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CUSTO DE VIDA, INFLAÇÃO
   E ÍNDICE DE PREÇOS
OBJETIVO GERAL
   Apresentar os conceitos de custos de vida e inflação
    bem como suas formas de mensuração e a importância
    das medidas de inflação para correção de valores.

 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Apresentar os conceitos de custo de vida e inflação.
 Discutir a inflação e seus efeitos na economia.

 Apresentar e trabalhar a forma de calcular o custo de
  vida e o índice de preços ao consumidor.
 Identificar e treinar o uso de índices de inflação para
  correção de valores monetários.
CUSTO DE VIDA: IMPORTÂNCIA E PROPÓSITO

   Mensurar o custo de vida ao longo do tempo é
    importante para termos um ideia do “poder de compra”
    dos indivíduos.

   Ou seja, identificar se a capacidade das pessoas de
    adquirirem os bens que consomem aumentou ou
    diminuiu. Ficou mais “fácil” ou mais “difícil” adquirir
    estes bens.

   É uma informação relevante de identificação do bem-
    estar da população e fundamental para o planejamento
    do governo.
CUSTO DE VIDA: IMPORTÂNCIA E PROPÓSITO

   Com base na informação do custo de vida podemos
    identificar ainda se uma determinada renda ou salário
    tem maior ou menor poder de compra ao longo do
    tempo.

   Para mensurar este custo de vida foi criado um conjunto
    de indicadores chamados índices de preços. Sendo o
    mais famoso deles o índice de preços ao consumidor.

   Este indicador geralmente é calculado por institutos de
    pesquisa do governo, como é o caso do Instituto
    Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
MENSURANDO CUSTO DE VIDA (CV)
   Passo 1: O instituto de pesquisa do governo primeiro
    identifica o conjunto populacional “relevante” e aplica
    entre estes uma pesquisa de orçamento familiar (POF).
     A pesquisa é realizada dentro de uma região geográfica
      definida, em uma periodicidade fixa, e para um conjunto de
      rendas representativo.
     Esta pesquisa identifica quais produtos são consumidos pelos
      consumidores “típicos” e em que quantidade eles são
      consumidos.
     O objetivo desta pesquisa é determinar uma cesta de bens e
      serviços que o consumidor típico consome.
         Pesquisa de                       Índice de
                          Pesquisa de
         Orçamento                         Preços ao
                            Preços
           Familiar                       Consumidor
MENSURANDO CUSTO DE VIDA (CV)
   Passo 2: Periodicamente no intervalo de tempo definido
    o instituto pesquisa o preço de cada um dos bem da
    cesta para definir quanto custa para adquiri-la.
     A pesquisa periódica (ex: mensalmente) de preços é
      realizada em todos os estabelecimentos “relevantes” que
      vendem os produtos da cesta.
     Os objetivos são identificar quanto custa para viver ou
      comprar a cesta do consumidor “típico” e quais os conjuntos
      de itens da cesta que representam maior ou menor parte
      deste custo de vida.

         Pesquisa de                       Índice de
                          Pesquisa de
         Orçamento                         Preços ao
                            Preços
           Familiar                       Consumidor
MENSURANDO CUSTO DE VIDA (CV)
   Passo 3: Periodicamente com base na pesquisa de
    preços podemos calcular o custo de vida dos
    consumidores típicos.
     Com base no custo de vida podemos calcular um índice ou
      indicador do nível de preços.
     Podemos ainda identificar quais componentes da cesta são
      mais representativos e quais apresentaram os maiores
      aumento de preços ao longo do tempo.
           Ex: Identificar que o feijão foi o grande “vilão” da inflação em um
            período.


            Pesquisa de
                                Pesquisa de          Custo de
            Orçamento
                                  Preços               Vida
              Familiar
ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR
   É um número calculado (normalmente de base 100) com
    base na POF e na contabilização periódica do custo de
    vida que indica a mudança de magnitude entre dois
    valores separados por um determinado período de
    tempo.

   O índice de preço ao consumidor indica as mudanças no
    custo de vida, quanto maior o índice mais as famílias
    têm que gastar para manter o mesmo padrão de vida.

   O objetivo desses índices é medir a mudança no custo
    de vida, em termos de um índice percentual.
CÁLCULO DO ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR
(IPC)
   Com base no custo de vida calculado para cada ano
    podemos calcular o índice de preços ao consumidor.

   Primeiro, defini-se uma ano base com referencia para os
    preços pelos quais os outros anos serão comparados.

   Em seguida, calcule a mudança percentual de cada
    índice entre os períodos desejados com base no método
    de proporção (regra de três).
CÁLCULO DO ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR
(IPC)
   IPC = (CVano atual/CVano base)x100

   Exemplo:
       Ano Base (1990)
       Cesta em 1990: R$ 120.00
       Cesta em 1991: R$ 123.60
       Índice de Preço em 1990: 100 (ano base)
       Índice de Preço em 1991: (123.60 ÷ 120.00) x 100 = 103
       Os preços subiram 3% entre 1990 e 1991
APLICAÇÕES COMUNS DOS IPC’S
   Calcula valores reais para bens e serviços (real x
    nominal)

   Utilizado para ajuste da renda dos indivíduos.

   Comparar valores ao longo do tempo.

   Indicador da variação de preços e inflação.
ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO (IPCA)
   É um índice de preços calculado pelo Sistema Nacional
    de Preços ao Consumidor (SNPC) do IBGE.

   O cálculo tem como base a POF elaborada pelo IBGE e é
    realizado do dia 1 à 30 de cada mês.

   O cálculo considera:
     Famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1
      (hum) e 40 (quarenta) salários-mínimos.
     Áreas    urbanas das regiões metropolitanas de
      Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de
      Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, Brasília e
      município de Goiânia.
ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO (IPCA)
      Composição do IPCA em 2012:
                                Composição relativa do IPCA-IBGE definida em 2012



                                            5% 4%                          Alimentação e bebidas
                                   5%                                      Transportes
                                                      23%
                             7%                                            Habitação
                                                                           Saúde e cuidados pessoais
                                                                           Despesas pessoais
                        10%                                                Vestuário
                                                                           Comunicação
                                                                           Artigos de residência
                             11%                        20%                Educação



                                             15%
Fonte: IBGE, Diretoria de pesquisas, SNPC
ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO (IPCA)
                         Série temporal do IPCA entre 1985 e 2010
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 Fonte: IBGE, Diretoria de pesquisas, SNPC
ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO (IPCA)
                              Série temporal do IPCA entre 1995 e 2010
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 1994          1996       1998       2000        2002   2004   2006   2008   2010   2012



     Fonte: IBGE, Diretoria de pesquisas, SNPC
ÍNDICE GERAL DE PREÇOS – DISPONIBILIDADE INTERNA
(IGP-DI/FGV)
   É um índice de preços calculado pela Fundação Getúlio
    Vargas.

   O cálculo é realizado por uma média ponderada do
    Índice de Preços no Atacado (IPA), Índice de Preços ao
    Consumidor (IPC) e Índice Nacional da Construção Civil
    (INCC).

   Cálculo: IGP-DI = (0,6xIPA)+ (0,3xIPC)+(0,1xINCC)
ÍNDICE GERAL DE PREÇOS – DISPONIBILIDADE INTERNA
(IGP-DI/FGV)
                         Série temporal do IGP-DI entre 1985 e 2010
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Fonte: IBRE-FGV
ÍNDICE GERAL DE PREÇOS – DISPONIBILIDADE INTERNA
(IGP-DI/FGV)
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Fonte: IBRE-FGV
OUTROS ÍNDICES DE PREÇOS
   Existem índices calculados         para     outras   regiões
    especificas dentro do País.
     http://www.ipead.face.ufmg.br/
     http://www.dee.ufv.br/?area=BoletinsIPC

 Existem cálculos para produtos específicos ou classes de
  produtos apenas.
 Existem cálculos voltados para preços ou custos de
  produção ao invés de consumo.
       http://www.sinduscon-mg.org.br/site/cub_tabela.php
   Existe o índice de preços para todo o produto do país.
       Deflator do PIB.
LIMITAÇÕES E PROBLEMAS DO MÉTODO DO CUSTO DE
VIDA PARA MEDIR VARIAÇÃO DE PREÇOS
   Os índices de preço são uma medida apurada dos bens e
    serviços selecionados, mas não é uma medida perfeita
    do “custo de vida”.

   Problemas:
     Novos produtos ou novos consumos.
     Não mede-se a qualidade
     Substituição de produtos
LIMITAÇÕES E PROBLEMAS DO MÉTODO DO CUSTO DE
VIDA PARA MEDIR VARIAÇÃO DE PREÇOS
   Problema relacionado à “Novos produtos” e “Novos
    Consumos”:
       A cesta de produtos não reflete a entrada de novos produtos
        que tendem a alterar a relação de preços após a sua
        introdução no mercado ou alterar a composição de
        consumo.

       Novos produtos indicam mais variedade, e a cesta é fixa.

       Novos hábitos de consumo por si só podem alterar
        significativamente a composição de consumo tornando o
        indicador menos preciso dado que a cesta é fixa.
LIMITAÇÕES E PROBLEMAS DO MÉTODO DO CUSTO DE
VIDA PARA MEDIR VARIAÇÃO DE PREÇOS
   Problema relacionado à “Qualidade dos produtos” não
    captada pelos preços:
       Se a qualidade de um produto sobe, o valor do dinheiro
        (relativo a esse produto) sobe mesmo que o seu preço tenha
        ficado o mesmo.

       Se a qualidade de um produto cai, o valor do dinheiro
        (relativo a esse produto) cai mesmo que o seu preço tenha
        ficado o mesmo.

       O custo de vida verdadeiro pode ser menor mesmo que
        alguns produtos custem mais caro.
LIMITAÇÕES E PROBLEMAS DO MÉTODO DO CUSTO DE
VIDA PARA MEDIR VARIAÇÃO DE PREÇOS
   Problema relacionado à “Efeito de Substituição”:
       Consumidores tendem a substituir produtos por outros mais
        baratos em diversas situações.

       O índice pode “exagerar” a variação dos preços ao ignorar a
        substituição de bens e serviços por parte dos
        consumidores, dado que a cesta assumida é fixa.
ÍNDICES DE PREÇOS E O DEFLATOR DO PIB

   Índices de Preços
     Inclui apenas bens de consumo.
     Inclui o custo de produtos importados.


   Índices Gerais de Preços
     Buscam incluir tanto bens de consumo como bens
      destinados à produção. Não inclui todos os bens.
     Exclui importações.


   Deflator do PIB
     Inclui todos os bens e serviços finais.
     Exclui importações.
ÍNDICES DE PREÇOS E O DEFLATOR DO PIB
      Comparando os indicadores ao longo do tempo:
                Séries temporais de indicadores de inflação entre 1985 e 2010
3000



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                                                                           IPCA
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    1985              1990           1995   2000        2005       2010

-500
       Fonte: IBRE-FGV e SNPC-IBGE
ÍNDICES DE PREÇOS E O DEFLATOR DO PIB
     Comparando os indicadores ao longo do tempo:
                Séries temporais de indicadores de inflação entre 1995 e 2010
100



 80



 60

                                                                                     IGP-DI
 40                                                                                  IPCA
                                                                                     Deflator do PIB

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  0
  1994        1996      1998        2000   2002   2004   2006   2008   2010   2012


-20
      Fonte: IBRE-FGV e SNPC-IBGE
CORRIGINDO OS EFEITOS DA INFLAÇÃO EM VARIÁVEIS
ECONÔMICAS COM BASE EM ÍNDICES DE PREÇOS

   Índices de preços são utilizados para corrigir os efeitos
    da inflação quando comparando valores nominais (R$)
    entre duas épocas diferentes.

   Isso é necessário porque o poder de compra de rendas e
    valores monetários mudam ao longo do tempo. Ou
    seja, os preços mudam ao longo do tempo.

   Quando o valor nominal é corrigido automaticamente
    pela inflação, dá-se o nome de indexação.
CORRIGINDO OS EFEITOS DA INFLAÇÃO EM VARIÁVEIS
ECONÔMICAS COM BASE EM ÍNDICES DE PREÇOS

   Para “corrigir” valores de datas passadas em valores em
    data presente:
       Valor Atual = Valor Passado x (IPC Atual/IPC Passado)
   Para “corrigir” valore data presente em valores em datas
    passadas:
       Valor Passado = Valor Atual x (IPC Passado/IPC Atual)
   Exemplo:
     IPCA2000=100
     IPCA2010=183,47
     Salário Nominal2000= R$ 3500,00
     Salário Nominal2010=R$ 5700,00
CORRIGINDO OS EFEITOS DA INFLAÇÃO EM VARIÁVEIS
ECONÔMICAS COM BASE EM ÍNDICES DE PREÇOS

   Exemplo:
       Salário Nominal2000= R$ 3500,00
       Salário Nominal2010=R$ 5700,00
       Salário de 2000 em valores de 2010
       Cálculo: 3500x(183,47/100)=6421,45
       Salário de 2010 em valores de 2000
       Cálculo: 4500x(100/183,47)=3106,77
       O salário de 2000 tinha um poder de compra maior do que o
        salário de 2010.
JUROS NOMINAIS E JUROS REAIS
   Juro representa o pagamento no futuro de uma
    transação no passado.

   Juro Nominal
       A taxa cobrada pelo banco em valor atual.


   Juro Real
     A taxa de juros ajustada pela inflação.
     Ou seja, sem a variação de poder de compra gerada pela
      variação de preços.


   Juro Real = Juro Nominal - Inflação
JUROS NOMINAIS E JUROS REAIS
 Exemplo:
 Você toma um empréstimo de R$ 1.000,00



   Taxa de juros cobrada pelo banco é de 15%.

   Durante o ano a taxa de inflação foi 10%.

   O Juro Real dessa economia é:
       15% - 10% = 5%
JUROS NOMINAIS E JUROS REAIS
   Quando comparando valores expressos em dinheiro (R$)
    de épocas diferentes, é necessário lembrar que o Real
    de hoje não é o mesmo Real de ontem, nem de amanhã.

   Os índices de preços mostram uma das maneiras que
    temos para fazer ajustes em função da mudança dos
    preços.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 MANKIW, N. G. Introdução à Economia. São Paulo:
  Cengage Learning, 2009. 838 pg.
 VASCONCELLOS, M. S. Economia, Micro e
  Macro, Atlas, 2002.
 Insituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2013.
  <www.ibge.gov.br>.
 Instituto Brasileiro de Economia. Fundação Getulio
  Vargas. 2013. <http://portalibre.fgv.br/>.

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Custo de vida, inflação e índices de preços

  • 1. CUSTO DE VIDA, INFLAÇÃO E ÍNDICE DE PREÇOS
  • 2. OBJETIVO GERAL  Apresentar os conceitos de custos de vida e inflação bem como suas formas de mensuração e a importância das medidas de inflação para correção de valores. OBJETIVOS ESPECÍFICOS  Apresentar os conceitos de custo de vida e inflação.  Discutir a inflação e seus efeitos na economia.  Apresentar e trabalhar a forma de calcular o custo de vida e o índice de preços ao consumidor.  Identificar e treinar o uso de índices de inflação para correção de valores monetários.
  • 3. CUSTO DE VIDA: IMPORTÂNCIA E PROPÓSITO  Mensurar o custo de vida ao longo do tempo é importante para termos um ideia do “poder de compra” dos indivíduos.  Ou seja, identificar se a capacidade das pessoas de adquirirem os bens que consomem aumentou ou diminuiu. Ficou mais “fácil” ou mais “difícil” adquirir estes bens.  É uma informação relevante de identificação do bem- estar da população e fundamental para o planejamento do governo.
  • 4. CUSTO DE VIDA: IMPORTÂNCIA E PROPÓSITO  Com base na informação do custo de vida podemos identificar ainda se uma determinada renda ou salário tem maior ou menor poder de compra ao longo do tempo.  Para mensurar este custo de vida foi criado um conjunto de indicadores chamados índices de preços. Sendo o mais famoso deles o índice de preços ao consumidor.  Este indicador geralmente é calculado por institutos de pesquisa do governo, como é o caso do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
  • 5. MENSURANDO CUSTO DE VIDA (CV)  Passo 1: O instituto de pesquisa do governo primeiro identifica o conjunto populacional “relevante” e aplica entre estes uma pesquisa de orçamento familiar (POF).  A pesquisa é realizada dentro de uma região geográfica definida, em uma periodicidade fixa, e para um conjunto de rendas representativo.  Esta pesquisa identifica quais produtos são consumidos pelos consumidores “típicos” e em que quantidade eles são consumidos.  O objetivo desta pesquisa é determinar uma cesta de bens e serviços que o consumidor típico consome. Pesquisa de Índice de Pesquisa de Orçamento Preços ao Preços Familiar Consumidor
  • 6. MENSURANDO CUSTO DE VIDA (CV)  Passo 2: Periodicamente no intervalo de tempo definido o instituto pesquisa o preço de cada um dos bem da cesta para definir quanto custa para adquiri-la.  A pesquisa periódica (ex: mensalmente) de preços é realizada em todos os estabelecimentos “relevantes” que vendem os produtos da cesta.  Os objetivos são identificar quanto custa para viver ou comprar a cesta do consumidor “típico” e quais os conjuntos de itens da cesta que representam maior ou menor parte deste custo de vida. Pesquisa de Índice de Pesquisa de Orçamento Preços ao Preços Familiar Consumidor
  • 7. MENSURANDO CUSTO DE VIDA (CV)  Passo 3: Periodicamente com base na pesquisa de preços podemos calcular o custo de vida dos consumidores típicos.  Com base no custo de vida podemos calcular um índice ou indicador do nível de preços.  Podemos ainda identificar quais componentes da cesta são mais representativos e quais apresentaram os maiores aumento de preços ao longo do tempo.  Ex: Identificar que o feijão foi o grande “vilão” da inflação em um período. Pesquisa de Pesquisa de Custo de Orçamento Preços Vida Familiar
  • 8. ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR  É um número calculado (normalmente de base 100) com base na POF e na contabilização periódica do custo de vida que indica a mudança de magnitude entre dois valores separados por um determinado período de tempo.  O índice de preço ao consumidor indica as mudanças no custo de vida, quanto maior o índice mais as famílias têm que gastar para manter o mesmo padrão de vida.  O objetivo desses índices é medir a mudança no custo de vida, em termos de um índice percentual.
  • 9. CÁLCULO DO ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR (IPC)  Com base no custo de vida calculado para cada ano podemos calcular o índice de preços ao consumidor.  Primeiro, defini-se uma ano base com referencia para os preços pelos quais os outros anos serão comparados.  Em seguida, calcule a mudança percentual de cada índice entre os períodos desejados com base no método de proporção (regra de três).
  • 10. CÁLCULO DO ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR (IPC)  IPC = (CVano atual/CVano base)x100  Exemplo:  Ano Base (1990)  Cesta em 1990: R$ 120.00  Cesta em 1991: R$ 123.60  Índice de Preço em 1990: 100 (ano base)  Índice de Preço em 1991: (123.60 ÷ 120.00) x 100 = 103  Os preços subiram 3% entre 1990 e 1991
  • 11. APLICAÇÕES COMUNS DOS IPC’S  Calcula valores reais para bens e serviços (real x nominal)  Utilizado para ajuste da renda dos indivíduos.  Comparar valores ao longo do tempo.  Indicador da variação de preços e inflação.
  • 12. ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO (IPCA)  É um índice de preços calculado pelo Sistema Nacional de Preços ao Consumidor (SNPC) do IBGE.  O cálculo tem como base a POF elaborada pelo IBGE e é realizado do dia 1 à 30 de cada mês.  O cálculo considera:  Famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 (hum) e 40 (quarenta) salários-mínimos.  Áreas urbanas das regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, Brasília e município de Goiânia.
  • 13. ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO (IPCA)  Composição do IPCA em 2012: Composição relativa do IPCA-IBGE definida em 2012 5% 4% Alimentação e bebidas 5% Transportes 23% 7% Habitação Saúde e cuidados pessoais Despesas pessoais 10% Vestuário Comunicação Artigos de residência 11% 20% Educação 15% Fonte: IBGE, Diretoria de pesquisas, SNPC
  • 14. ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO (IPCA) Série temporal do IPCA entre 1985 e 2010 3000 2500 2000 1500 IPCA 1000 500 0 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 2015 Fonte: IBGE, Diretoria de pesquisas, SNPC
  • 15. ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO (IPCA) Série temporal do IPCA entre 1995 e 2010 25 20 15 IPCA 10 5 0 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 Fonte: IBGE, Diretoria de pesquisas, SNPC
  • 16. ÍNDICE GERAL DE PREÇOS – DISPONIBILIDADE INTERNA (IGP-DI/FGV)  É um índice de preços calculado pela Fundação Getúlio Vargas.  O cálculo é realizado por uma média ponderada do Índice de Preços no Atacado (IPA), Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e Índice Nacional da Construção Civil (INCC).  Cálculo: IGP-DI = (0,6xIPA)+ (0,3xIPC)+(0,1xINCC)
  • 17. ÍNDICE GERAL DE PREÇOS – DISPONIBILIDADE INTERNA (IGP-DI/FGV) Série temporal do IGP-DI entre 1985 e 2010 3000 2500 2000 1500 IGP-DI 1000 500 0 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 2015 -500 Fonte: IBRE-FGV
  • 18. ÍNDICE GERAL DE PREÇOS – DISPONIBILIDADE INTERNA (IGP-DI/FGV) Série temporal do IGP-DI entre 1995 e 2010 30 25 20 15 IGP-DI 10 5 0 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 -5 Fonte: IBRE-FGV
  • 19. OUTROS ÍNDICES DE PREÇOS  Existem índices calculados para outras regiões especificas dentro do País.  http://www.ipead.face.ufmg.br/  http://www.dee.ufv.br/?area=BoletinsIPC  Existem cálculos para produtos específicos ou classes de produtos apenas.  Existem cálculos voltados para preços ou custos de produção ao invés de consumo.  http://www.sinduscon-mg.org.br/site/cub_tabela.php  Existe o índice de preços para todo o produto do país.  Deflator do PIB.
  • 20. LIMITAÇÕES E PROBLEMAS DO MÉTODO DO CUSTO DE VIDA PARA MEDIR VARIAÇÃO DE PREÇOS  Os índices de preço são uma medida apurada dos bens e serviços selecionados, mas não é uma medida perfeita do “custo de vida”.  Problemas:  Novos produtos ou novos consumos.  Não mede-se a qualidade  Substituição de produtos
  • 21. LIMITAÇÕES E PROBLEMAS DO MÉTODO DO CUSTO DE VIDA PARA MEDIR VARIAÇÃO DE PREÇOS  Problema relacionado à “Novos produtos” e “Novos Consumos”:  A cesta de produtos não reflete a entrada de novos produtos que tendem a alterar a relação de preços após a sua introdução no mercado ou alterar a composição de consumo.  Novos produtos indicam mais variedade, e a cesta é fixa.  Novos hábitos de consumo por si só podem alterar significativamente a composição de consumo tornando o indicador menos preciso dado que a cesta é fixa.
  • 22. LIMITAÇÕES E PROBLEMAS DO MÉTODO DO CUSTO DE VIDA PARA MEDIR VARIAÇÃO DE PREÇOS  Problema relacionado à “Qualidade dos produtos” não captada pelos preços:  Se a qualidade de um produto sobe, o valor do dinheiro (relativo a esse produto) sobe mesmo que o seu preço tenha ficado o mesmo.  Se a qualidade de um produto cai, o valor do dinheiro (relativo a esse produto) cai mesmo que o seu preço tenha ficado o mesmo.  O custo de vida verdadeiro pode ser menor mesmo que alguns produtos custem mais caro.
  • 23. LIMITAÇÕES E PROBLEMAS DO MÉTODO DO CUSTO DE VIDA PARA MEDIR VARIAÇÃO DE PREÇOS  Problema relacionado à “Efeito de Substituição”:  Consumidores tendem a substituir produtos por outros mais baratos em diversas situações.  O índice pode “exagerar” a variação dos preços ao ignorar a substituição de bens e serviços por parte dos consumidores, dado que a cesta assumida é fixa.
  • 24. ÍNDICES DE PREÇOS E O DEFLATOR DO PIB  Índices de Preços  Inclui apenas bens de consumo.  Inclui o custo de produtos importados.  Índices Gerais de Preços  Buscam incluir tanto bens de consumo como bens destinados à produção. Não inclui todos os bens.  Exclui importações.  Deflator do PIB  Inclui todos os bens e serviços finais.  Exclui importações.
  • 25. ÍNDICES DE PREÇOS E O DEFLATOR DO PIB  Comparando os indicadores ao longo do tempo: Séries temporais de indicadores de inflação entre 1985 e 2010 3000 2500 2000 1500 IGP-DI IPCA 1000 Deflator do PIB 500 0 1985 1990 1995 2000 2005 2010 -500 Fonte: IBRE-FGV e SNPC-IBGE
  • 26. ÍNDICES DE PREÇOS E O DEFLATOR DO PIB  Comparando os indicadores ao longo do tempo: Séries temporais de indicadores de inflação entre 1995 e 2010 100 80 60 IGP-DI 40 IPCA Deflator do PIB 20 0 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 -20 Fonte: IBRE-FGV e SNPC-IBGE
  • 27. CORRIGINDO OS EFEITOS DA INFLAÇÃO EM VARIÁVEIS ECONÔMICAS COM BASE EM ÍNDICES DE PREÇOS  Índices de preços são utilizados para corrigir os efeitos da inflação quando comparando valores nominais (R$) entre duas épocas diferentes.  Isso é necessário porque o poder de compra de rendas e valores monetários mudam ao longo do tempo. Ou seja, os preços mudam ao longo do tempo.  Quando o valor nominal é corrigido automaticamente pela inflação, dá-se o nome de indexação.
  • 28. CORRIGINDO OS EFEITOS DA INFLAÇÃO EM VARIÁVEIS ECONÔMICAS COM BASE EM ÍNDICES DE PREÇOS  Para “corrigir” valores de datas passadas em valores em data presente:  Valor Atual = Valor Passado x (IPC Atual/IPC Passado)  Para “corrigir” valore data presente em valores em datas passadas:  Valor Passado = Valor Atual x (IPC Passado/IPC Atual)  Exemplo:  IPCA2000=100  IPCA2010=183,47  Salário Nominal2000= R$ 3500,00  Salário Nominal2010=R$ 5700,00
  • 29. CORRIGINDO OS EFEITOS DA INFLAÇÃO EM VARIÁVEIS ECONÔMICAS COM BASE EM ÍNDICES DE PREÇOS  Exemplo:  Salário Nominal2000= R$ 3500,00  Salário Nominal2010=R$ 5700,00  Salário de 2000 em valores de 2010  Cálculo: 3500x(183,47/100)=6421,45  Salário de 2010 em valores de 2000  Cálculo: 4500x(100/183,47)=3106,77  O salário de 2000 tinha um poder de compra maior do que o salário de 2010.
  • 30. JUROS NOMINAIS E JUROS REAIS  Juro representa o pagamento no futuro de uma transação no passado.  Juro Nominal  A taxa cobrada pelo banco em valor atual.  Juro Real  A taxa de juros ajustada pela inflação.  Ou seja, sem a variação de poder de compra gerada pela variação de preços.  Juro Real = Juro Nominal - Inflação
  • 31. JUROS NOMINAIS E JUROS REAIS  Exemplo:  Você toma um empréstimo de R$ 1.000,00  Taxa de juros cobrada pelo banco é de 15%.  Durante o ano a taxa de inflação foi 10%.  O Juro Real dessa economia é:  15% - 10% = 5%
  • 32. JUROS NOMINAIS E JUROS REAIS  Quando comparando valores expressos em dinheiro (R$) de épocas diferentes, é necessário lembrar que o Real de hoje não é o mesmo Real de ontem, nem de amanhã.  Os índices de preços mostram uma das maneiras que temos para fazer ajustes em função da mudança dos preços.
  • 33. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  MANKIW, N. G. Introdução à Economia. São Paulo: Cengage Learning, 2009. 838 pg.  VASCONCELLOS, M. S. Economia, Micro e Macro, Atlas, 2002.  Insituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2013. <www.ibge.gov.br>.  Instituto Brasileiro de Economia. Fundação Getulio Vargas. 2013. <http://portalibre.fgv.br/>.