2. Trabalho pioneiro na geriatria: Dra. Marjore Warren
Paciente idoso: múltiplos problemas físicos, associados
a deficiências funcionais, sociais e psicológicas
necessidade da abordagem em equipe muldisciplinar.
Objetivo da avaliação em equipe: promover o mais alto
grau de independência funcional do paciente idoso,
aumentar a sobrevida, com qualidade.
Desenvolvimento de um plano de cuidados, a longo
prazo, que aumente a precisão diagnóstica, para
melhorar a saúde geral do idoso, reduzir riscos da
polifarmácia, de internações e de institucionalização.
Multidisciplinaridade x interdisciplinaridade
3.
4. Muitas vezes o idoso é encaminhado de outra
especialidade médica diretamente ao
profissional da reabilitação.
Identificação pelo profissional da reabilitação de
múltiplos problemas de saúde, polifarmácia e
múltiplos médicos.
Necessidade de avaliação global, sem
fragmentações e gestão de seus problemas de
saúde.
5. Presença da família na anamnese e exame
físico: criar um momento só com o idoso.
Informações de prontuário médico hospitalar.
Relatórios prévios (médicos ou profissionais da
reabilitação).
Avaliar o cuidador.
Transferência (Sentimentos e comportamentos
do paciente em relação ao médico) e
contratranferência (do médico para o paciente).
6. Relacionamento médico-paciente-família.
Identificação.
Queixa Principal:
◦ Nem sempre presente em Geriatria.
◦ O mais comum são múltiplas queixas.
◦ Freqüentemente o que o paciente queixa como
principal não é o mais importante no seu contexto.
H.M.A.:
◦ Dissertação de todos os aspectos queixados.
◦ O mais fácil é dividi-los nos diversos aparelhos.
7. História Pregressa:
◦ valiosa fonte para compreender o atual estado
de saúde do idoso.
◦ Internações, cirurgias, etilismo, tabagismo,
doenças dos diversos aparelhos, órgãos dos
sentidos, medicamentos usados ao longo da
vida, transfusões de sangue, fraturas,
quedas...
◦ Evitar os dados desnecessários.
8. História atual:
Avaliação funcional (AVDs, AIVDs)
Avaliação mental, cognitiva e psicocomportamental
(consciência, julgamento, alucinação, agitação...)
Avaliação emocional (depressão, ansiedade)
Quedas.
Vacinação.
Medicamentos em uso.
Atividades físicas no lazer.
Sexualidade
Anamnese das queixas atuais de cada sistema
Ênfase nas grandes síndromes geriátricas: imobilidade,
instabilidade postural, incontinência, insuficiência
cerebral
9. Avaliação familiar:
◦ Coréia de Huntington, doença de Parkinson,
demências, glaucoma, depressão, doenças
cardíacas e coronarianas, enfisema, câncer,
diabetes melitus 2...
Avaliação social:
◦ Estado civil, condição financeira, apoio familiar,
atividades sociais atuais, avaliação da repercussão
da aposentadoria.
◦ Ambiente em que mora, institucionalização.
Auto percepção e percepção comparada da saúde.
10. Pesquisa nutricional:
◦ Apetite
◦ Hábito alimentar:
tipo de alimento que consome, número de
refeições ao dia, ingestão de líquidos,
dificuldades de mastigação/deglutição,
capacidade de alimentar sozinho,
capacidade de preparar o alimento ou de
solicitá-lo...
11. Ectoscopia:
◦ observar o grau de auto-cuidado e sinais de
negligência, comportamento, grau de
orientação e capacidade cognitiva, marcha,
independência, edemas, mucosas, hidratação,
perfusão, icterícia, cianose...
Dados vitais: temperatura, Fc, F.R., P.A. em 3
posições.
Dados antropométricos
12. Pele e mucosas: pele senil, grau de
higiene, intertrigo, escaras, dermatites
(fraldas...), unhas
Edema de MMII
Pesquisa de linfonodos
Palpação das glândulas tireóideas
Palpação dos pulsos, auscultar carótidas,
observar jugulares
Oroscopia, otoscopia, fundo de olho
13. Aparelho cardiovascular:
◦ Ispecção, palpação, percussão, ausculta.
◦ B4, fq hipofonese, estalido protossistólico,
60% apresentam sopros ejetivos, sobretudo
Ao e Mitral.
◦ Sopros diastólicos são sempre patológicos.
◦ P.A. nas 3 posições.
◦ Estudo dos vasos arteriais e venosos,
incluindo palpação de aa Temporais,
Carótidas.
◦ Edema de MMII (sobretudo no final do dia e
relação postural).
14. Aparelho respiratório:
◦ Ispecção, palpação, percussão, ausculta.
◦ Redução da expansão torácica, levando a
aumento do volume residual e da Pressão
intratorácica.
◦ Aumento da cifose torácica.
◦ Crepitações bibasais podem ser fisiológicas.
◦ Aumento da F.R. é um grande sinal no idoso.
16. Aparelho Genitourinário:
◦ Mamas.
◦ Exame de períneo: pesquisa de sinais
de incontinência urinária, cistocele,
retocele e prolapso uterino.
◦ Palpação testicular.
◦ Toque retal.
◦ Palpação abdominal na pesquisa de
bexigoma.
17. Aparelho locomotor:
◦ Avaliação geral: postura, equilíbrio e
marcha.
◦ Avaliação articular e muscular
específicos: ectoscopia, palpação
◦ Coluna, pés, articulações de MMII,
mãos.
Síndrome de Imobilidade
18. Sistema Nervoso Central e Periférico:
◦ Consciência, Grau de alerta
◦ Linguagem.
◦ Avaliação cognitiva: clínica é o mais
importante. Testes devem ser utilizados,
permitindo melhor seguimento da cognição.
◦ Avaliação dos sintomas do humor em todos os
pacientes.
◦ Avaliação do grau de independência funcional.
◦ Pesquisar: tremores, pares cranianos,
motricidade, sensibilidade, linguagem, sinais
meníngeos, reflexos.
19. Sangue:
◦ Glicemia de jejum, TSH, hemograma, uréia, creatinina,
lípides (questionado após 75 anos), PSA, vitamina B12, ácido
fólico, função hepática, íons (sódio, potássio e cálcio).
◦ Eletroforese de proteínas.
Urina rotina.
Fezes: pesquisa de sangue oculto.
ECG.
Mamografia, citologia de colo uterino.
Ultrassonografia abdominal total.
Teste ergométrico.
Densitometria óssea.
Retossigmoidoscopia, colonoscopia
20.
21. Preservar a função motora e prevenir
incapacidades.
Orientações posturais.
Observação e modificações ambientais.
Avaliar e reabilitar disfunções ortopédicas,
respiratórias, neurológicas, reumatológicas,
cardiovasculares, urológicas.
Treinos funcionais: marcha, equilíbrio,
propriocepção.
Obter o mais alto grau de independência e
autonomia.
22. Utilizar escalas objetivas para avaliação,
que permitam análise qualitativa e
quantitativa do quadro clínico, permitindo
comparações da eficácia do tratamento.
Obter parâmetros de admissão e alta no
serviço de reabilitação.
Emitir parecer para a equipe sobre
capacidades funcionais e motoras atuais.
23. Limitação do encaminhamento de
pacientes pelos médicos.
Mercado de trabalho: dificuldades do
SUS, soberania dos convênios (com limite
para sessões de fisioterapia).
Descrença por parte de idosos e próprios
profissionais da saúde.
24. PRINCIPAIS INDICAÇÕES MÉDICAS PARA ENCAMINHAMENTO AO FISIOTERAPEUTA
PERDA FUNCIONAL
Desequilíbrio, quedas, fobia de queda, perda da independência, síndrome de imobilidade
CAUSAS NEUROLÓGICAS
Demências com comprometimento motor, AVC, Doença de Parkinson.
CAUSAS CARDIOVASCULARES
HAS, Hipotensão ortostática, ICC, ICO, doença vascular periférica, pós operatório CV
CAUSAS RESPIRATÓRIAS
DPOC, Pneumonias, TEP, descondicionamento cardiorrespiratório.
CAUSAS GÊNITO-URINÁRIAS
Incontinência urinária, rupturas perineais, fraqueza de assoalho pélvico, sexualidade
CAUSAS GASTROINTESTINAIS
Incontinência fecal, Doença do refluxo gastro-esofageano
CAUSAS METABÓLICAS
Diabetes mellitus
CAUSAS OSTEOMUSCULARES E REUMATOLÓGICAS
Osteoporose, osteomalácia, osteoartrose, artrite reumatóide, polimialgia, fibromialgia,
pós operatório de fraturas, tendinites, bursites, hérnia de disco
25.
26. Utilizar tecnologias orientadas para emancipação e
autonomia de pessoas que apresentem temporária
ou definitivamente, dificuldades para independência
e participação social.
Estimular as funções preservadas e desenvolver
mecanismos compensatórios para as funções
alteradas.
Níveis de intervenção: desempenho funcional,
cognitivo, motor, social e de lazer.
Auxílio à adaptação, com estratégias para conviver
com as incapacidades.
Ações individualizadas, atuações individuais ou
grupais (pacientes com problemas semelhantes).
27. Estabelecer rotinas, facilitar a comunicação, promover
relações interpessoais.
Ações centradas no paciente, no ambiente e na
dinâmica familiar/social.
Uso de escalas qualitativas e quantitativas.
Definir e orientar a necessidades de equipamentos
que auxiliem na capacidade funcional:
◦ Equipamentos para alimentação: engrossadores de cabos de
talher, elevadores de borda de pratos.
◦ Equipamentos de mobilidade: órteses, próteses, muletas,
bengalas, andadores, cadeiras de roda.
◦ Equipamentos para higiene: elevação de vaso sanitário,
colocação de barras de apoio, piso antiderrapante,
adaptadores para escova de dentes, barbeador.
◦ Modificações ambientais.
28. Déficit cognitivo (atenção, memória, concentração,
desorientação temporal e espacial).
Depressão.
Redução da capacidade funcional.
Integração social.
Aquisição de habilidades.
Transtornos osteomusculares: artrites, osteoartrose,
fraturas.
Transtornos neurológicos: Parkinson, demências,
seqüelas de AVC, esquecimento senescente benigno.
Integração com atividades de fisioterapia.
29.
30. Avaliar o conjunto de problemas, necessidades,
interesses e dificuldades que se expressam em
nível microssocial, atingindo a pessoa, grupos
sociais e comunidades.
Prestar assistência à situação-problema.
Prevenir problemas sociais, promover a
reabilitação e a reinserção social.
Reconhecer condições que favoreçam ou
dificultem o tratamento da pessoa idosa,
direcionando da melhor forma.
31. Educar o idoso sobre seus direitos. Fazer valer o
estatudo do idoso.
Auxiliar o idoso em situações de risco, auxiliar o
encaminhamento para especialidades médicas,
reabilitação, aquisição de medicamentos.
Auxiliar na liberação de verbas para idosos, junto
às prefeituras, como a verba para tratamento fora
de seu domicílio.
Auxiliar a aquisição de benefícios de previdência
privada, como aposentadoria, auxílio doença...
32.
33. Atividades de educação, cuidado, assistência
direta, acessoria, planejamento e coordenação de
serviços, orientação e avaliação das ações
relacionadas à saúde dos idosos.
Níveis de atuação: individual, comunitário,
ambulatorial, centros de saúde, domicílios, casas
geriátricas, instituições de longa permanência e
hospitais.
Comandar o tratamento de feridas, úlceras de
pressão. Planejar ações preventivas de proteção
ao surgimento de escaras e complicações das
doenças do idoso. Estimular deambulação
precoce. Gerenciar procedimentos em saúde.
34. Cuidar do idoso de forma global: orgânica,
psicossocial, ambiental, contribuindo para
recuperação de problemas agudos e
crônicos.
Integração com todos os componentes da
equipe interdisciplinar, visando o melhor
para o idoso.
35.
36. Avaliar o estado nutricional: condição de saúde
de um indivíduo, influenciada pelo consumo,
utilização e necessidade de nutrientes.
Diferenciar alterações orgânicas relacionadas
ao envelhecimento, daquelas decorrentes de
doenças, do consumo inadequado de alimentos
e nutrientes, efeitos em longo prazo de doenças
crônicas e uso de medicamentos, estilo de vida
e nível sócio-econômico.
Identificar precocemente e tratar desnutrição
protéico-calórica e outros estados carenciais.
37. Avaliar de forma completa o idoso: ingestão de
alimentos, história clínica, dados
antropométricos, dados bioquímicos,
informações psicossociais, exame clínico, uso de
medicamentos, estado mental/cognitivo, estado
funcional, saúde oral.
Avaliação de dados bioquímicos: monitorizar o
impacto da terapia nutricional e determinar risco
nutricional. Contagem total de linfócitos ( < 1200
sugere depleção protéica moderada; < 800:
desnutrição grave. Influenciada por infecções,
neoplasia e uso de corticosteróides.
38. Proteínas plasmáticas: albumina,
transferrina, pré-albumina e proteína
fixadora do retinol.
Avaliar idosos com necessidade de dietas
especiais: insuficiência cardíaca
congestiva, IRC, doença de parkinson,
neoplasias, estados carenciais, úlceras de
pressão, contipação intestinal, disfagia,
síndrome de imobilidade, dietas enterais,
diabetes, obesidade.
41. Avaliar os transtornos da comunicação:
audição, fala, voz e linguagem.
Avaliar transtornos da deglutição. Queixas
mais freqüentes: sensação de alimento
parado na garganta, necessidade de
engolir várias vezes, tosse e engasgos
com alimentos e saliva.
Educação dos familiares e cuidadores.
42. Causas de Disfagia Orofaríngea
Desordens Neurológicas
AVC, lesões expansivas, esclerose múltipla
Doença de Parkinson, Doença de Huntington
Desordens Musculares e reumatológicas
Miopatias, Polimiosite, Síndrome de Sjögren
Desordens Metabólicas
Tireotoxicose, Amiloidose, Doença de Cushing
Doença de Wilson, Medicamentos: anticolinérgicos, fenotiazinas
Doenças infecciosas
Difteria, Botulismo, Sífilis, Estomatites (Herpética, monilíase)
Desordens Estruturais
Diverticulo de Zenker, Osteófitos cervicais
Tumores orofaríngeos, alterações pós-cirúrgicas ou pós irradiação
Desordens da Motilidade
Disfunção esfincteriana esofagiano superior
43. Transtornos da fala:
◦ Disartrias, apraxias orais.
◦ Doenças neurológicas: Parkinson, AVC,
quadros demenciais...
◦ Voz: fisiologia do envelhecimento
(presbifonia), disfonia, microfonia,
soprosidade, tensão, tremor, quebra da
sonoridade.
Transtornos da linguagem:
◦ Afasia, dificuldades construcionais,
dificuldades de encontrar palavras e nomear
objetos.
44.
45. Avaliação da saúde oral do idoso.
Identificação de processos patológicos
em dentes, periodonto, mucosa bucal,
palato, língua, lábios, glândulas salivares.
Avaliação de próteses.
Contribuição para qualidade de vida do
idoso, capacidade de mastigação e
estado nutricional, deglutição, melhoria da
estética facial e da auto-estima.
46. PRINCIPAIS INDICAÇÕES DE ENCAMINHAMENTO PARA ODONTOLOGIA
DENTES: Atrição, abrasão, erosão, cáries, edentulia, próteses dentárias
PERIODONTO: Periodontite, gengivite, hipertrofia gengival, úlceras
MUCOSA BUCAL E LINGUAL: úlceras, aftas recorrentes, hiperplasia induzida
por prótese, leucoplasia, carcinoma
PALATO: estomatite, hiperplasia traumática, eritroplasia, carcinoma
LÍNGUA: Leucoplasia, língua geográfica, língua sulcada, glossite atrófica,
infecções secundárias, carcinoma.
LÁBIOS: queilite actínica, queilite angular, herpes, hamangioma, carcinoma
GLÂNDULAS SALIVARES: adenomas, hipofunção salivar, infecções,
neoplasias, traumas e litíases.
47.
48. Avaliar o estado mental, funcional, emocional e
comportamental do idoso, dentro de seus
contextos culturais, biopsicossociais.
Avaliação da personalidade.
Avaliação do contexto familiar, do cuidador, das
relações sociais e de lazer da pessoa idosa.
Avaliar os desejos do idoso, suas tristezas,
angústias, preocupações...
Avaliação neuropsicológica.
Necessidade de formação gerontológica do
profissional, utilização de escalas.
49. Depressão, ansiedade, luto (perda de cônjuge, amigos,
parentes próximos).
Situações de estresse, perdas (materiais, de animais
de estimação, perda de status social), aposentadoria,
problemas, preocupações.
Dependência química.
Alcoolismo.
Síndromes dolorosas.
Neoplasias.
Condições crônico degenerativas: doença de
Parkinson, demências, seqüelas de AVC, esclerose
múltipla, doenças osteomusculares...
Necessidade de avaliação neuropsicológica.
Tanatologia.
50. Manutenção da melhor independência funcional possível.
Várias doenças de caráter crônico do idoso requerem um
acompanhamento permanente da equipe:
◦ Doença de parkinson
◦ AVC
◦ Demências
◦ ICC e ICO
◦ DPOC
◦ Doenças do aparelho locomotor: osteoartrose, artrite
reumatóide, osteoporose.
Alta da equipe: solução do problema agudo, que gerou o
comprometimento funcional, voltando o idoso para seu melhor
estado basal, mantendo controle de suas doenças.
◦ doenças agudas solucionadas (ex: infecções agudas).
◦ Fraturas reabilitadas.
Importância da sintonia dos profissionais da equipe, da decisão
conjunta da alta, sobretudo no paciente em ambiente hospitalar.
51.
52. Ah! Se vendessem paciência nas
farmácias e supermercados...
Muita gente iria gastar boa parte do
salário nessa mercadoria tão rara
hoje em dia.
53. Por muito pouco a madame que parece uma
“lady” solta palavrões e berros que
lembram as antigas “trabalhadoras do cais”, e
o bem comportado executivo...
“ O cavalheiro” se transforma numa
“besta selvagem”
no trânsito que ele
mesmo ajuda a tumultuar!
54. Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da
vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para
sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma
“mala sem alça”.
Aquela velha amiga uma
“alça sem mala”, o
emprego uma tortura, a
escola uma chatice.
O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o
passeio virou novela.
55. Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco
dele pela internet estava demorando para dar o
saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a
cabeça inconformado.
Vi uma moça abrindo um e-mail com um
texto maravilhoso do Jabor e ela deletou
sem sequer ler o título, dizendo que era
longo demais.
56. Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência,
sem tempo para a vida, sem tempo para Deus.
A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a
paciência sintética dos calmantes está cada vez mais
em alta.
57. Pergunte para alguém que você saiba que é
“ansioso demais”, onde ele quer chegar?
Qual é a
finalidade de
sua vida?
Surpreenda-se com a falta
de metas, com o vago de
sua resposta.
E você?
Onde você quer chegar?
58. Está correndo tanto para que?
Por quem?
Seu coração vai agüentar?
Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio
o mundo vai parar?
A empresa que você trabalha vai acabar?
As pessoas que você ama vão parar?
Será que você conseguiu ler até aqui?
59. Respire... Acalme-se...
O mundo está apenas na sua primeira
volta e, com certeza, no final do dia vai
completar o seu giro ao redor do sol, com
ou sem a sua paciência.
60. “NÃO SOMOS SERES HUMANOS PASSANDO POR
UMA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL...
SOMOS SERES ESPIRITUAIS PASSANDO POR UMA
EXPERIÊNCIA HUMANA...
(Theilard Chardin)