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A nova vida que provém de Deus
Um dos maiores milagres providenciados por Deus à humanidade, sem dúvidas é a
conversão. Muitas pessoas questionam-se como alguém que professava o ateísmo ou a fé
em outro tipo de doutrina possa posicionar-se de maneira apologética quanto ao sacrifício
do senhor, como forma perfeita de purgação de pecados e em conseqüência, uma vida
perdoada na eternidade com Deus.
Encontramos doutos e leigos tomados por esta convicção de fé que não pode ser
explicada pelos doutores e intelectuais, que ainda não provaram o dom de Deus. Realmente
é algo tremendo e inexplicável falar da conversão, pois para cada um, a sua definição
acontece de maneira diferente, ficando a sua generalização complicada, quanto à
manifestação de um fenômeno que não pode ser estudado, pois é o produto de uma
experiência chamada fé.
Este entendimento se dificulta em função do pecado, fato que não permite ao ser
humano relacionar-se com Deus, e mostra uma nova criação que agora pode chamar a Deus
de pai, tendo um nascimento que provém de Deus, do alto, para enquanto nesta carne, viver
para o louvor e adoração daquele que modificou a sua dimensão existencial.
Estas pessoas aprendem de Deus e não podem mais adorar aquilo que não é Deus,
tendo a sua vida espiritual alicerçada na pessoa do senhor Jesus cristo, que revela àqueles
que chama, a nova identidade estabelecida segundo o propósito do reino de Deus. Enfim
não somos mais aquilo que éramos quando homens naturais, agora todos são servos que
recebem dons, indiferente ao status anterior a conversão, somos aquilo que o Espírito
determina, em função do corpo chamado igreja.
Gostaria de meditar neste tema tendo como base o capítulo dois da carta do apóstolo
Paulo a igreja de Éfeso, pois algumas verdades neste texto mostram de maneira
convincente, a crentes e a alguns que questionam os crentes, sobre este fenômeno, que é a
nova vida, proveniente de Deus. Tentaremos examinar segundo a doutrina do apóstolo, esta
teologia que expressa a soberania de Deus, independente a depravação do ser humano,
condenado pelo pecado.
Em primeiro lugar aprendemos que estávamos mortos espiritualmente, sendo assim
nada poderíamos fazer para mudar a nossa situação. Estávamos vivos na carne, porém
separados de Deus em espírito, pois apesar de bons e praticando boas obras, ainda assim
estávamos mortos em delitos e pecados. Neste ponto entendemos que indiferente a estar
atrás das grades ou fora das grades, todos estávamos presos e condenados diante de Deus.
Esta idéia torna todo ser humano, sem exceção, indigno diante de Deus, ninguém estaria em
posição de justiça para que Deus pudesse dizer que não éramos tão depravados assim.
Esta percepção nos mostra que a depravação da humanidade é total, não cabendo a
homem nenhum, o direito de exigir a benevolência de Deus, pois o salário do pecado é a
morte espiritual, tornando cada um de nós, desde adão, seres impossibilitados de
reconciliação com Deus.
Este fato é complicado para alguns entenderem, pois estamos admitindo a nossa
natureza, antes de nenhum delito consciente, pois somos uma criação que não pode por
meios próprios atingir a divindade, ou esperarmos dela a atitude de socorro, pois morto não
espera nada.
A teologia de Paulo reconhecia que aquele que deu a nova vida foi exclusivamente à
pessoa de Deus. O fator humano foi eliminado neste processo de vida, pois a criação estava
vivendo segundo o curso humano e não segundo o caminho estabelecido por Deus. Paulo
entendia que o curso deste mundo por estar fora do curso de Deus deixava o homem em
desobediência e neste estado estaria em obediência ao príncipe das potestades do ar, que
seria uma entidade espiritual que governa aqueles que não são governados por Deus. Para o
apóstolo não há um meio termo, ou somos de Deus ou somos de Satanás. Ao homem
natural, morto em delitos e pecados, cabe ao curso da sua história a autoridade que provém
do mundo, pois não se subordina a Deus, estando de acordo com o príncipe deste século.
O apóstolo entendia que todos os nascidos de Deus, antes, estavam segundo o
mundo, desta maneira o homem que saiu do mundo para o reino de Deus, teve a sua
dimensão espiritual modificada, apenas por um chamado feito por Deus. Éramos obedientes
à carne, fazendo a vontade dos pensamentos, em posição de rebeldia suscitávamos em Deus
a ira em virtude dos nossos atos iniciados no Éden até os dias atuais. A desobediência
humana é um fato que desagrada a Deus, pois este homem não se submete à lei de Deus,
agindo segundo sofismas, ideologias e doutrinas que muito embora demonstre uma
experiência com o divino, encontra a sua teologia experimentada na pessoa de um deus que
não passa de um demônio.
Na teologia de Paulo o homem natural encontra na pessoa de Deus o seu inimigo,
pois como filho da ira, chama de Deus e pai, uma entidade espiritual que se opõe à pessoa
de Deus, encontrando uma divindade que em um momento é a deificação do eu e em outro
é a deificação de um demônio disfarçado em anjo de luz.
Neste ponto começa o grande enigma do novo nascimento, pois estando a criação
em rebelião e depravação total diante de Deus, a caminhada de alguns é modificada das
trevas para a luz, sem depender de obras pré-estabelecidas por si mesmo, que influencie no
chamado divino. Deus de uma forma inexplicável, ama a criação perdida, salvando entre
muitos, alguns que já estavam julgados e condenados pelo pecado, colocando em seus
corações arrependimento pelos pecados, encontrando no sacrifício de cristo a morte
inocente que deveria ser a sua.
O chamado de Deus não estabelece a condenação humana e sim a salvação da
criação que estava perdida, Deus por pura misericórdia, sem mérito algum dos perdidos,
tira do meio da iniqüidade, alguns que serão loucura para os sábios e entendidos deste
mundo, pois confundirão através da palavra de vida, que a nova vida em Deus produz, uma
retórica que não será experimentada na sabedoria deste mundo, mas em uma apologia
experimentada em um conhecimento que vem do alto, acima dos principados e potestades,
deixando o presente século confuso, pelo conhecimento de uma realidade que o homem
natural não pode com os olhos humanos contemplar.
Deus coloca fé onde havia incredulidade, manifestando a graça, que além de favor
imerecido, é o agente instalado nesta nova criatura, que a torna apta para as boas obras, pois
são preparadas em nós pelo próprio Deus, não exigindo de nós esforço, pois os frutos são
conseqüência da árvore que cresce, que na estação própria, revelará o poder de Deus ao
mundo, estabelecido no evangelho do reino, onde o senhor e Deus é o senhor Jesus.
A nova vida que provém de Deus é uma experiência de fé, onde a teologia aplicada
reconhece a depravação humana e a soberania de Deus, como doutrinas. Onde Deus
movido por pura graça salva do pecado aquilo que estava perdido, cheio de amor e
misericórdia, sem contar as obras humanas, livra do pecado aquele que por si, teria apenas
como salário a condenação, mostrando assim que o poder procede apenas de Deus, que é
infinito em amor. Amor que só pode ser experimentado quando nascemos de Deus e nos
tornamos seus filhos, por méritos do sacrifício doado na cruz pelo Senhor Jesus àqueles que
por pura graça ouviram o chamado da morte para a vida.

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A nova vida que provém de deus

  • 1. A nova vida que provém de Deus Um dos maiores milagres providenciados por Deus à humanidade, sem dúvidas é a conversão. Muitas pessoas questionam-se como alguém que professava o ateísmo ou a fé em outro tipo de doutrina possa posicionar-se de maneira apologética quanto ao sacrifício do senhor, como forma perfeita de purgação de pecados e em conseqüência, uma vida perdoada na eternidade com Deus. Encontramos doutos e leigos tomados por esta convicção de fé que não pode ser explicada pelos doutores e intelectuais, que ainda não provaram o dom de Deus. Realmente é algo tremendo e inexplicável falar da conversão, pois para cada um, a sua definição acontece de maneira diferente, ficando a sua generalização complicada, quanto à manifestação de um fenômeno que não pode ser estudado, pois é o produto de uma experiência chamada fé. Este entendimento se dificulta em função do pecado, fato que não permite ao ser humano relacionar-se com Deus, e mostra uma nova criação que agora pode chamar a Deus de pai, tendo um nascimento que provém de Deus, do alto, para enquanto nesta carne, viver para o louvor e adoração daquele que modificou a sua dimensão existencial. Estas pessoas aprendem de Deus e não podem mais adorar aquilo que não é Deus, tendo a sua vida espiritual alicerçada na pessoa do senhor Jesus cristo, que revela àqueles que chama, a nova identidade estabelecida segundo o propósito do reino de Deus. Enfim não somos mais aquilo que éramos quando homens naturais, agora todos são servos que recebem dons, indiferente ao status anterior a conversão, somos aquilo que o Espírito determina, em função do corpo chamado igreja. Gostaria de meditar neste tema tendo como base o capítulo dois da carta do apóstolo Paulo a igreja de Éfeso, pois algumas verdades neste texto mostram de maneira convincente, a crentes e a alguns que questionam os crentes, sobre este fenômeno, que é a nova vida, proveniente de Deus. Tentaremos examinar segundo a doutrina do apóstolo, esta teologia que expressa a soberania de Deus, independente a depravação do ser humano, condenado pelo pecado. Em primeiro lugar aprendemos que estávamos mortos espiritualmente, sendo assim nada poderíamos fazer para mudar a nossa situação. Estávamos vivos na carne, porém separados de Deus em espírito, pois apesar de bons e praticando boas obras, ainda assim estávamos mortos em delitos e pecados. Neste ponto entendemos que indiferente a estar atrás das grades ou fora das grades, todos estávamos presos e condenados diante de Deus. Esta idéia torna todo ser humano, sem exceção, indigno diante de Deus, ninguém estaria em posição de justiça para que Deus pudesse dizer que não éramos tão depravados assim. Esta percepção nos mostra que a depravação da humanidade é total, não cabendo a homem nenhum, o direito de exigir a benevolência de Deus, pois o salário do pecado é a morte espiritual, tornando cada um de nós, desde adão, seres impossibilitados de reconciliação com Deus. Este fato é complicado para alguns entenderem, pois estamos admitindo a nossa natureza, antes de nenhum delito consciente, pois somos uma criação que não pode por meios próprios atingir a divindade, ou esperarmos dela a atitude de socorro, pois morto não espera nada.
  • 2. A teologia de Paulo reconhecia que aquele que deu a nova vida foi exclusivamente à pessoa de Deus. O fator humano foi eliminado neste processo de vida, pois a criação estava vivendo segundo o curso humano e não segundo o caminho estabelecido por Deus. Paulo entendia que o curso deste mundo por estar fora do curso de Deus deixava o homem em desobediência e neste estado estaria em obediência ao príncipe das potestades do ar, que seria uma entidade espiritual que governa aqueles que não são governados por Deus. Para o apóstolo não há um meio termo, ou somos de Deus ou somos de Satanás. Ao homem natural, morto em delitos e pecados, cabe ao curso da sua história a autoridade que provém do mundo, pois não se subordina a Deus, estando de acordo com o príncipe deste século. O apóstolo entendia que todos os nascidos de Deus, antes, estavam segundo o mundo, desta maneira o homem que saiu do mundo para o reino de Deus, teve a sua dimensão espiritual modificada, apenas por um chamado feito por Deus. Éramos obedientes à carne, fazendo a vontade dos pensamentos, em posição de rebeldia suscitávamos em Deus a ira em virtude dos nossos atos iniciados no Éden até os dias atuais. A desobediência humana é um fato que desagrada a Deus, pois este homem não se submete à lei de Deus, agindo segundo sofismas, ideologias e doutrinas que muito embora demonstre uma experiência com o divino, encontra a sua teologia experimentada na pessoa de um deus que não passa de um demônio. Na teologia de Paulo o homem natural encontra na pessoa de Deus o seu inimigo, pois como filho da ira, chama de Deus e pai, uma entidade espiritual que se opõe à pessoa de Deus, encontrando uma divindade que em um momento é a deificação do eu e em outro é a deificação de um demônio disfarçado em anjo de luz. Neste ponto começa o grande enigma do novo nascimento, pois estando a criação em rebelião e depravação total diante de Deus, a caminhada de alguns é modificada das trevas para a luz, sem depender de obras pré-estabelecidas por si mesmo, que influencie no chamado divino. Deus de uma forma inexplicável, ama a criação perdida, salvando entre muitos, alguns que já estavam julgados e condenados pelo pecado, colocando em seus corações arrependimento pelos pecados, encontrando no sacrifício de cristo a morte inocente que deveria ser a sua. O chamado de Deus não estabelece a condenação humana e sim a salvação da criação que estava perdida, Deus por pura misericórdia, sem mérito algum dos perdidos, tira do meio da iniqüidade, alguns que serão loucura para os sábios e entendidos deste mundo, pois confundirão através da palavra de vida, que a nova vida em Deus produz, uma retórica que não será experimentada na sabedoria deste mundo, mas em uma apologia experimentada em um conhecimento que vem do alto, acima dos principados e potestades, deixando o presente século confuso, pelo conhecimento de uma realidade que o homem natural não pode com os olhos humanos contemplar. Deus coloca fé onde havia incredulidade, manifestando a graça, que além de favor imerecido, é o agente instalado nesta nova criatura, que a torna apta para as boas obras, pois são preparadas em nós pelo próprio Deus, não exigindo de nós esforço, pois os frutos são conseqüência da árvore que cresce, que na estação própria, revelará o poder de Deus ao mundo, estabelecido no evangelho do reino, onde o senhor e Deus é o senhor Jesus. A nova vida que provém de Deus é uma experiência de fé, onde a teologia aplicada reconhece a depravação humana e a soberania de Deus, como doutrinas. Onde Deus movido por pura graça salva do pecado aquilo que estava perdido, cheio de amor e misericórdia, sem contar as obras humanas, livra do pecado aquele que por si, teria apenas como salário a condenação, mostrando assim que o poder procede apenas de Deus, que é
  • 3. infinito em amor. Amor que só pode ser experimentado quando nascemos de Deus e nos tornamos seus filhos, por méritos do sacrifício doado na cruz pelo Senhor Jesus àqueles que por pura graça ouviram o chamado da morte para a vida.