O documento resume um livro sobre o serviço social na contemporaneidade. Discutem-se os desafios enfrentados pelos assistentes sociais em um contexto de desemprego em massa, privatizações e flexibilização do trabalho. Também aborda como o serviço social está inserido nos processos de produção e reprodução social e como vem se adaptando aos novos tempos do capitalismo flexível.
Serviço social o serviço social na contemporaneidade
1. SERVIÇO SOCIAL: O Serviço Social na Contemporaneidade http://nandaseso.blogspot.com.br/2008/02/resumo.html
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O Serviço Social na Contemporaneidade ▼ 2008 (2)
▼ Fevereiro 2008 (2)
Não é todo mundo que tem tempo para ler todas as obras indicadas O Serviço Social na
pelos professores, na íntegra. Contemporaneidade
Eis um resumo de uma das "bíblias" do Serviço Social, que pode ser Quem é o Assistente Social?
encontrado na internet, no site http://www.oboulo.com/ , sem autoria
mencionada:
O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação
Quem sou eu
profissional (autora: Marilda V. Iamamoto)
Introdução Nanda Lopes
Na introdução do livro a autora irá fazer uma análise dos tempos
Advogada e estudante de Serviço Social
atuais, focalizando o serviço social dentro deste contexto. Num
da UFRJ.
primeiro ângulo demonstrando que há um momento de desafios,
onde não há facilidades, porém não podemos deixar de lutar por Visualizar meu perfil completo
nossos sonhos.
“(...)os assistentes sociais são desafiados neste tempo de divisas,
de gente cortada em suas possibilidades de trabalho e de obter seus
meios de sobrevivência, ameaçada na própria vida”(p.18).
Estamos na era do grande capital financeiro, onde cresce o
desemprego. Mais uma vez este tempo traz como desafio ao
assistente social a luta dos trabalhadores por sobrevivência, estando
cada vez mais difícil um trabalho estável. Aumenta ainda, contudo, a
exclusão social de jovens, mulheres e crianças.
A primeira parte do texto irá cuidar das repercussões do mercado de
trabalho do assistente social
Já na segunda irá tratar de recuperar alguns dos recursos teóricos
para explicar o processo de trabalho em que se insere o assistente.
Sintonizando o Serviço Social com os novos tempos
Neste tópico Iamamoto, irá explicitar os pressupostos para uma
análise da profissão nos dias de hoje.
O primeiro pressuposto diz que “devemos romper com a visão
endógena, focalista, uma viso de dentro do Serviço Social,
prisioneira em seus muros internos”(p.20).
Pois o assistente social hoje irá formular e participar das políticas
publicas, bem com irá atuar na gestão das políticas sociais.
Iremos ser o profissional que irá romper com a rotina institucional e
buscamos aprender o movimento das realidades para detectar
tendências e possibilidades de inovações que podem ser
impulsionadas pelo assistente. Podemos enfatizar que não seremos
as mágicas que resolveremos todos os problemas, mas iremos
possibilitar a solução, ou seja viabilizar
Devemos também evitar o fatalismo histórico, onde a realidade já
estaria definida na historia, isto traz uma certa acomodação dando a
profissão uma mediocridade profissional.
Outro aspectos que devemos evitar é o messianismo profissional
que mostra o assistente como o alavancador de todas as mudanças
sociais.
O segundo pressuposto irá mostrar o serviço social como um tipo de
trabalho na sociedade (uma especialização de trabalho).
A profissão irá se ter a partir da intervenção do estado na questão
social, pois as mudanças vem ocorrendo no mundo do trabalho e na
esfera estatal, em suas relações com a sociedade civil, incidem
diretamente sobre os rumos do desenvolvimento da nossa profissão
na sociedade. A compreensão da questão social é de fundamental
importância.
Temos um código de ética profissional que demonstra a riqueza do
trabalho e os âmbitos dos quais podemos atuar.
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2. SERVIÇO SOCIAL: O Serviço Social na Contemporaneidade http://nandaseso.blogspot.com.br/2008/02/resumo.html
Somos caracterizados por sermos trabalhadores contratados por
empregadores , e conjuntamente entramos no processo de
mercantilização. Dentro das empresas iremos atuar no processo de
reprodução da mão de obra com a política dos recursos humanos.
Somos trabalhadores assalariados que participamos de produção e
redistribuição da riqueza social através das políticas publicas.
O terceiro pressuposto é “(...)tratar o serviço social como trabalho
supões privilegiar a produção e a reprodução da vida social, como
determinantes na constituição da materialidade e da subjetividade
das classes que vivem do trabalho(...)”(p.25).
Este pressuposto irá pois caracterizar as condições de trabalho nas
quais estamos inseridas. A partir da possibilidade de alterar o
quotidiano.
Sabemos que os homens tem suas necessidades que pode serão
satisfeitas por meio do trabalho.
“o trabalho é, pois, uma atividade que se inscreve na esfera da
produção e reprodução da vida material”(p.26). Os homens tem que
ter esta condição de viver para que possa fazer a história.
Podemos então, juntamente com a autora, concluir que o serviço
social é considerado como uma especialização do trabalho e a
atuação do assistente social é a demonstração de seu trabalho que
está inserido no âmbito de produção e reprodução das relações
sociais.
Questão social e serviço social
A autora irá afirmar que o serviço social tem na sua base de
especialização, a questão social, onde esta é expressada pelas
inúmeras desigualdades sociais da sociedade capitalista, na qual o
trabalho é coletivo, mas os resultados deste são privados.
O assistente social irá trabalhar unto as questões nas mais diversas
áreas da vida quotidiana. Onde demonstrada a desigualdade
desenvolve-se a rebeldia.
“(...)é nesta tensão entre produção de desigualdade e produção de
rebeldia que trabalham os assistentes sociais, situado neste terreno
movido por interesses distintos(...)”
é um desafio para o assistente dar conta de toda essa dinâmica, e
tentar ser sucinto ao revelar formas de reversão destas questões.
Outro ponto citado é o cenário de atuação do Serviço Social, que
está ligado ao objeto de trabalho do assistente, que é a questão
social em suas novas bases de reprodução.
Essas bases sofrem uma transformação de acordo com as novas
formas de acumulação do capital. Onde teremos as estratégias
taylorista e fordista de produção e consumo em massa. Onde o
Estado entra com o financiamento do capital e a reprodução das
forças produtivas, onde esta passa a liberar rendas para o consumo.
Há então a implantação de serviços sociais para a reversão das
crises cíclicas do capitalismo no pós-guerra. Este avanço tornou
possível o Estado de bem-estar-social.
Nessas relações tayloristas e fordistas os Serviços Sociais encontra
a expansão do seu mercado de trabalho. No entanto esse modelo
entra em crise em meados de 1970 e ergue-se no mundo uma
competitividade intercapitalista, onde encontra-se uma flexibilidade
neste mercado de trabalho e neste contexto é exigida uma maior
qualidade dos produtos.
As empresas passam a terceirizar mão-de-obra para enxugar o
quadro de pessoal, minimizar os direitos trabalhistas e ter
profissionais polivalentes. O assistente social por sua vez deixa de
ser um trabalhador especializado e passa a ter múltiplas
funções.Estes processos irão trazer a tono velhas formas de
trabalho.
Podemos hoje vivenciar uma terceira revolução industrial que trás
consigo inúmeras transformações sociais. Entre eles o
enfraquecimento dos sindicatos e o aumento do desemprego.
O Estado também passa por essas mudanças através das políticas
de reajuste, aderindo ao discurso do neoliberalismo, sendo este uma
das grandes crises surgidas até então. Na qual temos como
resultado o aumento do desemprego em massa e as privatizações.
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Esta política tem dois pontos principais a de que o Estado é o
causador de todos os problemas e o outro que mostra o mercado e a
iniciativa privada como a grande saída.
Mas numa forma geral o neoliberalismo trás consigo cada vez mais a
precarização dos serviços públicos, onde o estado irá investir mais
na sustentação do capital.
Temos uma sociedade submetida pelos interesses, onde há os
direitos sociais para todos, mas que não são disponibilizados por
causa das prioridades orçamentárias do governo. A desigualdade
tem sido uma marca histórica no nosso país, por isso os
profissionais devem estar atualizados sobre estas condições e se
munirem de informações que possibilite-nos detectar as questões
sociais.
Iamamoto toma como base de questionamento social o trabalho
infantil, que é utilizado por grandes empresas e que se dá pela
conseqüência do desemprego, da flexibilização do trabalho e das
terceirizações. Esta mão de obra sai bem mais barata para o capital.
No entanto impossibilita que as crianças vivam sua infância de forma
digna sem bases para produzirem um bom futuro.
Várias partes da sociedade lutam em torno desta questão e o
assistente social irá somar a essas forças e funcionará como agente
para uma maior visibilidade publica. Este disponibiliza de todo um
material de informações, que contribuirá para as pesquisas que
influenciarão nas três esferas de poder.
A realidade mostrada exige aos profissionais que se qualifiquem,
pois estes estão em contato direto com estas questões sociais,
podendo ser capazes de desenvolver propostas e programas que
viabilizem melhorias sociais.
Outra informação importante que a autora mostra a respeito da
gravidade da questão social no nosso país é que apenas 15% da
população economicamente ativa da região nordeste chegou à era da
cidadania regulada. Também há outro dado interessante no texto,
que se trata das imagens da pobreza que foram criadas no Brasil; em
1950, a imagem de pobreza era o Jeca Tatu, preguiçoso e sem
ambição. Em 1960, era o malandro carioca, que não trabalhava e
vivia espertamente. Hoje, a imagem de pobreza está radicalizada, é o
perigoso, que rouba e não trabalha, é a imagem, não da pobreza,
mas da violência institucionalizada.
As mudanças no mercado profissional do trabalho
Hoje em dia um dos grandes desafios do assistente social tem sido a
falta de renda que tem afetado a sociedade, e cumunamente com um
estado que esta com as suas verbas retraídas e seus serviços
encontram-se defasados a partir das políticas neoliberais, nas quais
a responsabilidade social sai, em parte, do governo e passa a
sociedade civil, onde passamos por uma refilantropização social.
Dentro desta transferência a sociedade civil dos deveres sócias
podemos citar a filantropia do grande capital, que estão voltadas
para a uma gestão de pobreza, ela não é mais a caridade do século
XIX, mas sim é um resultado da privatização dos serviços que
deveriam ser públicos e está empenhada em estabelecer um
desenvolvimento das forças produtivas. Outro ponto que podemos
citar é o trabalho das Organizações não Governamentais – ONG´s
que é amplo e diversificado, porém precisa ser melhor qualificado,
para tanto, faz-se necessário trato mais rigoroso da questão social.
Está claro que as privatizações se deram em detrimento dos direitos
sociais, onde temos a reforma da previdência onde o governo tem
transferido á iniciativa privada os investimentos do campo de
seguros sociais.
Temos em vista que o Estado tem responsabilidade pelo atendimento
dos setores mais pauperizados e excluídos da sociedade. As
privatizações também causam a desregulamentação das relações de
trabalho e dos direitos sociais. É também às privatizações que fazem
com que custo da mão-de-obra no Brasil esteja entre os mais baixos
do mundo. A argumentação governamental sobre as privatizações
funde elementos distintos como sendo idênticos, confundindo a
sociedade.
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Diante de todo este processo de privatizações o assistente social
está tendo sua colocação dentro das empresas com as políticas de
RH, com a controladoria da qualidade total estimulando o trabalhador
a sempre ser o melhor em tudo. O assistente social é chamado pelas
empresas para eliminar focos de tensões sociais que é gerado nas
relações trabalhistas.
Falando em controle de tensões e movimentos trabalhistas, podemos
citar o Toyotismo que visava “(...)capturar o corpo e a alma do
trabalhado(...)r”, não sendo necessário controle de movimentos
trabalhistas. O Serviço Social de hoje sintetiza o desafio de decifrar
os novos tempos para que deles se possa ser contemporâneo. Para
isso é necessário um novo perfil do profissional; que deve ser
afinado com a análise dos processos sociais, criativo, inventivo,
capaz de entender o tempo presente, os homens, a vida contribuindo
para moldar os rumos de sua história.
A prática como trabalho e a inserção do assistente social em
processos de trabalho
A proposta curricular propôs a ruptura com a concepção dominante
dos anos 80. Tínhamos na questão social a base sócio-histórica do
Serviço Social e a profissão inscrita no processo de trabalho. Em
1982, foi estabelecido o currículo mínimo para o curso e os
fundamentos históricos, teóricos e metodológicos do Serviço Social
foram modificados para atender as novas exigências, para que fosse
possível apreender a profissão sob um duplo ângulo; o ângulo da
profissão socialmente determinada e o ângulo que é fruto dos
sujeitos que a constroem e vivenciam. E também para que pudessem
abordar os modos de atuar e de pensar a profissão
O que há de comum entre o trabalho e a cultura profissional é a
história da sociedade, podemos complementar dizendo que a
realidade social e cultural provoca e questiona os assistentes
sociais. Está claro que o assistente social trabalha com políticas
sociais públicas ou privadas, no entanto a publica é uma resposta
privilegiada a questão social, que irá explicar as relações entre as
classes e o Estado
A proposta da autora é explicar a questão social a partir da gênese
das desigualdades sociais, fundada ns crises causadas pelo
capitalismo e que causa a violência e as mais diversas formas de
pobreza.
“(...)decifrar a questão social é também demonstrar as particulares
formas de luta, de resistência material(...)pelos indivíduos sociais a
questão social(...)”p.59
O Serviço Social deve ser visto como uma especialização do
trabalho, partícipe de um processo de trabalho. Para isso, deve-se
conectar a prática profissional à prática da sociedade. O assistente
social não viabiliza apenas bens materiais. O assistente social está
inserido no mundo do trabalho e este permite interligá-lo a pratica da
assistência dentro da sociedade.
É pois uma categoria de trabalho pois este através das atividades
praticas que realiza é capaz de promover mudanças tanto na matéria
quanto nos sujeitos.
Podemos pensar no serviço Social a partir do pensamento da
dinâmica das instituições e das relações de poder institucional que o
Serviço Social tem. Podemos sintetiza-lo a partir da pratica
juntamente com as políticas sociais e os movimentos sociais
A discussão de processo de trabalho é provocativa pois o nosso
objeto de trabalho é a questão social, que deixa de ser um pano de
fundo e passa a ser a condição para a existência do trabalho, na qual
iremos presenciar através do quotidiano e das vivencias
profissionais.
O instrumento de trabalho que o assistente deve deter é o
conhecimento nas suas bases, que é o meio pelo qual é possível
decifrar a realidade e ter noção do trabalho que deva ser realizado,
pois como trabalhadores não ditemos os bens materiais suficientes,
mas somos capazes de tentar viabilizá-los. Onde dependemos
diretamente da organização das instituições que irão fornecer estes
recursos para a efetivação do trabalho.
Iamamoto é bastante sucinta ao esclarecer que o assitente social
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5. SERVIÇO SOCIAL: O Serviço Social na Contemporaneidade http://nandaseso.blogspot.com.br/2008/02/resumo.html
“Tem também efeitos na sociedade como um profissional que incide
no campo do conhecimento, dos valores dos comportamentos, da
cultura que, por sua vez, têm efeitos reais interferindo na vida dos
sujeitos”p.68
Logo, o profissional tem objetividade social e não material. Deve-se
ter em mente que a sociedade precisa criar consensos de classes
base para construir uma hegemonia na vida social, um consenso em
torno dos interesses das classes fundamentais. Em empresas
capitalistas, o ponto de vista é o da produção de valores ou da
riqueza social. Também não podemos esquecer que o Serviço Social
depende das instituições empregadoras onde o profissional dispõe
de certa autonomia no exercício de seu trabalho. Na década de 1980,
o código de ética, as novas diretrizes curriculares e os debates
profissionais construíram um projeto profissional em uma outra
direção social.
As novas diretrizes curriculares
A proposta de um novo currículo foi estruturada a partir de núcleos
temáticos, visando conhecimento e habilidades necessárias à
qualificação atualmente. Havia três núcleos; o núcleo dos
fundamentos teórico-metodológicos da vida social, o núcleo de
fundamentos da particularidade da formação sócio-histórica da
sociedade brasileira e o núcleo de fundamentos do trabalho
profissional. Os núcleos se subdividem em fundamentos, que se
dividem em matérias.
Mesmo com a mudança, o estágio supervisionado e o TCC (Trabalho
de Conclusão de Curso) permanecem indispensáveis. Outro ponto
importante a ser lembrado é a mudança das disciplinas; História,
Teoria e Método do Serviço Social, antes disciplinas autônomas,
fundiram-se em Fundamento histórico, teórico e metodológico do
Serviço Social. Levando em consideração a desigualdade social e a
acumulação capitalista, devemos tratar a questão social, hoje, nas
suas várias expressões. Devemos, também, analisarmos as
implicações do Serviço Social como trabalho, com ajuda dos
debates, que são frutos de um esforço coletivo.
Rumos ético-políticos do trabalho profissional
O desafio de hoje é o de atualizar a prática, visando a questão social
na atualidade, buscando ser solidários com o modo de vida dos que
a vivenciam. Sendo necessário apontar perspectivas para decifrar o
movimento societário. A categoria estava muito preocupada com as
políticas sociais e pouco preocupada com a vida dos indivíduos
sociais, que eram pouco estudados e conhecidos. Isso permite
redefinição e ampliação das bases de reconhecimento da profissão.
Deve ficar claro que, desvendar as condições de vida dos indivíduos,
grupos e coletividades é decifrar as diversas formas de lutas
articuladas pelas classes subalternas. O assistente social pode
envolver-se com a população atendida, para tanto, deve captar os
reais interesses e necessidades das classes populares e supor
conhecimento crítico do universo cultural de tais classes.
O profissional também deve estar atento para não parecer um
“estranho” ao que a comunidade vive. O código de ética deu um
rumo ético-político e novos horizontes para o exercício profissional,
porém é importante haver um esforço da categoria para que este
seja cumprido e não se torne abstrato no cotidiano da prática.
Não podemos esquecer que o valor ético central é o compromisso
com a liberdade, ou seja, autonomia, expansão e emancipação dos
indivíduos sociais. Para a defesa dos direitos humanos, devemos
recusar qualquer autoritarismo ou arbítrio, pois quaisquer dos dois
inviabilizam a democracia na vida social. Buscamos, na verdade, a
construção de uma cultura pública democrática, com uma sociedade
capaz de propor e questionar.
Também devemos salientar que na relação entre o público e o
privado, o profissional deve estar preocupado com a qualidade dos
serviços prestados, com o respeito aos usuários e com o zelo pela
eficácia dos serviços prestados. O assistente social está presente
nas negociações entre população e entidades empregadoras. Na
atualidade, podemos afirmar que, apesar das dificuldades, o
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6. SERVIÇO SOCIAL: O Serviço Social na Contemporaneidade http://nandaseso.blogspot.com.br/2008/02/resumo.html
assistente social é capaz de ousar e sonhar.
Conclusões
Através da obra lida, concluímos, que o objetivo da autora é mostrar
através história, focalizando os anos contemporâneos, que os
desafios do serviço social estão centrados a partir das questões que
envolvem a sociedade atual.
Podemos conhecer um pouco sobre o mercado de trabalho e
podemos abrir nossas mentes para fato de sermos profissionais
flexíveis, disponíveis a mudanças. através de uma base teórica dos
pressupostos para uma análise da profissão, que são de
fundamental importância para um futuro amadurecimento como
profissionais cientes de que não somos mágicos mas sim que somos
agentes capacitadores capazes de impulsionar as mudanças sociais.
Onde devemos ser cautelosos e disponíveis ao novo.
A leitura do texto é indicada a todos aqueles que estão começando a
se inserir na profissão, e que já tenham, nem que pequena, mas uma
base teórica de história social e do capitalismo como economia
regente.
A autora não dá a receita pronta para formar assistentes sociais,
mas gera todo um embasamento para a profissão, que é dinâmica e
que detem todo um currículo acadêmico para a formação deixando
bem claro que serão as vivencias as capacitadores de bons
profissionais.
Iremos nos deparar com inúmeras dificuldades, mas os sonhos não
podem deixar de existir, pois são eles os impulsionadores da
profissão.
Referência:
Iamamoto, Marilda Vilela. O serviço social na contemporaneidade:
trabalho e formação profissional- 1ª parte – 9ª edição – São Paulo.
Editora Cortez. 2005.
Postado por Nanda Lopes
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