SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 131
Descargar para leer sin conexión
Zeros Reais de Funções
Reais

Prof. Wellington Passos de Paula
wpassos@ufsj.edu.br
Programa
g
1. Introdução
2. Isolamento d raízes
2 I l
das í
3. Refinamento
a) Critério de parada
b) Métodos iterativos
c) Comparação entre os métodos
Zeros Reais de Funções
Reais – Introdução

Prof. Wellington Passos de Paula
wpassos@ufsj.edu.br
Zeros de funções reais - Introdução
ç
ç


Necessidade de resolução de equações do tipo f(x) = 0
Estruturas

F

Circuitos

i
R

+FV

Em cada nó
+FH :

-FH

-FV

 FH = 0
 FV = 0

+
v = g(i)
E
E - Ri – g(i) = 0

(Lei de Kirchhoff)
Zeros de funções reais - Introdução
ç
ç


 é um zero da função f(x) ou raiz da equação



Zeros podem ser reais ou complexos.



Este capítulo trata de zeros reais de f(x).

f(x)
f( ) = 0 se f() = 0
0.



Abscissas dos pontos onde a curva intercepta o eixo x
p
p
f(x)

1

2

x
Zeros de funções reais - Introdução
ç
ç


Para uma equação de segundo grau na forma:

ax 2  bx  c  0


Determinação das raízes em função de a, b e c:

x  b  b 2  4ac
2a


Polinômios de grau mais elevado e funções com maior
grau de complexidade



Impossibilidade de determinação exata dos zeros
Uso de soluções aproximadas
Zeros de funções reais - Introdução
ç
ç


Etapas para a determinação de raízes a partir de
métodos numéricos
é d
éi


FASE 1: Determinação de um inter alo (o menor possí el)
1
m intervalo
possível)
que contenha apenas uma raiz



FASE 2: Melhoramento do valor da raiz aproximada
(refinamento até que a raiz esteja dentro uma precisão ε
prefixada)
Zeros Reais de Funções
Reais – Isolamento de Raízes

Prof. Wellington Passos de Paula
wpassos@ufsj.edu.br
Isolamento de raízes


Realização de uma análise teórica e gráfica da função
f(x)
f( )



Precisão das análises é relevante para o sucesso da
fase posterior



Teorema 1
Sendo f(x) contínua em um intervalo [a, b], se f(a)f(b) < 0
então existe pelo menos um ponto x =  entre a e b que é
zero de f(x).
Isolamento de raízes – Análise Gráfica
f(x)
( )

f(x)

a



b

a

x

2

1

f(x)

a

1

2

b

x

3b

x
Isolamento de raízes – Tabelamento


f ( x)  x 3  9 x  3
Exemplo:

f(x) é contínua para  x  
I1 = [-5, -3]
I2 = [0, 1]
I3 = [2, 3]
Cada um dos intervalos acima contém pelo menos um
zero de f(x).
Isolamento de raízes – Tabelamento


Exemplo: f ( x) 

x  5e  x

f(x) admite pelo menos um zero no intervalo [1 2]
[1,2]
Mas esse zero é único?
Análise do sinal de f’(x)
1
f ' ( x) 
 5e  x  0,  x  0
2 x



f(x) admite um único zero em todo seu domínio

de definição, localizado no intervalo [1,2]
Isolamento de raízes


A partir do Teorema 1, se f’(x) existir e preservar o sinal
em ( b) então esse i
(a,b),
intervalo contém um ú i zero d
l
é
único
de
f(x)
Isolamento de raízes


Se f(a)f(b) > 0, então se pode ter diversas situações no
intervalo [ b]
i
l [a, b].
Isolamento de raízes


A análise gráfica é fundamental para se obter boas
aproximações para a raiz
i
i



Suficiente utilizar um dos seguintes passos:


Esboçar o gráfico de f(x)


Localizar as abscissas dos pontos onde a curva intercepta o
eixo x



Obtenção da equação equivalente g(x) = h(x) a partir da
equação f(x) = 0


Construção dos gráficos de g(x) e h(x) no mesmo sistema
cartesiano e localização dos pontos x nos quais g(x) e h(x)
se interceptam (f() = 0  g() = h() )



Uso de programas para traçar gráficos de funções
Isolamento de raízes


O esboço do gráfico de uma função requer um estudo
detalhado de
d lh d d seu comportamento, no qual d
l devem ser
considerados os itens abaixo:







Domínio da f nção
função
Pontos de descontinuidade
Intervalos de crescimento e decrescimento
Pontos de máximo e mínimo
Concavidade
Pontos de inflexão, etc
Isolamento de raízes


f ( x)  x 3  9 x  3
Exemplo:

1  (4,  3)

Solução utilizando o método 1:
f ( x)  x 3  9 x  3

 2  (0, 1)

f(x)

 3  (2, 3)

f ' ( x)  3x 2  9
f ' ( x)  0  x   3
x
f(x)
-25
-4
4
25
-3
3
-  3 13,3923
-1
11
0
3
1
-5
 3 -7,3923
2
-7
3
3

1
-4

-3

2
-2

-1

1

3
2

3

4

x
Isolamento de raízes


f ( x)  x 3  9 x  3  0
Exemplo:
y
Solução utilizando o método 2:
Dada:
Dada
1  (4,  3)

x3  9 x  3  0

 2  (0, 1)

Equação Equivalente:

h(x)

g(x)

 3  (2, 3)

g ( x)  x

3

h( x )  9 x  3

1
-4

-3

-2

-1

2 1

2

3

3

4

x
Isolamento de raízes


f ( x)  x  5e  x  0
Exemplo:
Solução utilizando o método 2:
Dada:
Dada

x  5e

x

h(x)

y

  (1, 2)

Equação Equivalente:

g ( x)  x

g(x)

h( x)  5e  x
1



2

3

4

5

6

x
Isolamento de raízes


Exemplo: f ( x)  x log( x)  1  0
Solução utilizando o método 2:
Dada:
Dada
y
1
log( x) 
x

  (2, 3)

h(x)

Equação Equivalente:
g ( x)  l ( x)
log(

1
h( x ) 
x

g(x)
1

2



3

4

5

6

x
Zeros Reais de Funções
Reais – Refinamento de Raízes

Prof. Wellington Passos de Paula
wpassos@ufsj.edu.br
Refinamento de raízes


Aplicação de métodos numéricos destinados ao
refinamento d raízes
fi
de í
I.
II.
II
III.
IV.
IV
V.

Método da Bisseção
Método da Posição Falsa
Método do Ponto Fixo
Método de Newton-Raphson
Método da Secante



Diferenciação dos métodos  Modo de refinamento



Método Iterativo  Caracterizado por uma série de
instruções executáveis seqüencialmente, algumas das
quais repetidas em ciclos (iterações)
Refinamento de raízes
Sequência de passos:
Critérios de Parada


Teste: xk suficientemente próximo da raiz exata?



Como verificar tal questionamento?



Interpretações para raiz aproximada




x é raiz aproximada com precisão  se:
ou f (x)  
x   

Como proceder se não se conhece  ?
Critérios de Parada


Redução do intervalo que contém a raiz a cada iteração



Obtenção de um intervalo [a,b] tal que:
  a, b


e.  então  x  a, b  , x    
ba 





Logo  x  a, b



pode ser tomado como x
Critérios de Parada


Nem sempre é possível satisfazer ambos os critérios
Critérios de Parada


Métodos numéricos devem satisfazer a pelo menos um dos
critérios



Quando
Q ando da utilização de programas comp tacionais
tili ação
computacionais,
devemos utilizar:


Teste de Parada



Estipular o número máximo de iterações


Prevenção de loops por:


Erro no programa



Escolha de método inadequado
Zeros Reais de Funções
Reais – Método da Bisseção

Prof. Wellington Passos de Paula
wpassos@ufsj.edu.br
Método da Bisseção
ç


Dada uma função f(x) contínua no intervalo [a,b] onde
existe uma raiz ú i
i
i única, é possível d
í l determinar tal raiz
i
l i
subdividindo sucessivas vezes o intervalo que a
contém pelo ponto médio de a e b
b.



Em
E outras palavras, o objetivo d
l
bj i deste método é reduzir
é d
d i
a amplitude do intervalo que contém a raiz até atingir
precisão requerida, bk  ak   ou f (x)   , usando
requerida
para isto a sucessiva divisão de [a,b] ao meio
Método da Bisseção
ç


Definição do intervalo inicial


Atribui-se [a,b] como intervalo inicial





a0 = a
b0 = b

Condições de Aplicação


f(a) x f(b) < 0



Sinal da derivada constante
Método da Bisseção
ç


Definição de novos intervalos


Calcula-se o ponto médio entre a e b, chamado de x0



Determina-se qual o subintervalo – [a , x0] ou [x0 , b] –
contém a raiz



Calcula-se o produto f(a) * f(x0)



Verifica-se f(a) * f(x0) < 0
  (a, x0 )
 Se verdadeiro




Caso contrario




Logo a = a e b = x0

  ( x0 , b)

Logo a = x0 e b = b

Repete se
Repete-se o processo até que o valor de x atenda
às condições de parada.
Método da Bisseção - Resumo
ç
a0  b0
2

 f ( a0 )  0 


f (b0 )  0 

 f ( x )  0
0



  (a0 , x0 )

 a1  a0
b  x
0
1

a1  b1
x1 
2

 f (a1 )  0


 f (b1 )  0 
 f ( x )  0
1



  ( x1 , b1 )

 a2  x1
b  b
 2 1

a2  b2
x2 
2

 f ( a2 )  0 


f (b2 )  0 

 f ( x )  0
2



  ( x2 , b2 )

 a3  x2
b  b
2
 3

x0 




Método da Bisseção - Graficamente
ç

y

a3
||

a2
||

a
||
a1

x1
x2 x0
||

||

b3 b1=b2

b

x
Método da Bisseção
ç


Exemplo: f ( x)  x log( x)  1  0
Utilizando o método de Equações Equivalentes para
Isolamento de Raí es
Raízes:
y
h(x)
1
log( x) 
  (2,3)
x
Equação Equivalente:

g ( x)  log( x)
1
h( x ) 
x

g(x)

1

2



3

4

5

6

x
Método da Bisseção
ç


Exemplo: f ( x)  x log( x)  1  0

  (2.5, 3)
 f (2)  0.3979  0

23

  a  x  2,5
 2.5  f (3)  0.4314  0
x0 
 1
0

2
b  b  3
 f (2.5)  5.15  10 3  0
1 0


  (2.5, 2.75)
 f (2.5)  0

2,5  3

  a  a  2,5
x1 
 2.75  f (3)  0
 2
1

2
b  x  2,75
 f (2,75)  0,2082  0
1
 2





Método da Bisseção - Algoritmo
ç
g
k = 0;
a0 = a; b0 = b;
xk = (ak + bk)/2;
while bk  ak   and f ( xk )  
hile
if f(ak)f(xk) < 0 then
/*raiz em [ak , xk] */
ak+1 = ak;
bk+1 = xk;
else /* raiz em [xk, bk] */
/
/
ak+1 = xk;
bk+1 = bk ;
k 1
end if
xk+1 = (ak+1 + bk+1)/2;
k = k +1;
end while
Método da Bisseção - Algoritmo
ç
g


Ao final da execução do algoritmo, teremos um intervalo
[a
[ k, bk] que contém a raiz e uma aproximação x para a
é
i
i
raiz exata (tal que bk  ak   ou f (x)   )



A convergência do método é intuitiva
Método da Bisseção – Execução Algoritmo
ç
ç
g


3
Exemplo: f ( x)  x  9 x  3  0

Utilizando o método de Equações Equivalentes para
Isolamento de Raí es
Raízes
1  (4,  3)
x3  9 x  3  0
 2  (0, 1)
Equação Equivalente
 3  (2, 3)

g ( x)  x 3
h( x )  9 x  3
Método da Bisseção – Execução Algoritmo
ç
ç
g


3
f ( x)  x 3  9 x  3  0 I  0, 1   3 10
Exemplo:

Cálculo da 1ª aproximação



x0 = (a0+b0)/2 = (0+1)/2 = x0 = 0 5
0,5
f(x0) = 0,53 – 9x0,5 + 3 = -1,375

Teste de Parada


|b a|
|b-a| = |1| > 10-3 e |f(x0)| = |-1,375| = 1,375 > 10-3
| 1,375|

Escolha do Novo Intervalo




f(a0) = 03 – 9x0 + 3 = 3, logo f(a0) > 0
f(b0) = 13 – 9x1 + 3 = -5, logo f(b0) < 0
f(x0) = 0,53 – 9x0,5 + 3 = -1,375, logo f(x0) < 0


logo: a1=a0=0 e b1=x0=0,5
Método da Bisseção – Execução Algoritmo
ç
ç
g


3
f ( x)  x 3  9 x  3  0 I  0, 1   3 10
Exemplo:



Então x  0,337890625 em 9 iterações



f
. (x)   foi atendida, enquanto bk  ak   , não foi
Método da Bisseção – Estimativa do
número de iterações
ú
d i
õ


Após n iterações, a raiz estará contida no intervalo:
bk 1  ak 1 b0  a0
bk  ak 

2
2k



Deve-se obter o valor de k, tal que bk  ak   , ou seja:

b0  a0

k
2

 2 

k

k

b0  a0



 k log(2)  log(b0  a0 )  log( )


log(b0  a0 )  log( )
log(2)
Método da Bisseção – Estimativa do
número de iterações
ú
d i
õ


Exemplo: Considerando um intervalo [2,3] e ε=10-2,
calcular o numero mínimo de iterações para que
tenhamos bk  ak   (Critério de Parada).

log(b0  a0 )  log( )
k
log(2)

log(3  2)  log(10 2 )
k
log(2)
2
log(1)  2 log(10)
k

 6,64
log(2)
g(
0,3010
k 7
Método da Bisseção
ç


Vantagens:






Facilidade de implementação;
Estabilidade e convergência para a solução procurada;
Desempenho reg lar e pre isí el
regular previsível.

Desvantagens





Lentidão do processo de convergência (requer o cálculo
de f(x) em um elevado número de iterações);
b0  a0  3
  k  24,8  k  25
7
  10

Necessidade de conhecimento prévio da região na qual se
encontra a raiz de interesse (nem sempre é possível);
Complexidade da extensão do método para
problemas multivariáveis.
Método da Bisseção – Exercício
ç
a) Execute as primeiras 5 iterações do Método da
Bisseção para a f
Bi
função f ( x)  x 3  x  1 , tal que
l
  2 10 3
y

b) Caso a condição de
erro não tenha sido
satisfeita, calcule quantas
iterações ainda seriam
necessárias.

4
3
2
1
-4

-3

-2

-1

0
-1
-2
-3
-4

1

2

3

4

5

x
Método da Bisseção – Exercício
ç
a) Execute as primeiras 5 iterações do Método da
3
Bisseção para a f
Bi
função f ( x)  x  x  1 , tal que
l
  2 10 3
Iter.

a

b

f(a)

f(b)

x

f(x )

1

1,000000

2,000000

-1,000000

5,000000

1,500000

0,875000

2

1,000000

1,500000

-1,000000

0,875000

1,250000

-0,296875

3

1,250000

1,500000

-0,296875

0,875000

1,375000

0,224609

4

1,250000

1,375000

-0,296875

0,224609

1,312500

-0,051514

5

1,312500

1,375000

-0,051514

0,224609

1,343750

0,082611

Para a iteração 5 temos:
b  a  1,375  1,3125  0,0625  2 10 3 e
f ( x)  0,082611  2 10 3
Método da Bisseção – Exercício
ç
b) Caso a condição de erro não tenha sido satisfeita,
calcule quantas i
l l
iterações ainda seriam necessárias.
i d
i
ái
k

log(b0  a0 )  log( )
g(
g(
log(2)

log(2  1)  log(2 10 3 )
k
log(2)

log(1)  (log 2  3  log 10)
log(2)
log(1)  (log 2  3  log 10) 0  (0,30103  3) 2,69897

k

 8,9658
log(2)
0,30103
0,30103
k

k 9
Zeros Reais de Funções
Reais – Método da Posição Falsa

Prof. Wellington Passos de Paula
wpassos@ufsj.edu.br
Método da Posição Falsa
ç


Método da Bisseção




Calcula a média aritmética dos limites do intervalo que
contém a raiz ([a, b])

Método da Posição Falsa


Calcula a média ponderada dos limites do intervalo que
contém a raiz ([a, b])
Método da Posição Falsa
ç


Dada a função f ( x)  x 3  9 x  3  0 e, sendo o intervalo
inicial a, b  0, 1 , temos que f (1)  5  0  3  f (0)





.f (0) está mais próximo de zero que f (1)
Logo é provável que a raiz esteja mais próxima d x = 0
L
á l
i
t j
i
ó i
de
que de x = 1 ( isso é sempre verdade quando f(x) é linear
em a, b )

Assim,
Assim ao invés de tomar a média aritmética o método
aritmética,
da posição falsa toma a média ponderada, com pesos
de f (a) e f (b)
x

a f (b)  b f (a )
f (b)  f (a )



af (b)  bf (a )
f (b)  f (a )
Método da Posição Falsa - Graficamente
ç


Graficamente x é a interseção entre o eixo x e a reta
que passa pelos pontos ( f( )) e (b f(b)):
l
(a, f(a)) (b, f(b))
Método da Posição Falsa - Graficamente
ç
x1 = a1f(b1) – b1f(a1)
f(x)

x0 = a0f(b0) - b0f(a0)

f(x)

f(b1) - f(a1)

f(b0) - f(a0)

a = a1


x1

a = a0



x0

b = b0

x

b1 = x1

x
Método da Posição Falsa
ç


Definição do intervalo inicial


Atribui-se [a,b] como intervalo inicial





a0 = a
b0 = b

Condições de Aplicação


f(a) x f(b) < 0



Sinal da derivada constante
Método da Posição Falsa
ç


Definição dos Subintervalos


Subdivide-se o intervalo pelo ponto de interseção da reta
que liga f(a) a f(b) e o eixo das abscissas

 Verifica-se se, através do teste de parada, se x0 é uma
aproximação da raiz da equação ()  pelo tamanho do
intervalo [a, b] ou o valor f(x0)


Se verdadeiro  x0 é a raiz procurada



Caso contrário  define-se um novo intervalo
Método da Posição Falsa
ç


Definição do novo intervalo


Determina-se qual o subintervalo – [a , x0] ou [x0 , b] –
contém a raiz



Calcula-se o produto f(a) * f(x0)



Verifica-se f(a) * f(x0) < 0


Se verdadeiro




Caso contrario




Logo a = a e b = x0

  (a, x0 )
  ( x0 , b)

Logo a = x0 e b = b
g

Repete se
Repete-se o processo até que o valor de x atenda
às condições de parada.
Método da Posição Falsa
ç


Exemplo: f ( x)  x log( x)  1, I  [2, 3]

f (a0 )  0,3979  0
 logo, existe ao menos 1 raiz no
f (b0 )  0,4314  0  intervalo dado
af (b)  bf (a) 2  0,4314  3  (0,3979) 2,0565
x0 


 2,4798
f (b)  f (a)
0,4314  (0,3979)
0,8293
f ( x0 )  0,0219  0 . Como f (a0 ) e f ( x0 ) têm o mesmo sinal,
a1  x0  2,4798 f (a1 )  0 


f (b1 )  0 
b1  b0  3
Método da Posição Falsa
ç


Exemplo: f ( x)  x log( x)  1, I  [2, 3]

a1  x0  2,4798

b1  3

f (a1 )  0 

f (b1 )  0 

af (b)  bf (a) 2,4798  0,4314  3  (0,0219) 1,1354
x1 


f (b)  f (a)
0,4314  (0,0219)
0,4533

x1  2,5049
Como f ( x1 )  0,0011  0 , temos:

a2  x1  2,5049

b2  b1  3

f (a1 )  0 

f (b1 )  0 

Método da Posição Falsa - Algoritmo
ç
g
k = 0;
a0 = a; b0 = b
b;
FA0 = f(a0); GB0 = f(b0);
xk = (akGBk - bkFAk) / (GBk - FAk);
while bk  ak   and f ( xk )  
if f(ak)f(xk) ≤ 0 then
/
/* raiz em [ak , xk] */
/
ak+1 = ak;
bk+1 = xk;
else
/* raiz em [xk, bk] */
ak+1 = xk;
bk+1 = bk ;
end if
xk+1 = (ak+1GBk+1 - bk+1FAk+1) / (GBk+1 - FAk+1);
k = k +1;
end while
hile
Método da Posição Falsa – Exec. Algoritmo
ç
g


3
f ( x)  x 3  9 x  3  0 I  0, 1   2  10
Exemplo:

Cálculo da
Cál l d 1ª aproximação
i
af (b)  bf (a )
x0 
f (b)  f (a )



0  (5)  1 (3)
3

 0,375
 5  (3)
8

f ( x0 )  (0,375) 3  9  (0,375)  3  -0,322265625

Teste de Parada


|b a|
|b-a| = |1| > 10-3 e |f(x0)| = |-0,322265625| > 10-3
| 0,322265625|

Escolha do Novo Intervalo




f(a0) = 03 – 9x0 + 3 = 3, logo f(a0) > 0
f(b0) = 13 – 9x1 + 3 = -5, logo f(b0) < 0
f(x0) = 0,3753 – 9x0,375 + 3 = -0,32..., logo f(x0) < 0


logo: a1=a0=0 e b1=x0=0,375
Método da Posição Falsa – Exec. Algoritmo
ç
g


3
f ( x)  x 3  9 x  3  0 I  0, 1   3  10
Exemplo:

Então x  0,337635046 em 3 iterações
.f (x)   foi atendida, enquanto bk  ak   , não foi
No Método da Bisseção, o valor x  0,337890625 foi
encontrado depois de 9 iterações
Método da Posição Falsa
ç


Vantagens:






Estabilidade e convergência para a solução procurada;
Desempenho regular e previsível;
Cálculos
Cálc los mais simples q e o método de Ne ton
que
Newton.

Desvantagens:



Lentidão do processo de convergência (requer o cálculo
de f(x) em um elevado número de iterações);
Necessidade de conhecimento prévio da região na qual se
encontra a raiz de interesse (o que nem sempre é
possível).
Zeros Reais de Funções
Reais – Método do Ponto Fixo

Prof. Wellington Passos de Paula
wpassos@ufsj.edu.br
Método do Ponto Fixo


Dada uma função f(x) contínua no intervalo [a,b] onde
existe uma raiz ú i
i
i única, f( ) = 0, é possível transformar tal
f(x) 0
í l
f
l
equação em uma equação equivalente x = φ(x) e, a
partir de uma aproximação inicial x0, gerar uma
sequência {xk} de aproximações para  pela relação xk+1
= φ(xk) uma vez que φ(x) é tal que f() = 0 se e
),
somente se φ() = .



Transformamos o problema de encontrar zero de f(x) no
problema de encontrar um ponto fixo de φ(x)



Af
função φ(x) é chamada d f
ã
( )
h
d de função d it
ã de iteração
ã
Método do Ponto Fixo


2
Exemplo: Dada a função f ( x)  x  x  6  0

São funções de iteração possíveis:

1 ( x)  6  x 2
 2 ( x)  6  x
6
3 ( x)   1
x
6
 4 ( x) 
x 1


A forma geral das funções de iteração φ(x) é dada por
 ( x)  x  A( x) f ( x) com a condição de que
A()  0 em , ponto fixo de φ(x)
Método do Ponto Fixo


A partir da definição da forma de φ(x),  ( x)  x  A( x) f ( x) ,
podemos então mostrar que f ( )  0   ( )  
d

  seja  tal que f ( )  0
 ( )    A( ) f ( )   ( )   ( porque f ( )  0)

 se  ( )  
   A( ) f ( )    A( ) f ( )  0

 f ( )  0 ( porque A( )  0)


Existem
E istem infinitas eq ações de iteração φ( ) para a
equações
φ(x)
equação f(x) = 0
Método do Ponto Fixo - Graficamente


Uma raiz da equação φ(x)=x é a abscissa do ponto de
interseção d reta y=x com a curva y=φ(x)
i
da
( )
Método do Ponto Fixo - Graficamente


Todavia, para algumas escolhas de φ(x) o Método do
Ponto Fi pode di
P
Fixo d divergir d valor  procurado
i do l
d
Método do Ponto Fixo


Exemplo: Dada a equação f ( x)  x  x  6  0 :
 As raízes são 1 = -3 e 2 = 2 (Não há necessidade de uso
2

de métodos numéricos para o calculo)


Objetivo: Mostrar a convergência ou divergência do processo
iterativo



Seja a raiz 2 = 2 e φ1 (x) = 6 - x2,Tomando x0= 1,5 e φ (x)
= φ1 (x)



Seja a raiz 2 = 2 e  2 ( x)  6  x ,Tomando x0= 1,5 e φ (x)
= φ2 (x)
Método do Ponto Fixo


2
Exemplo: Dada a equação f ( x)  x  x  6  0 , com raiz
2 = 2 , φ1 ( ) = 6 - x2 e x0 = 1
(x)
1,5

x1 = φ(x0) = 6 – 1,52 = 3,75
x2 = φ(x1) = 6 – 3,752 = -8,0625
x3 = φ(x2) = 6 – (-8,0625)2 = -59,003906
x4 = φ(x3) = 6 – (-59,003906)2 = -3475,4609
Conclui-se que {xk} não convergirá p
q {
g para 2 = 2
Método do Ponto Fixo


2
Exemplo: Dada a equação f ( x)  x  x  6  0 , com raiz
2 = 2 , φ1 ( ) = 6 - x2 e x0 = 1
(x)
1,5
y

Análise Gráfica:

y=x

x2

x1

1

x0 

x

2

{xk}  
φ(x)
Método do Ponto Fixo


2
Exemplo: Dada a equação f ( x)  x  x  6  0 , com raiz
2 = 2 ,  2 ( x)  6  x e x0 = 1
1,5

x1 = φ(x0) = 6  1,5  2,121320343
x2 = φ(x1) = 6  2,121320343  1,969436380

x3 = φ(x2) = 6  1,969436380  2,007626364
x = φ(x ) = 6  2,007626364  1,998092499
4

3

x5 = φ(x4) = 6  1,998092499  2,000476818
Conclui-se que {xk} tende a convergir para 2 = 2
Método do Ponto Fixo


2
Exemplo: Dada a equação f ( x)  x  x  6  0 , com raiz
2 = 2 ,  2 ( x)  6  x e x0 = 1
1,5
y

Análise Gráfica:

y=x

φ(x)

{xk}  2 quando k  inf

2

x0
x2

x
x1
Método do Ponto Fixo
Teorema 2:
Sendo  uma raiz de f(x) = 0, isolada em um intervalo I
centrado em  e φ(x) uma função de iteração para
f(x) = 0. Se
1. φ(x) e φ’(x) são contínuas em I
2. |φ’(x)| < 1,  x  I e
3. x0  I
então a sequencia {xk} gerada pelo processo iterativo xk+1
= φ(xk) convergirá p
φ(
g para  . Além disso quanto menor for
q
o valor de |φ’(x)|, mais rápido o Método do Ponto Fixo
convergirá.
Método do Ponto Fixo


Resgatando os exemplos anteriores, para a função
f ( x)  x 2  x  6  0 temos que:




φ1( ) ( 1 ( x)  6  x )  geração de uma sequencia
(x)
ma seq encia
divergente de 2 = 2
2

φ2(x) ( 2 ( x)  6  x )  geração de uma sequencia
convergente para 2 = 2
Método do Ponto Fixo


Avaliando a divergência de φ1(x)


φ1(x) = 6 - x2 e φ’1(x) = - 2x  contínuas em I



|φ’1 (x)| < 1  |-2x| < 1  -½ < x < ½



Não existe um intervalo I centrado em 2=2, tal que
|φ (x)|
|φ’(x)| < 1,  x  I  φ1 (x) não satisfaz a
condição 2 do Teorema 2 com relação a 2=2.
Método do Ponto Fixo


Avaliando a convergência de φ2(x)






e  2 ' ( x)  (1 / 2 6  x )
φ2 ( ) é contínua em S = {x  R | x  6}
(x)
tí
{





 2 ( x)  6  x

φ
φ’2 (x) é contínua em S’ = {x  R | x < 6}
S

. ' ( x)  1  1 / 2 6  x  1  x  5,75
2
É possível obter um intervalo I centrado em 2=2, tal que
todas as condições do Teorema 2 sejam satisfeitas.
Método do Ponto Fixo - Algoritmo
g
 Critérios de Parada


|f(xk)|  



|xk – xk-1|  

k = 0;
x0 = x;

while xk  xk 1   and
k = k +1;
xk+1 = φ(xk);

end while

f ( xk )  
Método do Ponto Fixo – Verificando a
Convergência
C
ê i


Exemplo: Dada a função f ( x)  x 2  x  6  0 , cujas raízes
são 2 e -3, vamos avaliar a convergência d f
3
li
ê i da função
equivalente 3 ( x)  6  1 , dados 1 = -3 e x0= -2,5
x
6
 ( x)   1,  x  , x  0

x
6
 ' ( x)  2  0,  x  , x  0
x
6
6
 ' ( x)  2  2 ,  x  , x  0
x
x
6
 ' ( x)  1  2  1  x 2  6  x   6
x

ou

x 6
Método do Ponto Fixo – Verificando a
Convergência
C
ê i


Exemplo: Dada a função f ( x)  x 2  x  6  0 , cujas raízes
são 2 e -3, vamos avaliar a convergência d f
3
li
ê i da função
equivalente 3 ( x)  6  1 , dados 1 = -3 e x0= -2,5
x

Como o objetivo é obter a raiz negativa, temos:
I1 tal que  ' ( x)  1, x  I1 , será : I1  (;  6 )

( 6  2,4497897)

Podemos então definir o intervalo I  (3.5,  2.5) que o
processo convergirá visto que o intervalo I  I1 está
centrado na raiz  = -3
Método do Ponto Fixo – Verificando a
Convergência
C
ê i


Exemplo: Dada a função f ( x)  x 2  x  6  0 , cujas raízes
são 2 e -3, vamos avaliar a convergência d f
3
li
ê i da função
equivalente 3 ( x)  6  1 , dados 1 = -3 e x0= -2,5
x
Tomando x0= -2,5, temos:

x1  2,5
x2  2,764706
x3  3,170213
x4  2,892617



Quando não se conhece a raiz, escolhe-se o intervalo I
escolhe se
aproximadamente centrado em 
 Quanto mais preciso isolamento de , maior exatidão na
Q
p
escolha de I
Método do Ponto Fixo
x3 1
 Exemplo: Dados: f ( x )  x  9 x  3  0;  ( x ) 
 ;
9 3
2
x0  0,5;   5  10 ;   (0, 1) , calcule a raiz de f(x)
3

utilizando o MPF:

Assim, x  0,3376233 e f ( x)  0,12 10 3 , com o mesmo
,
número de iterações que o Método da Posição Falsa.
Importante lembrar: Iteramos de modo que xk 1   ( xk ) ,
todavia avaliamos, a cada iteração, se f ( xk )  
Desafio: Provar que  (x) satisfaz a condição 2 do
Teorema 2 no intervalo (0, 1)
Método do Ponto Fixo


Vantagens





Rapidez processo de convergência;
Desempenho regular e previsível.

Desvantagens
g


Um inconveniente é a necessidade da obtenção de uma
função de iteração φ(x);
( )



Difícil sua implementação.
Método do Ponto Fixo – Exercício
3
1) Tente encontrar a raiz da função f ( x)  x  x  1

1 1
utilizando a função de iteração  ( x)   2 e x0  1 , sendo
x x

  2 10 3 .Justifique sua resposta.

y
4
3
2
1

-4

-3

-2

-1

0
-1
-2
-3
-4

1

2

3

4

5

x
Método do Ponto Fixo – Exercício
3
1) Tente encontrar a raiz da função f ( x)  x  x  1

1 1
utilizando a função de iteração  ( x)   2 e x0  1 , sendo
x x
  2 10 3
1 1
x1 = φ(x0) =  2  2
1 1

1 1
x2 = φ(x1) =  2  0,75
2 2

1
1

 3,1111...
x3 = φ(x2) =
(
2
0,75 0,75
1
1

 0,4247...
x4 = φ(x3) =
2
3,1111 3,1111
1
1

 7,8973...
x5 = φ(x4) =
2
0,4247 0,4247
Método do Ponto Fixo – Exercício
3
1) Tente encontrar a raiz da função f ( x)  x  x  1

1 1
utilizando a função de iteração  ( x)   2 e x0  1 , sendo
x x
  2 10 3
1
1

 0,1427...
x6 = φ(x5) =
2
7,8973 7,8973
1
1

 56,1461...
x7 = φ(x6) =
(
2
0,1427 0,1427
Conclui-se que {xk} tende a divergir da raiz da equação f(x).
Método do Ponto Fixo – Exercício
3
1) Tente encontrar a raiz da função f ( x)  x  x  1

1 1
utilizando a função de iteração  ( x)   2 e x0  1 , sendo
x x
  2 10 3

Justificando a resposta:
1 2
 x  , x  0  ' ( x)  2  3  x  , x  0
x
x
1 2
x 2
x2
 ' ( x)  1  2  3  1  3  3  1 
1
3
x
x
x
x
x

1 1
 ( x)   2
x x

Como a condição  ' ( x)  1 x  I deve ser satisfeita, onde I
é o intervalo centrado em  , é fácil perceber que isso
não acontece, uma vez que x0  I e  ' ( x0 )   ' (1)  3  0
Zeros Reais de Funções
Reais – Método de Newton-Raphson

Prof. Wellington Passos de Paula
wpassos@ufsj.edu.br
Método de Newton-Raphson
p


Método do Ponto Fixo (MPF)






Uma das condições de convergência é que |φ’(x)| < 1,
 x  I , onde I é um intervalo centrado na raiz
A convergência será tanto mais rápida quanto menor for
|φ’(x)|

O método de Newton busca garantir e acelerar a
convergência do MPF
 Escolha de φ(x), tal que φ’() = 0, como função de
iteração
Método de Newton-Raphson
p


Dada a equação f(x) = 0 e partindo da forma geral para
φ(x)
( )
φ(x) = x + A(x)f(x)



Busca-se obter a função A(x) tal que φ’() = 0
φ( )
φ(x) = x + A(x)f(x) 
( )( )
φ’(x) = 1 + A’(x)f(x) + A(x)f’(x) 
φ(
φ’() = 1 + A’()f() + A()f’() 
( )(
( ) (
φ’() = 1 + A()f’()
Método de Newton-Raphson
p


Assim

1
 ' ( )  0  1  A( ) f ' ( )  0  A( ) 
f ' ( )
1
 donde se toma A( x ) 
f ' ( x)




Como φ(x) = x + A(x)f(x)

Logo:

 1 
 ( x)  x  
 f ' ( x)   f ( x)




 f ( x) 
 ( x)  x  
 f ' ( x) 



Método de Newton-Raphson
p


Então, dada f(x), a função de iteração φ(x) = x - f(x)/f’(x)
será tal que φ’() = 0, posto que
á l
’(
0

 [ f ' ( x)]2  f ( x) f ' ' ( x) 

 ' ( x)  1  
2


[ f ' ( x)]



[ f ' ( x)]2 [ f ' ( x)]2  f ( x) f ' ' ( x)
 ' ( x) 

2
[ f ' ( x)]
[ f ' ( x)]2

f ( x) f ' ' ( x)
 ' ( x) 
[ f ' ( x)]2
e,
e como f() = 0 φ’() = 0 ( desde q e f’()  0 )
0,
que
Método de Newton-Raphson
p


Deste modo, escolhido x0, a sequência {xk} será
determinada por
d
i d

f ( xk )
xk 1  xk 
f ' ( xk )
onde k = 0, 1, 2, ...
Método de Newton-Raphson –
Graficamente
G fi


Dado o ponto ( xk , f(xk) )
p
(


Traçamos a reta Lk(x) tangente à curva neste ponto:
Lk(x) = f(xk) + f’(xk)(x-xk)



Determinanos o zero de Lk(x), que é um modelo linear
que aproxima f(x) em uma vizinhança xk

f (xk )
(x
Lk ( x)  0  x  xk 
f ' ( xk )


Faz-se xk +1 = x
Método de Newton-Raphson –
Graficamente
G fi


Análise Gráfica

f(x)

1a iteração
2a iteração
3a iteração


x0

x3

x2

x1

Repete-se o processo até que o valor de x
atenda às condições de parada.

x
Método de Newton-Raphson - Convergência
p
g


Teorema 3:

Sendo f(x), f’(x) e f”(x) contínuas em um intervalo I que
contém uma raiz x =  de f(x) = 0 e supondo f’()  0,
existirá um intervalo Ī  I contendo a raiz , tal que se
x0  Ī a sequencia { k} gerada pela fó
Ī,
i {x
d
l fórmula recursiva
l
i

f ( xk )
xk 1  xk 
f ' ( xk )
convergirá para a raiz.
Método de Newton-Raphson
p


Exemplo: Dado f(x) = x2 + x – 6 , 2 = 2 e x0 = 1,5

Fórmula recursiva:

f ( x)
x2  x  6
 x
 ( x)  x 
f ' ( x)
2x 1

x1

1,5
  ( x )  1,5 

x2

2,0625
  ( x )  2,0625 

0

1



 1,5  6
 2,0625
2 1,5  1
2



 2,0625  6
 2,000762195
2  2,0625  1

x3   ( x2 )  2,000000116

2
Método de Newton-Raphson
p


Exemplo: Dado f(x) = x2 + x – 6 , 2 = 2 e x0 = 1,5



Comentários:


A parada poderá ocorrer na 3a iteração (x = 2,000000116)
caso a precisão do cálculo com 6 casas decimais for
satisfatória para o contexto do trabalho



Observe que, no Método do Ponto Fixo, com
 ( x)  6  x o valor x = 2,000476818 foi encontrado
somente na 5a iteração
Método de Newton-Raphson - Algoritmo
p
g


Teste de parada:
 |f(xk)|  ε
 |xk – xk-1|  ε



Algoritmo:
g
x0 := x;
;
k := 0;
while |f(xk)| > ε and |xk – xk-1| > ε
|(
|

xk+1 := xk – f(xk)/f’(xk)
k := k +1;
;
end while
Método de Newton-Raphson - Algoritmo
p
g


Exemplo: Considere a função f(x) = x3 - x - 1, e
ε = 0 002 cujos zeros encontram-se nos i
0,002 j
intervalos:
l
1  I1 = (-1, 0), 2  I2 = (1, 2)
Seja:
x0 = 1

f ( xk )
xk 1  xk 
f ' ( xk )
x3  x 1
 ( x)  x 
3x 2  1
Método de Newton-Raphson - Algoritmo
p
g


Exemplo: Considere a função f(x) = x3 - x - 1, e
ε = 0 002 cujos zeros encontram-se nos i
0,002 j
intervalos:
l
1  I1 = (-1, 0), 2  I2 = (1, 2)



Cálculo da 1ª aproximação
1
φ(x0) = 1 – [ (1)³ – 1 – 1 ] = 1,5 = x1
[ 3x(1)² – 1 ]
3 (1)²


Teste de Parada
|f(x1)| = | (1,5)³ – 1,5 – 1 | = 0,875 > 
|x1-x0| =| 1,5 - 1 | = 0,5 > 
Método de Newton-Raphson - Algoritmo
p
g


Exemplo: Considere a função f(x) = x3 - x - 1, e
ε = 0 002 cujos zeros encontram-se nos i
0,002 j
intervalos:
l
1  I1 = (-1, 0), 2  I2 = (1, 2)



Cálculo da 2ª aproximação
p
ç
φ(x1) = 1,5 – [ (1,5)³ – 1,5 – 1 ] = 1,3478261 = x2
[ 3x(1,5)² – 1 ]
3x(1 5)²


Teste de Parada
|f(x2)| = | 0,100682 | = 0,100682 > 
|
|x2-x1| =| 1,3478261 - 1,5 | = 0,1521739 > 
| ,
,
,
Método de Newton-Raphson - Algoritmo
p
g


Exemplo: Considere a função f(x) = x3 - x - 1, e
ε = 0 002 cujos zeros encontram-se nos i
0,002 j
intervalos:
l
1  I1 = (-1, 0), 2  I2 = (1, 2)



Cálculo da 3ª aproximação
p
ç
φ(x2) = 1,3478261 - [ (1,3478261)³ - 1,3478261 - 1 ]
[ 3x(1,3478261)² - 1 ]
3 (1 3478261)²
φ(x2) = 1,3252004 = x3


Teste de Parada
|(
|f(x3)| =| 0,0020584 | = 0,0020584 > 
|
|x3-x2| =| 1,3252004 – 1,3478261 | = 0,0226257 > 
Método de Newton-Raphson - Algoritmo
p
g


Exemplo: Considere a função f(x) = x3 - x - 1, e
ε = 0 002 cujos zeros encontram-se nos i
0,002 j
intervalos:
l
1  I1 = (-1, 0), 2  I2 = (1, 2)
A sequência {xk} gerada pelo método de Newton
será:
Iteração

x

|xk-xk-1|

1

1,5

0,5

2

1,3478261

0,1521739

0,1006822

3

1,3252004
1 3252004

0,0226257
0 0226257

0,0020584
0 0020584

4

1,3247182

0,0004822



= 0,002

F(x)
0,875

1,0352x10-6
Método de Newton-Raphson
p


Comprovando o impacto de uma boa escolha de x0


Exemplo: Considere a função f(x) = x3 – 9x + 3, que
possui três zeros: 1  I1 = (-4, -3), 2  I2 = (0, 1) e
3  I3 = (2 3) Seja x0 = 1,5:
(2, 3).
Método de Newton-Raphson
p


Comprovando o impacto de uma boa escolha de x0


Exemplo: Considere a função f(x) = x3 – 9x + 3, que
possui três zeros: 1  I1 = (-4, -3), 2  I2 = (0, 1) e
3  I3 = (2 3) Seja x0 = 1,5:
(2, 3).



No início há um divergência da região onde estão as
raízes, mas depois de x7 os valores se aproximam cada
vez mais d 3
i de



Causa:


x0 (1,5) é próximo de



Da mesma forma, x1 (-1,6666667) está próximo

de 

3

3 , outra raiz de f’(x)

, que é raiz de f´(x)
Método de Newton-Raphson
p


Vantagens:
Rapidez processo de convergência
 Desempenho elevado




Desvantagens:
Necessidade d obtenção d f’( ) , o que pode ser
N
id d da bt
ã de f’(x)
d
impossível em determinados casos
 O cálculo do valor numérico de f’(x) a cada iteração
f (x)

Zeros Reais de Funções
Reais – Método da Secante

Prof. Wellington Passos de Paula
wpassos@ufsj.edu.br
Método da Secante


Método de Newton-Raphson




Um grande inconveniente é a necessidade da obtenção de
f’(x) e o cálculo de seu valor numérico a cada iteração

Forma de desvio do inconveniente


Substituição da derivada f’(xk) pelo quociente das
diferenças

f ( xk )  f ( xk 1 )
f ' ( xk ) 
xk  xk 1
Método da Secante


A função de iteração será:

f ( xk )
 ( x )  xk 
f ( xk )  f ( xk 1 )
xk  xk 1
f ( xk )
xk  xk 1 
 ( x )  xk 
f ( xk )  f ( xk 1 )
xk f ( xk )  xk f ( xk 1 ) xk f ( xk )  xk 1 f ( xk )
 ( x) 

f ( xk )  f ( xk 1 )
f ( xk )  f ( xk 1 )
xk 1 f ( xk )  xk f ( xk 1 )
 ( x) 
f ( xk )  f ( xk 1 )
Método da Secante - Geometricamente


A partir de duas aproximações xk-1 e xk obtém-se o
ponto xk+1 como sendo a abscissa d ponto d
d
b i
do
de
intersecção do eixo x e da reta que passa pelos pontos
( xk-1 , f(xk-1) ) e ( xk , f(xk) ) (secante à curva da função)
f(x)

1a
2a
3a
4a
x0

x1

x3 x4

x5



x2

iteração
iteração
iteração
iteração

x

Repete-se
Repete se o processo até
que o valor de x atenda às
condições de parada.
Método da Secante - Convergência
g


Como o Método da Secante é uma aproximação do
método d N
é d de Newton, as condições d convergência são
di
de
ê i
praticamente as mesmas, ou seja basta que o
Teorema 3 seja satisfeito


Todavia, o Método da Secante pode divergir para o
seguinte caso f ( xk )  f ( xk 1 )

xk 1 f ( xk )  xk f ( xk 1 )
 ( x) 
f ( xk )  f ( xk 1 )
Método da Secante


Exemplo: Considere-se a função f(x) = x2 + x – 6 = 0,
x0 = 1 e x1 = 1
1,5
1,7:

Solução:

x0  f ( x1 )  x1  f ( x0 ) 1,5  (1,41)  1,7  2,25

x2 
 1,41  2,25
f ( x1 )  f ( x0 )
x2  2 03571
2,03571
x1  f ( x2 )  x2  f ( x1 )
 1 99774
1,99774
x3 
f ( x2 )  f ( x1 )

x2  f ( x3 )  x3  f ( x2 )
x4 
 1,99999
f ( x3 )  f ( x2 )
Método da Secante


Exemplo: Considere-se a função f(x) = x2 + x – 6 = 0,
x0 = 1 e x1 = 1
1,5
1,7:



Comentários:


A parada poderá ocorrer na 3a iteração (x = 1,99999 ),
caso a precisão do cálculo com 5 casas decimais for
satisfatória para o contexto do trabalho



No método de Newton-Raphson o valor
x = 2,000000116, foi encontrado também na 3a
iteração
Método da Secante - Algoritmo
g


Testes de Parada
 |f(xk)|  ε
 |xk – xk-1|  ε



Algoritmo
g
x0 := x;
x1 := x1;
k := 1;
while |f(xk)| > ε and |xk – xk-1| > ε
|(
|

xk+1 := (xk-1*f(xk) - xk*f(xk-1)) / (f(xk) - f(xk-1));
k := k +1;
;
end while
Método da Secante – Execução Algoritmo
ç
g


Exemplo: Considere-se a função f(x) = x3 - x - 1,
 = 0,003, x0 = 1,5 e x1 = 1,7:

xk 1 f ( xk )  xk f ( xk 1 )
 ( x) 
f ( xk )  f ( xk 1 )
Método da Secante – Execução Algoritmo
ç
g


Exemplo: Considere-se a função f(x) = x3 - x - 1,
 = 0,003, x0 = 1,5 e x1 = 1,7:



Cálculo da 1ª aproximação x0 = 1,5 e x1 = 1,7
f(x0) = 0,875 > 0
f(x1) = 2,213 > 0
x2 = [1,5 x (2,213) – 1,7 x (0,875)] = 1,36921
[ ,
( ,
)
,
( ,
)]
,
[2,213 – (0,875)]

 Teste de Parada

|f(x2)| = | (1,36921)³ – 1,36921 – 1 | = 0,19769 > 
|x2 - x1| =|1,36921 – 1 7| = 0 33079 > 
=|1 36921 1,7| 0,33079
 Novo Intervalo: x1 = 1,7 e x2 = 1,36921
Método da Secante – Execução Algoritmo
ç
g


Exemplo: Considere-se a função f(x) = x3 - x - 1,
 = 0,003, x0 = 1,5 e x1 = 1,7:

Cálculo da 2ª aproximação x1 = 1,7 e x2 = 1,36921
f(x1) = 2,213 > 0
f(x2) = 0,19769 > 0
x3 = [1,7 x (0,19769) - 1,36921x (2,213)] = 1,33676
[0,19769 - 2,213]
 Teste de Parada


|f(x3)| = |0,05193| = 0,05193 > 
|
|x3 - x2| =|1,33676 – 1,36921| = 0,03245 > 
| ,
,
|
,
 Novo Intervalo: x2 = 1,36921 e x3 = 1,33676
Método da Secante – Execução Algoritmo
ç
g


Exemplo: Considere-se a função f(x) = x3 - x - 1,
 = 0,003, x0 = 1,5 e x1 = 1,7:

Cálculo da 3ª aproximação x2 = 1,36921 e x3 = 1,33676
f(x2) = 0,19769 > 0
f(x3) = 0,05193 > 0
x4 = [1,36921 x (0,05193) - 1,33676 x (0,19769)] =
[(0,05193) - 0,19769]
x4 = 1,3252
 Teste de Parada


|f(x4)| = |0,00206| = 0,00206 <   cond. atendida
|x4 – x3| =|1,3252 – 1,33676| = 0,01156 > 
Método da Secante


Vantagens



Cálculos mais convenientes que do método de Newton





Rapidez processo de convergência
Desempenho elevado

Desvantagens
Se o cálculo f’(x) não for difícil, então o método logo será
( )
g
substituído pelo de Newton-Raphson
 Se o gráfico da função for paralela a um dos eixos e/ou
tangencia o eixo das abscissas em um ou mais pontos,
logo não se deve usar o Método da Secante

Zeros Reais de Funções
Reais – Comparação entre os
métodos
Prof. Wellington Passos de Paula
wpassos@ufsj.edu.br
Comparação entre os métodos
p
ç


Critérios de Comparação


Garantias de Convergência



Rapidez de Convergência



Esforço Computacional



Critério de Parada
Comparação entre os métodos
p
ç


Garantias de Convergência


Bisseção e Posição Falsa


Convergência garantida, desde que a função seja contínua
num intervalo [a,b] , tal que f(a)f(b) < 0



Ponto Fixo, Newton-Raphson e Secante


Condições mais restritivas de convergência



Se as condições de convergência forem satisfeitas, os dois
últimos métodos são mais rápidos do que os demais
estudados
Comparação entre os métodos
p
ç


Rapidez de Convergência


Número de Iterações  Medida usualmente adotada
para a determinação da rapidez de convergência de um
método



Não deve ser uma medida conclusiva sobre o tempo de
execução do programa



Tempo gasto na execução de uma iteração  Variável
de método para método
Comparação entre os métodos
p
ç


Esforço Computacional


Indicadores


Número de operações efetuadas a cada iteração



Complexidade das operações



Número de decisões lógicas



Número de avaliações de função a cada iteração
Comparação entre os métodos
p
ç


Esforço Computacional


Conclusões gerais sobre a eficiência computacional de
um método.


Bisseção  Cálculos mais simples por iteração



Newton  Cálculos mais elaborados



Número de iterações da Bisseção é, na grande maioria
das vezes, muito maior do que o número de iterações
efetuadas por Newton
Comparação entre os métodos
p
ç


Critério de Parada


Se o objetivo for a redução do intervalo que contém a
raiz  Bisseção (não usar o Método da Posição Falsa)



Se a escolha parte de um valor inicial para a raiz 
Newton-Raphson ou da Secante (pois trabalham com
aproximações xk para a raiz exata)
Comparação entre os métodos
p
ç


Conclusão:


Condições a Serem Satisfeitas pelo Método Ideal


Convergência assegurada



Ordem de convergência alta



Cálculos por iteração simples



Atender aos objetivos quanto ao critério de parada



Não existe método perfeito para todos os casos



A escolha está diretamente relacionada com a equação
cuja solução é desejada


Critérios vistos anteriormente



Comportamento da função na região da raiz exata, etc
Comparação entre os métodos
p
ç


Conclusão:


Exemplo:


Caso seja fácil a verificação das condições de
convergência e o cálculo de f’(x)  Newton-Raphson



Caso seja trabalhoso obter e/ou avaliar f’(x), uma vez que
não é necessária a obtenção de f’(x)  Secante



Todavia, mesmo os métodos acima possuem restrições:


Tendência da curva ao paralelismo a qualquer um dos eixos
 dificulta o uso do Método de Newton ( f’(x)  0 )



Tendência da função à tangência ao eixo das abscissas em
um ou mais pontos  difi lt o uso d Mét d d S
i
t
dificulta
do Método da Secante
t
( f (xk-1) ≈ f (xk) )
Comparação entre os métodos
p
ç


Exemplo: f(x) = x3 – x – 1
y
4
3
2
1

-4
4

-3
3

-2
2

-1
1

0

1

2

3

4

5

x

-1
-2
-3
-4

  [1, 2 ],  = 10 -6
Comparação entre os métodos
p
ç


Exemplo: f(x) = x3 – x – 1

Observações:


Melhor desempenho: Método do Ponto Fixo



Métodos de Newton e Secante: muitas iterações pois
houve divergência no inicio da execução
( denominador  0 )
Comparação entre os métodos
p
ç


Exemplo: f(x) = 4 sen(x) – e2   [0, 1 ],  = 10 -5

Observações:


Melhor desempenho: Método de Newton, devido à boa
escolha de x0
Exercícios
f ( x)  x 2  x  6, encontre
1) A partir do gráfico da função
a raiz   [1, 3] , d d a tolerância   10 4 .
i
dada
l â i
Utilize x0  1,5 e x1  1,7.
y
4

Resposta: 3 iterações
para cada método.

3
f(x)

2
1

-4

-3

-2

-1

0
-1
-2
-3
-4
4
-5
-6

1

2

3

4

5

x

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Função de duas variáveis, domínios e imagem
Função de duas variáveis, domínios e imagemFunção de duas variáveis, domínios e imagem
Função de duas variáveis, domínios e imagemIsadora Toledo
 
Mat produtos notaveis resolvidos
Mat produtos notaveis resolvidosMat produtos notaveis resolvidos
Mat produtos notaveis resolvidostrigono_metria
 
Exercicios resolv estatistica
Exercicios resolv estatisticaExercicios resolv estatistica
Exercicios resolv estatisticaJosi2010
 
Profº Marcelo Santos Chaves Cálculo I (limites trigonométricos)
Profº Marcelo Santos Chaves   Cálculo I (limites trigonométricos)Profº Marcelo Santos Chaves   Cálculo I (limites trigonométricos)
Profº Marcelo Santos Chaves Cálculo I (limites trigonométricos)MarcelloSantosChaves
 
Tabela de identidades trigonometricas
Tabela de identidades trigonometricasTabela de identidades trigonometricas
Tabela de identidades trigonometricasRodrigo Sócrate
 
Tabela derivadas integral
Tabela derivadas integralTabela derivadas integral
Tabela derivadas integralLidia Tiggemann
 
Equações do 2º grau completas
Equações do 2º grau completasEquações do 2º grau completas
Equações do 2º grau completasClaudemir Favin
 
Relacoes-e-Funcoes-Exercicios.docx
Relacoes-e-Funcoes-Exercicios.docxRelacoes-e-Funcoes-Exercicios.docx
Relacoes-e-Funcoes-Exercicios.docxDanieleAlves177636
 
Equaçõe diferenciais zill resolução
Equaçõe diferenciais   zill resoluçãoEquaçõe diferenciais   zill resolução
Equaçõe diferenciais zill resoluçãoDywilly Dias
 
Funções de duas variáveis reais e curvas de nível
Funções de duas variáveis reais e curvas de nívelFunções de duas variáveis reais e curvas de nível
Funções de duas variáveis reais e curvas de nívelFran Cristina
 
Teoria de conjuntos fichas de exercícios
Teoria de conjuntos   fichas de exercícios Teoria de conjuntos   fichas de exercícios
Teoria de conjuntos fichas de exercícios wilkerfilipel
 
Mat exercicios fatoracao algebrica
Mat exercicios fatoracao algebricaMat exercicios fatoracao algebrica
Mat exercicios fatoracao algebricatrigono_metria
 

La actualidad más candente (20)

Lista 3 expressões algébricas
Lista 3   expressões algébricasLista 3   expressões algébricas
Lista 3 expressões algébricas
 
Função de duas variáveis, domínios e imagem
Função de duas variáveis, domínios e imagemFunção de duas variáveis, domínios e imagem
Função de duas variáveis, domínios e imagem
 
Lista 3 equacoes_1_grau
Lista 3 equacoes_1_grauLista 3 equacoes_1_grau
Lista 3 equacoes_1_grau
 
Mat produtos notaveis resolvidos
Mat produtos notaveis resolvidosMat produtos notaveis resolvidos
Mat produtos notaveis resolvidos
 
Exercicios resolv estatistica
Exercicios resolv estatisticaExercicios resolv estatistica
Exercicios resolv estatistica
 
Potenciacao
PotenciacaoPotenciacao
Potenciacao
 
Exercicios resolvidos
Exercicios resolvidosExercicios resolvidos
Exercicios resolvidos
 
Profº Marcelo Santos Chaves Cálculo I (limites trigonométricos)
Profº Marcelo Santos Chaves   Cálculo I (limites trigonométricos)Profº Marcelo Santos Chaves   Cálculo I (limites trigonométricos)
Profº Marcelo Santos Chaves Cálculo I (limites trigonométricos)
 
Tabela de identidades trigonometricas
Tabela de identidades trigonometricasTabela de identidades trigonometricas
Tabela de identidades trigonometricas
 
Função exponencial
Função exponencialFunção exponencial
Função exponencial
 
Tabela derivadas integral
Tabela derivadas integralTabela derivadas integral
Tabela derivadas integral
 
Equações do 2º grau completas
Equações do 2º grau completasEquações do 2º grau completas
Equações do 2º grau completas
 
Relacoes-e-Funcoes-Exercicios.docx
Relacoes-e-Funcoes-Exercicios.docxRelacoes-e-Funcoes-Exercicios.docx
Relacoes-e-Funcoes-Exercicios.docx
 
Exercicios equação de 2º grau
Exercicios   equação de 2º grauExercicios   equação de 2º grau
Exercicios equação de 2º grau
 
Equaçõe diferenciais zill resolução
Equaçõe diferenciais   zill resoluçãoEquaçõe diferenciais   zill resolução
Equaçõe diferenciais zill resolução
 
Funções de duas variáveis reais e curvas de nível
Funções de duas variáveis reais e curvas de nívelFunções de duas variáveis reais e curvas de nível
Funções de duas variáveis reais e curvas de nível
 
Teoria de conjuntos fichas de exercícios
Teoria de conjuntos   fichas de exercícios Teoria de conjuntos   fichas de exercícios
Teoria de conjuntos fichas de exercícios
 
Mat exercicios fatoracao algebrica
Mat exercicios fatoracao algebricaMat exercicios fatoracao algebrica
Mat exercicios fatoracao algebrica
 
Limite de função de duas variáveis
Limite de função de duas variáveisLimite de função de duas variáveis
Limite de função de duas variáveis
 
Tópico 08 - Derivadas
Tópico 08 - DerivadasTópico 08 - Derivadas
Tópico 08 - Derivadas
 

Destacado

Dinámica de la Población (PSU 2014)
Dinámica de la Población (PSU 2014)Dinámica de la Población (PSU 2014)
Dinámica de la Población (PSU 2014)saladehistoria.net
 
Training Schrijven voor het Web
Training Schrijven voor het WebTraining Schrijven voor het Web
Training Schrijven voor het WebSimone Levie
 
Primer Paquete Económico 2017 Zacatecas (2/9)
Primer Paquete Económico 2017 Zacatecas (2/9)Primer Paquete Económico 2017 Zacatecas (2/9)
Primer Paquete Económico 2017 Zacatecas (2/9)Zacatecas TresPuntoCero
 
De Reis van de Heldin december 2015
De Reis van de Heldin december 2015De Reis van de Heldin december 2015
De Reis van de Heldin december 2015Peter de Kuster
 
1ºBACH Economía Tema 5 Oferta y demanda
1ºBACH Economía Tema 5 Oferta y demanda1ºBACH Economía Tema 5 Oferta y demanda
1ºBACH Economía Tema 5 Oferta y demandaGeohistoria23
 
Onderzoeksrapport acrs v3.0_definitief
Onderzoeksrapport acrs v3.0_definitiefOnderzoeksrapport acrs v3.0_definitief
Onderzoeksrapport acrs v3.0_definitiefrloggen
 
Como hacer un plan de negocios
Como hacer un plan de negociosComo hacer un plan de negocios
Como hacer un plan de negociosXPINNERPablo
 
Schrijven voor het web
Schrijven voor het webSchrijven voor het web
Schrijven voor het webSimone Levie
 
Evidence: Describing my kitchen. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.
Evidence: Describing my kitchen. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.Evidence: Describing my kitchen. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.
Evidence: Describing my kitchen. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA... ..
 
Estrategias competitivas básicas
Estrategias competitivas básicasEstrategias competitivas básicas
Estrategias competitivas básicasLarryJimenez
 
2. describing cities and places. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. semana 4 acitivda...
2. describing cities and places. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. semana 4 acitivda...2. describing cities and places. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. semana 4 acitivda...
2. describing cities and places. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. semana 4 acitivda..... ..
 
3.Evidence: Getting to Bogota.ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.semana 4 actividad 3.
3.Evidence: Getting to Bogota.ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.semana 4 actividad 3.3.Evidence: Getting to Bogota.ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.semana 4 actividad 3.
3.Evidence: Getting to Bogota.ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.semana 4 actividad 3... ..
 
Evidence: Going to the restaurant . ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.
Evidence: Going to the restaurant . ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.Evidence: Going to the restaurant . ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.
Evidence: Going to the restaurant . ENGLISH DOT WORKS 2. SENA... ..
 

Destacado (20)

Dinámica de la Población (PSU 2014)
Dinámica de la Población (PSU 2014)Dinámica de la Población (PSU 2014)
Dinámica de la Población (PSU 2014)
 
Training Schrijven voor het Web
Training Schrijven voor het WebTraining Schrijven voor het Web
Training Schrijven voor het Web
 
Primer Paquete Económico 2017 Zacatecas (2/9)
Primer Paquete Económico 2017 Zacatecas (2/9)Primer Paquete Económico 2017 Zacatecas (2/9)
Primer Paquete Económico 2017 Zacatecas (2/9)
 
Relatietips
RelatietipsRelatietips
Relatietips
 
De Reis van de Heldin december 2015
De Reis van de Heldin december 2015De Reis van de Heldin december 2015
De Reis van de Heldin december 2015
 
Geheugen verbeteren
Geheugen verbeterenGeheugen verbeteren
Geheugen verbeteren
 
De impact van adhd
De impact van adhdDe impact van adhd
De impact van adhd
 
PMP Sonora Saludable 2010 2015
PMP Sonora Saludable 2010   2015  PMP Sonora Saludable 2010   2015
PMP Sonora Saludable 2010 2015
 
1ºBACH Economía Tema 5 Oferta y demanda
1ºBACH Economía Tema 5 Oferta y demanda1ºBACH Economía Tema 5 Oferta y demanda
1ºBACH Economía Tema 5 Oferta y demanda
 
Tears In The Rain
Tears In The RainTears In The Rain
Tears In The Rain
 
Onderzoeksrapport acrs v3.0_definitief
Onderzoeksrapport acrs v3.0_definitiefOnderzoeksrapport acrs v3.0_definitief
Onderzoeksrapport acrs v3.0_definitief
 
Como hacer un plan de negocios
Como hacer un plan de negociosComo hacer un plan de negocios
Como hacer un plan de negocios
 
Schrijven voor het web
Schrijven voor het webSchrijven voor het web
Schrijven voor het web
 
Evidence: Describing my kitchen. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.
Evidence: Describing my kitchen. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.Evidence: Describing my kitchen. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.
Evidence: Describing my kitchen. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.
 
Estrategias competitivas básicas
Estrategias competitivas básicasEstrategias competitivas básicas
Estrategias competitivas básicas
 
Cápsula 1. estudios de mercado
Cápsula 1. estudios de mercadoCápsula 1. estudios de mercado
Cápsula 1. estudios de mercado
 
Rodriguez alvarez
Rodriguez alvarezRodriguez alvarez
Rodriguez alvarez
 
2. describing cities and places. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. semana 4 acitivda...
2. describing cities and places. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. semana 4 acitivda...2. describing cities and places. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. semana 4 acitivda...
2. describing cities and places. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. semana 4 acitivda...
 
3.Evidence: Getting to Bogota.ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.semana 4 actividad 3.
3.Evidence: Getting to Bogota.ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.semana 4 actividad 3.3.Evidence: Getting to Bogota.ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.semana 4 actividad 3.
3.Evidence: Getting to Bogota.ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.semana 4 actividad 3.
 
Evidence: Going to the restaurant . ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.
Evidence: Going to the restaurant . ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.Evidence: Going to the restaurant . ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.
Evidence: Going to the restaurant . ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.
 

Similar a Zeros reais de funções reais - Método da bisseção

Trabalho individual objetos de aprendizagem
Trabalho individual objetos de aprendizagemTrabalho individual objetos de aprendizagem
Trabalho individual objetos de aprendizagemEdson Júnio
 
Funçao quadratica-revisao 2
Funçao quadratica-revisao 2Funçao quadratica-revisao 2
Funçao quadratica-revisao 2Magda Damião
 
Anexo ma aula_fd_unidade1
Anexo ma aula_fd_unidade1Anexo ma aula_fd_unidade1
Anexo ma aula_fd_unidade1Carmem Almeida
 
Funçao quadratica-revisao
Funçao quadratica-revisaoFunçao quadratica-revisao
Funçao quadratica-revisaoMagda Damião
 
4 cn parte2.1_metodos
4 cn parte2.1_metodos4 cn parte2.1_metodos
4 cn parte2.1_metodosLuiz Carlos
 
Aula de Funções - Noções básicas, Inequações
Aula de Funções - Noções básicas, InequaçõesAula de Funções - Noções básicas, Inequações
Aula de Funções - Noções básicas, InequaçõesLUCASMOREIRA104731
 
1 integr num_simples
1 integr num_simples1 integr num_simples
1 integr num_simplesHeron Soares
 
1 integr num_simples
1 integr num_simples1 integr num_simples
1 integr num_simplesHeron Soares
 
Função do 2 grau
Função do 2 grauFunção do 2 grau
Função do 2 grauFabio Diaz
 
Solução de equações não lineares weslley
Solução de equações não lineares weslleySolução de equações não lineares weslley
Solução de equações não lineares weslleyWeslley Assis
 
Derivadas Aplicações
Derivadas AplicaçõesDerivadas Aplicações
Derivadas AplicaçõesJones Fagundes
 
Lista de exercícios 8
Lista de exercícios 8Lista de exercícios 8
Lista de exercícios 8Carlos Campani
 
Exercicios resolvidos
Exercicios resolvidosExercicios resolvidos
Exercicios resolvidostexa0111
 

Similar a Zeros reais de funções reais - Método da bisseção (20)

Trabalho individual objetos de aprendizagem
Trabalho individual objetos de aprendizagemTrabalho individual objetos de aprendizagem
Trabalho individual objetos de aprendizagem
 
Funçao quadratica-revisao 2
Funçao quadratica-revisao 2Funçao quadratica-revisao 2
Funçao quadratica-revisao 2
 
Anexo ma aula_fd_unidade1
Anexo ma aula_fd_unidade1Anexo ma aula_fd_unidade1
Anexo ma aula_fd_unidade1
 
Funçao quadratica-revisao
Funçao quadratica-revisaoFunçao quadratica-revisao
Funçao quadratica-revisao
 
Matematica2 1
Matematica2 1Matematica2 1
Matematica2 1
 
Zero de função
Zero de funçãoZero de função
Zero de função
 
4 cn parte2.1_metodos
4 cn parte2.1_metodos4 cn parte2.1_metodos
4 cn parte2.1_metodos
 
Funcoes
FuncoesFuncoes
Funcoes
 
Aula de Funções - Noções básicas, Inequações
Aula de Funções - Noções básicas, InequaçõesAula de Funções - Noções básicas, Inequações
Aula de Funções - Noções básicas, Inequações
 
1 integr num_simples
1 integr num_simples1 integr num_simples
1 integr num_simples
 
1 integr num_simples
1 integr num_simples1 integr num_simples
1 integr num_simples
 
Função do 2 grau
Função do 2 grauFunção do 2 grau
Função do 2 grau
 
Solução de equações não lineares weslley
Solução de equações não lineares weslleySolução de equações não lineares weslley
Solução de equações não lineares weslley
 
Cl interpolao
Cl interpolaoCl interpolao
Cl interpolao
 
Derivadas Aplicações
Derivadas AplicaçõesDerivadas Aplicações
Derivadas Aplicações
 
2 equações
2 equações2 equações
2 equações
 
Lista de exercícios 8
Lista de exercícios 8Lista de exercícios 8
Lista de exercícios 8
 
Integraldefinida
IntegraldefinidaIntegraldefinida
Integraldefinida
 
Apostila integrais
Apostila integraisApostila integrais
Apostila integrais
 
Exercicios resolvidos
Exercicios resolvidosExercicios resolvidos
Exercicios resolvidos
 

Zeros reais de funções reais - Método da bisseção

  • 1. Zeros Reais de Funções Reais Prof. Wellington Passos de Paula wpassos@ufsj.edu.br
  • 2. Programa g 1. Introdução 2. Isolamento d raízes 2 I l das í 3. Refinamento a) Critério de parada b) Métodos iterativos c) Comparação entre os métodos
  • 3. Zeros Reais de Funções Reais – Introdução Prof. Wellington Passos de Paula wpassos@ufsj.edu.br
  • 4. Zeros de funções reais - Introdução ç ç  Necessidade de resolução de equações do tipo f(x) = 0 Estruturas F Circuitos i R +FV Em cada nó +FH : -FH -FV  FH = 0  FV = 0 + v = g(i) E E - Ri – g(i) = 0 (Lei de Kirchhoff)
  • 5. Zeros de funções reais - Introdução ç ç   é um zero da função f(x) ou raiz da equação  Zeros podem ser reais ou complexos.  Este capítulo trata de zeros reais de f(x). f(x) f( ) = 0 se f() = 0 0.  Abscissas dos pontos onde a curva intercepta o eixo x p p f(x) 1 2 x
  • 6. Zeros de funções reais - Introdução ç ç  Para uma equação de segundo grau na forma: ax 2  bx  c  0  Determinação das raízes em função de a, b e c: x  b  b 2  4ac 2a  Polinômios de grau mais elevado e funções com maior grau de complexidade   Impossibilidade de determinação exata dos zeros Uso de soluções aproximadas
  • 7. Zeros de funções reais - Introdução ç ç  Etapas para a determinação de raízes a partir de métodos numéricos é d éi  FASE 1: Determinação de um inter alo (o menor possí el) 1 m intervalo possível) que contenha apenas uma raiz  FASE 2: Melhoramento do valor da raiz aproximada (refinamento até que a raiz esteja dentro uma precisão ε prefixada)
  • 8. Zeros Reais de Funções Reais – Isolamento de Raízes Prof. Wellington Passos de Paula wpassos@ufsj.edu.br
  • 9. Isolamento de raízes  Realização de uma análise teórica e gráfica da função f(x) f( )  Precisão das análises é relevante para o sucesso da fase posterior  Teorema 1 Sendo f(x) contínua em um intervalo [a, b], se f(a)f(b) < 0 então existe pelo menos um ponto x =  entre a e b que é zero de f(x).
  • 10. Isolamento de raízes – Análise Gráfica f(x) ( ) f(x) a  b a x 2 1 f(x) a 1 2 b x 3b x
  • 11. Isolamento de raízes – Tabelamento  f ( x)  x 3  9 x  3 Exemplo: f(x) é contínua para  x   I1 = [-5, -3] I2 = [0, 1] I3 = [2, 3] Cada um dos intervalos acima contém pelo menos um zero de f(x).
  • 12. Isolamento de raízes – Tabelamento  Exemplo: f ( x)  x  5e  x f(x) admite pelo menos um zero no intervalo [1 2] [1,2] Mas esse zero é único? Análise do sinal de f’(x) 1 f ' ( x)   5e  x  0,  x  0 2 x  f(x) admite um único zero em todo seu domínio de definição, localizado no intervalo [1,2]
  • 13. Isolamento de raízes  A partir do Teorema 1, se f’(x) existir e preservar o sinal em ( b) então esse i (a,b), intervalo contém um ú i zero d l é único de f(x)
  • 14. Isolamento de raízes  Se f(a)f(b) > 0, então se pode ter diversas situações no intervalo [ b] i l [a, b].
  • 15. Isolamento de raízes  A análise gráfica é fundamental para se obter boas aproximações para a raiz i i  Suficiente utilizar um dos seguintes passos:  Esboçar o gráfico de f(x)  Localizar as abscissas dos pontos onde a curva intercepta o eixo x  Obtenção da equação equivalente g(x) = h(x) a partir da equação f(x) = 0  Construção dos gráficos de g(x) e h(x) no mesmo sistema cartesiano e localização dos pontos x nos quais g(x) e h(x) se interceptam (f() = 0  g() = h() )  Uso de programas para traçar gráficos de funções
  • 16. Isolamento de raízes  O esboço do gráfico de uma função requer um estudo detalhado de d lh d d seu comportamento, no qual d l devem ser considerados os itens abaixo:       Domínio da f nção função Pontos de descontinuidade Intervalos de crescimento e decrescimento Pontos de máximo e mínimo Concavidade Pontos de inflexão, etc
  • 17. Isolamento de raízes  f ( x)  x 3  9 x  3 Exemplo: 1  (4,  3) Solução utilizando o método 1: f ( x)  x 3  9 x  3  2  (0, 1) f(x)  3  (2, 3) f ' ( x)  3x 2  9 f ' ( x)  0  x   3 x f(x) -25 -4 4 25 -3 3 -  3 13,3923 -1 11 0 3 1 -5  3 -7,3923 2 -7 3 3 1 -4 -3 2 -2 -1 1 3 2 3 4 x
  • 18. Isolamento de raízes  f ( x)  x 3  9 x  3  0 Exemplo: y Solução utilizando o método 2: Dada: Dada 1  (4,  3) x3  9 x  3  0  2  (0, 1) Equação Equivalente: h(x) g(x)  3  (2, 3) g ( x)  x 3 h( x )  9 x  3 1 -4 -3 -2 -1 2 1 2 3 3 4 x
  • 19. Isolamento de raízes  f ( x)  x  5e  x  0 Exemplo: Solução utilizando o método 2: Dada: Dada x  5e x h(x) y   (1, 2) Equação Equivalente: g ( x)  x g(x) h( x)  5e  x 1  2 3 4 5 6 x
  • 20. Isolamento de raízes  Exemplo: f ( x)  x log( x)  1  0 Solução utilizando o método 2: Dada: Dada y 1 log( x)  x   (2, 3) h(x) Equação Equivalente: g ( x)  l ( x) log( 1 h( x )  x g(x) 1 2  3 4 5 6 x
  • 21. Zeros Reais de Funções Reais – Refinamento de Raízes Prof. Wellington Passos de Paula wpassos@ufsj.edu.br
  • 22. Refinamento de raízes  Aplicação de métodos numéricos destinados ao refinamento d raízes fi de í I. II. II III. IV. IV V. Método da Bisseção Método da Posição Falsa Método do Ponto Fixo Método de Newton-Raphson Método da Secante  Diferenciação dos métodos  Modo de refinamento  Método Iterativo  Caracterizado por uma série de instruções executáveis seqüencialmente, algumas das quais repetidas em ciclos (iterações)
  • 24. Critérios de Parada  Teste: xk suficientemente próximo da raiz exata?  Como verificar tal questionamento?  Interpretações para raiz aproximada   x é raiz aproximada com precisão  se: ou f (x)   x    Como proceder se não se conhece  ?
  • 25. Critérios de Parada  Redução do intervalo que contém a raiz a cada iteração  Obtenção de um intervalo [a,b] tal que:   a, b   e.  então  x  a, b  , x     ba     Logo  x  a, b  pode ser tomado como x
  • 26. Critérios de Parada  Nem sempre é possível satisfazer ambos os critérios
  • 27. Critérios de Parada  Métodos numéricos devem satisfazer a pelo menos um dos critérios  Quando Q ando da utilização de programas comp tacionais tili ação computacionais, devemos utilizar:  Teste de Parada  Estipular o número máximo de iterações  Prevenção de loops por:  Erro no programa  Escolha de método inadequado
  • 28. Zeros Reais de Funções Reais – Método da Bisseção Prof. Wellington Passos de Paula wpassos@ufsj.edu.br
  • 29. Método da Bisseção ç  Dada uma função f(x) contínua no intervalo [a,b] onde existe uma raiz ú i i i única, é possível d í l determinar tal raiz i l i subdividindo sucessivas vezes o intervalo que a contém pelo ponto médio de a e b b.  Em E outras palavras, o objetivo d l bj i deste método é reduzir é d d i a amplitude do intervalo que contém a raiz até atingir precisão requerida, bk  ak   ou f (x)   , usando requerida para isto a sucessiva divisão de [a,b] ao meio
  • 30. Método da Bisseção ç  Definição do intervalo inicial  Atribui-se [a,b] como intervalo inicial    a0 = a b0 = b Condições de Aplicação  f(a) x f(b) < 0  Sinal da derivada constante
  • 31. Método da Bisseção ç  Definição de novos intervalos  Calcula-se o ponto médio entre a e b, chamado de x0  Determina-se qual o subintervalo – [a , x0] ou [x0 , b] – contém a raiz  Calcula-se o produto f(a) * f(x0)  Verifica-se f(a) * f(x0) < 0   (a, x0 )  Se verdadeiro   Caso contrario   Logo a = a e b = x0   ( x0 , b) Logo a = x0 e b = b Repete se Repete-se o processo até que o valor de x atenda às condições de parada.
  • 32. Método da Bisseção - Resumo ç a0  b0 2  f ( a0 )  0    f (b0 )  0    f ( x )  0 0     (a0 , x0 )   a1  a0 b  x 0 1 a1  b1 x1  2  f (a1 )  0    f (b1 )  0   f ( x )  0 1     ( x1 , b1 )   a2  x1 b  b  2 1 a2  b2 x2  2  f ( a2 )  0    f (b2 )  0    f ( x )  0 2     ( x2 , b2 )   a3  x2 b  b 2  3 x0   
  • 33. Método da Bisseção - Graficamente ç y a3 || a2 || a || a1 x1 x2 x0 || || b3 b1=b2 b x
  • 34. Método da Bisseção ç  Exemplo: f ( x)  x log( x)  1  0 Utilizando o método de Equações Equivalentes para Isolamento de Raí es Raízes: y h(x) 1 log( x)    (2,3) x Equação Equivalente: g ( x)  log( x) 1 h( x )  x g(x) 1 2  3 4 5 6 x
  • 35. Método da Bisseção ç  Exemplo: f ( x)  x log( x)  1  0   (2.5, 3)  f (2)  0.3979  0  23    a  x  2,5  2.5  f (3)  0.4314  0 x0   1 0  2 b  b  3  f (2.5)  5.15  10 3  0 1 0     (2.5, 2.75)  f (2.5)  0  2,5  3    a  a  2,5 x1   2.75  f (3)  0  2 1  2 b  x  2,75  f (2,75)  0,2082  0 1  2    
  • 36. Método da Bisseção - Algoritmo ç g k = 0; a0 = a; b0 = b; xk = (ak + bk)/2; while bk  ak   and f ( xk )   hile if f(ak)f(xk) < 0 then /*raiz em [ak , xk] */ ak+1 = ak; bk+1 = xk; else /* raiz em [xk, bk] */ / / ak+1 = xk; bk+1 = bk ; k 1 end if xk+1 = (ak+1 + bk+1)/2; k = k +1; end while
  • 37. Método da Bisseção - Algoritmo ç g  Ao final da execução do algoritmo, teremos um intervalo [a [ k, bk] que contém a raiz e uma aproximação x para a é i i raiz exata (tal que bk  ak   ou f (x)   )  A convergência do método é intuitiva
  • 38. Método da Bisseção – Execução Algoritmo ç ç g  3 Exemplo: f ( x)  x  9 x  3  0 Utilizando o método de Equações Equivalentes para Isolamento de Raí es Raízes 1  (4,  3) x3  9 x  3  0  2  (0, 1) Equação Equivalente  3  (2, 3) g ( x)  x 3 h( x )  9 x  3
  • 39. Método da Bisseção – Execução Algoritmo ç ç g  3 f ( x)  x 3  9 x  3  0 I  0, 1   3 10 Exemplo: Cálculo da 1ª aproximação   x0 = (a0+b0)/2 = (0+1)/2 = x0 = 0 5 0,5 f(x0) = 0,53 – 9x0,5 + 3 = -1,375 Teste de Parada  |b a| |b-a| = |1| > 10-3 e |f(x0)| = |-1,375| = 1,375 > 10-3 | 1,375| Escolha do Novo Intervalo    f(a0) = 03 – 9x0 + 3 = 3, logo f(a0) > 0 f(b0) = 13 – 9x1 + 3 = -5, logo f(b0) < 0 f(x0) = 0,53 – 9x0,5 + 3 = -1,375, logo f(x0) < 0  logo: a1=a0=0 e b1=x0=0,5
  • 40. Método da Bisseção – Execução Algoritmo ç ç g  3 f ( x)  x 3  9 x  3  0 I  0, 1   3 10 Exemplo:  Então x  0,337890625 em 9 iterações  f . (x)   foi atendida, enquanto bk  ak   , não foi
  • 41. Método da Bisseção – Estimativa do número de iterações ú d i õ  Após n iterações, a raiz estará contida no intervalo: bk 1  ak 1 b0  a0 bk  ak   2 2k  Deve-se obter o valor de k, tal que bk  ak   , ou seja: b0  a0  k 2  2   k k b0  a0   k log(2)  log(b0  a0 )  log( )  log(b0  a0 )  log( ) log(2)
  • 42. Método da Bisseção – Estimativa do número de iterações ú d i õ  Exemplo: Considerando um intervalo [2,3] e ε=10-2, calcular o numero mínimo de iterações para que tenhamos bk  ak   (Critério de Parada). log(b0  a0 )  log( ) k log(2) log(3  2)  log(10 2 ) k log(2) 2 log(1)  2 log(10) k   6,64 log(2) g( 0,3010 k 7
  • 43. Método da Bisseção ç  Vantagens:     Facilidade de implementação; Estabilidade e convergência para a solução procurada; Desempenho reg lar e pre isí el regular previsível. Desvantagens    Lentidão do processo de convergência (requer o cálculo de f(x) em um elevado número de iterações); b0  a0  3   k  24,8  k  25 7   10  Necessidade de conhecimento prévio da região na qual se encontra a raiz de interesse (nem sempre é possível); Complexidade da extensão do método para problemas multivariáveis.
  • 44. Método da Bisseção – Exercício ç a) Execute as primeiras 5 iterações do Método da Bisseção para a f Bi função f ( x)  x 3  x  1 , tal que l   2 10 3 y b) Caso a condição de erro não tenha sido satisfeita, calcule quantas iterações ainda seriam necessárias. 4 3 2 1 -4 -3 -2 -1 0 -1 -2 -3 -4 1 2 3 4 5 x
  • 45. Método da Bisseção – Exercício ç a) Execute as primeiras 5 iterações do Método da 3 Bisseção para a f Bi função f ( x)  x  x  1 , tal que l   2 10 3 Iter. a b f(a) f(b) x f(x ) 1 1,000000 2,000000 -1,000000 5,000000 1,500000 0,875000 2 1,000000 1,500000 -1,000000 0,875000 1,250000 -0,296875 3 1,250000 1,500000 -0,296875 0,875000 1,375000 0,224609 4 1,250000 1,375000 -0,296875 0,224609 1,312500 -0,051514 5 1,312500 1,375000 -0,051514 0,224609 1,343750 0,082611 Para a iteração 5 temos: b  a  1,375  1,3125  0,0625  2 10 3 e f ( x)  0,082611  2 10 3
  • 46. Método da Bisseção – Exercício ç b) Caso a condição de erro não tenha sido satisfeita, calcule quantas i l l iterações ainda seriam necessárias. i d i ái k log(b0  a0 )  log( ) g( g( log(2) log(2  1)  log(2 10 3 ) k log(2) log(1)  (log 2  3  log 10) log(2) log(1)  (log 2  3  log 10) 0  (0,30103  3) 2,69897  k   8,9658 log(2) 0,30103 0,30103 k k 9
  • 47. Zeros Reais de Funções Reais – Método da Posição Falsa Prof. Wellington Passos de Paula wpassos@ufsj.edu.br
  • 48. Método da Posição Falsa ç  Método da Bisseção   Calcula a média aritmética dos limites do intervalo que contém a raiz ([a, b]) Método da Posição Falsa  Calcula a média ponderada dos limites do intervalo que contém a raiz ([a, b])
  • 49. Método da Posição Falsa ç  Dada a função f ( x)  x 3  9 x  3  0 e, sendo o intervalo inicial a, b  0, 1 , temos que f (1)  5  0  3  f (0)    .f (0) está mais próximo de zero que f (1) Logo é provável que a raiz esteja mais próxima d x = 0 L á l i t j i ó i de que de x = 1 ( isso é sempre verdade quando f(x) é linear em a, b ) Assim, Assim ao invés de tomar a média aritmética o método aritmética, da posição falsa toma a média ponderada, com pesos de f (a) e f (b) x a f (b)  b f (a ) f (b)  f (a )  af (b)  bf (a ) f (b)  f (a )
  • 50. Método da Posição Falsa - Graficamente ç  Graficamente x é a interseção entre o eixo x e a reta que passa pelos pontos ( f( )) e (b f(b)): l (a, f(a)) (b, f(b))
  • 51. Método da Posição Falsa - Graficamente ç x1 = a1f(b1) – b1f(a1) f(x) x0 = a0f(b0) - b0f(a0) f(x) f(b1) - f(a1) f(b0) - f(a0) a = a1  x1 a = a0  x0 b = b0 x b1 = x1 x
  • 52. Método da Posição Falsa ç  Definição do intervalo inicial  Atribui-se [a,b] como intervalo inicial    a0 = a b0 = b Condições de Aplicação  f(a) x f(b) < 0  Sinal da derivada constante
  • 53. Método da Posição Falsa ç  Definição dos Subintervalos  Subdivide-se o intervalo pelo ponto de interseção da reta que liga f(a) a f(b) e o eixo das abscissas  Verifica-se se, através do teste de parada, se x0 é uma aproximação da raiz da equação ()  pelo tamanho do intervalo [a, b] ou o valor f(x0)  Se verdadeiro  x0 é a raiz procurada  Caso contrário  define-se um novo intervalo
  • 54. Método da Posição Falsa ç  Definição do novo intervalo  Determina-se qual o subintervalo – [a , x0] ou [x0 , b] – contém a raiz  Calcula-se o produto f(a) * f(x0)  Verifica-se f(a) * f(x0) < 0  Se verdadeiro   Caso contrario   Logo a = a e b = x0   (a, x0 )   ( x0 , b) Logo a = x0 e b = b g Repete se Repete-se o processo até que o valor de x atenda às condições de parada.
  • 55. Método da Posição Falsa ç  Exemplo: f ( x)  x log( x)  1, I  [2, 3] f (a0 )  0,3979  0  logo, existe ao menos 1 raiz no f (b0 )  0,4314  0  intervalo dado af (b)  bf (a) 2  0,4314  3  (0,3979) 2,0565 x0     2,4798 f (b)  f (a) 0,4314  (0,3979) 0,8293 f ( x0 )  0,0219  0 . Como f (a0 ) e f ( x0 ) têm o mesmo sinal, a1  x0  2,4798 f (a1 )  0    f (b1 )  0  b1  b0  3
  • 56. Método da Posição Falsa ç  Exemplo: f ( x)  x log( x)  1, I  [2, 3] a1  x0  2,4798  b1  3 f (a1 )  0   f (b1 )  0  af (b)  bf (a) 2,4798  0,4314  3  (0,0219) 1,1354 x1    f (b)  f (a) 0,4314  (0,0219) 0,4533 x1  2,5049 Como f ( x1 )  0,0011  0 , temos: a2  x1  2,5049  b2  b1  3 f (a1 )  0   f (b1 )  0  
  • 57. Método da Posição Falsa - Algoritmo ç g k = 0; a0 = a; b0 = b b; FA0 = f(a0); GB0 = f(b0); xk = (akGBk - bkFAk) / (GBk - FAk); while bk  ak   and f ( xk )   if f(ak)f(xk) ≤ 0 then / /* raiz em [ak , xk] */ / ak+1 = ak; bk+1 = xk; else /* raiz em [xk, bk] */ ak+1 = xk; bk+1 = bk ; end if xk+1 = (ak+1GBk+1 - bk+1FAk+1) / (GBk+1 - FAk+1); k = k +1; end while hile
  • 58. Método da Posição Falsa – Exec. Algoritmo ç g  3 f ( x)  x 3  9 x  3  0 I  0, 1   2  10 Exemplo: Cálculo da Cál l d 1ª aproximação i af (b)  bf (a ) x0  f (b)  f (a )  0  (5)  1 (3) 3   0,375  5  (3) 8 f ( x0 )  (0,375) 3  9  (0,375)  3  -0,322265625 Teste de Parada  |b a| |b-a| = |1| > 10-3 e |f(x0)| = |-0,322265625| > 10-3 | 0,322265625| Escolha do Novo Intervalo    f(a0) = 03 – 9x0 + 3 = 3, logo f(a0) > 0 f(b0) = 13 – 9x1 + 3 = -5, logo f(b0) < 0 f(x0) = 0,3753 – 9x0,375 + 3 = -0,32..., logo f(x0) < 0  logo: a1=a0=0 e b1=x0=0,375
  • 59. Método da Posição Falsa – Exec. Algoritmo ç g  3 f ( x)  x 3  9 x  3  0 I  0, 1   3  10 Exemplo: Então x  0,337635046 em 3 iterações .f (x)   foi atendida, enquanto bk  ak   , não foi No Método da Bisseção, o valor x  0,337890625 foi encontrado depois de 9 iterações
  • 60. Método da Posição Falsa ç  Vantagens:     Estabilidade e convergência para a solução procurada; Desempenho regular e previsível; Cálculos Cálc los mais simples q e o método de Ne ton que Newton. Desvantagens:   Lentidão do processo de convergência (requer o cálculo de f(x) em um elevado número de iterações); Necessidade de conhecimento prévio da região na qual se encontra a raiz de interesse (o que nem sempre é possível).
  • 61. Zeros Reais de Funções Reais – Método do Ponto Fixo Prof. Wellington Passos de Paula wpassos@ufsj.edu.br
  • 62. Método do Ponto Fixo  Dada uma função f(x) contínua no intervalo [a,b] onde existe uma raiz ú i i i única, f( ) = 0, é possível transformar tal f(x) 0 í l f l equação em uma equação equivalente x = φ(x) e, a partir de uma aproximação inicial x0, gerar uma sequência {xk} de aproximações para  pela relação xk+1 = φ(xk) uma vez que φ(x) é tal que f() = 0 se e ), somente se φ() = .  Transformamos o problema de encontrar zero de f(x) no problema de encontrar um ponto fixo de φ(x)  Af função φ(x) é chamada d f ã ( ) h d de função d it ã de iteração ã
  • 63. Método do Ponto Fixo  2 Exemplo: Dada a função f ( x)  x  x  6  0 São funções de iteração possíveis: 1 ( x)  6  x 2  2 ( x)  6  x 6 3 ( x)   1 x 6  4 ( x)  x 1  A forma geral das funções de iteração φ(x) é dada por  ( x)  x  A( x) f ( x) com a condição de que A()  0 em , ponto fixo de φ(x)
  • 64. Método do Ponto Fixo  A partir da definição da forma de φ(x),  ( x)  x  A( x) f ( x) , podemos então mostrar que f ( )  0   ( )   d   seja  tal que f ( )  0  ( )    A( ) f ( )   ( )   ( porque f ( )  0)  se  ( )      A( ) f ( )    A( ) f ( )  0  f ( )  0 ( porque A( )  0)  Existem E istem infinitas eq ações de iteração φ( ) para a equações φ(x) equação f(x) = 0
  • 65. Método do Ponto Fixo - Graficamente  Uma raiz da equação φ(x)=x é a abscissa do ponto de interseção d reta y=x com a curva y=φ(x) i da ( )
  • 66. Método do Ponto Fixo - Graficamente  Todavia, para algumas escolhas de φ(x) o Método do Ponto Fi pode di P Fixo d divergir d valor  procurado i do l d
  • 67. Método do Ponto Fixo  Exemplo: Dada a equação f ( x)  x  x  6  0 :  As raízes são 1 = -3 e 2 = 2 (Não há necessidade de uso 2 de métodos numéricos para o calculo)  Objetivo: Mostrar a convergência ou divergência do processo iterativo  Seja a raiz 2 = 2 e φ1 (x) = 6 - x2,Tomando x0= 1,5 e φ (x) = φ1 (x)  Seja a raiz 2 = 2 e  2 ( x)  6  x ,Tomando x0= 1,5 e φ (x) = φ2 (x)
  • 68. Método do Ponto Fixo  2 Exemplo: Dada a equação f ( x)  x  x  6  0 , com raiz 2 = 2 , φ1 ( ) = 6 - x2 e x0 = 1 (x) 1,5 x1 = φ(x0) = 6 – 1,52 = 3,75 x2 = φ(x1) = 6 – 3,752 = -8,0625 x3 = φ(x2) = 6 – (-8,0625)2 = -59,003906 x4 = φ(x3) = 6 – (-59,003906)2 = -3475,4609 Conclui-se que {xk} não convergirá p q { g para 2 = 2
  • 69. Método do Ponto Fixo  2 Exemplo: Dada a equação f ( x)  x  x  6  0 , com raiz 2 = 2 , φ1 ( ) = 6 - x2 e x0 = 1 (x) 1,5 y Análise Gráfica: y=x x2 x1 1 x0  x 2 {xk}   φ(x)
  • 70. Método do Ponto Fixo  2 Exemplo: Dada a equação f ( x)  x  x  6  0 , com raiz 2 = 2 ,  2 ( x)  6  x e x0 = 1 1,5 x1 = φ(x0) = 6  1,5  2,121320343 x2 = φ(x1) = 6  2,121320343  1,969436380 x3 = φ(x2) = 6  1,969436380  2,007626364 x = φ(x ) = 6  2,007626364  1,998092499 4 3 x5 = φ(x4) = 6  1,998092499  2,000476818 Conclui-se que {xk} tende a convergir para 2 = 2
  • 71. Método do Ponto Fixo  2 Exemplo: Dada a equação f ( x)  x  x  6  0 , com raiz 2 = 2 ,  2 ( x)  6  x e x0 = 1 1,5 y Análise Gráfica: y=x φ(x) {xk}  2 quando k  inf 2 x0 x2 x x1
  • 72. Método do Ponto Fixo Teorema 2: Sendo  uma raiz de f(x) = 0, isolada em um intervalo I centrado em  e φ(x) uma função de iteração para f(x) = 0. Se 1. φ(x) e φ’(x) são contínuas em I 2. |φ’(x)| < 1,  x  I e 3. x0  I então a sequencia {xk} gerada pelo processo iterativo xk+1 = φ(xk) convergirá p φ( g para  . Além disso quanto menor for q o valor de |φ’(x)|, mais rápido o Método do Ponto Fixo convergirá.
  • 73. Método do Ponto Fixo  Resgatando os exemplos anteriores, para a função f ( x)  x 2  x  6  0 temos que:   φ1( ) ( 1 ( x)  6  x )  geração de uma sequencia (x) ma seq encia divergente de 2 = 2 2 φ2(x) ( 2 ( x)  6  x )  geração de uma sequencia convergente para 2 = 2
  • 74. Método do Ponto Fixo  Avaliando a divergência de φ1(x)  φ1(x) = 6 - x2 e φ’1(x) = - 2x  contínuas em I  |φ’1 (x)| < 1  |-2x| < 1  -½ < x < ½  Não existe um intervalo I centrado em 2=2, tal que |φ (x)| |φ’(x)| < 1,  x  I  φ1 (x) não satisfaz a condição 2 do Teorema 2 com relação a 2=2.
  • 75. Método do Ponto Fixo  Avaliando a convergência de φ2(x)    e  2 ' ( x)  (1 / 2 6  x ) φ2 ( ) é contínua em S = {x  R | x  6} (x) tí {    2 ( x)  6  x φ φ’2 (x) é contínua em S’ = {x  R | x < 6} S . ' ( x)  1  1 / 2 6  x  1  x  5,75 2 É possível obter um intervalo I centrado em 2=2, tal que todas as condições do Teorema 2 sejam satisfeitas.
  • 76. Método do Ponto Fixo - Algoritmo g  Critérios de Parada  |f(xk)|    |xk – xk-1|   k = 0; x0 = x; while xk  xk 1   and k = k +1; xk+1 = φ(xk); end while f ( xk )  
  • 77. Método do Ponto Fixo – Verificando a Convergência C ê i  Exemplo: Dada a função f ( x)  x 2  x  6  0 , cujas raízes são 2 e -3, vamos avaliar a convergência d f 3 li ê i da função equivalente 3 ( x)  6  1 , dados 1 = -3 e x0= -2,5 x 6  ( x)   1,  x  , x  0 x 6  ' ( x)  2  0,  x  , x  0 x 6 6  ' ( x)  2  2 ,  x  , x  0 x x 6  ' ( x)  1  2  1  x 2  6  x   6 x ou x 6
  • 78. Método do Ponto Fixo – Verificando a Convergência C ê i  Exemplo: Dada a função f ( x)  x 2  x  6  0 , cujas raízes são 2 e -3, vamos avaliar a convergência d f 3 li ê i da função equivalente 3 ( x)  6  1 , dados 1 = -3 e x0= -2,5 x Como o objetivo é obter a raiz negativa, temos: I1 tal que  ' ( x)  1, x  I1 , será : I1  (;  6 ) ( 6  2,4497897) Podemos então definir o intervalo I  (3.5,  2.5) que o processo convergirá visto que o intervalo I  I1 está centrado na raiz  = -3
  • 79. Método do Ponto Fixo – Verificando a Convergência C ê i  Exemplo: Dada a função f ( x)  x 2  x  6  0 , cujas raízes são 2 e -3, vamos avaliar a convergência d f 3 li ê i da função equivalente 3 ( x)  6  1 , dados 1 = -3 e x0= -2,5 x Tomando x0= -2,5, temos: x1  2,5 x2  2,764706 x3  3,170213 x4  2,892617  Quando não se conhece a raiz, escolhe-se o intervalo I escolhe se aproximadamente centrado em   Quanto mais preciso isolamento de , maior exatidão na Q p escolha de I
  • 80. Método do Ponto Fixo x3 1  Exemplo: Dados: f ( x )  x  9 x  3  0;  ( x )   ; 9 3 2 x0  0,5;   5  10 ;   (0, 1) , calcule a raiz de f(x) 3 utilizando o MPF: Assim, x  0,3376233 e f ( x)  0,12 10 3 , com o mesmo , número de iterações que o Método da Posição Falsa. Importante lembrar: Iteramos de modo que xk 1   ( xk ) , todavia avaliamos, a cada iteração, se f ( xk )   Desafio: Provar que  (x) satisfaz a condição 2 do Teorema 2 no intervalo (0, 1)
  • 81. Método do Ponto Fixo  Vantagens    Rapidez processo de convergência; Desempenho regular e previsível. Desvantagens g  Um inconveniente é a necessidade da obtenção de uma função de iteração φ(x); ( )  Difícil sua implementação.
  • 82. Método do Ponto Fixo – Exercício 3 1) Tente encontrar a raiz da função f ( x)  x  x  1 1 1 utilizando a função de iteração  ( x)   2 e x0  1 , sendo x x   2 10 3 .Justifique sua resposta. y 4 3 2 1 -4 -3 -2 -1 0 -1 -2 -3 -4 1 2 3 4 5 x
  • 83. Método do Ponto Fixo – Exercício 3 1) Tente encontrar a raiz da função f ( x)  x  x  1 1 1 utilizando a função de iteração  ( x)   2 e x0  1 , sendo x x   2 10 3 1 1 x1 = φ(x0) =  2  2 1 1 1 1 x2 = φ(x1) =  2  0,75 2 2 1 1   3,1111... x3 = φ(x2) = ( 2 0,75 0,75 1 1   0,4247... x4 = φ(x3) = 2 3,1111 3,1111 1 1   7,8973... x5 = φ(x4) = 2 0,4247 0,4247
  • 84. Método do Ponto Fixo – Exercício 3 1) Tente encontrar a raiz da função f ( x)  x  x  1 1 1 utilizando a função de iteração  ( x)   2 e x0  1 , sendo x x   2 10 3 1 1   0,1427... x6 = φ(x5) = 2 7,8973 7,8973 1 1   56,1461... x7 = φ(x6) = ( 2 0,1427 0,1427 Conclui-se que {xk} tende a divergir da raiz da equação f(x).
  • 85. Método do Ponto Fixo – Exercício 3 1) Tente encontrar a raiz da função f ( x)  x  x  1 1 1 utilizando a função de iteração  ( x)   2 e x0  1 , sendo x x   2 10 3 Justificando a resposta: 1 2  x  , x  0  ' ( x)  2  3  x  , x  0 x x 1 2 x 2 x2  ' ( x)  1  2  3  1  3  3  1  1 3 x x x x x 1 1  ( x)   2 x x Como a condição  ' ( x)  1 x  I deve ser satisfeita, onde I é o intervalo centrado em  , é fácil perceber que isso não acontece, uma vez que x0  I e  ' ( x0 )   ' (1)  3  0
  • 86. Zeros Reais de Funções Reais – Método de Newton-Raphson Prof. Wellington Passos de Paula wpassos@ufsj.edu.br
  • 87. Método de Newton-Raphson p  Método do Ponto Fixo (MPF)    Uma das condições de convergência é que |φ’(x)| < 1,  x  I , onde I é um intervalo centrado na raiz A convergência será tanto mais rápida quanto menor for |φ’(x)| O método de Newton busca garantir e acelerar a convergência do MPF  Escolha de φ(x), tal que φ’() = 0, como função de iteração
  • 88. Método de Newton-Raphson p  Dada a equação f(x) = 0 e partindo da forma geral para φ(x) ( ) φ(x) = x + A(x)f(x)  Busca-se obter a função A(x) tal que φ’() = 0 φ( ) φ(x) = x + A(x)f(x)  ( )( ) φ’(x) = 1 + A’(x)f(x) + A(x)f’(x)  φ( φ’() = 1 + A’()f() + A()f’()  ( )( ( ) ( φ’() = 1 + A()f’()
  • 89. Método de Newton-Raphson p  Assim 1  ' ( )  0  1  A( ) f ' ( )  0  A( )  f ' ( ) 1  donde se toma A( x )  f ' ( x)   Como φ(x) = x + A(x)f(x) Logo:  1   ( x)  x    f ' ( x)   f ( x)     f ( x)   ( x)  x    f ' ( x)    
  • 90. Método de Newton-Raphson p  Então, dada f(x), a função de iteração φ(x) = x - f(x)/f’(x) será tal que φ’() = 0, posto que á l ’( 0  [ f ' ( x)]2  f ( x) f ' ' ( x)    ' ( x)  1   2   [ f ' ( x)]   [ f ' ( x)]2 [ f ' ( x)]2  f ( x) f ' ' ( x)  ' ( x)   2 [ f ' ( x)] [ f ' ( x)]2 f ( x) f ' ' ( x)  ' ( x)  [ f ' ( x)]2 e, e como f() = 0 φ’() = 0 ( desde q e f’()  0 ) 0, que
  • 91. Método de Newton-Raphson p  Deste modo, escolhido x0, a sequência {xk} será determinada por d i d f ( xk ) xk 1  xk  f ' ( xk ) onde k = 0, 1, 2, ...
  • 92. Método de Newton-Raphson – Graficamente G fi  Dado o ponto ( xk , f(xk) ) p (  Traçamos a reta Lk(x) tangente à curva neste ponto: Lk(x) = f(xk) + f’(xk)(x-xk)  Determinanos o zero de Lk(x), que é um modelo linear que aproxima f(x) em uma vizinhança xk f (xk ) (x Lk ( x)  0  x  xk  f ' ( xk )  Faz-se xk +1 = x
  • 93. Método de Newton-Raphson – Graficamente G fi  Análise Gráfica f(x) 1a iteração 2a iteração 3a iteração  x0 x3 x2 x1 Repete-se o processo até que o valor de x atenda às condições de parada. x
  • 94. Método de Newton-Raphson - Convergência p g  Teorema 3: Sendo f(x), f’(x) e f”(x) contínuas em um intervalo I que contém uma raiz x =  de f(x) = 0 e supondo f’()  0, existirá um intervalo Ī  I contendo a raiz , tal que se x0  Ī a sequencia { k} gerada pela fó Ī, i {x d l fórmula recursiva l i f ( xk ) xk 1  xk  f ' ( xk ) convergirá para a raiz.
  • 95. Método de Newton-Raphson p  Exemplo: Dado f(x) = x2 + x – 6 , 2 = 2 e x0 = 1,5 Fórmula recursiva: f ( x) x2  x  6  x  ( x)  x  f ' ( x) 2x 1 x1 1,5   ( x )  1,5  x2 2,0625   ( x )  2,0625  0 1   1,5  6  2,0625 2 1,5  1 2   2,0625  6  2,000762195 2  2,0625  1 x3   ( x2 )  2,000000116 2
  • 96. Método de Newton-Raphson p  Exemplo: Dado f(x) = x2 + x – 6 , 2 = 2 e x0 = 1,5  Comentários:  A parada poderá ocorrer na 3a iteração (x = 2,000000116) caso a precisão do cálculo com 6 casas decimais for satisfatória para o contexto do trabalho  Observe que, no Método do Ponto Fixo, com  ( x)  6  x o valor x = 2,000476818 foi encontrado somente na 5a iteração
  • 97. Método de Newton-Raphson - Algoritmo p g  Teste de parada:  |f(xk)|  ε  |xk – xk-1|  ε  Algoritmo: g x0 := x; ; k := 0; while |f(xk)| > ε and |xk – xk-1| > ε |( | xk+1 := xk – f(xk)/f’(xk) k := k +1; ; end while
  • 98. Método de Newton-Raphson - Algoritmo p g  Exemplo: Considere a função f(x) = x3 - x - 1, e ε = 0 002 cujos zeros encontram-se nos i 0,002 j intervalos: l 1  I1 = (-1, 0), 2  I2 = (1, 2) Seja: x0 = 1 f ( xk ) xk 1  xk  f ' ( xk ) x3  x 1  ( x)  x  3x 2  1
  • 99. Método de Newton-Raphson - Algoritmo p g  Exemplo: Considere a função f(x) = x3 - x - 1, e ε = 0 002 cujos zeros encontram-se nos i 0,002 j intervalos: l 1  I1 = (-1, 0), 2  I2 = (1, 2)  Cálculo da 1ª aproximação 1 φ(x0) = 1 – [ (1)³ – 1 – 1 ] = 1,5 = x1 [ 3x(1)² – 1 ] 3 (1)²  Teste de Parada |f(x1)| = | (1,5)³ – 1,5 – 1 | = 0,875 >  |x1-x0| =| 1,5 - 1 | = 0,5 > 
  • 100. Método de Newton-Raphson - Algoritmo p g  Exemplo: Considere a função f(x) = x3 - x - 1, e ε = 0 002 cujos zeros encontram-se nos i 0,002 j intervalos: l 1  I1 = (-1, 0), 2  I2 = (1, 2)  Cálculo da 2ª aproximação p ç φ(x1) = 1,5 – [ (1,5)³ – 1,5 – 1 ] = 1,3478261 = x2 [ 3x(1,5)² – 1 ] 3x(1 5)²  Teste de Parada |f(x2)| = | 0,100682 | = 0,100682 >  | |x2-x1| =| 1,3478261 - 1,5 | = 0,1521739 >  | , , ,
  • 101. Método de Newton-Raphson - Algoritmo p g  Exemplo: Considere a função f(x) = x3 - x - 1, e ε = 0 002 cujos zeros encontram-se nos i 0,002 j intervalos: l 1  I1 = (-1, 0), 2  I2 = (1, 2)  Cálculo da 3ª aproximação p ç φ(x2) = 1,3478261 - [ (1,3478261)³ - 1,3478261 - 1 ] [ 3x(1,3478261)² - 1 ] 3 (1 3478261)² φ(x2) = 1,3252004 = x3  Teste de Parada |( |f(x3)| =| 0,0020584 | = 0,0020584 >  | |x3-x2| =| 1,3252004 – 1,3478261 | = 0,0226257 > 
  • 102. Método de Newton-Raphson - Algoritmo p g  Exemplo: Considere a função f(x) = x3 - x - 1, e ε = 0 002 cujos zeros encontram-se nos i 0,002 j intervalos: l 1  I1 = (-1, 0), 2  I2 = (1, 2) A sequência {xk} gerada pelo método de Newton será: Iteração x |xk-xk-1| 1 1,5 0,5 2 1,3478261 0,1521739 0,1006822 3 1,3252004 1 3252004 0,0226257 0 0226257 0,0020584 0 0020584 4 1,3247182 0,0004822  = 0,002 F(x) 0,875 1,0352x10-6
  • 103. Método de Newton-Raphson p  Comprovando o impacto de uma boa escolha de x0  Exemplo: Considere a função f(x) = x3 – 9x + 3, que possui três zeros: 1  I1 = (-4, -3), 2  I2 = (0, 1) e 3  I3 = (2 3) Seja x0 = 1,5: (2, 3).
  • 104. Método de Newton-Raphson p  Comprovando o impacto de uma boa escolha de x0  Exemplo: Considere a função f(x) = x3 – 9x + 3, que possui três zeros: 1  I1 = (-4, -3), 2  I2 = (0, 1) e 3  I3 = (2 3) Seja x0 = 1,5: (2, 3).  No início há um divergência da região onde estão as raízes, mas depois de x7 os valores se aproximam cada vez mais d 3 i de  Causa:  x0 (1,5) é próximo de  Da mesma forma, x1 (-1,6666667) está próximo de  3 3 , outra raiz de f’(x) , que é raiz de f´(x)
  • 105. Método de Newton-Raphson p  Vantagens: Rapidez processo de convergência  Desempenho elevado   Desvantagens: Necessidade d obtenção d f’( ) , o que pode ser N id d da bt ã de f’(x) d impossível em determinados casos  O cálculo do valor numérico de f’(x) a cada iteração f (x) 
  • 106. Zeros Reais de Funções Reais – Método da Secante Prof. Wellington Passos de Paula wpassos@ufsj.edu.br
  • 107. Método da Secante  Método de Newton-Raphson   Um grande inconveniente é a necessidade da obtenção de f’(x) e o cálculo de seu valor numérico a cada iteração Forma de desvio do inconveniente  Substituição da derivada f’(xk) pelo quociente das diferenças f ( xk )  f ( xk 1 ) f ' ( xk )  xk  xk 1
  • 108. Método da Secante  A função de iteração será: f ( xk )  ( x )  xk  f ( xk )  f ( xk 1 ) xk  xk 1 f ( xk ) xk  xk 1   ( x )  xk  f ( xk )  f ( xk 1 ) xk f ( xk )  xk f ( xk 1 ) xk f ( xk )  xk 1 f ( xk )  ( x)   f ( xk )  f ( xk 1 ) f ( xk )  f ( xk 1 ) xk 1 f ( xk )  xk f ( xk 1 )  ( x)  f ( xk )  f ( xk 1 )
  • 109. Método da Secante - Geometricamente  A partir de duas aproximações xk-1 e xk obtém-se o ponto xk+1 como sendo a abscissa d ponto d d b i do de intersecção do eixo x e da reta que passa pelos pontos ( xk-1 , f(xk-1) ) e ( xk , f(xk) ) (secante à curva da função) f(x) 1a 2a 3a 4a x0 x1 x3 x4 x5  x2 iteração iteração iteração iteração x Repete-se Repete se o processo até que o valor de x atenda às condições de parada.
  • 110. Método da Secante - Convergência g  Como o Método da Secante é uma aproximação do método d N é d de Newton, as condições d convergência são di de ê i praticamente as mesmas, ou seja basta que o Teorema 3 seja satisfeito  Todavia, o Método da Secante pode divergir para o seguinte caso f ( xk )  f ( xk 1 ) xk 1 f ( xk )  xk f ( xk 1 )  ( x)  f ( xk )  f ( xk 1 )
  • 111. Método da Secante  Exemplo: Considere-se a função f(x) = x2 + x – 6 = 0, x0 = 1 e x1 = 1 1,5 1,7: Solução: x0  f ( x1 )  x1  f ( x0 ) 1,5  (1,41)  1,7  2,25  x2   1,41  2,25 f ( x1 )  f ( x0 ) x2  2 03571 2,03571 x1  f ( x2 )  x2  f ( x1 )  1 99774 1,99774 x3  f ( x2 )  f ( x1 ) x2  f ( x3 )  x3  f ( x2 ) x4   1,99999 f ( x3 )  f ( x2 )
  • 112. Método da Secante  Exemplo: Considere-se a função f(x) = x2 + x – 6 = 0, x0 = 1 e x1 = 1 1,5 1,7:  Comentários:  A parada poderá ocorrer na 3a iteração (x = 1,99999 ), caso a precisão do cálculo com 5 casas decimais for satisfatória para o contexto do trabalho  No método de Newton-Raphson o valor x = 2,000000116, foi encontrado também na 3a iteração
  • 113. Método da Secante - Algoritmo g  Testes de Parada  |f(xk)|  ε  |xk – xk-1|  ε  Algoritmo g x0 := x; x1 := x1; k := 1; while |f(xk)| > ε and |xk – xk-1| > ε |( | xk+1 := (xk-1*f(xk) - xk*f(xk-1)) / (f(xk) - f(xk-1)); k := k +1; ; end while
  • 114. Método da Secante – Execução Algoritmo ç g  Exemplo: Considere-se a função f(x) = x3 - x - 1,  = 0,003, x0 = 1,5 e x1 = 1,7: xk 1 f ( xk )  xk f ( xk 1 )  ( x)  f ( xk )  f ( xk 1 )
  • 115. Método da Secante – Execução Algoritmo ç g  Exemplo: Considere-se a função f(x) = x3 - x - 1,  = 0,003, x0 = 1,5 e x1 = 1,7:  Cálculo da 1ª aproximação x0 = 1,5 e x1 = 1,7 f(x0) = 0,875 > 0 f(x1) = 2,213 > 0 x2 = [1,5 x (2,213) – 1,7 x (0,875)] = 1,36921 [ , ( , ) , ( , )] , [2,213 – (0,875)]  Teste de Parada |f(x2)| = | (1,36921)³ – 1,36921 – 1 | = 0,19769 >  |x2 - x1| =|1,36921 – 1 7| = 0 33079 >  =|1 36921 1,7| 0,33079  Novo Intervalo: x1 = 1,7 e x2 = 1,36921
  • 116. Método da Secante – Execução Algoritmo ç g  Exemplo: Considere-se a função f(x) = x3 - x - 1,  = 0,003, x0 = 1,5 e x1 = 1,7: Cálculo da 2ª aproximação x1 = 1,7 e x2 = 1,36921 f(x1) = 2,213 > 0 f(x2) = 0,19769 > 0 x3 = [1,7 x (0,19769) - 1,36921x (2,213)] = 1,33676 [0,19769 - 2,213]  Teste de Parada  |f(x3)| = |0,05193| = 0,05193 >  | |x3 - x2| =|1,33676 – 1,36921| = 0,03245 >  | , , | ,  Novo Intervalo: x2 = 1,36921 e x3 = 1,33676
  • 117. Método da Secante – Execução Algoritmo ç g  Exemplo: Considere-se a função f(x) = x3 - x - 1,  = 0,003, x0 = 1,5 e x1 = 1,7: Cálculo da 3ª aproximação x2 = 1,36921 e x3 = 1,33676 f(x2) = 0,19769 > 0 f(x3) = 0,05193 > 0 x4 = [1,36921 x (0,05193) - 1,33676 x (0,19769)] = [(0,05193) - 0,19769] x4 = 1,3252  Teste de Parada  |f(x4)| = |0,00206| = 0,00206 <   cond. atendida |x4 – x3| =|1,3252 – 1,33676| = 0,01156 > 
  • 118. Método da Secante  Vantagens   Cálculos mais convenientes que do método de Newton   Rapidez processo de convergência Desempenho elevado Desvantagens Se o cálculo f’(x) não for difícil, então o método logo será ( ) g substituído pelo de Newton-Raphson  Se o gráfico da função for paralela a um dos eixos e/ou tangencia o eixo das abscissas em um ou mais pontos, logo não se deve usar o Método da Secante 
  • 119. Zeros Reais de Funções Reais – Comparação entre os métodos Prof. Wellington Passos de Paula wpassos@ufsj.edu.br
  • 120. Comparação entre os métodos p ç  Critérios de Comparação  Garantias de Convergência  Rapidez de Convergência  Esforço Computacional  Critério de Parada
  • 121. Comparação entre os métodos p ç  Garantias de Convergência  Bisseção e Posição Falsa  Convergência garantida, desde que a função seja contínua num intervalo [a,b] , tal que f(a)f(b) < 0  Ponto Fixo, Newton-Raphson e Secante  Condições mais restritivas de convergência  Se as condições de convergência forem satisfeitas, os dois últimos métodos são mais rápidos do que os demais estudados
  • 122. Comparação entre os métodos p ç  Rapidez de Convergência  Número de Iterações  Medida usualmente adotada para a determinação da rapidez de convergência de um método  Não deve ser uma medida conclusiva sobre o tempo de execução do programa  Tempo gasto na execução de uma iteração  Variável de método para método
  • 123. Comparação entre os métodos p ç  Esforço Computacional  Indicadores  Número de operações efetuadas a cada iteração  Complexidade das operações  Número de decisões lógicas  Número de avaliações de função a cada iteração
  • 124. Comparação entre os métodos p ç  Esforço Computacional  Conclusões gerais sobre a eficiência computacional de um método.  Bisseção  Cálculos mais simples por iteração  Newton  Cálculos mais elaborados  Número de iterações da Bisseção é, na grande maioria das vezes, muito maior do que o número de iterações efetuadas por Newton
  • 125. Comparação entre os métodos p ç  Critério de Parada  Se o objetivo for a redução do intervalo que contém a raiz  Bisseção (não usar o Método da Posição Falsa)  Se a escolha parte de um valor inicial para a raiz  Newton-Raphson ou da Secante (pois trabalham com aproximações xk para a raiz exata)
  • 126. Comparação entre os métodos p ç  Conclusão:  Condições a Serem Satisfeitas pelo Método Ideal  Convergência assegurada  Ordem de convergência alta  Cálculos por iteração simples  Atender aos objetivos quanto ao critério de parada  Não existe método perfeito para todos os casos  A escolha está diretamente relacionada com a equação cuja solução é desejada  Critérios vistos anteriormente  Comportamento da função na região da raiz exata, etc
  • 127. Comparação entre os métodos p ç  Conclusão:  Exemplo:  Caso seja fácil a verificação das condições de convergência e o cálculo de f’(x)  Newton-Raphson  Caso seja trabalhoso obter e/ou avaliar f’(x), uma vez que não é necessária a obtenção de f’(x)  Secante  Todavia, mesmo os métodos acima possuem restrições:  Tendência da curva ao paralelismo a qualquer um dos eixos  dificulta o uso do Método de Newton ( f’(x)  0 )  Tendência da função à tangência ao eixo das abscissas em um ou mais pontos  difi lt o uso d Mét d d S i t dificulta do Método da Secante t ( f (xk-1) ≈ f (xk) )
  • 128. Comparação entre os métodos p ç  Exemplo: f(x) = x3 – x – 1 y 4 3 2 1 -4 4 -3 3 -2 2 -1 1 0 1 2 3 4 5 x -1 -2 -3 -4   [1, 2 ],  = 10 -6
  • 129. Comparação entre os métodos p ç  Exemplo: f(x) = x3 – x – 1 Observações:  Melhor desempenho: Método do Ponto Fixo  Métodos de Newton e Secante: muitas iterações pois houve divergência no inicio da execução ( denominador  0 )
  • 130. Comparação entre os métodos p ç  Exemplo: f(x) = 4 sen(x) – e2   [0, 1 ],  = 10 -5 Observações:  Melhor desempenho: Método de Newton, devido à boa escolha de x0
  • 131. Exercícios f ( x)  x 2  x  6, encontre 1) A partir do gráfico da função a raiz   [1, 3] , d d a tolerância   10 4 . i dada l â i Utilize x0  1,5 e x1  1,7. y 4 Resposta: 3 iterações para cada método. 3 f(x) 2 1 -4 -3 -2 -1 0 -1 -2 -3 -4 4 -5 -6 1 2 3 4 5 x