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Instituto de Estudos Superiores Financeiros e Fiscais 
Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às necessidades das empresas 
Manuel Augusto Marques Barroso 
Artigo Científico (Paper) no âmbito do trabalho de projeto do Mestrado de Gestão e Negócios, ministrado pelo IESF 
Orientador: Professor Doutor João Paulo Sequeira Seara do Vale Peixoto 
Vila Nova de Gaia, 2014
Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às 
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Sumário 
Abstract .................................................................................................. 3 
Resumo .................................................................................................. 3 
Capítulo 1 – Introdução ............................................................................ 5 
Capítulo 2 – Revisão Teórica ..................................................................... 7 
Capítulo 3 – Análise Empírica .................................................................. 11 
Capítulo 4 – Resultados .......................................................................... 12 
Capítulo 5 – Conclusões .......................................................................... 23 
Capítulo 6 – Limitações e Investigação Futura ........................................... 26 
Capítulo 7 – Implicações na Gestão Empresarial ........................................ 27 
Agradecimentos ..................................................................................... 28 
Referências ........................................................................................... 29 
Anexos ................................................................................................. 31 
Índice de Figuras ................................................................................... 34
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Abstract 
In this article we intend to evaluate the suitability of IESF’S (Instituto de Estudos Superiores Financeiros e Fiscais) educational offer in what concerns graduation and post-graduation education facing the needs of the business environment. It is also our intention to collect tips to improve the creation of new courses or in the ways to provide that formation, and improve the cooperation between both. It was made a theoretical revision about the ways to make the Polytechnic Institutions interact with companies and what is being made in this area in some countries, mainly in Portugal. Therefore, a survey was sent to 1700 companies of different areas to evaluate the suitability of IESF’S educational offer to companies’ formation needs, how is that knowledge made available to companies and the identification of new formation areas. The surveys’ statistical analysis allowed us to conclude that companies evaluate in a positive way the education offer that IESF’s provides to companies and also that companies value in a very positive way the “Cases of Business Strategy” course as a way to make the Polytechnic Institutions interact with companies in the production of knowledge and its implementation in real context in companies. 
Keywords: Cooperation; Synergies; Companies; Polytechnic Institutes; Education 
Resumo Neste artigo pretendemos avaliar a adequação da oferta formativa do IESF- Instituto de Estudos Superiores Financeiros e Fiscais no âmbito da formação graduada e pós-graduada face às necessidades do meio empresarial e recolher sugestões de melhoria para a criação de novos cursos ou no modo de disponibilizar essa formação e melhorar a cooperação entre ambos. Efetuamos uma revisão teórica sobre as formas de fazer interagir as Instituições de Ensino Superior Politécnico e as empresas e o que está a ser feito nalguns Países neste domínio com especial ênfase em Portugal. Para esse fim, foi elaborado um inquérito submetido a cerca de 1700 empresas de distintos ramos de atividade para se avaliar a adequação da oferta formativa do IESF às necessidades de formação das empresas, a forma como esse conhecimento é colocado à disposição das empresas e identificação de novas áreas de formação. O tratamento
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estatístico dos questionários permitiu-nos concluir que as empresas avaliam de forma positiva os conteúdos da oferta formativa que o IESF disponibiliza às empresas e valorizam de forma muito positiva a disciplina de casos de estratégia empresarial como forma de fazer interagir as Instituições de Ensino Superior Politécnico e as empresas na produção de conhecimento e a sua aplicação em contexto real nas empresas. 
Palavras-chave: Cooperação; sinergias; Empresas; Institutos Superiores Politécnicos; Formação
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Capítulo 1 – Introdução 
Atenta à importância deste tema, a União Europeia estabeleceu como objetivo, no âmbito do programa Horizonte 2020, alocar cerca de 2% do PIB para a Educação no período de 2014-2020. Esta meta tem como objetivo modernizar o ensino superior no espaço Europeu e garantir desta forma a qualidade da formação profissional e da aprendizagem ao longo da vida. As instituições de Ensino Superior Politécnico, pela sua vocação e ligação ao meio empresarial são um vetor fundamental para o reforço da sociedade do conhecimento pois reunem educação, investigação, inovação e uma especial vocação para fazer a ponte entre o conhecimento produzido e adquirido no ensino superior e as necessidades das empresas. 
Empresas e Ensino Politécnico são atores de diferentes sistemas, divergentes nalguns aspetos mas necessariamente envolvidos e comprometidos com o novo paradigma da cooperação e interação. É por isso cada vez mais reconhecida a importância da aquisição de competências numa cada vez maior proximidade entre Ensino Superior Politécnico e as Empresas, numa lógica de formação constante com adequação dos conteúdos programáticos e produção de conhecimento adequada às necessidades das empresas. 
Contudo esta interação, até porque nestes cenários interagem atores oriundos de diferentes contextos, nem sempre se faz de forma tranquila. O que se pretende com este trabalho é avaliar a forma como esta cooperação tem ocorrido, a nível internacional e especialmente em Portugal e apresentar sugestões de melhoria de modo a criar sinergias que se traduzam em economias de recursos, maior aplicabilidade do conhecimento produzido e mais eficácia na aplicação desse conhecimento no contexto empresarial, convertendo deste modo o investimento feito na educação em gerador de valor para a sociedade. 
Jacques Marcovitch, reitor da universidade de São Paulo, num artigo publicado na revista de Administração da Universidade de São Paulo sobre a cooperação da Universidade moderna com o sector empresarial afirma que há dois mitos a destruir. O primeiro, cultivado pelos empresários, de que o pesquisador acadêmico é um ser etéreo,
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deslocado da realidade. O segundo, corrente na área da pesquisa de que o empresário despreza a ciência. Esta será, sem dúvida, a primeira barreira a derrubar para se melhorar a cooperação entre as Instituições de Ensino Superior e as empresas. 
Neste mesmo artigo, o seu autor enfatiza o facto de que da mesma forma que a Universidade precisa de encontrar a forma certa de se relacionar com o setor produtivo este também deve saber como solicitar a colaboração da universidade. 
A capacidade de produzir conhecimento por si só não cria valor para a sociedade se não estiver ao seu dispor, ela deve ser vista como um meio ao seu dispor para melhorar o bem-estar social e riqueza e não um fim em si mesmo. Em suma, temos que produzir e disseminar o conhecimento. Aliás, a produção de conhecimento sem aplicação prática tem que ser entendida como uma utilização de recursos com custos para sociedade e não como o investimento reprodutivo virtuoso que deve ser. Não interiorizarmos esta premissa é ficarmos inebriados à sombra do trabalho desenvolvido convencidos que este é útil ao desenvolvimento económico-social e ficarmos irremediavelmente atrasados no mundo competitivo em que vivemos. 
Vários estudos demonstram que o atraso na aplicação por parte das empresas do conhecimento produzido nas universidades resulta numa diminuição da competitividade desses países face aos seus concorrentes, onde a produção e aplicação de conhecimento tende a ser simultânea. 
A cooperação entre o meio académico e o empresarial pode ser feita de várias formas, devendo ser ajustada àquilo que em cada momento forem as disponibilidades de recursos existentes e os objetivos que se pretendem alcançar, procurando sempre alcançar a máxima eficiência entre a alocação dos recursos sempre escassos o os resultados obtidos. 
Não se trata de levar os Institutos Politécnicos às empresas ou trazer as empresas aos Politécnicos, trata-se isso sim de em conjunto construirmos uma auto-estrada do conhecimento percorrida por ambos e nos dois sentidos, comprometendo ambas as partes nesta viagem pela descoberta do conhecimento.
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Capítulo 2 – Revisão Teórica 
Etzkowitz & Leydesdorff (2000) apelidaram de “segunda revolução académica” ao processo de transferência do conhecimento das universidades para as empresas. Este processo teve início após a Segunda Guerra Mundial mas foi a partir do fim da Guerra Fria que teve maior implantação. Na década de setente, as principais indústrias dos Estados Unidos da América foram seriamente afetadas pelo atraso que se verificava entre a descoberta de novos conhecimentos na universidade e a sua utilização pelas empresas, entre os sectores estratégicos mais afetados estavam a indústria do aço, automóvel, televisores e semicondutores. Este atraso prejudicou seriamente a competitividade global da indústria Americana. 
Na década seguinte, para fazer face ao aumento da competitividade económica e do processo de globalização, a investigação científica e acadêmica assumiu um papel de relevo, verificando-se mudanças muito significativas. Foi também a partir dessa altura que muitos países procuraram fortalecer a competitividade económica através de uma economia do conhecimento por intermédio da ligação das universidades ao tecido empresarial proporcionando desta forma a troca de conhecimento. 
Uma das formas mais comuns de cooperação entre universidades e empresas verifica-se na área da consultoria. Nesta modalidade existe uma interação entre o meio académico e o meio empresarial a fim de se encontrar a melhor e mais adequada solução para cada problema. O envolvimento dos académicos no processo de consulta pode proporcionar um conhecimento mais aprofundado do problema que está a ser estudado (WRIGHT, 2008) e este trabalho é de inestimável valor para transformar as ideias para a pesquisa (LAM, 2010). 
Segundo (JACOBSON, 2005) a necessidade de consultoria está ligada a três tipos de fatores: 
 Mudanças sectoriais requerem observações muito especializadas e periciais; 
 Limitações orçamentais obrigam a optar por formas mais eficazes de obter esse conhecimento; 
 O recurso a consultores externos aumenta a legitimidade das conclusões.
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SEGATTO-MENDES, Andrea Paula e SBRAGIA, Roberto, num artigo publicado na Revista de Administração da Universidade de São Paulo (V.37 nº. 4 p. 58-71, OUT/DEZ 2002) sobre “O processo de cooperação Universidade-Empresa em Universidades Brasileiras identificaram várias motivações para as Universidades e Empresas resultantes dos processos de cooperação e transferência de conhecimento. Para as Universidades identificaram as seguintes motivações: 
 Obtenção de recursos financeiros adicionais; 
 A realização da função social da Universidade; 
 O prestígio que será obtido pelo investigador; 
 A divulgação da imagem da Universidade; 
 A obtenção de conhecimentos práticos sobre os problemas existentes; 
 A incorporação de novas informações aos processos de ensino e pesquisa universitária. 
Para as empresas as principais motivações identificadas no estudo foram: 
 Acesso a Recursos Humanos altamente qualificados da universidade; 
 Redução dos custos e/ou riscos envolvidos nos projetos de pesquisa e desenvolvimento; 
 Acesso aos mais recentes conhecimentos desenvolvidos nos meios académicos; 
 Identificação de alunos da Instituição de ensino para recrutamento futuro; 
 Resolução dos problemas técnicos que geraram a necessidade da pesquisa em cooperação. 
Neste mesmo artigo os autores identificaram várias dificuldades que importa remover para tornar mais fácil a cooperação entre empresa e universidades. As principais barreiras que identificaram foram: 
 Burocracia universitária; 
 Duração muito longa do projeto; 
 Diferenças de nível de conhecimento entre as pessoas da Universidade e da empresa envolvidas na cooperação.
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Como facilitador do processo de cooperação foi apontado o fator fundos do Estado de apoio à pesquisa e cooperação entre Universidade e Empresas. 
Em Portugal alguns trabalhos e artigos têm sido realizados neste domínio. Carlos Fernandes Roque de Almeida realizou em DEZ/2010 uma tese para obtenção do Grau de Mestre no Instituto Politécnico da Guarda – Escola Superior de Tecnologia e Gestão sob o tema “O Papel das Instituições de Ensino Superior na Inovação e no Desenvolvimento das Regiões – A perspetiva das empresas dos Distritos de Castelo Branco, Guarda e Viseu.”. Neste trabalho o autor retirou as seguintes conclusões: 
 A maioria das empresas (90%) aposta em inovação sem a cooperação das IES - Instituições de Ensino Superior. 
 As Empresas consideram as Instituições de Ensino Superior indicadas para remover barreiras e obstáculos devido à facilidade de interatividade. 
 É necessário sensibilizar os empresários e informá-los das mais-valias que podem obter com a aposta em novação e na cooperação com as IES. 
 Foram identificados como principais condicionantes, a falta de financiamento, a reduzida dimensão do mercado e a falta de pessoal qualificado. 
 As empresas que mais inovam são as que têm mais idade, também pelos fatores económicos e pela estrutura financeira de que dispõem, o que revela um sinal positivo, de que só inovando podem manter-se vivas perante os desafios concorrenciais 
 Conclui-se também que o tipo de inovação mais selecionado pelas empresas foi a introdução de sistemas de informação, seguido de novos produtos, da melhoria de processos, da reorganização do trabalho, da reorganização da gestão, inovação ecológica e finalmente marketing, 
 As Instituições de Ensino Superior parecem estar cimentadas na sua forma de atuar, investindo principalmente no ensino e na investigação, não procuram tomar a iniciativa e dinamizar o processo de investigação e interligação com as empresas, e isso é bem visível nos apenas 10% das
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empresas que responderam positivamente à introdução de inovação com apoio das IES. 
 O facto de as empresas não optarem pelo patrocínio e reestruturação de cursos parece ser indicador da separação de filosofias não convergentes tanto para a cooperação em inovação, como estratégico numa política de emprego. É sinal da existência de uma conduta histórico-normativa de políticas centrais e aparentemente pouco regionais. 
SOUSA, António João e NOVAS, Jorge Luís Casas elaboraram um artigo com o título de “Cooperação Universidade - Empresa: Algumas evidências empíricas”. Neste artigo os autores procuram analisar o fenómeno de cooperação entre uma Instituição de Ensino Superior (IPB – Instituto Politécnico de Bragança) e o tecido empresarial desta região de Portugal. Uma das conclusões do estudo diz-nos que a cooperação vivida pelos docentes desta Instituição de ensino limita-se à transmissão de conhecimento de forma pouco empresarial, ou seja, não existe um envolvimento de um considerável número de docentes nas empresas. Concluíram os autores do estudo que os docentes do IPB são classificados como “híbridos tradicionais” (LAM, 2010), valorizando mais a carreira académica do que a carreira profissional. As evidências empíricas obtidas não evidenciaram claramente um efeito positivo de cooperação universidade-empresa. Como investigação futura os autores deixaram as seguintes questões: 
 Que tipo de investigador é o docente do IPB? 
 Quais as razões para os docentes não manifestarem vontade de cooperar mais com as empresas? 
 Será que os empresários têm conhecimento da existência dos serviços prestados pelo IPB? 
 Que políticas contribuem mais para incentivar a cooperação universidade- empresa?
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Capítulo 3 – Análise Empírica 
O objetivo deste artigo é o de avaliar se a oferta formativa graduada e pós- graduada e respetivos conteúdos do IESF-Instituto de Estudos Financeiros e Fiscais é a adequada às reais necessidades das empresas e avaliar o grau de importância que as empresas atribuem aos cursos que estão a ser lecionados, procurar saber também se a forma como o IESF interage com o meio empresarial e a forma como disponibiliza essa formação são adequados. 
Para esse efeito foi elaborado um questionário com recurso ao Google Forms composto por 20 questões e enviado por mail para 1738 empresas dos Distritos de Aveiro, Coimbra e Porto. De modo a personalizar o envio de mails em “massa” foi usado o recurso “mail merge”, o que terá contribuído para o volume elevado de respostas recebidas para este tipo de estudo. Aquando do primeiro envio, foram rececionadas 43 respostas e ao segundo pedido foram obtidas mais 80, pelo que o tratamento estatístico incidirá sobre 123 questionários validados. 
Da base de dados usada não se conseguiu entregar aos destinatários 156 questionários pelo facto do endereço de e-mail estar errado ou quota de mail excedida. 
Atendendo a que o recurso usado Google forms utiliza um ficheiro compatível com o Excel para recolha das respostas, foi usado o programa Excel versão 2013 para o tratamento estatístico dos dados.
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Capítulo 4 – Resultados 
Os dados abaixo dizem respeito aos 123 inquéritos recebidos e validados. As 123 empresas que responderam ao inquérito empregam 10449 colaboradores, o que dá uma média de 85 colaboradores por empresa e um total de 3623 colaboradores com formação superior, o que significa que 35% dos colaboradores das empresas que responderam ao inquérito têm pelo menos o grau de licenciatura. 
Fig.1 – Gráfico Distribuição dos colaboradores por grau de formação 
Considerando que existe uma empresa com mais de 6.000 colaboradores suscetível de interferir na análise no que se refere ao número médio de colaboradores por empresa e percentagem de colaboradores com formação superior, efetuamos nova análise excluindo esta grande empresa. 
Verifica-se assim que as outras 122 empresas empregam 4249 colaboradores, o que dá uma média de 35 colaboradores por empresa e um total de 623 colaboradores com formação superior, o que significa que 15% dos colaboradores das empresas que responderam ao inquérito têm pelo menos o grau de licenciatura. 
Número de colaboradores com formação superior. 35% 
Número de colaboradores sem formação superior. 65% 
DISTRIBUIÇÃO COLABORADORES POR GRAU DE FORMAÇÃO
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Fig.2 – Gráfico Distribuição dos colaboradores por grau de formação excluindo uma grande empresa 
Na segunda questão perguntava-se se a empresa era exportadora. Pretendia-se verificar se as empresas exportadoras eram potenciais utilizadoras de formação vocacionada para a Internacionalização. 
Verificou-se que 49 empresas são exportadoras e 74 empresas não exportam. 
Fig.3 – Gráfico percentagem de empresas exportadoras 
Número de colaboradores com formação superior. 15% 
Número de colaboradores sem formação superior. 85% 
DISTRIBUIÇÃO COLABORADORES POR GRAU DE FORMAÇÃO EXCLUINDO GRANDE EMPRESA 
SIM40% 
NÃO60% 
A EMPRESA É EXPORTADORA?
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Quisemos também saber se as empresas têm ou preveem vir a ter nos próximos dois anos colaboradores a trabalhar mais de 12 meses no estrangeiro. Com a resposta a esta questão pretendia-se verificar a importância da existência e aceitação de formação em regime de e-learning acessível aos colaboradores colocados no estrangeiro. 
Fig.4 – Gráfico Percentagem de empresas com colaboradores a trabalhar no estrangeiro 
Colocámos a possibilidade das empresas poderem receber uma cópia deste artigo. Para isso teriam que indicar essa pretensão e um endereço de email para o respetivo envio. 
Das respostas totais a percentagem de empresas que quiseram receber uma cópia deste estudo é de 51% e 49% não manifestaram esta intensão. 
Tem colaboradores colocados no Estrangeiro. 6% 
Espera vir a ter colaboradores colocados no Estrangeiro nos próximos 2 anos. 10% 
Não tem nem espera vir a ter. 84% 
TEM COLABORADORES COLOCADOS NO ESTRANGEIRO?
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Fig.5 – Gráfico Percentagem de empresas que manifestaram interesse em receber cópia do artigo 
No tratamento desta questão quisemos verificar se a colocação desta possibilidade teria influência no aumento de respostas e de colaboração das empresas no preenchimento do questionário. Assim, consideramos dois momentos. Num primeiro momento identificamos as empresas que responderam de imediato ao primeiro pedido e que manifestaram a intenção de receber essa cópia. E depois a percentagem de empresas que manifestaram essa pretensão após a nossa segunda insistência na resposta do questionário. 
Verificámos que na primeira vaga em que as empresas responderam de formam mais ou menos voluntária, a percentagem de empresas que indicaram pretender receber cópia do artigo é de 63%, apos a nossa insistência na segunda vaga de inquéritos a percentagem de sim baixou para 45%. É, por isso, legítimo inferir que incluir esta opção nos questionários é fator de motivação para o envio e preenchimento de questionários e desta forma proporcionar um aumento do numero de respostas. 
SIM51% 
NÃO49% 
QUER RECEBER COPIA DESTE ARTIGO?
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Fig.6 – Gráfico Percentagem de empresas que manifestaram interesse em receber cópia do artigo ao primeiro pedido 
Fig.7 – Gráfico Percentagem de empresas que manifestaram interesse em receber cópia do artigo após segundo pedido 
Qual a importância que atribui à oferta de formação Graduada e Pós-Graduada (Licenciaturas, Mestrados e MBAs) aos seus colaboradores como forma de premiar o desempenho e melhorar as suas qualificações. 
SIM63% 
NÃO37% 
PRIMEIRO PEDIDO 
SIM45% 
NÃO55% 
SEGUNDO PEDIDO
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Fig.8 – Gráfico Importância atribuída pelas empresas à oferta de formação aos seus colaboradores como forma de os premiar 
Nos últimos 3 anos a empresa disponibilizou formação Graduada e Pós-Graduada (Licenciaturas, Mestrados e MBAs) aos seus colaboradores? 
Fig.9 – Gráfico Percentagem de empresas que disponibilizou formação graduada e pós-graduada aos seus colaboradores nos últimos 2 anos 
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1 
2 
3 
4 
5 
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7 
8 
9 
10 
MÉDIA 
MODA 
MINIMO 
MAXIMO 
6,54 
5 
1 
10 
SIM15% 
NÃO85%
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A empresa pensa “oferecer” formação graduada e/ou pós-graduada (Licenciaturas, Mestrados e MBAs) aos seus colaboradores no próximos 3 anos? 
Fig.10 – Gráfico Percentagem de empresas que pensa oferecer formação graduada e pós- graduada aos seus colaboradores nos próximos 3 anos 
Importância que atribui à localização/proximidade das Instituições de Ensino Superior com a dos seus utilizadores na hora de optar pela instituição de Ensino. 
Fig.11 – Gráfico Importância atribuída pelos candidatos à localização/proximidade geográfica das IES 
SIM5% 
NÃO54% 
TALVEZ41% 
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1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
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MÉDIA 
MODA 
MINIMO 
MAXIMO 
6,78 
8 
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Considera que a existência de formação graduada e pós-graduada em regime não presencial (e-learning) é um ponto forte na oferta formativa das Instituições de Enino Superior? 
Fig.12 – Gráfico Importância atribuída à existência de formação não presencial (e-learning) 
“No âmbito do MBA em Gestão de Empresas do IESF – Instituto de Estudos Superiores Financeiros e Fiscais, na disciplina “Casos de Estratégia Empresarial”, um grupo de alunos apoiados por docentes do IESF é desafiado a resolver um Caso, em conjunto com uma empresa. Os alunos têm de detetar um Caso (um Problema que a empresa tenha ou uma Oportunidade que queira aproveitar), ajudar a empresa a resolver esse caso (propor soluções para o Problema ou vias para transformar a Oportunidade em ganhos efetivos) e apoiar na sua implementação. Pretende-se desta forma fortalecer a ligação do ensino superior com o meio empresarial.” 
Considera que a existência de disciplinas que reforçam a ligação entre as Instituições de Ensino Superior e as empresas, como o exemplo descrito acima, é importante? 
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1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
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10 
MÉDIA 
MODA 
MINIMO 
MAXIMO 
6,45 
5 
1 
10
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Fig.13 – Gráfico Importância atribuída à existência de disciplinas como Casos de Estratégia Empresarial 
No portfólio da oferta formativa das Instituições de Ensino Superior, considera importante a existência de um MBA-Executivo para não licenciados? 
Fig.14 – Gráfico Importância atribuída à existência de um MBA-Executivo para não licenciados 
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1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
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MÉDIA 
MODA 
MINIMO 
MAXIMO 
7,88 
9 
3 
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1 
2 
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MÉDIA 
MODA 
MINIMO 
MAXIMO 
6,54 
8 
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Considerando as necessidades de formação da sua empresa qual a importância que atribui a MBAs nas seguintes áreas de especialização? 
Fig.15 – Gráfico Importância atribuída aos MBAs do IESF face às necessidades de formação das empresas 
Nesta questão as empresas foram também desafiadas a indicaram outras áreas de formação que consideravam importantes que o IESF incluísse no seu portfólio de cursos. Foram obtidas as seguintes sugestões: 
 Fiscalidade 
 Contabilidade e auditoria 
 Qualidade 
 Engenharia e gestão de projetos (com 3 menções); 
 Comunicação e Relações Publicas (com 2 menções); 
 Fusões e aquisições 
 Métodos e tempos; 
 Ambiente e responsabilidade social; 
 Liderança com sucesso sem lobbies; 
 Área da Cultura; 
0 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
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8 
Estratégias e Práticas de Internacionalização. 
Finanças Empresariais. 
Marketing e e-Business. 
Gestão de Empresas. 
Recursos Humanos. 
Higiene e Segurança no Trabalho. 
5,71 
6,97 
6,97 
7,58 
6,85 
6,34
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 Gestão florestal.
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Capítulo 5 – Conclusões 
Das 1738 empresas constantes da base de dados utilizada para este trabalho cerca de 156 não tinham o seu endereço de email atualizado pelo que não puderam ser incluídas neste estudo. Ao primeiro pedido responderam 43 empresas. Nesta resposta que poderemos considerar de espontânea, 63% das empresas manifestaram vontade em receber uma cópia do trabalho, poder-se-á concluir que a possibilidade de envio de cópia do trabalho é facilitador na obtenção de questionários, facto que deve ser tido em conta na elaboração deste tipo de estudos. Esta conclusão é também validada pelo facto de no segundo pedido haver mais empresas a responder pela nossa insistência e não tanto pelo interesse na partilha do trabalho uma vez que das 80 respostas recebidas na segunda vaga apenas 45% manifestaram vontade em receber uma cópia do artigo. 
As 123 empresas que participaram neste estudo empregavam 10449 colaboradores dos quais 3623 tinham formação superior. Destas empresas 49 empresas são exportadoras (40%) e 74 não exportam neste momento (60%). 
Uma questão importante deste inquérito era avaliar até que ponto as empresas usavam a “oferta” de formação graduada e pós-graduada como forma de recompensa pelo bom desempenho dos seus colaboradores. Verificamos que numa escala de 0 a 10 onde o 0 era pouco importante e o 10 extremamente importante a média das respostas obtidas foi de 6,54 e a moda (valor mais vezes selecionado) foi de 5, valor que se situa no centro do intervalo. Estes valores permitem-nos concluir que as empresas atribuem alguma importância à possibilidade de oferecer formação profissional como forma de recompensar o desempenho dos seus colaboradores. 
Da análise dos dados também foi possível verificar que 15% das empresas disponibilizou formação graduada e pós-graduada (Licenciaturas, Mestrados e MBAs) aos seus colaboradores nos últimos 3 anos. No futuro e num horizonte temporal de 3 anos, 5% das empresas afirma que oferecerá formação graduada e pós-graduada (Licenciaturas, Mestrados e MBAs) aos seus colaboradores, 41% talvez o faça e 54% não tem intenção de o fazer.
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Relativamente à importância atribuída à localização/proximidade das Instituições de Ensino Superior na hora de optar por uma Instituição de ensino, numa escala de 0 a 10 onde o 0 era pouco importante e o 10 extremamente importante a média das respostas obtidas foi de 6,78 e a moda (Valor mais vezes selecionado) foi de 8, pelo que se verifica que é atribuída alguma importância à localização/proximidade da Instituição de Ensino na hora do candidato ter que optar. Como forma de ultrapassar esta dificuldade as Instituições de ensino têm apostado na formação não presencial sob a forma de e-learning. Decidimos por isso incluir uma questão para se avaliar se as empresas consideram que a existência desta alternativa é um ponto forte na oferta formativa das Instituições de Ensino Superior. Verificamos que é considerado moderadamente importante com uma média de 6,45 numa escala de 0 a 10 onde o 0 era pouco importante e o 10 extremamente importante e a moda (valor mais vezes selecionado) foi de 5. 
As questões centrais deste inquérito pretendiam avaliar a forma que o IESF encontrou para interagir com o meio empresarial e avaliar a adequação dos cursos atualmente ministrados no IESF às necessidades formativas das empresas. Para conhecer a resposta à primeira questão foi feita uma breve apresentação da disciplina de Casos de Estratégia Empresarial1 e foi perguntado às empresas a importância que atribuem à existência de disciplinas que reforçam a ligação entre as Instituições de Ensino Superior e as empresas, como é o caso da disciplina de Casos de Estratégia Empresarial. Numa escala de 0 a 10 onde o 0 era pouco importante e o 10 extremamente importante foi obtida uma média de 7,88 e uma moda de 9. Verifica-se de forma inequívoca que as empresas valorizam muito positivamente esta forma de interação com as Instituições de Ensino Superior. 
Nas questões relacionadas com a adequação da oferta formativa do IESF e as necessidades das empresas introduzimos duas questões. A primeira com o objetivo de se saber a importância que atribuem à existência de um MBA-Executivo para não licenciados. Nesta questão e numa escala de 0 a 10 onde o 0 era pouco importante e o 10 extremamente importante foi obtida uma média de 6,54 e uma moda de 8, o que 
1 “No âmbito do MBA em Gestão de Empresas do IESF – Instituto de Estudos Superiores Financeiros e Fiscais, na disciplina “Casos de Estratégia Empresarial”, um grupo de alunos apoiados por docentes do IESF é desafiado a resolver um Caso, em conjunto com uma empresa. Os alunos têm de detetar um Caso (um Problema que a empresa tenha ou uma Oportunidade que queira aproveitar), ajudar a empresa a resolver esse caso (propor soluções para o Problema ou vias para transformar a Oportunidade em ganhos efetivos) e apoiar na sua implementação. Pretende-se desta forma fortalecer a ligação do ensino superior com o meio empresarial.”
Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às 
necessidades das empresas 
25 
significa que a maioria dos inquiridos optou por atribuir uma pontuação de 8, logo consideram muito importante a existência deste tipo de formação. Por fim foi pedido que, considerando as necessidades de formação das empresas indicassem a importância atribuída aos MBAs lecionados no IESF. Considerando a mesma escala de valores de 0 a 10 onde o 0 era pouco importante e o 10 extremamente importante foram obtidas as seguintes médias por ordem decrescente: Gestão de Empresas (7,58), Marketing e e-Business (6,97), Finanças Empresariais (6,97), Recursos Humanos (6,85), Higiene e Segurança no Trabalho (6,34) e finalmente Estratégias e Práticas de Internacionalização (5,71). Pelos valores obtidos verifica-se que a avaliação feita pelas empresas à oferta Pós-graduada do IESF é globalmente positiva. De referir que outras áreas de formação foram identificadas como importantes pelas empresas, tendo sugerido a criação de cursos nas seguintes áreas: Fiscalidade, Contabilidade e auditoria, Qualidade Engenharia e gestão de projetos (com 3 menções), Comunicação e Relações Publicas (com 2 menções), Fusões e aquisições, Métodos e tempos, Ambiente e responsabilidade social, Liderança com sucesso sem lobbies, Área da Cultura e Gestão florestal.
Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às 
necessidades das empresas 
26 
Capítulo 6 – Limitações e Investigação Futura 
Apesar da importância do tema o mesmo não tem sido alvo de muitos estudos, e as referências bibliográficas não abundam. A forma escolhida para aavaliar junto das empresas (através de questionário) se a oferta graduada e pós-graduada do IESF era adequada às suas necessidades, tem as suas limitações, apesar de permitir a consulta a um numero mais alargado de empresas não permite explorar outras informações, pelo que este tipo de estudo poderá no futuro ser complementado com entrevistas de modo a dar mais liberdade de respostas e recolher outras sugestões de melhoria no processo de criação de sinergias entre as empresas e as Instituições de Ensino Superior Politécnico. 
Apesar do número significativo de respostas recolhidas (123) em termos percentuais este valor é baixo face ao numero de empresas inquiridas, pelo que no futuro este tipo de estudo deverá contar com uma base de empresas ainda mais alargada. 
No futuro seria interessante efetuar um estudo separando as empresas que recorrem à formação Graduada e Pós-Graduada das outras, atribuindo ponderações diferentes a cada grupo.
Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às 
necessidades das empresas 
27 
Capítulo 7 – Implicações na Gestão Empresarial 
Após tratamento dos questionários fazem-se as seguintes recomendações: 
O IESF deve promover de forma mais adequada a sua oferta graduada e pós- graduada de modo a capitalizar a avaliação positiva que foi feita pelas empresas. 
O IESF deve manter a política de ajustar a sua oferta formativa às necessidades das empresas, adaptando os conteúdos programáticos e criação de novos cursos como fez recentemente com a criação do MBA em Estratégias e Práticas de Internacionalização. 
O IESF deve reforçar a ligação ao meio empresarial criando uma bolsa de empresas com casos reais que possam ser estudados e resolvidos no âmbito da disciplina de Casos de Estratégia Empresarial. 
O IESF deve com uma periodicidade anual efectuar inquéritos ou entrevistas junto de empresas no sentido de avaliar se a oferta formativa se mantém adequada às necessidades das empresas, de modo a ajustar conteúdos programáticos e tentar envolver mais as empresas neste processo. 
O IESF deve dinamizar e divulgar mais a sua oferta na formação não presencial. Neste item os resultados apesar de positivos podem ser melhorados. O IESF pode por exemplo efetuar uma divulgação junto das empresas exportadoras com colaboradores colocados no estrangeiro apresentando-lhes as vantagens da formação não presencial para esses colaboradores. 
O IESF deve celebrar protocolos de colaboração com Instituições estrangeiras com especial incidência nos Países Lusófonos oferecendo desta forma o seu Know-how de Business School que consolidou ao longo dos anos.
Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às 
necessidades das empresas 
28 
Agradecimentos 
Ao Professor João Paulo Peixoto pela disponibilidade, dedicação e sabedoria que colocou ao dispor para que encontrasse sempre o melhor caminho. 
Às minha filhas, Rita e Vitória e esposa Arminda que sofreram com a minha e ausência nas alturas de maior pressão. 
À Sandra Silva e ao Jorge Costa pelo entusiamos, persistência, colaboração e envolvimento que me impediram de esmorecer nos tempos mais difíceis. 
Ao IESF que com os seus professores e colaboradores me ajudaram a concluir mais esta jornada pelos caminhos do conhecimento e sabedoria. 
Obrigado,
Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às 
necessidades das empresas 
29 
Referências 
ALMEIDA, Carlos (2011) - O papel das Instituições de Ensino Superior na Inovação e no Desenvolvimento das Regiões A perspetiva das Empresas dos Distritos de Castelo Branco, Guarda e Viseu - Dissertação para a obtenção de Grau de Mestre em Gestão Administração Pública 
Artigo disponível em http://bdigital.ipg.pt/dspace/handle/10314/328 
ARCO, Helena Reis do (2012) - Cooperação interorganizacional e ensino superior Dilemas e controvérsias - Trabalho apresentado no III Seminário de I&DT, organizado pelo C3i – Centro Interdisciplinar de Investigação e Inovação do Instituto Politécnico de Portalegre, realizado nos dias 6 e 7 de Dezembro de 2012. Artigo disponível em http://comum.rcaap.pt/handle/123456789/4131 
FERNANDES, António B.; Franco, Mário (2011) - Cooperação universidade-empresa: algumas evidências empíricas. In XIII Seminário Luso-Espanhol de Economia Empresarial. Évora. Artigo disponível em 
https://bibliotecadigital.ipb.pt/handle/10198/6670 
FRANCO, Mário; Fernandes, António F. (2012) - Factores influenciadores e formas de cooperação Universidade – Empresa: um estudo empírico. In XXII Jornadas Luso- Espanholas de Gestão Científica. Vila Real: UTAD Vila Real 
Artigo disponível em https://bibliotecadigital.ipb.pt/handle/10198/9053 
GRYNSZPAN, Flavio - A Visão Empresarial da Cooperação com a Universidade, Revista de Administração da Universidade de São Paulo, V.34, n.4, p.23-31, Outubro/Dezembro 1999. Artigo disponível em 
http://www.rausp.usp.br/busca/artigo.asp?num_artigo=85 
MARCOVITCH, Jacques - A cooperação da universidade moderna com o setor empresarial, Revista de Administração da Universidade de São Paulo, V.34, n.4, p.13- 17, Outubro/Dezembro 1999. Artigo disponível em 
http://www.rausp.usp.br/busca/artigo.asp?num_artigo=83 
PORTO, Geciane Silveira - Características do Processo Decisório na Cooperação Empresa-Universidade, Revista de Administração Contemporânea, Volume 08, Nº 03, P.29-52, Julho/Setembro 2004. Artigo disponível em: 
http://www.scielo.br/pdf/rac/v8n3/v8n3a03.pdf 
PLONSKI, Guilherme Ary - Cooperação Empresa-Universidade: Antigos dilemas, novos desafios, Revista da Universidade de São Paulo, nº. 25, 1995. Artigo disponível em: 
http://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/27045/28819
Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às 
necessidades das empresas 
30 
SEGATTO, Andréa Paula (1996) - Análise do Processo de Cooperação Tecnológica Universidade - Empresa: Um Estudo Exploratório, Dissertação apresentada ao Departamento de Administração da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Mestre em Administração. Artigo disponível em: 
http://www.fundacaofia.com.br/pgtusp/pesquisas/arquivos_dissertacoes/DISSERTACAO%20SEGATTO-MENDES.pdf 
SEGATTO-MENDES, Andréa Paula e SBRAGIA, Roberto - O processo de cooperação universidade-empresa em universidades brasileiras, Revista de Administração da Universidade de São Paulo, V.37, n.4, p.58-71, Outubro/Dezembro 2002. Artigo disponível em: 
http://www.rausp.usp.br/busca/artigo.asp?num_artigo=1067 
PLONSKI, Guilherme Ary - Cooperação universidade-empresa: um desafio gerencial complexo, Revista de Administração da Universidade de São Paulo, V.34, n.4, p.5-12, Outubro/Dezembro 1999. Artigo disponível em: 
http://www.rausp.usp.br/busca/artigo.asp?num_artigo=82 
MOURATO, Isabel Cristina dos Santos Duarte da Conceição (2011) - A Politica de cooperação Portuguesa com os PALOP; Contributos do Enino Superior Politécnico, Dissertação apresentada para a obtenção do Grau de Mestre em Ciência Política no Curso de Mestrado em Ciência Política, Cidadania e Governação, conferido pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Artigo disponível em: 
http://recil.grupolusofona.pt/bitstream/handle/10437/1340/disserta%C3%A7%C3%A3ofinalrevisto.pdf?sequence=1 
RIBEIRO, Carlos Ribeiro, VENTURA, Margarida - O ISPT e a Cooperação no Ensino Superior. Artigo disponível e consultado em 15-04-2014. 
http://aforges.org/conferencia2/docs_documentos/Paralela_7/Ribeiro_Carlos%20et% 20Ventura%20(ISPT-Angola).pdf
Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às 
necessidades das empresas 
31 
Anexos 
Inquérito à importância e adequação dos conteúdos da 
Formação Superior Graduada e Pós-graduada das 
Instituições Portuguesas para as Empresas. 
*Obrigatório 
I - CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA 
Nome da Empresa * 
Número de colaboradores da Empresa. 
Deverá indicar todos os colaboradores com vinculo à empresa (efetivos e contratados a prazo). 
Número de colaboradores com formação superior. 
Deverá indicar todos os colaboradores com vinculo à empresa (efetivos e contratados a prazo). 
A empresa é exportadora? 
o Sim 
o Não 
A empresa tem ou prevê vir a ter nos próximos 2 anos colaboradores a trabalhar mais de 12 
meses no estrangeiro? 
o Tem colaboradores colocados no Estrangeiro. 
o Espera vir a ter colaboradores colocados no Estrangeiro nos próximos 2 anos. 
o Não tem nem espera vir a ter. 
Se pretender receber uma cópia das conclusões deste questionário indique-nos por favor o 
mail para o qual deverá ser enviado. 
II – IMPORTÂNCIA ATRIBUÍDA PELA EMPRESA À 
FORMAÇÃO DOS SEUS COLABORADORES. 
A) Qual a importancia que atribui à oferta de formação Graduada e Pós-Graduada 
(Licenciaturas, Mestrados e MBAs) aos seus colaboradores como forma de premiar o 
desempenho e melhorar as suas qualificações. 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
Pouco 
Importante 
Extremamente 
importante 
B) Nos últimos 3 anos a empresa disponibilizou formação Graduada e Pós-Graduada 
(Licenciaturas, Mestrados e MBAs) aos seus colaboradores? 
o Sim
Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às 
necessidades das empresas 
32 
o 
Não C) A empresa pensa “oferecer” formação graduada e/ou pós-graduada (Licenciaturas, Mestrados e MBAs) aos seus colaboradores no próximos 3 anos? o 
Sim o 
Não o 
Talvez 
III – ABORDAGEM DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR JUNTO DAS EMPRESAS. Pretende-se conhecer a adequação da formação Graduada e Pós-Graduada das Instituições de Ensino Superior às necessidades das empresas. A) Importância que atribui à localização/proximidade das Instituições de Ensino Superior com a dos seus utilizadores na hora de optar pela instituição de Ensino. 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
Pouco importante 
Extremamente importante B) Considera que a existência de formação graduada e pós-graduada em regime não presencial (e-learning) é um ponto forte na oferta formativa das Instituições de Enino Superior? 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
Pouco importante 
Extremamente importante 
IV – A COOPERAÇÃO ENTRE EMPRESAS E INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR. No âmbito do MBA em Gestão de Empresas do IESF – Instituto de Estudos Superiores Financeiros e Fiscais, na disciplina “Casos de Estratégia Empresarial”, um grupo de alunos apoiados por docentes do IESF é desafiado a resolver um Caso, em conjunto com uma empresa. Os alunos têm de detetar um Caso (um Problema que a empresa tenha ou uma Oportunidade que queira aproveitar), ajudar a empresa a resolver esse caso (propor soluções para o Problema ou vias para transformar a Oportunidade em ganhos efetivos) e apoiar na sua implementação. Pretende-se desta forma fortalecer a ligação do ensino superior com o meio empresarial. A) Considera que a existência de disciplinas que reforçam a ligação entre as Instituições de Ensino Superior e as empresas, como o exemplo descrito acima, é importante? 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
Pouco importante 
Extremamente importante B) No portfólio da oferta formativa das Instituições de Ensino Superior, considera importante a existência de um MBA-Executivo para não licenciados? 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
Pouco importante 
Extremamente importante
Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às 
necessidades das empresas 
33 
C) Considerando as necessidades de formação da 
sua empresa qual a importância que atribui a MBAs 
nas seguintes áreas de especialização? 
Secção Sem Título 
Estratégias e Práticas de Internacionalização. 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
Pouco 
importante 
Extremamente 
importante 
Finanças Empresariais. 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
Pouco 
importante 
Extremamente 
importante 
Marketing e e-Business. 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
Pouco 
importante 
Extremamente 
importante 
Gestão de Empresas. 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
Pouco 
importante 
Extremamente 
importante 
Recursos Humanos. 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
Pouco 
importante 
Extremamente 
importante 
Higiene e Segurança no Trabalho. 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
Pouco 
importante 
Extremamente 
importante 
MBA noutra área de especialização não indicado anteriormente. 
(indique Qual) 
Enviar 
Nunca envie palavras-passe através dos Formulários do Google. 
100%: terminou. 
Com tecnologia 
Formul ários do Google 
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Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às 
necessidades das empresas 
34 
Índice de Figuras 
Fig.1 – Gráfico Distribuição dos colaboradores por grau de formação 
Fig.2 – Gráfico Distribuição dos colaboradores por grau de formação excluindo uma grande empresa 
Fig.3 – Gráfico percentagem de empresas exportadoras 
Fig.4 – Gráfico Percentagem de empresas com colaboradores a trabalhar no estrangeiro 
Fig.5 – Gráfico Percentagem de empresas que manifestaram interesse em receber cópia do artigo 
Fig.6 – Gráfico Percentagem de empresas que manifestaram interesse em receber cópia do artigo ao primeiro pedido 
Fig.7 – Gráfico Percentagem de empresas que manifestaram interesse em receber cópia do artigo após segundo pedido 
Fig.8 – Gráfico Importância atribuída pelas empresas à oferta de formação aos seus colaboradores como forma de os premiar 
Fig.9 – Gráfico Percentagem de empresas que disponibilizou formação graduada e pós-graduada aos seus colaboradores nos últimos 2 anos 
Fig.10 – Gráfico Percentagem de empresas que pensa oferecer formação graduada e pós-graduada aos seus colaboradores nos próximos 3 anos 
Fig.11 – Gráfico Importância atribuída pelos candidatos à localização/proximidade geográfica das IES 
Fig.12 – Gráfico Importância atribuída à existência de formação não presencial (e-learning) 
Fig.13 – Gráfico Importância atribuída à existência de disciplinas como Casos de Estratégia Empresarial 
Fig.14 – Gráfico Importância atribuída à existência de um MBA-Executivo para não licenciados 
Fig.15 – Gráfico Importância atribuída aos MBAs do IESF face às necessidades de formação das empresas

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  • 1. Instituto de Estudos Superiores Financeiros e Fiscais Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às necessidades das empresas Manuel Augusto Marques Barroso Artigo Científico (Paper) no âmbito do trabalho de projeto do Mestrado de Gestão e Negócios, ministrado pelo IESF Orientador: Professor Doutor João Paulo Sequeira Seara do Vale Peixoto Vila Nova de Gaia, 2014
  • 2. Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às necessidades das empresas 2 Sumário Abstract .................................................................................................. 3 Resumo .................................................................................................. 3 Capítulo 1 – Introdução ............................................................................ 5 Capítulo 2 – Revisão Teórica ..................................................................... 7 Capítulo 3 – Análise Empírica .................................................................. 11 Capítulo 4 – Resultados .......................................................................... 12 Capítulo 5 – Conclusões .......................................................................... 23 Capítulo 6 – Limitações e Investigação Futura ........................................... 26 Capítulo 7 – Implicações na Gestão Empresarial ........................................ 27 Agradecimentos ..................................................................................... 28 Referências ........................................................................................... 29 Anexos ................................................................................................. 31 Índice de Figuras ................................................................................... 34
  • 3. Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às necessidades das empresas 3 Abstract In this article we intend to evaluate the suitability of IESF’S (Instituto de Estudos Superiores Financeiros e Fiscais) educational offer in what concerns graduation and post-graduation education facing the needs of the business environment. It is also our intention to collect tips to improve the creation of new courses or in the ways to provide that formation, and improve the cooperation between both. It was made a theoretical revision about the ways to make the Polytechnic Institutions interact with companies and what is being made in this area in some countries, mainly in Portugal. Therefore, a survey was sent to 1700 companies of different areas to evaluate the suitability of IESF’S educational offer to companies’ formation needs, how is that knowledge made available to companies and the identification of new formation areas. The surveys’ statistical analysis allowed us to conclude that companies evaluate in a positive way the education offer that IESF’s provides to companies and also that companies value in a very positive way the “Cases of Business Strategy” course as a way to make the Polytechnic Institutions interact with companies in the production of knowledge and its implementation in real context in companies. Keywords: Cooperation; Synergies; Companies; Polytechnic Institutes; Education Resumo Neste artigo pretendemos avaliar a adequação da oferta formativa do IESF- Instituto de Estudos Superiores Financeiros e Fiscais no âmbito da formação graduada e pós-graduada face às necessidades do meio empresarial e recolher sugestões de melhoria para a criação de novos cursos ou no modo de disponibilizar essa formação e melhorar a cooperação entre ambos. Efetuamos uma revisão teórica sobre as formas de fazer interagir as Instituições de Ensino Superior Politécnico e as empresas e o que está a ser feito nalguns Países neste domínio com especial ênfase em Portugal. Para esse fim, foi elaborado um inquérito submetido a cerca de 1700 empresas de distintos ramos de atividade para se avaliar a adequação da oferta formativa do IESF às necessidades de formação das empresas, a forma como esse conhecimento é colocado à disposição das empresas e identificação de novas áreas de formação. O tratamento
  • 4. Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às necessidades das empresas 4 estatístico dos questionários permitiu-nos concluir que as empresas avaliam de forma positiva os conteúdos da oferta formativa que o IESF disponibiliza às empresas e valorizam de forma muito positiva a disciplina de casos de estratégia empresarial como forma de fazer interagir as Instituições de Ensino Superior Politécnico e as empresas na produção de conhecimento e a sua aplicação em contexto real nas empresas. Palavras-chave: Cooperação; sinergias; Empresas; Institutos Superiores Politécnicos; Formação
  • 5. Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às necessidades das empresas 5 Capítulo 1 – Introdução Atenta à importância deste tema, a União Europeia estabeleceu como objetivo, no âmbito do programa Horizonte 2020, alocar cerca de 2% do PIB para a Educação no período de 2014-2020. Esta meta tem como objetivo modernizar o ensino superior no espaço Europeu e garantir desta forma a qualidade da formação profissional e da aprendizagem ao longo da vida. As instituições de Ensino Superior Politécnico, pela sua vocação e ligação ao meio empresarial são um vetor fundamental para o reforço da sociedade do conhecimento pois reunem educação, investigação, inovação e uma especial vocação para fazer a ponte entre o conhecimento produzido e adquirido no ensino superior e as necessidades das empresas. Empresas e Ensino Politécnico são atores de diferentes sistemas, divergentes nalguns aspetos mas necessariamente envolvidos e comprometidos com o novo paradigma da cooperação e interação. É por isso cada vez mais reconhecida a importância da aquisição de competências numa cada vez maior proximidade entre Ensino Superior Politécnico e as Empresas, numa lógica de formação constante com adequação dos conteúdos programáticos e produção de conhecimento adequada às necessidades das empresas. Contudo esta interação, até porque nestes cenários interagem atores oriundos de diferentes contextos, nem sempre se faz de forma tranquila. O que se pretende com este trabalho é avaliar a forma como esta cooperação tem ocorrido, a nível internacional e especialmente em Portugal e apresentar sugestões de melhoria de modo a criar sinergias que se traduzam em economias de recursos, maior aplicabilidade do conhecimento produzido e mais eficácia na aplicação desse conhecimento no contexto empresarial, convertendo deste modo o investimento feito na educação em gerador de valor para a sociedade. Jacques Marcovitch, reitor da universidade de São Paulo, num artigo publicado na revista de Administração da Universidade de São Paulo sobre a cooperação da Universidade moderna com o sector empresarial afirma que há dois mitos a destruir. O primeiro, cultivado pelos empresários, de que o pesquisador acadêmico é um ser etéreo,
  • 6. Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às necessidades das empresas 6 deslocado da realidade. O segundo, corrente na área da pesquisa de que o empresário despreza a ciência. Esta será, sem dúvida, a primeira barreira a derrubar para se melhorar a cooperação entre as Instituições de Ensino Superior e as empresas. Neste mesmo artigo, o seu autor enfatiza o facto de que da mesma forma que a Universidade precisa de encontrar a forma certa de se relacionar com o setor produtivo este também deve saber como solicitar a colaboração da universidade. A capacidade de produzir conhecimento por si só não cria valor para a sociedade se não estiver ao seu dispor, ela deve ser vista como um meio ao seu dispor para melhorar o bem-estar social e riqueza e não um fim em si mesmo. Em suma, temos que produzir e disseminar o conhecimento. Aliás, a produção de conhecimento sem aplicação prática tem que ser entendida como uma utilização de recursos com custos para sociedade e não como o investimento reprodutivo virtuoso que deve ser. Não interiorizarmos esta premissa é ficarmos inebriados à sombra do trabalho desenvolvido convencidos que este é útil ao desenvolvimento económico-social e ficarmos irremediavelmente atrasados no mundo competitivo em que vivemos. Vários estudos demonstram que o atraso na aplicação por parte das empresas do conhecimento produzido nas universidades resulta numa diminuição da competitividade desses países face aos seus concorrentes, onde a produção e aplicação de conhecimento tende a ser simultânea. A cooperação entre o meio académico e o empresarial pode ser feita de várias formas, devendo ser ajustada àquilo que em cada momento forem as disponibilidades de recursos existentes e os objetivos que se pretendem alcançar, procurando sempre alcançar a máxima eficiência entre a alocação dos recursos sempre escassos o os resultados obtidos. Não se trata de levar os Institutos Politécnicos às empresas ou trazer as empresas aos Politécnicos, trata-se isso sim de em conjunto construirmos uma auto-estrada do conhecimento percorrida por ambos e nos dois sentidos, comprometendo ambas as partes nesta viagem pela descoberta do conhecimento.
  • 7. Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às necessidades das empresas 7 Capítulo 2 – Revisão Teórica Etzkowitz & Leydesdorff (2000) apelidaram de “segunda revolução académica” ao processo de transferência do conhecimento das universidades para as empresas. Este processo teve início após a Segunda Guerra Mundial mas foi a partir do fim da Guerra Fria que teve maior implantação. Na década de setente, as principais indústrias dos Estados Unidos da América foram seriamente afetadas pelo atraso que se verificava entre a descoberta de novos conhecimentos na universidade e a sua utilização pelas empresas, entre os sectores estratégicos mais afetados estavam a indústria do aço, automóvel, televisores e semicondutores. Este atraso prejudicou seriamente a competitividade global da indústria Americana. Na década seguinte, para fazer face ao aumento da competitividade económica e do processo de globalização, a investigação científica e acadêmica assumiu um papel de relevo, verificando-se mudanças muito significativas. Foi também a partir dessa altura que muitos países procuraram fortalecer a competitividade económica através de uma economia do conhecimento por intermédio da ligação das universidades ao tecido empresarial proporcionando desta forma a troca de conhecimento. Uma das formas mais comuns de cooperação entre universidades e empresas verifica-se na área da consultoria. Nesta modalidade existe uma interação entre o meio académico e o meio empresarial a fim de se encontrar a melhor e mais adequada solução para cada problema. O envolvimento dos académicos no processo de consulta pode proporcionar um conhecimento mais aprofundado do problema que está a ser estudado (WRIGHT, 2008) e este trabalho é de inestimável valor para transformar as ideias para a pesquisa (LAM, 2010). Segundo (JACOBSON, 2005) a necessidade de consultoria está ligada a três tipos de fatores:  Mudanças sectoriais requerem observações muito especializadas e periciais;  Limitações orçamentais obrigam a optar por formas mais eficazes de obter esse conhecimento;  O recurso a consultores externos aumenta a legitimidade das conclusões.
  • 8. Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às necessidades das empresas 8 SEGATTO-MENDES, Andrea Paula e SBRAGIA, Roberto, num artigo publicado na Revista de Administração da Universidade de São Paulo (V.37 nº. 4 p. 58-71, OUT/DEZ 2002) sobre “O processo de cooperação Universidade-Empresa em Universidades Brasileiras identificaram várias motivações para as Universidades e Empresas resultantes dos processos de cooperação e transferência de conhecimento. Para as Universidades identificaram as seguintes motivações:  Obtenção de recursos financeiros adicionais;  A realização da função social da Universidade;  O prestígio que será obtido pelo investigador;  A divulgação da imagem da Universidade;  A obtenção de conhecimentos práticos sobre os problemas existentes;  A incorporação de novas informações aos processos de ensino e pesquisa universitária. Para as empresas as principais motivações identificadas no estudo foram:  Acesso a Recursos Humanos altamente qualificados da universidade;  Redução dos custos e/ou riscos envolvidos nos projetos de pesquisa e desenvolvimento;  Acesso aos mais recentes conhecimentos desenvolvidos nos meios académicos;  Identificação de alunos da Instituição de ensino para recrutamento futuro;  Resolução dos problemas técnicos que geraram a necessidade da pesquisa em cooperação. Neste mesmo artigo os autores identificaram várias dificuldades que importa remover para tornar mais fácil a cooperação entre empresa e universidades. As principais barreiras que identificaram foram:  Burocracia universitária;  Duração muito longa do projeto;  Diferenças de nível de conhecimento entre as pessoas da Universidade e da empresa envolvidas na cooperação.
  • 9. Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às necessidades das empresas 9 Como facilitador do processo de cooperação foi apontado o fator fundos do Estado de apoio à pesquisa e cooperação entre Universidade e Empresas. Em Portugal alguns trabalhos e artigos têm sido realizados neste domínio. Carlos Fernandes Roque de Almeida realizou em DEZ/2010 uma tese para obtenção do Grau de Mestre no Instituto Politécnico da Guarda – Escola Superior de Tecnologia e Gestão sob o tema “O Papel das Instituições de Ensino Superior na Inovação e no Desenvolvimento das Regiões – A perspetiva das empresas dos Distritos de Castelo Branco, Guarda e Viseu.”. Neste trabalho o autor retirou as seguintes conclusões:  A maioria das empresas (90%) aposta em inovação sem a cooperação das IES - Instituições de Ensino Superior.  As Empresas consideram as Instituições de Ensino Superior indicadas para remover barreiras e obstáculos devido à facilidade de interatividade.  É necessário sensibilizar os empresários e informá-los das mais-valias que podem obter com a aposta em novação e na cooperação com as IES.  Foram identificados como principais condicionantes, a falta de financiamento, a reduzida dimensão do mercado e a falta de pessoal qualificado.  As empresas que mais inovam são as que têm mais idade, também pelos fatores económicos e pela estrutura financeira de que dispõem, o que revela um sinal positivo, de que só inovando podem manter-se vivas perante os desafios concorrenciais  Conclui-se também que o tipo de inovação mais selecionado pelas empresas foi a introdução de sistemas de informação, seguido de novos produtos, da melhoria de processos, da reorganização do trabalho, da reorganização da gestão, inovação ecológica e finalmente marketing,  As Instituições de Ensino Superior parecem estar cimentadas na sua forma de atuar, investindo principalmente no ensino e na investigação, não procuram tomar a iniciativa e dinamizar o processo de investigação e interligação com as empresas, e isso é bem visível nos apenas 10% das
  • 10. Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às necessidades das empresas 10 empresas que responderam positivamente à introdução de inovação com apoio das IES.  O facto de as empresas não optarem pelo patrocínio e reestruturação de cursos parece ser indicador da separação de filosofias não convergentes tanto para a cooperação em inovação, como estratégico numa política de emprego. É sinal da existência de uma conduta histórico-normativa de políticas centrais e aparentemente pouco regionais. SOUSA, António João e NOVAS, Jorge Luís Casas elaboraram um artigo com o título de “Cooperação Universidade - Empresa: Algumas evidências empíricas”. Neste artigo os autores procuram analisar o fenómeno de cooperação entre uma Instituição de Ensino Superior (IPB – Instituto Politécnico de Bragança) e o tecido empresarial desta região de Portugal. Uma das conclusões do estudo diz-nos que a cooperação vivida pelos docentes desta Instituição de ensino limita-se à transmissão de conhecimento de forma pouco empresarial, ou seja, não existe um envolvimento de um considerável número de docentes nas empresas. Concluíram os autores do estudo que os docentes do IPB são classificados como “híbridos tradicionais” (LAM, 2010), valorizando mais a carreira académica do que a carreira profissional. As evidências empíricas obtidas não evidenciaram claramente um efeito positivo de cooperação universidade-empresa. Como investigação futura os autores deixaram as seguintes questões:  Que tipo de investigador é o docente do IPB?  Quais as razões para os docentes não manifestarem vontade de cooperar mais com as empresas?  Será que os empresários têm conhecimento da existência dos serviços prestados pelo IPB?  Que políticas contribuem mais para incentivar a cooperação universidade- empresa?
  • 11. Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às necessidades das empresas 11 Capítulo 3 – Análise Empírica O objetivo deste artigo é o de avaliar se a oferta formativa graduada e pós- graduada e respetivos conteúdos do IESF-Instituto de Estudos Financeiros e Fiscais é a adequada às reais necessidades das empresas e avaliar o grau de importância que as empresas atribuem aos cursos que estão a ser lecionados, procurar saber também se a forma como o IESF interage com o meio empresarial e a forma como disponibiliza essa formação são adequados. Para esse efeito foi elaborado um questionário com recurso ao Google Forms composto por 20 questões e enviado por mail para 1738 empresas dos Distritos de Aveiro, Coimbra e Porto. De modo a personalizar o envio de mails em “massa” foi usado o recurso “mail merge”, o que terá contribuído para o volume elevado de respostas recebidas para este tipo de estudo. Aquando do primeiro envio, foram rececionadas 43 respostas e ao segundo pedido foram obtidas mais 80, pelo que o tratamento estatístico incidirá sobre 123 questionários validados. Da base de dados usada não se conseguiu entregar aos destinatários 156 questionários pelo facto do endereço de e-mail estar errado ou quota de mail excedida. Atendendo a que o recurso usado Google forms utiliza um ficheiro compatível com o Excel para recolha das respostas, foi usado o programa Excel versão 2013 para o tratamento estatístico dos dados.
  • 12. Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às necessidades das empresas 12 Capítulo 4 – Resultados Os dados abaixo dizem respeito aos 123 inquéritos recebidos e validados. As 123 empresas que responderam ao inquérito empregam 10449 colaboradores, o que dá uma média de 85 colaboradores por empresa e um total de 3623 colaboradores com formação superior, o que significa que 35% dos colaboradores das empresas que responderam ao inquérito têm pelo menos o grau de licenciatura. Fig.1 – Gráfico Distribuição dos colaboradores por grau de formação Considerando que existe uma empresa com mais de 6.000 colaboradores suscetível de interferir na análise no que se refere ao número médio de colaboradores por empresa e percentagem de colaboradores com formação superior, efetuamos nova análise excluindo esta grande empresa. Verifica-se assim que as outras 122 empresas empregam 4249 colaboradores, o que dá uma média de 35 colaboradores por empresa e um total de 623 colaboradores com formação superior, o que significa que 15% dos colaboradores das empresas que responderam ao inquérito têm pelo menos o grau de licenciatura. Número de colaboradores com formação superior. 35% Número de colaboradores sem formação superior. 65% DISTRIBUIÇÃO COLABORADORES POR GRAU DE FORMAÇÃO
  • 13. Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às necessidades das empresas 13 Fig.2 – Gráfico Distribuição dos colaboradores por grau de formação excluindo uma grande empresa Na segunda questão perguntava-se se a empresa era exportadora. Pretendia-se verificar se as empresas exportadoras eram potenciais utilizadoras de formação vocacionada para a Internacionalização. Verificou-se que 49 empresas são exportadoras e 74 empresas não exportam. Fig.3 – Gráfico percentagem de empresas exportadoras Número de colaboradores com formação superior. 15% Número de colaboradores sem formação superior. 85% DISTRIBUIÇÃO COLABORADORES POR GRAU DE FORMAÇÃO EXCLUINDO GRANDE EMPRESA SIM40% NÃO60% A EMPRESA É EXPORTADORA?
  • 14. Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às necessidades das empresas 14 Quisemos também saber se as empresas têm ou preveem vir a ter nos próximos dois anos colaboradores a trabalhar mais de 12 meses no estrangeiro. Com a resposta a esta questão pretendia-se verificar a importância da existência e aceitação de formação em regime de e-learning acessível aos colaboradores colocados no estrangeiro. Fig.4 – Gráfico Percentagem de empresas com colaboradores a trabalhar no estrangeiro Colocámos a possibilidade das empresas poderem receber uma cópia deste artigo. Para isso teriam que indicar essa pretensão e um endereço de email para o respetivo envio. Das respostas totais a percentagem de empresas que quiseram receber uma cópia deste estudo é de 51% e 49% não manifestaram esta intensão. Tem colaboradores colocados no Estrangeiro. 6% Espera vir a ter colaboradores colocados no Estrangeiro nos próximos 2 anos. 10% Não tem nem espera vir a ter. 84% TEM COLABORADORES COLOCADOS NO ESTRANGEIRO?
  • 15. Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às necessidades das empresas 15 Fig.5 – Gráfico Percentagem de empresas que manifestaram interesse em receber cópia do artigo No tratamento desta questão quisemos verificar se a colocação desta possibilidade teria influência no aumento de respostas e de colaboração das empresas no preenchimento do questionário. Assim, consideramos dois momentos. Num primeiro momento identificamos as empresas que responderam de imediato ao primeiro pedido e que manifestaram a intenção de receber essa cópia. E depois a percentagem de empresas que manifestaram essa pretensão após a nossa segunda insistência na resposta do questionário. Verificámos que na primeira vaga em que as empresas responderam de formam mais ou menos voluntária, a percentagem de empresas que indicaram pretender receber cópia do artigo é de 63%, apos a nossa insistência na segunda vaga de inquéritos a percentagem de sim baixou para 45%. É, por isso, legítimo inferir que incluir esta opção nos questionários é fator de motivação para o envio e preenchimento de questionários e desta forma proporcionar um aumento do numero de respostas. SIM51% NÃO49% QUER RECEBER COPIA DESTE ARTIGO?
  • 16. Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às necessidades das empresas 16 Fig.6 – Gráfico Percentagem de empresas que manifestaram interesse em receber cópia do artigo ao primeiro pedido Fig.7 – Gráfico Percentagem de empresas que manifestaram interesse em receber cópia do artigo após segundo pedido Qual a importância que atribui à oferta de formação Graduada e Pós-Graduada (Licenciaturas, Mestrados e MBAs) aos seus colaboradores como forma de premiar o desempenho e melhorar as suas qualificações. SIM63% NÃO37% PRIMEIRO PEDIDO SIM45% NÃO55% SEGUNDO PEDIDO
  • 17. Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às necessidades das empresas 17 Fig.8 – Gráfico Importância atribuída pelas empresas à oferta de formação aos seus colaboradores como forma de os premiar Nos últimos 3 anos a empresa disponibilizou formação Graduada e Pós-Graduada (Licenciaturas, Mestrados e MBAs) aos seus colaboradores? Fig.9 – Gráfico Percentagem de empresas que disponibilizou formação graduada e pós-graduada aos seus colaboradores nos últimos 2 anos 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 MÉDIA MODA MINIMO MAXIMO 6,54 5 1 10 SIM15% NÃO85%
  • 18. Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às necessidades das empresas 18 A empresa pensa “oferecer” formação graduada e/ou pós-graduada (Licenciaturas, Mestrados e MBAs) aos seus colaboradores no próximos 3 anos? Fig.10 – Gráfico Percentagem de empresas que pensa oferecer formação graduada e pós- graduada aos seus colaboradores nos próximos 3 anos Importância que atribui à localização/proximidade das Instituições de Ensino Superior com a dos seus utilizadores na hora de optar pela instituição de Ensino. Fig.11 – Gráfico Importância atribuída pelos candidatos à localização/proximidade geográfica das IES SIM5% NÃO54% TALVEZ41% 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 MÉDIA MODA MINIMO MAXIMO 6,78 8 1 10
  • 19. Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às necessidades das empresas 19 Considera que a existência de formação graduada e pós-graduada em regime não presencial (e-learning) é um ponto forte na oferta formativa das Instituições de Enino Superior? Fig.12 – Gráfico Importância atribuída à existência de formação não presencial (e-learning) “No âmbito do MBA em Gestão de Empresas do IESF – Instituto de Estudos Superiores Financeiros e Fiscais, na disciplina “Casos de Estratégia Empresarial”, um grupo de alunos apoiados por docentes do IESF é desafiado a resolver um Caso, em conjunto com uma empresa. Os alunos têm de detetar um Caso (um Problema que a empresa tenha ou uma Oportunidade que queira aproveitar), ajudar a empresa a resolver esse caso (propor soluções para o Problema ou vias para transformar a Oportunidade em ganhos efetivos) e apoiar na sua implementação. Pretende-se desta forma fortalecer a ligação do ensino superior com o meio empresarial.” Considera que a existência de disciplinas que reforçam a ligação entre as Instituições de Ensino Superior e as empresas, como o exemplo descrito acima, é importante? 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 MÉDIA MODA MINIMO MAXIMO 6,45 5 1 10
  • 20. Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às necessidades das empresas 20 Fig.13 – Gráfico Importância atribuída à existência de disciplinas como Casos de Estratégia Empresarial No portfólio da oferta formativa das Instituições de Ensino Superior, considera importante a existência de um MBA-Executivo para não licenciados? Fig.14 – Gráfico Importância atribuída à existência de um MBA-Executivo para não licenciados 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 MÉDIA MODA MINIMO MAXIMO 7,88 9 3 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 MÉDIA MODA MINIMO MAXIMO 6,54 8 1 10
  • 21. Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às necessidades das empresas 21 Considerando as necessidades de formação da sua empresa qual a importância que atribui a MBAs nas seguintes áreas de especialização? Fig.15 – Gráfico Importância atribuída aos MBAs do IESF face às necessidades de formação das empresas Nesta questão as empresas foram também desafiadas a indicaram outras áreas de formação que consideravam importantes que o IESF incluísse no seu portfólio de cursos. Foram obtidas as seguintes sugestões:  Fiscalidade  Contabilidade e auditoria  Qualidade  Engenharia e gestão de projetos (com 3 menções);  Comunicação e Relações Publicas (com 2 menções);  Fusões e aquisições  Métodos e tempos;  Ambiente e responsabilidade social;  Liderança com sucesso sem lobbies;  Área da Cultura; 0 1 2 3 4 5 6 7 8 Estratégias e Práticas de Internacionalização. Finanças Empresariais. Marketing e e-Business. Gestão de Empresas. Recursos Humanos. Higiene e Segurança no Trabalho. 5,71 6,97 6,97 7,58 6,85 6,34
  • 22. Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às necessidades das empresas 22  Gestão florestal.
  • 23. Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às necessidades das empresas 23 Capítulo 5 – Conclusões Das 1738 empresas constantes da base de dados utilizada para este trabalho cerca de 156 não tinham o seu endereço de email atualizado pelo que não puderam ser incluídas neste estudo. Ao primeiro pedido responderam 43 empresas. Nesta resposta que poderemos considerar de espontânea, 63% das empresas manifestaram vontade em receber uma cópia do trabalho, poder-se-á concluir que a possibilidade de envio de cópia do trabalho é facilitador na obtenção de questionários, facto que deve ser tido em conta na elaboração deste tipo de estudos. Esta conclusão é também validada pelo facto de no segundo pedido haver mais empresas a responder pela nossa insistência e não tanto pelo interesse na partilha do trabalho uma vez que das 80 respostas recebidas na segunda vaga apenas 45% manifestaram vontade em receber uma cópia do artigo. As 123 empresas que participaram neste estudo empregavam 10449 colaboradores dos quais 3623 tinham formação superior. Destas empresas 49 empresas são exportadoras (40%) e 74 não exportam neste momento (60%). Uma questão importante deste inquérito era avaliar até que ponto as empresas usavam a “oferta” de formação graduada e pós-graduada como forma de recompensa pelo bom desempenho dos seus colaboradores. Verificamos que numa escala de 0 a 10 onde o 0 era pouco importante e o 10 extremamente importante a média das respostas obtidas foi de 6,54 e a moda (valor mais vezes selecionado) foi de 5, valor que se situa no centro do intervalo. Estes valores permitem-nos concluir que as empresas atribuem alguma importância à possibilidade de oferecer formação profissional como forma de recompensar o desempenho dos seus colaboradores. Da análise dos dados também foi possível verificar que 15% das empresas disponibilizou formação graduada e pós-graduada (Licenciaturas, Mestrados e MBAs) aos seus colaboradores nos últimos 3 anos. No futuro e num horizonte temporal de 3 anos, 5% das empresas afirma que oferecerá formação graduada e pós-graduada (Licenciaturas, Mestrados e MBAs) aos seus colaboradores, 41% talvez o faça e 54% não tem intenção de o fazer.
  • 24. Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às necessidades das empresas 24 Relativamente à importância atribuída à localização/proximidade das Instituições de Ensino Superior na hora de optar por uma Instituição de ensino, numa escala de 0 a 10 onde o 0 era pouco importante e o 10 extremamente importante a média das respostas obtidas foi de 6,78 e a moda (Valor mais vezes selecionado) foi de 8, pelo que se verifica que é atribuída alguma importância à localização/proximidade da Instituição de Ensino na hora do candidato ter que optar. Como forma de ultrapassar esta dificuldade as Instituições de ensino têm apostado na formação não presencial sob a forma de e-learning. Decidimos por isso incluir uma questão para se avaliar se as empresas consideram que a existência desta alternativa é um ponto forte na oferta formativa das Instituições de Ensino Superior. Verificamos que é considerado moderadamente importante com uma média de 6,45 numa escala de 0 a 10 onde o 0 era pouco importante e o 10 extremamente importante e a moda (valor mais vezes selecionado) foi de 5. As questões centrais deste inquérito pretendiam avaliar a forma que o IESF encontrou para interagir com o meio empresarial e avaliar a adequação dos cursos atualmente ministrados no IESF às necessidades formativas das empresas. Para conhecer a resposta à primeira questão foi feita uma breve apresentação da disciplina de Casos de Estratégia Empresarial1 e foi perguntado às empresas a importância que atribuem à existência de disciplinas que reforçam a ligação entre as Instituições de Ensino Superior e as empresas, como é o caso da disciplina de Casos de Estratégia Empresarial. Numa escala de 0 a 10 onde o 0 era pouco importante e o 10 extremamente importante foi obtida uma média de 7,88 e uma moda de 9. Verifica-se de forma inequívoca que as empresas valorizam muito positivamente esta forma de interação com as Instituições de Ensino Superior. Nas questões relacionadas com a adequação da oferta formativa do IESF e as necessidades das empresas introduzimos duas questões. A primeira com o objetivo de se saber a importância que atribuem à existência de um MBA-Executivo para não licenciados. Nesta questão e numa escala de 0 a 10 onde o 0 era pouco importante e o 10 extremamente importante foi obtida uma média de 6,54 e uma moda de 8, o que 1 “No âmbito do MBA em Gestão de Empresas do IESF – Instituto de Estudos Superiores Financeiros e Fiscais, na disciplina “Casos de Estratégia Empresarial”, um grupo de alunos apoiados por docentes do IESF é desafiado a resolver um Caso, em conjunto com uma empresa. Os alunos têm de detetar um Caso (um Problema que a empresa tenha ou uma Oportunidade que queira aproveitar), ajudar a empresa a resolver esse caso (propor soluções para o Problema ou vias para transformar a Oportunidade em ganhos efetivos) e apoiar na sua implementação. Pretende-se desta forma fortalecer a ligação do ensino superior com o meio empresarial.”
  • 25. Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às necessidades das empresas 25 significa que a maioria dos inquiridos optou por atribuir uma pontuação de 8, logo consideram muito importante a existência deste tipo de formação. Por fim foi pedido que, considerando as necessidades de formação das empresas indicassem a importância atribuída aos MBAs lecionados no IESF. Considerando a mesma escala de valores de 0 a 10 onde o 0 era pouco importante e o 10 extremamente importante foram obtidas as seguintes médias por ordem decrescente: Gestão de Empresas (7,58), Marketing e e-Business (6,97), Finanças Empresariais (6,97), Recursos Humanos (6,85), Higiene e Segurança no Trabalho (6,34) e finalmente Estratégias e Práticas de Internacionalização (5,71). Pelos valores obtidos verifica-se que a avaliação feita pelas empresas à oferta Pós-graduada do IESF é globalmente positiva. De referir que outras áreas de formação foram identificadas como importantes pelas empresas, tendo sugerido a criação de cursos nas seguintes áreas: Fiscalidade, Contabilidade e auditoria, Qualidade Engenharia e gestão de projetos (com 3 menções), Comunicação e Relações Publicas (com 2 menções), Fusões e aquisições, Métodos e tempos, Ambiente e responsabilidade social, Liderança com sucesso sem lobbies, Área da Cultura e Gestão florestal.
  • 26. Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às necessidades das empresas 26 Capítulo 6 – Limitações e Investigação Futura Apesar da importância do tema o mesmo não tem sido alvo de muitos estudos, e as referências bibliográficas não abundam. A forma escolhida para aavaliar junto das empresas (através de questionário) se a oferta graduada e pós-graduada do IESF era adequada às suas necessidades, tem as suas limitações, apesar de permitir a consulta a um numero mais alargado de empresas não permite explorar outras informações, pelo que este tipo de estudo poderá no futuro ser complementado com entrevistas de modo a dar mais liberdade de respostas e recolher outras sugestões de melhoria no processo de criação de sinergias entre as empresas e as Instituições de Ensino Superior Politécnico. Apesar do número significativo de respostas recolhidas (123) em termos percentuais este valor é baixo face ao numero de empresas inquiridas, pelo que no futuro este tipo de estudo deverá contar com uma base de empresas ainda mais alargada. No futuro seria interessante efetuar um estudo separando as empresas que recorrem à formação Graduada e Pós-Graduada das outras, atribuindo ponderações diferentes a cada grupo.
  • 27. Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às necessidades das empresas 27 Capítulo 7 – Implicações na Gestão Empresarial Após tratamento dos questionários fazem-se as seguintes recomendações: O IESF deve promover de forma mais adequada a sua oferta graduada e pós- graduada de modo a capitalizar a avaliação positiva que foi feita pelas empresas. O IESF deve manter a política de ajustar a sua oferta formativa às necessidades das empresas, adaptando os conteúdos programáticos e criação de novos cursos como fez recentemente com a criação do MBA em Estratégias e Práticas de Internacionalização. O IESF deve reforçar a ligação ao meio empresarial criando uma bolsa de empresas com casos reais que possam ser estudados e resolvidos no âmbito da disciplina de Casos de Estratégia Empresarial. O IESF deve com uma periodicidade anual efectuar inquéritos ou entrevistas junto de empresas no sentido de avaliar se a oferta formativa se mantém adequada às necessidades das empresas, de modo a ajustar conteúdos programáticos e tentar envolver mais as empresas neste processo. O IESF deve dinamizar e divulgar mais a sua oferta na formação não presencial. Neste item os resultados apesar de positivos podem ser melhorados. O IESF pode por exemplo efetuar uma divulgação junto das empresas exportadoras com colaboradores colocados no estrangeiro apresentando-lhes as vantagens da formação não presencial para esses colaboradores. O IESF deve celebrar protocolos de colaboração com Instituições estrangeiras com especial incidência nos Países Lusófonos oferecendo desta forma o seu Know-how de Business School que consolidou ao longo dos anos.
  • 28. Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às necessidades das empresas 28 Agradecimentos Ao Professor João Paulo Peixoto pela disponibilidade, dedicação e sabedoria que colocou ao dispor para que encontrasse sempre o melhor caminho. Às minha filhas, Rita e Vitória e esposa Arminda que sofreram com a minha e ausência nas alturas de maior pressão. À Sandra Silva e ao Jorge Costa pelo entusiamos, persistência, colaboração e envolvimento que me impediram de esmorecer nos tempos mais difíceis. Ao IESF que com os seus professores e colaboradores me ajudaram a concluir mais esta jornada pelos caminhos do conhecimento e sabedoria. Obrigado,
  • 29. Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às necessidades das empresas 29 Referências ALMEIDA, Carlos (2011) - O papel das Instituições de Ensino Superior na Inovação e no Desenvolvimento das Regiões A perspetiva das Empresas dos Distritos de Castelo Branco, Guarda e Viseu - Dissertação para a obtenção de Grau de Mestre em Gestão Administração Pública Artigo disponível em http://bdigital.ipg.pt/dspace/handle/10314/328 ARCO, Helena Reis do (2012) - Cooperação interorganizacional e ensino superior Dilemas e controvérsias - Trabalho apresentado no III Seminário de I&DT, organizado pelo C3i – Centro Interdisciplinar de Investigação e Inovação do Instituto Politécnico de Portalegre, realizado nos dias 6 e 7 de Dezembro de 2012. Artigo disponível em http://comum.rcaap.pt/handle/123456789/4131 FERNANDES, António B.; Franco, Mário (2011) - Cooperação universidade-empresa: algumas evidências empíricas. In XIII Seminário Luso-Espanhol de Economia Empresarial. Évora. Artigo disponível em https://bibliotecadigital.ipb.pt/handle/10198/6670 FRANCO, Mário; Fernandes, António F. (2012) - Factores influenciadores e formas de cooperação Universidade – Empresa: um estudo empírico. In XXII Jornadas Luso- Espanholas de Gestão Científica. Vila Real: UTAD Vila Real Artigo disponível em https://bibliotecadigital.ipb.pt/handle/10198/9053 GRYNSZPAN, Flavio - A Visão Empresarial da Cooperação com a Universidade, Revista de Administração da Universidade de São Paulo, V.34, n.4, p.23-31, Outubro/Dezembro 1999. Artigo disponível em http://www.rausp.usp.br/busca/artigo.asp?num_artigo=85 MARCOVITCH, Jacques - A cooperação da universidade moderna com o setor empresarial, Revista de Administração da Universidade de São Paulo, V.34, n.4, p.13- 17, Outubro/Dezembro 1999. Artigo disponível em http://www.rausp.usp.br/busca/artigo.asp?num_artigo=83 PORTO, Geciane Silveira - Características do Processo Decisório na Cooperação Empresa-Universidade, Revista de Administração Contemporânea, Volume 08, Nº 03, P.29-52, Julho/Setembro 2004. Artigo disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rac/v8n3/v8n3a03.pdf PLONSKI, Guilherme Ary - Cooperação Empresa-Universidade: Antigos dilemas, novos desafios, Revista da Universidade de São Paulo, nº. 25, 1995. Artigo disponível em: http://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/27045/28819
  • 30. Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às necessidades das empresas 30 SEGATTO, Andréa Paula (1996) - Análise do Processo de Cooperação Tecnológica Universidade - Empresa: Um Estudo Exploratório, Dissertação apresentada ao Departamento de Administração da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Mestre em Administração. Artigo disponível em: http://www.fundacaofia.com.br/pgtusp/pesquisas/arquivos_dissertacoes/DISSERTACAO%20SEGATTO-MENDES.pdf SEGATTO-MENDES, Andréa Paula e SBRAGIA, Roberto - O processo de cooperação universidade-empresa em universidades brasileiras, Revista de Administração da Universidade de São Paulo, V.37, n.4, p.58-71, Outubro/Dezembro 2002. Artigo disponível em: http://www.rausp.usp.br/busca/artigo.asp?num_artigo=1067 PLONSKI, Guilherme Ary - Cooperação universidade-empresa: um desafio gerencial complexo, Revista de Administração da Universidade de São Paulo, V.34, n.4, p.5-12, Outubro/Dezembro 1999. Artigo disponível em: http://www.rausp.usp.br/busca/artigo.asp?num_artigo=82 MOURATO, Isabel Cristina dos Santos Duarte da Conceição (2011) - A Politica de cooperação Portuguesa com os PALOP; Contributos do Enino Superior Politécnico, Dissertação apresentada para a obtenção do Grau de Mestre em Ciência Política no Curso de Mestrado em Ciência Política, Cidadania e Governação, conferido pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Artigo disponível em: http://recil.grupolusofona.pt/bitstream/handle/10437/1340/disserta%C3%A7%C3%A3ofinalrevisto.pdf?sequence=1 RIBEIRO, Carlos Ribeiro, VENTURA, Margarida - O ISPT e a Cooperação no Ensino Superior. Artigo disponível e consultado em 15-04-2014. http://aforges.org/conferencia2/docs_documentos/Paralela_7/Ribeiro_Carlos%20et% 20Ventura%20(ISPT-Angola).pdf
  • 31. Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às necessidades das empresas 31 Anexos Inquérito à importância e adequação dos conteúdos da Formação Superior Graduada e Pós-graduada das Instituições Portuguesas para as Empresas. *Obrigatório I - CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA Nome da Empresa * Número de colaboradores da Empresa. Deverá indicar todos os colaboradores com vinculo à empresa (efetivos e contratados a prazo). Número de colaboradores com formação superior. Deverá indicar todos os colaboradores com vinculo à empresa (efetivos e contratados a prazo). A empresa é exportadora? o Sim o Não A empresa tem ou prevê vir a ter nos próximos 2 anos colaboradores a trabalhar mais de 12 meses no estrangeiro? o Tem colaboradores colocados no Estrangeiro. o Espera vir a ter colaboradores colocados no Estrangeiro nos próximos 2 anos. o Não tem nem espera vir a ter. Se pretender receber uma cópia das conclusões deste questionário indique-nos por favor o mail para o qual deverá ser enviado. II – IMPORTÂNCIA ATRIBUÍDA PELA EMPRESA À FORMAÇÃO DOS SEUS COLABORADORES. A) Qual a importancia que atribui à oferta de formação Graduada e Pós-Graduada (Licenciaturas, Mestrados e MBAs) aos seus colaboradores como forma de premiar o desempenho e melhorar as suas qualificações. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Pouco Importante Extremamente importante B) Nos últimos 3 anos a empresa disponibilizou formação Graduada e Pós-Graduada (Licenciaturas, Mestrados e MBAs) aos seus colaboradores? o Sim
  • 32. Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às necessidades das empresas 32 o Não C) A empresa pensa “oferecer” formação graduada e/ou pós-graduada (Licenciaturas, Mestrados e MBAs) aos seus colaboradores no próximos 3 anos? o Sim o Não o Talvez III – ABORDAGEM DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR JUNTO DAS EMPRESAS. Pretende-se conhecer a adequação da formação Graduada e Pós-Graduada das Instituições de Ensino Superior às necessidades das empresas. A) Importância que atribui à localização/proximidade das Instituições de Ensino Superior com a dos seus utilizadores na hora de optar pela instituição de Ensino. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Pouco importante Extremamente importante B) Considera que a existência de formação graduada e pós-graduada em regime não presencial (e-learning) é um ponto forte na oferta formativa das Instituições de Enino Superior? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Pouco importante Extremamente importante IV – A COOPERAÇÃO ENTRE EMPRESAS E INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR. No âmbito do MBA em Gestão de Empresas do IESF – Instituto de Estudos Superiores Financeiros e Fiscais, na disciplina “Casos de Estratégia Empresarial”, um grupo de alunos apoiados por docentes do IESF é desafiado a resolver um Caso, em conjunto com uma empresa. Os alunos têm de detetar um Caso (um Problema que a empresa tenha ou uma Oportunidade que queira aproveitar), ajudar a empresa a resolver esse caso (propor soluções para o Problema ou vias para transformar a Oportunidade em ganhos efetivos) e apoiar na sua implementação. Pretende-se desta forma fortalecer a ligação do ensino superior com o meio empresarial. A) Considera que a existência de disciplinas que reforçam a ligação entre as Instituições de Ensino Superior e as empresas, como o exemplo descrito acima, é importante? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Pouco importante Extremamente importante B) No portfólio da oferta formativa das Instituições de Ensino Superior, considera importante a existência de um MBA-Executivo para não licenciados? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Pouco importante Extremamente importante
  • 33. Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às necessidades das empresas 33 C) Considerando as necessidades de formação da sua empresa qual a importância que atribui a MBAs nas seguintes áreas de especialização? Secção Sem Título Estratégias e Práticas de Internacionalização. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Pouco importante Extremamente importante Finanças Empresariais. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Pouco importante Extremamente importante Marketing e e-Business. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Pouco importante Extremamente importante Gestão de Empresas. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Pouco importante Extremamente importante Recursos Humanos. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Pouco importante Extremamente importante Higiene e Segurança no Trabalho. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Pouco importante Extremamente importante MBA noutra área de especialização não indicado anteriormente. (indique Qual) Enviar Nunca envie palavras-passe através dos Formulários do Google. 100%: terminou. Com tecnologia Formul ários do Google Este conteúdo não foi criado nem aprovado pela Google. Denunciar abuso - Termos de Utilização - Termos adicionais Suporte para leitor de ecrã ativado. Editar este formulário
  • 34. Avaliação da adequação da formação Graduada e Pós-Graduada do IESF face às necessidades das empresas 34 Índice de Figuras Fig.1 – Gráfico Distribuição dos colaboradores por grau de formação Fig.2 – Gráfico Distribuição dos colaboradores por grau de formação excluindo uma grande empresa Fig.3 – Gráfico percentagem de empresas exportadoras Fig.4 – Gráfico Percentagem de empresas com colaboradores a trabalhar no estrangeiro Fig.5 – Gráfico Percentagem de empresas que manifestaram interesse em receber cópia do artigo Fig.6 – Gráfico Percentagem de empresas que manifestaram interesse em receber cópia do artigo ao primeiro pedido Fig.7 – Gráfico Percentagem de empresas que manifestaram interesse em receber cópia do artigo após segundo pedido Fig.8 – Gráfico Importância atribuída pelas empresas à oferta de formação aos seus colaboradores como forma de os premiar Fig.9 – Gráfico Percentagem de empresas que disponibilizou formação graduada e pós-graduada aos seus colaboradores nos últimos 2 anos Fig.10 – Gráfico Percentagem de empresas que pensa oferecer formação graduada e pós-graduada aos seus colaboradores nos próximos 3 anos Fig.11 – Gráfico Importância atribuída pelos candidatos à localização/proximidade geográfica das IES Fig.12 – Gráfico Importância atribuída à existência de formação não presencial (e-learning) Fig.13 – Gráfico Importância atribuída à existência de disciplinas como Casos de Estratégia Empresarial Fig.14 – Gráfico Importância atribuída à existência de um MBA-Executivo para não licenciados Fig.15 – Gráfico Importância atribuída aos MBAs do IESF face às necessidades de formação das empresas