A criação de produtos e soluções para o mundo dos dispositivos móveis, vai muito além do que o próprio problema que se deseja resolver. É um mundo onde o surgem novas dúvidas, questionamentos e um usuário final extremamente exigente e presente. Sendo assim, o objetivo deste conteúdo é compartilhar experiências na gestão de projetos de desenvolvimento de software no contexto mobile, apresentar a importância do desenvolvimento pensando no usuário final e apresentar questionamentos que devem ser considerados no desenvolvimento.
2. Sobre mim …
Marcos André Fabrício
◉ GP e Owner de projetos de tecnologia
e educação na SOMOS Educação;
◉ Mestrado em Tecnologia para TVD
(UNESP-Bauru);
◉ Bachael em SI (Unimar).
3. Objetivo
• Compartilhar experiências na gestão de projetos
de desenvolvimento de software no contexto
mobile;
• Apresentar a importância do desenvolvimento
pensando no usuário final;
• Apresentar questionamentos que devem ser
considerados no desenvolvimento mobile;
4. Notas
1. Estamos em uma época onde praticamente qualquer pessoa tem acesso ao
smartphone, tablet ou computador pessoal;
2. Não faz muito tempo, os profissionais de tecnologia mantinham seu foco no
principio da “caixinha do To do”, ou seja, é preciso desenvolver um quadro na tela:
ok, o quadrado era feito. Era preciso fazer uma tela de cadastro: ok, isso era feito.
Não havia uma reflexão sobre isso.
3. As pessoas não se perguntava sobre o “como fazer”, era mais o que fazer. Se eu fui
contratado como desenvolvedor php, então é isso, faço o que tem que fazer em Php,
se fui contratado para trabalhar com Angular, ok, sigo a risca a descrição e faço.
4. Embora isso tenha funcionado (pois na essência não está errado) muitos
desenvolvedores sofreram com isso.
5. Pensar se o que estão fazendo poderia ser feito de outra forma, seja utilizando outra
tecnologia, ou sem olhar o produto/projeto por completo, foi algo meio descartável
ou até perda de tempo (não foi para isso que fui contratado);
6. Mas é importante (caso ainda não saibam) que o desenvolvedor de hoje já não é o
mesmo de 10 ou 5 anos, os Analistas GPs, SMs, POs, mudaram. Eles devem ser multi-
perfis. Pensar não só no impacto do que está desenvolvendo, mas em como isso
será “servido” para o usuário final.
7. Hoje, não considerar o todo é algo impensável. Ainda mais em um contexto de
gostos tão pessoais quanto é o mundo mobile, onde se você não “agrada” o usuário
final, ele desinstala e nunca mais usa sua aplicação.
6. “A próxima geração somente vai entrar
online pelo celular.”
Mobile Day - Think with Google
7. Notas
1. O Celular já ultrapassou o desktop;
2. Não é mais 3ª ou 2ª tela, é a tela principal;
3. Não se entra Online, se vive on-line;
4. Como era a 5 ou 10 anos atrás? Você não se lembra bem, pois a evolução é tamanha
que não tem mais volta;
5. No inicio de 2015 o Brasil foi o 5º pais que mais consumiu smartphones.
6. Embora este ano tenha fechado em queda de 13%, devido a alta do dólar que gerou
retração nas vendas.
12. Notas
1. Então, é possível observar que: existe tecnologia, ela é acessível e é popular
2. É importante sim para o negócio, ter uma presença mobile;
3. ENTÃO VAMOS LEVANTAR IR PARA CASA AGORA E COMEÇAR A DESENVOLVER. Se
tem “esse monte” de pessoas utilizando agora essa tecnologia ...
15. ◎ Mobile First é importante, mas People First é
mais;
◎ Mobile First é importante
“ As pessoas utilizarem mais apps, não
significa que você tem que fazer um app,
isso depende do negócio! ”
Site ou app ?
16. ◎ Um bom começo é pensar no mobile site,
pois é o primeiro contato que as pessoas farão
com seu conteúdo no mobile;
◎ Depois de entender o que as
pessoas estão fazendo no mobile e
quais são as limitações que podem
existir no navegador, aí se pode
pensar em um app;
Site ou app ?
17. Notas
1. Um banco tem um site: você pode fazer várias operações no site;
2. Mas você tem uma experiência muito mais rica no app do que a suportada pela Web,
onde ele pode fotografar uma conta, ler códigos de barra;
3. Então você tem a WEB para alcance e os aplicativos para uma experiência mais rica:
este equilíbrio criar uma grande estratégia, no geral
4. Se você está pensando em usuário recorrentes, que já são fieis, que já conhecem, eu
se está tentando fidelizar: o app faz muito sentido, pois você vai fazer as pessoas
voltarem para seu app e continuarem a ter aquela experiência que teve com você
em algum momento
5. É muito fácil baixar um app e se você não convencer a pessoa de que é útil, ele
nunca mais abre seu app;
6. Então é importante entender como pensar nessa estratégia de usar o web e o
mobile, usar o web para entender como as pessoas pensam, dar o básico e depois
quando quero sofisticar, eu dou o app para complementar ou ir além;
7. O modelo de negócio guia a criação e uso do app
8. Você consegue imaginar um Uber sem app ou 99 taxi sem app?
18.
19. Tenha uma lista de prós e contra
Mas saiba que não vai esgotá-la...
◎ Tempo;
◎ Flexibilização no desenvolvimento;
◎ Acesso a recursos;
◎ Atualização;
◎ Experiência do usuário;
◎ Preço;
20. Mas sério, quando escolher um ou outro?
Não há resposta exata!
Negócio
ObjetivoPessoas
22. UX com foco no
publico alvo
Consumo
Fragmentado
de informação
ao longo do
dia
23. Não estrague a experiência do usuário!
○ Experiência no desktop não é experiência no mobile;
○ Não é que mobile tem menos espaço, é que ele permite
criar uma experiência muito mais rica;
○ Simplifique! Uma solução deve ser intuitivo e fácil.
Não faça o usuário pensar;
“Um celular consegue precisar a
localização do usuário. Será que não
posso usar isso para deixar a
experiência do usuário mais rica?”
24. Notas
1. Existe um grande misticismo sobre o que é UX. Experiência vai além do Design ou
Design thinking;
2. É irritante quando o app não se comporta como você espera. Você clica em uma
opção e ele te leva pra outro lugar, ou você se perde na tela e não sabe mais onde
está e tem que fechar e abrir o app novamente. Atender isso faz parte é UX.
3. Uma vez me disseram: "porque no spotify isso funciona dessa forma e faz sucesso,
então temos que ter isso também" ou "no facebook é assim e todo mundo usa,
então precisamos disso“;
4. Mas estamos falando dos mesmos objetivos? Dos mesmos contextos ou dos
mesmos públicos? É importante sim, que se tenha uma presença no mercado
mobile. Mas ela deve ser coerente e fazer sentido;
5. Isso requer experiências fácil e agradáveis, senão não se usa. Tente pensar que o
usuário mobile trabalha com Micro-momentos e realiza Micro-transações (isso pode
ajudar);
6. Quando criamos para desktop, temos uma abstração do que está na tela:
desenhamos pensando no cursos se movendo na tela. No mobile, as telas são
touchscreen e você precisa pensar no tamanho das mãos, quando de alcance o
polegar tem, o tamanho de nossos dedos, o que é tocável e no que provoca erros;
7. No desktop, como a tela é maior, é natural pensar em colocar muito conteúdo. Mas
no mobile, não é bom colocar informações demais, isso tira o usuário do curso
normal que ele deveria fazer, gera distrações;
Um banco tem um site: você pode fazer várias operações no site;
Mas você tem uma experiência muito mais rica no app do q a suportada pela Web, onde ele pode fotografar uma conta, ler códigos de barra
Então vc tem a WEB para alcance e os aplicativos para uma experiência mais rica: este equilíbrio criar uma grande estratégia, no geral
Se vc está pensando em usuário recorrentes, que já são fieis, que já conhecem, eu já se está tentando fidelizar: o app faz muito sentido, pois vc vai fazer as pessoas voltarem para seu app e continuarem a ter aquela experiência que teve com vc em algum momento
É muito fácil baixar um app e se vc não convencer a pessoa de que seu app é útil, ele nunca mais abre seu app;
Então é importante entender como pensar nessa estratégia de usar o web e o mobile, usar o web para entender como as pessoas pensam, dar o básico e depois quando quero sofisticar, eu dou o app para complementar ou ir além;
O modelo de negócio guia a criação e uso do app
Você consegue imaginar um Uber sem app ou 99 taxi sem app?