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ENCONTRO REGIONAL DA 
ANIMAÇÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICA
REGIONAL SUL 3REGIONAL SUL 3
 O que a Bíblia diz sobre aO que a Bíblia diz sobre a Palavra de DeusPalavra de Deus
e ae a Sagrada EscrituraSagrada Escritura cf. 2cf. 2ºº
Tm 3,14-17;Tm 3,14-17;
Hb.4,12-13; Tg.1,22-25Hb.4,12-13; Tg.1,22-25
“As Sagradas Escrituras-As Sagradas Escrituras- a Bíbliaa Bíblia, enquanto contém a, enquanto contém a
Palavra de DeusPalavra de Deus, viva e eficaz,, viva e eficaz, nutrem anutrem a
vocaçãovocação, formação e missão de, formação e missão de todo discípulotodo discípulo
missionário de Jesus Cristomissionário de Jesus Cristo””
(CNBB. Palavra de Deus, fonte da catequese, introdução, p. 3)(CNBB. Palavra de Deus, fonte da catequese, introdução, p. 3)
Leitura do texto Bíblico de Atos 8, 26-40Leitura do texto Bíblico de Atos 8, 26-40
O tema é fruto do DNCO tema é fruto do DNC
- ALIMENTAR A IDENTIDADE
CRISTÃ.
-FORMAR COMUNIDADE DE FÉ;
A Igreja no Brasil tem se
preocupado e muito quanto à formação
Bíblica de seus Catequistas e Agentes
de Pastoral em geral.
Vejamos algumas de suas 
publicações na tentativa de ajudar a 
compreender melhor a Bíblia.
1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus 
e fonte da catequese.e fonte da catequese.
A Bíblia é como uma A Bíblia é como uma 
Carta  de  amor  de Carta  de  amor  de 
Deus para seu povo. Deus para seu povo. 
Como  palavra  de Como  palavra  de 
Deus ela é o coração Deus ela é o coração 
da catequese e alma da catequese e alma 
de toda Pastoral.de toda Pastoral.
1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus 
e fonte da catequese.e fonte da catequese.
A Palavra de Deus é o coração da coração da 
catequesecatequese. Por isso, a fonte na qual a 
catequese busca a sua mensagem é a 
Palavra de Deus. O conteúdo central 
a catequese, há que ser buscado nas 
Sagradas Escrituras e na tradição 
viva da Igreja. 
1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus 
e fonte da catequese.e fonte da catequese.
Nos alerta São João Paulo II, na
Exortação Apostólica, Catechesi
Tradendae “A catequese há de
esgotar sempre o seu conteúdo na
fonte viva da Palavra de Deus,
transmitida na Tradição e na
Escritura” (CT, 27).
1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus 
e fonte da catequese.e fonte da catequese.
E como coração e fonte 
da catequese, a Bíblia Bíblia 
necessita de alguém que necessita de alguém que 
entenda e orienta os entenda e orienta os 
ouvintes-leitoresouvintes-leitores para a 
compreensão e vivência 
da palavra de Deus.
1. Bíblia Palavra de Deus 1. Bíblia Palavra de Deus 
e fonte da catequese.e fonte da catequese.
A expressão palavra de Deus é muito familiar na
linguagem dos cristãos. Esta palavra procede a
Bíblia, vai além do escrito, é experiência 
proclamada, vivida, celebrada e testemunhada.
O Concílio Vaticano II assim se expressou: As
Sagradas Escrituras contêm a palavra de Deus, e,
pelo fato de serem inspirados, são
verdadeiramente a palavra de Deus (DV 24).
1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus 
e fonte da catequese.e fonte da catequese.
Filipe ao perguntar ao
Eunuco “tu compreendes o
que estás lendo?, provoca
um diálogo do leitor  com a diálogo do leitor  com a 
palavrapalavra. A pergunta além
de ser provocante constitui-
se num germe do anúncio 
do querigma a partir das
Escrituras.
1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus 
e fonte da catequese.e fonte da catequese.
Quando o catequizando Eunuco responde:
Como poderia, se ninguém me orienta?” ele
se abre para a dinâmica da palavra abre para a dinâmica da palavra que
deseja tocar o coração do ouvinte para
produzir o seu devido efeito. A palavra de
Deus lida, meditada e celebrada provoca me
nós o efeito transformador.
1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus 
e fonte da catequese.e fonte da catequese.
Assim como diz o profeta Isaías: “ E como a chuva
e a neve que caem do céu para lá não voltam sem
antes molhar a terra e fazê-la germinar e brotar, a
fim de produzir semente para quem planta e
alimento para quem come, assim também
acontece como a minha palavra: ela sai da minha
boca e para mim não volta sem produzir seu
resultado, sem fazer aquilo que planejei, sem
cumprir com sucesso a sua missão” (Is 55, 10-11).
1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus 
e fonte da catequese.e fonte da catequese.
O Eunuco não desejava
ter apenas uma simples
explicação e sim de
alguém que o conduzisse
no caminho da palavra.
Ele queria aprender a
interpretar, ou seja,
compreender o texto no
seu contexto.
1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus 
e fonte da catequese.e fonte da catequese.
Aqui está segredo para nós catequistas.
Aprender interpretar para depois explicar 
o texto. A resposta do catequista Filipe é
válida para os nossos dias. Pois o catequista 
como o comunicador da Palavra de Deus 
tem a missão de guiar e conduzir os 
catequizandos no caminho da palavra.
1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus 
e fonte da catequese.e fonte da catequese.
O Diretório Nacional de Catequese ao afirmar
que “a fonte na qual a catequese busca a sua
mensagem é a Palavra de Deus” chama
atenção dos catequistas e de toda ação 
evangelizadora da Igreja sobre a importância 
da palavra como força vital para o processo 
iniciático da fé (cf. DNC 106).
1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus 
e fonte da catequese.e fonte da catequese.
Reconhecer e
conceber a Sagrada
Escritura como livro
da catequese por
excelência é tarefa
que os novos tempos
se impõem.
1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus 
e fonte da catequese.e fonte da catequese.
Recentemente recordou-nos a VERBUM DOMINI que
“a catequese deve estar impregnada e embebida de
pensamento, espírito e atitudes bíblicas e 
evangélicas, mediante um contato assíduo com os um contato assíduo com os 
próprios textos sagrados próprios textos sagrados e que a atividade 
Catequética implica sempre abeira-se das Escrituras 
na fé e na Tradição da Igreja, de modo que aquelas
palavras sejam sentidas vivas, como Cristo está vivo
hoje ...” (VD 74).
1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus 
e fonte da catequese.e fonte da catequese.
Na catequese aprendemos que Deus  nos  fala  pela 
Escritura e pela Tradição. Por isso, a catequese tem a
missão primeira de acentuar a importância do valor da
Tradição no processo de transmissão do conteúdo.
Neste sentido o Diretório nos adverte: “Ao tesouro da 
Tradição pertence  também  o  testemunho  dos  que 
ouviram  e  vivenciaram  essa  Palavra  transmitida  de 
geração em geração (cf. Mc 12,9; Rm 15,4; 2Tm 3,16-
17).
1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus 
e fonte da catequese.e fonte da catequese.
A Palavra de Deus, assim amplamente
entendida, está presente e ressoa na Tradição
dos santos padres, no  tesouro  da  liturgia, no 
Magistério  dos  pastores, no testemunho  dos testemunho  dos 
mártires mártires e na vida dos santos, no trabalho dos 
missionários, na religiosidade  do  povo, na 
caridade viva dos cristãos... (cf. DGC 95).
1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus 
e fonte da catequese.e fonte da catequese.
É essa Palavra que  ilumina  nossa 
existência  e continua sendo caminho da
Revelação de Deus para nós hoje. Por isso,
a fonte da evangelização e catequese é a 
Palavra de Deus.
1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus 
e fonte da catequese.e fonte da catequese.
A Igreja transmite e esclarece os fatos e palavras
da Revelação e, à sua luz, interpreta os sinais dos
tempos e a nossa vida nos quais se realiza o
desígnio salvífico de Deus (cf. DGC 39), para que
"o mundo ouvindo creia, crendo espere e
esperando ame" (DV 1 citando santo Agostinho)
[cf. DNC, 25).
1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus 
e fonte da catequese.e fonte da catequese.
A Igreja transmite e esclarece os fatos e palavras
da Revelação e, à sua luz, interpreta os sinais dos
tempos e a nossa vida nos quais se realiza o
desígnio salvífico de Deus (cf. DGC 39), para que
"o mundo ouvindo creia, crendo espere e
esperando ame" (DV 1 citando santo Agostinho)
[cf. DNC, 25).
1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus 
e fonte da catequese.e fonte da catequese.
Foi o Concílio  Vaticano 
II, em sua Constituição
Dogmática Dei Verbum,
quem deu um dos mais
preciosos ensinamentos
sobre  a  relação  entre 
Escritura e Tradição.
1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus 
e fonte da catequese.e fonte da catequese.
Assim nos diz: “a Sagrada Tradição e a
Sagrada Escritura, constituem  um  só 
Sagrado  Depósito  da  Palavra  de  Deus 
confiado  à  Igreja” (DV 10). Ambos, para
nós, se configuram como princípio 
normativo de fé.
1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus 
e fonte da catequese.e fonte da catequese.
Na mesma direção, o Documento insiste na articulação 
que  existe  entre  a  Escritura  e  Tradição: “A Sagrada
Escritura é a Palavra de Deus enquanto é redigida sob a
moção do Espírito Santo; a Sagrada Tradição, por sua
vez, transmite integralmente aos sucessores dos
Apóstolos a Palavra de Deus confiada por Cristo Senhor
e pelo Espírito Santo aos Apóstolos para que, sob a luz
do Espírito de verdade, eles por sua pregação fielmente
a conservem, exponham e difundam” (DV 10).
1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus 
e fonte da catequese.e fonte da catequese.
No mesmo número ainda, a DEI VERBUM adverte
sobre a transmissão  desta  fonte: “O  ofício  de 
interpretar autenticamente a Palavra de Deus escrita
ou transmitida foi  confiado  ao  Magistério  vivo da
Igreja, cuja autoridade se exerce em nome de Jesus
Cristo (DV 10) e insiste ainda que “tal  Magistério 
evidentemente  não  está  acima  da  Palavra  de  Deus,
mas a seu serviço, não ensinando senão o que foi
transmitido” (DV 10).
1. PARA REFLEXÃO.1. PARA REFLEXÃO.
1. Você já pensou na Bíblia com uma carta
de amor que Deus deixou para nós?
2. Em nossa catequese a Bíblia, Palavra de
Deus, é acentuada como fonte primordial
da Catequese? Em que sentido?
2. Pedagogia da Palavra
“Então convidou
Filipe a subir e
sentar-se junto
dele” (At 8, 31)
2. Pedagogia da Palavra
Ler a Bíblia é
buscar captar e
acolher o Espírito
que se esconde
por trás das
palavras.
2. Pedagogia da Palavra
A Palavra de Deus é sempre um convite a ler
e entender os acontecimentos no contexto
em que o leitor está inserido no diálogo com
o contexto do texto, deixando-se interpelardeixando-se interpelar
pela Palavrapela Palavra, assimilando-a e buscando
descobrir a mensagem que o texto quer dizer.
2. Pedagogia da Palavra
Faz parte da catequese o
processo da
leitura/explicação da
palavra numa dimensão
pedagógica e mistagógica,
para um grupo específico de
fieis.
2. Pedagogia da Palavra
Esse processo de
transmitir e anunciar
um determinado
texto bíblico exige por
parte do catequista
uma dupla fidelidade:
ao Texto Bíblico e aos
ouvintes.
2. Pedagogia da Palavra
O Eunuco convidou
Filipe a subir e sentar
para explicar a
passagem que ele
estava lendo. Em Atos
dos Apóstolos subir e
sentar aponta para o
querigma que é o
primeiro anúncio.
2. Pedagogia da Palavra
Esse processo deve ser
acompanhado por uma explicação à
luz dos acontecimentos da história da
salvação.
Na ação do encontro interativo a partir
do espaço da carruagem no caminho de
Jerusalém a Gaza (At 8, 26) se dá uma
catequese bíblico-vivencial, a partir de
Isaías, mas que chega até Jesus Cristo.
2. Pedagogia da Palavra
O texto que o Eunuco estava lendo era o
Cântico do Servo Sofredor (cf. Is 52, 13; 53, 12)
presente na profecia de Isaías. Esse mesmo
texto era lido pelas comunidades cristãs para
compreender o contexto da paixão, morte e
ressurreição de Jesus. Ou seja, as
comunidades liam e entendiam as Escrituras a
partir do mistério pascal..
2. Pedagogia da Palavra
Esse é o processo catequético que Filipe
ensina ao Eunuco. É preciso ler o Antigo
Testamento para compreender quem é
Jesus e sua proposta de vida e salvação. É
neste sentido que a Tradição da Igreja na
pessoa de São Jerônimo diz que “ignorar as
Escrituras é ignorar o próprio Cristo”.
2. Pedagogia da Palavra
Filipe, nos ensina então, a partir desta
narrativa (Atos 8, 26-40), que se faz
necessário estabelecer uma ligação entre o
Antigo e Novo Testamento. Ambos formam
um tecido único da Palavra que nos insere
nos mistérios da história da salvação.
2. Pedagogia da Palavra
No caminho de Jerusalém a Gaza a Palavra
de Deus, por meio de Filipe foi anunciada.
São muitas as coisas que conversamos
pelos caminhos da catequese. As conversas
se mesclam de conquistas, esperanças,
medos, angústias e desejos.
2. Pedagogia da Palavra
Na catequese a palavra se faz caminho,
deixam marcas profundas do itinerário da
fé e provoca o encontro com Jesus. O
caminho faz parte do plano catequético da
obra de Lucas.
2. Pedagogia da Palavra
A Escritura procura acentuar o caminho
como lugar do encontro, da experiência da
fé, das alegrias, do encanto, da amizade, da
comunidade, da descoberta da missão. Para
Jesus, cada discípulo é chamado a fazer a
experiência do caminho: “ vem e segue-me!”
2. Pedagogia da Palavra
Se olharmos desde o Gênesis ao Apocalipse
percebemos o caminho em que se deu o ato
revelador de Deus, como o Deus da vida, o
Deus caminheiro, o Deus libertador, o Deus
salvador, o Deus da ternura e da misericórdia.
2. Pedagogia da Palavra
Neste sentido, afirma o Diretório Nacional de
Catequese que, “o conjunto das obras
maravilhosas realizadas por Deus ao longo da
história da salvação, como as palavras dos
profetas, sobretudo de Jesus e de seus
apóstolos, transmitido por tradição, é
considerado Palavra de Deus no mais alto grau e
forma a coleção dos livros sagrados, as Sagradas
Escrituras” (DNC, 23).
2. Pedagogia da Palavra
A Palavra de Deus chegou até nós numa
dinâmica pedagógica e dialógica. O
próprio Deus assim o quis tornar-se
conhecido.
2. Pedagogia da Palavra
O Eunuco pede a Filipe que “expliques de
quem o profeta está dizendo”. O pedir
para explicar as Escrituras deu a Filipe a
oportunidade de falar sobre Jesus e da
própria dinâmica da Palavra.
2. Pedagogia da Palavra
Esta palavra antes de ser escrita num livro, foi
vivida pelo povo. Depois, por um longo
tempo, foi narrada em encontros e
celebrações. Surge assim a Tradição Oral,
onde os fatos eram narrados de geração em
geração (Sl 78). Só depois, bem mais tarde,
foram colocadas por escrito- Tradição
Escrita.
2. Pedagogia da Palavra
As Escrituras são conjuntos das maravilhas
de Deus para com seu povo eleito. Estas
maravilhas foram escritas como uma
carta amiga para ler, entender, guardar no
coração e testemunhar com a vida o
sentido a mensagem escrita. A Bíblia
Palavra de Deus, é ato e acontecimento.
2. Pedagogia da Palavra
A Igreja considera como Palavra de Deus,
escrita sob inspiração divina e humana, tanto
o Antigo Testamento, como o Novo
Testamento. Embora nós sejamos seguidores
de Jesus Cristo e vivemos a Nova Aliança no seu
sangue, os livros do Antigo Testamento, são
integralmente acolhidos na pregação
evangélica da Igreja.
2. Pedagogia da Palavra
Os livros do Antigo Testamento adquirem e
manifestam a sua significação completa no
Novo Testamento, e esse os iluminam e
explicam (cf. DV 16).
2. Pedagogia da Palavra
A palavra Testamento deve ser compreendida
como Aliança que Deus Pai, em sua bondade e
amor, quis estabelecer por primeiro com o
povo de Israel, por intermédio de MoisésMoisés, o
escolhido por Deus para conduzir seu povoconduzir seu povo
no caminho da Palavrano caminho da Palavra.
2. Pedagogia da Palavra
O Novo Testamento tem como objetivo central a
Palavra de Deus que se manifesta na Pessoa de
Jesus Cristo. Ele é o Filho de Deus que se fezEle é o Filho de Deus que se fez
carne e veio morar entre nóscarne e veio morar entre nós (Jo 1, 14).
Verdadeiramente Homem, é para nós caminho
de vida com seus atos, ensinamentos, paixão e
glorificação que se encontram nos Evangelhos e
que são o coração de toda a Bíblia (cf. CIC 124-
125).
2. Pedagogia da Palavra
O Diretório Nacional de Catequese
acentua que: “o texto sagrado nasceuo texto sagrado nasceu
em experiência comunitáriaem experiência comunitária: foi o
processo que o próprio Deus escolheu
para se comunicar.
2. Pedagogia da Palavra
É função do texto bíblico alicerçar e vivificar a
comunidade dos que creem, fazendo crescer a
unidade da Igreja, que não é uniformidade, mas
deriva de um espírito básico de comunhão… A
Bíblia nasceu na e para a comunidade de fé. Ela
será vista em suas perspectivas mais importante
só quando relacionada com a comunidade” (cf.
DNC 177-185).
2. Pedagogia da Palavra
A Bíblia não foi escrita de uma só vez. Levou
muito tempo até atingir a atual lista de livros.
Hoje, a Bíblia é na verdade uma pequena uma
pequena biblioteca formada por 73 livros que
buscam preservar a memória da caminhada
histórica do povo de Deus.
2. Pedagogia da Palavra
A Bíblia também não foi escrita num único
lugar numa mesma língua. A maior parte dos
livros que formam o Antigo Testamento foi
escrita em hebraico na Palestina. Mas temos
livros escritos na Babilônia, onde o povo viveu
o exílio no século VI antes de Cristo.
2. Pedagogia da Palavra
O Novo Testamento foi todo escrito em grego
em diferentes lugares: Palestina, Ásia Menor,
Síria, Grécia, Itália.
O Novo Testamento foi todo escrito em grego
em diferentes lugares: Palestina, Ásia Menor,
Síria, Grécia, Itália.
2. Pedagogia da Palavra
1. Lemos a Bíblia na catequese como
Livro que fundamenta e alimenta a
nossa fé?
2. A formação bíblica dos catequistas é
prioridade em nossa Diocese, Prelazia,
Paróquia, comunidade?
Para refletir
3. Os Livros como casa da Palavra
Então Filipe começou a falar e, partindo
dessa passagem da Escritura, anunciou-
lhe Jesus” (At 8, 35)
3. Os Livros como casa da Palavra
Deus não se esgota em nenhuma pessoa,
livro ou acontecimento. Pela sua revelação,
“Deus invisível (Cl 1, 15; 1 Tm 1, 17), no seu
imenso amor, fala aos homens como
amigos (cf. Ex 33, 11; Jo 15, 14-15) e
conversa com eles para os convidar e
admitir à comunhão com Ele (DV 1).
3. Os Livros como casa da Palavra
Esta conversa-revelação de Deus acontece
ao longo da caminhada histórica do povo de
Israel. Uma caminhada de quase dois mil
anos. Por isso, além da grande divisão que
compõe catequeticamente, a Sagrada
Escritura conforme o esquema acima
observamos também, as pequenas unidades,
ou coletâneas que formam o conjunto da
Bíblia.
3. Os Livros como casa da Palavra
A Bíblia é uma coleção de narrativas e forma
de prosa e poesia as quais testemunham e
revelam a presença amorosa de Deus na vida
de pessoas, especialmente do povo de Israel
nas diferentes etapas de sua fases de sua
história.
3. Os Livros como casa da Palavra
3.1 - O Pentateuco
O primeiro conjunto destes livros é chamado de Pentateuco (do
grego “cinco rolos” ou “livros”) designa os primeiros cinco livros
da Bíblia: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.
Com uma leitura atenta deste bloco, percebemos toda uma
catequese profunda ao apresentar o modo como as pessoas
foram associando em sua vida e acontecimentos a ação de
Deus que com sua Palavra foi dando ordem às coisas criadas.
3. Os Livros como casa da Palavra
3.1 - O Pentateuco
O Pentateuco é considerado uma obra complexa, extensa e de
grande valor religioso e cultural. Manifesta uma série de
particularidades estilísticas, literárias e temáticas, que se deve
levar em consideração no processo da sua formação. Este
conjunto de livros, o Pentateuco, não é manual de história do
antigo Israel, nem cartilha da organização do povo, mas
instrução da vontade de Deus a respeito do povo que ele
elegeu firmando aliança com ele: é fruto da Aliança. .
3. Os Livros como casa da Palavra
3.1 - O Pentateuco
Na verdade, o Pentateuco nos prepara para ler e entender toda
literatura bíblica, tanto no Novo Testamento como no Antigo
Testamento. Ele é a porta de entrada para compreender a
pedagogia reveladora de Deus. Temos que compreender o
Pentateuco ou até mesmo toda a Bíblia como um grande
Querigma, ou seja, como uma grande proclamação de fé do
povo de Deus ao longo de sua história.
3. Os Livros como casa da Palavra
3.1 - O Pentateuco
Isso significa que temos que acolher e entender
essa literatura não apenas como uma história
antiga, que já passou e que não nos diz nada.
Pelo contrário! O Pentateuco deve ser lido
como as expressões vivas das tradições de fé
de Israel.
3. Os Livros como casa da Palavra
3.1 - O Pentateuco
A mensagem das tradições fala ao coração de
cada nova geração e com isso o Antigo
Testamento pode ser visto como um registro
vivo de Israel e a sua fé. E essa fé teve um papel
fundamental na composição da literatura do
Pentateuco.
3. Os Livros como casa da Palavra
3.1 - O Pentateuco
Se olharmos com atenção os textos chamados de
credos históricos que preservaram a proclamação de fé
de Israel (cf. Dt 26:5b-9; Dt 6:20-24, e Js 24:2b-13),
percebemos que a fé era proclamada nos cultos como
recitações solenes. Nestes textos encontramos os
elementos básicos da fé de Israel: a chamada dos
antepassados de Israel, a promessa da terra de Canaã, o
Êxodo, a peregrinação no deserto, e a entrada na terra
prometida.
3. Os Livros como casa da Palavra
3.1 - O Pentateuco
Apesar da diversidade de fontes e tradições, o redator
final conseguiu dar uma profunda unidade ao
Pentateuco, marcada pelos grandes temas da
promessa, da eleição, do amor, da fidelidade e da
esperança.
3. Os Livros como casa da Palavra
3.1 - O Pentateuco
Os principais temas e as seções correspondentes do
Pentateuco podem ser analisados segundo o esquema
seguinte: Desde a criação do mundo até a genealogia de
Abraão (Gn 1-11); a história dos Patriarcas (Gn 12-50); a
saída do Egito (Êx 1-15); desde o Egito até o Sinai (Êx 16-
18); a revelação do SENHOR no Sinai (Êx 19-Nm 10); do
Sinai até Moabe (Nm 10-36) e por fim o livro de
Deuteronômio (Dt 1-34). Sua intenção querigmática é a de
manter o leitor de cada geração, atento aos sinais de
Deus na história revelada.
3. Os Livros como casa da Palavra
3.2 - Os Livros Históricos
A realização da Aliança proposta no Pentateuco,
encontram-se os livros chamados de históricos. São
livros que narram a caminhda histórica do povo
através de sucessivas etapas, desde a chegada na terra
prometida (por volta de 1200 antes de Cristo) até o início
da dominação romana (por volta de 63 antes de Cristo).
São eles: Josué, Juízes, Rute, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis , 1 e 2
Crônicas, Esdras, Neemias, Tobias, Judite, Ester, 1 e 2
Macabeus.
3. Os Livros como casa da Palavra
3.2 - Os Livros Históricos
É importante perceber que os termos história e históricos
tem um grande sentido para nossa vida de fé. É na
história que Deus age e se comunica com o ser
humano. Saber ler a história é entender o processo d
ervelação de Deus.
3. Os Livros como casa da Palavra
3.2 - Os Livros Históricos
A intenção catequética querigmática desses livros é
conduzir o leitor aos fatos e acontecimentos das
sucessivas etapas históricas, na busca de compreender
que a “história é mestra da vida” e tem sempre uma
mensagem eficaz. Saber ler a história é entender o
processo da revelação de Deus.
3. Os Livros como casa da Palavra
3.2 - Os Livros Históricos
A intenção catequética querigmática desses livros é
conduzir o leitor aos fatos e acontecimentos das
sucessivas etapas históricas, na busca de compreender
que a “história é mestra da vida” e tem sempre uma
mensagem eficaz. Saber ler a história é entender o
processo da revelação de Deus.
3. Os Livros como casa da Palavra
3.3 - Os Livros Poéticos e Sapienciais
O terceiro conjunto de livros que compõe a Bíblia
é intitulado de Livros Sapiencias ou Literatura
Sapiencial. Os livros que dão corpo a este
conjunto são: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes,
Cântico dos Cânticos, Sabedoria e Eclesiático.
3. Os Livros como casa da Palavra
3.3 - Os Livros Poéticos e Sapienciais
De maneira poética e orante o conjunto destes
livros procura acentuar a forma dialogal com
que Israel se dirige a seu Deus. São formados
também de diversos gêneros literários e abordam
diversidades de temáticas catequéticas de acordo
com a situação em que o povo se encontrava.
3. Os Livros como casa da Palavra
3.3 - Os Livros Poéticos e Sapienciais
Encontramos diversos gêneros no conjunto
destes livros. A sabedoria de cunho mais popular
encontramos nos livros de Provérbios e no
Eclesiástico. Apresenta-se em forma de coleção
de frases curtas, sentenças ritmadas que ajudam
a compreender e a encontrar uma saída nas
diversas situações enfrentadas pelas pessoas.
3. Os Livros como casa da Palavra
3.3 - Os Livros Poéticos e Sapienciais
O Cântico dos Cânticos trata da experiência
fundamental da vida: o amor humano, símbolo do
amor de Deus para com seu povo.
3. Os Livros como casa da Palavra
3.3 - Os Livros Poéticos e Sapienciais
Já os livros de Jó, Eclesiastes e Sabedoria são
estudos sobre problemas mais profundos e
globais, como o sentido da vida, a morte, a
justiça, a vida social, o mal, a natureza da
sabedoria entre os outros.
3. Os Livros como casa da Palavra
3.3 - Os Livros Poéticos e Sapienciais
No período do pós-exílio, enquanto nos círculos
dos sábios se desenvolvia a literatura sapiencial, o
povo elaborava um novo estilo literário
apresentando uma mensagem de resistência. São
as chamadas Novelas populares.
3. Os Livros como casa da Palavra
3.3 - Os Livros Poéticos e Sapienciais
São texto provindos das celebrações ou
encenações feitas nas aldeias da Judeia.
Pertencem a este estilo literário os livros de Rute,
Tobias, Jonas, Ester e Judite.
3. Os Livros como casa da Palavra
3.3 - Os Livros Poéticos e Sapienciais
Estes escritos relatam experiências e problemas
das aldeias dos camponeses no interior da Judéia:
pão, terra, descendência, religiosidade,
perseguições, migrações, relacionamentos,
guerras e vinganças.
3. Os Livros como casa da Palavra
3.3 - Os Livros Poéticos e Sapienciais
Nestas novelas encontramos escondida uma nova
proposta que surge a partir das mais antigas
tradições do povo, guardando a memória da
Aliança, do êxodo, da páscoa e de tudo aquilo que
pertencia ao projeto original relacionado ao
Pentateuco.
3. Os Livros como casa da Palavra
3.3 - Os Livros Poéticos e Sapienciais
O leitor fascina-se diante da leitura atenta
destes escritos que ajudam a perceber o tempo
desde o 4º Século aC até a época de Jesus. Eles
revelam que a experiência comum do povo é
também lugar da manifestação de Deus e da
revelação do seu projeto: Deus fala através da
experiência caseira do povo.
3. Os Livros como casa da Palavra
3.4 - Os Livros Proféticos
O quarto conjunto catequético presente na Bíblia
é formado pelos livros chamados Proféticos ou
Literatura Profética. Estes livros preservam a
mensagem de gente, homens e mulheres, que
tiveram a coragem de denunciar os erros do povo
na vivência da Aliança.
3. Os Livros como casa da Palavra
3.4 - Os Livros Proféticos
O profeta é o escolhido de Deus para falar e
confirmar o próprio Deus. Eles, os profetas,
habitualmente introduzem as suas mensagens
e profecias mediante fórmulas expressivas
como: “Assim diz o SENHOR”, “Palavra do
SENHOR que veio a...”.; e, frequentemente,
apresentam-se a si mesmos como enviados de
Deus e investidos de autoridade para proclamar a
sua Palavra.
3. Os Livros como casa da Palavra
3.4 - Os Livros Proféticos
Essa certeza pessoal de terem sido divinamente
escolhidos para comunicar determinadas
mensagens é um sinal característico da
consciência profética. Assim, Isaías, que responde
ao chamado do SENHOR: “Eis-me aqui, envia-
me a mim” (Is 6,8);
3. Os Livros como casa da Palavra
3.4 - Os LivrosProféticos
Ou Jeremias, que escuta a voz do SENHOR: “Eis
que ponho na tua boca as minhas palavras” (Jr
1,9); ou Ezequiel, que ouve a ordem de Deus: “Vai,
entra na casa de Israel e dize-lhe as minhas
palavras” (Ez 3.4); ou Amós, que se sente
separado das suas tarefas pastoris e transforma-
se em porta-voz de Deus: “Vai e profetiza ao
meu povo de Israel” (Am 7,15).
3. Os Livros como casa da Palavra
3.4 - Os Livros Proféticos
A mensagem catequética do profeta varia de acordo com
seus ouvintes e com o contexto histórico em que ele vive.
Cada profeta tem o seu estilo próprio, e pronuncia
anúncios e denúncias diante de situações bem
determinadas. É sempre um conteúdo de esperança e
vida. De memória aos feitos de Deus na história. Todo
querigma da profecia é para manter o povo na fidelidade
à fé professada ao Deus da Aliança.
3. Os Livros como casa da Palavra
3.5 - O Novo Testamento
Os Evangelhos e demais escritos do Novo
Testamento, nasceram desta experiência, da
necessidade de registrar os fatos vivenciados. A
finalidade destes escritos é eminentemente
catequética.
3. Os Livros como casa da Palavra
3.5 - O Novo Testamento
Nos evangelhos encontramos os ditos sobre
quem foi Jesus de Nazaré, o Cristo de nossa fé,
e como seu deu o processo catequético na
formação dos seus primeiros seguidores. Em
Atos dos Apóstolos e nos outros escritos do Novo
Testamento, encontramos o querigma como fio
condutor do processo catequético das
comunidades nascentes.
3. Os Livros como casa da Palavra
3.5 - O Novo Testamento
Os escritos em sua totalidade procuram mostrar
que a missão cristã se espalha na medida em que
há assimilação da catequese anunciada, vivida e
testemunhada. A missão está ligada com o
ensinamento catequético deixado por Jesus
Cristo, antes de subir ao céu: "Sereis minhas
testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e
Samaria, e até os confins da terra" (At. 1,8).
3. Os Livros como casa da Palavra
3.5 - O Novo Testamento
O Novo Testamento, conforme o quadro acima
como a biblioteca, é formado então com 27 livros.
Estes livros são compostos de temas e estilos
diferentes: Evangelhos, Atos dos Apóstolos,
Cartas e Apocalipse. Os evangelhos são quatro
formas querigmáticas de apresentar Jesus, o
Filho de Deus, Palavra encarnada, no ambiente
de comunidades diferenciadas.
3. Os Livros como casa da Palavra
3.5 - O Novo Testamento
Os evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) não são
uma biografia, ou história, e sim um anúncio para
conduzir o leitor à fé em Jesus, isto é, ao compromisso de
continuar sua obra, pela palavra e ação. Os quatro
evangelistas: Marcos, Mateus, Lucas e João procuram
acentuar esta dimensão profunda de Jesus e sua
proposta de Reino aos interlocutores de comunidades
diferentes.
3. Os Livros como casa da Palavra
3.5 - O Novo Testamento
Atos dos Apóstolos é um escrito considerado a segunda
parte do Evangelho de são Lucas. Mostra como o
querigma, o grande anúncio de Jesus e a formação das
comunidades cristãs se expandiram, chegando a
Roma, centro do mundo naquela época. Aí vemos o
sentido da missão cristã: levar a boa nova do Evangelho a
todos os homens, para que todos possam tomar
conhecimento de Jesus e pertencer ao povo de Deus.
3. Os Livros como casa da Palavra
3.5 - O Novo Testamento
No contato com estes escritos se percebe a importância
da obra evangelizadora e catequética de Paulo. Segundo
as Escrituras, Novo Testamento, Paulo nos deixou uma
herança muito significativa: quatorze cartas, que formam
o que se chama “corpus paulinum”. Muito se tem escrito
sobre a forma e o conteúdo das cartas de Paulo.
3. Os Livros como casa da Palavra
3.5 - O Novo Testamento
São textos dirigidos a comunidades concretas (comunidades
cristãs que fundou - à exceção de Romanos e de Colossenses)
e/ou a pessoas individuais (como é o caso da Carta a Filemon,
a Timóteo e a Tito); e tratam de problemas específicos
ligados à vida dessas mesmas comunidades. Estas cartas
servem para o apóstolo continuar a sua atividade
catequética, evangelizadora. Paulo era, antes de mais, um
autêntico discípulo missionário de Jesus Cristo: “Ai de mim
se não evangelizar” (1 Cor. 9, 16).
3. Os Livros como casa da Palavra
3.5 - O Novo Testamento
A sua composição e difusão poderá ter passado por um
processo lento em que as diferentes comunidades
partilhavam entre si as Cartas recebidas, usando-as até
nas suas reuniões de oração comunitária. Os estudiosos
indicam o ano 96, provavelmente 30 anos depois da
morte de Paulo, como o ano em que temos a primeira
notícia da existência de uma coleção das Cartas de Paulo
-Corpus Paulino.
3. Os Livros como casa da Palavra
3.5 - O Novo Testamento
Temos também outro conjunto de escrito chamado
de Cartas Católicas ou Pastorais. Recebem este nome
porque são dirigidas a todos as Igrejas Cristãs, não a
uma só pessoa ou comunidade. São escritos
considerados universais, por isso, Católicas, que é o
mesmo que Universal.
3. Os Livros como casa da Palavra
3.5 - O Novo Testamento
São escritos considerados universais, por isso, Católicas,
que é o mesmo que Universal. São elas: Carta de Tiago
(Tg), 1a carta de Pedro (1Pd), 2 carta de Pedro (2Pd), 1
carta de João (1Jo), 2 carta de João (2Jo), 3 carta de João
(3Jo), carta de Judas (Jd). Sua intenção querigmática é
assegurar o leitor, que é um convertido a Jesus Cristo, a
permanecer firme na fé e na caminhada.
3. Os Livros como casa da Palavra
3.5 - O Novo Testamento
E por último temos então o livro do Apocalipse (Ap).
Apocalipse, quer dizer Revelação. Catequéticamente
significa: tirar o véu, desvelar, descobrir, manifestar e,
portanto, revelar. É um escrito de resistência que quer
animar a esperança do povo em momentos críticos de
perseguição do Império Romano. Por isso usa um
gênero literário especial, em forma de código, para que
as comunidades entendessem a mensagem e seus
perseguidores não.
3. Os Livros como casa da Palavra
3.5 - O Novo Testamento
É uma catequese de esperança para as comunidades,
baseada na fé em Jesus Cristo ressuscitado, o único
Senhor e o Vencedor de todas as forças do mal. Não se
trata de adivinhação do futuro, mas de uma profecia
que revela o sentido das Igrejas na história. O centro
da mensagem do Livro é o convite à adesão a Jesus
Cristo: Ele morreu, está vivo, e age na história (Ap 1,1-
3).
3. Os Livros como casa da Palavra
3.5 - O Novo Testamento
Sua intenção querigmática é levar os cristãos, espalhados
nestas Igrejas do Apocalipse, a aderir a Jesus Cristo. Ele é o
centro da mensagem para cada comunidade. Sua presença não
é uma ideia, uma doutrina e, sim, um acontecimento: A Vida
que passa pela Morte e Ressuscita. Ele vem às Igrejas para
chamar à conversão. Por ter grande amor por cada uma delas,
corrige e educa (Ap 3,19). Repreende em sua catequese as obras
que não constroem o Reino de Deus (Ap 2,22) e o abandono do
primeiro amor (Ap 2, 4).
Para reflexãoPara reflexão
1. Como a Bíblia, palavra de Deus nos ajuda a
entender os fatos da vida?
2. De que forma a catequese poderia explicar as
Escrituras de modo que o catequizando crie
gosto pela leitura?
Palavra que encanta e nos insere na
comunidade de fé
Eles prosseguiram o caminho e chegaram a um
lugar onde havia água. Então o Eunuco disse a
Filipe: “Aqui temos água. Que impede que seu
seja batizado?” (Atos 8, 36-38)
Palavra que encanta e nos insere na
comunidade de fé
O processo iniciático da fé desde o início do
cristianismo se dá pela transmissão da Palavra e
pela imersão na vida da comunidade. A mística
da espiritualidade e pertença é alimentada
pela Palavra de Deus, que ao encontrar espaço
em nós cumpre a sua missão.
Palavra que encanta e nos insere na
comunidade de fé
O encontro de Felipe com o Eunuco se
desenvolve num “caminhar construtivo” que o
conduz da teoria à prática, e da explicação à
ação e pertença.
Palavra que encanta e nos insere na
comunidade de fé
O ato de batizar sucede ao anúncio do
querigma pascal. O batismo é o que confere o
sentido de pertença a Jesus Cristo. Dentro do
processo de compreensão, assimilação foi
possível para o Eunuco mergulhar e afirmar
sua pertença ao Grupo dos primeiros cristãos.
Fazer parte deste Povo de Deus significa
escutar, ler, conhecer e viver a Palavra
testemunhando com obras e ações concretas.
Palavra que encanta e nos insere na
comunidade de fé
A caminhada exigiu de Filipe e o Eunuco uma
pedagogia dinâmica e dialógica que lhes
permitiram o caminho da descoberta da fé.
Portanto, explicar as Escrituras, Palavra de
Deus, é lembrar a prática, a missão e os
ensinamentos de Jesus.
Palavra que encanta e nos insere na
comunidade de fé
Isto provocou uma mudança de mentalidade
e de atitude nos discípulos e os fez retornar à
comunidade, assumir a missão e manter viva a
esperança. “Uma comunidade que assume a
iniciação cristã renova sua vida comunitária e
desperta seu caráter missionário” (DA 291).
Palavra que encanta e nos insere na
comunidade de fé
O itinerário fito por Felipe e o Eunuco é como
um modelo de processo iniciático da fé em seu
núcleo essencial; de fato, trata-se de um
encontro vital com a Palavra. Assim diz Aparecida:
“a iniciação cristã dá a possibilidade de uma
aprendizagem gradual no conhecimento, no amor e no
seguimento de Cristo. Ela forja a identidade cristã com
as convicções fundamentais e acompanha a busca do
sentido da vida” (DA 291).
Palavra que encanta e nos insere na
comunidade de fé
A Palavra é alimento na liturgia, no trabalho
missionário, no diálogo ecumênico, no discernimento
pastoral e na dimensão social. A prática da Leitura
Orante da Bíblia conduz ao encontro com Jesus
Mestre, ao conhecimento do mistério de Jesus
Messias, à comunhão com Jesus Filho de Deus e ao
testemunho de Jesus, Senhor do universo (cf. DA 249).
Palavra que encanta e nos insere na
comunidade de fé
Os animadores das comunidades e os catequistas
são aqueles que por primeiro tem uma iniciação às
Escrituras e uma intimidade orante com a Palavra,
para ajudar às pessoas, os catequizandos, as
comunidades, os círculos bíblicos, a despertarem o
gosto pela leitura bíblica e a sua aplicação na vidasua aplicação na vida
diária.diária.
Para reflexãoPara reflexão
1. Quando lemos e entendemos a Bíblia,
Palavra de Deus e da vida ficamos felizes? O
que mais nos encanta na leitura bíblica?
2. Você já a experiência de rezar de forma
orante com a Bíblia? Explique.
3. Em nossa Catequese se valoriza a
mensagem? Explique.
5 Métodos para anunciar a Palavra de Deus5 Métodos para anunciar a Palavra de Deus
5 Métodos para anunciar a Palavra de Deus5 Métodos para anunciar a Palavra de Deus
Método e critérios são apenas indicativos que
auxiliam e conduzem à meta desejada. A
palavra método vem do grego hodos que
significa caminho para chegar a um fim.
5 Métodos para anunciar a Palavra de Deus5 Métodos para anunciar a Palavra de Deus
Em se tratando do anúncio da Palavra de Deus,
mais do que ter um método é necessário
cultivar atitudes e gosto pela Palavra. Ter a
convicção profunda de que a Bíblia é a
Palavra de Deus e alimento da fé cristã.
5 Métodos para anunciar a Palavra de Deus5 Métodos para anunciar a Palavra de Deus
O Concílio Vaticano II nos diz que a fé cristã é
alimentada nas duas mesas: a da Palavra e da
Eucaristia: “a Igreja venerou sempre as Divinas
Escrituras, como também o próprio Corpo do
Senhor; sobretudo na sagrada Liturgia, nunca
deixando de tomar e distribuir aos fiéis, da
mesa da Palavra de Deus como do Corpo de
Cristo, o Pão da Vida (DV 21).
5 Métodos para anunciar a Palavra de Deus5 Métodos para anunciar a Palavra de Deus
O Diretório Nacional de Catequese é muito
claro ao explicitar os objetivos e os critérios do
uso da Bíblia na Catequese. No que se refere ao
objetivo, assim diz: O uso da Bíblia pela
catequese consiste em: Alimentar a identidade
cristã e formar comunidade de fé e.
5 Métodos para anunciar a Palavra de Deus5 Métodos para anunciar a Palavra de Deus
O Diretório reconhece a prática de nossas
comunidades na reflexão e oração com a
Palavra de Deus e a missão da comunidade
como resposta à Palavra lida e vivida. Mas não
basta só o encontro em torno da Palavra, este
encontro deve levar à descoberta da
identidade cristã.
5. Métodos para anunciar a Palavra de Deus5. Métodos para anunciar a Palavra de Deus
Por isso, que o Diretório também afirma esta
necessidade de ir à Palavra como desejo de
crescer e alimentar a fé cristã. É preciso ir ao
texto acreditando ser ele o eixo da vida, como
diz o próprio Cristo: “Examinais as Escrituras,
pensando ter nelas a vida eterna, e são elas que
dão testemunho de mim” ( Jo 5, 39).
5. Métodos para anunciar a Palavra de Deus5. Métodos para anunciar a Palavra de Deus
Quanto aos critérios, o Diretório também nos
alerta que “os textos bíblicos tem um valor
próprio e especial e por isso foram conservados
ao longo de tanto tempo, a Tradição os
considerou inspirados”. Por isso, “é necessário
descobrir estes valores presentes nos textos e
deixar que eles iluminem nossa vida" (DNC
109).
5 . Métodos para anunciar a Palavra de Deus5 . Métodos para anunciar a Palavra de Deus
Todo texto da Bíblia, requer uma atenção ao
contexto em que nasceu: A geografia, a
dimensão cultural e os personagens que
aparecem no texto, evitando assim
interpretações que o texto não diz.
5. Métodos para anunciar a Palavra de Deus5. Métodos para anunciar a Palavra de Deus
Mas para esta dimensão o Diretório também
nos exorta: “às vezes é tão grande a ânsia de
se servir do texto para expor as próprias
ideias, que não se presta atenção ao que ele
tem a dizer.
5. Métodos para anunciar a Palavra de Deus5. Métodos para anunciar a Palavra de Deus
Tudo isso, requer empenho para que
pequenas dificuldades com o texto não
distraiam da mensagem fundamental que a
Bíblia traz: o mistério da vida, da história, do
Deus sempre imprevisível (DNC 109).
5. Métodos para anunciar a Palavra de Deus5. Métodos para anunciar a Palavra de Deus
Na verdade, esse critério é de fundamental
importância para a leitura da Bíblia, que nos
ajuda a superar os riscos de uma leitura
fundamentalista da Bíblia. Nossa Igreja tem nos
alertado para este tipo de leitura , pois ela não
contribui no despertar de uma visão encarnada
na realidade.
5. Métodos para anunciar a Palavra de Deus5. Métodos para anunciar a Palavra de Deus
O Diretório Nacional de Catequese fala em
diversos métodos e dentre eles destaca o
Método da Leitura Orante da Bíblia, como um
das formas mais ricas de se apropriar do texto
bíblico. Ele é mais que um método, é uma
forma dialogal e orante com a Palavra.
Sejamos comunicadores daSejamos comunicadores da
Palavra:Palavra:
ENCANTAMENTOENCANTAMENTO
ENTUSIASMOENTUSIASMO
TESTEMUNHOTESTEMUNHO
VIVÊNCIAVIVÊNCIA
EXPERIÊNCIAEXPERIÊNCIAPAIXÃOPAIXÃO
AMORAMOR

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  • 3.
  • 4.  O que a Bíblia diz sobre aO que a Bíblia diz sobre a Palavra de DeusPalavra de Deus e ae a Sagrada EscrituraSagrada Escritura cf. 2cf. 2ºº Tm 3,14-17;Tm 3,14-17; Hb.4,12-13; Tg.1,22-25Hb.4,12-13; Tg.1,22-25
  • 5. “As Sagradas Escrituras-As Sagradas Escrituras- a Bíbliaa Bíblia, enquanto contém a, enquanto contém a Palavra de DeusPalavra de Deus, viva e eficaz,, viva e eficaz, nutrem anutrem a vocaçãovocação, formação e missão de, formação e missão de todo discípulotodo discípulo missionário de Jesus Cristomissionário de Jesus Cristo”” (CNBB. Palavra de Deus, fonte da catequese, introdução, p. 3)(CNBB. Palavra de Deus, fonte da catequese, introdução, p. 3)
  • 6. Leitura do texto Bíblico de Atos 8, 26-40Leitura do texto Bíblico de Atos 8, 26-40
  • 7. O tema é fruto do DNCO tema é fruto do DNC - ALIMENTAR A IDENTIDADE CRISTÃ. -FORMAR COMUNIDADE DE FÉ;
  • 8. A Igreja no Brasil tem se preocupado e muito quanto à formação Bíblica de seus Catequistas e Agentes de Pastoral em geral. Vejamos algumas de suas  publicações na tentativa de ajudar a  compreender melhor a Bíblia.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. 1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus  e fonte da catequese.e fonte da catequese. A Bíblia é como uma A Bíblia é como uma  Carta  de  amor  de Carta  de  amor  de  Deus para seu povo. Deus para seu povo.  Como  palavra  de Como  palavra  de  Deus ela é o coração Deus ela é o coração  da catequese e alma da catequese e alma  de toda Pastoral.de toda Pastoral.
  • 14. 1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus  e fonte da catequese.e fonte da catequese. Nos alerta São João Paulo II, na Exortação Apostólica, Catechesi Tradendae “A catequese há de esgotar sempre o seu conteúdo na fonte viva da Palavra de Deus, transmitida na Tradição e na Escritura” (CT, 27).
  • 15. 1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus  e fonte da catequese.e fonte da catequese. E como coração e fonte  da catequese, a Bíblia Bíblia  necessita de alguém que necessita de alguém que  entenda e orienta os entenda e orienta os  ouvintes-leitoresouvintes-leitores para a  compreensão e vivência  da palavra de Deus.
  • 16. 1. Bíblia Palavra de Deus 1. Bíblia Palavra de Deus  e fonte da catequese.e fonte da catequese. A expressão palavra de Deus é muito familiar na linguagem dos cristãos. Esta palavra procede a Bíblia, vai além do escrito, é experiência  proclamada, vivida, celebrada e testemunhada. O Concílio Vaticano II assim se expressou: As Sagradas Escrituras contêm a palavra de Deus, e, pelo fato de serem inspirados, são verdadeiramente a palavra de Deus (DV 24).
  • 17. 1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus  e fonte da catequese.e fonte da catequese. Filipe ao perguntar ao Eunuco “tu compreendes o que estás lendo?, provoca um diálogo do leitor  com a diálogo do leitor  com a  palavrapalavra. A pergunta além de ser provocante constitui- se num germe do anúncio  do querigma a partir das Escrituras.
  • 18. 1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus  e fonte da catequese.e fonte da catequese. Quando o catequizando Eunuco responde: Como poderia, se ninguém me orienta?” ele se abre para a dinâmica da palavra abre para a dinâmica da palavra que deseja tocar o coração do ouvinte para produzir o seu devido efeito. A palavra de Deus lida, meditada e celebrada provoca me nós o efeito transformador.
  • 19. 1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus  e fonte da catequese.e fonte da catequese. Assim como diz o profeta Isaías: “ E como a chuva e a neve que caem do céu para lá não voltam sem antes molhar a terra e fazê-la germinar e brotar, a fim de produzir semente para quem planta e alimento para quem come, assim também acontece como a minha palavra: ela sai da minha boca e para mim não volta sem produzir seu resultado, sem fazer aquilo que planejei, sem cumprir com sucesso a sua missão” (Is 55, 10-11).
  • 20. 1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus  e fonte da catequese.e fonte da catequese. O Eunuco não desejava ter apenas uma simples explicação e sim de alguém que o conduzisse no caminho da palavra. Ele queria aprender a interpretar, ou seja, compreender o texto no seu contexto.
  • 21. 1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus  e fonte da catequese.e fonte da catequese. Aqui está segredo para nós catequistas. Aprender interpretar para depois explicar  o texto. A resposta do catequista Filipe é válida para os nossos dias. Pois o catequista  como o comunicador da Palavra de Deus  tem a missão de guiar e conduzir os  catequizandos no caminho da palavra.
  • 22. 1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus  e fonte da catequese.e fonte da catequese. O Diretório Nacional de Catequese ao afirmar que “a fonte na qual a catequese busca a sua mensagem é a Palavra de Deus” chama atenção dos catequistas e de toda ação  evangelizadora da Igreja sobre a importância  da palavra como força vital para o processo  iniciático da fé (cf. DNC 106).
  • 23. 1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus  e fonte da catequese.e fonte da catequese. Reconhecer e conceber a Sagrada Escritura como livro da catequese por excelência é tarefa que os novos tempos se impõem.
  • 24. 1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus  e fonte da catequese.e fonte da catequese. Recentemente recordou-nos a VERBUM DOMINI que “a catequese deve estar impregnada e embebida de pensamento, espírito e atitudes bíblicas e  evangélicas, mediante um contato assíduo com os um contato assíduo com os  próprios textos sagrados próprios textos sagrados e que a atividade  Catequética implica sempre abeira-se das Escrituras  na fé e na Tradição da Igreja, de modo que aquelas palavras sejam sentidas vivas, como Cristo está vivo hoje ...” (VD 74).
  • 25. 1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus  e fonte da catequese.e fonte da catequese. Na catequese aprendemos que Deus  nos  fala  pela  Escritura e pela Tradição. Por isso, a catequese tem a missão primeira de acentuar a importância do valor da Tradição no processo de transmissão do conteúdo. Neste sentido o Diretório nos adverte: “Ao tesouro da  Tradição pertence  também  o  testemunho  dos  que  ouviram  e  vivenciaram  essa  Palavra  transmitida  de  geração em geração (cf. Mc 12,9; Rm 15,4; 2Tm 3,16- 17).
  • 26. 1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus  e fonte da catequese.e fonte da catequese. A Palavra de Deus, assim amplamente entendida, está presente e ressoa na Tradição dos santos padres, no  tesouro  da  liturgia, no  Magistério  dos  pastores, no testemunho  dos testemunho  dos  mártires mártires e na vida dos santos, no trabalho dos  missionários, na religiosidade  do  povo, na  caridade viva dos cristãos... (cf. DGC 95).
  • 27. 1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus  e fonte da catequese.e fonte da catequese. É essa Palavra que  ilumina  nossa  existência  e continua sendo caminho da Revelação de Deus para nós hoje. Por isso, a fonte da evangelização e catequese é a  Palavra de Deus.
  • 28. 1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus  e fonte da catequese.e fonte da catequese. A Igreja transmite e esclarece os fatos e palavras da Revelação e, à sua luz, interpreta os sinais dos tempos e a nossa vida nos quais se realiza o desígnio salvífico de Deus (cf. DGC 39), para que "o mundo ouvindo creia, crendo espere e esperando ame" (DV 1 citando santo Agostinho) [cf. DNC, 25).
  • 29. 1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus  e fonte da catequese.e fonte da catequese. A Igreja transmite e esclarece os fatos e palavras da Revelação e, à sua luz, interpreta os sinais dos tempos e a nossa vida nos quais se realiza o desígnio salvífico de Deus (cf. DGC 39), para que "o mundo ouvindo creia, crendo espere e esperando ame" (DV 1 citando santo Agostinho) [cf. DNC, 25).
  • 30. 1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus  e fonte da catequese.e fonte da catequese. Foi o Concílio  Vaticano  II, em sua Constituição Dogmática Dei Verbum, quem deu um dos mais preciosos ensinamentos sobre  a  relação  entre  Escritura e Tradição.
  • 31. 1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus  e fonte da catequese.e fonte da catequese. Assim nos diz: “a Sagrada Tradição e a Sagrada Escritura, constituem  um  só  Sagrado  Depósito  da  Palavra  de  Deus  confiado  à  Igreja” (DV 10). Ambos, para nós, se configuram como princípio  normativo de fé.
  • 32. 1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus  e fonte da catequese.e fonte da catequese. Na mesma direção, o Documento insiste na articulação  que  existe  entre  a  Escritura  e  Tradição: “A Sagrada Escritura é a Palavra de Deus enquanto é redigida sob a moção do Espírito Santo; a Sagrada Tradição, por sua vez, transmite integralmente aos sucessores dos Apóstolos a Palavra de Deus confiada por Cristo Senhor e pelo Espírito Santo aos Apóstolos para que, sob a luz do Espírito de verdade, eles por sua pregação fielmente a conservem, exponham e difundam” (DV 10).
  • 33. 1. Bíblia: Palavra de Deus 1. Bíblia: Palavra de Deus  e fonte da catequese.e fonte da catequese. No mesmo número ainda, a DEI VERBUM adverte sobre a transmissão  desta  fonte: “O  ofício  de  interpretar autenticamente a Palavra de Deus escrita ou transmitida foi  confiado  ao  Magistério  vivo da Igreja, cuja autoridade se exerce em nome de Jesus Cristo (DV 10) e insiste ainda que “tal  Magistério  evidentemente  não  está  acima  da  Palavra  de  Deus, mas a seu serviço, não ensinando senão o que foi transmitido” (DV 10).
  • 34. 1. PARA REFLEXÃO.1. PARA REFLEXÃO. 1. Você já pensou na Bíblia com uma carta de amor que Deus deixou para nós? 2. Em nossa catequese a Bíblia, Palavra de Deus, é acentuada como fonte primordial da Catequese? Em que sentido?
  • 35. 2. Pedagogia da Palavra “Então convidou Filipe a subir e sentar-se junto dele” (At 8, 31)
  • 36. 2. Pedagogia da Palavra Ler a Bíblia é buscar captar e acolher o Espírito que se esconde por trás das palavras.
  • 37. 2. Pedagogia da Palavra A Palavra de Deus é sempre um convite a ler e entender os acontecimentos no contexto em que o leitor está inserido no diálogo com o contexto do texto, deixando-se interpelardeixando-se interpelar pela Palavrapela Palavra, assimilando-a e buscando descobrir a mensagem que o texto quer dizer.
  • 38. 2. Pedagogia da Palavra Faz parte da catequese o processo da leitura/explicação da palavra numa dimensão pedagógica e mistagógica, para um grupo específico de fieis.
  • 39. 2. Pedagogia da Palavra Esse processo de transmitir e anunciar um determinado texto bíblico exige por parte do catequista uma dupla fidelidade: ao Texto Bíblico e aos ouvintes.
  • 40. 2. Pedagogia da Palavra O Eunuco convidou Filipe a subir e sentar para explicar a passagem que ele estava lendo. Em Atos dos Apóstolos subir e sentar aponta para o querigma que é o primeiro anúncio.
  • 41. 2. Pedagogia da Palavra Esse processo deve ser acompanhado por uma explicação à luz dos acontecimentos da história da salvação. Na ação do encontro interativo a partir do espaço da carruagem no caminho de Jerusalém a Gaza (At 8, 26) se dá uma catequese bíblico-vivencial, a partir de Isaías, mas que chega até Jesus Cristo.
  • 42. 2. Pedagogia da Palavra O texto que o Eunuco estava lendo era o Cântico do Servo Sofredor (cf. Is 52, 13; 53, 12) presente na profecia de Isaías. Esse mesmo texto era lido pelas comunidades cristãs para compreender o contexto da paixão, morte e ressurreição de Jesus. Ou seja, as comunidades liam e entendiam as Escrituras a partir do mistério pascal..
  • 43. 2. Pedagogia da Palavra Esse é o processo catequético que Filipe ensina ao Eunuco. É preciso ler o Antigo Testamento para compreender quem é Jesus e sua proposta de vida e salvação. É neste sentido que a Tradição da Igreja na pessoa de São Jerônimo diz que “ignorar as Escrituras é ignorar o próprio Cristo”.
  • 44. 2. Pedagogia da Palavra Filipe, nos ensina então, a partir desta narrativa (Atos 8, 26-40), que se faz necessário estabelecer uma ligação entre o Antigo e Novo Testamento. Ambos formam um tecido único da Palavra que nos insere nos mistérios da história da salvação.
  • 45. 2. Pedagogia da Palavra No caminho de Jerusalém a Gaza a Palavra de Deus, por meio de Filipe foi anunciada. São muitas as coisas que conversamos pelos caminhos da catequese. As conversas se mesclam de conquistas, esperanças, medos, angústias e desejos.
  • 46. 2. Pedagogia da Palavra Na catequese a palavra se faz caminho, deixam marcas profundas do itinerário da fé e provoca o encontro com Jesus. O caminho faz parte do plano catequético da obra de Lucas.
  • 47. 2. Pedagogia da Palavra A Escritura procura acentuar o caminho como lugar do encontro, da experiência da fé, das alegrias, do encanto, da amizade, da comunidade, da descoberta da missão. Para Jesus, cada discípulo é chamado a fazer a experiência do caminho: “ vem e segue-me!”
  • 48. 2. Pedagogia da Palavra Se olharmos desde o Gênesis ao Apocalipse percebemos o caminho em que se deu o ato revelador de Deus, como o Deus da vida, o Deus caminheiro, o Deus libertador, o Deus salvador, o Deus da ternura e da misericórdia.
  • 49. 2. Pedagogia da Palavra Neste sentido, afirma o Diretório Nacional de Catequese que, “o conjunto das obras maravilhosas realizadas por Deus ao longo da história da salvação, como as palavras dos profetas, sobretudo de Jesus e de seus apóstolos, transmitido por tradição, é considerado Palavra de Deus no mais alto grau e forma a coleção dos livros sagrados, as Sagradas Escrituras” (DNC, 23).
  • 50. 2. Pedagogia da Palavra A Palavra de Deus chegou até nós numa dinâmica pedagógica e dialógica. O próprio Deus assim o quis tornar-se conhecido.
  • 51. 2. Pedagogia da Palavra O Eunuco pede a Filipe que “expliques de quem o profeta está dizendo”. O pedir para explicar as Escrituras deu a Filipe a oportunidade de falar sobre Jesus e da própria dinâmica da Palavra.
  • 52. 2. Pedagogia da Palavra Esta palavra antes de ser escrita num livro, foi vivida pelo povo. Depois, por um longo tempo, foi narrada em encontros e celebrações. Surge assim a Tradição Oral, onde os fatos eram narrados de geração em geração (Sl 78). Só depois, bem mais tarde, foram colocadas por escrito- Tradição Escrita.
  • 53. 2. Pedagogia da Palavra As Escrituras são conjuntos das maravilhas de Deus para com seu povo eleito. Estas maravilhas foram escritas como uma carta amiga para ler, entender, guardar no coração e testemunhar com a vida o sentido a mensagem escrita. A Bíblia Palavra de Deus, é ato e acontecimento.
  • 54. 2. Pedagogia da Palavra A Igreja considera como Palavra de Deus, escrita sob inspiração divina e humana, tanto o Antigo Testamento, como o Novo Testamento. Embora nós sejamos seguidores de Jesus Cristo e vivemos a Nova Aliança no seu sangue, os livros do Antigo Testamento, são integralmente acolhidos na pregação evangélica da Igreja.
  • 55. 2. Pedagogia da Palavra Os livros do Antigo Testamento adquirem e manifestam a sua significação completa no Novo Testamento, e esse os iluminam e explicam (cf. DV 16).
  • 56. 2. Pedagogia da Palavra A palavra Testamento deve ser compreendida como Aliança que Deus Pai, em sua bondade e amor, quis estabelecer por primeiro com o povo de Israel, por intermédio de MoisésMoisés, o escolhido por Deus para conduzir seu povoconduzir seu povo no caminho da Palavrano caminho da Palavra.
  • 57. 2. Pedagogia da Palavra O Novo Testamento tem como objetivo central a Palavra de Deus que se manifesta na Pessoa de Jesus Cristo. Ele é o Filho de Deus que se fezEle é o Filho de Deus que se fez carne e veio morar entre nóscarne e veio morar entre nós (Jo 1, 14). Verdadeiramente Homem, é para nós caminho de vida com seus atos, ensinamentos, paixão e glorificação que se encontram nos Evangelhos e que são o coração de toda a Bíblia (cf. CIC 124- 125).
  • 58. 2. Pedagogia da Palavra O Diretório Nacional de Catequese acentua que: “o texto sagrado nasceuo texto sagrado nasceu em experiência comunitáriaem experiência comunitária: foi o processo que o próprio Deus escolheu para se comunicar.
  • 59. 2. Pedagogia da Palavra É função do texto bíblico alicerçar e vivificar a comunidade dos que creem, fazendo crescer a unidade da Igreja, que não é uniformidade, mas deriva de um espírito básico de comunhão… A Bíblia nasceu na e para a comunidade de fé. Ela será vista em suas perspectivas mais importante só quando relacionada com a comunidade” (cf. DNC 177-185).
  • 60. 2. Pedagogia da Palavra A Bíblia não foi escrita de uma só vez. Levou muito tempo até atingir a atual lista de livros. Hoje, a Bíblia é na verdade uma pequena uma pequena biblioteca formada por 73 livros que buscam preservar a memória da caminhada histórica do povo de Deus.
  • 61. 2. Pedagogia da Palavra A Bíblia também não foi escrita num único lugar numa mesma língua. A maior parte dos livros que formam o Antigo Testamento foi escrita em hebraico na Palestina. Mas temos livros escritos na Babilônia, onde o povo viveu o exílio no século VI antes de Cristo.
  • 62. 2. Pedagogia da Palavra O Novo Testamento foi todo escrito em grego em diferentes lugares: Palestina, Ásia Menor, Síria, Grécia, Itália. O Novo Testamento foi todo escrito em grego em diferentes lugares: Palestina, Ásia Menor, Síria, Grécia, Itália.
  • 63. 2. Pedagogia da Palavra
  • 64. 1. Lemos a Bíblia na catequese como Livro que fundamenta e alimenta a nossa fé? 2. A formação bíblica dos catequistas é prioridade em nossa Diocese, Prelazia, Paróquia, comunidade? Para refletir
  • 65. 3. Os Livros como casa da Palavra Então Filipe começou a falar e, partindo dessa passagem da Escritura, anunciou- lhe Jesus” (At 8, 35)
  • 66. 3. Os Livros como casa da Palavra Deus não se esgota em nenhuma pessoa, livro ou acontecimento. Pela sua revelação, “Deus invisível (Cl 1, 15; 1 Tm 1, 17), no seu imenso amor, fala aos homens como amigos (cf. Ex 33, 11; Jo 15, 14-15) e conversa com eles para os convidar e admitir à comunhão com Ele (DV 1).
  • 67. 3. Os Livros como casa da Palavra Esta conversa-revelação de Deus acontece ao longo da caminhada histórica do povo de Israel. Uma caminhada de quase dois mil anos. Por isso, além da grande divisão que compõe catequeticamente, a Sagrada Escritura conforme o esquema acima observamos também, as pequenas unidades, ou coletâneas que formam o conjunto da Bíblia.
  • 68. 3. Os Livros como casa da Palavra A Bíblia é uma coleção de narrativas e forma de prosa e poesia as quais testemunham e revelam a presença amorosa de Deus na vida de pessoas, especialmente do povo de Israel nas diferentes etapas de sua fases de sua história.
  • 69. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.1 - O Pentateuco O primeiro conjunto destes livros é chamado de Pentateuco (do grego “cinco rolos” ou “livros”) designa os primeiros cinco livros da Bíblia: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Com uma leitura atenta deste bloco, percebemos toda uma catequese profunda ao apresentar o modo como as pessoas foram associando em sua vida e acontecimentos a ação de Deus que com sua Palavra foi dando ordem às coisas criadas.
  • 70. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.1 - O Pentateuco O Pentateuco é considerado uma obra complexa, extensa e de grande valor religioso e cultural. Manifesta uma série de particularidades estilísticas, literárias e temáticas, que se deve levar em consideração no processo da sua formação. Este conjunto de livros, o Pentateuco, não é manual de história do antigo Israel, nem cartilha da organização do povo, mas instrução da vontade de Deus a respeito do povo que ele elegeu firmando aliança com ele: é fruto da Aliança. .
  • 71. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.1 - O Pentateuco Na verdade, o Pentateuco nos prepara para ler e entender toda literatura bíblica, tanto no Novo Testamento como no Antigo Testamento. Ele é a porta de entrada para compreender a pedagogia reveladora de Deus. Temos que compreender o Pentateuco ou até mesmo toda a Bíblia como um grande Querigma, ou seja, como uma grande proclamação de fé do povo de Deus ao longo de sua história.
  • 72. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.1 - O Pentateuco Isso significa que temos que acolher e entender essa literatura não apenas como uma história antiga, que já passou e que não nos diz nada. Pelo contrário! O Pentateuco deve ser lido como as expressões vivas das tradições de fé de Israel.
  • 73. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.1 - O Pentateuco A mensagem das tradições fala ao coração de cada nova geração e com isso o Antigo Testamento pode ser visto como um registro vivo de Israel e a sua fé. E essa fé teve um papel fundamental na composição da literatura do Pentateuco.
  • 74. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.1 - O Pentateuco Se olharmos com atenção os textos chamados de credos históricos que preservaram a proclamação de fé de Israel (cf. Dt 26:5b-9; Dt 6:20-24, e Js 24:2b-13), percebemos que a fé era proclamada nos cultos como recitações solenes. Nestes textos encontramos os elementos básicos da fé de Israel: a chamada dos antepassados de Israel, a promessa da terra de Canaã, o Êxodo, a peregrinação no deserto, e a entrada na terra prometida.
  • 75. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.1 - O Pentateuco Apesar da diversidade de fontes e tradições, o redator final conseguiu dar uma profunda unidade ao Pentateuco, marcada pelos grandes temas da promessa, da eleição, do amor, da fidelidade e da esperança.
  • 76. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.1 - O Pentateuco Os principais temas e as seções correspondentes do Pentateuco podem ser analisados segundo o esquema seguinte: Desde a criação do mundo até a genealogia de Abraão (Gn 1-11); a história dos Patriarcas (Gn 12-50); a saída do Egito (Êx 1-15); desde o Egito até o Sinai (Êx 16- 18); a revelação do SENHOR no Sinai (Êx 19-Nm 10); do Sinai até Moabe (Nm 10-36) e por fim o livro de Deuteronômio (Dt 1-34). Sua intenção querigmática é a de manter o leitor de cada geração, atento aos sinais de Deus na história revelada.
  • 77. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.2 - Os Livros Históricos A realização da Aliança proposta no Pentateuco, encontram-se os livros chamados de históricos. São livros que narram a caminhda histórica do povo através de sucessivas etapas, desde a chegada na terra prometida (por volta de 1200 antes de Cristo) até o início da dominação romana (por volta de 63 antes de Cristo). São eles: Josué, Juízes, Rute, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis , 1 e 2 Crônicas, Esdras, Neemias, Tobias, Judite, Ester, 1 e 2 Macabeus.
  • 78. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.2 - Os Livros Históricos É importante perceber que os termos história e históricos tem um grande sentido para nossa vida de fé. É na história que Deus age e se comunica com o ser humano. Saber ler a história é entender o processo d ervelação de Deus.
  • 79. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.2 - Os Livros Históricos A intenção catequética querigmática desses livros é conduzir o leitor aos fatos e acontecimentos das sucessivas etapas históricas, na busca de compreender que a “história é mestra da vida” e tem sempre uma mensagem eficaz. Saber ler a história é entender o processo da revelação de Deus.
  • 80. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.2 - Os Livros Históricos A intenção catequética querigmática desses livros é conduzir o leitor aos fatos e acontecimentos das sucessivas etapas históricas, na busca de compreender que a “história é mestra da vida” e tem sempre uma mensagem eficaz. Saber ler a história é entender o processo da revelação de Deus.
  • 81. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.3 - Os Livros Poéticos e Sapienciais O terceiro conjunto de livros que compõe a Bíblia é intitulado de Livros Sapiencias ou Literatura Sapiencial. Os livros que dão corpo a este conjunto são: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos, Sabedoria e Eclesiático.
  • 82. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.3 - Os Livros Poéticos e Sapienciais De maneira poética e orante o conjunto destes livros procura acentuar a forma dialogal com que Israel se dirige a seu Deus. São formados também de diversos gêneros literários e abordam diversidades de temáticas catequéticas de acordo com a situação em que o povo se encontrava.
  • 83. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.3 - Os Livros Poéticos e Sapienciais Encontramos diversos gêneros no conjunto destes livros. A sabedoria de cunho mais popular encontramos nos livros de Provérbios e no Eclesiástico. Apresenta-se em forma de coleção de frases curtas, sentenças ritmadas que ajudam a compreender e a encontrar uma saída nas diversas situações enfrentadas pelas pessoas.
  • 84. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.3 - Os Livros Poéticos e Sapienciais O Cântico dos Cânticos trata da experiência fundamental da vida: o amor humano, símbolo do amor de Deus para com seu povo.
  • 85. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.3 - Os Livros Poéticos e Sapienciais Já os livros de Jó, Eclesiastes e Sabedoria são estudos sobre problemas mais profundos e globais, como o sentido da vida, a morte, a justiça, a vida social, o mal, a natureza da sabedoria entre os outros.
  • 86. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.3 - Os Livros Poéticos e Sapienciais No período do pós-exílio, enquanto nos círculos dos sábios se desenvolvia a literatura sapiencial, o povo elaborava um novo estilo literário apresentando uma mensagem de resistência. São as chamadas Novelas populares.
  • 87. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.3 - Os Livros Poéticos e Sapienciais São texto provindos das celebrações ou encenações feitas nas aldeias da Judeia. Pertencem a este estilo literário os livros de Rute, Tobias, Jonas, Ester e Judite.
  • 88. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.3 - Os Livros Poéticos e Sapienciais Estes escritos relatam experiências e problemas das aldeias dos camponeses no interior da Judéia: pão, terra, descendência, religiosidade, perseguições, migrações, relacionamentos, guerras e vinganças.
  • 89. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.3 - Os Livros Poéticos e Sapienciais Nestas novelas encontramos escondida uma nova proposta que surge a partir das mais antigas tradições do povo, guardando a memória da Aliança, do êxodo, da páscoa e de tudo aquilo que pertencia ao projeto original relacionado ao Pentateuco.
  • 90. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.3 - Os Livros Poéticos e Sapienciais O leitor fascina-se diante da leitura atenta destes escritos que ajudam a perceber o tempo desde o 4º Século aC até a época de Jesus. Eles revelam que a experiência comum do povo é também lugar da manifestação de Deus e da revelação do seu projeto: Deus fala através da experiência caseira do povo.
  • 91. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.4 - Os Livros Proféticos O quarto conjunto catequético presente na Bíblia é formado pelos livros chamados Proféticos ou Literatura Profética. Estes livros preservam a mensagem de gente, homens e mulheres, que tiveram a coragem de denunciar os erros do povo na vivência da Aliança.
  • 92. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.4 - Os Livros Proféticos O profeta é o escolhido de Deus para falar e confirmar o próprio Deus. Eles, os profetas, habitualmente introduzem as suas mensagens e profecias mediante fórmulas expressivas como: “Assim diz o SENHOR”, “Palavra do SENHOR que veio a...”.; e, frequentemente, apresentam-se a si mesmos como enviados de Deus e investidos de autoridade para proclamar a sua Palavra.
  • 93. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.4 - Os Livros Proféticos Essa certeza pessoal de terem sido divinamente escolhidos para comunicar determinadas mensagens é um sinal característico da consciência profética. Assim, Isaías, que responde ao chamado do SENHOR: “Eis-me aqui, envia- me a mim” (Is 6,8);
  • 94. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.4 - Os LivrosProféticos Ou Jeremias, que escuta a voz do SENHOR: “Eis que ponho na tua boca as minhas palavras” (Jr 1,9); ou Ezequiel, que ouve a ordem de Deus: “Vai, entra na casa de Israel e dize-lhe as minhas palavras” (Ez 3.4); ou Amós, que se sente separado das suas tarefas pastoris e transforma- se em porta-voz de Deus: “Vai e profetiza ao meu povo de Israel” (Am 7,15).
  • 95. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.4 - Os Livros Proféticos A mensagem catequética do profeta varia de acordo com seus ouvintes e com o contexto histórico em que ele vive. Cada profeta tem o seu estilo próprio, e pronuncia anúncios e denúncias diante de situações bem determinadas. É sempre um conteúdo de esperança e vida. De memória aos feitos de Deus na história. Todo querigma da profecia é para manter o povo na fidelidade à fé professada ao Deus da Aliança.
  • 96. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.5 - O Novo Testamento Os Evangelhos e demais escritos do Novo Testamento, nasceram desta experiência, da necessidade de registrar os fatos vivenciados. A finalidade destes escritos é eminentemente catequética.
  • 97. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.5 - O Novo Testamento Nos evangelhos encontramos os ditos sobre quem foi Jesus de Nazaré, o Cristo de nossa fé, e como seu deu o processo catequético na formação dos seus primeiros seguidores. Em Atos dos Apóstolos e nos outros escritos do Novo Testamento, encontramos o querigma como fio condutor do processo catequético das comunidades nascentes.
  • 98. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.5 - O Novo Testamento Os escritos em sua totalidade procuram mostrar que a missão cristã se espalha na medida em que há assimilação da catequese anunciada, vivida e testemunhada. A missão está ligada com o ensinamento catequético deixado por Jesus Cristo, antes de subir ao céu: "Sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra" (At. 1,8).
  • 99. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.5 - O Novo Testamento O Novo Testamento, conforme o quadro acima como a biblioteca, é formado então com 27 livros. Estes livros são compostos de temas e estilos diferentes: Evangelhos, Atos dos Apóstolos, Cartas e Apocalipse. Os evangelhos são quatro formas querigmáticas de apresentar Jesus, o Filho de Deus, Palavra encarnada, no ambiente de comunidades diferenciadas.
  • 100. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.5 - O Novo Testamento Os evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) não são uma biografia, ou história, e sim um anúncio para conduzir o leitor à fé em Jesus, isto é, ao compromisso de continuar sua obra, pela palavra e ação. Os quatro evangelistas: Marcos, Mateus, Lucas e João procuram acentuar esta dimensão profunda de Jesus e sua proposta de Reino aos interlocutores de comunidades diferentes.
  • 101. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.5 - O Novo Testamento Atos dos Apóstolos é um escrito considerado a segunda parte do Evangelho de são Lucas. Mostra como o querigma, o grande anúncio de Jesus e a formação das comunidades cristãs se expandiram, chegando a Roma, centro do mundo naquela época. Aí vemos o sentido da missão cristã: levar a boa nova do Evangelho a todos os homens, para que todos possam tomar conhecimento de Jesus e pertencer ao povo de Deus.
  • 102. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.5 - O Novo Testamento No contato com estes escritos se percebe a importância da obra evangelizadora e catequética de Paulo. Segundo as Escrituras, Novo Testamento, Paulo nos deixou uma herança muito significativa: quatorze cartas, que formam o que se chama “corpus paulinum”. Muito se tem escrito sobre a forma e o conteúdo das cartas de Paulo.
  • 103. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.5 - O Novo Testamento São textos dirigidos a comunidades concretas (comunidades cristãs que fundou - à exceção de Romanos e de Colossenses) e/ou a pessoas individuais (como é o caso da Carta a Filemon, a Timóteo e a Tito); e tratam de problemas específicos ligados à vida dessas mesmas comunidades. Estas cartas servem para o apóstolo continuar a sua atividade catequética, evangelizadora. Paulo era, antes de mais, um autêntico discípulo missionário de Jesus Cristo: “Ai de mim se não evangelizar” (1 Cor. 9, 16).
  • 104. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.5 - O Novo Testamento A sua composição e difusão poderá ter passado por um processo lento em que as diferentes comunidades partilhavam entre si as Cartas recebidas, usando-as até nas suas reuniões de oração comunitária. Os estudiosos indicam o ano 96, provavelmente 30 anos depois da morte de Paulo, como o ano em que temos a primeira notícia da existência de uma coleção das Cartas de Paulo -Corpus Paulino.
  • 105. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.5 - O Novo Testamento Temos também outro conjunto de escrito chamado de Cartas Católicas ou Pastorais. Recebem este nome porque são dirigidas a todos as Igrejas Cristãs, não a uma só pessoa ou comunidade. São escritos considerados universais, por isso, Católicas, que é o mesmo que Universal.
  • 106. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.5 - O Novo Testamento São escritos considerados universais, por isso, Católicas, que é o mesmo que Universal. São elas: Carta de Tiago (Tg), 1a carta de Pedro (1Pd), 2 carta de Pedro (2Pd), 1 carta de João (1Jo), 2 carta de João (2Jo), 3 carta de João (3Jo), carta de Judas (Jd). Sua intenção querigmática é assegurar o leitor, que é um convertido a Jesus Cristo, a permanecer firme na fé e na caminhada.
  • 107. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.5 - O Novo Testamento E por último temos então o livro do Apocalipse (Ap). Apocalipse, quer dizer Revelação. Catequéticamente significa: tirar o véu, desvelar, descobrir, manifestar e, portanto, revelar. É um escrito de resistência que quer animar a esperança do povo em momentos críticos de perseguição do Império Romano. Por isso usa um gênero literário especial, em forma de código, para que as comunidades entendessem a mensagem e seus perseguidores não.
  • 108. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.5 - O Novo Testamento É uma catequese de esperança para as comunidades, baseada na fé em Jesus Cristo ressuscitado, o único Senhor e o Vencedor de todas as forças do mal. Não se trata de adivinhação do futuro, mas de uma profecia que revela o sentido das Igrejas na história. O centro da mensagem do Livro é o convite à adesão a Jesus Cristo: Ele morreu, está vivo, e age na história (Ap 1,1- 3).
  • 109. 3. Os Livros como casa da Palavra 3.5 - O Novo Testamento Sua intenção querigmática é levar os cristãos, espalhados nestas Igrejas do Apocalipse, a aderir a Jesus Cristo. Ele é o centro da mensagem para cada comunidade. Sua presença não é uma ideia, uma doutrina e, sim, um acontecimento: A Vida que passa pela Morte e Ressuscita. Ele vem às Igrejas para chamar à conversão. Por ter grande amor por cada uma delas, corrige e educa (Ap 3,19). Repreende em sua catequese as obras que não constroem o Reino de Deus (Ap 2,22) e o abandono do primeiro amor (Ap 2, 4).
  • 110. Para reflexãoPara reflexão 1. Como a Bíblia, palavra de Deus nos ajuda a entender os fatos da vida? 2. De que forma a catequese poderia explicar as Escrituras de modo que o catequizando crie gosto pela leitura?
  • 111. Palavra que encanta e nos insere na comunidade de fé Eles prosseguiram o caminho e chegaram a um lugar onde havia água. Então o Eunuco disse a Filipe: “Aqui temos água. Que impede que seu seja batizado?” (Atos 8, 36-38)
  • 112. Palavra que encanta e nos insere na comunidade de fé O processo iniciático da fé desde o início do cristianismo se dá pela transmissão da Palavra e pela imersão na vida da comunidade. A mística da espiritualidade e pertença é alimentada pela Palavra de Deus, que ao encontrar espaço em nós cumpre a sua missão.
  • 113. Palavra que encanta e nos insere na comunidade de fé O encontro de Felipe com o Eunuco se desenvolve num “caminhar construtivo” que o conduz da teoria à prática, e da explicação à ação e pertença.
  • 114. Palavra que encanta e nos insere na comunidade de fé O ato de batizar sucede ao anúncio do querigma pascal. O batismo é o que confere o sentido de pertença a Jesus Cristo. Dentro do processo de compreensão, assimilação foi possível para o Eunuco mergulhar e afirmar sua pertença ao Grupo dos primeiros cristãos. Fazer parte deste Povo de Deus significa escutar, ler, conhecer e viver a Palavra testemunhando com obras e ações concretas.
  • 115. Palavra que encanta e nos insere na comunidade de fé A caminhada exigiu de Filipe e o Eunuco uma pedagogia dinâmica e dialógica que lhes permitiram o caminho da descoberta da fé. Portanto, explicar as Escrituras, Palavra de Deus, é lembrar a prática, a missão e os ensinamentos de Jesus.
  • 116. Palavra que encanta e nos insere na comunidade de fé Isto provocou uma mudança de mentalidade e de atitude nos discípulos e os fez retornar à comunidade, assumir a missão e manter viva a esperança. “Uma comunidade que assume a iniciação cristã renova sua vida comunitária e desperta seu caráter missionário” (DA 291).
  • 117. Palavra que encanta e nos insere na comunidade de fé O itinerário fito por Felipe e o Eunuco é como um modelo de processo iniciático da fé em seu núcleo essencial; de fato, trata-se de um encontro vital com a Palavra. Assim diz Aparecida: “a iniciação cristã dá a possibilidade de uma aprendizagem gradual no conhecimento, no amor e no seguimento de Cristo. Ela forja a identidade cristã com as convicções fundamentais e acompanha a busca do sentido da vida” (DA 291).
  • 118. Palavra que encanta e nos insere na comunidade de fé A Palavra é alimento na liturgia, no trabalho missionário, no diálogo ecumênico, no discernimento pastoral e na dimensão social. A prática da Leitura Orante da Bíblia conduz ao encontro com Jesus Mestre, ao conhecimento do mistério de Jesus Messias, à comunhão com Jesus Filho de Deus e ao testemunho de Jesus, Senhor do universo (cf. DA 249).
  • 119. Palavra que encanta e nos insere na comunidade de fé Os animadores das comunidades e os catequistas são aqueles que por primeiro tem uma iniciação às Escrituras e uma intimidade orante com a Palavra, para ajudar às pessoas, os catequizandos, as comunidades, os círculos bíblicos, a despertarem o gosto pela leitura bíblica e a sua aplicação na vidasua aplicação na vida diária.diária.
  • 120. Para reflexãoPara reflexão 1. Quando lemos e entendemos a Bíblia, Palavra de Deus e da vida ficamos felizes? O que mais nos encanta na leitura bíblica? 2. Você já a experiência de rezar de forma orante com a Bíblia? Explique. 3. Em nossa Catequese se valoriza a mensagem? Explique.
  • 121. 5 Métodos para anunciar a Palavra de Deus5 Métodos para anunciar a Palavra de Deus
  • 122. 5 Métodos para anunciar a Palavra de Deus5 Métodos para anunciar a Palavra de Deus Método e critérios são apenas indicativos que auxiliam e conduzem à meta desejada. A palavra método vem do grego hodos que significa caminho para chegar a um fim.
  • 123. 5 Métodos para anunciar a Palavra de Deus5 Métodos para anunciar a Palavra de Deus Em se tratando do anúncio da Palavra de Deus, mais do que ter um método é necessário cultivar atitudes e gosto pela Palavra. Ter a convicção profunda de que a Bíblia é a Palavra de Deus e alimento da fé cristã.
  • 124. 5 Métodos para anunciar a Palavra de Deus5 Métodos para anunciar a Palavra de Deus O Concílio Vaticano II nos diz que a fé cristã é alimentada nas duas mesas: a da Palavra e da Eucaristia: “a Igreja venerou sempre as Divinas Escrituras, como também o próprio Corpo do Senhor; sobretudo na sagrada Liturgia, nunca deixando de tomar e distribuir aos fiéis, da mesa da Palavra de Deus como do Corpo de Cristo, o Pão da Vida (DV 21).
  • 125. 5 Métodos para anunciar a Palavra de Deus5 Métodos para anunciar a Palavra de Deus O Diretório Nacional de Catequese é muito claro ao explicitar os objetivos e os critérios do uso da Bíblia na Catequese. No que se refere ao objetivo, assim diz: O uso da Bíblia pela catequese consiste em: Alimentar a identidade cristã e formar comunidade de fé e.
  • 126. 5 Métodos para anunciar a Palavra de Deus5 Métodos para anunciar a Palavra de Deus O Diretório reconhece a prática de nossas comunidades na reflexão e oração com a Palavra de Deus e a missão da comunidade como resposta à Palavra lida e vivida. Mas não basta só o encontro em torno da Palavra, este encontro deve levar à descoberta da identidade cristã.
  • 127. 5. Métodos para anunciar a Palavra de Deus5. Métodos para anunciar a Palavra de Deus Por isso, que o Diretório também afirma esta necessidade de ir à Palavra como desejo de crescer e alimentar a fé cristã. É preciso ir ao texto acreditando ser ele o eixo da vida, como diz o próprio Cristo: “Examinais as Escrituras, pensando ter nelas a vida eterna, e são elas que dão testemunho de mim” ( Jo 5, 39).
  • 128. 5. Métodos para anunciar a Palavra de Deus5. Métodos para anunciar a Palavra de Deus Quanto aos critérios, o Diretório também nos alerta que “os textos bíblicos tem um valor próprio e especial e por isso foram conservados ao longo de tanto tempo, a Tradição os considerou inspirados”. Por isso, “é necessário descobrir estes valores presentes nos textos e deixar que eles iluminem nossa vida" (DNC 109).
  • 129. 5 . Métodos para anunciar a Palavra de Deus5 . Métodos para anunciar a Palavra de Deus Todo texto da Bíblia, requer uma atenção ao contexto em que nasceu: A geografia, a dimensão cultural e os personagens que aparecem no texto, evitando assim interpretações que o texto não diz.
  • 130. 5. Métodos para anunciar a Palavra de Deus5. Métodos para anunciar a Palavra de Deus Mas para esta dimensão o Diretório também nos exorta: “às vezes é tão grande a ânsia de se servir do texto para expor as próprias ideias, que não se presta atenção ao que ele tem a dizer.
  • 131. 5. Métodos para anunciar a Palavra de Deus5. Métodos para anunciar a Palavra de Deus Tudo isso, requer empenho para que pequenas dificuldades com o texto não distraiam da mensagem fundamental que a Bíblia traz: o mistério da vida, da história, do Deus sempre imprevisível (DNC 109).
  • 132. 5. Métodos para anunciar a Palavra de Deus5. Métodos para anunciar a Palavra de Deus Na verdade, esse critério é de fundamental importância para a leitura da Bíblia, que nos ajuda a superar os riscos de uma leitura fundamentalista da Bíblia. Nossa Igreja tem nos alertado para este tipo de leitura , pois ela não contribui no despertar de uma visão encarnada na realidade.
  • 133. 5. Métodos para anunciar a Palavra de Deus5. Métodos para anunciar a Palavra de Deus O Diretório Nacional de Catequese fala em diversos métodos e dentre eles destaca o Método da Leitura Orante da Bíblia, como um das formas mais ricas de se apropriar do texto bíblico. Ele é mais que um método, é uma forma dialogal e orante com a Palavra.
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  • 136. Sejamos comunicadores daSejamos comunicadores da Palavra:Palavra: ENCANTAMENTOENCANTAMENTO ENTUSIASMOENTUSIASMO TESTEMUNHOTESTEMUNHO VIVÊNCIAVIVÊNCIA EXPERIÊNCIAEXPERIÊNCIAPAIXÃOPAIXÃO AMORAMOR