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SEMINÁRIO DE PRÁTICAS EDUCACIONAIS NOVA OLÍMPIA - MT




                             Marcia Gomes freire
 Este artigo aborda ação de Educação Patrimonial
 desenvolvida no Centro Municipal de Ensino Silvio
 Paternez – Tangará da Serra MT, que tem como
 publico alvo os alunos do 6º ano. A ideia de
 sensibilização da Educação Patrimonial vem com a
 responsabilidade de envolver a sociedade, sobretudo as
 comunidades escolares, e conscientizá-las para seu
 papel na preservação do patrimônio histórico
 enquanto identidade cultural.
 A   consolidação dos Estados
 Nacionais durante o século XIX
 impôs      a     necessidade    de
 fortalecer a história e a tradição
 de cada povo, como fator gerador
 de uma identidade própria. Os
 bens entendidos como herança
 de um povo uma nação foram
 então       designados       como
 Patrimônio               Histórico.
 Importante observar que em sua
 acepção original, incluía não
 apenas os bens móveis, mas
 também os bens imóveis, tais
 como acervos de museus e
 documentos textuais (TEIXEIRA
 et. al. 2004, p.02).
 A   Educação Patrimônial         busca desenvolver a
  percepção o espírito critico, provocando uma atitude
  favorável para os bens culturais que fazem parte do
  nosso Patrimônio Material e Imaterial.
 Educação Patrimonial neste processo entendida como
  um processo sistemático e permanente por meio do
  qual os indivíduos se apropriam dos bens culturais e
  contribui na formação histórica, visto que permite dar
  consistência às informações e as abstrações dos textos
  históricos porque constrói a visão e a percepção
  histórica do território e do mundo.
 Desenvolver a percepção o espírito critico, provocando
  uma atitude favorável para os bens culturais que fazem
  parte do nosso Patrimônio Material e Imaterial;
 Contribuir na formação histórica, visto que permite
  dar consistência às informações e as abstrações dos
  textos históricos porque constrói a visão e a percepção
  histórica do território e do mundo.
 Propiciar experiências e contato direto com as
  manifestações culturais;
 Resgate da memória coletiva e da percepção do
    reconhecimento dos valores locais;
   Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos
    sociais, em diversos tempos e espaços;
   Buscar um envolvimento da comunidade extrapolando os
    espaços da escola;
   Perceber as múltiplas linguagens utilizadas pela
    humanidade;
   Reconhecer as mudanças e permanências nas vivências
    humanas;
   Descobrir o encanto e a beleza nas expressões culturais de
    sua gente e de seu entorno;
 Conceitos básicos de Patrimônio
 O vocábulo Patrimônio refere-se, originalmente, a
 herança paterna, ou seja, aos bens materiais
 transmitidos de pai para filho. Daí o termo, ainda
 hoje, referir-se à herança familiar. O uso do termo
 como herança social surge na França pós-
 Revolucionária, quando o Estado decide tutelar e
 proteger as antiguidades nacionais às quais era
 atribuído significado para a história da nação.
 (TEIXEIRA et.al. 2004, p.02).
 A vida é nosso primeiro patrimônio.
    Exercícios de descobertas, como por
    exemplo: o corpo, sua forma, sua
    cor, cabelos, olhos, proporção, timbr
    e de vos e temperamento.
   Atividades                        com
    desenho, argila, fotografias.
   Como nos vemos? Como nos
    aceitamos?Como queremos que os
    outros nos vejam?Ampliar este
    conceito para a família.
   Pesquisar o que for possível a
    respeito deles: onde nasceram em
    que     trabalhavam,      como      se
    conheceram,como chegaram a este
    lugar, onde moraram, etc.
   Construção árvore genealógica.
 Através de um objeto pessoal que tenha um significado
  importante e uma relação afetiva para cada um fazer um
  exercício de observação.
 Os participantes registrarão por escrito o que podemos
  perguntar para o objeto . Cada um dos participantes
  apresentará suas conclusões pra os demais.
 Num segundo momento, formarão grupos de três ou
  quatro participantes com os mesmos objetos, cada grupo
  inventará uma história que deverá ser apresentada ao final
  da atividade.
 Esta história deverá respeitar tanto o significado deles
  quanto a sua trajetória.
 Os estudantes visitarão a Sala de Memória da cidade.


 A partir dessa experiência, será feita uma reflexão
 sobre a diferença entre o olhar e o ver e sobre a
 importância da observação detalhada para a
 compreensão e a descoberta de outras informações que
 o olhar superficial não permite.
 O resultado desta visita
 deverá ser posteriormente
 apresentado a comunidade,
 ou a outras pessoas através
 de     dramatização,    um
 jornal, uma exposição. De
 acordo com a forma
 escolhida, poderão ser
 promovidas       atividades
 como fotografias, desenho
 redações, dança filmes e
 outras formas de expressão.
 A partir do conhecimento adquirido os participantes irão
  trabalhar numa nova problemática: a Prefeitura tem um
  projeto de melhoria e Ampliação para a área onde está
  localizado o bem cultural (poderá ser escolhido bem
  cultural material e imaterial). Os participantes serão
  inspetores técnicos, enviados pela Prefeitura e analisarão a
  importância do bem para comunidade e dará um parecer
  sobre o destino do mesmo.
 Para isso elaborarão um questionário que será aplicado por
  eles mesmo, junto a moradores, comerciantes usuários,
  crianças, adultos da vizinhança e do bairro.
 As   ações educativas do projeto de Educação
 Patrimonial foram planejadas tomando por base as
 etapas metodológicas propostas por Maria Cristina
 Horta:
   Observação
   Registro
   Exploração
  Apropriação
Contextualizadas na proposta de Paulo Freire de
 criticidade, autonomia e leitura do mundo.
 Para o desenvolvimento deste projeto foram adotados
 alguns procedimentos metodológicos próprio da
 história e da educação Patrimonial
 Exercícios de percepção
 sensorial (visão, tato,
 olfato, paladar e audição)
 por meio de perguntas,
 experimentação, provas e
 medições,     jogos     de
 adivinhação              e
 descobertas (detetive),
 etc., de forma que se
 explore ao máximo, o
 bem cultural ou tema
 observado
 Com desenhos,
 descrições verbais ou
 escritas, gráficos,
 fotografias, maquetes,
 mapas, mapas, busca-se
 fixar o conhecimento
 percebido, aprofundando
 a observação e o
 pensamento lógico
 intuitivo.
 Análise do bem cultural,
 com               discussões,
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 avaliações, pesquisas em
 outros      lugares     (como
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 desenvolvendo                as
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 trabalhado.
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Levar os
participantes à
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descoberta e a uma
atitude favorável a
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 A Educação Patrimonial busca
  desenvolver a percpção eo
  espirito critico, através de uma
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  trabalho, propiciando
  experiencias e contato direto
  com manifestações culturais,
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 Provocar nos participantes uma atitude favoravel para
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 Patrimônio Cultural.
Paulo Freire defendeu que todo
ser humano é educavel.Nesse
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soluções.                                        Conselheiro
                                             Tangará da Serra -MT
BITENCURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo:
Cortez, 2004.

FONSECA, Selva Guimarães. Didática e Pratica do Ensino de História. Campinas SP: Papirus, 2003

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1997.

HORTA, Maria de Lourdes Parreiras; GRUMBERG, Evelina. MONTEIRO, Adriane Queiroz. Guia
Básico de Educação Patrimonial. Brasília: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional,
Museu Imperial, 1999. GRUNBERG, Evelina. Manual de atividades práticas de educação
patrimonial. Brasília, DF: IPHAN, 2007. p. 24.

HOBSBAW, Eric. Era dos Extremos: o breve século XX: 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras,
1995.p.13.

MORIN, Edgar. Educação e Complexidade: Os setes saberes e outros ensaios/. São Paulo:
Cortez, 2002. p.10.

PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola. Programas escolares e
competências. Porto Alegre. Artes Médicas Sul, 1999. p. 35-52.

SILVA, Jocenaide M. Rossetto. Educação Patrimonial. Preservar para rememorar, um direito do
cidadão. Cuiabá, MT: SEC-MT, 2011.
Ao C. M. E. “Silvio Paternez”
Aos alunos do 6º ano A por que sem vocês esse Projeto
 não teria sentido.
                 OBRIGADA!

          Marcia Gomes Freire
                         2012

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Projeto educação patrimonial espno pps

  • 1. SEMINÁRIO DE PRÁTICAS EDUCACIONAIS NOVA OLÍMPIA - MT Marcia Gomes freire
  • 2.  Este artigo aborda ação de Educação Patrimonial desenvolvida no Centro Municipal de Ensino Silvio Paternez – Tangará da Serra MT, que tem como publico alvo os alunos do 6º ano. A ideia de sensibilização da Educação Patrimonial vem com a responsabilidade de envolver a sociedade, sobretudo as comunidades escolares, e conscientizá-las para seu papel na preservação do patrimônio histórico enquanto identidade cultural.
  • 3.  A consolidação dos Estados Nacionais durante o século XIX impôs a necessidade de fortalecer a história e a tradição de cada povo, como fator gerador de uma identidade própria. Os bens entendidos como herança de um povo uma nação foram então designados como Patrimônio Histórico. Importante observar que em sua acepção original, incluía não apenas os bens móveis, mas também os bens imóveis, tais como acervos de museus e documentos textuais (TEIXEIRA et. al. 2004, p.02).
  • 4.  A Educação Patrimônial busca desenvolver a percepção o espírito critico, provocando uma atitude favorável para os bens culturais que fazem parte do nosso Patrimônio Material e Imaterial.  Educação Patrimonial neste processo entendida como um processo sistemático e permanente por meio do qual os indivíduos se apropriam dos bens culturais e contribui na formação histórica, visto que permite dar consistência às informações e as abstrações dos textos históricos porque constrói a visão e a percepção histórica do território e do mundo.
  • 5.  Desenvolver a percepção o espírito critico, provocando uma atitude favorável para os bens culturais que fazem parte do nosso Patrimônio Material e Imaterial;  Contribuir na formação histórica, visto que permite dar consistência às informações e as abstrações dos textos históricos porque constrói a visão e a percepção histórica do território e do mundo.  Propiciar experiências e contato direto com as manifestações culturais;
  • 6.  Resgate da memória coletiva e da percepção do reconhecimento dos valores locais;  Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em diversos tempos e espaços;  Buscar um envolvimento da comunidade extrapolando os espaços da escola;  Perceber as múltiplas linguagens utilizadas pela humanidade;  Reconhecer as mudanças e permanências nas vivências humanas;  Descobrir o encanto e a beleza nas expressões culturais de sua gente e de seu entorno;
  • 7.  Conceitos básicos de Patrimônio  O vocábulo Patrimônio refere-se, originalmente, a herança paterna, ou seja, aos bens materiais transmitidos de pai para filho. Daí o termo, ainda hoje, referir-se à herança familiar. O uso do termo como herança social surge na França pós- Revolucionária, quando o Estado decide tutelar e proteger as antiguidades nacionais às quais era atribuído significado para a história da nação. (TEIXEIRA et.al. 2004, p.02).
  • 8.  A vida é nosso primeiro patrimônio. Exercícios de descobertas, como por exemplo: o corpo, sua forma, sua cor, cabelos, olhos, proporção, timbr e de vos e temperamento.  Atividades com desenho, argila, fotografias.  Como nos vemos? Como nos aceitamos?Como queremos que os outros nos vejam?Ampliar este conceito para a família.  Pesquisar o que for possível a respeito deles: onde nasceram em que trabalhavam, como se conheceram,como chegaram a este lugar, onde moraram, etc.  Construção árvore genealógica.
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  • 10.  Através de um objeto pessoal que tenha um significado importante e uma relação afetiva para cada um fazer um exercício de observação.  Os participantes registrarão por escrito o que podemos perguntar para o objeto . Cada um dos participantes apresentará suas conclusões pra os demais.  Num segundo momento, formarão grupos de três ou quatro participantes com os mesmos objetos, cada grupo inventará uma história que deverá ser apresentada ao final da atividade.  Esta história deverá respeitar tanto o significado deles quanto a sua trajetória.
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  • 12.
  • 13.  Os estudantes visitarão a Sala de Memória da cidade.  A partir dessa experiência, será feita uma reflexão sobre a diferença entre o olhar e o ver e sobre a importância da observação detalhada para a compreensão e a descoberta de outras informações que o olhar superficial não permite.
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  • 16.  O resultado desta visita deverá ser posteriormente apresentado a comunidade, ou a outras pessoas através de dramatização, um jornal, uma exposição. De acordo com a forma escolhida, poderão ser promovidas atividades como fotografias, desenho redações, dança filmes e outras formas de expressão.
  • 17.  A partir do conhecimento adquirido os participantes irão trabalhar numa nova problemática: a Prefeitura tem um projeto de melhoria e Ampliação para a área onde está localizado o bem cultural (poderá ser escolhido bem cultural material e imaterial). Os participantes serão inspetores técnicos, enviados pela Prefeitura e analisarão a importância do bem para comunidade e dará um parecer sobre o destino do mesmo.  Para isso elaborarão um questionário que será aplicado por eles mesmo, junto a moradores, comerciantes usuários, crianças, adultos da vizinhança e do bairro.
  • 18.  As ações educativas do projeto de Educação Patrimonial foram planejadas tomando por base as etapas metodológicas propostas por Maria Cristina Horta: Observação Registro Exploração Apropriação Contextualizadas na proposta de Paulo Freire de criticidade, autonomia e leitura do mundo.
  • 19.  Para o desenvolvimento deste projeto foram adotados alguns procedimentos metodológicos próprio da história e da educação Patrimonial
  • 20.  Exercícios de percepção sensorial (visão, tato, olfato, paladar e audição) por meio de perguntas, experimentação, provas e medições, jogos de adivinhação e descobertas (detetive), etc., de forma que se explore ao máximo, o bem cultural ou tema observado
  • 21.  Com desenhos, descrições verbais ou escritas, gráficos, fotografias, maquetes, mapas, mapas, busca-se fixar o conhecimento percebido, aprofundando a observação e o pensamento lógico intuitivo.
  • 22.  Análise do bem cultural, com discussões, questionamentos, avaliações, pesquisas em outros lugares (como bibliotecas, jornais, revistas, entrevistas com familiares e pessoas da comunidade) desenvolvendo as capacidades de análise e espírito crítico, interpretando as evidências e os significados.
  • 23.  Recriação do bem cultural, através da releitura, interpretação em diferentes meios de expressão (pintura, escultura, música, fotografia poesia, textos, vídeos ou outros meios que o aluno ache viável). Valorizando assim o bem trabalhado.
  • 24. Sensibilização Levar os participantes à reflexão, descoberta e a uma atitude favorável a respeito da importância e valorização do nosso Patrimônio Cultural.
  • 25.  A Educação Patrimonial busca desenvolver a percpção eo espirito critico, através de uma metodologia específica de trabalho, propiciando experiencias e contato direto com manifestações culturais, sejam bens materiais como edificios, praças, mercados, jardins, fotografias, documentos,esculturas, quadros, instrumentos de trabalho,etc., ou bens imateriais como músicas, danças, festas relifgiosas, ou populares, comidas, rituais, habitos e costumes, formas de fazer, saberes e dizeres populares etc.
  • 26.  Provocar nos participantes uma atitude favoravel para com os bens culturais que fazem parte do nosso Patrimônio Cultural.
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  • 28. Paulo Freire defendeu que todo ser humano é educavel.Nesse sentido, propiciar uma efetiva educação para a memória e o patrimônio é preciso para compreender que o homem está no mundo e com o mundo. Isto o torna um ser capaz de relacionar-se. Essas relações não se dão apenas com os outros mas se dão no mundo, com o mundo e pelo mundo.Quando o homem compreende a realidade pode levantar hipotese sobre o desfio dessa realidade e procurar Casa de Rondon – Assentamento Antonio soluções. Conselheiro Tangará da Serra -MT
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  • 32.
  • 33.
  • 34. BITENCURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004. FONSECA, Selva Guimarães. Didática e Pratica do Ensino de História. Campinas SP: Papirus, 2003 FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1997. HORTA, Maria de Lourdes Parreiras; GRUMBERG, Evelina. MONTEIRO, Adriane Queiroz. Guia Básico de Educação Patrimonial. Brasília: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Museu Imperial, 1999. GRUNBERG, Evelina. Manual de atividades práticas de educação patrimonial. Brasília, DF: IPHAN, 2007. p. 24. HOBSBAW, Eric. Era dos Extremos: o breve século XX: 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.p.13. MORIN, Edgar. Educação e Complexidade: Os setes saberes e outros ensaios/. São Paulo: Cortez, 2002. p.10. PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola. Programas escolares e competências. Porto Alegre. Artes Médicas Sul, 1999. p. 35-52. SILVA, Jocenaide M. Rossetto. Educação Patrimonial. Preservar para rememorar, um direito do cidadão. Cuiabá, MT: SEC-MT, 2011.
  • 35. Ao C. M. E. “Silvio Paternez” Aos alunos do 6º ano A por que sem vocês esse Projeto não teria sentido. OBRIGADA! Marcia Gomes Freire 2012