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ESPIRITUALIDADE REDENTORISTA  CAPÍTULOS GERAIS
O período de transição de uma finalidade dupla, santificação pessoal e depois missão para uma intenção única frisando a missão não foi fácil. De deixar ao lado as “duas intenções” para poder voltar a frisar o fim único e missionário causou não pouco confusão, se não resistências abertas na congregação. Alguns pensaram que estávamos sendo infiéis ao Santo Afonso porque abandonamos certas práticas em nossa herança e espiritualidade que, de fato, foram introduzidos por influências internas e externas e não por Afonso.  As doze virtudes, por exemplo, veio da influência de Falcoia e, por isso, as novas constituições não as colocaram em nossa espiritualidade predominantemente missionária.
A VOLTA PARA A INSPRIRAÇÃO ORIGINAL DO FUNDADO ,[object Object],6 - PerfectaeCaritatis, Nº 2 e 3
O CAPÍTULO ESPECIAL DE 1967-69 Esse momento de “experiência” para viver uma nova regra foi uma tentativa carismática para corrigir a velha orientação da regra e assumir o texto original de“Cossali”de novoque frisou a intenção única de Afonso.   Foi redescoberto o carisma missionário como nossa razão de ser e como a intenção original de Santo Afonso.  Todo o resto de nossa vida deve ser motivadoagorapela missão e pelas exigências do dinamismo missionário.
Com a volta às origens, o carisma e a espiritualidade redentorista deveria afastar-se definitivamente do perigo de dualismoque havia perturbado a harmonia da vida missionária em seu conjunto.   É interessante notar como nossas novas Constituições falam de coisas que antigamente chamávamos de  coisas puramente espirituais, como contemplação/ oração/ conversão, agora são considerados como meios para nos formar em melhores missionários e não para sermos santos.
O CARISMA FUNDACIONAL VOLTOU A SER 1 - nós assumimos uma vida apostólica (título geral das novas Constituições) 2 - para continuar, e não imitar, o exemplo do Santíssimo Redentor (“continuar”) expressão original de  Afonso)  3 - pregando  a Palavra de Deus (intento único) 4 - aos pobres(os destinatários originais).
A missão é a  força que precisamos redescobrir e reintroduzir em nossa espiritualidade Redentorista.  A missão unifica nossa vida e nos impele para a evangelização onde queremos dar a vida pela copiosa redenção e pregar em maneiras sempre novas.  A missão é Cristo-cêntrica em sua espiritualidade – queremos continuar Cristo Missionário.  As Constituições 52 a 54  expressam tudo isso perfeitamente e captaram os pensamentos originais de Afonso desde o nascimento da CSSR:
“ A caridade apostólica, pela qual os Redentoristas participam da Missão de Cristo Redentor, constitui o princípio de unidade de toda a sua vida. Com efeito, por ela, de alguma forma, se identificam com Cristo que, por meio dele continua a cumprir a vontade do Pai, realizando a redenção dos homens”. 			      (Const. 52)
“São uma só coisa a glória de Deus e a salvação do mundo,o amor para com Deus e o amor para com os homens.Por essa razão vivem os Redentoristas a união com Deus sob a formade caridade apostólicae procuram a glória de Deusatravés da caridade missionária” (Const.53). Eles viveram isso na radicalidade.
CAPÍTULO GERAL DE 1985 -  O tema do sexênio  desse capítulo claramente chamou os confrades a perceber a primazia da missão em nossa vida. Seu tema foi: “O Capítulo geral de 1985 quer continuar o tema das prioridades pastorais, decidido pelo Capítulo de 1979. Agora queremos acentuar : o anúncio explicito, profético e libertador do evangelho aos pobres,  deixando-nos interpelar  por eles conforme o carisma de nossa Congregação expresso nas Constituições 1,3,4,5 e nos Estatutos 09 e 021.”
O Capítulo anterior pediu que cada Província faça uma revisão de suas prioridades apostólicas com a esperança que estejam em acordo com as novas constituições. Mas em 1985 o processo ficou mais exigente já que a finalidade desse sexênio histórico foi bem clara: a necessidade de voltar para um anúncio explícito do Evangelho para um grupo específico, os pobres, e numa maneira nova  que seja  profética e libertadora.Também o Capítulo pediu que nossa própria pregação aos pobres seja uma fonte de questionamento para  nossas vidas internas e  externas.
Sem dúvida, e mais uma vez, o Capítulo chamou nossa atenção para nossa finalidade única: PREGADORES E ANUNCIADORES DA BOA NOVA AOS POBRES.
CAPÍTULO DE 1991 No Capítulo 1991, que continuou o tema do Capítulo anterior, colocou algumas observações que poderiam nos ajudar no processo da refundação na intenção única de Santo Afonso. O Capítulo chamou a atenção para o fato que nossa vida deveria  formar uma unidade em tudo,  e que deve existir uma “articulação entre a obra da evangelização, a vida comunitária, e a espiritualidade redentorista”( parag. 12 ) Em outras palavras, não há dualismo ou duas finalidades como existiam no recente passado. O trabalho duro, individual e comunitário, foi para achar meios para conseguir essa articulação.
Os Capitulares reconheceram que “a qualidade e as formas da nossa evangelização são com freqüência inadequadas aos desafios da sociedade e das cultura contemporâneas.  As vezes constata-se uma aceitação passiva de tradições mortas, certa resistência a realizar mudanças e uma recusa de aceitar novos desafios; tais altitudes diminuem a audácia apostólica que deve caracterizar a comunidade apostólica redentorista” (parag. 8). Temos que ter mais coragem para confrontar-nos com nossas resistências para reanimar nossa audácia apostólica. Quem pára no tempo, agarrando-se em estruturas mortas, também logo vai morrer.
CAPÍTULO DE 1991 RELATÓRIO DE PADRE LASSO AOS CAPITULARES  Acho que é importante ver algumas colocações de Padre Lasso porque me parece que ele estabeleceu o espírito desse Capítulo e o tema para o sexênio. 	1 - Padre Lasso diz: “Nas reuniões pre-capitulares acentuou-se que a espiritualidade é fonte de nosso dinamismo missionário e alma de nossa comunidade apostólica. Entendo a palavra “espiritualidade” como um estilo de vida e uma maneira de ser, e não só como prática da oração em alguns momentos do dia”.
2 - “Este estilo de vida é continuação da própria vida de Cristo.  O fim da congregação é “continuar o exemplo de Jesus Cristo Salvador, na pregação da divina Palavra aos pobres.” (1)  Mais uma vez, encontramos o intento original de Santo Afonso. Padre Lasso deu uma direção clara, se não um sinal dostempos, para nós Redentoristas. “Penso que o dinamismo apostólico é um critério para medir a autenticidade de nossa espiritualidade, e que a espiritualidadeé também um critério para medir a autenticidade de nosso apostolado”.  1 -  relatório, no. 1, pg. 6
Se nossa fé em Jesus Cristo se enfraquece, é difícil pedir à Congregação uma renovação em seu dinamismo missionário e em sua vida comunitária”.(2) 2 -  relatório, no. 1, pg. 7
Padre Lasso centraliza nossa espiritualidade na escolha de Cristo como centro de nossa vida onde os redentoristas se esforçam por se unir sempre  mais a Cristo em comunhão pessoal. (Const. 23)  Sempre voltamos de novo para o tema Cristo-cêntrico de Santo Afonso. “Continuar Cristo” não é uma frase superficial;  é a teologia central da espiritualidade redentorista.  É algo efetivo; ele acontece por meio de toda uma vida de intimidade e conversão na pessoa de Cristo missionário.
Nossa espiritualidade precisa ser algo que nos leva para uma conversão efetiva na pessoa de Cristo Missionário, o Redentor da humanidade. “É Cristo quem vive EM MIM”. Todo esforço missionário começa e termina na contemplação de Cristo.(“é de máxima importância” Const.  31) Essa contemplação de Cristo é o ponto de saída de nossa espiritualidade-missão. Sem profunda intimidade com Cristo não podemos continuar Cristo na pregação extraordinária da palavra. Na regra mais primitiva escrito por Afonso que possuímos, Afonso pediu de seus co-irmãos três meditações por dia sobre a pessoa de Jesus Cristo e especialmente na tarde, a meditação sobre a Paixão de Cristo.
Até durante a Missão, antes de iniciar os trabalhos, Afonso pediu que houvesse uma meditação em comunidade na Igreja. São Clemente continuou essa mesma dinâmica espiritual em São Benno. Foi nessa contemplação de Cristo Redentor que Afonso viu todo nosso crescimento em Cristo para podermos efetivamente continuar Cristo, sobretudo na pregação extraordinária da palavra Podemos entender agora porque em nossas novas constituições há somente poucos superlativos. O primeiro fala que a contemplação é da “máxima importância”.(Const. 31).
Mas essa contemplação não é sobre qualquer assunto. É contemplação da pessoa do Santíssimo Redentor em  seu  mistério pascal de redenção:(presépio/ eucaristia e paixão).(Const. 23) Outro superlativo é que na vida dum Redentorista, a conversão é de “máxima importância”(CC. 40-42).  Mas não qualquer conversão, mas conversão efetiva na pessoa do Santíssimo Redentor,Cristo Missionário.
HOMILIA DE PADRE TOBIN C.SS.R. - CAPÍTULO 1991 Padre Tobin disse o seguinte em sua homilia depois de sua eleição:  “Afonso, porém, haveria de nos lembrar que,se queremos viver em união com Cristo,encontraremos essa uniãona vocação a que fomos chamados. Ou seja, precisamente em nossa vocação demissionários redentoristas descobriremos asantidadee aespiritualidadeque deverá guiar nossos passos. De outro modo iríamos acabar inutilmente frustrados.” (1) 1 - homilia após a eleição, no. III,  pg. 3.
“Isto significa que a busca dos elementos de nossa espiritualidade Redentorista deve começar e acabar na inspiração de nossa vocação de missionários redentoristas. Devemos animar na fé o fato que fomos escolhidos por Cristo para uma missão específica em sua Igreja”. “Nossas deliberações devem estar imbuídas pela caridade apostólica” (intento único).  “Devemos ter a humildade e a coragem para “viver em Cristo”como missionários redentoristas. Caso contrário iremos de mãos vazias aos pobres e mais abandonados” (2) 2 - homilia após a eleição, no. III,  pg. 3.
Mais uma vez fomos lembrados que há somente um “intento original” de Santo Afonso.Não há dualismo. Intimidade com Cristo ou “viver em Cristo Jesus” só  vai ter sentido vivendo nosso ser missionário. Os dois pólos formam uma mesma espiritualidade missionária. Um alimenta e dá vida ao outro.
MENSAGEM  DO CAPÍTULO GERAL DE 1997  Na mensagem dos capitulares aos confrades eles confirmaram o tema do  intento único de Afonso.  Gostaria citar algumas de suas colocações que questionam especificamente nossa espiritualidade missionária:  “A espiritualidade, o tema do sexênio, é ao mesmo tempo origem e fruto da missão. Qualquer ação missionária, que não brota de um profundo compromissocom Jesus, está  	destinada ao fracasso”.  Afonso diria a mesma coisa: espiritualidade através de intimidade com Cristo nos impulsiona para a missão.
ORIENTAÇÕES CAPITUALRES SOBRE AESPIRITUALIDADE E A MISSÃO 1 - Há dois elementos essenciais que precisam ser questionados sobre a escolha de trabalhos apostólicos numa Província: A - a obra deve ser missionária B - deve ser  uma pastoral extraordinária e não ordinária.
Características dum “redentorista genuíno”, fornecidas nas novas constituições e capítulos recentes são: 1 -  alguém que busca sua missão na forma de pregação extraordinária da palavra 2 -  essa pregação é principalmente direcionada aos pobres mesmos 3 - essa missão é fortalecida pela união com a pessoa do Santíssimo Redentor por meio de contemplação e conversão efetiva na pessoa de Cristo Redentor dentro da estrutura duma comunidade apostólica.
CAPÍTULO 2009 “ANUNCIAR O EVANGELHO DE MODO SEMPRE NOVO” (SÃO CLEMENTE) RENOVADA ESPERANÇA, CORAÇÕES RENOVADOS, ESTRUTURAS RENOVADAS PARA A MISSÃO
RENOVADA ESPERANÇA PARA A MISSÃO…  O XXIV Capítulo Geral foi celebrado num espírito de esperança evangélica. Houve uma viva percepção dos desafios e das crises que as pessoas hoje enfrentam. Isto nos levou a apreciar e afirmar a relevância da resposta afonsianade compaixão pelos mais abandonados, especialmente os pobres
Atentos à voz do Espírito e aos sinais dos tempos, nos sentimos na obrigação de responder de modo criativo às atuais urgências pastorais que encontramos em toda parte onde servimos,particularmente na África, em Madagascar e outras áreas frágeis.O chamado a sermos testemunhas de esperança para os mais abandonados foi reforçado ao vermos o zelo missionário de tantos confrades e leigos associados e um sentimento de esperança.  Essa esperança evangélica deu forma na reestruturaçãocomodom e tarefapara a Congregação e não meramente uma nova instância burocrática. Como missionários discípulos do Redentor, enfrentamos o futuro com confiança
Perfil do confrade Redentorista formado dentro dessa nova visão 1 - Os princípios da reestruturação asseguram a continuidade da nossa identidade fundamental e da nossa missão como Redentoristas na Igreja e no mundo.Ao mesmo tempo, eles requerem realidades e estruturas novas que dêem novo impulso a esta missão e a esta identidade.
2 - Ele participaria de um programa de noviciado comum a várias Unidades, geralmente pertencentes à mesma Conferência. Entraria em contato com confrades de outros países, de outras culturas e talvez também de outras línguas.
3 - Durante a sua formação inicial, ele ficaria conhecendo o carisma da Congregação e os dons e apostolados especiais de sua própria Unidade. Entenderia a partir de nossa história quea renovação e a reestruturação constantes têm sido vitais para a continuidade da nossa missão.       Exemplo de São Clemente
4 -Ao fazer os votos, seu compromisso será com a Congregação inteira e não simplesmente com sua Unidade particular. Praticamente, este compromisso se expressará dentro do âmbito de sua Unidade e da Conferência à qual esta Unidade pertence.  O confrade deverá ter uma idéia global das circunstâncias em mudança, das realidades humanas e das prioridades apostólicas não só da sua Unidade, mas de toda a Conferência à qual ele pertence.
OUTRAS DECISÕES 1 - A Conferência da África e Madagascar é uma prioridade.A fim de que isto seja realizado, o Governo Geral deve estabelecer novas estruturas. O Governo Geral deve criar um fundo para a África e Madagascar para sustentar diferentes iniciativas necessárias para o crescimento das Unidades desta Conferência.
2 - Para dinamizar a vida e a obra missionária da Congregação, o Capítulo Geral criou estruturas novas – Conferências, a Rede Inter‐Conferências,e a solidariedade em termos de pessoal e em questões financeiras.  Essas decisões vão afetar todos os confrades e leigos associados.
Ao passarmos das condições rotineiras para novas e proféticas oportunidades missionárias, seguimos o exemplo do próprio Santo Afonso em seu êxodo de Nápoles para os pobres abandonados de Scala. Como aconteceu com Santo Afonso, os pobres vão nos evangelizar e nos fortalecer com a esperança.
3 - CORAÇÕES RENOVADOS PARA A MISSÃO Estamos certos de que a Congregação está sendo chamada a responder ao seu chamado à conversão contínua. A conversão nos chama de volta ao nosso primeiro amor e  a manter nosso olhar fixo em Jesus.
4 - Entender a nossa vocação através das lentes da conversão envolve um ‘pleno e contínuo’ processo de renovação de todos os aspectos de nossas vidas. Ficamos firmemente persuadidos da necessidade de eliminar aquilo que nos impede ou nos limita na vivência de nosso carisma e do chamado a crescermos mais intensamente em nosso compromisso com o Reino de Deus.  Quanto mais radical for a nossa conversão, tanto mais radical e profética será nossa Vida Apostólica.
Queremos também ser fiéis à nossa tradição de anunciar o Evangelho de modo sempre novo. Nesse tempo, estamos plenamente conscientes das novas situações de missão que precisam urgentemente de evangelização. Precisamos de novas estruturas para anunciar hoje o Evangelho de modo novo e atender as novas áreas de urgente necessidade pastoral.
Convidamos todos os Redentoristas e os que compartilham de nossa missão a ‘descobrirem com perspicácia, como pioneiros, novos caminhos, através dos quais o Evangelho seja pregado a toda criatura’. (Const. 15) É essencial que a reestruturação de nossa Congregação, de nossas comunidades e de nossas vidas pessoais seja guiada pelo Espírito Santo.
Não devemos ter medo de assumir riscos por amor à missão. Esperamos que as novas estruturas gerassem maior liberdade quanto ao objetivo e aos métodos de nossas iniciativas missionárias.
“Que Nossa Mãe do Perpétuo Socorro, Santo Afonso e todos os Santos e Beatos de nossa Congregação nos acompanhem nessa caminhada de renovação”.

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Espir it capítulos

  • 1. ESPIRITUALIDADE REDENTORISTA CAPÍTULOS GERAIS
  • 2. O período de transição de uma finalidade dupla, santificação pessoal e depois missão para uma intenção única frisando a missão não foi fácil. De deixar ao lado as “duas intenções” para poder voltar a frisar o fim único e missionário causou não pouco confusão, se não resistências abertas na congregação. Alguns pensaram que estávamos sendo infiéis ao Santo Afonso porque abandonamos certas práticas em nossa herança e espiritualidade que, de fato, foram introduzidos por influências internas e externas e não por Afonso. As doze virtudes, por exemplo, veio da influência de Falcoia e, por isso, as novas constituições não as colocaram em nossa espiritualidade predominantemente missionária.
  • 3.
  • 4. O CAPÍTULO ESPECIAL DE 1967-69 Esse momento de “experiência” para viver uma nova regra foi uma tentativa carismática para corrigir a velha orientação da regra e assumir o texto original de“Cossali”de novoque frisou a intenção única de Afonso. Foi redescoberto o carisma missionário como nossa razão de ser e como a intenção original de Santo Afonso. Todo o resto de nossa vida deve ser motivadoagorapela missão e pelas exigências do dinamismo missionário.
  • 5. Com a volta às origens, o carisma e a espiritualidade redentorista deveria afastar-se definitivamente do perigo de dualismoque havia perturbado a harmonia da vida missionária em seu conjunto. É interessante notar como nossas novas Constituições falam de coisas que antigamente chamávamos de coisas puramente espirituais, como contemplação/ oração/ conversão, agora são considerados como meios para nos formar em melhores missionários e não para sermos santos.
  • 6. O CARISMA FUNDACIONAL VOLTOU A SER 1 - nós assumimos uma vida apostólica (título geral das novas Constituições) 2 - para continuar, e não imitar, o exemplo do Santíssimo Redentor (“continuar”) expressão original de Afonso) 3 - pregando a Palavra de Deus (intento único) 4 - aos pobres(os destinatários originais).
  • 7. A missão é a força que precisamos redescobrir e reintroduzir em nossa espiritualidade Redentorista. A missão unifica nossa vida e nos impele para a evangelização onde queremos dar a vida pela copiosa redenção e pregar em maneiras sempre novas. A missão é Cristo-cêntrica em sua espiritualidade – queremos continuar Cristo Missionário. As Constituições 52 a 54 expressam tudo isso perfeitamente e captaram os pensamentos originais de Afonso desde o nascimento da CSSR:
  • 8. “ A caridade apostólica, pela qual os Redentoristas participam da Missão de Cristo Redentor, constitui o princípio de unidade de toda a sua vida. Com efeito, por ela, de alguma forma, se identificam com Cristo que, por meio dele continua a cumprir a vontade do Pai, realizando a redenção dos homens”. (Const. 52)
  • 9. “São uma só coisa a glória de Deus e a salvação do mundo,o amor para com Deus e o amor para com os homens.Por essa razão vivem os Redentoristas a união com Deus sob a formade caridade apostólicae procuram a glória de Deusatravés da caridade missionária” (Const.53). Eles viveram isso na radicalidade.
  • 10. CAPÍTULO GERAL DE 1985 - O tema do sexênio desse capítulo claramente chamou os confrades a perceber a primazia da missão em nossa vida. Seu tema foi: “O Capítulo geral de 1985 quer continuar o tema das prioridades pastorais, decidido pelo Capítulo de 1979. Agora queremos acentuar : o anúncio explicito, profético e libertador do evangelho aos pobres, deixando-nos interpelar por eles conforme o carisma de nossa Congregação expresso nas Constituições 1,3,4,5 e nos Estatutos 09 e 021.”
  • 11. O Capítulo anterior pediu que cada Província faça uma revisão de suas prioridades apostólicas com a esperança que estejam em acordo com as novas constituições. Mas em 1985 o processo ficou mais exigente já que a finalidade desse sexênio histórico foi bem clara: a necessidade de voltar para um anúncio explícito do Evangelho para um grupo específico, os pobres, e numa maneira nova que seja profética e libertadora.Também o Capítulo pediu que nossa própria pregação aos pobres seja uma fonte de questionamento para nossas vidas internas e externas.
  • 12. Sem dúvida, e mais uma vez, o Capítulo chamou nossa atenção para nossa finalidade única: PREGADORES E ANUNCIADORES DA BOA NOVA AOS POBRES.
  • 13. CAPÍTULO DE 1991 No Capítulo 1991, que continuou o tema do Capítulo anterior, colocou algumas observações que poderiam nos ajudar no processo da refundação na intenção única de Santo Afonso. O Capítulo chamou a atenção para o fato que nossa vida deveria formar uma unidade em tudo, e que deve existir uma “articulação entre a obra da evangelização, a vida comunitária, e a espiritualidade redentorista”( parag. 12 ) Em outras palavras, não há dualismo ou duas finalidades como existiam no recente passado. O trabalho duro, individual e comunitário, foi para achar meios para conseguir essa articulação.
  • 14. Os Capitulares reconheceram que “a qualidade e as formas da nossa evangelização são com freqüência inadequadas aos desafios da sociedade e das cultura contemporâneas. As vezes constata-se uma aceitação passiva de tradições mortas, certa resistência a realizar mudanças e uma recusa de aceitar novos desafios; tais altitudes diminuem a audácia apostólica que deve caracterizar a comunidade apostólica redentorista” (parag. 8). Temos que ter mais coragem para confrontar-nos com nossas resistências para reanimar nossa audácia apostólica. Quem pára no tempo, agarrando-se em estruturas mortas, também logo vai morrer.
  • 15. CAPÍTULO DE 1991 RELATÓRIO DE PADRE LASSO AOS CAPITULARES Acho que é importante ver algumas colocações de Padre Lasso porque me parece que ele estabeleceu o espírito desse Capítulo e o tema para o sexênio. 1 - Padre Lasso diz: “Nas reuniões pre-capitulares acentuou-se que a espiritualidade é fonte de nosso dinamismo missionário e alma de nossa comunidade apostólica. Entendo a palavra “espiritualidade” como um estilo de vida e uma maneira de ser, e não só como prática da oração em alguns momentos do dia”.
  • 16. 2 - “Este estilo de vida é continuação da própria vida de Cristo. O fim da congregação é “continuar o exemplo de Jesus Cristo Salvador, na pregação da divina Palavra aos pobres.” (1) Mais uma vez, encontramos o intento original de Santo Afonso. Padre Lasso deu uma direção clara, se não um sinal dostempos, para nós Redentoristas. “Penso que o dinamismo apostólico é um critério para medir a autenticidade de nossa espiritualidade, e que a espiritualidadeé também um critério para medir a autenticidade de nosso apostolado”. 1 - relatório, no. 1, pg. 6
  • 17. Se nossa fé em Jesus Cristo se enfraquece, é difícil pedir à Congregação uma renovação em seu dinamismo missionário e em sua vida comunitária”.(2) 2 - relatório, no. 1, pg. 7
  • 18. Padre Lasso centraliza nossa espiritualidade na escolha de Cristo como centro de nossa vida onde os redentoristas se esforçam por se unir sempre mais a Cristo em comunhão pessoal. (Const. 23) Sempre voltamos de novo para o tema Cristo-cêntrico de Santo Afonso. “Continuar Cristo” não é uma frase superficial; é a teologia central da espiritualidade redentorista. É algo efetivo; ele acontece por meio de toda uma vida de intimidade e conversão na pessoa de Cristo missionário.
  • 19. Nossa espiritualidade precisa ser algo que nos leva para uma conversão efetiva na pessoa de Cristo Missionário, o Redentor da humanidade. “É Cristo quem vive EM MIM”. Todo esforço missionário começa e termina na contemplação de Cristo.(“é de máxima importância” Const. 31) Essa contemplação de Cristo é o ponto de saída de nossa espiritualidade-missão. Sem profunda intimidade com Cristo não podemos continuar Cristo na pregação extraordinária da palavra. Na regra mais primitiva escrito por Afonso que possuímos, Afonso pediu de seus co-irmãos três meditações por dia sobre a pessoa de Jesus Cristo e especialmente na tarde, a meditação sobre a Paixão de Cristo.
  • 20. Até durante a Missão, antes de iniciar os trabalhos, Afonso pediu que houvesse uma meditação em comunidade na Igreja. São Clemente continuou essa mesma dinâmica espiritual em São Benno. Foi nessa contemplação de Cristo Redentor que Afonso viu todo nosso crescimento em Cristo para podermos efetivamente continuar Cristo, sobretudo na pregação extraordinária da palavra Podemos entender agora porque em nossas novas constituições há somente poucos superlativos. O primeiro fala que a contemplação é da “máxima importância”.(Const. 31).
  • 21. Mas essa contemplação não é sobre qualquer assunto. É contemplação da pessoa do Santíssimo Redentor em seu mistério pascal de redenção:(presépio/ eucaristia e paixão).(Const. 23) Outro superlativo é que na vida dum Redentorista, a conversão é de “máxima importância”(CC. 40-42). Mas não qualquer conversão, mas conversão efetiva na pessoa do Santíssimo Redentor,Cristo Missionário.
  • 22. HOMILIA DE PADRE TOBIN C.SS.R. - CAPÍTULO 1991 Padre Tobin disse o seguinte em sua homilia depois de sua eleição: “Afonso, porém, haveria de nos lembrar que,se queremos viver em união com Cristo,encontraremos essa uniãona vocação a que fomos chamados. Ou seja, precisamente em nossa vocação demissionários redentoristas descobriremos asantidadee aespiritualidadeque deverá guiar nossos passos. De outro modo iríamos acabar inutilmente frustrados.” (1) 1 - homilia após a eleição, no. III, pg. 3.
  • 23. “Isto significa que a busca dos elementos de nossa espiritualidade Redentorista deve começar e acabar na inspiração de nossa vocação de missionários redentoristas. Devemos animar na fé o fato que fomos escolhidos por Cristo para uma missão específica em sua Igreja”. “Nossas deliberações devem estar imbuídas pela caridade apostólica” (intento único). “Devemos ter a humildade e a coragem para “viver em Cristo”como missionários redentoristas. Caso contrário iremos de mãos vazias aos pobres e mais abandonados” (2) 2 - homilia após a eleição, no. III, pg. 3.
  • 24. Mais uma vez fomos lembrados que há somente um “intento original” de Santo Afonso.Não há dualismo. Intimidade com Cristo ou “viver em Cristo Jesus” só vai ter sentido vivendo nosso ser missionário. Os dois pólos formam uma mesma espiritualidade missionária. Um alimenta e dá vida ao outro.
  • 25. MENSAGEM DO CAPÍTULO GERAL DE 1997 Na mensagem dos capitulares aos confrades eles confirmaram o tema do intento único de Afonso. Gostaria citar algumas de suas colocações que questionam especificamente nossa espiritualidade missionária: “A espiritualidade, o tema do sexênio, é ao mesmo tempo origem e fruto da missão. Qualquer ação missionária, que não brota de um profundo compromissocom Jesus, está destinada ao fracasso”. Afonso diria a mesma coisa: espiritualidade através de intimidade com Cristo nos impulsiona para a missão.
  • 26. ORIENTAÇÕES CAPITUALRES SOBRE AESPIRITUALIDADE E A MISSÃO 1 - Há dois elementos essenciais que precisam ser questionados sobre a escolha de trabalhos apostólicos numa Província: A - a obra deve ser missionária B - deve ser uma pastoral extraordinária e não ordinária.
  • 27. Características dum “redentorista genuíno”, fornecidas nas novas constituições e capítulos recentes são: 1 - alguém que busca sua missão na forma de pregação extraordinária da palavra 2 - essa pregação é principalmente direcionada aos pobres mesmos 3 - essa missão é fortalecida pela união com a pessoa do Santíssimo Redentor por meio de contemplação e conversão efetiva na pessoa de Cristo Redentor dentro da estrutura duma comunidade apostólica.
  • 28. CAPÍTULO 2009 “ANUNCIAR O EVANGELHO DE MODO SEMPRE NOVO” (SÃO CLEMENTE) RENOVADA ESPERANÇA, CORAÇÕES RENOVADOS, ESTRUTURAS RENOVADAS PARA A MISSÃO
  • 29. RENOVADA ESPERANÇA PARA A MISSÃO… O XXIV Capítulo Geral foi celebrado num espírito de esperança evangélica. Houve uma viva percepção dos desafios e das crises que as pessoas hoje enfrentam. Isto nos levou a apreciar e afirmar a relevância da resposta afonsianade compaixão pelos mais abandonados, especialmente os pobres
  • 30. Atentos à voz do Espírito e aos sinais dos tempos, nos sentimos na obrigação de responder de modo criativo às atuais urgências pastorais que encontramos em toda parte onde servimos,particularmente na África, em Madagascar e outras áreas frágeis.O chamado a sermos testemunhas de esperança para os mais abandonados foi reforçado ao vermos o zelo missionário de tantos confrades e leigos associados e um sentimento de esperança. Essa esperança evangélica deu forma na reestruturaçãocomodom e tarefapara a Congregação e não meramente uma nova instância burocrática. Como missionários discípulos do Redentor, enfrentamos o futuro com confiança
  • 31. Perfil do confrade Redentorista formado dentro dessa nova visão 1 - Os princípios da reestruturação asseguram a continuidade da nossa identidade fundamental e da nossa missão como Redentoristas na Igreja e no mundo.Ao mesmo tempo, eles requerem realidades e estruturas novas que dêem novo impulso a esta missão e a esta identidade.
  • 32. 2 - Ele participaria de um programa de noviciado comum a várias Unidades, geralmente pertencentes à mesma Conferência. Entraria em contato com confrades de outros países, de outras culturas e talvez também de outras línguas.
  • 33. 3 - Durante a sua formação inicial, ele ficaria conhecendo o carisma da Congregação e os dons e apostolados especiais de sua própria Unidade. Entenderia a partir de nossa história quea renovação e a reestruturação constantes têm sido vitais para a continuidade da nossa missão. Exemplo de São Clemente
  • 34. 4 -Ao fazer os votos, seu compromisso será com a Congregação inteira e não simplesmente com sua Unidade particular. Praticamente, este compromisso se expressará dentro do âmbito de sua Unidade e da Conferência à qual esta Unidade pertence. O confrade deverá ter uma idéia global das circunstâncias em mudança, das realidades humanas e das prioridades apostólicas não só da sua Unidade, mas de toda a Conferência à qual ele pertence.
  • 35. OUTRAS DECISÕES 1 - A Conferência da África e Madagascar é uma prioridade.A fim de que isto seja realizado, o Governo Geral deve estabelecer novas estruturas. O Governo Geral deve criar um fundo para a África e Madagascar para sustentar diferentes iniciativas necessárias para o crescimento das Unidades desta Conferência.
  • 36. 2 - Para dinamizar a vida e a obra missionária da Congregação, o Capítulo Geral criou estruturas novas – Conferências, a Rede Inter‐Conferências,e a solidariedade em termos de pessoal e em questões financeiras. Essas decisões vão afetar todos os confrades e leigos associados.
  • 37. Ao passarmos das condições rotineiras para novas e proféticas oportunidades missionárias, seguimos o exemplo do próprio Santo Afonso em seu êxodo de Nápoles para os pobres abandonados de Scala. Como aconteceu com Santo Afonso, os pobres vão nos evangelizar e nos fortalecer com a esperança.
  • 38. 3 - CORAÇÕES RENOVADOS PARA A MISSÃO Estamos certos de que a Congregação está sendo chamada a responder ao seu chamado à conversão contínua. A conversão nos chama de volta ao nosso primeiro amor e a manter nosso olhar fixo em Jesus.
  • 39. 4 - Entender a nossa vocação através das lentes da conversão envolve um ‘pleno e contínuo’ processo de renovação de todos os aspectos de nossas vidas. Ficamos firmemente persuadidos da necessidade de eliminar aquilo que nos impede ou nos limita na vivência de nosso carisma e do chamado a crescermos mais intensamente em nosso compromisso com o Reino de Deus. Quanto mais radical for a nossa conversão, tanto mais radical e profética será nossa Vida Apostólica.
  • 40. Queremos também ser fiéis à nossa tradição de anunciar o Evangelho de modo sempre novo. Nesse tempo, estamos plenamente conscientes das novas situações de missão que precisam urgentemente de evangelização. Precisamos de novas estruturas para anunciar hoje o Evangelho de modo novo e atender as novas áreas de urgente necessidade pastoral.
  • 41. Convidamos todos os Redentoristas e os que compartilham de nossa missão a ‘descobrirem com perspicácia, como pioneiros, novos caminhos, através dos quais o Evangelho seja pregado a toda criatura’. (Const. 15) É essencial que a reestruturação de nossa Congregação, de nossas comunidades e de nossas vidas pessoais seja guiada pelo Espírito Santo.
  • 42. Não devemos ter medo de assumir riscos por amor à missão. Esperamos que as novas estruturas gerassem maior liberdade quanto ao objetivo e aos métodos de nossas iniciativas missionárias.
  • 43. “Que Nossa Mãe do Perpétuo Socorro, Santo Afonso e todos os Santos e Beatos de nossa Congregação nos acompanhem nessa caminhada de renovação”.