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ARRANJOS ESPACIAIS
Moacir José Sales Medrado
Módulo Administração de Sistemas Agrossilvipastoris
Bagé- Rio Grande do Sul – 07/11/2009
Universidade da Região da Campanha e Embrapa Pecuária Sul
Curso Gestão do Agronegócio
ESTABELECIMENTO DOS TALHÕES
DICAS IMPORTANTES
Em pastagens expostas para o sul o planejamento deve conduzir para espaçamentos
finais mais largos que em áreas de exposição norte, especialmente na porção mais
meridional do país (Porfírio-da-Silva, 2007; p.57)
O arranjo das árvores deve colaborar para a diminuir a velocidade de escorrimento da
água da chuva, oportunizando maior infiltração no solo (Porfírio-da-Silva, 2007; p.58)
A disposição das árvores na área deve colaborar para evitar o trânsito de máquinas e o
acúmulo de água , interceptada pela copa das árvores e que escoam pelo tronco, no
sentido da pendente do terreno (Porfírio-da-Silva, 2007; p.58)
Em áreas terraceadas a linha de planto deverá seguir o sentido dos terraços (Porfírio-da-
Silva, 2007; p.58)
A disposição das árvores no terreno devem favorecer a condução do rebanho (Porfírio-
da-Silva, 2007; p.58)
PLANTIO EM LINHAS SIMPLES
Em propriedades onde o objetivo maior é madeira usa-se espaçamentos
menores. Nestes casos desbasta-se mais cedo. Quando não há mercado para
madeira fina o desbaste configura-se como uma despesa sem retorno (Paciullo
2007)
Em propriedades onde o objetivo maior é o gado usa-se espaçamentos
maiores. Demoram para dar proteção contra ventos mas dão madeira mais
grossa e de melhor qualidade. Demora-se mais para fazer o primeiro desbaste.
Quando não há mercado para madeira fina o desbaste configura-se como uma
despesa sem retorno (Paciullo 2007)
PLANTIO EM LINHAS SIMPLES
O plantio deve ser planejado para alcançar a maturidade com
árvores adultas ocupando pelo menos 50 m2 cada uma.
Um arranjo que tem se mostrado eficiente é aquele que
permite o sistema estabilizar com uma cobertura vertical de
copas em torno de 20-25 % da área.
PLANTIO EM LINHAS SIMPLES
GERALMENTE, NO ARRANJO COM LINHAS DUPLAS, AS ÁRVORES SÃO DISPOSTAS EM
ESPAÇAMENTOS 2 X 3 OU 3 X 3 m, DENTRO DA FAIXA DE PLANTIO
UM RENQUE DE ÁRVORE NÃO DEVERÁ DISTAR MAIS DO QUE 10 VEZES A SUA ALTURA
O ESPAÇAMENTO ENTRE RENQUES DE ÁRVORES PODERÁ VARIAR DE 14 A 35 m NA
LINHA DE PLANTIO DE 1,5 A 4,0 m.
EUCALIPTOS PODEM, POR EXEMPLO, PODEM SER PLANTADOS EM ARRANJO DE 14 X 2 m
QUE IRÁ EVOLUIR PARA 14 X 4 E 14 X 8 m EM 12-15 ANOS
PORFÍRIO-DA-SILVA, 2006; PACIULLO, 2007
PLANTIO EM LINHAS SIMPLES
O PLANTIO EM ESPAÇAMENTO MENOR, TANTO NA LINHA QUANTO ENTRE RENQUES, BENEFICIA A
OBTENÇÃO DE MAIOR VOLUME DE MADEIRA POR UNIDADE DE ÁREA E PROVÊ PROTEÇÃO AO
GADO E PASTAGENS EM MENOR TEMPO.
PORFÍRIO-DA-SILVA, 2007
Em situações em que práticas como o terraceamento seja adotada, o plantio das árvores seguindo
os terraços facilita a implantação do sistema.
NESTES CASOS DEVERÁ SER FEITO UM DESBASTE MAIS CEDO PARA MANTER O EQUILIBRIO DO
SISTEMA (NÃO SOMBREAR EM EXCESSO NEM CORTAR A VENTILAÇÃO)
PLANTIO EM BOSQUETES
SÃO PEQUENOS GRUPOS DE ÁRVORES DISTRIBUIDOS NA PASTAGEM. DENTRO DOS
BOSQUETES AS ÁRVORES, GERALMENTE, SÃO ESTABELECIDAS EM ESPAÇAMENTOS DE 3 X 2 m
E 3 X 3 m.
POUCO CRESCIMENTO DO PASTO DENTRO DO BOSQUETE, CONSEQUÊNCIA DO
EXCESSIVO SOMBREAMENTO NORMALMENTE OBSERVADO NESSAS CONDIÇÕES
DESUNIFORMIDADE NA RECICLAGEM DE NUTRIENTES NO SISTEMA SILVIPASTORIL,
DEVIDO A CONCENTRAÇÃO DE DEPOSIÇÃO DE FEZES E URINA DOS ANIMAIS NO
INTERIOR DO BOSQUETE
PLANTIO DE ÁVORES DISPERSAS EM PASTAGENS
MUITO COMPLICADO E QUANDO FEITO TEM
QUE SE TER A PERCEPÇÃO DE QUE PLANTAR
POUCAS ÁRVORES NA ÁREA É PIOR QUE
NÃO PLANTAR NADA
REFERÊNCIAS
SISTEMAS AGROSSILVIPASTORIS NA AMÉRICA DO SUL: desafios e potencialidades / editores.
Elizabeth Nogueira Fernandes.; Domingos Sávio Paciullo.; Carlos Renato Tavares de Castro.;
Marcelo Dias Muller.; Pedro Braga Arcuri.; Jailton da Costa Carneiro – Juiz de Fora : Embrapa Gado
de Leite. 2007. 362 p.
PORFÍRIO-DA-SILVA, Vanderley. Ecologia e manejo em sistema silvipastoril. In: FERNANDES, et al. Sistemas
agrossilvipastoris na América do Sul: desafios e potencialidades. Juiz de Fora : Embrapa Gado de Leite, 2007. p.
57, 58
PORFÍRIO-DA-SILVA, Vanderley. MEDRADO, Moacir Jose Sales. Embrapa Florestas ? 2009.
PORFÍRIO-DA-SILVA, Vanderley. Introdução de árvores madeiráveis em pastagens: algumas considerações e
procedimentos mínimos. In: WORKSHOP SOBRE POTENCIAIL DOS SISTEMAS SILVIPASTORIS NO
DESENVOLVIMENTO DE MODELOS SUSTENTÁVEIS DE EXPLORAÇÃO PECUÁRIA, 2006, Juiz de Fora. Anais... Juiz de
Fora : Embrapa Gado de Leite, 2006. 1 CE-ROM

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Arranjos espaciais em sistemas silvipastoris

  • 1. ARRANJOS ESPACIAIS Moacir José Sales Medrado Módulo Administração de Sistemas Agrossilvipastoris Bagé- Rio Grande do Sul – 07/11/2009 Universidade da Região da Campanha e Embrapa Pecuária Sul Curso Gestão do Agronegócio
  • 2.
  • 4. DICAS IMPORTANTES Em pastagens expostas para o sul o planejamento deve conduzir para espaçamentos finais mais largos que em áreas de exposição norte, especialmente na porção mais meridional do país (Porfírio-da-Silva, 2007; p.57) O arranjo das árvores deve colaborar para a diminuir a velocidade de escorrimento da água da chuva, oportunizando maior infiltração no solo (Porfírio-da-Silva, 2007; p.58) A disposição das árvores na área deve colaborar para evitar o trânsito de máquinas e o acúmulo de água , interceptada pela copa das árvores e que escoam pelo tronco, no sentido da pendente do terreno (Porfírio-da-Silva, 2007; p.58) Em áreas terraceadas a linha de planto deverá seguir o sentido dos terraços (Porfírio-da- Silva, 2007; p.58) A disposição das árvores no terreno devem favorecer a condução do rebanho (Porfírio- da-Silva, 2007; p.58)
  • 5. PLANTIO EM LINHAS SIMPLES Em propriedades onde o objetivo maior é madeira usa-se espaçamentos menores. Nestes casos desbasta-se mais cedo. Quando não há mercado para madeira fina o desbaste configura-se como uma despesa sem retorno (Paciullo 2007) Em propriedades onde o objetivo maior é o gado usa-se espaçamentos maiores. Demoram para dar proteção contra ventos mas dão madeira mais grossa e de melhor qualidade. Demora-se mais para fazer o primeiro desbaste. Quando não há mercado para madeira fina o desbaste configura-se como uma despesa sem retorno (Paciullo 2007)
  • 6. PLANTIO EM LINHAS SIMPLES O plantio deve ser planejado para alcançar a maturidade com árvores adultas ocupando pelo menos 50 m2 cada uma. Um arranjo que tem se mostrado eficiente é aquele que permite o sistema estabilizar com uma cobertura vertical de copas em torno de 20-25 % da área.
  • 7. PLANTIO EM LINHAS SIMPLES GERALMENTE, NO ARRANJO COM LINHAS DUPLAS, AS ÁRVORES SÃO DISPOSTAS EM ESPAÇAMENTOS 2 X 3 OU 3 X 3 m, DENTRO DA FAIXA DE PLANTIO UM RENQUE DE ÁRVORE NÃO DEVERÁ DISTAR MAIS DO QUE 10 VEZES A SUA ALTURA O ESPAÇAMENTO ENTRE RENQUES DE ÁRVORES PODERÁ VARIAR DE 14 A 35 m NA LINHA DE PLANTIO DE 1,5 A 4,0 m. EUCALIPTOS PODEM, POR EXEMPLO, PODEM SER PLANTADOS EM ARRANJO DE 14 X 2 m QUE IRÁ EVOLUIR PARA 14 X 4 E 14 X 8 m EM 12-15 ANOS PORFÍRIO-DA-SILVA, 2006; PACIULLO, 2007
  • 8. PLANTIO EM LINHAS SIMPLES O PLANTIO EM ESPAÇAMENTO MENOR, TANTO NA LINHA QUANTO ENTRE RENQUES, BENEFICIA A OBTENÇÃO DE MAIOR VOLUME DE MADEIRA POR UNIDADE DE ÁREA E PROVÊ PROTEÇÃO AO GADO E PASTAGENS EM MENOR TEMPO. PORFÍRIO-DA-SILVA, 2007 Em situações em que práticas como o terraceamento seja adotada, o plantio das árvores seguindo os terraços facilita a implantação do sistema. NESTES CASOS DEVERÁ SER FEITO UM DESBASTE MAIS CEDO PARA MANTER O EQUILIBRIO DO SISTEMA (NÃO SOMBREAR EM EXCESSO NEM CORTAR A VENTILAÇÃO)
  • 9. PLANTIO EM BOSQUETES SÃO PEQUENOS GRUPOS DE ÁRVORES DISTRIBUIDOS NA PASTAGEM. DENTRO DOS BOSQUETES AS ÁRVORES, GERALMENTE, SÃO ESTABELECIDAS EM ESPAÇAMENTOS DE 3 X 2 m E 3 X 3 m. POUCO CRESCIMENTO DO PASTO DENTRO DO BOSQUETE, CONSEQUÊNCIA DO EXCESSIVO SOMBREAMENTO NORMALMENTE OBSERVADO NESSAS CONDIÇÕES DESUNIFORMIDADE NA RECICLAGEM DE NUTRIENTES NO SISTEMA SILVIPASTORIL, DEVIDO A CONCENTRAÇÃO DE DEPOSIÇÃO DE FEZES E URINA DOS ANIMAIS NO INTERIOR DO BOSQUETE
  • 10. PLANTIO DE ÁVORES DISPERSAS EM PASTAGENS MUITO COMPLICADO E QUANDO FEITO TEM QUE SE TER A PERCEPÇÃO DE QUE PLANTAR POUCAS ÁRVORES NA ÁREA É PIOR QUE NÃO PLANTAR NADA
  • 11.
  • 12. REFERÊNCIAS SISTEMAS AGROSSILVIPASTORIS NA AMÉRICA DO SUL: desafios e potencialidades / editores. Elizabeth Nogueira Fernandes.; Domingos Sávio Paciullo.; Carlos Renato Tavares de Castro.; Marcelo Dias Muller.; Pedro Braga Arcuri.; Jailton da Costa Carneiro – Juiz de Fora : Embrapa Gado de Leite. 2007. 362 p. PORFÍRIO-DA-SILVA, Vanderley. Ecologia e manejo em sistema silvipastoril. In: FERNANDES, et al. Sistemas agrossilvipastoris na América do Sul: desafios e potencialidades. Juiz de Fora : Embrapa Gado de Leite, 2007. p. 57, 58 PORFÍRIO-DA-SILVA, Vanderley. MEDRADO, Moacir Jose Sales. Embrapa Florestas ? 2009. PORFÍRIO-DA-SILVA, Vanderley. Introdução de árvores madeiráveis em pastagens: algumas considerações e procedimentos mínimos. In: WORKSHOP SOBRE POTENCIAIL DOS SISTEMAS SILVIPASTORIS NO DESENVOLVIMENTO DE MODELOS SUSTENTÁVEIS DE EXPLORAÇÃO PECUÁRIA, 2006, Juiz de Fora. Anais... Juiz de Fora : Embrapa Gado de Leite, 2006. 1 CE-ROM