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PERNAMBUCO
       Imortal

Revoltas e Revoluções




                        CLIQUE
A origem do nome Pernambuco
• Bravos, prontos a defender as terras onde perambulavam
  suas tribos nómades, os índios habitavam Pernambuco e
  é natural que lhes dessem nome. Havia entre eles
  antropófagos que eram "caetés, tabaiares e potiguares,
  pertencentes à grande família tupi, cuja barbárie
  contrastava com a organização social dos povos fracos e
  pouco guerreiros que habitavam as costas areentas do
  Pacífico e os platôs dos Andes".

• O nome Pernambuco vem do tupi Paranãpuka, que
  significa "buraco de mar", expressão com a qual os índios
  conheciam a foz do rio Santa Cruz, que separa a ilha de
  Itamaracá do continente, ao norte do Recife. Daí,
  caminhou para suas formas primitivas Perñabuquo e
  Fernambouc, já denominando o porto do Recife e
  fazendo-se presente nos mapas portugueses
Insurreição Pernambucana - 1645
Líderes insurretos pernambucanos decidem lutar contra o
domínio holandês e têm a primeira vitória no Monte das
Tabocas, onde 1200 insurretos mazombos armados de
armas de fogo, foices, paus e flechas derrotaram numa
emboscada 1900 holandeses bem armados e bem
treinados. Os holandeses que sobreviveram seguiram para
Casa Forte, sendo novamente derrotado pela aliança dos
mazombos, índios nativos e escravos negros. Recuaram
várias vezes e foram sucessivamente derrotados pelos
insurretos.

Em 1646, ocorreu a famosa Batalha de Tejucupapo, onde
mulheres camponesas armadas de utensílios agrícolas e
armas leves expulsaram os invasores holandeses,
humilhando-os definitivamente. Esse fato histórico
consolidou-se como a primeira importante participação
militar da mulher na defesa do território brasileiro.
Insurreição Pernambucana - 1645




               Cidade Maurícia
Insurreição Pernambucana - 1645




             Batalha dos Guararapes
Guerra dos Mascates - 1710
Pouco após receber a carta Régia que elevou o povoado à
condição de vila, os comerciantes inauguraram o Pelourinho
e o prédio da câmara Municipal, separando o formalmente o
Recife de Olinda, a sede da capitania.

As hostilidades contra Recife iniciaram-se com a demolição
do Pelourinho, rasgando o Foral régio, libertando os presos
e perseguindo pessoas ligadas ao governador (mascate).
Os mascates contra-atacaram invadindo Olinda provocando
incêndios e destruição em vilas e engenhos na região. Por
fim, A burguesia mercantil recebeu o apoio da metrópole, e
o Recife manteve a sua autonomia.


    Pernambuco foi palco do conflito entre
    portugueses e senhores de engenhos
Guerra dos Mascates - 1710
Guerra dos Mascates - 1710
Conspiração dos Suaçunas – 1800
Projeto de revolta que teve discussões filosóficas e políticas
realizadas por padres e alunos do Seminário de Olinda sob
forte influencia das idéias do Iluminismo e da Revolução
Francesa.

A conjuração contra o domínio português no Brasil, tinha
como projeto a emancipação de Pernambuco constituindo-
se uma república sob a proteção de Napoleão Bonaparte.
Conspiração dos Suaçunas – 1800
Revolução Pernambucana – 1817
Devido a crise econômica regional, o absolutismo
monárquico português e a influência das idéias Iluministas,
propagadas pelas sociedades maçônicas, foi desperatado
um sentimento de revolta entre a elite pernambucana.

Apesar do governo ficar sabendo dos planos dos
revolucionários e mandar prender os principais implicados
na conspiração. Estes, anteciparam a eclosão do
movimento, que teve início quando um dos líderes um
oficial português encarregado de prendê-lo.

A revolta estendeu-se rapidamente e os patriotas tornaram-
se senhores da situação, estabelecendo um novo governo.
Tendo conseguido dominar o Governo Provincial, se
apossaram do tesouro da província, instalaram um governo
provisório e proclamaram a República.
Revolução Pernambucana – 1817
Revolução Pernambucana – 1817
Revolução Pernambucana – 1817
Revolução Pernambucana – 1817
Revolução Pernambucana – 1817
O sentimento de patriotismo dos pernambucanos cresceu
tanto ao ponto de passarem a usar nas missas a
aguardente (em lugar do vinho) e a hóstia feita de mandioca
(em lugar do trigo), como forma de marcar a sua identidade.

Pelas ruas do Recife se ouvia, aqui e ali, o seguinte verso:

“Quando a voz da pátria chama
tudo deve obedecer;
Por ela a morte é suave
Por ela cumpre morrer
se todos nos juntarmos
conseguiremos vencer”
                                Bandeira da Revolução Pernambucana
                                  de 1817, cujas estrelas representam
                                        Paraíba, Ceará e Pernambuco
Confederação do Equador – 1824
Recife e Olinda figuravam como os principais centros de
resistências do movimento republicano e separatista que
uniu Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte contra o
autoritarismo da Constituição outorgada por D. Pedro I.

O objetivo da era formar um novo estado completamente
separado do Império, cujas bases eram um governo
representativo e republicano, garantindo a autonomia das
províncias confederadas.

                       Bandeira da
                       Confederação
                       do Equador,
                       com ramo de
                       algodão e
                       cana de
                       açúcar
                                        Junta da Confederação do
                                         Equador em Pernambuco
Confederação do Equador – 1824




  Exército Imperial do Brasil ataca as forças confederadas no Recife
Confederação do Equador – 1824




          Julgamento e execução de
          um dos líderes Frei Caneca
Confederação do Equador – 1824


Pernambuco
Grandioso
Mapa de Pernambuco,
com as Comarcas de
São Francisco e de
Alagoas, que D. Pedro
I tomou na constituição
de 1824. A Bahia
ganhou a Comarca de
São Francisco.
Revolução Praieira – 1848
Na província de Pernambuco explodiu a revolta de caráter
liberal e federalista.

Os rebeldes queriam formar uma nova Constituinte para
alterar a Constituição brasileira de 1824, visando a efetiva
liberdade de imprensa, a extinção do poder moderador e do
cargo vitalício de senador, além da nacionalização do
comércio varejista, entre outras propostas




                                 Igualdade, contra toda
                                 exploração. Rua da Praia Recife.
Revolução Praieira – 1848




A rebelião começou espontaneamente
e logo se alastrou




                                     Os conflitos se espalharam pelas ruas
                                     do Recife
Sentimento autonomista e antilusitano
“Quando a pátria careceu dos braços e sangue de seus
filhos, ao lado dos pardos não lhe deram seus braços e
sangue os brancos e os pretos? Quando aqueles lavaram
de suas lágrimas os ferros do despotismo, não correram
também a fio as lágrimas destes?

Antes os brancos tem padecido mais do que os outros
pernambucanos nas maiores tempestades de Pernambuco.
Nas sedições do século passado, entrando todos na
refrega, somente sobre os brancos vieram os flagelos e os
raios; as masmorras foram cheias das pessoas mais
respeitáveis de Pernambuco; outros amontoaram-se aos
mais embrenhados matos e longínquos sertões; e viram-se
carregados de ferros e remetidos para Portugal, os
coronéis, capitães, tenentes-coronel, majores, comissários,
licenciados, e seus respectivos familiares”.

                      (Adaptado - Frei Caneca, século XIX)
Coração do Brasil, em teu seio         Do futuro, és a crença, a esperança
Corre sangue de heróis – rubro veio,   Desse povo que altivo descansa
Que há de sempre o valor traduzir,     Como o atleta depois de lutar...
És a fonte da vida e da história       No passado o teu nome era um mito,
Desse povo coberto de glória,          Era o sol a brilhar no infinito,
O primeiro talvez do porvir!           Era a glória na terra a brilhar!

Salve ó terra dos altos coqueiros,     A República é filha de Olinda,
De beleza soberbo estendal!            Alva estrela, que fulge e não finda
Nova Roma de bravos guerreiros,        De esplendor com os seus raios de luz.
Pernambuco imortal! Imortal!           Liberdade um teu filho proclama,
                                       Dos escravos o peito se inflama
Esses montes e vales e rios,           Ante o sol dessa terra da cruz!
Proclamando o valor dos teus brios
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Do presente és a guarda avançada,
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Pernambuco: revoltas e revoluções que marcaram sua história

  • 1. PERNAMBUCO Imortal Revoltas e Revoluções CLIQUE
  • 2. A origem do nome Pernambuco • Bravos, prontos a defender as terras onde perambulavam suas tribos nómades, os índios habitavam Pernambuco e é natural que lhes dessem nome. Havia entre eles antropófagos que eram "caetés, tabaiares e potiguares, pertencentes à grande família tupi, cuja barbárie contrastava com a organização social dos povos fracos e pouco guerreiros que habitavam as costas areentas do Pacífico e os platôs dos Andes". • O nome Pernambuco vem do tupi Paranãpuka, que significa "buraco de mar", expressão com a qual os índios conheciam a foz do rio Santa Cruz, que separa a ilha de Itamaracá do continente, ao norte do Recife. Daí, caminhou para suas formas primitivas Perñabuquo e Fernambouc, já denominando o porto do Recife e fazendo-se presente nos mapas portugueses
  • 3. Insurreição Pernambucana - 1645 Líderes insurretos pernambucanos decidem lutar contra o domínio holandês e têm a primeira vitória no Monte das Tabocas, onde 1200 insurretos mazombos armados de armas de fogo, foices, paus e flechas derrotaram numa emboscada 1900 holandeses bem armados e bem treinados. Os holandeses que sobreviveram seguiram para Casa Forte, sendo novamente derrotado pela aliança dos mazombos, índios nativos e escravos negros. Recuaram várias vezes e foram sucessivamente derrotados pelos insurretos. Em 1646, ocorreu a famosa Batalha de Tejucupapo, onde mulheres camponesas armadas de utensílios agrícolas e armas leves expulsaram os invasores holandeses, humilhando-os definitivamente. Esse fato histórico consolidou-se como a primeira importante participação militar da mulher na defesa do território brasileiro.
  • 4. Insurreição Pernambucana - 1645 Cidade Maurícia
  • 5. Insurreição Pernambucana - 1645 Batalha dos Guararapes
  • 6. Guerra dos Mascates - 1710 Pouco após receber a carta Régia que elevou o povoado à condição de vila, os comerciantes inauguraram o Pelourinho e o prédio da câmara Municipal, separando o formalmente o Recife de Olinda, a sede da capitania. As hostilidades contra Recife iniciaram-se com a demolição do Pelourinho, rasgando o Foral régio, libertando os presos e perseguindo pessoas ligadas ao governador (mascate). Os mascates contra-atacaram invadindo Olinda provocando incêndios e destruição em vilas e engenhos na região. Por fim, A burguesia mercantil recebeu o apoio da metrópole, e o Recife manteve a sua autonomia. Pernambuco foi palco do conflito entre portugueses e senhores de engenhos
  • 9. Conspiração dos Suaçunas – 1800 Projeto de revolta que teve discussões filosóficas e políticas realizadas por padres e alunos do Seminário de Olinda sob forte influencia das idéias do Iluminismo e da Revolução Francesa. A conjuração contra o domínio português no Brasil, tinha como projeto a emancipação de Pernambuco constituindo- se uma república sob a proteção de Napoleão Bonaparte.
  • 11. Revolução Pernambucana – 1817 Devido a crise econômica regional, o absolutismo monárquico português e a influência das idéias Iluministas, propagadas pelas sociedades maçônicas, foi desperatado um sentimento de revolta entre a elite pernambucana. Apesar do governo ficar sabendo dos planos dos revolucionários e mandar prender os principais implicados na conspiração. Estes, anteciparam a eclosão do movimento, que teve início quando um dos líderes um oficial português encarregado de prendê-lo. A revolta estendeu-se rapidamente e os patriotas tornaram- se senhores da situação, estabelecendo um novo governo. Tendo conseguido dominar o Governo Provincial, se apossaram do tesouro da província, instalaram um governo provisório e proclamaram a República.
  • 16. Revolução Pernambucana – 1817 O sentimento de patriotismo dos pernambucanos cresceu tanto ao ponto de passarem a usar nas missas a aguardente (em lugar do vinho) e a hóstia feita de mandioca (em lugar do trigo), como forma de marcar a sua identidade. Pelas ruas do Recife se ouvia, aqui e ali, o seguinte verso: “Quando a voz da pátria chama tudo deve obedecer; Por ela a morte é suave Por ela cumpre morrer se todos nos juntarmos conseguiremos vencer” Bandeira da Revolução Pernambucana de 1817, cujas estrelas representam Paraíba, Ceará e Pernambuco
  • 17. Confederação do Equador – 1824 Recife e Olinda figuravam como os principais centros de resistências do movimento republicano e separatista que uniu Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte contra o autoritarismo da Constituição outorgada por D. Pedro I. O objetivo da era formar um novo estado completamente separado do Império, cujas bases eram um governo representativo e republicano, garantindo a autonomia das províncias confederadas. Bandeira da Confederação do Equador, com ramo de algodão e cana de açúcar Junta da Confederação do Equador em Pernambuco
  • 18. Confederação do Equador – 1824 Exército Imperial do Brasil ataca as forças confederadas no Recife
  • 19. Confederação do Equador – 1824 Julgamento e execução de um dos líderes Frei Caneca
  • 20. Confederação do Equador – 1824 Pernambuco Grandioso Mapa de Pernambuco, com as Comarcas de São Francisco e de Alagoas, que D. Pedro I tomou na constituição de 1824. A Bahia ganhou a Comarca de São Francisco.
  • 21. Revolução Praieira – 1848 Na província de Pernambuco explodiu a revolta de caráter liberal e federalista. Os rebeldes queriam formar uma nova Constituinte para alterar a Constituição brasileira de 1824, visando a efetiva liberdade de imprensa, a extinção do poder moderador e do cargo vitalício de senador, além da nacionalização do comércio varejista, entre outras propostas Igualdade, contra toda exploração. Rua da Praia Recife.
  • 22. Revolução Praieira – 1848 A rebelião começou espontaneamente e logo se alastrou Os conflitos se espalharam pelas ruas do Recife
  • 23. Sentimento autonomista e antilusitano “Quando a pátria careceu dos braços e sangue de seus filhos, ao lado dos pardos não lhe deram seus braços e sangue os brancos e os pretos? Quando aqueles lavaram de suas lágrimas os ferros do despotismo, não correram também a fio as lágrimas destes? Antes os brancos tem padecido mais do que os outros pernambucanos nas maiores tempestades de Pernambuco. Nas sedições do século passado, entrando todos na refrega, somente sobre os brancos vieram os flagelos e os raios; as masmorras foram cheias das pessoas mais respeitáveis de Pernambuco; outros amontoaram-se aos mais embrenhados matos e longínquos sertões; e viram-se carregados de ferros e remetidos para Portugal, os coronéis, capitães, tenentes-coronel, majores, comissários, licenciados, e seus respectivos familiares”. (Adaptado - Frei Caneca, século XIX)
  • 24. Coração do Brasil, em teu seio Do futuro, és a crença, a esperança Corre sangue de heróis – rubro veio, Desse povo que altivo descansa Que há de sempre o valor traduzir, Como o atleta depois de lutar... És a fonte da vida e da história No passado o teu nome era um mito, Desse povo coberto de glória, Era o sol a brilhar no infinito, O primeiro talvez do porvir! Era a glória na terra a brilhar! Salve ó terra dos altos coqueiros, A República é filha de Olinda, De beleza soberbo estendal! Alva estrela, que fulge e não finda Nova Roma de bravos guerreiros, De esplendor com os seus raios de luz. Pernambuco imortal! Imortal! Liberdade um teu filho proclama, Dos escravos o peito se inflama Esses montes e vales e rios, Ante o sol dessa terra da cruz! Proclamando o valor dos teus brios Reproduzem batalhas cruéis. Do presente és a guarda avançada, Sentinela indormida e sagrada, Que defende da Pátria os Lauréis!