O projeto Jari Celulose foi criado em 1967 por Daniel Keith Ludwig para desenvolver a região entre o Amapá e Pará através da produção de celulose. A fábrica foi construída com tecnologia japonesa e finlandesa e exigiu grandes investimentos em infraestrutura na região. No entanto, erros técnicos e o fluxo migratório transformaram o empreendimento em fracasso, forçando a venda da empresa em 1982 após grandes prejuízos.
2. CRISTHIAN PIRES DE OLIVEIRA
JANIRA CATELO ALHO
JOÃO PEDRO FURTADO CORRÊA
JOSÉ MARIA VALADARES DIAS FILHO
14/06
MACAPÁ/AP
O projeto Jari celulose, criado por um empresário norte-americano
Daniel Keith Ludwig, no ano de 1967, esse foi instalado entre as regiões do estado
do Amapá e Pará com o intuito de exercer um desenvolvimento no polo
agroindustrial na região, embora o resultado foi a produção de celulose e o
desenvolvimento de uma sede com grandes estruturas, localizada na cidade de
Monte Dourado, que identifica a fronteira entre o Amapá e Pará. Daniel Keith foi
um dos primeiros burgueses a reconhecer que a Amazônia tinha grandes suportes
para os projetos de grandes potências, isto é, de grande porte. Por conseguinte houve
a necessidade de uma grande extensão de áreas rurais, aproximadamente dezesseis
mil quilômetros quadrados seguindo dos estados participantes, até o percurso do rio
Jari.
3. A construção da fábrica de celulose foi no Japão, onde utilizaram
tecnologias finlandesas. Foram feitas duas plataformas flutuantes, uma para a
produção de energia e a outra para a celulose. A estrutura para a fábrica que estava
sendo construída no Japão, era toda feita por estacas, para que quando a mesma
chegasse, fosse apenas assenta encima das estruturas, pois ela viria toda montada.
Muitas medidas foram tomadas, já que na época àquela região não continha nenhum
tipo de infraestrutura, onde pudesse sustentar os empreendimentos que a fábrica iria
trazer, com isso houve a necessidade implantar várias estruturas, como: construção
de portos, ferrovias e nove quilômetros de estrada, um projeto de reflorestamento,
além de perspectivas de atividades com mineração, pecuária e agricultura, no
entanto, a fábrica produziu apenas celulose.
Essa implantação permitiu a construção de uma cidade para os
trabalhadores, batizada de Beiradão. A área onde se localiza a sede da fábrica foi
muito bem beneficiada pela mesma, pois receberam saneamentos básicos, e outros.
Contudo, o projeto tinha de tudo para dar certo, se não fossem os
inúmeros erros da equipe técnica, que ignoraram o solo da Amazônia, além de não
pensarem no fluxo migratório. Essa aglomeração de pessoas transformou o Beiradão
em grandes favelas sobre palafitas. No ano de 1982, depois de gastos absurdos na
região, Ludwig, sentiu-se obrigado a vender a Jari Celulose.
Macapá-AP
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/gringos-amazonia-
525438.shtml?func=2
http://andrealveslima.wordpress.com/2008/08/30/20080828-monte-dourado-para/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos_da_Am%C3%A9rica