3. Seja luz no amor ao próximo;
Seja luz no testemunho pessoal;
Seja luz na vida de oração;
Seja luz nos relacionamentos pessoais;
Seja luz no namoro;
Seja luz no casamento;
Seja luz na família;
Seja luz com seus amigos;
Seja luz no trabalho;
Seja luz nos negócios;
Seja luz no exercício da profissão;
Seja luz nos contratos;
Seja luz no falar;
Seja luz na ética;
Seja luz no seu ministério;
Seja luz no trânsito;
Seja luz no colégio;
Seja luz na faculdade;
Seja luz no cumprimento dos deveres de cidadão;
Seja luz nas negociações;
Seja luz no testemunho do evangelho;
Seja luz na vida de oração;
Seja luz em missões;
Seja luz para o Brasil;
Seja luz nesta geração;
Seja luz nos próximos 100 dias que impactarão o Brasil;
Seja luz...
Pr. Fernando Brandão
Diretor Executivo
PALAVRA DO DIRETOR
1
SEJA LUZ
4. Uma publicação da Junta
de Missões Nacionais da
Convenção Batista Brasileira
Ano LXVII nº 256
Tiragem: 30.000
Abril/2012
Direção Executiva
Pr. Fernando Brandão
Gerência Executiva de
Soluções Estratégicas
Pr. Jeremias Nunes
Redação
Jornalista Responsável
Marize Gomes Garcia – DRT
25.994/RJ
Ana Luiza Menezes
Tiago Pinheiro Monteiro
Revisão
Adalberto Alves de Sousa
Arte
Oliverartelucas
Nossa Missão:
Conquistar a Pátria para Cristo.
Nossa Visão:
Ser uma agência missionária
dinâmica e criativa, com
excelência na gestão
missionária, voltada para
servir às igrejas da CBB no
cumprimento da sua missão.
Endereço da Sede:
Rua Gonzaga Bastos, 300
Vila Isabel - 20541-015
Rio de Janeiro – RJ
Telefax: (21) 2107-1818
Cartas e e-mails............................................................. 3
Gente que faz Missões
Parceria evita que templo volte a ser bar .................................. 4
Testemunho
Recuperado por Cristo para dar frutos...................................... 7
Sempre Orando
Agenda de oração de Abril de 2012 ...................................... 10
Clubinho Missionário
100 dias que impactarão o Brasil ............................................ 12
Mobilização
100 dias para mobilizar sua igreja ........................................... 14
Matéria de Capa
A luz que traz unidade............................................................. 15
Panorama Missionário
Notícias do campo.................................................................. 20
Especial
As três Ondas da Evangelização Indígena ............................... 23
História de Missões
Obreiros sempre aprovados ................................................... 26
Entrevista
Cada igreja um farol de oração ............................................... 29
A Grande Comissão
Cristolândia um novo alvorecer ............................................... 31
2
ÍNDICE
5. EDITORIAL
“Queria parabenizar pela nova edição de A Pátria para
Cristo. Ficou muito massa a edição e obrigado pelo lin-
do Calendário. Cada produção que vocês fazem sem-
pre se superam.”
Italo Kael Souza
Por e-mail
“Meus parabéns à Junta de Missões Nacionais. Deus
abençoe a cada um que olha para esse projeto com
olhar missionário.”
Francisco, sobre um dos vídeos da
Campanha Seja Luz – no Youtube
“É isso aí! Vamos entrar juntos nessa batalha, interce-
dendo pelo nosso Brasil.”
Liliane Silva Vitorino, sobre os irmãos já
mobilizados para a MEGATRANS – no Facebook
“A Cristolândia não me tirou da cracolândia, mas pode
ter impedido que eu entrasse!
Não vim do crack, mas sabe lá o que poderia ter me
acontecido, no momento que eu estava afastado de
tudo e de todos, rua, desempregado, sem família, to-
talmente depressivo e desorientado. Foi quando Deus
colocou na minha vida a Cristolândia e restituiu mulher,
filhos, irmãos, família, dignidade, trabalho e hoje por
onde passo falo o que Jesus fez e faz na minha vida.
Sou membro da IB S. Bernardo (Campinas) e agrade-
ço a Deus por ter colocado os batistas na minha vida e
agradeço aos que colaboram tanto com Missões Nacio-
nais e Mundiais. Peço que não deixe de colaborar com
as Juntas, tem muita gente pedindo socorro como eu
um dia pedi e graças ao bom Deus e às Missões hoje es-
tou livre do álcool, do cigarro, da depressão que pode-
ria ter me levado para outro caminho, tipo cracolândia.
Obrigado e Deus abençoe.
Edu Dias
Por E-mail
“Gosto muito desse projeto e oro sempre por ele.”
Italo Cael Souza Ramos, sobre o aniversário de 46 anos do Lar
Batista David Gomes – no Facebook
“Glória a Deus! Que venham cada vez mais Cristolândias.”
Leila Teixeira, sobre comissionamento de radicais para a
Cristolândia Vila Rubim, em Vitória (ES) – no Facebook
Neste espaço, publicamos opiniões, sugestões e
comentários deixados em nossas redes sociais ou
recebidos por cartas ou e-mails.
Participe você também, enviando sua colaboração.
CARTAS E E-MAILS
ESTÁ CHEGANDO A HORA
No próximo dia 22 cada igreja fará,
no culto noturno, o lançamento
desta grande campanha de oração e
evangelização denominada 100 Dias
que Impactarão o Brasil. Uma campa-
nha que deseja ver nosso país trans-
formado pelo poder, graça e miseri-
córdia de Deus. Na matéria de capa
(página 15) você ainda terá informa-
ções sobre os 100 dias e também conhecerá a expectativa
de líderes e de membros de diferentes idades de nossas
igrejas. Se você ainda não está envolvido, ainda há tempo,
mas não deixe a oportunidade de refletir a luz de Cristo
onde vive e de se prostrar na presença do Pai para interce-
der por nossa nação.
Também nesta edição você pode conferir a entrevista
com a irmã Cleusa Piragine, responsável por nossa Sala de
Oração que funcionou durante mais de 100 horas ininter-
ruptas durante a 92ª Assembleia da CBB, em Foz do Igua-
çu, que conclama cada igreja para ser um farol de oração.
Em Gente que Faz Missões (página 04), acompanhe a
atuação do Espírito Santo de Deus no campo missionário,
diante da ameaça de ter seu local de culto voltando a fun-
cionar como um bar ou até mesmo como prostíbulo, e en-
tre os membros de uma igreja que abraçaram o desafio de
impedir que isto acontecesse. No Amapá, poucos recursos,
muita fé e oração, em Vitória o desprendimento e amor pe-
las almas de pessoas que abriram mão de bens para aben-
çoar o reino de Deus. Esta pode ser uma pequena mostra
do que Deus pode fazer quando seu povo se reúne e co-
loca diante d’Ele aquilo que é impossível a homens fazer.
Em homenagem aos indígenas, pastor Valdir Soares, ge-
rente nacional para evangelização dos povos indígenas da
JMN, faz um retrospecto sobre esta etnia, que desde o des-
cobrimento já teve sua população reduzida em 92% (consi-
derando os aldeados), sobre os esforços missionários, seus
desafios e conquistas das três ondas missionárias.
Você, nosso leitor, é também um promotor, por isso o
convocamos para que nos auxilie nesta tarefa de envolver
sua igreja e todos os seus membros com os 100 Dias que
Impactarão o Brasil e com a MEGATRANS de julho. Há mui-
tas dicas das quais você pode lançar mão.
Caso tenha dúvidas ou ideias para compartilhar, faça
contato conosco por meio dos canais ao lado. Queremos
estreitar nosso relacionamento com nossos leitores, pois
esta comunicação é fundamental para que possamos me-
lhorar a cada dia esta revista, que é dedicada aos irmãos.
Comente as matérias, apresente sugestões de pauta... esta-
mos aqui para servi-los.
Até a próxima!
Marize Gomes Garcia
Gerente de Jornalismo Institucional da JMN
6. 4
Adquirido, templo agora passa por reformas
Parceria
evita que templo
volte a ser bar
GENTE QUE FAZ MISSÕES
7. 5
Como noticiamos na edição ante-
rior, o templo da Missão Batista
Beira-Rio, em Laranjal do Jari, que
passou a funcionar em um antigo bar
(após a conversão de seu proprietá-
rio), no fim de 2011 se viu ameaçada
a voltar a ser um bar ou, até mesmo,
um prostíbulo. Mas os missionários
Alexandre e Carla Andréa Fernan-
des, responsáveis pelo trabalho na-
quela cidade enfrentaram o desafio
pela fé e foram socorridos por meio
de parceiros do projeto.
“A liderança, com o apoio da igre-
ja, decidiu, pela fé, aceitar o desafio
de comprar o imóvel, cujo valor era
de R$ 35.000,00. Detalhe: não tínha-
mos nenhum centavo, mas tínhamos
a fé. No mês de dezembro começa-
mos a orar, crendo que Deus tinha
algum propósito para ser executado
nessa situação. As irmãs começaram
a se mobilizar com cantinas, algumas
famílias estipularam alvos pessoais e
recrutamos nossos parceiros para
juntarem-se a nós nesse clamor”,
compartilhou pastor Alexandre.
Foi nesse momento que a Primei-
ra Igreja Batista de Jardim Cambu-
ri, de Vitória (ES), entrou em ação.
O casal Aederson e Daniela Barros,
parceiros do projeto em Laranjal do
Jari, em 2010 dedicou parte de suas
férias para conhecer de perto a reali-
dade de seus missionários. Ao voltar
da viagem, compartilhou com a Igre-
ja sua experiência e a partir daquele
momento a igreja passou a manter
contato com o projeto. Ao ser acio-
nado para interceder, Aederson reu-
niu-se com os pastores de sua igreja
e ouviu deles: “Não vamos deixar
esse lugar voltar a ser um bar ou um
prostíbulo”. Assim levaram à igreja
“um desafio de amor pelo povo de
Laranjal do Jari, um povo que precisa
conhecer Jesus e viver em novidade
de vida”, afirmou Ariadna Brito, co-
ordenadora de comunicação da PIB
Jardim Camburi, que fala mais como
foi esta experiência para a igreja.
Em uma época em que as famílias
costumam ter muitos gastos com
as festas de fim de ano e o início do
novo ano, com pagamento de im-
postos e outras obrigações, Deus
moveu o coração de seus filhos e
fez além do que se podia imaginar,
conforme compartilha Ariadna. Lan-
çamos o desafio para a igreja no dia
18 de dezembro e nos movemos
como igreja já crendo e visualizando
o montante financeiro levantado e
a igreja abraçou o desafio e foi uma
experiência incrível. Naqueles dias
falamos para o nosso povo: “... va-
mos gastar menos neste fim de ano
em ceia de Natal, menos em presen-
tes... e vamos comprar aquele imóvel
e não deixar a igreja de Cristo fechar
naquele lugar...”.
Lemos a carta que o pastor Ale-
xandre enviara para o Aederson
e no fim lançamos o desafio de fé
para a igreja e tivemos ainda na-
quele culto um retorno muito em-
polgante. Tínhamos somente três
domingos para levantar, no míni-
mo, R$ 25.000,00 para dar a en-
trada no imóvel em Laranjal do
Jari. Esse era o nosso alvo. Em
todos os cultos seguintes falá-
vamos sobre o desafio e já agra-
decíamos pelo o alvo alcançado.
Para nossa alegria e festa no dia
31/12 no fim do culto da “virada”
foi informado que tínhamos con-
seguido levantar aproximada-
mente os R$ 25.000,00... foi uma
grande festa, creio que nossa fes-
ta se juntou à festa no céu e foi
um momento muito edificante.
Como nosso Deus é surpreendente
e em sua Palavra diz: “E agora, que
a glória seja dada a Deus, o qual, por
meio do seu poder que age em nós,
pode fazer muito mais do que nós
pedimos ou até pensamos” (Efésios
3.20), no primeiro culto de janei-
ro tivemos mais R$ 10.000,00 em
ofertas para Laranjal do Jari, e com
isso fechamos o valor total de R$
35.000,00, que era o valor exato da
compra do imóvel.
Toda essa experiência impac-
tou e muito nosso povo, pois sem-
pre estamos voltados para mis-
sões e buscamos sempre priorizar
isso como igreja, pois é a vontade
do nosso Deus, mas essa experi-
ência em particular trouxe cresci-
mento para nós. Entendemos que
o Senhor deseja fazer mais, muito
mais por intermédio das nossas vi-
das e recursos para que o mundo
conheça seu filho amado, Jesus.
Para nós, ligar para o pastor Alexan-
dre em Laranjal do Jari e dar essa
notícia que conseguimos o valor
total foi uma alegria muito especial
e creio que isso trouxe crescimen-
to para todos aqui e lá também no
campo missionário. Cremos de todo
o nosso coração que Deus deseja
fazer muito mais. Ele só “precisa” de
homens, mulheres, jovens, adoles-
centes e crianças com seus corações
disponíveis e cheios de fé. Isso não
está ligado ao tamanho da igreja e
condições financeiras. Deus multi-
plica o pouco para alimentar multi-
dões. Lembra o que Jesus fez com
cinco pães e dois peixes? Só preci-
samos colocar em suas mãos, a mul-
tiplicação é com Ele.
essa experiência em
particular trouxe crescimento
para nós. Entendemos que o
Senhor deseja fazer mais, muito
mais por intermédio das nossas
vidas e recursos
8. 6
Tivemos uma experiência incrível
também nesse tempo. Uma adoles-
cente que iria ganhar do seu pai uma
festa para comemorar seus 15 anos,
chegou para o pai depois de ouvir o
desafio de comprarmos o imóvel em
Laranjal e disse que todo o dinheiro
que ele iria gastar em sua festa de 15
anos era para ser ofertado na obra
missionária. Nesse mesmo período
tivemos outra solicitação de outra
igreja aqui em nossa região e lança-
mos junto com o desafio de Laranjal
do Jari e foi tremendo. Alcançamos
também o objetivo de ajudar essa
outra igreja. Tivemos irmãos que
trouxeram moto, teclado, guitarra,
notebook, etc. para ofertar para esse
desafio. Foi muito especial.
Enquanto isso, o relato do pastor
Alexandre nos mostra como foram
aqueles dias em Laranjal do Jari. “O
ano então chegou ao fim e janeiro
se revelou para nós como o mês
da decisão, mas não deixamos isso
nos abater. Lembrei-me da primeira
oferta destinada para essa compra
(R$ 50,00 vindos das mãos de um
irmão bem simples). Na ocasião dis-
semos: ‘estão aqui os cinco pães...
agora só faltam os dois peixinhos
para o milagre acontecer’, e conti-
nuarmos alimentando aquele povo
com o pão da vida, que é Jesus. O
dia 31 chegou, e havíamos alcança-
do R$ 1.290,00. Realizamos um culto
de fim de ano como se tivéssemos
ultrapassado o alvo. Nossa alegria
era por termos acertado o alvo, o
alvo maior da igreja: vidas rendidas
aos pés do Senhor. Oito vidas foram
levadas ao batismo e uma delas era
fruto do trabalho do antigo bar, ago-
ra igreja. Nossos olhos não puderam
conter a emoção de vermos vidas
que valem mais que toda a riqueza
do mundo, declarando em público
pertencerem tão somente a Jesus.
“O primeiro dia do ano iniciou com
uma reunião com a diretoria da igre-
ja onde eu explicava para os irmãos
que não poderíamos, em hipótese
alguma, assumir prestações para
compra do imóvel, pois isso geraria
dificuldades financeiras para a igreja.
Entendemos que se fosse propósito
de Deus, nós conseguiríamos levan-
tar o recurso para pagamento à vista.
Então oramos e fomos para casa de
um de nossos irmãos da igreja, para
um pequeno almoço de confraterni-
zação. Num dado momento chegou
uma mensagem em meu celular.
Quando abri encontrei a seguinte
mensagem: “Meu irmão! Consegui-
mos superar nosso alvo de oferta
para Laranjal do Jari. Glória a Deus!
Deus é bom e Fiel! Faremos a trans-
ferência de no mínimo R$22.000,00
para a compra do imóvel! Aleluia!. Pr.
Igreja que enviou
oferta à Laranjal do Jari
Andrielly”. Quando li, meu coração
disparou de alegria, e então reuni-
mos todos e fizemos o comunicado
naquele mesmo instante, e todos
começaram a glorificar o nome do
Senhor. Um lindo coro de vozes ca-
lejadas e embargadas pela emoção
cantavam: ‘Te Agradeço, meu Se-
nhor... Te agradeço, meu Senhor...’. O
céu desceu até nós e vimos a glória
do Senhor. Os dois peixes chegaram
e o Senhor estava entre nós, enten-
demos que o milagre iria acontecer.
No dia 2 de janeiro o telefone toca
novamente e o pastor Andrielly diz
da sua alegria em ver a igreja sendo
instrumento de bênção para Laranjal
do Jari. Ele então me contou como
foi que a igreja se mobilizou e abra-
çou o desafio. Só achei um pouco
estranho quando ele me disse: ‘Deus
fez um milagre...’ e repetiu: ‘Deus
fez um milagre...’ e completou: ‘No
dia 31, nosso alvo era R$ 20.000,00
para Laranjal e R$ 10.000,00 para
o telhado de outra congregação, e
Deus nos deu R$ 35.000,00; só que
no culto do dia 1, os irmãos, impac-
tados com o que havia aconteci-
do no sábado, levantaram mais R$
10.000,00 para Laranjal do Jari. Fi-
cando R$ 10.000,00 para congrega-
ção e R$ 35.000,00 para o templo
em Laranjal do Jari. Glorificado seja
o nome do Senhor!’”
9. TESTEMUNHO
7
aí acabou a minha vida. Iniciou o
período de destruição, pois fiquei
dependente. Trabalhava e não via
a hora de sair do serviço para po-
der ir até a “boca”. Quando eu re-
cebia o meu salário, gastava tudo
em uma noite ou em um fim de se-
mana. Não tinha mais controle.
Eu me afastei da minha família
e muitas vezes tinha vergonha de
pedir ajuda. Não cheguei a morar
nas ruas, continuei na casa da mi-
nha mãe, mas era rebelde. Eu batia
a porta da cara dela e muitas vezes
a xingava. Depois que meu pai fi-
cou sabendo que eu estava usando
drogas, ele voltou de Pernambuco
e tentou me tirar dessa vida, mas
eu o ameacei de morte e, no dia
seguinte, ele foi embora de novo e
nunca mais o vi. Perdi meu emprego
por causa das drogas e me joguei
no tráfico para sustentar o vício. Eu
vendia drogas e era o famoso “va-
por”: ficava vendendo e correndo
da polícia o dia todo dentro da fave-
la. Arriscando minha vida, arriscan-
do ser preso. Quando eu chegava
em casa tinha sempre briga, então
eu evitava ficar lá. Mas um dia, em
casa, tive uma overdose após ter
consumido drogas por vários dias.
Eu pedi ajuda, mas não tinha nin-
guém para me ajudar, então passou
uma retrospectiva na minha cabeça,
Após ter passado
seis anos como
dependente
químico, ele teve
um encontro com
Deus e, desde então,
tem experimentado
os milagres da
transformação em
sua vida. Saiba dos
detalhes da trajetória
de um dos radicais da
Cristolândia Central
do Brasil – RJ
Recuperado por Cristo
Quando eu estava com 14 anos
de idade, meus pais se sepa-
raram. Depois que meu pai saiu de
casa, parece que tirou um pedaço
de mim. Quando eu era pequeno,
fui algumas vezes à igreja que fi-
cava ao lado da casa de minha
tia, mas nunca tinha conhecido de
verdade a Palavra de Deus. Come-
cei a ter curiosidade de conhecer
as coisas do mundo, quis ter liber-
dade e comecei a trabalhar desde
cedo. Eu tinha posto na cabeça
que acabou o tempo de minha mãe
cuidar de mim e queria me virar
sozinho para ter as minhas coisas,
porque tinha visto muitos amigos
trabalhando, comprando roupas
bonitas, tênis e saindo. Eu acabei
indo pelo mesmo rumo e comecei
a usar drogas por curiosidade e
também pelas afrontas, já que eu
era chamado de “playboyzinho”
da favela porque não me envol-
via com nada, apenas estudava e
trabalhava. Tudo isso foi deixando
uma pressão em cima de mim e
acabei me envolvendo com maco-
nha, depois com a bebida. Passei
a ser influenciado por tudo aquilo
e depois que a maconha não fazia
mais efeito, comecei a praticar fur-
tos, ir para baladas, bailes funk e
boates, onde conheci o ecstasy e
o lança-perfume. Após uma saída
com amigos, conheci a cocaína e
para dar frutos
Com um aplicativo QRcode previamente
instalado no seu celular, aponte a câmera do
aparelho para o código. Para baixar o leitor
de QRcode, acesse http://www.i-nigma.com
10. cal e que me enviaria para o Rio de
Janeiro. Graças a Deus, hoje estou
aqui. Minha família está uma bên-
ção, pois minha mãe está indo à
igreja e minha irmã aceitou a Jesus.
Minha vontade agora é ir pedir per-
dão ao meu pai e mostrar quem eu
sou hoje, o que Jesus Cristo fez em
minha vida.
Hoje, eu tenho amor no coração.
Eu abraço, dou banho, alimentos,
roupas e tudo o que puder para
ajudar alguém. Como Onésimo, que
antes era um escravo, mas se fez
útil para a obra de Deus, assim foi
comigo. Minha vida agora é muito
diferente. Não falta nada para mim,
tirei minha carteira de motorista e
estou estudando de novo para ter-
minar meus estudos. O que eu peço
a Deus é que onde eu estiver quero
ser luz, pregar a Palavra e nunca es-
quecer esse amor de Jesus. Quero
sempre colocá-lo em primeiro lugar
em tudo o que faço. Jesus Cristo me
escolheu e não vou recuar porque
Ele me levantou quando eu estava
jogado, triste, angustiado, sofren-
do. Ele me levantou e também este
grande exército, que é a Cristolân-
dia, que está crescendo no Brasil
todo. Quero seguir minha vida sem-
pre com Jesus.
Gilvan da Cunha Silva – 21 anos
Foto oficial de
quando entrou no
programa de Radicais
8
Gilvan em ação na
Cristolândia RJ
um filme da minha vida. Pensei que
fosse morrer e, em pensamento,
falei com Deus e pedi uma chance.
Então, levantei do sofá e olhei para
o espelho, percebendo a situação
em que estava: magro, com 45kg,
nariz sangrando. Naquele momen-
to, eu decidi que ia mudar de vida
e, assim que minha mãe chegou,
pedi ajuda. Já tinha um tempo que
ela não falava comigo, mas pergun-
tou o que estava acontecendo e eu
pedi perdão. Minha mãe preparou
uma comida para mim, pois eu es-
tava havia dias sem me alimentar
direito. Eu falei que queria me tra-
tar, então, ela ligou para o patrão
dela, que é ex-usuário de drogas, e
ele conseguiu uma vaga para mim
na casa de recuperação Valentes de
Davi, em São Miguel Paulista. Lá eu
conheci a Palavra de Deus e come-
çaram as maravilhas na minha vida.
Onde abundou o pecado, supera-
bundou a graça de Deus. Foi co-
meçando a transformação de vida,
com bênçãos e milagres na minha
vida. Comecei a batalhar, orar, ler
a Bíblia e buscar a Deus. Me tornei
obreiro da casa de recuperação
e tive um encontro com o pastor
Humberto Machado, que tinha ido
dar uma palestra sobre a Cristolân-
dia. Pastor Sílvio Pinheiro, fundador
da casa de recuperação, me indicou
para a Cristolândia, no Centro de
São Paulo, porque eu já estava firme
na presença do Senhor, e eu falei:
“Eis-me aqui”. A família do pastor
Humberto e missionária Soraia me
ajudou muito e ali eu fui crescendo.
Cheguei a perguntar a Deus o que
eu estava fazendo ali e como ia me
tratar em meio àquela loucura toda.
Mas o pastor Humberto me colocou
como líder para cuidar das pessoas
nas ruas e passávamos a madruga-
da cuidando, dando sopa, e percebi
que aquelas pessoas precisavam de
mim. Foi crescendo meu amor pe-
las almas, por evangelizar e, graças
a Deus, fui sendo instrumento de
Deus naquele lugar, sendo bênção
por intermédio da Palavra de Deus.
Eu conheci os radicais, que tam-
bém me ajudaram muito, e pergun-
tei como eles conseguiram largar
tudo (emprego, faculdade). Eles me
falaram que tinham amor no cora-
ção. Um dia, o pastor Humberto me
disse que eu faria o curso de Radi-
11.
12. 1-Pelo Congresso Nacional, para
que aprove leis justas. Pelos deputa-
dos evangélicos, e outros servidores
do legislativo, para que sirvam em
santidade e bom testemunho.
2-Por verdadeira Justiça, prudência
e idoneidade de ministros, desembar-
gadores, juízes, promotores e outros
servidores. Pelas Forças Armadas e
Auxiliares (Polícia, Bombeiros, Etc.).
3-Por turismo sadio e pelos gran-
des eventos esportivos atraídos para
o Brasil, especialmente pela Copa de
2014. Pela Coalizão de Ministérios
Esportivos e pelo projeto “Jogue
Limpo” na Copa 2014. Ore por uma
grande colheita.
4-Pelas Forças Armadas e Auxilia-
res (Polícia, Bombeiros, Etc.). Pelos
soldados brasileiros em missão de
paz, especialmente as tropas no Hai-
ti. Pelas Forças Armadas que patru-
lham nossas fronteiras.
5-Pelo contingente evangélico nas
Forças Armadas, que mantenha a
santidade e seja luz. Pelo Sistema
Judiciário e pelos presídios (onde há
cerca de 500.000 presidiários). Pelo
sucesso do trabalho policial contra o
crime organizado.
6-Pelos dependentes químicos –
cerca de 18.000.000 dependentes
do álcool; e cracolândias presentes
em todo o Brasil. Por soluções ver-
dadeiras que diminuam a injustiça
social.
7-Por ética, o fim do abuso de po-
der e da imoralidade tão divulgada
nos meios de comunicação. Pelas
leis e ações governamentais que
pretendem limitar a liberdade de or-
ganização e expressão da igreja e da
evangelização.
8-Pelo fim do descaso e da má
qualidade do serviço público de saú-
“Se o meu povo, que se chama pelo meu
nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha
face e se converter dos seus maus cami-
nhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei
os seus pecados, e sararei a sua terra.”
(2 Crônicas 7.14)
SEJALUZ
através da
Intercessão
Missionária
SEMPRE ORANDO - ABRIL
Sonhamos que um dia o Brasil será transformado numa Pátria que ame, adore, obedeça, sirva e
proclame o nome do Senhor Jesus Cristo. Mas não basta apenas sonhar. É preciso ter fé e agir, pois a
fé sem ação é morta. Seja LUZ num Brasil em trevas! Interceda durante os 100 DIAS DE ORAÇÃO para
que vejamos a manifestação da glória de Deus sobre a nossa Nação!
INTERCEDENDO
10
“Se o meu povo, que se chama pelo meu
nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha
face e se converter dos seus maus cami-
nhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei
os seus pecados, e sararei a sua terra.”
SEJALUZ
através da
Intercessão
Missionária
Sonhamos que um dia o Brasil será transformado numa Pátria que ame, adore, obedeça, sirva e
proclame o nome do Senhor Jesus Cristo. Mas não basta apenas sonhar. É preciso ter fé e agir, pois a
fé sem ação é morta. Seja LUZ num Brasil em trevas! Interceda durante os 100 DIAS DE ORAÇÃO para
que vejamos a manifestação da glória de Deus sobre a nossa Nação!
13. de em todo o país. Pelos enfermos
que dependem do serviço público
de saúde.
9-Pela melhoria na qualidade da
educação pública em todos os ní-
veis. Pelos professores em todo o
país. Pelas iniciativas evangélicas na
área do ensino e pelos professores
evangélicos. Pela santificação da
igreja evangélica Brasileira.
10-Pelos policiais e servidores da
segurança pública. Pelos policiais
evangélicos em todas as polícias;
que eles façam diferença e sejam
bênção para seus colegas.
11-Pela democracia e pela manu-
tenção da liberdade religiosa. Ore
pela influência da igreja de Cristo na
sociedade de forma a causar dife-
rença. Por uma evangelização fun-
damentada nas Escrituras.
12-Pelas crianças que vivem em
vulnerabilidade social. Pelas crianças
abandonadas e pelas crianças sub-
metidas ao trabalho escravo e prosti-
tuição infantil; por políticas e progra-
mas que exterminem estas práticas.
13-Pelos moradores de rua que vi-
vem nas cidades, por projetos que
os façam sentirem-se cidadãos e re-
tornem para suas famílias.
14-Pelo fim da violência domésti-
ca nos lares do Brasil. Pela abertura
de novas frentes de trabalho para o
povo brasileiro. Pelos jovens e ado-
lescentes de nossas igrejas a fim de
que se tornem profissionais relevan-
tes para a sociedade.
15-Pela liberdade religiosa – Louve
ao Senhor e clame para que conti-
nuemos com liberdade proclaman-
do o evangelho. Para que a igreja
assuma seu papel de agente trans-
formador da sociedade.
16-Pelos que vivem no sistema pe-
nitenciário – Por políticas de inclu-
são social, pela ação missionária da
igreja, pelo encontro da verdadeira
liberdade em Cristo e pelas igrejas
evangélicas dentro dos presídios.
17-Pelo fim da agressão contra a
mulher no seio da família – Lei Maria
da Penha. Pela igreja evangélica bra-
sileira no cenário político nacional,
para que seja uma igreja relevante
para a sociedade.
18-Pelos familiares dos usuários e
ex-usuários de drogas atendidos em
nossos projetos pelo Brasil. Ore pelo
fim da violência nas escolas. Pelas
crianças e adolescentes que vivem
em vulnerabilidade social, nas ruas
de nossas cidades.
19-Pelo fim da prostituição infan-
til e para que as famílias brasileiras
tenham condição financeira para
não precisarem vender seus filhos e
filhas, como acontece em algumas
regiões do nosso país.
20-Pelos deputados e senadores
eleitos para que façam leis que aten-
dam as necessidades do Brasil sem
ferir os princípios do cristianismo e
da ética.
21-Pelas famílias brasileiras que são
bombardeadas todos os dias por
valores não cristãos, levando ao seu
esfacelamento. Ore pela libertação
do nosso povo da idolatria e práticas
contrárias à Palavra de Deus.
22-Pelas famílias cristãs, para que
possam impactar a sociedade bra-
sileira com os valores cristãos. Pelos
universitários evangélicos, para per-
manecerem firmes na fé. Pelo fim do
crime organizado: comandos do trá-
fico, milícias ilegais e redes do “cola-
rinho branco”.
23- Por um derramamento do Es-
pírito Santo sobre os batistas bra-
sileiros. Deus nos dê fome e sede
da sua Palavra; paixão pelas almas
perdidas; compaixão pelos carentes,
necessitados e marginalizados; que
sejamos instrumentos de Deus para
a transformação do Brasil.
24-Que cada um de nós seja fiel
aos princípios da Palavra de Deus;
oremos pelos pregadores e profes-
sores da Palavra de Deus; para que
todo o brasileiro seja alcançado pela
Palavra de Deus; para que haja mais
crentes dedicados ao ensino da Pa-
lavra de Deus; pelas bases e equipes
da Trans em Alagoas.
25-Pela salvação das crianças bra-
sileiras; para que as igrejas assumam,
de fato, essa visão e grande desafio;
para que as crianças crentes tam-
bém ganhem os seus colegas e ami-
gos para Jesus; para que invistamos
tempo em oração pela salvação das
crianças; pelas bases e equipes da
Trans em São Paulo.
26-Para que sejamos cheios do po-
der do Espírito Santo para testemu-
nhar; por consagração, santificação
e fé; por estratégias bem efetivas e
práticas; pela visão multiplicadora
de todos os crentes; por 100 MIL vo-
luntários para a Trans 2012.
27-Para que haja paz nas cidades
brasileiras ; pela saúde, segurança e
a educação. Que as igrejas se unam
para a conquista das cidades para
Cristo; que haja um homem de Deus
em cada cidade; que proclamemos
a paz de Cristo em todas as cidades
do Brasil.
28-Pela conscientização do com-
promisso cristão; mais fé e disposi-
ção para participar da evangeliza-
ção; mais disponibilidade que leve à
ação; por vocacionados para evan-
gelizar no Vale do Amanhecer; pelos
Coordenadores das Bases Operacio-
nais da TRANS 2012.
29-Permitamos que Jesus seja o
Senhor de nossas vidas; que o nosso
testemunho conduza outros a Jesus;
que Jesus Cristo possa viver a Sua
vida por intermédio de nossas vidas;
que sejamos homens e mulheres de
oração e de estudo da Palavra de
Deus; pelas bases e equipes da Trans
no Amazonas.
30-Pela libertação das drogas por
meio do evangelho; pelo desperta-
mento das igrejas para trabalharem
nessa realidade; para que o tráfico de
drogas chegue ao fim em nosso País;
pelas Comunidades Terapêuticas da
Junta de Missões Nacionais; pelos lí-
deres das equipes das Trans 2012.
PARTIIPANDO DOS 100 DIAS
11
14.
15.
16. Para a realização dos 100 Dias
que Impactarão o Brasil, prepa-
ramos uma série de produtos e
ações de divulgação para que
você e sua igreja se engajem nes-
sa proposta de mobilização em
favor da oração e evangelização.
Algumas dessas estratégias des-
tacamos abaixo. Aproveite as di-
cas e tenha uma ótima campanha.
livRo 100 diaS Que
impactaRão o bRaSil
O livro elaborado por Missões
Nacionais é resultado de um esfor-
ço conjunto de vários líderes deno-
minacionais. Suas páginas refletem
pensamentos de pas-
tores e pessoas que
lidam diretamente
com os assuntos por
elas discutidos. Por-
tanto, serve como
guia nesses dias
quando estaremos
focados em alçar
pedidos de oração.
Entre os temas
abordados, você
encontrará refle-
xões sobre voca-
ção pessoal, aviva-
mento missionário,
ética, crianças em
situação de vulne-
rabilidade social,
cracolândias, etc.
São 100 diferen-
tes e ricas abor-
dagens. Atre-
lado a cada
tema, es-
tão sen-
do di-
vul-
gados desafios de oração, com
pedidos sobre as necessidades de
nosso povo. Além disso, há também
indicação de leitura bíblica para cada
dia.
Mais que um livro, este material
foi produzido para ser uma agenda
pessoal de oração. Um instrumento
valioso nas mãos de um intercessor
comprometido com sua pátria. Ad-
quira quantos exemplares desejar na
loja de Missões Nacionais.
luz naS RedeS SociaiS
Os 100 Dias que Impactarão o
Brasil é uma campanha totalmente
ligada às redes sociais. No site www.
sejaluz.com há páginas de compar-
tilhamento via Facebook e Twitter,
permitindo assim que seu conteúdo
possa ser encaminhado a outras pes-
soas facilmente. Além disso, cada
participante da campanha poderá
se corresponder conosco via You-
Tube, deixando depoimentos sobre
o andamento dos 100 Dias que Im-
pactarão o Brasil em sua igreja. Os
links dos vídeos gravados podem ser
encaminhados para o e-mail reda-
cao@missoesnacionais.org.br para
também serem exibidos no hotsite
da Campanha.
doWnloadS
No site www.sejaluz.com você terá
acesso a diversas imagens, arqui-
vos de áudio e vídeo que poderão
ser baixados e compartilhados com
seus amigos e irmãos em Cristo. São
cartazes, papéis de parede para mo-
nitores, teaser em vídeo e spots da
MEGATRANS e 100 Dias que Impac-
tarão o Brasil.
100 dias para
mobilizar sua igreja
Para a realização dos 100 Dias
que Impactarão o Brasil, prepa-
ramos uma série de produtos e
ações de divulgação para que
você e sua igreja se engajem nes-
sa proposta de mobilização em
favor da oração e evangelização.
Algumas dessas estratégias des-
tacamos abaixo. Aproveite as di-
cas e tenha uma ótima campanha.
livRo 100 diaS Que
impactaRão o bRaSil
O livro elaborado por Missões
Nacionais é resultado de um esfor-
ço conjunto de vários líderes deno-
minacionais. Suas páginas refletem
mobilizar sua igreja
pensamentos de pas-
tores e pessoas que
lidam diretamente
com os assuntos por
elas discutidos. Por-
tanto, serve como
guia nesses dias
quando estaremos
focados em alçar
pedidos de oração.
Entre os temas
abordados, você
encontrará refle-
xões sobre voca-
ção pessoal, aviva-
mento missionário,
ética, crianças em
situação de vulne-
rabilidade social,
cracolândias, etc.
São 100 diferen-
tes e ricas abor-
dagens. Atre-
lado a cada
tema, es-
tão sen-
do di-
vul-
pensamentos de pas-
tores e pessoas que
lidam diretamente
com os assuntos por
elas discutidos. Por-
tanto, serve como
guia nesses dias
quando estaremos
focados em alçar
MOBILIZAÇÃO
14
17. A luz
que traz
unidade
Campanha
100 Dias que
Impactarão
o Brasil une
batistas em
torno da
oração e
evangelização
MATÉRIA DE CAPA
Estamos em abril, agora contando os dias para o início da grande cam-
panha 100 Dias que Impactarão o Brasil, que começa no dia 22. Até
aqui foi impressionante ver o envolvimento de líderes e suas igrejas, ge-
rando uma mobilização para os movimentos de oração e evangelização
dos próximos dias. No meio batista, a ideia, que antes começava a ganhar
terreno a partir de um burburinho, hoje é uma avalanche de expectativas,
uma sensação de unidade que já não se via há muito tempo.
O slogan da campanha, 100 Dias que Impactarão o Brasil – Seja Luz,
marcou o coração dos batistas com uma convocação missionária. Diferente
de muitas ações já realizadas pela denominação, essa tem ênfase importante
na oração. A ideia é que este clamor contribua para a abertura de portas na
área da evangelização. Pelo menos cinco ações de intercessão acontecerão
neste período. Cada uma delas alcançará um público específico, partindo de
compromissos individuais de oração, passando pelas famílias, ampliando-se
e convergindo para as igrejas, onde serão realizadas vigílias de seis horas.
Na segunda fase da campanha, a MEGATRANS conduz os batistas de
todos os estados brasileiros a uma ação sem precedentes. Serão realiza-
dos movimentos evangelísticos simultâneos em que esperamos contar
com a participação de pelo menos 100 mil voluntários, membros de igre-
jas dispostos a fazer a diferença neste tempo. Esse número garantirá o
alcance de mais de 2,5 milhões de pessoas, segundo a estratégia adotada
por Missões Nacionais.
15
18. Site Sejaluz.com
A participação dos batistas
nos 100 Dias que Impactarão
o Brasil está sendo garanti-
da pelo hotsite www.sejaluz.
com, que traz informações
sobre as ações da campanha,
material para download, pro-
dutos Seja Luz – livro, pulseira,
copo, pin, entre outros - e, é
claro, formulário de inscrições
para os movimentos de ora-
ção e a MEGATRANS. Além
de pessoa física, igrejas pode-
rão se cadastrar nas Vigílias
de Oração, formando, jun-
tamente com 400 igrejas já
cadastradas, uma verdadeira
muralha espiritual que ajudará
a encher os céus com clamo-
res de transformação de nos-
sa Pátria.
O Hotsite ainda está vincula-
do às redes sociais, dando aos
usuários a possibilidade de
compartilhamentos de con-
teúdo no Facebook e Twitter.
Aproveitando essa ferramen-
ta, você poderá motivar pa-
rentes e amigos, convidando-
-os a fazer parte dos 100 Dias
que Impactarão o Brasil.
Todos juntos
“É impressionante a respos-
ta do povo de Deus”, disse o
diretor executivo da Junta
de Missões Nacionais, pastor
Fernando Brandão, fazendo
menção aos contatos feitos
com pastores de vários es-
tados, ao apoio que eles da-
rão no período da campanha,
tanto nos eventos de oração
quanto na MEGATRANS. “De
forma unânime os pastores
têm respondido ao desafio
de orar pelo Brasil”, comple-
tou. Estes líderes e outros
representantes batistas dei-
xaram palavras de incentivo
para quem ainda tem dúvidas
quanto à relevância desse
movimento.
“Nosso grande objetivo
é que durante 100 dias,
1.432.000 batistas estejam
ao longo de todo o território
nacional dobrando seus
joelhos e clamando ao
Senhor que Ele mande sobre
esta terra uma bênção, que
Ele mande sobre esta terra
um mover do seu Espírito
para a salvação de pessoas”.
Pr. Paschoal Piragine Jr –
presidente da Convenção
Batista Brasileira.
“Com tantas pessoas intercedendo pelo Brasil,
acredito que Deus toque o coração de muitas almas
que ainda não o conhecem. Embora ainda ache que
depende de cada um aceitar ou não a Cristo”.
Sérgio Furquino, adolescente da IB Nova Jerusalém
(Rio de Janeiro, RJ).
“Se a gente orar com
fé vai acontecer o que
a gente pedir. Várias e
várias pessoas vão ser
alcançadas”.
Letícia Bastos Barbosa, 8
anos (Laranjal do Jari, AP).
16
19. “Por que participar de uma experiência missionária?
Porque Jesus Transforma. E a oportunidade de ver Deus
transformando vidas é singular. Quem observa o agir de
Deus tem motivos para o louvor, aprende a orar, encontra
amigos espirituais, se qualifica para a missão... Isso significa
que Jesus transforma não só aqueles que são alcançados
numa experiência missionária, mas o próprio jovem que
participa do projeto. Você vai ser transformado e sua vida
vai ser transformada. Há uma diferença significativa entre
aqueles que já tiveram uma experiência de serviço no
campo missionário e aqueles que ainda não tiveram essas
experiências. Você ganha sentido de propósito, senso de
vocação, uma orientação para sua carreira profissional e
aprofundamento de intimidade com Deus”.
Pr. Ed René Kivitz – Igreja Batista de Água Branca
(São Paulo, SP).
“Queremos encorajar os batistas brasileiros
a aderirem aos 100 dias de oração,
concluindo também com as Trans, que
serão um grande impacto de evangelização
para todo o Brasil. Com certeza estaremos
orando e trabalhando neste sentido, nesse
momento tão importante de evangelização”.
Matusalém Lopes – presidente da
Coordenadoria de Educação da Convenção
Batista de Pernambuco.
“Cem dias de oração. Você, pastor
e igreja, não podem ficar de fora
desse grandioso projeto. Minha
oração é que assim como as igrejas
em MG, a sua igreja se envolva nessa
grande campanha. Você está sendo
desafiado, assim como eu fui, para
ganharmos o nosso país para Jesus”.
Pr. Vanoir Torres - PIB do Barreiro
(Belo Horizonte, MG).
“O Senhor Jesus nos disse que sem
Ele nada poderíamos fazer e Ele
disse que deveríamos buscá-lo.
Devemos buscá-lo em oração. Essa
campanha de 100 dias de oração
nada mais é do que buscar de Deus
a orientação dele. Isso é algo que
eu farei, minha família fará e minha
igreja fará. Nosso Brasil é grande e
nossa ação deve ser grande também
para que possamos fazer aquilo que
Deus quer para nós”.
Pr. Luís Antônio Vieira -
PIB em Piabetá (Magé, RJ).
“Todas as igrejas, todo o povo batista
deve estar envolvido nisso. A Junta já
tem avançado, Cristo tem sido exaltado
e nós precisamos continuar levando essa
mensagem, que é redentora e necessária
para qualquer lugar do Brasil. Vai ser
bênção... 100 dias de oração. Vamos orar
por 100 dias para a salvação de vidas”.
Pr. Jônatas Farizel - IB Betel de Niterói (RJ).
17
20. “Nós estamos trabalhando de uma forma muito unida,
muito junta para que todos os discípulos de Jesus,
esse povo chamado batista, estejam envolvidos nesse
movimento de oração. A Palavra de Deus diz: ‘Se o meu
povo, que se chama pelo meu nome... orar... eu sararei a
sua terra’. Esse é o nosso grande desafio. É a minha e sua
responsabilidade orar e pedir ao Senhor que sare nosso
país, que transforme nosso país. O Senhor só fará isso
pela minha atitude e pela sua atitude. Vamos juntos nos
100 dias que impactarão o Brasil e esse país será outro
para a glória de Jesus.”
Pr. Sócrates de Oliveira – diretor executivo da
Convenção Batista Brasileira.
“Especialmente nessa campanha,
queremos que todo o povo batista
se envolva na oração, no clamor ao
Senhor, para que esse Brasil que
hoje está em trevas possa finalmente
encontrar a luz. Você que é líder e
pastor de uma igreja, o nosso desafio
é que sua igreja participe para que a
gente possa ganhar mesmo boa parte
do Brasil. Não fique de fora dessa”.
Pr. Ricardo Lebedenco –
PIB Curitiba (PR).
“A partir do dia 22 de abril, o Brasil vai
respirar um ar mais leve, vai viver momentos
mais alegres e vai experimentar uma alegria
que nunca sentiu e não saberá explicar
enquanto não entender o que Deus vai fazer
em nosso país nesses 100 dias de oração. A
alegria do meu coração é grande porque,
sem dúvida, a sustentação da Trans se dará
nesse período. Será uma oportunidade
singular. Vamos ver na MEGATRANS os
resultados maravilhosos desse momento
precioso que, como batistas, nunca
vivemos”. Pr. Éber Silva - presidente da
Ordem dos Pastores Batistas do Brasil.
“Deus deu-me muito quando vi qual é esse plano de
levar essa Trans para todo esse país tão necessitado.
Graças a Deus tem pessoas comprometidas o
suficiente para levar para frente esse grande diálogo,
levar essa palavra para pessoas que precisam do
Senhor Jesus. Glória a Deus pela Trans no Brasil!”.
Dr. Russel Shedd.
18
21. “Gostaria de reiterar o nosso apoio em nome dos diáconos
batistas do Brasil a essa grande campanha que Deus tem
movido nos corações para que os brasileiros possam
conhecer Jesus, a luz do mundo. Seja Luz é a campanha
que deve motivar todos os batistas, em todos os recantos,
para que possamos avançar sendo luz”.
Lyncoln Araújo - diretor executivo da
Associação de Diáconos Batistas do Brasil.
“Oração é relacionamento, e a juventude gosta
de relacionar-se. Rodas de violão, cinema na casa
de amigos e muitas outras atividades são feitas
simplesmente para a “galera” estar reunida. E com toda
a certeza a juventude brasileira irá separar este tempo
de comunhão para clamar pelo Brasil. Quando penso nos
100 dias que impactarão o Brasil vejo jovens de todos
os estados de joelhos, exercitando a sua intimidade
com o Pai. Mais do que um dia após o outro, depois
deste momento histórico em nossa denominação, o
Brasil não será mais o mesmo. Somos uma juventude de
relacionamento. Seremos um Brasil de oração”.
Gilciane Abreu – diretora executiva da
Juventude Batista Brasileira
“ ‘Bora’ orar pra Jesus, porque é bom. É bom
porque a gente quer o bem deles. Eu quero
que todos vão pro céu, parem de brigar e
‘chamar nome’ ” (falar palavrão).
Beatriz Santos - 10 anos - Missão Batista
Beira Rio - Laranjal do Jari/AP
19
22. comiSSionamento em poRto alegRe
Mais três líderes formados de acordo com a visão
Igreja Multiplicadora foram comissionados na Mis-
são Batista Bom Jesus, em Porto Alegre (RS), onde fi-
caram à frente dos trabalhos, além de ajudar também na
Missão Batista Intercap. “Os dois trabalhos são liderados
conjuntamente pelos três e estão sob a nossa supervi-
são. Um fim de semana por mês nos reunimos para pres-
tação de contas, mentoreamento e capacitação. Cremos
que Bom Jesus é um celeiro de onde sairão outros obrei-
ros apaixonados por missões”, disse o pastor Ubirajara
Muller Alves.
Durante o culto de comissionamento, que teve como
pregador o pastor Daniel Eiras, gerente regional de Mis-
sões Nacionais na região Sul, seis visitantes aceitaram a
Cristo. O momento também foi marcado pelo envio dos
missionários Ubirajara e Bárbara Alves, antigos líderes
da Missão Bom Jesus, para Tramandaí, litoral norte do
Rio Grande do Sul, tendo em vista a plantação de mais
igrejas na cidade.
Apesar dos desafios que têm pela frente, os obreiros
continuam animados e cheios de expectativa em rela-
ção ao prosseguimento do trabalho antes liderado por
eles: “Estamos felizes com as bênçãos que Deus tem
derramado sobre a Missão Batista Bom Jesus. Nos nos-
sos dias, comissionar três irmãos para o ministério local
é um verdadeiro milagre”, afirmaram. Eles contam com
as orações do povo de Deus para que mais servos sejam
enviados para esta seara, já que o objetivo é alcançar
outros cinco bairros próximos à missão em Porto Alegre.
evangeliSmo de ciganoS
Materiais escolares arrecadados para as crianças
“O trabalho com o povo cigano tem surtido efeitos sur-
preendentes”, comemoraram os missionários Gilmar e
Jádima Barbosa. Além do batismo de uma cigana que
antes sofria por causa do consumo de crack, eles rece-
beram uma doação de materiais escolares, que foram
arrecadados pela equipe de missões da Igreja Batista
de São Mateus (SP) e distribuídos para as crianças dos
acampamentos de Itaquaquecetuba e Itaim Paulista.
Para que o ministério continue apresentando avanço,
os missionários ressaltam a importância das orações em
favor da obra e para que mais vocacionados se apresen-
tem para esse tipo de trabalho. O fim do preconceito em
relação ao evangelismo dos ciganos também é um dos
objetivos dos obreiros, que, recentemente, ouviram o
testemunho da irmã Vânia, da Igreja Batista em Cajamar
(SP), sobre como foi tocada pelo Espírito Santo após ter
ouvido o relato deles e por fim conseguiu evangelizar
uma cigana que encontrou na rua. Com tantas confir-
mações do cuidado de Deus, para Gilmar e Jádima, não
há dúvidas de que vale a pena se dedicar e confiar no
Senhor da obra.
pRepaRação paRa a tRanS de julho
Batistas de Minas Gerais mobilizados para evangelizar
Ao todo, 140 pessoas estiveram presentes no encontro
que visou treinar coordenadores, divulgar a Trans de
julho e mobilizar os irmãos para os 100 Dias de Oração.
Desse grupo, 120 eram pastores, de várias cidades minei-
ras, sendo um da Bahia. Todos se reuniram na Igreja Batis-
ta do Barro Preto, em Belo Horizonte (MG). “Das 52 bases
que havíamos projetado, confirmamos 48, contando com
a Trans Chineses e a Cristolândia BH”, informou Lizete
Perruci, gerente regional de missões no estado.
O fim do encontro, que durou um dia, foi marcado
pelo culto de comissionamento, com pregação do
pastor Alécio Franco, além de uma saudação do pas-
tor Fernando Brandão, diretor executivo de Missões
Nacionais, e uma palavra oficial do vice-presidente da
Convenção Batista Mineira. Como resultados, os parti-
cipantes saíram motivados e comprometidos com os
desafios de oração e evangelização do estado. “Ainda
temos muito trabalho pela frente, mas confiamos que
Deus nos sustentará e daremos o nosso melhor para
a realização desta tão grande obra. Deus será grande-
mente glorificado em Minas Gerais e veremos a salva-
ção de muita gente”, afirmou Lizete Perruci, gerente
regional de missões no estado.
20
PANORAMA MISSIONÁRIO
23. Radicais comissionados para
Cristolândia ES
Momento de oração pela primeira turma
Em clima de muita alegria e com a presença de fami-
liares, pastores, amigos e irmãos em Cristo, a primeira
turma de radicais da Cristolândia Vila Rubim, em Vitória
(ES), foi comissionada na Igreja Batista em Bento Ferrei-
ra (ES). O culto celebrou a conclusão da primeira etapa
do projeto, quando o grupo esteve em São Paulo para
uma prática de campo, durante quinze dias, dentro da
cracolândia.
“Foi um tempo de muitas experiências e crescimento
para o grupo. Cremos que eles serão instrumentos de
Deus na Vila Rubim”, afirmou Fabiola Molulo, gerente re-
gional de Missões Nacionais no Espírito Santo, que tam-
bém agradeceu a cada parceiro do projeto. “Estamos a
um passo de iniciarmos nossas atividades. Conclama-
mos o povo batista para que juntos possamos investir na
adaptação do prédio, para que logo possamos colocar
em prática o que foi aprendido.
Futuro das Crianças
Carteira profissional nas mãos e empregos garantidos
Buscando garantir qualidade de vida no futuro das
crianças do Lar Batista David Gomes, em Barreiras
(BA), diversas medidas já foram tomadas para que
elas tenham, a partir da idade adequada, acesso a cur-
sos e ao mercado de trabalho. Segundo a missionária
Cirlene Azevedo, 80% dos meninos que estão sob sua
responsabilidade já estão empregados e continuam
estudando. “Cuido de meninos de 13 a 18 anos. Um
está com 17 e trabalha na Xerox da universidade, ou-
tro rapaz trabalha numa rede de supermercados gran-
de da cidade, com proposta de crescer. Temos um
menino que está fazendo estágio de manutenção de
computadores e de impressoras”, graças ao Francisco,
professor que deu curso por seis meses aos adoles-
centes e que agora está capacitando em sua firma e
remunerando esses meninos.
Ainda de acordo com a missionária, a autoestima
dos meninos melhorou bastante e eles têm recebido a
orientação de guardar 60% do salário em uma poupan-
ça para que tenham como se manter quando saírem do
lar. Uma jovem que fez curso de cabeleireiro também já
está trabalhando e uma outra conseguiu emprego em
uma loja de vestido de noivas, devido a sua habilidade
com trabalhos manuais, como o bordado. Diante dos re-
sultados positivos, não há dúvidas que os adolescentes
do Lar que tiraram a Carteira de Trabalho tomaram a
decisão certa. Com a orientação de cada missionário e
ajuda de cada parceiro, certamente eles terão um bom
futuro, principalmente, se continuarem entregando seus
caminhos a Deus.
Trabalho com surdos
Filha e mãe juntas nos estudos bíblicos
Desde que chegaram ao campo, em 2009, os missio-
nários surdos Josivaldo e Valdelina Beda, alcançaram a
menina surda Sonara, que pediu que eles falassem de
Jesus para sua mãe, ouvinte. Como não tinham intérpre-
te que pudesse auxiliá-los, realizaram visitas e oraram
por três anos para que Deus enviasse alguém.
Este ano, receberam o apoio de Maria José, que com-
pletou o curso de formação de líderes para o ministé-
rio com surdos em janeiro. Assim puderam comunicar o
amor de Deus para a mãe de Sonara que, compreenden-
do o que era aceitar a Cristo, entregou a vida em Suas
mãos.
21
24. Impacto Evangelístico em Pedralva
Palavra de Deus foi compartilhada nas ruas
Graças à visita de um grupo da Primeira Igreja Batista
em Brasilândia, de São Gonçalo (RJ), o ministério das mis-
sionárias Eliane Ramos e Rosângela Rangel, em Pedralva
(MG), colheu mais frutos durante o carnaval. Como resul-
tado da caravana, 64 adultos e 41 crianças aceitaram a
Cristo. Também foram preenchidas 120 fichas de pessoas
que aceitaram receber visitas.
Diante da comprovação do impacto que as visitas de par-
ceiros causam, a missionária Eliane Ramos comentou: “Sou
muito abençoada, pois nesses 21 anos com a Junta, desde
a Bahia até agora, tenho encontrado muitos parceiros que
abraçam comigo os desafios. Glória a Deus por isso”.
Trabalho apresenta resultados no Sul
Pr. Vanger e o primeiro grupo de batizados do ministério
Cinco pessoas, frutos do trabalho da Congregação Ba-
tista em Nova Prata (RS), foram batizadas no município
de Veranópolis (RS), como testemunho da fé que agora
possuem em Cristo Jesus. São os primeiros batismos do
trabalho e, segundo o missionário Vagner da Luz Rhodes,
que lidera a obra em Nova Prata, o local foi escolhido em
uma cidade vizinha porque foi onde encontraram melho-
res condições para a realização.
Junto com sua esposa, Jéssica, o missionário tem inves-
tido em estudos bíblicos, aulas de violão e aconselhamen-
to para os moradores de Nova Prata. “Com a graça do
Senhor e muita dedicação, o trabalho tem dado frutos”,
celebrou o pastor Vagner. Ainda de acordo com ele, o
processo de aceitação de membros segue as normas da
igreja-mãe de seu ministério, que defende que além do
batismo é preciso outro curso de discipulado antes que
alguém entre para a membresia. Por isso, só após termi-
narem a segunda etapa os novos irmãos serão efetiva-
dos como membros, mas continuam congregando firmes
com os demais membros nos dias de cultos.
Batismos em cidade potiguar
Onze irmãos passaram pelas águas
Como prova do poder de Deus, onze pessoas foram ba-
tizadas na obra liderada pelo missionário Gidnei de Souza,
em Jardim do Seridó (RN). Os batismos foram realizados
pelo pastor Luís Carlos de França, coordenador de missões
da Convenção Batista Norte-rio-grandense e, em seguida,
o pastor Eude Cabral Figueiredo, diretor executivo da Con-
venção Batista Norte-rio-grandense, celebrou a ceia.
“Todos estávamos rejubilando e gratos por estar cum-
prindo a ordem do Senhor Jesus”, contou missionário
Gidnei. Ele também relatou que no culto da noite uma jo-
vem aceitou a Cristo. Diante das bênçãos até aqui alcan-
çadas não há como duvidar que Deus continuará dando
crescimento para esta obra, mediante a continuidade do
empenho de cada um dos envolvidos com ela.
Consciência cristã entre os indígenas
Os missionários Mario e Sueli Moura, que atuam entre
os xerentes da aldeia Lajeado (TO), têm testemunha-
do o crescimento espiritual dos membros da obra lidera-
da por eles. Recentemente, o indígena Adaílton se des-
tacou ao mostrar que já compreendeu a postura de um
cristão no que diz respeito ao que deve vir em primeiro
lugar em sua vida.
“Louvamos a Deus porque os irmãos xerentes estão,
mesmo com pouco conhecimento ainda da Palavra de
Deus, aprendendo a ter discernimento sobre prioridades.
E com certeza é um bom exemplo pra nós”, relatou o pas-
tor Mário que louva a Deus pelo surgimento espontâneo
de novas igrejas em várias aldeias xerentes, bem como
pelas conversões e reconciliações que têm presenciado.
22
25. ESPECIAL
23
As três
Ondas da
Evangelização
Indígena
No dia 19 de abril comemoramos
o Dia do Índio. Conforme relato
de Henrique Dias Terena, presiden-
te do Conselho Nacional de Pasto-
res e Líderes Evangélicos Indígenas
(CONPLEI), temos as seguintes in-
formações: “no ano de 1500 quando
os portugueses chegaram ao Brasil,
mais de cinco milhões de índios vi-
viam aqui. Porém, segundo os últi-
mos dados oficiais, a população hoje
chega somente a 360 mil pessoas
(população de indígenas aldeados).
Devido a esta péssima situação, fo-
mos despertados para a consciência
de que era preciso preservar esta
riqueza étnica do nosso país. Tam-
bém segundo dados oficiais, a popu-
lação indígena apresenta uma taxa
de crescimento anual de 3,5%, que é
bem maior do que a média nacional.
Também sabemos que os indígenas
brasileiros falam cerca de 185 línguas
diferentes. Na época do descobri-
mento, eram 900 etnias falando mil
e trezentos idiomas”. Diante destes
dados acima citados, iremos traba-
lhar uma narrativa histórica denomi-
nada “As três Ondas da Evangeliza-
ção Indígena em nosso Brasil”.
No livro “De Todas as Tribos”, es-
crito por Isaac de Souza, no capítulo
sobre “As três Ondas” da evangeli-
zação indígena em nosso Brasil, ele
narra a ação divina no Projeto de
Evangelização dos Povos Indígenas.
Pr. Guenther, um
obreiro da segunda
onda missionária
26. 24
A primeira onda missionária é
chamada de “Onda Estrangeira”.
Artigo do pastor Rinaldo de Mattos
destaca as duas tentativas de evan-
gelização aos povos indígenas: o
primeiro culto evangélico em terra
brasileira deu-se a 10 de março de
1557, no Rio de Janeiro, como re-
sultado da vinda dos huguenotes
franceses para o Brasil. O segundo
esforço evangelístico deu-se por
meio dos holandeses no Nordeste,
de 1630 a 1654, quando acabaram
expulsos pelos portugueses.
Com as ações de organizações
missionárias estrangeiras no Brasil,
muitos obreiros vieram ao país com
suas famílias para dedicarem-se
totalmente à causa da evangeliza-
ção indígena. Os resultados foram
maravilhosos. O que não houvera
dado certo nos anos 1630 a 1654, na
evangelização dos indígenas, agora,
em 1912, os resultados foram positi-
vos, especialmente ao povo Terena.
Neste ano, inclusive, comemoramos
100 anos da chegada do evangelho
a essa etnia.
Isaac relata que a Segunda Onda
Missionária, a “Onda Nacional”
aconteceu nos anos de 1925 e 1926,
quando o missionário da Junta de
Missões Nacionais da CBB, Zacarias
Campelo, iniciou os trabalhos na
comunidade Krahô, desenvolvendo
também atividades entre os Xeren-
tes, no atual Tocantins. Zacarias foi
pioneiro, desbravador e visionário
entre os krahôs, contribuiu por ser
uma grande inspiração para o traba-
lho indígena. Missões Nacionais não
Terceira Onda -
xerente dirige culto
na aldeia Salto
parou com o envio de missionários
para o trabalho indígena. Enviou o
casal de missionários Pr. Guenther
Carlos e Wanda Krieger, Pr. Rinaldo
e Gudrun de Mattos para trabalhar
com os xerentes. Casais que ainda
hoje continuam no campo, reali-
zando maravilhoso trabalho. Novos
missionários foram enviados para
auxiliar e expandir o trabalho entre
os xerentes. Uma conquista do tra-
balho entre esta etnia, sem dúvida,
foi a preservação da língua e a publi-
cação do Novo Testamento Xerente
no ano de 2008. Apenas no ano de
2011, 48 batismos foram realizados
em diversas aldeias xerentes. Muitos
outros missionários têm sido envia-
dos para anunciar o evangelho aos
indígenas. Missões Nacionais, que
começou esta segunda onda, tem
atualmente 30 missionários em 12
projetos e a consciência de que te-
mos que avançar muito na evange-
lização das 147 etnias sem presença
evangélica.
A Terceira Onda Missionária, a
“Onda Indígena”, tem se caracteri-
zado pela ação das lideranças indí-
genas. Lideranças que foram treina-
das por missionários das duas ondas
anteriores. Assim, louvamos a Deus
pelo grande avanço que os nossos
irmãos indígenas têm representado
neste movimento. Mesmo com mui-
tas limitações eles têm procurado
atender a outros povos indígenas,
graças a algumas igrejas indígenas e
parceiros atuantes.
Nesta terceira onda o CONPLEI se
fortalece e assume o papel de co-
ordenação do trabalho indígena em
nossa Pátria. Amplia também a sua
parceria com as igrejas brasileiras e
agências missionárias da primeira e
segunda ondas. Os Congressos do
CONPLEI foram ampliados desde
uma perspectiva regional até uma
perspectiva nacional, proporcio-
nando um grande ajuntamento das
diversas etnias indígenas do país.
O próximo grande congresso do
CONPLEI acontecerá no próximo
mês de julho, dos dias 18 a 21 na
Chapada dos Guimarães, MT.
Missões Nacionais também está
inserida nesta terceira onda com o
casal de missionários indígenas, Eli
e Anita Ticuna, que trabalham com
seu povo na região de Tabatinga,
Amazonas. Eles também exercem a
função de coordenação das diver-
sas aldeias ticunas com treinamen-
to e pastoreio. Em janeiro deste ano
104 líderes indígenas foram capa-
citados na aldeia Felicidade. Creio
que este é mais um marco do agir
de Deus para que a palavra do Se-
nhor alcance os corações dos indí-
genas Ticuna sem Cristo.
As três ondas juntas formam um
Tsunami espiritual em prol da evan-
gelização indígena. Creio que este é
o objetivo do nosso Deus para res-
gatar os indígenas que estão viven-
do no império das trevas e conduzi-
-los para o reino do seu amor.
Os batistas brasileiros, por inter-
médio de Missões Nacionais, con-
tinua “na brecha” para pregar o
evangelho entre os povos indígenas
de uma forma integral. Estamos fo-
cados na região norte com povos
de acesso viável e também com os
povos de difícil acesso.
Conclamamos todos a se unirem
neste esforço de evangelizarmos
e discipularmos cada indígena em
solo brasileiro.
Pr.Valdir Soares da Silva e Ana
Maria Pereira da Silva
Gerencia Nacional para
Evangelização dos Povos
Indígenas da JMN
27.
28. Grupo do mestrado
em missiologia
26
HISTÓRIA DE MISSÕES
Obreiros sempre
aprovados
Visando manter padrão de qualidade,
missionários têm participado de cursos que
promovem capacitação
29. 27
ção de Igreja, bem como em treina-
mento e seminários. A partir dessa
turma, a JMN terá seu arcabouço de
líderes formadores de opinião, que
influenciarão a partir dos ensina-
mentos apreendidos”, disse pastor
Cléber, que é gerente regional de
missões no Rio de Janeiro. Ainda de
acordo com ele, este curso auxiliará
igrejas, missionários e líderes de for-
ma geral a crescerem e a serem mul-
tiplicadores e facilitadores.
Para Marília Moraes Manhães, líder
do Ministério com Surdos de Missões
Nacionais, a motivação para partici-
par é ter um melhor preparo para
servir ao Senhor. “Ajuda no ministé-
rio devido ao aperfeiçoamento que
estou recebendo, tendo uma visão
ampliada do reino de Deus. Eu vejo
um grande investimento que a JMN
está fazendo, formando missiólogos
em várias áreas de abrangência. So-
mos uma agência missionária e cada
missionário que gerencia ou coorde-
na uma determinada área precisa ser
bem preparado”, afirmou.
Outro missionário que reconhece
os benefícios do mestrado é o pas-
tor Éber Mesquita, gerente regional
de Missões em Salvador (BA). Ele
disse que o curso está aprimorando
sua capacitação para que consiga li-
dar melhor com as demandas do sé-
culo 21. “Acredito que uma boa equi-
pe é fundamental e a nossa tem se
tornado mais preparada a cada dia,
graças ao investimento que estamos
recebendo da JMN. Vamos muito
mais longe”.
Concordando com a visão de in-
vestimento no preparo ministerial, a
missionária há mais tempo no campo
de Missões Nacionais, Margarida Le-
mos Gonçalves, afirmou que quanto
mais bem preparado o obreiro, mais
ele pode fazer pela causa missio-
nária. Com anos de experiência, ela
sabe o que diz. “Lembro-me quando
Billy Graham, num encontro com es-
tudantes no Acampamento Batista
de Ridgecrest, na Carolina do Norte,
EUA, em 1961, de que eu participei,
disse-nos: ‘Se eu soubesse que teria
apenas dois anos de vida, gastaria
um deles voltando a um seminário,
preparando-me melhor para as úl-
timas atividades’. Ficamos impres-
sionados e pensamos: ‘Não seria
interessante ir para o campo, com o
conhecimento que temos logo para
realizar a obra?’. Aprendi, porém
o que ele enfatizou: o tempo será
mais bem aproveitado se você sabe
como deve realizar a obra”. Essa foi
a lição que Margarida aprendeu no
período de dois anos (1960 e 1961)
em que ficou fora do campo para
se aprimorar no Southwestern Bap-
tist Theological Seminary, em For-
th Worth, no Texas, auxiliada pela
missionária norte-americana, Peggy
Pemble, e contando com a parceria
de Martha Hairston, que a introduziu
no seminário para o curso de bacha-
relado em Educação Religiosa.
“Voltei para o campo missionário
com uma visão muito mais aberta no
sentido de criar, trabalhar em todas
as direções, realizando missões en-
quanto é tempo. Alargou-se a ma-
neira de instruir a criança e o jovem
Ser comissionado por Deus é o
quesito principal para um missio-
nário. Porém estar preparado para
assumir tal tarefa é também de ex-
trema importância. Os obreiros de
Missões Nacionais sempre foram
conhecidos pela seriedade, com-
promisso e capacidade de cumprir
com excelência o chamado em seus
campos missionários. Pensando
nisso, o investimento na capacita-
ção dos obreiros vem aumentando.
Recentemente, vários missionários
participaram das primeiras aulas do
curso de Mestrado em Missiologia,
que está sendo promovido em par-
ceria entre o Southeastern Baptist
Theological Seminary, dos Estados
Unidos, e as Juntas missionárias,
com apoio da Convenção Batista
Brasileira. O objetivo é formar líderes
batistas em Missiologia e a duração
do curso, que é online, é de quatro
anos. O primeiro encontro do gru-
po de 51 alunos, com duração de 10
dias, foi realizado no Seminário Te-
ológico Batista do Sul do Brasil, no
Rio de Janeiro, e o próximo encontro
está previsto para agosto deste ano,
já que a cada seis meses a turma se
reúne com os professores.
Os alunos já cursaram duas disci-
plinas: Tópicos em Missões e História
da Igreja, ministradas pelos profes-
sores Dr. David Bledsoe e Dr. Mark
Ellis, respectivamente. Segundo o
pastor Alexandre Fernandes Barbo-
sa (missionário em Laranjal do Jari,
AP), o curso abre novos horizontes
para a visão ministerial: “Saio deste
primeiro módulo desafiado a cons-
truir uma missiologia que forneça
respostas bíblicas à cosmovisão
do povo brasileiro. Dado o grande
avanço que vivemos na obra mis-
sionária dos batistas brasileiros, essa
iniciativa prepara o futuro dos novos
crentes e líderes batistas no Brasil”,
afirmou, ciente da importância do
curso para seu ministério.
“Há algum tempo, eu buscava uma
oportunidade para realizar um Mes-
trado em Missiologia. Entendo ser
um presente do Senhor para mim e
sou grato a Ele por isso. Agregará
muito para ajudarmos os novos mis-
sionários, no que se refere à planta-
“Acredito que uma boa equipe
é fundamental e a nossa tem se
tornado mais preparada a cada
dia, graças ao investimento que
estamos recebendo da JMN.
Vamos muito mais longe”.
30. no caminho em que devem andar,
com a aceitação de Deus em todos
os momentos. O pastor David Go-
mes, executivo de Missões Nacionais
na época, me animou e me deixou
no quadro de obreiros até a minha
volta. Ele sabia quão importante era
para o nosso trabalho, se eu esti-
vesse mais bem preparada”, contou
Margarida que, quando retornou ao
Brasil, continuou como missioná-
ria. Por toda a sua experiência, ela
acredita ser bastante oportuno levar
cada obreiro a obter mais conheci-
mento: “O importante mesmo é que
as Juntas Missionárias devem conti-
nuar, sim, investindo no melhor pre-
paro de seus obreiros”.
Como responsável pela Comuni-
dade Terapêutica Águas de Meribá,
o missionário e pastor Sérgio Grycuk
acredita que o curso do mestrado
é uma forma de poder multiplicar o
conhecimento adquirido, repassan-
do-o dentro da área em que atua,
além de permitir aprofundamento
nas raízes bíblicas. “Creio no apro-
fundamento bíblico do conhecimen-
to, ampliando nossa ótica em vários
assuntos que nos cercam, tais como
crenças de caráter animista, e mes-
mo novas religiões que afetam o co-
tidiano de nossa sociedade”.
Além do mestrado em missiolo-
gia, vários missionários de Missões
Nacionais também participaram do
treinamento de Igreja Multiplicadora,
no Centro de Formação Missionária
em Teresópolis (RJ). Ao todo, 33
plantadores de igreja, de várias regi-
ões do país foram reunidos e tiveram
experiências valiosas para suas vidas
e ministérios. Foi analisado o livro
de Atos para fundamentar os “Seis
valores da Visão IM e a ação do Es-
pírito Santo”, o que deixou os alunos
motivados ao perceberem que em
todos os capítulos estão presentes
estes valores. “Outro ponto em des-
taque foi a participação de todos os
missionários na apresentação e dis-
cussão dos assuntos, incluindo tam-
bém suas experiências de campo, o
que enriqueceu muito o treinamen-
to, tendo um aproveitamento, con-
forme a avaliação dos participantes,
de 97% tanto no material oferecido
quanto no conteúdo apresentado”,
relatou o pastor Cirino Refosco, ge-
rente de Estratégias Missionárias de
Missões Nacionais.
Agora, esse grupo de multiplica-
dores está com a grande responsa-
bilidade de realizar clínicas em todo
o Brasil, disseminando assim a visão
bíblica de Igreja Multiplicadora, que
dará um grande impulso na procla-
mação do evangelho em território
nacional e no discipulado de cada
pessoa que aceitar a Cristo como
salvador. Pastor Cirino explicou que
a visão igreja multiplicadora, apreen-
dida pelos alunos, poderá ser aplica-
da na plantação de novas igrejas e
também no crescimento e fortaleci-
mento de igrejas já estabelecidas. “É
impossível não sentir a diferença nas
igrejas que praticam esses valores”,
afirmou.
Para o missionário Francisco Wa-
shington de Oliveira, coordenador
regional de Missões da JMN no Ce-
ará, com o treinamento foi possível
compreender os apelos para que se-
jam cumpridas as diversas tarefas do
mundo pós-moderno: “Os valores
da Igreja Multiplicadora transmitem
o equilíbrio dos princípios bíblicos
para uma igreja saudável. Entre es-
ses valores, eu destaco o ministério
de oração e discipulado, que é tão
essencial, porém por muitas vezes
negligenciado”, afirmou o pastor
Washington, cujo envolvimento com
plantação e fortalecimento de igre-
jas foi estímulo para que participasse
do curso.
28
Alunos do
treinamento de Igreja
Multiplicadora
31. Irmã Cleusa Piragine foi
responsável pela montagem
de nossa Sala de Oração, que
funcionou por mais de 100
horas ininterruptas, durante
a 92ª Assembleia da CBB em
Foz do Iguaçu. Mulher de
oração, compartilhou que,
quando foram conhecer a PIB
Curitiba Deus lhes disse que
o ministério seria de joelhos
e que assim têm caminhado,
prostrados diante do Senhor
(ela é a esposa do pastor
Paschoal Piragine Jr., titular
daquela igreja e presidente da
Convenção Batista Brasileira).
Nesta entrevista ela fala sobre
a experiência da Sala de
Oração e sobre a expectativa
quanto aos 100 dias que
impactarão o Brasil.
Cada
igreja
um
farol
de
oração
ENTREVISTA
29
32. O que achou da experiência da
sala de oração funcionando por
100 horas ininterruptas?
Foi um privilégio. Criar um espa-
ço para que as pessoas pudessem
separar uma parte do seu tempo
para estar na presença de Deus foi
abençoador. Não nos preocupamos
em contabilizar o tempo, mas sim,
sermos sentinelas e intercessores
de tudo o que estava acontecendo
durante a Convenção. Decisões são
tomadas e é preciso ouvir de Deus o
que Ele quer que façamos com cada
proposta apresentada para que a
nossa denominação SEJA LUZ.
Como foi o retorno dos
intercessores, que passaram
pela sala?
Não podemos materializar o re-
torno, ele vem de Deus, que ouve as
orações. Pude observar que as pes-
soas se prostraram diante de Deus,
algumas delas saíram estimuladas a
promover e organizar em suas igre-
jas espaços adequados para ora-
ção; ajudá-los a entender e promo-
ver esse ministério é algo que faço
com muito amor e carinho, porque
tenho certeza que uma igreja será
forte quando estiver de joelhos na
dependência total de Deus, buscan-
do sabedoria para as suas ações.
Houve algo que a irmã destacaria
em especial?
A presença constante de Deus. A
Convenção foi uma bênção. Hou-
ve unidade da diretoria e em cada
reunião administrativa, a unção de
Deus era sentida e os cultos uma
grande celebração. Esse sentimen-
to foi percebido em cada congres-
sista. Com certeza Deus ouviu o
nosso clamor.
Como vê esta mobilização na
tentativa de reunir os filhos de
Deus em oração por 100 dias
ininterruptos?
Uma bênção! Estaremos levan-
do o povo de Deus a experimen-
tar uma pitadinha do sabor e do
poder da oração. A mobilização é
apenas uma ferramenta motiva-
cional para que estejamos todos
juntos, para que haja um desper-
tamento, um caminhar na mesma
direção para que o povo de Deus
experimente a «uniforme graça de
Deus». Quando conseguirmos isso,
as mudanças começarão dentro
da nossa casa, na nossa família, na
comunidade em que vivemos e o
nosso país poderá sentir e receber
as bênçãos do nosso Pai, porque
Ele ouve e responde quando o seu
povo clama.
Crê que a igreja, em geral, tem
descuidado da oração?
Não posso dizer que tem descui-
dado. Mas acredito que a igreja pre-
cisa estar mais em comunhão e na
presença de Deus, pois quando uma
igreja ora, o sobrenatural aconte-
ce! Precisamos nos revestir da gra-
ça e do cuidado de Deus para que
estejamos protegidos das arma-
dilhas que encontramos no nosso
dia a dia e que possamos vencê-las
com a sabedoria de Deus. A igreja
precisa ser o esteio da sociedade e,
para que isso aconteça, a oração é
a única arma.
O que acredita que pode
acontecer em consequência
deste movimento de oração e
evangelização?
Com certeza um mover de Deus.
Precisamos ter ousadia de fé.
Deus ouvirá cada oração e todas
serão atendidas. Precisamos cla-
mar pelo nosso país, pelas pesso-
as que estão governando. Quan-
do cada igreja se tornar um farol
de oração essa luz se refletirá e
Deus fará muito mais abundante-
mente além, isso é uma promessa.
Eu creio nisso.
30
33. A GRANDE COMISSÃO
CRISTOLÂNDIA
UM NOVO
ALVORECER
Manoel de Jesus The
Pastor
O bairro onde surgiu a Missão já foi
um dos mais aclamados de São Pau-
lo. Mansões, casarios da época áurea
do café, igrejas, sedes de empresas
famosas, era o cenário que perdurou
de 1.850 a 1990. As famílias abasta-
das que ali moraram viveram a mes-
ma experiência das pequenas cida-
des, que perdem seus jovens, que
partem em busca de novas oportu-
nidades. A comunidade da fazenda
Palma e Varpa, para onde foram os
nossos irmãos da Letônia, também
viveu a mesma experiência. Só não
foi ocupada pelas mesmas criatu-
ras infelizes. Tais lugares abrigam
os idosos, e quando a morte os leva,
ficam os imóveis como lembrança
nostálgica dos movimentados dias
do passado.
Não é possível
que algo como a
Missão Batista Cristolândia
tenha nascido num
coração humano.
Somente no coração
de Deus teria nascido
algo tão glorioso.
31
34. De 1960 a 1970 o mundo expe-
rimentou a mudança da Moderni-
dade para a Pós-modernidade. Os
movimentos que apregoavam a li-
beralidade moral, que valorizavam
a experiência (e esta só pode ser
experimentada pelo humano atra-
vés do corpo), acima da qualquer
coisa, deu origem ao consumo das
drogas. Experiências que possibili-
tem delírios, sensação de liberdade,
um estado de poder acima do bem
do mal, viagens mentais que levam
o indivíduo a navegar acima das nu-
vens, começaram a ser buscadas pe-
los jovens, eleitos pelos produtores
de tal ilusão, como consumidores de
suas ofertas. Cartéis fornecedores
das drogas provedoras desses esta-
dos mentais assumiram o poder em
todos os segmentos da sociedade
organizada que ocupava o bairro.
Tudo foi contaminado. Os consu-
midores precisavam de um lugar de
pequeno movimento para viverem
seus delírios sem serem molestados.
A região se oferecia como lugar ide-
al para os consumidores. Isso preju-
dicou a circulação dos moradores,
das empresas, das lojas, e elas foram
se retirando. Os consumidores das
drogas foram chegando, a ponto de
se tornarem multidões, que se aglo-
meram nas vias públicas, a ponto
de impedir a circulação dos pedes-
tres. À medida que os imóveis foram
sendo abandonados pelos de con-
duta adequada, os drogados foram
ocupando. A região transformou-se
num mapa do inferno.
Quais foram as medidas tomadas
pelas autoridades? Os imóveis foram
desapropriados. Salas de eventos ar-
tísticos e centros culturais foram ins-
talados. Isso muda o cenário arqui-
tetônico, mas não mudam as vítimas
do pecado.
Anjos surgiram contrastando com
os decaídos frequentadores. Lanche,
banho, roupas limpas, são ofereci-
dos. Oferecem também a única coi-
sa que Deus nos deu. O céu. O resto
Deus nos deu de empréstimo. Corpo,
saúde, coração, alimento, Sol, chuva,
família, e tantas outras bênçãos são
passageiras. Aqui serão deixadas.
Foram empréstimos. Dissemos an-
jos, pois os missionários e voluntá-
rios comportam-se como tais. Falam
baixo, abraçam pessoas malcheiro-
sas, sentam-se ao lado, convidam
para a oração, ouvem, ouvem e ou-
vem. É comovente vermos tal dedi-
cação. Há algumas infiltrações. Um
jovem assistiu durante uma semana
os cultos, ouviu as mensagens, apre-
sentou-se como se fora um droga-
do. No fim da semana, informando
que não precisava aderir à fé que
transformara seus colegas vítimas
da droga, para usufruir do banho, da
roupa limpa, e das refeições, ele res-
pondeu: “Eu não sou um drogado,
frequentei este local só para ver até
onde ia o vosso desprendimento e
amor por esses infelizes. Sou um jor-
nalista de conceituado jornal de São
Paulo. Eu estou trabalhando numa
reportagem a respeito deste movi-
mento. Não me converti, mas jamais
serei a mesma pessoa depois desta
semana”.
Amados irmãos leitores, considero
que Deus escolheu os batistas, e que
também viu em nós, por intermédio
de nossa Junta de Missões Nacio-
nais, os únicos capazes de exerce-
rem essa Missão. Não diria que foi
somente uma escolha, foi também
um privilégio. Não demorará muito,
e os milhões de brasileiros, escanda-
lizados pelo evangelicalismo opor-
tunista e ganancioso por elevadas
quantias, voltarão seus olhos para os
batistas, e distinguirão nossa atitude
e mensagem como a única salvação
dos desvios de conduta, responsá-
veis pela miséria, tanto moral como
social, que escraviza nossos irmãos
de pátria. Fico imaginando a glória
que a nós está reservada, quando
em todas as grandes cidades bra-
sileiras houver uma Cristolândia im-
plantada. Quer ser incluído em parti-
cipar dessa glória? Inclua-se nos 100
Dias que Impactarão o Brasil, para
que todo o Brasil venha a conhecer
Cristo, como única solução para sal-
vação de nossa amada Pátria. Ore,
sonhe e contribua.
32