O documento descreve a 3a Fase do Modernismo brasileiro entre 1945-1960, caracterizada por uma literatura mais introspectiva e universal nos temas. A Geração de 45 produziu prosa e poesia intimista e regionalista, enquanto alguns escritores da 2a geração permaneceram ativos. O período foi marcado pelo retorno de Vargas ao poder e pela democratização política sob JK.
3. Queda de Getúlio
Vargas
Planos de Metas
Governo de Jânio
Quadro
Volta de Vargas ao
poder
Democratização
política e
desenvolvimento
econômico –
Governo de JK
Criação do Teatro de
Arena e do Centro
Popular de Cultura
(CPC)
1945 - Morte de
Mário de Andrade
Criação do Congresso
Brasileiro de
Escritores
Contexto Histórico da
3ª Fase Modernista
que vai de 1945 à
1960
5. Geração de 45
Uma fase de literatura intimista, introspectiva e
de traços psicológicos.
Prosas e contos = Introspecção + Regionalismo.
Poesias = Baseadas no Parnasianismo e
Simbolismo/Oscilação entre o Estetismo*
subjetivo e a poética experimentalista.
*Estetismo: 1) Escola literária e artística de origem anglo-saxônica, que se
propõe reconduzir as artes às suas formas primitivas. 2) Estado dos que se
dedicam ou julgam dedicar-se exclusivamente às artes, ao culto do belo.
8. “O correr da vida embrulha
tudo. A vida é assim: esquenta e
esfria, aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta. O
que ela quer da gente é
coragem.”
9. “Não quero ter a terrível
limitação de quem vive
apenas do que é passível de
fazer sentido. Eu não: quero
uma verdade inventada.”
12. • Retrocesso em relação às conquistas de 22.
• Volta ao Passado: Revalorização da rima, da métrica, do vocabulário
erudito e das referências mitológicas.
• Passadismo, Academicistas.
• Introdução de uma nova cultura internacional nas letras brasileiras.
• Na literatura há uma constante pesquisa da linguagem mais o senso
do compromisso entre arte e realidade, engajamento.
• A Terceira Geração Literária do Modernismo faz uma síntese do
experimentalismo + maturidade artística; nacionalismo +
universalismo.
13. Caracterizou-se por sua oposição a liberdade formal, a
incorporação da linguagem coloquial e a temática
regionalista anteriormente propostas e propunha-se
uma temática universalista, e uma volta ao rigor
expressional, revalorizando o verso metrificado e o
cultivo da norma culta. Péricles Eugenio, Geir Campos,
Ledo Ivo, Domingos Carvalho da Silva, são alguns dos
poetas mais representativos dessa tendência, que na
opinião de muitos críticos constitui um retrocesso ao
formalismo parnasiano. Nesse período, porém, sobressaise João Cabral, quem embora tenha adotado as
propostas formalistas conseguiu superar as limitações