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TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO
       MOLECULAR


Prof. Dr. Paulo Queiroz   Profa. Dra. Ruscaia Dias Teixeira
DIAGNÓSTICO MOLECULAR

Avaliação da estrutura dos componentes do
                   DNA
DIAGNÓSTICO MOLECULAR
É um campo emergente na área de análises
         clínicas laboratoriais.
DIAGNÓSTICO MOLECULAR
Detecta Agentes infecciosos (Ex: HPV)
DIAGNÓSTICO MOLECULAR

Detecta alterações genéticas do próprio organismo
Auxilia no diagnóstico e prognóstico dessas doenças
DIAGNÓSTICO MOLECULAR
Identifica pessoas (criminosos ou cadáveres)
   • Existem sequências que se repetem no nosso genoma.

   • O número de repetições pode variar de pessoa para pessoa

   • Ao reconhecer sítios com pedaços de DNA com variados números de
     cópias em série, podemos distinguir duas pessoas .
DIAGNÓSTICO MOLECULAR
Determina paternidade ou graus de parentesco.
 (filhos possuem metade dos alelos maternos e metade dos alelos do pai)
DIAGNÓSTICO MOLECULAR
   Auxilia na determinação da terapia a ser utilizada



Mutação no gene SHOX                                  Mutação no gene GHR

Tratamento com GH                                     Insensibilidade ao GH




                       TRATAMENTO DE BAIXA ESTATURA
DIAGNÓSTICO MOLECULAR

   Avalia a suscetibilidade a doença

                                 Gene APP


                Associado ao maior risco de desenvolvimento de
                                  Alzheimer


                      Síntese de PPA em cérebros normais


                    Beta – amilóide – clivagens anormais da PPA
Alzheimer
                              Placas amielóides
CONCEITOS IMPORTANTES
GENE
Splicing
MUTAÇÃO GÊNICA
Gene com sua função alterada, levando ao aparecimento de
                        doenças.




               Adição ou subtração de bases

                  Substituição de bases
ANEMIA FALCIFORME
ALELOS
        Forma alternativa do mesmo gene
Ocupam o mesmo locus em cromossomos homólogos
cDNA


DNA sintetizado a partir de uma molécula de
 mRNA, cujos íntrons já foram removidos,
    numa reação catalisada pela enzima
           transcriptase reversa.
PRIMERS
SÍTIOS DE RESTRIÇÃO
REPETIÇÕES EM TANDEM
        •   Sequências curtas
        •   Idênticas ou similares
        •   em tandem (agrupadas) ou dispersas pelo
            genoma.
        •   em tandem: DNAs satélite
        •   No repetições: variam em cada indivíduo,
            tornando-os únicos.
        •   Formam uma espécie de “impressão
            digital” do DNA.
INDICAÇÃO DOS TESTES
MOLECULARES
DIAGNÓSTICO

1. Doenças infecciosas
2. Doenças genéticas
3. Câncer
1. DOENÇAS INFECCIOSAS

• Detecção rápida de microrganismos de:
  – Crescimento lento
     • Mycobacterium kansaii – lesões pulmonares

  – Não cultiváveis
     • Treponema pallidum (bactéria agente da Sífilis)

     • bacilo Mycobacterium leprae (micobactéria agente da lepra)
1. DOENÇAS INFECCIOSAS
        Streptococcus pneumoniae X penicilina




Determinação de resistência antimicrobiana
1. DOENÇAS INFECCIOSAS




Monitoramento de doenças através da quantificação da
                     infecção.
2. DOENÇAS INFECCIOSAS

TESTES MOLECULARES MAIS COMUNS:

• Avaliação de carga viral para:

  – HIV

  – Hepatite C
2. GENÉTICA HUMANA
• Diagnóstico das doenças monogênicas:

  – identificação do gene afetado

  – mutação responsável pela doença
     • Fibrose cística (gene CFTR – produção de muco e sucos gástricos)

     • Síndrome de Marfan (gene Fibrilina – formação das fibras elásticas)

     • Distrofia muscular de Duchene (gene distrofina – permeabilidade celular das
       fibras musculares)
2. GENÉTICA HUMANA

     Identificação de portadores heterozigotos
Doenças falciforme


                     Genótipos :

                     Hb AS (heterozigoto de Hb S) - traço falciforme

                     Hb AA (padrão normal)

                     Hb SS (homozigose de Hb S) – anemia falciforme

                     Hb SC (dupla heterozigose de Hb S e Hb C) – doença

                     falciforme
2. GENÉTICA HUMANA




        Diagnóstico pré-natal
• líquido amniótico – descamações fetais
2. GENÉTICA HUMANA
                    Predisposição a doenças genéticas

Apolipoproteina E




    VLDL




Três alelos do gene APOE: ε2, ε3 e ε4.
Indivíduos com uma cópia do alelo ε4: risco 2X a 3X de desenvolver Alzheimer tardia.
Homozigotos ε4ε4: risco 6X
2. GENÉTICA HUMANA
• TESTES MAIS COMUNS:
  – Trombofilia hereditária (trombose)

  – X Frágil (retardo mental)

  – Microdeleção do Y (infertilidade masculina)
3. CÂNCER

CARCINOMA MEDULAR DA TIREÓIDE

– Detecção de mutações no proto-
  oncogene RET (regulam o ciclo celular)
  em uma criança com histórico familiar

– Permite a tireoidectomia profilática

– Elimina o risco de câncer tireoidiano
  que pode ser fatal.
3. CÂNCER




POLIPOSE ADENOMATOSA FAMILIAR
– Mutações no gene APC determinam elevadíssimo risco
  de desenvolvimento de tumores colorretais malignos.
– Testes deste gene indicarão:
   • quais indivíduos da família necessitarão de monitoragem
   • quais não terão de se preocupar
3. CÂNCER
    Câncer de mama
                     Mãe
    BRCA1 mutante



                     Filha



50% Gene mutante              50% Gene normal


    85% de risco                 10% de risco
3. CÂNCER

LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA




             Proteína quimérica ABL
            Atividade tirosina quinase
3. CÂNCER
                                  LLC
• Identificação de pacientes com pior prognóstico.

   – Portadores de translocação do braço longo do 13 - confere prognóstico

     favorável e sobrevida de 11 anos

   – Alterações envolvendo braço longo do 11 – confere sobrevida de 6,6

     anos

   – Portadores de deleção do braço curto do 17 - sobrevida de 2,5 anos
VANTAGENS E DESVANTAGENS
DO DIAGNÓSTICO MOLECULAR
VANTAGENS

1. BAIXA CONCENTRAÇÃO DO AGENTE

Identifica,   caracteriza    e       quantifica

concentrações extremamente pequenas de

DNA/RNA de organismos patogênicos.
VANTAGENS
2. VERSATILIDADE DE AMOSTRAS:

• Sangue periférico

• Fluidos corporais (Líquor, derrame pleural, líquido pericárdico)

• Materiais obtidos através de punção (Medula óssea)

• Tecidos frescos

• Tecidos embebidos em parafina.
VANTAGENS

3. VIABILIDADE DO MICROORGANISMO

 – MOMENTO DA COLETA

   • INÍCIO DA INFECÇÃO

   • FASE CRÔNICA
VANTAGENS

3. VIABILIDADE DO MICROORGANISMO

   – CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE

• Material conservado - Temperatura ambiente

• Sob refrigeração (gelo seco ou reciclável)
VANTAGENS

4. TEMPO CURTO DE CRESCIMENTO DE

 MICROORGANISMOS
 – GENOTIPAGEM

 – DIAGNÓSTICO RÁPIDO

 – VERIFICAÇÃO DE RESISTÊNCIA A DROGAS
VANTAGENS
5. Alta especificidade

6. Diagnóstico rápido, abreviando e otimizando o tratamento.

7. Diagnóstico qualificado com aprimoramento no manejo da

doença.

8. Diagnóstico confiável

9. Diagnóstico com melhor reproducibilidade de resultados.
DESVANTAGENS
– CONTAMINAÇÃO DA AMOSTRA

– PRESENÇA DE INIBIDORES

– VIABILIDADE DOS AGENTES RNA: RNAse

– CUSTO

– PADRONIZAÇÃO
TÉCNICAS MOLECULARES
TÉCNICAS MOLELCULARES
1.   Southern blot
2.   Hibridização in situ
3.   RFLP (Restriction Fragment Lenght Polymorphism)
4.   PCR
5.   Fingerprinting
6.   Eletroforese em campo pulsado (PFGE)
7.   Microarranjos
8.   Sequenciamento
1. SOUTHERN BLOT
• Emprega sondas de DNA com homologia à
  sequência do DNA-alvo em estudo.
HIBRIDIZAÇÃO IN SITU
• Baseia-se no emparelhamento de 2
 sequencias de DNA e uma RNA marcada
 com Digoxigenina.

• Permite a visualização de uma sequência
 nucleotídica especifica em células e
 tecidos.
2. HIBRIDIZAÇÃO IN SITU
Passos da Hibridação in situ
1. Coleta do material biológico

2. Fixação e desidratação

3. Hibridação

4. Detecção da sonda por imunohistoquímica

5. Revelação com um substrato de fosfatase alcalina
SONDA
3. RFLP

• RFLP - Polimorfismo de comprimento de
  fragmentos de restrição.

• Mutações podem alterar o DNA entre um
  sítio de clivagem e outro.

• Isto gera diferentes formas (polimorfismos)
  do mesmo trecho de DNA.
3. RFLP




•   Raia 1: pessoa normal - dois fragmentos (alelos) do mesmo tamanho.
•   Raia 2: Portador - um alelo sadio e o outro com a mutação.
•   Raia 3: possui os dois alelos mutados.
4. PCR
• PCR (Reação em Cadeia da Polimerase)

• É uma técnica que amplifica uma sequência
 específica de DNA,

• Objetivo: tornar a sequencia de DNA
 abundante e disponível para diversas
 técnicas de biologia molecular.
PCR Ciclos
• Desnaturação: 94°- 95°C

• Anelamento: 55°- 65°C

• Extensão: 72°

• Número de ciclos: 25-40
PCR - Desnaturação
A desnaturação é o primeiro passo do PCR,
  no qual as fitas de DNA são separadas
  através de aquecimento a 95°C.
PCR - Anelamento
O anelamento é o processo através do qual
  duas sequencias de nucleotídeos são
  ligadas através da formação de pontes de
  hidrogênio. Na reação de PCR, o
  anelamento se dá através da ligação dos
  primers com o DNA Alvo, a temperatura de
  55°C.
PCR Primers
Os primers são sequências de 15 a 30
 nucleotídeos, fita única, que são usadas
 para flanquearem as extremidades da
 região a ser amplificada. Marcam o início e
 o fim da sequência-alvo.
PCR Taq DNA Polimerase
Amplifica o DNA a partir do anelamento com os
 primers, na presença de Mg, a altas
 temperaturas.
PCR Ciclos
PCR Requerimentos
• Cloreto de Magnésio: .5-2.5mM
• Tampão: pH 8.3-8.8
• dNTPs: 20-200µM
• Primers: 0.1-0.5µM
• DNA Polimerase: 1-2.5 units
• DNA Alvo:  1 µg
Variações da PCR
 a.   RT-PCR,
 b.   nested PCR,
 c.   multiplex PCR,
 d.   RAPD-PCR
 e.   PCR real time.




                       µmicra
RT-PCR
• Utiliza uma enzima chamada transcriptase
  reversa para converter uma amostra de
  RNA em cDNA .

• Antes da etapa de amplificação por PCR,

• Permitindo estudo de vírus de RNA e
  análises de expressão gênica.
Nested-PCR
 É uma técnica na qual são realizados diversos ciclos de
  amplificação com um grupo de primers
 O produto dessa amplificação é re-amplificado, utilizando-se
  outro grupo de primers dirigidos para uma seqüência que se
  encontra dentro da seqüência amplificada pelo primeiro grupo
  de primers.
 Atualmente, raros são os estudos realizados utilizando esta
  técnica.
MULTIPLEX PCR

• É uma reação de amplificação

• Detecta múltiplas sequências-alvo numa
  mesma amostra.

• Vários pares de primers

• Desenvolvida para detecção simultânea de
  vários patógenos.
Multiplex-PCR

• Vantagens :
  – Diminuição da intensidade e do período de
    trabalho laboratorial

  – Redução do número de reagentes

  – Redução dos custos
Multiplex-PCR
• Desvantagens desta técnica em relação ao
  PCR:
  – Redução da sensibilidade de detecção
RAPD-PCR
 “Random Amplified Polymorphic DNA”
 Primer único e pequeno (usualmente de 10 a
 15 bases), aleatório
 Amplificação do DNA genômico em condições
 de baixa estringência
 Não sendo necessário o conhecimento prévio
 da região de ligação do primer.
RAPD-PCR
• Quando submetidos à PCR, estes
  iniciadores arbitrários resultarão na
  amplificação de uma ou mais seqüências de
  DNA
• Gerando conjuntos de fragmentos que
  funcionam como marcadores genéticos
• O número e o tamanho destes fragmentos
  são à base de tipagem de um isolado
  bacteriano (DESTRO, 1995).
RAPD-PCR
• A principal vantagem do RAPD sobre o PCR
  tradicional é a possibilidade de detectar
  polimorfismos do DNA sem a necessidade
  de conhecimento prévio da seqüência de
  nucleotídeos de um gene relevante ou do
  DNA alvo (MASLOW et al, 1993).
PCR EM TEMPO REAL
• Permite que a amplificação e a detecção ocorram
  simultaneamente, num sistema fechado,
• Termociclador que possua sistema de
  monitoramento de emissão de fluorescência.
• Esta técnica é empregada para quantificação de
  amostras, como para testes de carga viral e
  monitoramento de doença residual mínima.
PCR em Tempo Real
 Possui sistema tubular para detectar o acúmulo de
  produtos de PCR
 Composto de um termociclador com câmeras detectoras
  refrigeradas para detecção de luz fluorescente, em que a
  ressonância emitida é diretamente proporcional à
  intensidade de fluorescência e por sua vez ao número de
  produtos amplificados.
TÉCNICAS PARA
DIAGNÓSTICO DE MUTAÇÕES
• Existem várias técnicas que usam o PCR.
• Algumas destas técnicas baseiam-se nas
  diferenças de mobilidade eletroforética de
  fragmentos com sequências de DNA
  selvagens e mutantes.
TÉCNICAS PARA
DIAGNÓSTICO DE MUTAÇÕES

• Existem ainda outras técnicas que se baseiam na
  clivagem de bases não pareadas em
  heteroduplexes.

• Técnicas que utilizam a detecção de alterações na
  proteína transcrita por um determinado
  fragmento de DNA.
APLICAÇÕES DO PCR

1. Rápida amplificação de um gene específico ou de um

exon de um determinado gene como a primeira etapa

para rastreamento de mutações não caracterizadas:

   – PCR para amplificações de exons específicos do DNA genômico

   – RT-PCR para análise de transcritos
APLICAÇÕES DO PCR
2. Rápida genotipagem de regiões dos genes

que são polimórficas:
  I.     Digestão da região polimórfica com enzimas de restrição sítio

         específica.

  II.    Flanqueamento de primers ao sítio de restrição polimórfico,

  III.   Amplificação da região do polimorfismo
APLICAÇÕES DO PCR
3. Diagnóstico de mutações conhecidas através

da discriminação alélica pelo tamanho

• Pequenas deleções ou inserções em alelos podem ser

  detectadas por PCR.

• Exemplo: deleções no alelo mais comum que causa a fibrose

  cística (DF508)
APLICAÇÕES DO PCR

4. Diagnóstico de mutações conhecidas através

da susceptibilidade a enzima de restrição:

• Mutações que mudam um sítio de restrição podem ser

  detectadas, pela digestão do produto de PCR com a enzima

  de restrição específica
5. Fingerprinting
• O “fingerprinting” é um método para
  caracterização e discriminação de
  microrganismos de origem alimentar (JAY,
  2005).

• Cada vez mais utilizado para fazer
  inferências sobre níveis de variação
  genética dentro e entre populações
  naturais (LYNCH, 1990);
6. PFGE
• Eletroforese em Gel de Campo Pulsado
• Uma das técnicas mais utilizadas para
  análise epidemiológica da maioria das
  bactérias patogênicas.
• É um método derivado da eletroforese
  convencional do DNA, em gel de agarose,
  sendo a principal diferença a mudança
  repetida da orientação do campo elétrico.
PFGE




Imagem: http://pcrfilme.vilabol.uol.com.br/
PFGE
• Esta mudança provoca o re-arranjo da
  estrutura conformacional da molécula,
  permitindo a sua migração no gel.

• A técnica de PFGE revelou-se capaz de
  diferenciar cepas da bactéria obtidas a
  partir de diferentes municípios.
7. MICROARRANJOS
• São lâminas com uma alta densidade de
 seqüências de DNA

• Permitem estudos de expressão gênica,

• Analisa uma grande quantidade de genes
 ao mesmo tempo, utilizando sondas de
 cDNA.
8. SEQUENCIAMENTO

• Detecta mutações em genes conhecidos.
• Permite analisar cada uma das bases de
  determinada sequência de DNA.
8. SEQUENCIAMENTO
 Uso de algumas técnicas que buscam alterações
                         
Após a identificação da região gênica que apresenta
                  alguma alteração
                         
 Tal região é submetida ao sequenciamento para
    confirmação e determinação da mutação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Possibilitou uma grande evolução nas análises de rotina
  de laboratórios clínicos e industriais.
• Organismos de cultivo difícil ou impossível tornaram-se
  passíveis de serem analisados.
• Exames citogenéticos convencionais estão sendo
  substituídos pela ferramenta molecular.
• Determinação de predisposição para certos tipos de
  câncer e doenças cardiovasculares têm se tornado
  realidade.
• Revolucionou a ciência e a prática da medicina e áreas
  correlatas
DESAFIOS

• Tornar as variadas técnicas de biologia
  molecular, uma alternativa viável à rotina
  laboratorial, principalmente em relação ao
  custo e recursos humanos.
HISTÓRICO DA BIOLOGIA
MOLECULAR
1953
Watson e Crick propuseram a
       estrutura de
   dupla-hélice do DNA




                                       1957
                              Arthur Kornberg isolou a
                                  DNA polimerase                    1958
                                                           Matthew Meselson &
                                                         Franklin Stahl: Replicação
                                                         semi-conservativa do DNA
1975
                     Fred Sanger: Seqüenciamento de DNA
                     baseado em terminação de cadeia por
                            incorporação de ddNTPs




           1971
David Baltimore & Howard
  Temin demonstram a
 presença da RT em vírus
capaz de sintetizar DNAfd
    a partir de RNAfs                                          1985
                                                Kary Mullis: Permite obter (in vitro)
                                                  grandes quantidades de uma
                                                             sequência
                                                       específica de DNA
1989
   Descoberta da Taq                     2000
       polimerase             Rascunho do Genoma Humano
    termoestável no
          lago
    do “Yellowstone
     National Park”




            1995
  Haemophilus influenzae:
           primeiro
    genoma1998
             seqüenciado
C. elegans: Primeiro genoma
          completo
        de um animal
                                        Imagens: Paola Cardarelli - XVI ENAAL
OBRIGADO!

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Introdução de tecnicas de diagnostico molecular

  • 1. TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO MOLECULAR Prof. Dr. Paulo Queiroz Profa. Dra. Ruscaia Dias Teixeira
  • 2. DIAGNÓSTICO MOLECULAR Avaliação da estrutura dos componentes do DNA
  • 3. DIAGNÓSTICO MOLECULAR É um campo emergente na área de análises clínicas laboratoriais.
  • 5. DIAGNÓSTICO MOLECULAR Detecta alterações genéticas do próprio organismo Auxilia no diagnóstico e prognóstico dessas doenças
  • 6. DIAGNÓSTICO MOLECULAR Identifica pessoas (criminosos ou cadáveres) • Existem sequências que se repetem no nosso genoma. • O número de repetições pode variar de pessoa para pessoa • Ao reconhecer sítios com pedaços de DNA com variados números de cópias em série, podemos distinguir duas pessoas .
  • 7. DIAGNÓSTICO MOLECULAR Determina paternidade ou graus de parentesco. (filhos possuem metade dos alelos maternos e metade dos alelos do pai)
  • 8. DIAGNÓSTICO MOLECULAR Auxilia na determinação da terapia a ser utilizada Mutação no gene SHOX Mutação no gene GHR Tratamento com GH Insensibilidade ao GH TRATAMENTO DE BAIXA ESTATURA
  • 9. DIAGNÓSTICO MOLECULAR Avalia a suscetibilidade a doença Gene APP Associado ao maior risco de desenvolvimento de Alzheimer Síntese de PPA em cérebros normais Beta – amilóide – clivagens anormais da PPA Alzheimer Placas amielóides
  • 11. GENE
  • 13. MUTAÇÃO GÊNICA Gene com sua função alterada, levando ao aparecimento de doenças. Adição ou subtração de bases Substituição de bases
  • 15. ALELOS Forma alternativa do mesmo gene Ocupam o mesmo locus em cromossomos homólogos
  • 16. cDNA DNA sintetizado a partir de uma molécula de mRNA, cujos íntrons já foram removidos, numa reação catalisada pela enzima transcriptase reversa.
  • 19. REPETIÇÕES EM TANDEM • Sequências curtas • Idênticas ou similares • em tandem (agrupadas) ou dispersas pelo genoma. • em tandem: DNAs satélite • No repetições: variam em cada indivíduo, tornando-os únicos. • Formam uma espécie de “impressão digital” do DNA.
  • 21. DIAGNÓSTICO 1. Doenças infecciosas 2. Doenças genéticas 3. Câncer
  • 22. 1. DOENÇAS INFECCIOSAS • Detecção rápida de microrganismos de: – Crescimento lento • Mycobacterium kansaii – lesões pulmonares – Não cultiváveis • Treponema pallidum (bactéria agente da Sífilis) • bacilo Mycobacterium leprae (micobactéria agente da lepra)
  • 23. 1. DOENÇAS INFECCIOSAS Streptococcus pneumoniae X penicilina Determinação de resistência antimicrobiana
  • 24. 1. DOENÇAS INFECCIOSAS Monitoramento de doenças através da quantificação da infecção.
  • 25. 2. DOENÇAS INFECCIOSAS TESTES MOLECULARES MAIS COMUNS: • Avaliação de carga viral para: – HIV – Hepatite C
  • 26. 2. GENÉTICA HUMANA • Diagnóstico das doenças monogênicas: – identificação do gene afetado – mutação responsável pela doença • Fibrose cística (gene CFTR – produção de muco e sucos gástricos) • Síndrome de Marfan (gene Fibrilina – formação das fibras elásticas) • Distrofia muscular de Duchene (gene distrofina – permeabilidade celular das fibras musculares)
  • 27. 2. GENÉTICA HUMANA Identificação de portadores heterozigotos Doenças falciforme Genótipos : Hb AS (heterozigoto de Hb S) - traço falciforme Hb AA (padrão normal) Hb SS (homozigose de Hb S) – anemia falciforme Hb SC (dupla heterozigose de Hb S e Hb C) – doença falciforme
  • 28. 2. GENÉTICA HUMANA Diagnóstico pré-natal • líquido amniótico – descamações fetais
  • 29. 2. GENÉTICA HUMANA Predisposição a doenças genéticas Apolipoproteina E VLDL Três alelos do gene APOE: ε2, ε3 e ε4. Indivíduos com uma cópia do alelo ε4: risco 2X a 3X de desenvolver Alzheimer tardia. Homozigotos ε4ε4: risco 6X
  • 30. 2. GENÉTICA HUMANA • TESTES MAIS COMUNS: – Trombofilia hereditária (trombose) – X Frágil (retardo mental) – Microdeleção do Y (infertilidade masculina)
  • 31. 3. CÂNCER CARCINOMA MEDULAR DA TIREÓIDE – Detecção de mutações no proto- oncogene RET (regulam o ciclo celular) em uma criança com histórico familiar – Permite a tireoidectomia profilática – Elimina o risco de câncer tireoidiano que pode ser fatal.
  • 32. 3. CÂNCER POLIPOSE ADENOMATOSA FAMILIAR – Mutações no gene APC determinam elevadíssimo risco de desenvolvimento de tumores colorretais malignos. – Testes deste gene indicarão: • quais indivíduos da família necessitarão de monitoragem • quais não terão de se preocupar
  • 33. 3. CÂNCER Câncer de mama Mãe BRCA1 mutante Filha 50% Gene mutante 50% Gene normal 85% de risco 10% de risco
  • 34. 3. CÂNCER LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA Proteína quimérica ABL  Atividade tirosina quinase
  • 35. 3. CÂNCER LLC • Identificação de pacientes com pior prognóstico. – Portadores de translocação do braço longo do 13 - confere prognóstico favorável e sobrevida de 11 anos – Alterações envolvendo braço longo do 11 – confere sobrevida de 6,6 anos – Portadores de deleção do braço curto do 17 - sobrevida de 2,5 anos
  • 36. VANTAGENS E DESVANTAGENS DO DIAGNÓSTICO MOLECULAR
  • 37. VANTAGENS 1. BAIXA CONCENTRAÇÃO DO AGENTE Identifica, caracteriza e quantifica concentrações extremamente pequenas de DNA/RNA de organismos patogênicos.
  • 38. VANTAGENS 2. VERSATILIDADE DE AMOSTRAS: • Sangue periférico • Fluidos corporais (Líquor, derrame pleural, líquido pericárdico) • Materiais obtidos através de punção (Medula óssea) • Tecidos frescos • Tecidos embebidos em parafina.
  • 39. VANTAGENS 3. VIABILIDADE DO MICROORGANISMO – MOMENTO DA COLETA • INÍCIO DA INFECÇÃO • FASE CRÔNICA
  • 40. VANTAGENS 3. VIABILIDADE DO MICROORGANISMO – CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE • Material conservado - Temperatura ambiente • Sob refrigeração (gelo seco ou reciclável)
  • 41. VANTAGENS 4. TEMPO CURTO DE CRESCIMENTO DE MICROORGANISMOS – GENOTIPAGEM – DIAGNÓSTICO RÁPIDO – VERIFICAÇÃO DE RESISTÊNCIA A DROGAS
  • 42. VANTAGENS 5. Alta especificidade 6. Diagnóstico rápido, abreviando e otimizando o tratamento. 7. Diagnóstico qualificado com aprimoramento no manejo da doença. 8. Diagnóstico confiável 9. Diagnóstico com melhor reproducibilidade de resultados.
  • 43. DESVANTAGENS – CONTAMINAÇÃO DA AMOSTRA – PRESENÇA DE INIBIDORES – VIABILIDADE DOS AGENTES RNA: RNAse – CUSTO – PADRONIZAÇÃO
  • 45. TÉCNICAS MOLELCULARES 1. Southern blot 2. Hibridização in situ 3. RFLP (Restriction Fragment Lenght Polymorphism) 4. PCR 5. Fingerprinting 6. Eletroforese em campo pulsado (PFGE) 7. Microarranjos 8. Sequenciamento
  • 46. 1. SOUTHERN BLOT • Emprega sondas de DNA com homologia à sequência do DNA-alvo em estudo.
  • 47. HIBRIDIZAÇÃO IN SITU • Baseia-se no emparelhamento de 2 sequencias de DNA e uma RNA marcada com Digoxigenina. • Permite a visualização de uma sequência nucleotídica especifica em células e tecidos.
  • 49. Passos da Hibridação in situ 1. Coleta do material biológico 2. Fixação e desidratação 3. Hibridação 4. Detecção da sonda por imunohistoquímica 5. Revelação com um substrato de fosfatase alcalina
  • 50. SONDA
  • 51. 3. RFLP • RFLP - Polimorfismo de comprimento de fragmentos de restrição. • Mutações podem alterar o DNA entre um sítio de clivagem e outro. • Isto gera diferentes formas (polimorfismos) do mesmo trecho de DNA.
  • 52. 3. RFLP • Raia 1: pessoa normal - dois fragmentos (alelos) do mesmo tamanho. • Raia 2: Portador - um alelo sadio e o outro com a mutação. • Raia 3: possui os dois alelos mutados.
  • 53. 4. PCR • PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) • É uma técnica que amplifica uma sequência específica de DNA, • Objetivo: tornar a sequencia de DNA abundante e disponível para diversas técnicas de biologia molecular.
  • 54. PCR Ciclos • Desnaturação: 94°- 95°C • Anelamento: 55°- 65°C • Extensão: 72° • Número de ciclos: 25-40
  • 55. PCR - Desnaturação A desnaturação é o primeiro passo do PCR, no qual as fitas de DNA são separadas através de aquecimento a 95°C.
  • 56. PCR - Anelamento O anelamento é o processo através do qual duas sequencias de nucleotídeos são ligadas através da formação de pontes de hidrogênio. Na reação de PCR, o anelamento se dá através da ligação dos primers com o DNA Alvo, a temperatura de 55°C.
  • 57. PCR Primers Os primers são sequências de 15 a 30 nucleotídeos, fita única, que são usadas para flanquearem as extremidades da região a ser amplificada. Marcam o início e o fim da sequência-alvo.
  • 58. PCR Taq DNA Polimerase Amplifica o DNA a partir do anelamento com os primers, na presença de Mg, a altas temperaturas.
  • 60. PCR Requerimentos • Cloreto de Magnésio: .5-2.5mM • Tampão: pH 8.3-8.8 • dNTPs: 20-200µM • Primers: 0.1-0.5µM • DNA Polimerase: 1-2.5 units • DNA Alvo:  1 µg
  • 61.
  • 62. Variações da PCR a. RT-PCR, b. nested PCR, c. multiplex PCR, d. RAPD-PCR e. PCR real time. µmicra
  • 63. RT-PCR • Utiliza uma enzima chamada transcriptase reversa para converter uma amostra de RNA em cDNA . • Antes da etapa de amplificação por PCR, • Permitindo estudo de vírus de RNA e análises de expressão gênica.
  • 64. Nested-PCR  É uma técnica na qual são realizados diversos ciclos de amplificação com um grupo de primers  O produto dessa amplificação é re-amplificado, utilizando-se outro grupo de primers dirigidos para uma seqüência que se encontra dentro da seqüência amplificada pelo primeiro grupo de primers.  Atualmente, raros são os estudos realizados utilizando esta técnica.
  • 65. MULTIPLEX PCR • É uma reação de amplificação • Detecta múltiplas sequências-alvo numa mesma amostra. • Vários pares de primers • Desenvolvida para detecção simultânea de vários patógenos.
  • 66. Multiplex-PCR • Vantagens : – Diminuição da intensidade e do período de trabalho laboratorial – Redução do número de reagentes – Redução dos custos
  • 67. Multiplex-PCR • Desvantagens desta técnica em relação ao PCR: – Redução da sensibilidade de detecção
  • 68. RAPD-PCR  “Random Amplified Polymorphic DNA”  Primer único e pequeno (usualmente de 10 a 15 bases), aleatório  Amplificação do DNA genômico em condições de baixa estringência  Não sendo necessário o conhecimento prévio da região de ligação do primer.
  • 69. RAPD-PCR • Quando submetidos à PCR, estes iniciadores arbitrários resultarão na amplificação de uma ou mais seqüências de DNA • Gerando conjuntos de fragmentos que funcionam como marcadores genéticos • O número e o tamanho destes fragmentos são à base de tipagem de um isolado bacteriano (DESTRO, 1995).
  • 70. RAPD-PCR • A principal vantagem do RAPD sobre o PCR tradicional é a possibilidade de detectar polimorfismos do DNA sem a necessidade de conhecimento prévio da seqüência de nucleotídeos de um gene relevante ou do DNA alvo (MASLOW et al, 1993).
  • 71. PCR EM TEMPO REAL • Permite que a amplificação e a detecção ocorram simultaneamente, num sistema fechado, • Termociclador que possua sistema de monitoramento de emissão de fluorescência. • Esta técnica é empregada para quantificação de amostras, como para testes de carga viral e monitoramento de doença residual mínima.
  • 72. PCR em Tempo Real  Possui sistema tubular para detectar o acúmulo de produtos de PCR  Composto de um termociclador com câmeras detectoras refrigeradas para detecção de luz fluorescente, em que a ressonância emitida é diretamente proporcional à intensidade de fluorescência e por sua vez ao número de produtos amplificados.
  • 73. TÉCNICAS PARA DIAGNÓSTICO DE MUTAÇÕES • Existem várias técnicas que usam o PCR. • Algumas destas técnicas baseiam-se nas diferenças de mobilidade eletroforética de fragmentos com sequências de DNA selvagens e mutantes.
  • 74. TÉCNICAS PARA DIAGNÓSTICO DE MUTAÇÕES • Existem ainda outras técnicas que se baseiam na clivagem de bases não pareadas em heteroduplexes. • Técnicas que utilizam a detecção de alterações na proteína transcrita por um determinado fragmento de DNA.
  • 75. APLICAÇÕES DO PCR 1. Rápida amplificação de um gene específico ou de um exon de um determinado gene como a primeira etapa para rastreamento de mutações não caracterizadas: – PCR para amplificações de exons específicos do DNA genômico – RT-PCR para análise de transcritos
  • 76. APLICAÇÕES DO PCR 2. Rápida genotipagem de regiões dos genes que são polimórficas: I. Digestão da região polimórfica com enzimas de restrição sítio específica. II. Flanqueamento de primers ao sítio de restrição polimórfico, III. Amplificação da região do polimorfismo
  • 77. APLICAÇÕES DO PCR 3. Diagnóstico de mutações conhecidas através da discriminação alélica pelo tamanho • Pequenas deleções ou inserções em alelos podem ser detectadas por PCR. • Exemplo: deleções no alelo mais comum que causa a fibrose cística (DF508)
  • 78. APLICAÇÕES DO PCR 4. Diagnóstico de mutações conhecidas através da susceptibilidade a enzima de restrição: • Mutações que mudam um sítio de restrição podem ser detectadas, pela digestão do produto de PCR com a enzima de restrição específica
  • 79. 5. Fingerprinting • O “fingerprinting” é um método para caracterização e discriminação de microrganismos de origem alimentar (JAY, 2005). • Cada vez mais utilizado para fazer inferências sobre níveis de variação genética dentro e entre populações naturais (LYNCH, 1990);
  • 80. 6. PFGE • Eletroforese em Gel de Campo Pulsado • Uma das técnicas mais utilizadas para análise epidemiológica da maioria das bactérias patogênicas. • É um método derivado da eletroforese convencional do DNA, em gel de agarose, sendo a principal diferença a mudança repetida da orientação do campo elétrico.
  • 82. PFGE • Esta mudança provoca o re-arranjo da estrutura conformacional da molécula, permitindo a sua migração no gel. • A técnica de PFGE revelou-se capaz de diferenciar cepas da bactéria obtidas a partir de diferentes municípios.
  • 83. 7. MICROARRANJOS • São lâminas com uma alta densidade de seqüências de DNA • Permitem estudos de expressão gênica, • Analisa uma grande quantidade de genes ao mesmo tempo, utilizando sondas de cDNA.
  • 84.
  • 85. 8. SEQUENCIAMENTO • Detecta mutações em genes conhecidos. • Permite analisar cada uma das bases de determinada sequência de DNA.
  • 86. 8. SEQUENCIAMENTO Uso de algumas técnicas que buscam alterações  Após a identificação da região gênica que apresenta alguma alteração  Tal região é submetida ao sequenciamento para confirmação e determinação da mutação.
  • 87. CONSIDERAÇÕES FINAIS • Possibilitou uma grande evolução nas análises de rotina de laboratórios clínicos e industriais. • Organismos de cultivo difícil ou impossível tornaram-se passíveis de serem analisados. • Exames citogenéticos convencionais estão sendo substituídos pela ferramenta molecular. • Determinação de predisposição para certos tipos de câncer e doenças cardiovasculares têm se tornado realidade. • Revolucionou a ciência e a prática da medicina e áreas correlatas
  • 88. DESAFIOS • Tornar as variadas técnicas de biologia molecular, uma alternativa viável à rotina laboratorial, principalmente em relação ao custo e recursos humanos.
  • 90. 1953 Watson e Crick propuseram a estrutura de dupla-hélice do DNA 1957 Arthur Kornberg isolou a DNA polimerase 1958 Matthew Meselson & Franklin Stahl: Replicação semi-conservativa do DNA
  • 91. 1975 Fred Sanger: Seqüenciamento de DNA baseado em terminação de cadeia por incorporação de ddNTPs 1971 David Baltimore & Howard Temin demonstram a presença da RT em vírus capaz de sintetizar DNAfd a partir de RNAfs 1985 Kary Mullis: Permite obter (in vitro) grandes quantidades de uma sequência específica de DNA
  • 92. 1989 Descoberta da Taq 2000 polimerase Rascunho do Genoma Humano termoestável no lago do “Yellowstone National Park” 1995 Haemophilus influenzae: primeiro genoma1998 seqüenciado C. elegans: Primeiro genoma completo de um animal Imagens: Paola Cardarelli - XVI ENAAL