SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 20
Reformas
Protestantes
Séculos XVI
O que foi
   Movimento de transformação religiosa em oposição à Igreja Católica.
   Até o século XVI, na Europa Ocidental, a maioria das pessoas que se
    considerava cristã era católica. Durante a Idade Média, aconteceram
    alguns movimentos cristãos que contestaram a Igreja Católica.
    Geralmente, eram também revoltas de servos ou de artesãos contra o
    domínio feudal. Eram chamadas heresias. Foram esmagadas
    impiedosamente pelas tropas a serviço da igreja e dos nobres.
Fatores que influenciaram a reforma


   Fortalecimento da burguesia

   Disputas de poder entre o Estado e a Igreja

   Renascimento cultural
Principais críticas dos reformadores (Lutero, Calvino,
Münzer e Henrique VIII)

               Corrupção e desmoralização de Igreja
                Católica:
                 Venda de indulgências
                 Simonia
                 Nomeações de cargos religiosos feitas
                  por reis e imperadores
               A autoridade do papa
               A infalibilidade papal
               A interpretação oficial da bíblia
   A existência de intermediários entre o
    homem e Deus
   Os sacramentos, com exceção do
    batismo e da eucaristia
   O celibato clerical
   O culto aos santos e a adoração de
    imagens
   A hierarquia eclesiástica
A reforma luterana
         Aconteceu no Sacro Império Romano Germânico, atual
          Alemanha, liderada por Martinho Lutero, monge
          agostiniano.
         Em 1517, Lutero afixou as 95 teses na catedral de
          Wittenberg, onde era pregador, combatendo a
          corrupção na Igreja, principalmente a venda de
          indulgências.
         Lutero conseguiu o apoio dos príncipes feudais do
          S.I.R.G. que queriam:
            Um pretexto para tomar os bens da Igreja e não mais
              pagar impostos a Roma
            Fazer oposição a Carlos V, rei da Espanha e
              Imperador do S.I.R.G., extremamente católico e aliado
              do papa, com objetivo de impedi-lo a unificar o
              S.I.R.G.
   Príncipes feudais luteranos criaram a liga de
    Smalkalden para se defender dos ataques dos
    príncipes católicos liderados por Carlos V.
   A crise se resolveu com a Paz de Augsburgo (1555),
    em que Carlos V permitiu que cada príncipe feudal
    decidisse qual seria a religião do seu principado.
   O norte da Alemanha e os países escandinavos
    (Suécia, Dinamarca e Noruega) tornaram-se
    protestantes e o sul da Alemanha e a Áustria
    permaneceram católicas.
Características do Luteranismo

           Princípio básico: salvação pela fé

           O perdão dos pecados é a graça de
            Deus e não de instituições eclesiásticas

           A fé é individual (livre interpretação da
            Bíblia)
   Todos os cristãos são súditos de Deus e
    espiritualmente iguais entre si.
   A única autoridade que os cristãos
    deveriam seguir é a dos príncipes
    feudais (poder estabelecido segundo
    os princípios do cristianismo)
   Defendia a criação de uma Igreja
    Nacional
A reforma Anabatista
          Liderados pelo humanista Thomas Münzer, os
           anabatistas eram os seguidores mais radicais de
           Lutero e que não aceitavam sua aliança com os
           príncipes alemães.

          Seus seguidores eram camponeses pobres e artesãos
           que pregavam o desaparecimento da grande
           propriedade, pediam a devolução das terras
           comunais aos camponeses e a diminuição dos tributos
           em espécie ou trabalho.

          Invadiram os castelos feudais, tomaram os bens dos
           nobres e distribuíram as terras entre as famílias
           pobres.
   Lutero condenou a atitude dos anabatistas e
    defendeu a obediência à autoridade dos
    príncipes feudais.

   As tropas dos príncipes feudais prenderam e
    decapitaram Münzer e massacraram cem mil
    camponeses

   A religião permaneceu sem o caráter
    revolucionário e defendendo o batismo
    somente após os 21 anos.
Reforma calvinista
          Foi liderada por Calvino e ocorreu na Suíça
           onde as ideias de Lutero já tinham chegado
           através de Zwinglio, que morreu durante os
           conflitos entre católicos e protestantes.
          Muitas das ideias de Calvino basearam-se
           fundamentalmente no luteranismo:
          Aboliu todos os sacramentos, menos o batismo
           e a eucaristia
   Acabou com o culto aos santos e as imagens
   Permitiu livre exame da Bíblia
   Criou uma igreja nacional que admitia a
    salvação pela fé
   A principal ideia de Calvino era a teoria da
    predestinação, segundo a qual, antes de
    nascermos, Deus já sabe o que acontecerá
    conosco, se estaremos predestinados à
    salvação ou à danação eterna.
   Segundo Calvino, os predestinados ao céu ou a
    salvação, seriam aqueles que já nasciam com Fé,
    portanto, levavam uma vida segundo os princípios
    religiosos, sem luxos ou desperdício de dinheiro,
    dedicando-se ao trabalho, à família e a Deus. O
    trabalho duro e a poupança levariam à acumulação
    de capital e ao sucesso econômico.

   Pela primeira vez a burguesia tinhas suas atividades
    justificadas e defendidas por uma religião, o que fez
    o calvinismo se expandir pelos países onde a
    burguesia era forte.
   Os calvinistas recebiam nomes
    diferentes de acordo com os países
    para onde se expandiam:

       França: huguenotes
       Inglaterra: puritanos
       Holanda: puritanos
       Escócia: presbiterianos
A reforma Anglicana
          Ocorreu na Inglaterra, século XVI, e foi
           feita pelo Rei Henrique VIII

          Objetivos do rei:
            Reforçar o poder do seu Estado Nacional
            Submeter a Igreja ao Estado e enfrentar
             a potência rival, a Espanha
   Com a justificativa de não ter o seu pedido
    de divórcio com Catarina de Aragão (tia do
    Rei da Espanha) atendido pelo Papa,
    Henrique VIII rompeu com a Igreja Católica e
    criou a Igreja Anglicana. Através do Ato de
    Supremacia de 1534, a Igreja Anglicana foi
    totalmente subordinada ao Estado, conservou
    muitos dogmas do catolicismo e passou a ser
    a Igreja oficial da Inglaterra. O rei Henrique
    VIII, chefe da nova Igreja Anglicana, assumiu
    o controle de todos os bens da igreja Católica
    dentro da Inglaterra.
Contra-reforma católica
           Reação da igreja Católica à expansão do
            protestantismo decidida no Concílio de Trento
            (reunião de autoridades eclesiásticas),
            organizado de 1545 a 1563.
           Medidas adotadas pelo Concílio de Trento:
                 Combate à corrupção da Igreja, proibindo a
                  venda de indulgências e criando os seminários
                  católicos para a formação de padres.
   Manutenção de dogmas católicos
   Revigoramento do Tribunal do Santo Ofício (Santa
    Inquisição): as pessoas eram julgadas por crimes contra a
    fé católica, as heresias (protestantes, filósofos, cientistas,
    judeus, bruxas, feiticeiras, homossexuais, cristãos-novos...)
   Elaboração do INDEX, lista de livros proibidos,
    considerados heréticos e que deveriam ser destruídos.
   Incentivo à Companhia de Jesus, ordem religiosa (jesuíta)
    importante para divulgar os ideais da contra-reforma
    através da catequese na América e da criação de
    colégios católicos na Europa.
Reformas Protestantes Séculos XVI

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Reforma e contra reforma
Reforma e contra reformaReforma e contra reforma
Reforma e contra reformaIsabel Aguiar
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma ProtestanteRui Nobre
 
Reforma protestante um resumo dos principais movimentos
Reforma protestante   um resumo dos principais movimentosReforma protestante   um resumo dos principais movimentos
Reforma protestante um resumo dos principais movimentosCarlos132Silva
 
Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreformaReforma e contrarreforma
Reforma e contrarreformaFabiana Tonsis
 
27 historia-reforma-protestante-e-contrarreforma-v01
27   historia-reforma-protestante-e-contrarreforma-v0127   historia-reforma-protestante-e-contrarreforma-v01
27 historia-reforma-protestante-e-contrarreforma-v01João Victor Sacramento
 
31 de outubro dia da reforma protestante
31 de outubro   dia da reforma protestante31 de outubro   dia da reforma protestante
31 de outubro dia da reforma protestanteIBAlvorada
 
7º anos - Reforma Religiosa
7º anos - Reforma Religiosa7º anos - Reforma Religiosa
7º anos - Reforma ReligiosaHandel Ching
 
As Reformas Protestantes e a Contra-reforma
As Reformas Protestantes e a Contra-reformaAs Reformas Protestantes e a Contra-reforma
As Reformas Protestantes e a Contra-reformaDouglas Barraqui
 
Reforma protestante e contra reforma
Reforma protestante e contra reformaReforma protestante e contra reforma
Reforma protestante e contra reformaFatima Freitas
 
Capítulo 16 reforma religiosa
Capítulo 16 reforma religiosaCapítulo 16 reforma religiosa
Capítulo 16 reforma religiosaAuxiliadora
 
Refoma Religiosa ou Reforma Protestante
Refoma Religiosa ou Reforma ProtestanteRefoma Religiosa ou Reforma Protestante
Refoma Religiosa ou Reforma ProtestanteAlan
 
Os Homens por trás da Reforma
Os Homens por trás da ReformaOs Homens por trás da Reforma
Os Homens por trás da ReformaAna Barreiros
 
Reforma anglicana
Reforma anglicanaReforma anglicana
Reforma anglicanaCris Chaves
 
159 ab reforma e contrarreforma luteranismo
159 ab reforma e contrarreforma luteranismo159 ab reforma e contrarreforma luteranismo
159 ab reforma e contrarreforma luteranismocristianoperinpissolato
 

La actualidad más candente (20)

Reforma e contra reforma
Reforma e contra reformaReforma e contra reforma
Reforma e contra reforma
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestante
 
Reforma protestante um resumo dos principais movimentos
Reforma protestante   um resumo dos principais movimentosReforma protestante   um resumo dos principais movimentos
Reforma protestante um resumo dos principais movimentos
 
Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreformaReforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma
 
27 historia-reforma-protestante-e-contrarreforma-v01
27   historia-reforma-protestante-e-contrarreforma-v0127   historia-reforma-protestante-e-contrarreforma-v01
27 historia-reforma-protestante-e-contrarreforma-v01
 
reformas religiosas na europa
   reformas religiosas na europa   reformas religiosas na europa
reformas religiosas na europa
 
Reforma religiosa contrarreforma
Reforma religiosa contrarreformaReforma religiosa contrarreforma
Reforma religiosa contrarreforma
 
31 de outubro dia da reforma protestante
31 de outubro   dia da reforma protestante31 de outubro   dia da reforma protestante
31 de outubro dia da reforma protestante
 
7º anos - Reforma Religiosa
7º anos - Reforma Religiosa7º anos - Reforma Religiosa
7º anos - Reforma Religiosa
 
A contrarreforma
A contrarreformaA contrarreforma
A contrarreforma
 
As Reformas Protestantes e a Contra-reforma
As Reformas Protestantes e a Contra-reformaAs Reformas Protestantes e a Contra-reforma
As Reformas Protestantes e a Contra-reforma
 
Reforma protestante e contra reforma
Reforma protestante e contra reformaReforma protestante e contra reforma
Reforma protestante e contra reforma
 
Luteranismo
LuteranismoLuteranismo
Luteranismo
 
A Reforma Protestante
A Reforma Protestante A Reforma Protestante
A Reforma Protestante
 
Capítulo 16 reforma religiosa
Capítulo 16 reforma religiosaCapítulo 16 reforma religiosa
Capítulo 16 reforma religiosa
 
Anglicanismo
AnglicanismoAnglicanismo
Anglicanismo
 
Refoma Religiosa ou Reforma Protestante
Refoma Religiosa ou Reforma ProtestanteRefoma Religiosa ou Reforma Protestante
Refoma Religiosa ou Reforma Protestante
 
Os Homens por trás da Reforma
Os Homens por trás da ReformaOs Homens por trás da Reforma
Os Homens por trás da Reforma
 
Reforma anglicana
Reforma anglicanaReforma anglicana
Reforma anglicana
 
159 ab reforma e contrarreforma luteranismo
159 ab reforma e contrarreforma luteranismo159 ab reforma e contrarreforma luteranismo
159 ab reforma e contrarreforma luteranismo
 

Similar a Reformas Protestantes Séculos XVI

Apresentação de hist (1)
Apresentação de hist (1)Apresentação de hist (1)
Apresentação de hist (1)Gustavo Cuin
 
A reforma religiosa
A reforma religiosaA reforma religiosa
A reforma religiosahistoriando
 
Reforma e contra reforma
Reforma e contra reformaReforma e contra reforma
Reforma e contra reformavr1a2011
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestantejosepinho
 
Reforma protestante reforma_e_contra-reforma
Reforma protestante reforma_e_contra-reformaReforma protestante reforma_e_contra-reforma
Reforma protestante reforma_e_contra-reformarakeloliveiraborges
 
A reforma protestante h.c.a.
A reforma protestante   h.c.a.A reforma protestante   h.c.a.
A reforma protestante h.c.a.luis reis
 
A reforma protestante h.c.a.
A reforma protestante   h.c.a.A reforma protestante   h.c.a.
A reforma protestante h.c.a.luis reis
 
_REFORMA RELIGIOSA 2.ppt
_REFORMA RELIGIOSA 2.ppt_REFORMA RELIGIOSA 2.ppt
_REFORMA RELIGIOSA 2.pptChristier Gomes
 
Reforma protestante. mudou a visão das pessoas entender a religião
Reforma protestante. mudou a   visão das pessoas entender a religiãoReforma protestante. mudou a   visão das pessoas entender a religião
Reforma protestante. mudou a visão das pessoas entender a religiãoRicardo Diniz campos
 
08 reforma%20protestante
08 reforma%20protestante08 reforma%20protestante
08 reforma%20protestanteNaira Oliveira
 

Similar a Reformas Protestantes Séculos XVI (20)

Aula reforma e contra-reforma religiosa2
Aula  reforma e contra-reforma religiosa2Aula  reforma e contra-reforma religiosa2
Aula reforma e contra-reforma religiosa2
 
Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma   Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma
 
Reforma e contrarreforma1
Reforma e contrarreforma1Reforma e contrarreforma1
Reforma e contrarreforma1
 
Reformas religiosas
Reformas religiosasReformas religiosas
Reformas religiosas
 
Aula de reforma
Aula de reforma Aula de reforma
Aula de reforma
 
Apresentação de hist (1)
Apresentação de hist (1)Apresentação de hist (1)
Apresentação de hist (1)
 
A reforma religiosa
A reforma religiosaA reforma religiosa
A reforma religiosa
 
Reforma e contra reforma
Reforma e contra reformaReforma e contra reforma
Reforma e contra reforma
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestante
 
Reforma protestante reforma_e_contra-reforma
Reforma protestante reforma_e_contra-reformaReforma protestante reforma_e_contra-reforma
Reforma protestante reforma_e_contra-reforma
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestante
 
A reforma protestante h.c.a.
A reforma protestante   h.c.a.A reforma protestante   h.c.a.
A reforma protestante h.c.a.
 
A reforma protestante h.c.a.
A reforma protestante   h.c.a.A reforma protestante   h.c.a.
A reforma protestante h.c.a.
 
Reforma Protestante
Reforma Protestante Reforma Protestante
Reforma Protestante
 
A reforma protestante
A reforma protestante A reforma protestante
A reforma protestante
 
_REFORMA RELIGIOSA 2.ppt
_REFORMA RELIGIOSA 2.ppt_REFORMA RELIGIOSA 2.ppt
_REFORMA RELIGIOSA 2.ppt
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
 
Reforma protestante. mudou a visão das pessoas entender a religião
Reforma protestante. mudou a   visão das pessoas entender a religiãoReforma protestante. mudou a   visão das pessoas entender a religião
Reforma protestante. mudou a visão das pessoas entender a religião
 
08 reforma%20protestante
08 reforma%20protestante08 reforma%20protestante
08 reforma%20protestante
 

Más de Alpha Colégio e Vestibulares

Bioenergética i respiração celular - aulas 31 e 32
Bioenergética i   respiração celular - aulas 31 e 32Bioenergética i   respiração celular - aulas 31 e 32
Bioenergética i respiração celular - aulas 31 e 32Alpha Colégio e Vestibulares
 
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Infecções bacterianas
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Infecções bacterianasBiologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Infecções bacterianas
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Infecções bacterianasAlpha Colégio e Vestibulares
 
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Reino monera
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Reino moneraBiologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Reino monera
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Reino moneraAlpha Colégio e Vestibulares
 
Vírus - Tipos e Doenças Virais - Biologia A - Profª Lara
Vírus  - Tipos e Doenças Virais -  Biologia A - Profª LaraVírus  - Tipos e Doenças Virais -  Biologia A - Profª Lara
Vírus - Tipos e Doenças Virais - Biologia A - Profª LaraAlpha Colégio e Vestibulares
 
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Platelmintos e Verminoses
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Platelmintos e VerminosesProfª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Platelmintos e Verminoses
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Platelmintos e VerminosesAlpha Colégio e Vestibulares
 
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Nematódeos e verminoses
 Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Nematódeos e verminoses Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Nematódeos e verminoses
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Nematódeos e verminosesAlpha Colégio e Vestibulares
 
Bioenergética II - Fisiologia da Fotossíntese - Aulas 35 e 36
Bioenergética II - Fisiologia da Fotossíntese  - Aulas 35 e 36Bioenergética II - Fisiologia da Fotossíntese  - Aulas 35 e 36
Bioenergética II - Fisiologia da Fotossíntese - Aulas 35 e 36Alpha Colégio e Vestibulares
 
Bioenergética II - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.
Bioenergética II  - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.Bioenergética II  - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.
Bioenergética II - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.Alpha Colégio e Vestibulares
 

Más de Alpha Colégio e Vestibulares (20)

Separação de misturas
Separação de misturasSeparação de misturas
Separação de misturas
 
Estudo da Química
Estudo da QuímicaEstudo da Química
Estudo da Química
 
Evolução
EvoluçãoEvolução
Evolução
 
Bioenergética i respiração celular - aulas 31 e 32
Bioenergética i   respiração celular - aulas 31 e 32Bioenergética i   respiração celular - aulas 31 e 32
Bioenergética i respiração celular - aulas 31 e 32
 
Bioenergética respiração celular - aulas 31 e 32
Bioenergética  respiração celular - aulas 31 e 32Bioenergética  respiração celular - aulas 31 e 32
Bioenergética respiração celular - aulas 31 e 32
 
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Infecções bacterianas
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Infecções bacterianasBiologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Infecções bacterianas
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Infecções bacterianas
 
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Reino monera
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Reino moneraBiologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Reino monera
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Reino monera
 
Vírus - Tipos e Doenças Virais - Biologia A - Profª Lara
Vírus  - Tipos e Doenças Virais -  Biologia A - Profª LaraVírus  - Tipos e Doenças Virais -  Biologia A - Profª Lara
Vírus - Tipos e Doenças Virais - Biologia A - Profª Lara
 
O Sistema Endócrino
O Sistema EndócrinoO Sistema Endócrino
O Sistema Endócrino
 
Diversidade da vida - Reinos e domínios
Diversidade da vida - Reinos e domíniosDiversidade da vida - Reinos e domínios
Diversidade da vida - Reinos e domínios
 
Os vírus - características e ação
Os vírus  - características e açãoOs vírus  - características e ação
Os vírus - características e ação
 
Gabarito caderno de exercícios 2
Gabarito caderno de exercícios 2Gabarito caderno de exercícios 2
Gabarito caderno de exercícios 2
 
Gabarito Caderno de Exercícios 2
Gabarito Caderno de Exercícios 2Gabarito Caderno de Exercícios 2
Gabarito Caderno de Exercícios 2
 
A origem da vida
A origem da vidaA origem da vida
A origem da vida
 
Sistemas de transporte
Sistemas de transporteSistemas de transporte
Sistemas de transporte
 
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Platelmintos e Verminoses
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Platelmintos e VerminosesProfª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Platelmintos e Verminoses
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Platelmintos e Verminoses
 
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Nematódeos e verminoses
 Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Nematódeos e verminoses Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Nematódeos e verminoses
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Nematódeos e verminoses
 
Artrópodes
ArtrópodesArtrópodes
Artrópodes
 
Bioenergética II - Fisiologia da Fotossíntese - Aulas 35 e 36
Bioenergética II - Fisiologia da Fotossíntese  - Aulas 35 e 36Bioenergética II - Fisiologia da Fotossíntese  - Aulas 35 e 36
Bioenergética II - Fisiologia da Fotossíntese - Aulas 35 e 36
 
Bioenergética II - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.
Bioenergética II  - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.Bioenergética II  - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.
Bioenergética II - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.
 

Reformas Protestantes Séculos XVI

  • 2. O que foi  Movimento de transformação religiosa em oposição à Igreja Católica.  Até o século XVI, na Europa Ocidental, a maioria das pessoas que se considerava cristã era católica. Durante a Idade Média, aconteceram alguns movimentos cristãos que contestaram a Igreja Católica. Geralmente, eram também revoltas de servos ou de artesãos contra o domínio feudal. Eram chamadas heresias. Foram esmagadas impiedosamente pelas tropas a serviço da igreja e dos nobres.
  • 3. Fatores que influenciaram a reforma  Fortalecimento da burguesia  Disputas de poder entre o Estado e a Igreja  Renascimento cultural
  • 4. Principais críticas dos reformadores (Lutero, Calvino, Münzer e Henrique VIII)  Corrupção e desmoralização de Igreja Católica:  Venda de indulgências  Simonia  Nomeações de cargos religiosos feitas por reis e imperadores  A autoridade do papa  A infalibilidade papal  A interpretação oficial da bíblia
  • 5. A existência de intermediários entre o homem e Deus  Os sacramentos, com exceção do batismo e da eucaristia  O celibato clerical  O culto aos santos e a adoração de imagens  A hierarquia eclesiástica
  • 6. A reforma luterana  Aconteceu no Sacro Império Romano Germânico, atual Alemanha, liderada por Martinho Lutero, monge agostiniano.  Em 1517, Lutero afixou as 95 teses na catedral de Wittenberg, onde era pregador, combatendo a corrupção na Igreja, principalmente a venda de indulgências.  Lutero conseguiu o apoio dos príncipes feudais do S.I.R.G. que queriam:  Um pretexto para tomar os bens da Igreja e não mais pagar impostos a Roma  Fazer oposição a Carlos V, rei da Espanha e Imperador do S.I.R.G., extremamente católico e aliado do papa, com objetivo de impedi-lo a unificar o S.I.R.G.
  • 7. Príncipes feudais luteranos criaram a liga de Smalkalden para se defender dos ataques dos príncipes católicos liderados por Carlos V.  A crise se resolveu com a Paz de Augsburgo (1555), em que Carlos V permitiu que cada príncipe feudal decidisse qual seria a religião do seu principado.  O norte da Alemanha e os países escandinavos (Suécia, Dinamarca e Noruega) tornaram-se protestantes e o sul da Alemanha e a Áustria permaneceram católicas.
  • 8. Características do Luteranismo  Princípio básico: salvação pela fé  O perdão dos pecados é a graça de Deus e não de instituições eclesiásticas  A fé é individual (livre interpretação da Bíblia)
  • 9. Todos os cristãos são súditos de Deus e espiritualmente iguais entre si.  A única autoridade que os cristãos deveriam seguir é a dos príncipes feudais (poder estabelecido segundo os princípios do cristianismo)  Defendia a criação de uma Igreja Nacional
  • 10. A reforma Anabatista  Liderados pelo humanista Thomas Münzer, os anabatistas eram os seguidores mais radicais de Lutero e que não aceitavam sua aliança com os príncipes alemães.  Seus seguidores eram camponeses pobres e artesãos que pregavam o desaparecimento da grande propriedade, pediam a devolução das terras comunais aos camponeses e a diminuição dos tributos em espécie ou trabalho.  Invadiram os castelos feudais, tomaram os bens dos nobres e distribuíram as terras entre as famílias pobres.
  • 11. Lutero condenou a atitude dos anabatistas e defendeu a obediência à autoridade dos príncipes feudais.  As tropas dos príncipes feudais prenderam e decapitaram Münzer e massacraram cem mil camponeses  A religião permaneceu sem o caráter revolucionário e defendendo o batismo somente após os 21 anos.
  • 12. Reforma calvinista  Foi liderada por Calvino e ocorreu na Suíça onde as ideias de Lutero já tinham chegado através de Zwinglio, que morreu durante os conflitos entre católicos e protestantes.  Muitas das ideias de Calvino basearam-se fundamentalmente no luteranismo:  Aboliu todos os sacramentos, menos o batismo e a eucaristia
  • 13. Acabou com o culto aos santos e as imagens  Permitiu livre exame da Bíblia  Criou uma igreja nacional que admitia a salvação pela fé  A principal ideia de Calvino era a teoria da predestinação, segundo a qual, antes de nascermos, Deus já sabe o que acontecerá conosco, se estaremos predestinados à salvação ou à danação eterna.
  • 14. Segundo Calvino, os predestinados ao céu ou a salvação, seriam aqueles que já nasciam com Fé, portanto, levavam uma vida segundo os princípios religiosos, sem luxos ou desperdício de dinheiro, dedicando-se ao trabalho, à família e a Deus. O trabalho duro e a poupança levariam à acumulação de capital e ao sucesso econômico.  Pela primeira vez a burguesia tinhas suas atividades justificadas e defendidas por uma religião, o que fez o calvinismo se expandir pelos países onde a burguesia era forte.
  • 15. Os calvinistas recebiam nomes diferentes de acordo com os países para onde se expandiam:  França: huguenotes  Inglaterra: puritanos  Holanda: puritanos  Escócia: presbiterianos
  • 16. A reforma Anglicana  Ocorreu na Inglaterra, século XVI, e foi feita pelo Rei Henrique VIII  Objetivos do rei:  Reforçar o poder do seu Estado Nacional  Submeter a Igreja ao Estado e enfrentar a potência rival, a Espanha
  • 17. Com a justificativa de não ter o seu pedido de divórcio com Catarina de Aragão (tia do Rei da Espanha) atendido pelo Papa, Henrique VIII rompeu com a Igreja Católica e criou a Igreja Anglicana. Através do Ato de Supremacia de 1534, a Igreja Anglicana foi totalmente subordinada ao Estado, conservou muitos dogmas do catolicismo e passou a ser a Igreja oficial da Inglaterra. O rei Henrique VIII, chefe da nova Igreja Anglicana, assumiu o controle de todos os bens da igreja Católica dentro da Inglaterra.
  • 18. Contra-reforma católica  Reação da igreja Católica à expansão do protestantismo decidida no Concílio de Trento (reunião de autoridades eclesiásticas), organizado de 1545 a 1563.  Medidas adotadas pelo Concílio de Trento:  Combate à corrupção da Igreja, proibindo a venda de indulgências e criando os seminários católicos para a formação de padres.
  • 19. Manutenção de dogmas católicos  Revigoramento do Tribunal do Santo Ofício (Santa Inquisição): as pessoas eram julgadas por crimes contra a fé católica, as heresias (protestantes, filósofos, cientistas, judeus, bruxas, feiticeiras, homossexuais, cristãos-novos...)  Elaboração do INDEX, lista de livros proibidos, considerados heréticos e que deveriam ser destruídos.  Incentivo à Companhia de Jesus, ordem religiosa (jesuíta) importante para divulgar os ideais da contra-reforma através da catequese na América e da criação de colégios católicos na Europa.

Notas del editor

  1. No começo, detalhes do curso e/ou livros/materiais necessários para uma aula/projeto.
  2. Um design de programação para períodos/objetivos opcionais.
  3. Notas introdutórias.