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Apresentação

                                 Motivar e qualificar para
                            uma maior eficiência no ensino

Ao cumprir a lei do Piso Salarial Nacional, o Governo de Goiás resga-
ta um compromisso com os professores da Rede Pública Estadual e,
simultaneamente, implementa diretrizes do plano de reforma educa-
cional - o “Pacto pela Educação” -, que tem como primeiro eixo es-
tratégico a valorização profissional e o fortalecimento da carreira do
professor.

O projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa estabelece um piso
de R$ 1.395,00. Mas apenas o pagamento do piso não seria suficiente
para assegurar esse fortalecimento da carreira dos profissionais da
educação. Por isso, o projeto trouxe mudanças importantes que vão
tornar a profissão mais atrativa aos jovens e mais compensadora aos
professores veteranos que se esforçam para elevar a qualidade da
educação em Goiás.

As mudanças têm por objetivo ampliar as oportunidades a todos os que
buscam conquistar patamares elevados na profissão e se empenham
diariamente para fazer disso uma realidade. São esses profissionais
que irão ajudar a construir um futuro melhor para os estudantes das
escolas públicas de Goiás.
Piso Salarial

Com a aplicação da lei do Piso em Goiás e com os outros benefícios
que o governo anunciou, teremos, a partir de agora, uma carreira do
magistério com grandes perspectivas para todos os professores - seja
no início, absorvendo de maneira mais positiva os novos profissionais;
no meio, estimulando o maior empenho e aprimoramento; seja no fim,
quando os profissionais terão todas as conquistas incorporadas à apo-
sentadoria.

Qual o valor do piso salarial dos professores da rede estadual?

Os professores da rede pública estadual terão um piso de R$ 1.395,00. No
entanto, como o governo seleciona apenas professores com licenciatu-
ra plena nos concursos da Secretaria da Educação, nenhum professor
ingressará na rede com vencimento inferior a R$ 2.016,03 (nível P-III).


O Ministério da Educação ajuda a pagar o piso em Goiás?
O impacto produzido pelas alterações salariais decorrentes da propos-
ta do piso do professor em Goiás foi totalmente assumido pelo governo
do estado. Apesar das inúmeras reuniões e articulações em busca de
recursos federais, o MEC afirmou, oficialmente, que não teria como
auxiliar o estado a pagar o piso.


Qual será o impacto do piso na folha de pagamento da Secretaria da
Educação?
Para pagar o piso aos professores da rede estadual o governo investirá
R$ 250 milhões.
Por que o governo simplesmente não pagou o piso e deixou a carreira
como estava, sem alterações?
Todos os estudos realizados pela Secretaria da Educação mostraram
que da forma que estava, a carreira não era atrativa, não incentivava
um melhor empenho e ainda deixava o profissional estagnado no fim
da carreira. Ou seja, exatamente quando o professor acumulava a ex-
periência adquirida ao longo do exercício do magistério, reunindo as
melhores condições profissionais para contribuir com a melhoria do
ensino, ficava impossibilitado de ascender na carreira.

Por que alterar o salário de início de carreira?

O estado precisava tornar a carreira do professor mais atrativa e,
ainda, valorizar o profissional que opta pelo magistério, dando a ele
condições salariais que o mantenham na profissão durante e após o
período probatório.

Há previsão para a realização de novos concursos?
Sim, no ano de 2012, e não só para suprir demandas, mas também
para a criação de um quadro de reserva.

E quanto à hora atividade? O que diz o projeto de lei?
O projeto regulamenta o que esta gestão já cumpre desde o início de
2011: destinar um período ao professor para estudos, avaliação e pla-
nejamento. No Estado de Goiás, um professor que recebe por 40 horas,
ministra 28 aulas (23,33 horas). Ou seja, ele tem 40% do seu período
profissional destinado às horas atividades. Nesta gestão os coordena-
dores pedagógicos também passaram a ser contemplados com esta
medida.
Titularidade

A incorporação da titularidade resultará em algum tipo de perda
para os professores?
Não. A titularidade por conclusão de cursos que totalizavam 1.080 ho-
ras foi incorporada ao vencimento e eleva a base de cálculo para todos
os demais benefícios que incidem na carreira do professor. Um profes-
sor P-III que recebia R$ 1.525,18 e mais 30% de titularidade, ou seja,
mais R$ 457,55, passa a ter um vencimento de R$ 2.016,03. Antes,
qualquer reajuste (e até os quinquênios) seria sobre os R$ 1.525,18. A
partir de agora, incidirá sobre R$ 2.016,03.

E os professores que não têm titularidade ou têm percentual menor
que 30%?
Se for um professor de nível P-III, em ambos os casos o vencimento
base também será reajustado para R$ 2.016,03. Para o professor P-IV,
será R$ 2.273,07.

O percentual de gratificação de mestrado e doutorado foi reduzido?
Essas gratificações passaram de 40% e 50% para 10% e 20% respec-
tivamente. Mas, como o vencimento base do professor aumenta com a
incorporação da titularidade, mesmo com a redução dos percentuais
os ganhos serão maiores.

Nestes casos de mestrado e doutorado, como uma gratificação me-
nor pode produzir resultados maiores?
Um professor P-IV, por exemplo, com vencimento de R$ 1.719,64,
ao concluir mestrado receberia mais R$ 687,86, totalizando salário
de R$ 2.407,50. Com a mudança, o seu vencimento base passa para
R$ 2.273,07 que somados a 10% (R$ 227, 31) no caso de mestrado,
totalizará R$ 2.500,38.

E em relação aos quinquênios, como ficam os vencimentos dos pro-
fessores?
Da mesma forma que antes. A cada cinco anos o professor efetivo con-
tinua tendo o reajuste de 5%, mas agora sobre uma base maior. Com
isso, o quinquênio também aumentará.

Como ficam as aulas de substituição?
Com o aumento do vencimento base, o reajuste do valor da aula de
substituição também será automático e de cerca de 30%. Um profes-
sor P-IV, por exemplo, que tem 14 aulas de substituição, receberia an-
tes R$ 859,82. A partir de agora, com a incorporação da titularidade ao
vencimento base, ele passa a receber, pelo mesmo número de aulas de
substituição, R$ 1.136,54. Na verdade, a incorporação da titularidade
redimensiona os ganhos dos professores, sempre.
Política de desempenho

Essa é uma oportunidade real que o governo oferece aos professores
efetivos de crescerem na carreira. É uma política que os incentiva a se
aperfeiçoar e a trabalhar de maneira diferenciada, com foco no aluno,
visando melhorar cada vez mais na profissão. Ela fortalece os melho-
res profissionais, aqueles que se dedicam a elevar a qualidade do en-
sino, e estimula a formação de todos para que dêem aos estudantes o
melhor que podem ao longo de suas carreiras.

O antigo plano de carreira foi criado num momento em que a realidade
da rede pública estadual era outra, em que a maioria dos professores
não possuía curso superior. Assim, o plano deveria estimular princi-
palmente a formação inicial, ou seja, a licenciatura. Hoje, quando mais
de 97% dos professores da Secretaria da Educação são licenciados, o
foco deve ser outro. Em vez de deixar estagnados os que mais se esfor-
çaram e se prepararam, a política deve ser de incentivo ao desempe-
nho, em que todos, indistintamente, poderão alçar maiores patamares
na carreira.

Na prática, o que significa essa política?

O professor da rede estadual tinha uma carreira que engessava e li-
mitava o seu salário. Ele entrava na rede e já sabia que por maior que
fosse o seu esforço, apenas a formação continuada e o tempo de ser-
viço que poderiam aumentar seus salários.  A política de desempenho
oferece possibilidades de incrementos muito além do que previa o an-
tigo plano de carreira.

De que forma isso se refletirá nos ganhos dos professores?

Por meio dessa política, o professor poderá ter gratificações de até
60% incidindo sobre seu vencimento base.

E como participar desta Política de Avaliação do Desempenho?
Este processo é opcional para o professor. Também haverá um inters-
tício de 3 anos para a concessão da gratificação por desempenho. Isto
é, se em um ano ele consegue a gratificação, só poderá solicitá-la no-
vamente depois de três anos – esta medida permitirá que toda a rede
seja contemplada. A gratificação também será, no primeiro ano, de
10%. Em seguida, 20%. E assim sucessivamente até chegar a 60%.

Há um teto de 20% do total de professores efetivos para participação
neste processo?
Sim, a cada ano, serão beneficiados 20%. Estes, por sua vez, terão que
esperar um intervalo de 3 anos para obter nova gratificação por de-
sempenho. Neste intervalo, todos os professores terão a oportunidade
de participar do processo que, vale ressaltar, é opcional.


Quais os critérios serão utilizados para conceder esta gratificação?
Vários, entre eles uma avaliação anual. Também serão considerados
assiduidade, envolvimento com a escola, empenho, comprometimen-
to, entre outros.

O salário final do professor também será alterado?
Sim. A partir de agora, o professor que antes poderia ter um salário
final aproximado de R$ 2.600,00, pode chegar ao fim da carreira ga-
nhando R$ 4.735,70. No caso de professores com doutorado, este valor
pode chegar a R$ 5.247.

Essas gratificações por desempenho vão ser incorporadas aos salá-
rios na hora da aposentadoria?
Sim, serão incorporadas para efeitos de aposentadoria.
Formação

O projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa e que institui o
Piso Salarial também reforça a determinação do governo de investir
na formação continuada dos professores. Mas em uma formação que
responda às necessidades da rede e que potencialize as habilidades
dos profissionais.

A progressão horizontal será mantida?

Sim. A promoção da “letrinha”, que vai de A a G, funcionará como an-
tes, permitindo que a cada três anos o professor pleiteie aumento de
2% no seu vencimento base - que agora será maior - em função da
participação em cursos com, no mínimo, 120 horas.

Que cursos os professores poderão fazer para progredirem horizon-
talmente na carreira?

A Secretaria da Educação criará uma comissão que será responsável
por avaliar a qualidade dos cursos que são oferecidos aos professores
e também o benefício que as formações nas diferentes áreas poderão
produzir, como consequência, para o aprendizado dos alunos.

A secretaria vai oferecer esses cursos?

Para atender a demanda por formação continuada dos professores, a
secretaria fará parcerias com instituições formadoras e também ofe-
recerá seus próprios cursos, por meio da Escola de Formação de Pro-
fessores e da Academia de Lideranças, que estarão em funcionamento
a partir de 2012.
EXEMPLOS

Veja alguns exemplos: 

 Exemplo de professores licenciados (PIII) e especialistas (PIV)
 com 40h, referência A, três quinquênios e 30% de titularidade
            Venci-      Titularidade       Quinquênio
                                                          Total
            mento           30%             (5% cada)
                                                                       Em
  PIV
           1719,64                515,89      257,95     2.493,48   dezembro
 (40h)
                                                                     de 2011
  PIV                                                               Em janeiro
                     2.273,07                 340,96     2.614,03
 (40h)                                                               de 2012
                                                                       Em
  P III
           1.525,18               457,55      228,78     2.211,51   dezembro
 (40 h)
                                                                     de 2011
  P III                                                             Em Janeiro
                     2.016,03                 302,40     2.318,43
 (40h)                                                               de 2012




 Exemplo de professores licenciados (PIII) e especialistas (PIV)
 com 60h, referência A, três quinquênios e 30% de titularidade
           Venci-     Titulari-     Substi-   Quinquê-
                                                           Total
           mento        dade        tuição       nio
  PIV                                                               Em dezem-
           1719,64      515,89       859,82     257,95   3.353,30
 (60h)                                                              bro de 2011
  PIV                                                               Em janeiro
               2.273,07            1.136,54     340,96 3.750,57
 (60h)                                                               de 2012
  PIII                                                              Em dezem-
          1.525,18      457,55       762,59     228,78   2.974,10
 (60h)                                                              bro de 2011
  P III                                                             Em janeiro
               2.016,03            1.008,02     302,40 3.326,45
 (60h)                                                               de 2012
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Melhoria da Educação em Goiás

  • 1.
  • 2.
  • 3. Apresentação Motivar e qualificar para uma maior eficiência no ensino Ao cumprir a lei do Piso Salarial Nacional, o Governo de Goiás resga- ta um compromisso com os professores da Rede Pública Estadual e, simultaneamente, implementa diretrizes do plano de reforma educa- cional - o “Pacto pela Educação” -, que tem como primeiro eixo es- tratégico a valorização profissional e o fortalecimento da carreira do professor. O projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa estabelece um piso de R$ 1.395,00. Mas apenas o pagamento do piso não seria suficiente para assegurar esse fortalecimento da carreira dos profissionais da educação. Por isso, o projeto trouxe mudanças importantes que vão tornar a profissão mais atrativa aos jovens e mais compensadora aos professores veteranos que se esforçam para elevar a qualidade da educação em Goiás. As mudanças têm por objetivo ampliar as oportunidades a todos os que buscam conquistar patamares elevados na profissão e se empenham diariamente para fazer disso uma realidade. São esses profissionais que irão ajudar a construir um futuro melhor para os estudantes das escolas públicas de Goiás.
  • 4. Piso Salarial Com a aplicação da lei do Piso em Goiás e com os outros benefícios que o governo anunciou, teremos, a partir de agora, uma carreira do magistério com grandes perspectivas para todos os professores - seja no início, absorvendo de maneira mais positiva os novos profissionais; no meio, estimulando o maior empenho e aprimoramento; seja no fim, quando os profissionais terão todas as conquistas incorporadas à apo- sentadoria. Qual o valor do piso salarial dos professores da rede estadual? Os professores da rede pública estadual terão um piso de R$ 1.395,00. No entanto, como o governo seleciona apenas professores com licenciatu- ra plena nos concursos da Secretaria da Educação, nenhum professor ingressará na rede com vencimento inferior a R$ 2.016,03 (nível P-III). O Ministério da Educação ajuda a pagar o piso em Goiás? O impacto produzido pelas alterações salariais decorrentes da propos- ta do piso do professor em Goiás foi totalmente assumido pelo governo do estado. Apesar das inúmeras reuniões e articulações em busca de recursos federais, o MEC afirmou, oficialmente, que não teria como auxiliar o estado a pagar o piso. Qual será o impacto do piso na folha de pagamento da Secretaria da Educação? Para pagar o piso aos professores da rede estadual o governo investirá R$ 250 milhões.
  • 5. Por que o governo simplesmente não pagou o piso e deixou a carreira como estava, sem alterações? Todos os estudos realizados pela Secretaria da Educação mostraram que da forma que estava, a carreira não era atrativa, não incentivava um melhor empenho e ainda deixava o profissional estagnado no fim da carreira. Ou seja, exatamente quando o professor acumulava a ex- periência adquirida ao longo do exercício do magistério, reunindo as melhores condições profissionais para contribuir com a melhoria do ensino, ficava impossibilitado de ascender na carreira. Por que alterar o salário de início de carreira? O estado precisava tornar a carreira do professor mais atrativa e, ainda, valorizar o profissional que opta pelo magistério, dando a ele condições salariais que o mantenham na profissão durante e após o período probatório. Há previsão para a realização de novos concursos? Sim, no ano de 2012, e não só para suprir demandas, mas também para a criação de um quadro de reserva. E quanto à hora atividade? O que diz o projeto de lei? O projeto regulamenta o que esta gestão já cumpre desde o início de 2011: destinar um período ao professor para estudos, avaliação e pla- nejamento. No Estado de Goiás, um professor que recebe por 40 horas, ministra 28 aulas (23,33 horas). Ou seja, ele tem 40% do seu período profissional destinado às horas atividades. Nesta gestão os coordena- dores pedagógicos também passaram a ser contemplados com esta medida.
  • 6. Titularidade A incorporação da titularidade resultará em algum tipo de perda para os professores? Não. A titularidade por conclusão de cursos que totalizavam 1.080 ho- ras foi incorporada ao vencimento e eleva a base de cálculo para todos os demais benefícios que incidem na carreira do professor. Um profes- sor P-III que recebia R$ 1.525,18 e mais 30% de titularidade, ou seja, mais R$ 457,55, passa a ter um vencimento de R$ 2.016,03. Antes, qualquer reajuste (e até os quinquênios) seria sobre os R$ 1.525,18. A partir de agora, incidirá sobre R$ 2.016,03. E os professores que não têm titularidade ou têm percentual menor que 30%? Se for um professor de nível P-III, em ambos os casos o vencimento base também será reajustado para R$ 2.016,03. Para o professor P-IV, será R$ 2.273,07. O percentual de gratificação de mestrado e doutorado foi reduzido? Essas gratificações passaram de 40% e 50% para 10% e 20% respec- tivamente. Mas, como o vencimento base do professor aumenta com a incorporação da titularidade, mesmo com a redução dos percentuais os ganhos serão maiores. Nestes casos de mestrado e doutorado, como uma gratificação me- nor pode produzir resultados maiores? Um professor P-IV, por exemplo, com vencimento de R$ 1.719,64, ao concluir mestrado receberia mais R$ 687,86, totalizando salário de R$ 2.407,50. Com a mudança, o seu vencimento base passa para
  • 7. R$ 2.273,07 que somados a 10% (R$ 227, 31) no caso de mestrado, totalizará R$ 2.500,38. E em relação aos quinquênios, como ficam os vencimentos dos pro- fessores? Da mesma forma que antes. A cada cinco anos o professor efetivo con- tinua tendo o reajuste de 5%, mas agora sobre uma base maior. Com isso, o quinquênio também aumentará. Como ficam as aulas de substituição? Com o aumento do vencimento base, o reajuste do valor da aula de substituição também será automático e de cerca de 30%. Um profes- sor P-IV, por exemplo, que tem 14 aulas de substituição, receberia an- tes R$ 859,82. A partir de agora, com a incorporação da titularidade ao vencimento base, ele passa a receber, pelo mesmo número de aulas de substituição, R$ 1.136,54. Na verdade, a incorporação da titularidade redimensiona os ganhos dos professores, sempre.
  • 8. Política de desempenho Essa é uma oportunidade real que o governo oferece aos professores efetivos de crescerem na carreira. É uma política que os incentiva a se aperfeiçoar e a trabalhar de maneira diferenciada, com foco no aluno, visando melhorar cada vez mais na profissão. Ela fortalece os melho- res profissionais, aqueles que se dedicam a elevar a qualidade do en- sino, e estimula a formação de todos para que dêem aos estudantes o melhor que podem ao longo de suas carreiras. O antigo plano de carreira foi criado num momento em que a realidade da rede pública estadual era outra, em que a maioria dos professores não possuía curso superior. Assim, o plano deveria estimular princi- palmente a formação inicial, ou seja, a licenciatura. Hoje, quando mais de 97% dos professores da Secretaria da Educação são licenciados, o foco deve ser outro. Em vez de deixar estagnados os que mais se esfor- çaram e se prepararam, a política deve ser de incentivo ao desempe- nho, em que todos, indistintamente, poderão alçar maiores patamares na carreira. Na prática, o que significa essa política? O professor da rede estadual tinha uma carreira que engessava e li- mitava o seu salário. Ele entrava na rede e já sabia que por maior que fosse o seu esforço, apenas a formação continuada e o tempo de ser- viço que poderiam aumentar seus salários.  A política de desempenho oferece possibilidades de incrementos muito além do que previa o an- tigo plano de carreira. De que forma isso se refletirá nos ganhos dos professores? Por meio dessa política, o professor poderá ter gratificações de até
  • 9. 60% incidindo sobre seu vencimento base. E como participar desta Política de Avaliação do Desempenho? Este processo é opcional para o professor. Também haverá um inters- tício de 3 anos para a concessão da gratificação por desempenho. Isto é, se em um ano ele consegue a gratificação, só poderá solicitá-la no- vamente depois de três anos – esta medida permitirá que toda a rede seja contemplada. A gratificação também será, no primeiro ano, de 10%. Em seguida, 20%. E assim sucessivamente até chegar a 60%. Há um teto de 20% do total de professores efetivos para participação neste processo? Sim, a cada ano, serão beneficiados 20%. Estes, por sua vez, terão que esperar um intervalo de 3 anos para obter nova gratificação por de- sempenho. Neste intervalo, todos os professores terão a oportunidade de participar do processo que, vale ressaltar, é opcional. Quais os critérios serão utilizados para conceder esta gratificação? Vários, entre eles uma avaliação anual. Também serão considerados assiduidade, envolvimento com a escola, empenho, comprometimen- to, entre outros. O salário final do professor também será alterado? Sim. A partir de agora, o professor que antes poderia ter um salário final aproximado de R$ 2.600,00, pode chegar ao fim da carreira ga- nhando R$ 4.735,70. No caso de professores com doutorado, este valor pode chegar a R$ 5.247. Essas gratificações por desempenho vão ser incorporadas aos salá- rios na hora da aposentadoria? Sim, serão incorporadas para efeitos de aposentadoria.
  • 10. Formação O projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa e que institui o Piso Salarial também reforça a determinação do governo de investir na formação continuada dos professores. Mas em uma formação que responda às necessidades da rede e que potencialize as habilidades dos profissionais. A progressão horizontal será mantida? Sim. A promoção da “letrinha”, que vai de A a G, funcionará como an- tes, permitindo que a cada três anos o professor pleiteie aumento de 2% no seu vencimento base - que agora será maior - em função da participação em cursos com, no mínimo, 120 horas. Que cursos os professores poderão fazer para progredirem horizon- talmente na carreira? A Secretaria da Educação criará uma comissão que será responsável por avaliar a qualidade dos cursos que são oferecidos aos professores e também o benefício que as formações nas diferentes áreas poderão produzir, como consequência, para o aprendizado dos alunos. A secretaria vai oferecer esses cursos? Para atender a demanda por formação continuada dos professores, a secretaria fará parcerias com instituições formadoras e também ofe- recerá seus próprios cursos, por meio da Escola de Formação de Pro- fessores e da Academia de Lideranças, que estarão em funcionamento a partir de 2012.
  • 11. EXEMPLOS Veja alguns exemplos:  Exemplo de professores licenciados (PIII) e especialistas (PIV) com 40h, referência A, três quinquênios e 30% de titularidade Venci- Titularidade Quinquênio Total mento 30% (5% cada) Em PIV 1719,64 515,89 257,95 2.493,48 dezembro (40h) de 2011 PIV Em janeiro 2.273,07 340,96 2.614,03 (40h) de 2012 Em P III 1.525,18 457,55 228,78 2.211,51 dezembro (40 h) de 2011 P III Em Janeiro 2.016,03 302,40 2.318,43 (40h) de 2012 Exemplo de professores licenciados (PIII) e especialistas (PIV) com 60h, referência A, três quinquênios e 30% de titularidade Venci- Titulari- Substi- Quinquê- Total mento dade tuição nio PIV Em dezem- 1719,64 515,89 859,82 257,95 3.353,30 (60h) bro de 2011 PIV Em janeiro 2.273,07 1.136,54 340,96 3.750,57 (60h) de 2012 PIII Em dezem- 1.525,18 457,55 762,59 228,78 2.974,10 (60h) bro de 2011 P III Em janeiro 2.016,03 1.008,02 302,40 3.326,45 (60h) de 2012