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Universidade Federal do Ceará
Instituto Universidade Virtual
Universidade Aberta do Brasil
Curso de Licenciatura em Química
Disciplina: Aprendizagem Mediada
pelo Computador
Prof. - Conteudista: Herbert Lima
Prof. - Tutor: Germano Ribeiro
Aluno:José Leandro de Sousa Santos
Ministério da Educação e Cultura - MEC
Universidade Federal do Ceará - UFC
Instituto Universidade Virtual - UFC Virtual
Universidade Aberta do Brasil - UAB
Curso de Licenciatura em Química - LQUIM
Ligações
Químicas
INTRODUÇÃO
Ligação química é um tema fundamental na química, porém os alunos
apresentam falhas quanto ao entendimento desse tópico de conteúdo.
Nesse sentido, verificaram-se as principais concepções apresentadas pelos
estudantes no ensino de ligações químicas com a finalidade de inferir sobre
os possíveis problemas no ensino desse tema; apresentar recomendações
aos professores e sugerir bibliografias de apoio para preparo de aulas sobre
esse tópico de conteúdo.
Dentre as principais dificuldades observadas, destacam-se pela
importância: falta de domínio para elaboração de fórmulas estruturais de
Lewis, dificuldade em distinguir os diferentes tipos de substâncias
(moleculares, iônicas e covalentes) e suas propriedades (condução de
eletricidade, solubilidade em água).
A compreensão do comportamento das moléculas passa pelo
entendimento da ligação química (Hurst, 2002; Gagliardi e Giordan, 1986).
JUSTIFICATIVA
As ligações químicas representam um assunto de fundamental importância e seu conhecimento é essencial para
um melhor entendimento das transformações que ocorrem em nosso mundo (TOMA, 1997).
Ocorre, porém, que para estudar esse tema, os estudantes têm de ser capazes de realizar a passagem nada trivial
que é a da observação para a formulação de modelos (FERNANDEZ e MARCONDES, 2006).
Mesmo após uma educação formal em Química os estudantes apresentam falhas na
compreensão dos conceitos químicos e não conseguem fazer relações importantes (BODNER,1991; NAKHLEH,
1992). Além disso, segundo Fernandez e Marcondes (2006):
deve-se ressaltar o fato há muito conhecido de que os alunos apresentam explicações para os fenômenos muitas
vezes diferentes daquelas que seriam aceitáveis cientificamente (concepções alternativas). Quando essas idéias dos
alunos interagem com as demonstrações do professor, como a linguagem científica, com leis e teorias e com as
próprias experiências dos alunos, os estudantes tentam reconciliar seus modelos mentais com os conceitos aceitos
cientificamente. O resultado dessa conciliação pode ser um conceito científico distorcido a uma concepção. (Driver
eEasly, 1978; Boo, 1998; Harrison e Treagust, 1996)2
A maioria dos estudantes apresenta dificuldades na compreensão dos tipos de ligação química. Esse fato se deve a
falta de motivação dos mesmos por conta de aulas tradicionais. Então Identificar os tipos de ligações existentes e
compreender a importância dos mesmos e o pondo crucial para o desenvolvimento sistemático dos estudantes.
Então, o uso de computador para os alunos interagirem de forma dinamizada torna a aula mas atrativa para uma
melhor compreensão do assunto.
OBJETIVOS
Objetivos Gerais
A partir da análise da literatura sobre esse tema, as principais concepções sobre ligações químicas
apresentar aos alunos do 1ª Ano do Ensino Médio através do uso da internet conceitos básicas para
compreensão do assuntos;
a) confusão entre ligação iônica e covalente;
b) antropomorfismos;
c) regrado octeto;
d)geometria das moléculas e polaridade;
e) energia nas ligações químicas e
f)representação das ligações.
Objetivos Específicos
Identificar os tipos de ligações existentes.
Compreender a importância das ligações químicas.
Conhecer alguns cientistas que contribuíram com o estudo das ligações químicas.
Desenhar as estruturas de Lewis.
FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
• Verificou-se a ocorrência de diversos erros para a representação da
fórmula de Lewis do íon silicato: desconhecimento de que há 32 elétrons a
serem representados; omissão da carga do íon; desconsideração da regra
do octeto para os átomos de oxigênio, com representação de um total de
elétrons diferente de 8 nesses átomos; não representação dos elétrons
não-ligantes dos átomos de oxigênio; representação de estruturas
diferentes da estrutura tetraédrica para o íon SiO44-.
• Observou-se ainda que muitos estudantes não sabem distinguir sólido
iônico de molecular e não são capazes de associar o sólido como um
isolante elétrico. Além disso, muitos candidatos não associam a ligação
iônica ao comportamento solubilidade/insolubilidade em água; fazem
referência à quantidade de cargas de forma equivocada; atribuem
propriedades dos átomos neutros aos íons; não fazem referência a
intensidade das cargas dos cátions; associam solubilidade a regra dos
octetos e à “força da ligação iônica”.
METODOLOGIA
Na sala de aula
Na sala de aula seria importante você rever com os alunos o assunto
configuração eletrônica, pois se eles iniciarem a atividade dominando este
conteúdo ficará mais fácil compreender os conceitos de ligação química.
Na sala de computadores
Preparação
Na sala de computadores sugiro que os alunos façam as atividades
individualmente, para que dessa forma, você possa identificar aqueles que
apresentarem mais dificuldades. Sugiro também que eles levem papel e lápis
para ano periódico, que posteriormente poderá ser utilizada nas atividades
complementares.
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
RECURSOS
- Suporte à Multi-mídia (Placa de som; Fone de ouvido ou
Caixa de som).
- Navegador Web (Mozilla FireFox 3, Opera 9, Apple Safari
3.1, Microsoft
Internet Explorer 7 ou Google Chrome).
- Adoble Flash Player 9.0 ou superior.
- Dispositivos de interface padrão (monitor, teclado,
mouse).
MÉTODOS DE ABORDAGEM/MÉTODOS DE
PROCEDIMENTOS
Durante a atividade
Este objeto consiste em um mapa no qual o aluno poderá percorrê-lo escolhendo diversos assuntos
relacionados ao tema. Neste mapa estão inseridos alguns conceitos importantes que o aluno deve ter
para compreender melhor as ligações químicas. São eles, eletronegatividade de Pauling, modelos
atômicos e regra do octeto. Estão inclusas também, as duas visões relativas ao tema, a visão clássica,
proposta por Lewis, e a visão quântica, teoria dos orbitais moleculares.
Conforme se percorre o mapa existem links que abrem novas janelas, estas podem conter bibliografia
de alguns cientistas que contribuíram com o estudo das ligações químicas, e também curiosidades e
assuntos relacionados às ligações químicas de importância para a existência da vida como a
conhecemos.
Dica: Sugiro que durante a atividade você tenha um material de apoio caso os alunos tenham dúvidas
mais complexas. No final deste guia tem um tópico denominado “Para saber mais” no qual você poderá
pesquisar.
Depois da atividade
Após o desenvolvimento da atividade sugiro que você faça um resumo sobre o que eles aprenderam
com a atividade, reveja os tópicos principais para depois iniciar as questões.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Carvalho, G.C. Química Moderna Volume único, 1.ª ed. Editora Scipione
ATKINS, P. e JONES, Loretta. Princípios de Química: questionando a vida moderna e o
meio ambiente. Trad. Ignes Caracelli. Porto Alegre: Bookman, p. 181-189, 2001.
CHASSOT, A. Sobre prováveis modelos de átomos. Química Nova na escola, n. 3, p. 3,
1996.
FERNANDEZ, C; MARCONDEZ, M. E. R. Concepções dos Estudantes sobre Ligações
Químicas. Química Nova na Escola, n. 24, p. 20-23, 2006.
GIL-PÉREZ, D. et al. Para uma imagem não deformada do trabalho científico. Ciência
eEducação, v. 7, n. 2, p. 125-153, 2001.
DUARTE, H.A. Ligações químicas: Iônica, covalente e metálica. Em: AMARAL, L.O.F e
ALMEIDA, W.B. de (Orgs.). Cadernos Temáticos de Química Nova na Escola, n. 4, p. 14-
23, 2001.
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  • 1. Universidade Federal do Ceará Instituto Universidade Virtual Universidade Aberta do Brasil Curso de Licenciatura em Química Disciplina: Aprendizagem Mediada pelo Computador Prof. - Conteudista: Herbert Lima Prof. - Tutor: Germano Ribeiro Aluno:José Leandro de Sousa Santos Ministério da Educação e Cultura - MEC Universidade Federal do Ceará - UFC Instituto Universidade Virtual - UFC Virtual Universidade Aberta do Brasil - UAB Curso de Licenciatura em Química - LQUIM
  • 3. INTRODUÇÃO Ligação química é um tema fundamental na química, porém os alunos apresentam falhas quanto ao entendimento desse tópico de conteúdo. Nesse sentido, verificaram-se as principais concepções apresentadas pelos estudantes no ensino de ligações químicas com a finalidade de inferir sobre os possíveis problemas no ensino desse tema; apresentar recomendações aos professores e sugerir bibliografias de apoio para preparo de aulas sobre esse tópico de conteúdo. Dentre as principais dificuldades observadas, destacam-se pela importância: falta de domínio para elaboração de fórmulas estruturais de Lewis, dificuldade em distinguir os diferentes tipos de substâncias (moleculares, iônicas e covalentes) e suas propriedades (condução de eletricidade, solubilidade em água). A compreensão do comportamento das moléculas passa pelo entendimento da ligação química (Hurst, 2002; Gagliardi e Giordan, 1986).
  • 4. JUSTIFICATIVA As ligações químicas representam um assunto de fundamental importância e seu conhecimento é essencial para um melhor entendimento das transformações que ocorrem em nosso mundo (TOMA, 1997). Ocorre, porém, que para estudar esse tema, os estudantes têm de ser capazes de realizar a passagem nada trivial que é a da observação para a formulação de modelos (FERNANDEZ e MARCONDES, 2006). Mesmo após uma educação formal em Química os estudantes apresentam falhas na compreensão dos conceitos químicos e não conseguem fazer relações importantes (BODNER,1991; NAKHLEH, 1992). Além disso, segundo Fernandez e Marcondes (2006): deve-se ressaltar o fato há muito conhecido de que os alunos apresentam explicações para os fenômenos muitas vezes diferentes daquelas que seriam aceitáveis cientificamente (concepções alternativas). Quando essas idéias dos alunos interagem com as demonstrações do professor, como a linguagem científica, com leis e teorias e com as próprias experiências dos alunos, os estudantes tentam reconciliar seus modelos mentais com os conceitos aceitos cientificamente. O resultado dessa conciliação pode ser um conceito científico distorcido a uma concepção. (Driver eEasly, 1978; Boo, 1998; Harrison e Treagust, 1996)2 A maioria dos estudantes apresenta dificuldades na compreensão dos tipos de ligação química. Esse fato se deve a falta de motivação dos mesmos por conta de aulas tradicionais. Então Identificar os tipos de ligações existentes e compreender a importância dos mesmos e o pondo crucial para o desenvolvimento sistemático dos estudantes. Então, o uso de computador para os alunos interagirem de forma dinamizada torna a aula mas atrativa para uma melhor compreensão do assunto.
  • 5. OBJETIVOS Objetivos Gerais A partir da análise da literatura sobre esse tema, as principais concepções sobre ligações químicas apresentar aos alunos do 1ª Ano do Ensino Médio através do uso da internet conceitos básicas para compreensão do assuntos; a) confusão entre ligação iônica e covalente; b) antropomorfismos; c) regrado octeto; d)geometria das moléculas e polaridade; e) energia nas ligações químicas e f)representação das ligações. Objetivos Específicos Identificar os tipos de ligações existentes. Compreender a importância das ligações químicas. Conhecer alguns cientistas que contribuíram com o estudo das ligações químicas. Desenhar as estruturas de Lewis.
  • 6. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA • Verificou-se a ocorrência de diversos erros para a representação da fórmula de Lewis do íon silicato: desconhecimento de que há 32 elétrons a serem representados; omissão da carga do íon; desconsideração da regra do octeto para os átomos de oxigênio, com representação de um total de elétrons diferente de 8 nesses átomos; não representação dos elétrons não-ligantes dos átomos de oxigênio; representação de estruturas diferentes da estrutura tetraédrica para o íon SiO44-. • Observou-se ainda que muitos estudantes não sabem distinguir sólido iônico de molecular e não são capazes de associar o sólido como um isolante elétrico. Além disso, muitos candidatos não associam a ligação iônica ao comportamento solubilidade/insolubilidade em água; fazem referência à quantidade de cargas de forma equivocada; atribuem propriedades dos átomos neutros aos íons; não fazem referência a intensidade das cargas dos cátions; associam solubilidade a regra dos octetos e à “força da ligação iônica”.
  • 7. METODOLOGIA Na sala de aula Na sala de aula seria importante você rever com os alunos o assunto configuração eletrônica, pois se eles iniciarem a atividade dominando este conteúdo ficará mais fácil compreender os conceitos de ligação química. Na sala de computadores Preparação Na sala de computadores sugiro que os alunos façam as atividades individualmente, para que dessa forma, você possa identificar aqueles que apresentarem mais dificuldades. Sugiro também que eles levem papel e lápis para ano periódico, que posteriormente poderá ser utilizada nas atividades complementares.
  • 9. RECURSOS - Suporte à Multi-mídia (Placa de som; Fone de ouvido ou Caixa de som). - Navegador Web (Mozilla FireFox 3, Opera 9, Apple Safari 3.1, Microsoft Internet Explorer 7 ou Google Chrome). - Adoble Flash Player 9.0 ou superior. - Dispositivos de interface padrão (monitor, teclado, mouse).
  • 10. MÉTODOS DE ABORDAGEM/MÉTODOS DE PROCEDIMENTOS Durante a atividade Este objeto consiste em um mapa no qual o aluno poderá percorrê-lo escolhendo diversos assuntos relacionados ao tema. Neste mapa estão inseridos alguns conceitos importantes que o aluno deve ter para compreender melhor as ligações químicas. São eles, eletronegatividade de Pauling, modelos atômicos e regra do octeto. Estão inclusas também, as duas visões relativas ao tema, a visão clássica, proposta por Lewis, e a visão quântica, teoria dos orbitais moleculares. Conforme se percorre o mapa existem links que abrem novas janelas, estas podem conter bibliografia de alguns cientistas que contribuíram com o estudo das ligações químicas, e também curiosidades e assuntos relacionados às ligações químicas de importância para a existência da vida como a conhecemos. Dica: Sugiro que durante a atividade você tenha um material de apoio caso os alunos tenham dúvidas mais complexas. No final deste guia tem um tópico denominado “Para saber mais” no qual você poderá pesquisar. Depois da atividade Após o desenvolvimento da atividade sugiro que você faça um resumo sobre o que eles aprenderam com a atividade, reveja os tópicos principais para depois iniciar as questões.
  • 11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Carvalho, G.C. Química Moderna Volume único, 1.ª ed. Editora Scipione ATKINS, P. e JONES, Loretta. Princípios de Química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Trad. Ignes Caracelli. Porto Alegre: Bookman, p. 181-189, 2001. CHASSOT, A. Sobre prováveis modelos de átomos. Química Nova na escola, n. 3, p. 3, 1996. FERNANDEZ, C; MARCONDEZ, M. E. R. Concepções dos Estudantes sobre Ligações Químicas. Química Nova na Escola, n. 24, p. 20-23, 2006. GIL-PÉREZ, D. et al. Para uma imagem não deformada do trabalho científico. Ciência eEducação, v. 7, n. 2, p. 125-153, 2001. DUARTE, H.A. Ligações químicas: Iônica, covalente e metálica. Em: AMARAL, L.O.F e ALMEIDA, W.B. de (Orgs.). Cadernos Temáticos de Química Nova na Escola, n. 4, p. 14- 23, 2001.
  • 12. Ministério da Educação e Cultura - MEC Universidade Federal do Ceará - UFC Instituto Universidade Virtual - UFC Virtual Universidade Aberta do Brasil - UAB Curso de Licenciatura em Química - LQUIM Realização: