O documento discute a importância da avaliação para promover a aprendizagem dos estudantes de forma inclusiva, em contraste com os exames seletivos e classificatórios. Defende que a avaliação deve ser um processo contínuo e dialógico entre professor e aluno para diagnosticar dificuldades e melhorar o ensino, assegurando que todos os estudantes aprendam os conceitos necessários.
Avaliação da aprendizagem como princípio no desenvolvimento da autoria
1. A avaliação da aprendizagem como
um princípio no desenvolvimento da
autoria
Cursista: Leila Ali Kassab
AVA 2012
2. Para Cipriano Luckesi (2006), hoje a avaliação ainda promove
exames, que não são uma prática de avaliação. O ato de examinar é
classificatório e seletivo. A avaliação, ao contrário, diagnóstica e
inclusiva. Hoje aplicamos instrumentos de qualidade duvidosa:
corrigimos provas e contamos os pontos para concluir se o aluno será
aprovado ou reprovado. O processo foi concebido para que alguns
estudantes sejam incluídos e outros, excluídos. Do ponto de vista
político-pedagógico, é uma tradição antidemocrática e autoritária, porque
centrada na pessoa do professor e no sistema de ensino, não em quem
aprende.
3. Que “métodos” devem ser usados
no processo de avaliação?
Segundo Luckesi, A avaliação é constituída de
instrumentos de diagnóstico, que levam a uma
intervenção visando à melhoria da aprendizagem. Se
ela for obtida, o estudante será sempre aprovado, por
ter adquirido os conhecimentos e habilidades
necessários. A avaliação é inclusiva porque o
estudante vai ser ajudado a dar um passo à frente.
Essa concepção político-pedagógica é para todos os
alunos e por outro lado é um ato dialógico, que implica
necessariamente uma negociação entre o professor e
o estudante.
4. O link abaixo mostra um vídeo sobre Cipriano
Luckesi onde o mesmo ressalta a importância da
avaliação no novo contexto escolar.
Clique no link para assistir ao vídeo
http://www.youtube.com/watch?v=JqSRs9Hqgtc
5. Para Jussara Hoffman, a avaliação é reflexão
transformada em ação.
Seguem algumas afirmações feitas pela autora:
* A avaliação deve estar a serviço da ação;
* Avaliar é agir;
* Avaliar não é para aprovar ou reprovar, mas para
ensinar melhor;
* Avaliar é acompanhar o desenvolvimento para
promover a aprendizagem;
* Avaliação deve ser dialética, pois é contínua e
formativa.
6. Referências:
DA SILVA, Janssen Felipe. Políticas avaliativas e
aprendizagens significativas: em diferentes áreas do currículo.
Porto Alegre: Mediação, 2003.
HOFFMANN, Jussara. O jogo do contrário em avaliação. Porto
Alegre: Mediação, 2005.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem
componente do ato pedagógico I ed – São Paulo: Cortez, 2011.
http://www.youtube.com/watch?v=JqSRs9Hqgtc