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CENTRO DE BEM ESTAR INFANTIL
DE MONTE REAL
PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA
SALA: 2/ 3 anos os PIRILAMPOS
Projeto Educativo “Nome do Projeto” A Ler Vamos -Triénio 2013/2016
Educadora de Infância: Lurdes Gerardo
Ajudante de Ação Educativa: Helena Pinto
ANO LETIVO 2014/ 2015
PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00
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ÍNDICE
1 – INTRODUÇÃO 3
2 – ENQUADRAMENTO LEGAL NA CRECHE 5
3 – ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS NA CRECHE 8
4 – PONTOS DE REFERÊNCIA NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
DOS ___ AOS ___ MESES 12
5 – CARACTERIZAÇÃO DA SALA 15
6 – CARACTERIZAÇÃO DO GRUPO 17
7 – PLANO DE AÇÃO PEDAGÓGICA 23
8 – AVALIAÇÃO/METODOLOGIA 49
9 – CONCLUSÃO 55
10 – BIBLOGRAFIA 56
11 – ASSINATURAS 59
PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00
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1 – INTRODUÇÃO
O Projeto pedagógico de sala é uma proposta educativa para dar
resposta à educação das crianças, às necessidades dos pais e características
da comunidade.
Através do projeto educativo procuramos explicitar, de forma coerente
valores e intenções educativas, formas previstas para concretizar esses
valores e intenções (estratégias globais, horários, atividades coletivas, etc.) e
os meios da sua realização.
“O projeto do educador é um projeto educativo/pedagógico que diz
respeito ao grupo e contempla as opções e intenções educativas do
educador e as formas como prevê orientar as oportunidades de
desenvolvimento e aprendizagem de um grupo. Este projeto adapta-se
às características de cada grupo, enquadra as iniciativas das crianças,
os seus projetos individuais, de pequeno grupo ou de todo o grupo” (
orientações curriculares ,Ministério da Educação, 1997:p.44).
Os adultos têm um papel vital na sociabilização dos bebés até aos três
anos. Relações calorosas entre o adulto e as crianças ajudam – nas a ganhar
uma sensação de confiança no mundo e em si própria e ainda a ganhar
sentimentos de competência.
Durante os 3 primeiros anos de vida se forem dadas às crianças as
condições ótimas , elas vão adquirindo competências importantes .
As informações facultadas às crianças devem ser de toda a espécie.
Nomeadamente, cores, formas, movimentos, palavras, sentimentos. Assim
através de meios e materiais adequados à sua faixa etária serão facultadas ao
grupo de crianças atividades estratégias de modo a desenvolver-lhes as suas
potencialidades.
Nomeadamente: Organização física do espaço, sala de atividades,
materiais diversos, atividades propostas diariamente, bem como oportunidade
de se exprimirem livremente.
Nesse sentido, o Projeto pedagógico de sala representa o conjunto de
objetivos a atingir, ao longo do ano letivo. A forma de alcançar estes objetivos
PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00
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será através das rotinas diárias (refeições, higiene, …), dos momentos de
brincadeiras livres e ainda pelas atividades orientadas pela educadora.
Estes objetivos estão organizados em três grandes áreas de
desenvolvimento, definidas pelas ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA A
EDUCAÇÃO NO PRÉ-ESCOLAR, e que ajudam o educador a orientar o seu
trabalho. São elas: a Área do Conhecimento do Mundo, a Área da
Formação Social e Pessoal e a Área de Expressão e Comunicação.
“As Orientações curriculares para a educação no pré-escolar (…)
Constituem um conjunto de princípios destinados a apoiar os educadores
nas decisões sobre a sua prática, ou seja, a conduzir o processo educativo a
desenvolver com as crianças.
Na planificação não deverão ser ignorados os seguintes aspetos:
1. Continuidade educativa, processo que parte do que as crianças
já sabem e aprenderam, criando condições para o sucesso nas
aprendizagens seguintes;
2. Intencionalidade educativa, processo reflexivo de observação,
Planeamento, ação e avaliação desenvolvido pelo educador, de formar a
adequar a sua prática às necessidades da criança…Por outro lado, a
planificação deve ser entendida como uma atividade conjunta entre o
educador, pais e crianças, deverá ter em consideração o resultado da
observação de cada criança e do grupo, no sentido de permitir uma
diferenciação pedagógica e de garantir a adequação do trabalho a realizar ao
grupo. Para a elaboração deste Projeto pedagógico de sala foi tido em conta o
nível etário das crianças, nível de desenvolvimento, as necessidades e
interesses do grupo da sala dos pirilampos.
O Projeto a desenvolver no Ano Letivo 2014/2015, tem como
tema “arternura”; A arte está profundamente ligada à aprendizagem,
principalmente nos primeiros anos, e é através das pinturas/desenhos e
brincadeiras (jogo dramático) que a criança descobre e explica o seu papel no
mundo. Muito pode ser trabalhado a partir da arte: contar histórias (literatura),
dramatizar (teatro), jogar com regras, desenhar, pintar, entre outras atividades,
constituem meios para uma melhor e maior aprendizagem.
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2 – ENQUADRAMENTO LEGAL NA CRECHE
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE
E DA SEGURANÇA SOCIAL
Portaria n.º 262/2011 de 31 de Agosto
As famílias e as estruturas sociodemográficas têm vindo a alterar -se
substancialmente, assistindo -se a uma quebra na rede de apoio familiar e de
vizinhança e ao predomínio das famílias nucleares em detrimento das famílias
alargadas. Assim:
Ao abrigo do artigo 5.º do Decreto -Lei n.º 64/2007, de 14 de Março:
Manda o Governo, pelo Ministro da Solidariedade e Segurança Social, o
seguinte:
Artigo 1.º
A presente portaria estabelece as normas reguladoras das condições de
instalação e funcionamento da creche, quer seja da iniciativa de sociedades ou
empresários em nome individual, quer de instituições particulares de
solidariedade social ou equiparadas e outras de fins idênticos e de reconhecido
interesse público.
Artigo 2.º
Âmbito de aplicação
1 — As disposições constantes no presente diploma aplicam -se:
a) A novas creches a desenvolver em edifícios a construir de raiz ou em
edifícios já existentes a adaptar para efeito; funcionamento ou àquelas cujo
processo de licenciamento de construção ou da atividade se encontre em curso
à data da entrada em vigor da presente portaria.
2 — O disposto nos artigos 16.º a 22.º da presente portaria não é aplicável às
creches mencionadas na alínea b).
Artigo 3.º
Conceito
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A creche é um equipamento de natureza socioeducativa, vocacionado para o
apoio à família e à criança, destinado a acolher crianças até aos 3 anos de
idade, durante período correspondente ao impedimento dos pais ou de quem
exerça as responsabilidades parentais.
Artigo 4.º
Objetivos
São objetivos da creche, designadamente, os seguintes:
a) Facilitar a conciliação da vida familiar e profissional do agregado familiar;
b) Colaborar com a família numa partilha de cuidados responsabilidades em
todo o processo evolutivo da criança;
c) Assegurar um atendimento individual e personalizado em função das
necessidades específicas de cada criança;
d) Prevenir e despistar precocemente qualquer inadaptação, deficiência ou
situação de risco, assegurando o encaminhamento mais adequado;
e) Proporcionar condições para o desenvolvimento integral da criança, num
ambiente de segurança física e afetiva;
f) Promover a articulação com outros serviços existentes na comunidade.
Artigo 5.º
Atividades e serviços
A creche presta um conjunto de atividades e serviços, designadamente:
a) Cuidados adequados à satisfação das necessidades da criança;
b) Nutrição e alimentação adequada, qualitativa e quantitativamente,
à idade da criança, sem prejuízo de dietas especiais em caso de prescrição
médica;
c) Cuidados de higiene pessoal;
d) Atendimento individualizado, de acordo com as capacidades
e competências das crianças;
e) Atividades pedagógicas, lúdicas e de motricidade, em função da idade e
necessidades específicas das crianças;
f) Disponibilização de informação, à família, sobre o funcionamento da creche e
desenvolvimento da criança. Projeto pedagógico
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1 — Para a prossecução dos objetivos referidos no artigo 4.º, é elaborado e
executado um projeto pedagógico que constitui o instrumento de planeamento
e acompanhamento das atividades desenvolvidas pela creche, de acordo com
as características das crianças.
2 — Do projeto pedagógico fazem parte:
a) O plano de atividades sociopedagógicas que contempla as ações educativas
promotoras do desenvolvimento global das crianças, nomeadamente motor,
cognitivo, pessoal, emocional e social;
b) O plano de informação que integra um conjunto de ações de sensibilização
das famílias na área da parentalidade.
3 — O projeto pedagógico, dirigido a cada grupo de crianças, é elaborado pela
equipa técnica com a participação das famílias e, sempre que se justifique, em
colaboração com os serviços da comunidade, devendo ser avaliado
semestralmente e revisto quando necessário.
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3 – ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS NA CRECHE
“ Na Creche o principal não é as atividades planeadas, ainda que adequadas,
mas sim as rotinas e os tempos de atividades livres. As crianças muito
pequenas não se desenvolvem bem em ambientes “Escolarizados”, onde
realizam atividades em grupo dirigidas por um adulto, mas em contextos
calorosos e atentos às suas necessidades Individuais.” Gabriela Portugal
A creche deve estimular o desenvolvimento físico, a coordenação
motora, o desenvolvimento sensorial e cognitivo, a função simbólica e a
linguagem, os hábitos de higiene e o relacionamento com os outros.
Portugal (1998) na sua reflexão sobre a creche, sobre as suas
finalidades e sobre as atividades que na creche devem ser experienciadas
pelas crianças e que promovem o seu desenvolvimento e aprendizagem,
salienta que o que é mais importante não são as atividades planeadas, mas
sim as rotinas e os tempos de atividades livres. A autora defende que as
crianças muito pequenas não se desenvolvem bem em ambientes
“escolarizados”, onde realizam atividades em grupo dirigidas por um adulto,
mas sim em contextos calorosos e atentos às suas necessidades individuais;
diz ainda que os bebés e as crianças muito pequenas precisam de atenção às
suas necessidades físicas e psicológicas, de uma relação com alguém em
quem confiem, de um ambiente seguro, saudável e adequado ao
desenvolvimento e de oportunidades para interagirem com outras crianças,
bem como de liberdade para explorarem utilizando todos os seus sentidos.
Tendo por base tais constatações, a autora determina dez princípios
educativos da creche:
Princípio 1
– Envolver as crianças nas coisas que lhes dizem respeito – que
significa que a criança e o adulto devem estar totalmente presentes e
envolvidos numa mesma tarefa – o principal objetivo da educadora é o de
manter a criança envolvida na interação (por exemplo: muda de fraldas, vestir,
despir, … são tempos educativos);
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Princípio 2
– Investir em tempos de qualidade procurando estar completamente
disponível para as crianças que determina que o tempo de qualidade se
constrói numa rotina diária. A educadora deve estar totalmente presente,
atenta ao que se passa, valorizando o tempo que está junto da criança.
Princípio 3
– Aprender a não subestimar as formas de comunicação únicas de cada
criança e ensinar-lhe as suas – o que significa que durante a interação a
educadora deve articular atos com palavras.
Princípio 4
-Investir tempo e energia para construir uma pessoa “total” – deve se
trabalhar simultaneamente e o desenvolvimento físico, emocional, social e
cognitivo. São o dia-a-dia, as relações, as experiências, as mudas de fraldas,
as refeições, o treino do controlo dos esfíncteres, o jogo, entre outros, que
contribuem para o desenvolvimento intelectual da criança. Estas mesmas
experiências ajudam a criança a crescer física, social e emocionalmente
Princípio 5
– Respeitar as crianças enquanto pessoas de valor e ajudá-las a
reconhecer e a lidar com os seus sentimentos - a educadora deve respeitar a
criança, respeitando os sentimentos da criança e o direito de ela os expressar,
bem como deve dar-lhe apoio sem exagerar e estar disponível.
Princípio 6
- Ser verdadeiro nos nossos sentimentos relativamente às crianças a
educadora deve verbalizar os seus sentimentos e ligá-los claramente com a
situação e impedir a criança de continuar a fazer o que provocou esses
sentimentos.
Princípio 7
– Modelar os comportamentos que se pretende ensinar - a educadora
deve funcionar como modelo de comportamentos aceitáveis tanto para
crianças como para adultos dando exemplos de cooperação, respeito,
autenticidade e comunicação. Quando a situação envolve agressividade, a
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educadora deve modelar com gentileza o comportamento que pretende
ensinar: o agressor necessita de ser controlado com gentileza – não se deve
julgar; a vítima necessita de ser tratada com empatia – simpatia e grande
quantidade de atenção podem recompensar as vítimas (aprendem que ao
serem vítimas recebem amor e atenção do adulto).
Princípio 8
– Reconhecer os problemas como oportunidades de aprendizagem e
deixar as crianças tentarem resolver as suas próprias dificuldades - a
educadora deve deixar os bebés e as crianças lidarem com os seus
problemas na medida das suas possibilidades – deve dar tempo e liberdade
para resolver problemas
Princípio 9
– Construir segurança ensinando a confiança - para que a criança
aprenda a confiar, necessita de poder contar com adultos confiáveis;
necessita de saber que as suas necessidades serão satisfeitas dentro de um
período de tempo razoável.
Princípio 10
– Procurar promover a qualidade do desenvolvimento em cada fase
etária, mas não apressar a criança para atingir determinados níveis
desenvolvimentais - o desenvolvimento não pode ser apressado. Cada
criança tem um relógio interno que determina o momento de gatinhar, sentar,
andar, falar. É mais importante aperfeiçoar competências do que desenvolver
novas competências. As novas competências surgirão naturalmente quando a
criança já praticou suficientemente as antigas.
Interações de qualidade, cuidados de rotina, atividades livres e brincar, a
presença de adultos sempre disponíveis, as relações de cooperação e o
trabalho com a família são as condições fundamentais para assegurar o
desenvolvimento e a aprendizagem da criança em idade de creche.
Quando a criança brinca e se desenvolvem interações e relações de
qualidade e se assegura o seu bem-estar e implicação, a creche pode estar a
cumprir positivamente as suas funções educativas Neste contexto assume-se
que uma aprendizagem ativa proporciona à criança desenvolver-se
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integralmente e que a criança precisa de cuidados e de relações com outras
crianças e adultos. Os dias das crianças devem organizar-se em torno de
rotinas diárias (mudar a fralda, alimentação, vestir, dormir) que devem
proporcionar interações de qualidade para aprender em termos
comunicacionais, sensoriais e de atitude e é necessário que tenham
oportunidades para experimentar em termos sensoriais, motores, linguísticos,
deixando-as explorar e alargar a sua curiosidade mas mostrando-lhe que o
adulto está presente e que a criança pode confiar nele.
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4– PONTOS DE REFERÊNCIA NO
DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA DOS 24 AOS 36
MESES
- Desenvolvimento Físico
• À medida que o seu equilíbrio e coordenação aumentam, a criança é
capaz de saltar, andar ao pé-coxinho ou saltar de um pé para o outro quando
está a correr ou a andar;
• Consegue manipular e utilizar objetos com as mãos, como um lápis de
cor para desenhar ou uma colher para comer sozinha;
• Começa gradualmente a controlar os esfíncteres (primeiro os intestinos
e depois a bexiga);
- Desenvolvimento Intelectual
• Fase de grande curiosidade, sendo muito frequente a pergunta
"Porquê?";
• À medida que se desenvolvem as suas competências linguísticas, a
criança começa a exprimir-se de outras formas, que não apenas a exploração
física
Trata-se de juntar as competências físicas e de linguagem (por ex.,
quando faço isto, acontece aquilo), o que ajuda ao seu desenvolvimento
cognitivo;
• É capaz de produzir regularmente frases de 3 e 4 palavras. A partir dos
32 meses, é já capaz de conversar com um adulto usando frases curtas e de
continuar a falar sobre um assunto por um breve período; Até os 2 anos e ½ a
criança assimila centenas de palavras em pouco tempo.
Já é capaz de construir frases simples completas. Reconhece cores e
formas. Compreende perfeitamente o significado da palavra "NÃO". Classifica
formas, cores e espessuras.
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• Desenvolvimento da consciência de si: a criança pode referir-se a si
própria como "eu" e pode conseguir descrever-se por frases simples, como
"tenho fome";
• A memória e a capacidade de concentração aumentaram (a criança é
capaz de voltar a uma atividade que tinha interrompido, mantendo-se
concentrada nela por períodos de tempo mais longos);
• A criança está a começar a formar imagens mentais das coisas, o que
a leva à compreensão dos conceitos - progressivamente, e com a ajuda dos
pais, vai sendo capaz de compreender conceitos como dentro e fora, cima e
baixo;
• Por volta dos 32 meses, começa a apreender o conceito de sequências
numéricas simples e de diferentes categorias (por ex., é capaz de contar até
10 e de formar grupos de objetos - 10 animais de plástico podem ser 3 vacas,
5 porcos e 3 cavalos);
- Desenvolvimento Social
• A mãe é ainda uma figura muito importante para a segurança da
criança, não gostando de estranhos. A partir dos 32 meses, a criança já deve
reagir melhor quando é separada da mãe, para ficar à guarda de outra
pessoa, embora algumas crianças consigam este progresso com menos
ansiedade do que outras;
• Imita e tenta participar nos comportamentos dos adultos: por ex., lavar
a loiça, maquilhar-se, etc.;
• É capaz de participar em atividades com outras crianças, como por
exemplo ouvir histórias;
- Desenvolvimento Emocional
• Inicialmente o leque de emoções é vasto, desde o puro prazer até à
raiva frustrada. Embora a capacidade de exprimir livremente as emoções seja
considerada saudável, a crianças necessitará de aprender a lidar com as suas
emoções e de saber que sentimentos são adequados, o que requer prática e
ajuda dos pais;
• Nesta fase, as birras são uma das formas mais comuns da criança
chamar a atenção, podem dever-se a mudanças ou a acontecimentos, ou
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ainda a uma resposta aprendida (as birras costumam estar relacionadas com
a frustração da criança e com a sua incapacidade de comunicar de forma
eficaz);
Após os 2 anos a criança começa a descobrir o prazer em brincar com o
outro. O egocentrismo começa a sair de cena e então começa o processo de
socialização,
-Não diferenciação entre a realidade externa e os produtos da fantasia
infantil; ( até aos 6 anos)
-Desenvolvimento do sentido do "eu";
-Tem mais noção de limites (meu/teu/nosso/certo/errado);
-Tempo não tem significação - não há passado nem futuro, a vida é o
momento presente;
-Consolidação da linguagem, onde as palavras devem corresponder às
figuras;
-Para Piaget, etapa animista, pois todas as coisas são dotadas de vida e
vontade; Nesta fase, é preciso ter bastante disponibilidade para responder a
todos os questionamentos da criança - Como? Quando? E a preferida: Por
quê? - Apesar de a linguagem ainda estar em desenvolvimento, o seu
vocabulário já é bastante extenso. Consegue comunicar-se com perfeição. A
sua coordenação fina está mais segura. É nesta fase que a lateralidade
(destra ou canhota) normalmente se define.
DOS 2 AOS 3 ANOS sinais de alerta
• Adaptabilidade excessiva: retirada, passividade; • Medo excessivo;
• Falta de interesse pelos objetos, pelo meio ou pelo jogo;
• Alterações de humor excessivas, bater ou morder de forma
incontrolável; • Birras prolongadas, com muito pouca tolerância aos limites
impostos pelas figuras cuidadoras; • "Consciência de si" muito frágil, que se
pode traduzir na: Dificuldade de tomar decisões: • Aceitação passiva das
imposições dos outros; • Incapacidade de se identificar como "eu";
• Atraso significativo ao nível da linguagem: por exemplo, não é capaz de
produzir frases simples (3, 4 palavras); • Sono: • Dificuldade em adormecer
sozinho; • Insónias.
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5 – CARACTERIZAÇÃO DA SALA
“Necessitamos de um ambiente sadio e seguro que encoraje
interações positivas e que desperte nas crianças o desejo de
explorar...”(Cryer, 1996)
Há diferentes fatores que influenciam o modo próprio de funcionamento
de um grupo, tais como: as características de cada criança, o maior ou menor
número de crianças de cada sexo, a diversidade de idades, a dimensão do
grupo e para além destes fatores podemos, igualmente, apontar a
organização do tempo e do espaço.
A sala dos dois anos é acompanhada por uma educadora e uma auxilia
de educação. A sala de atividades dos dois anos é a “Sala dos pirilampos ”,
nome escolhido para o grupo no ano anterior. Situa-se no 1º andar do edifício
do Centro Bem-Estar Infantil de Monte Real. É uma sala ampla e bem
iluminada com luz natural vinda das três janelas envidraçadas. O chão é
forrado a chão flutuante e de limpeza fácil. Como é uma sala virada ao sol,
torna-se quente na época de calor e agradável na época de frio.
No que respeita á decoração da sala, procura-se que proporcione um
ambiente agradável e alegre, integrando trabalhos realizados pelas crianças e
vários motivos decorativos realizados pela educadora. Está equipada com
materiais e mobiliário adequado à faixa etária das crianças, procurando
satisfazer as necessidades do grupo.
A sala encontra-se dividida, de uma forma pouco estanque, em áreas de
interesse: área das atividades do grande grupo (almofadas),área dos jogos .
área do jogo simbólico (casinha) e área das mesas.
A área das atividades do grande grupo ou a área das almofadas é o local
escolhido para conversar, ouvir histórias e ver livros.
Na área dos jogos as crianças podem fazer construções com legos,
executar pequenos puzzles ou jogos de encaixe.
A área do jogo simbólico permite às crianças iniciar as dramatizações,
nas quais imitam o mundo dos crescidos e recriam experiências vividas dentro
e fora do infantário.
PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00
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Na área das mesas as crianças exploram a expressão plástica e todo o
tipo de atividades que requeiram que permaneça sentada à mesa. No entanto,
nada impede que ao longo do ano letivo surjam outras áreas ou subáreas,
cujo interesse se manifeste no grupo de crianças
À hora da sesta, a sala é escurecida e transforma-se em dormitório para
acolher o grupo de crianças durante o seu repouso. Cada criança tem o seu
colchão e cobertor devidamente identificados, e estes são distribuídos
(sempre pela mesma ordem) pelo chão da sala, enquanto as crianças
almoçam. Nos corredores de acesso à sala de atividades, estão expostos os
cabides devidamente identificados com símbolo representado por um
pirilampo, para cada criança, que transitou do ano anterior e nome de cada
criança,
Existem também duas casas de banho, equipados respetivamente uma
com 2 lava mãos e outra com 4 lava mãos e ainda 3 sanitária cada casa de
banho. Adequados às idades das crianças. Numa das casa de banho existe
uma estante para arrumar fraldas, outra para os bacios, uma banca de mudas
e uma banheira para dar o banho quando necessário, que serve de apoio às
salas intermédia e 2 anos.
As refeições principais (almoço e lanche) são realizadas no refeitório do
rés-do-chão, na mesa reservada à sala dos dois anos, na qual as crianças se
sentam sempre no mesmo lugar. Ainda no exterior do rés-do-chão, podemos
encontrar o parque e a sala polivalente (espaço amplo utilizado para
atividades de grande movimento. É de referir que o espaço educativo vai para
além do espaço sala (interior) e jardim (exterior) e aplica-se a um domínio
mais alargado – o estabelecimento educativo (Instituição) – onde a criança se
relaciona com outras crianças e adultos, que por sua vez é englobado pelo
meio social.
O desenvolvimento da criança é assim encarado como uma
responsabilidade coletiva, onde a aprendizagem deve ocorrer num contexto
social. Deste contexto fazem parte todos aqueles que contribuem para o
desenvolvimento global harmonioso da criança, nomeadamente os pais, os
educadores e os seus pares, e a sociedade onde estão inseridos.
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6 – CARACTERIZAÇÃO DO GRUPO
O grupo da sala dos 2/3 anos é constituído por 20 crianças, sendo 17 do
sexo feminino e 3 do sexo masculino, em que 16 destas crianças já
frequentaram o Infantário no ano anterior e 4 crianças ingressaram este ano
letivo. É um grupo bastante ativo e heterogéneo em idades, há crianças
nascidas entre fevereiro e dezembro
A nível do domínio Cognitivo, as crianças da sala, encontram-se no
estádio pré-operacional, que compreende crianças desde os 2 até aos 7 anos,
e é marcada pela modalidade simbólica. É nesta fase que surge, na criança,
a capacidade de substituir um objeto ou acontecimento por uma
representação. Esta substituição é possível graças à função simbólica. A
criança já não depende unicamente de suas sensações, dos seus
movimentos, distinguindo uma imagem, palavra ou símbolo daquilo que ele
significa (o objeto ausente). Este estádio é também muito conhecido como o
estágio da Inteligência Simbólica. Divide-se em duas etapas:
1. O pensamento pré conceptual - imagens mentais sem conceitos.
Nesta fase (dos 2 aos 4 anos) o pensamento é dominado pela imaginação e
pela fantasia.
2. O pensamento intuitivo - centrado na perceção e não na
imaginação, logo é menos egocêntrico, mas pouco flexível, preso aos
acontecimentos particulares, às impressões sensíveis (dos 4 aos 7 anos)
Por exemplo, a linguagem é a forma mais comum de representação
simbólica: as palavras representam objetos e eventos que não têm
semelhança física.
Os desenhos das crianças desta idade caracterizam-se primeiro pelo
rabisco depois pela garatuja em leque e em novelo. Quando completarem três
anos as crianças começam a fazer as suas representações através do girino,
isto quer dizer que passaram a entrar na fase Ideoplástica, e é a partir da
figura humana que as crianças irão desenhar casas, animais, flores, etc.
É possível constatar que entre as crianças são patentes laços de
amizade que se vão reforçando e que sobressaem nas relações que se
estabelecem na dinâmica da sala. No entanto, denota-se no modo como
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agem e/ou reagem, que são crianças egocêntricas, muito ligadas ao seu "Eu"
(o que é natural nesta fase de desenvolvimento).
É um grupo de crianças muito espontâneas, que têm diferentes formas
de demonstrarem os seus sentimentos. Riem intensamente se algo lhes
agrada muito ou, rapidamente choram, ou fazem birras se algo lhes
desagrada, ou não corresponde à sua vontade momentânea. É um grupo que
reclama muita atenção dos adultos necessitando de se sentir aceite.
Aos poucos e poucos já conseguem perceber as rotinas diárias e a
distinção das partes do dia.
No que diz respeito ao domínio da linguagem, a maior parte das
crianças deste grupo gosta de comunicar: dirigem-se espontaneamente aos
adultos da sala, colegas e a uma pessoa que veja pela primeira vez,
estabelecendo diálogo ou então pedindo para chamar pela "mamã".
Compreendem o que se lhes diz e executam ordens ou pedidos, mas na
verbalização, na sua maioria ainda apresentam algumas dificuldades.
Relativamente ao domínio Sócio – Afetivo, A forma como as crianças
se relacionam é por vezes de maneira agressiva: querem um lugar para o seu
EU. Quando não conseguem o que querem (um brinquedo) batem, mordem,
empurram ou tiram à força, para de seguida dar um beijo ao agredido. Esta
agressividade é um processo de crescimento. Daí as mordidas, que tendem a
desaparecer á medida que a criança começa a perceber o mundo que a
rodeia e controlar gradualmente os seus impulsos.
Ao nível do domínio Psicomotor, são crianças muito ativas e gostam e
tudo o que implica movimento, Na área do desenho pude constatar que as
crianças seguram no lápis perto da extremidade e enquanto umas fazem força
outras carregam muito suavemente no lápis.
É também nesta idade que começa a adquirir já uma certa
independência alguns vão sozinhos à casa de banho (solicitando ajuda
somente quando o botão das calças é difícil de apertar ou desapertar). No
almoço a maior parte das crianças utilizam corretamente a colher e o copo.
No que diz respeito ao esquema corporal, a maior parte das crianças
conhecem as partes do corpo. Nomeiam-nas e/ou apontam: cabelo, cara,
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olhos, nariz, boca, orelhas, barriga, pernas, braços, pés, mãos. Quanto ao
domínio sensorial, nota-se uma gradual aprendizagem em distinguir:
tamanhos - grande/pequeno; cheiros - bons/maus; sons - altos/baixos.
Em relação à estruturação espacial, conhecem relativamente bem o
espaço em que se movimentam; vão buscar material que necessitam; sabem
qual o trajeto para o refeitório. Gostam também de ouvir cantar e de cantar,
ouvir pequenas histórias, cheias de entoações e de sons.
O trabalho será orientado no sentido do auto regulação das crianças e
desenvolvido tendo em atenção as características de cada uma, estimulando
assim uma maior autonomia, criatividade e confiança em si mesmas. São
crianças muito afetuosas com os adultos, muito curiosas, exigindo muita
atenção, seja de afetos seja de estímulos. Gostam de experimentar tudo o
que lhes é proposto. É nesse sentido que se chama a este projeto
ARTERNURA. Pois tudo o que estas crianças desenvolvem emana
ternura envolvida em arte.
ROTINA DIÁRIA DA SALA
O tempo educativo tem, regra geral, uma distribuição flexível, embora
corresponda a momentos que se repetem com uma certa periodicidade.
A sucessão de cada dia tem um determinado ritmo existindo uma rotina
que e educativa porque e intencionalmente planeada pelo educador e é
conhecida pelas crianças que sabem o que podem fazer nos vários momentos
e prever a sua sucessão.
As referências temporais estabelecidas pela rotina transmitem segurança
á criança e servem como fundamento para a compreensão do tempo e
simultaneamente, fomentam a sua autonomia e iniciativa. A rotina diária
determina o funcionamento da sala, do grupo e dos adultos e deve estar
intimamente relacionada com a organização do espaço, pois a utilização do
tempo depende das experiencias e oportunidades educativas que se podem
retirar dos espaços; a articulação entre tempo e espaço deve ser planeada pelo
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educador e ter em conta as características do grupo e as necessidades das
crianças.
A rotina, segundo Zabalza “é um instrumento que enquanto
estrutura organizacional pedagógica permite ao educador promover
atividades educativas diferenciadas de acordo com as experiencias
que pretende promover. Uma rotina diária consistente permite a
criança a realização dos seus interesses, fazer escolhas, tomar
decisões e resolver problemas a sua dimensão no contexto dos
acontecimentos que vão surgindo”
Ainda para o referido autor a rotina baseia-se na repetição de atividades e
ritmos, na organização espácio-temporal da sala e desempenha importantes
funções na configuração do contexto educativo. Vejamos o papel importante
desempenhado pelas rotinas no quotidiano de um infantário:
1. Marco de Referência – após ser apreendida pela criança proporciona-
lhe grande liberdade de atuação.
Prevê-se que a criança demore 2 a 3 semanas para concretizar essa
estruturação mental permitindo-lhe, posteriormente, a sua interiorização, que a
criança dedique as suas energias ao que esta a fazer sem se preocupar como
que vira; assim sendo, a rotina enquanto marca permite ao educador introduzir
qualquer temática, mesmo que esta surja inesperadamente;
2. Segurança – para as crianças mais pequenas as rotinas têm o papel
importante de lhes proporcionar segurança. Uma vez que ao saberem realizar
essas rotinas diárias, terão menos ansiedade e sentem-se “donas” do seu
tempo e mais seguras, pois sabem o que fazer;
3. Captação Temporal – a criança aprende a existência de fases,
(o antes, o depois, o inicio, o final. o que lhe permite uma bagagem essencial
para enfrentar a realidade quotidiana;
4. Captação Cognitiva – durante as rotinas estabelecidas as crianças são
confrontadas com atividades planificadas e orientadas para o seu processo
educativo (o contacto sensorial com experiencias e materiais ricos e
diversificados favorece a sua perceção do mundo que as rodeia). Por outro
lado, o estabelecimento da rotina ajuda-a a perceber o que pode fazer e
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quando e confere-lhe autonomia e segurança; estes dois fatores incentivam-na
a explorar e a interagir com o mundo favorecendo, deste modo, o
conhecimento que tem do mesmo;
5. Atividades – cabe ao educador, tendo em conta a faixa etária, as
necessidades do grupo e o seu projeto educativo estabelecer nas suas rotinas
atividades: individuais (em pequeno ou em grande grupo), realizadas
independentemente pela criança ou com o apoio do adulto, e contemplem tanto
o espaço interior como o exterior.
A rotina assume assim um papel importante no desenvolvimento das
competências cognitivas, sociais e pessoais da criança, uma vez que a sua
estabilidade e consistência promovem uma previsibilidade que predispõe a
criança para novas aprendizagens. Esta previsibilidade, permite que a criança
se aproprie da sequência dos acontecimentos e adquira um sentimento de
segurança e estabilidade ao saber o que a espera em cada parte do dia.
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7 - OS MOMENTOS DA ROTINA
08.30h – 10h
Acolhimento (brincadeira livre, troca de informação com os pais, conversa
com as crianças, … vestir os bibes dar colo, acalmar as crianças)
10h – 10h30
Higiene das crianças , ida á casa de banho e aos bacios , retirar
algumas fraldas lavar as mãos . Reforço alimentar.
10h30 – 11h15
Reunião na área das atividades recetivas (canção dos bons dias,
canções, caixa dos brinquedos, histórias, conversas dirigidas pelo adulto,
jogos, apresentação das atividades …)
Realização das atividades planeadas (atividades de expressão plástica,
jogos de movimento/calma, atividades de carácter individual ou dirigidas
ao grande/pequeno grupo, as atividades poderão ser realizadas na sala ou
no exterior…)
Eventual ida ao parque
11h15 – 11h30
Higiene (preparação para o almoço com ida à sanita, lavar as mãos e
colocar os babetes)
11h30 – 12h30 Almoço
12h30 – 13h
Higiene (muda de fraldas, ida ao bacio e á sanita , lavar as mãos e caras.
No regresso à sala, cada criança dirige-se à sua cama, descalça-se – caso
já consiga – e prepara-se para dormir).
13h – 15h
Adormecer as crianças
Repouso
Acalmar algumas que o necessitem, acompanhar á casa de banho. Ir
calçando.
15h – 15h50
Levantar (à medida que as crianças vão acordando trocam-se as fraldas,
vão ao bacio, e à sanita calçam-se. Desenvolvendo atividades livres,
brincando . Após estarem todas organizadas, reúnem-se na área das
almofadas onde se retorna á calma com jogos de descontração.
15h50 – 16h
Preparar para o lanche (pequeno momento de encontro na área das
atividades recetivas, almofadas calma/concentração. Colocação dos
babetes
16h – 16h30 Lanche
16h30 – 18h30
Higiene , ida á casa de banho troca de fraldas , lavar as mãos e a cara.
Saída (brincadeira livre – no parque ou na sala de atividades, troca de
informação com os pais aquando a entrega das crianças, …)
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7 – PLANO DE AÇÃO PEDAGÓGICA
As rotinas são momentos privilegiados que devem ser flexíveis e
individualizados, baseados nas necessidades das crianças, relativizando-se a
importância das atividades. Os tempos de cuidados (alimentação, higiene...)
emergem como momentos privilegiados de relação e de afeto, momentos de
trocas intensas e de aprendizagem, em que a independência e autonomia se
podem exercer. O trabalho com as famílias e outro dos aspetos fundamentais
para este contexto educativo, uma vez que, quanto mais pequena e a criança
maior e a necessidade de estabelecer relações íntimas com as famílias de
modo a contribuir para o bem-estar e desenvolvimento saudável da criança.
Tendo em conta a faixa etária do grupo procurou se elaborar um plano de
atividades que contemple o tempo de concentração, a necessidade de
movimento, de experimentação e a realização de atividades simples e lúdicas.
Porque se brinca! Brinca-se a vida toda!
No Principio VII da Declaração dos Direitos da Criança,
aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 1959, pode
ler-se: “A criança deve desfrutar plenamente de jogos e recriações...”.
Através do brincar, a criança aprende a conhecer-se a si própria e a
compreender os outros. A brincadeira infantil e uma espécie de miniatura, da
vida futura em comunidade, com todas as suas esperanças, as suas alegrias,
as suas frustrações. Através do jogo, a criança conhece as suas possibilidades
reais, as suas limitações, o seu grau de altruísmo e a sua capacidade de ação
individual ou de equipa. Acima de tudo, aprende a desenvolver estratégias para
contornar obstáculos e superar/ultrapassar dificuldades, aprendizagens estas
que serão tomadas com exemplo ao longo da vida. Segundo Winnicott, “o
ato de brincar desenvolve-se numa área intermédia entre o mundo real e
imaginário, num estado de suprema concentração entre o sonho e a
realidade”.
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Na realização e escolha dos temas a abordar tive em conta que e
necessário desenvolver atividades que permitam a exploração dos sentidos,
dos objetos e dos materiais de forma a fomentar o desenvolvimento e
autonomia da criança. Mais importante do que transmitir conhecimentos e
noções possibilitar a criança a exploração e participação ativas em atividades
simples e adequadas a sua faixa etária
Cabe ao educador encontrar e apresentar atividades diversificadas e
simples que despertem na criança o interesse em aprender mais sobre o que a
rodeia e encontrar respostas para as suas inúmeras perguntas e incertezas.
Nesse sentido as temáticas abordadas nestes tais como: as cores, os animais,
a alimentação, o corpo humano, a higiene, o vestuário e as profissões, entre
outras que serão desenvolvidas durante o ano letivo. O contacto com estas
áreas do saber será acompanhado e ilustrado por atividades orientadas para o
desenvolvimento da criança, tendo por base uma componente pratica, simples
e lúdica.
Os objetivos a atingir ao longo do ano estão organizados em três grandes
áreas de desenvolvimento, definidas pelas orientações curriculares para a
educação no pré-escolar de 1997 que ajudam o educador a orientar o seu
trabalho. são elas:
área do conhecimento do mundo.
área da formação social e pessoal.
área de expressão e comunicação.
domínio da linguagem oral e abordagem à escrita, domínio psicomotor,
domínios das expressões, plástica, dramática, musical
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ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS
“Para compreender e aprender, o sujeito deve questionar o meio que o
rodeia, o que implica relativamente a este, que o sujeito seja autónomo pelo
menos na sua ação” (Vayer P. 1993)
“O poder para aprender reside na criança, o que justifica o foco nas
práticas de aprendizagem através da ação” (Hohmann e Weikart, 1997)
“(…) as provas demonstram cada vez mais o rico potencial educativo
dos grupos mistos de crianças em termos de capacidades e de idades (…) o
grupo misto também tem muitas vantagens no desenvolvimento da
competência social (…) as crianças mais novas se envolvem em brincadeiras
mais complexas quando são agrupadas com crianças mais velhas.”
(Katz,1980)
“É da constituição dos grupos de crianças de forma vertical, integrando
de preferência as várias idades para que se possa assegurar a
heterogeneidade geracional e cultural que melhor garanta o respeito pelas
diferenças individuais no exercício da interajuda e colaboração formativas, que
pressupõe este projeto de enriquecimento cognitivo sociocultural.”
(Formosinho, 1998)
“A independência em relação ao adulto é, sobretudo para a criança
pequena, um caminho de autonomia.” “(…) a sala (…) não tem uma
organização totalmente fixada do início do ano letivo até ao seu término. É o
desenrolar do jogo educativo quotidiano que vai requerer a sua organização e
reorganização.” (Niza, 1998)
EQUIPA PEDAGÓGICA
“ O trabalho em equipa entre adultos, que permanentemente subjaz
a toda a ação, cria um enquadramento propício para o envolvimento das
crianças numa comunidade ativa e participante” (Educar a Criança,
Hohmann M. E. Weikart D. 2007) O trabalho em equipa é algo que influencia
o funcionamento de qualquer instituição e a qualidade da resposta educativa
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prestada às crianças e às famílias. O diálogo, a compreensão, a troca de
informação, o debate de ideias e o respeito pela singularidade de cada um, é
fundamental para se efetuar um trabalho em parceria positivo. Toda a equipa
deverá trabalhar para um mesmo fim, por isso, para que se tenha sucesso, é
indispensável a consciência que são um grupo e que precisam funcionar em
conjunto para atingir intencionalidades educativas, articulando e completando
ideias.
Uma equipa precisa discutir questões relacionadas com a planificação e
avaliação do trabalho desenvolvido com as crianças, organizar e
reformular/melhora a ação educativa, partilhar saberes, conhecimentos e
sentimentos. A equipa pedagógica da sala dos 2/3 anos é composta pela
educadora e por uma auxiliar. Equipa esta que partilha entre si toda a ação
pedagógica, procurando que as interações tenham como sustentáculo uma
comunicação aberta, em que a honestidade desempenha um papel primordial.
As atividade são planificadas semanalmente pela educadora de acordo
com o projeto educativo e do plano pedagógico da sala e implementadas pela
educadora e pela auxiliar .
Objetivos Gerais
Os objetivos gerais correspondem a um conjunto de competências, que
ao longo do ano, o educador procurara incutir nas crianças, tais como:
 Contribuir para a segurança e bem-estar da criança, nomeadamente no âmbito
da saúde individual e coletiva;
 Ajudar a criança a conhecer-se a si própria, para melhor conhecer as suas
capacidades e superar as suas dificuldades;
 Estimular o desenvolvimento global da criança, através da realização de
Atividades que favoreçam aprendizagens significativas
 Promover a autonomia, a autoconfiança e o sentido de responsabilidade;
 Desenvolver as suas capacidades de expressão e comunicação, Assim como,
a imaginação criativa;
 Incentivar e incutir nas crianças o espírito de solidariedade/colaboração entre
elas;
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 Incentivar a criança a interagir com o que a rodeia;
 Adquirir a capacidade de confiar nos colegas e nos adultos
 Incentivar a participação das famílias no processo educativo;
 Proporcionar as crianças oportunidades que facilitem o seu desenvolvimento
afetivo, intelectual e psicomotor.
 Favorecer a igualdade de oportunidades entre todas as crianças, respeitando o
seu ritmo e a sua individualidade.
Objetivos Específicos
Os objetivo específicos correspondem a um conjunto de metas que
se pretende que as crianças atinjam, mediante a realização de atividades
planeadas ao longo do ano letivo, de acordo com as varias áreas do saber
nomeadamente a nível:
Área de Formação Pessoal e Social –
 Construir e desenvolver relações com crianças e adultos;
 Respeitar os interesses individuais e coletivos;
 Expressar e compreender sentimentos;
 Saber ouvir;
 Conhecer algumas regras de convívio social;
 Compreender rotinas e hábitos;
 Assimilar algumas regras da sala (ex. não podemos correr, nem
gritar dentro da sala...);
 Esperar pela sua vez;
 Participar nas atividades propostas;
 Estimular a sensibilidade e o sentido estético;
 Proporcionar momentos de convívio e diversão;
 Incentivar a criança a ser capaz de tomar decisões.
 Saber ouvir e esperar pela sua vez;
 Interiorizar regras básicas de convivência, higiene pessoal e de vida
Saudável;
 Reconhecer as partes constituintes do seu corpo;
 Reconhecer a família como estrutura essencial da vida;
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 Utilizar expressões de agradecimento e saudação;
 Ser independente e autónomo;
Procedimentos/Atividades
 Responsabilizar As crianças para arrumar a sala;
 Compreender e realizar as rotinas;
 Chamar a atenção sempre que não tenham cuidado com os materiais
 Aprender a falar baixo chamando atenção para o barulho
 Diálogos coletivos; e individuais .
 Decoração da sala de forma agradável e em conjunto, adultos / crianças;
 Exercícios que impliquem concentração e memoria;
 Explorar as diferentes formas de expressão artística (plástica, musica …
 Promover visitas ao exterior.
Área do Conhecimento do Mundo
Objetivos Específicos
 Desenvolver a capacidade de observar;
 Desenvolver a curiosidade natural das crianças;
 Ser capaz de cuidar da sua higiene (ir a casa-de-banho, lavar as mãos e
a cara...);
 Identificar e nomear diferentes partes do corpo;
 Conhecer normas de higiene alimentar;
 Identificar e nomear as cores primárias;
 Identificar e nomear as diferentes refeições;
 Fortalecer normas de conduta a mesa;
 Conhecer algumas normas de prevenção rodoviária (ex. atravessar nas
passadeiras, sempre de mão dada com o adulto, etc.)
 Conhecer os 5 sentidos: paladar, olfato, tato, visão e audição.
 Revelar curiosidade e desejo pelo saber (Questionar-se sobre o que
rodeia)
 Conhecer algumas normas de prevenção rodoviária (ex. atravessar nas
passadeiras, respeitar os semáforos...);
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Procedimentos/atividades
 Contacto direto com os espaços exteriores que circundam o Jardim de-
infância;
 Utilizar revista, livros e recortes; cartões de imagens
 Confronta-las com situações do dia-a-dia;
 Fazer trabalhos de expressão plástica;
 Visualizar em DVD filmes relacionados com determinado tema; exemplo
os animais,
 As cores ,
 O corpo humano,
 A estações do ano entre outras direcionadas para esta fase etária.
Coleção as primeiras impressões.
 Contar histórias alusivas aos temas e outras;
 Trazer objetos de casa para a sala de acordo com assunto a explorar;
 Conhecer o corpo e suas diferenças (ex. Através de imagens filme );
 Explorar imagens sobre animais, e outros temas incentivando a criança
a falar sobre o que vê.
 Visualizar filmes sobre temas, como os animais, o corpo humano, as
quatro estações, ou seja a coleção as primeiras impressões do 1 aos 5
anos.
 Preenchimento de imagens relacionadas com os temas a explorar.
 Escutar sons e identificá-los.
 Falar e observar sempre que possível o meio circundante, natureza,
pessoas…
 Visualização de fotografias das crianças e da família e conversar sobre
isso
 Visualização de imagens alusivas às datas festivas e conversar sobre
isso.
 Observação de imagens e gravuras para identificação dos alimentos
falando da sua importância para a nossa saúde.
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Área de Expressão e Comunicação
Domínio da Expressão Dramática
 Participar em situações de jogo simbólico /dramático;
 Interagir com outras crianças em atividades de jogo simbólico;
 Criar situações de comunicação verbal e não-verbal;
 Recriar experiências da vida quotidiana;
 Recrear situações imaginárias, usar a expressão do corpo;
 Utilizar objetos livremente, atribuindo significados múltiplos;
 Utilizar diferentes formas de mimar e dramatizar, canções ,histórias
Procedimentos/atividades
 mostrar e escutar histórias; mostrar cartões de imagens
 Utilizar imagens de animais como suporte para a criação de pequenos
diálogos, histórias, etc.;
 Dramatizações, imitar alguns animais ,árvores…dramatizar canções, ex
:era uma vez um moinho entre outras
 Mostrar figuras para exprimirem as emoções que estas lhes transmitem;
Domínio da expressão motora
 Movimentar-se de várias formas locomotoras (ex. gatinhar, correr,
saltar...);
 Imitar gestos e movimentos;
 Experimentar e desenvolver a percussão corporal (batimentos,
palmas...);
 Tocar as partes do corpo mencionadas ao longo de uma canção;
 Desenvolver a motricidade fina e destreza manual.
Procedimentos/atividades
 Proporcionar meios onde se faculte a possibilidade de as crianças
poderem: trepar, correr, baloiçar, deslizar, rodopiar, saltar a pés juntos
saltar obstáculos,
 Realizar exercícios com música, usando-a para controlar os movimentos
e como relaxamento;
 Imitar gestos e movimentos;
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 Exercícios com bolas e balões.
 Usar o corpo como instrumento rítmico;
 Fazer jogos de enfiamentos;
 Manipular corretamente diversos objetos;
Domínio da expressão plástica
 Desenvolver a motricidade global
 Desenvolver a motricidade fina
 Desenvolver o esquema corporal
 Desenvolver o jogo simbólico
 Desenvolver a criatividade
 Desenvolver a capacidade de expressão do mundo interior
 Favorecer o manuseamento de diferentes materiais
 Desenvolver a imaginação e a criatividade
 Desenvolver a coordenação visual motora.
 Promover o gosto pela descoberta
Procedimentos/ atividades
 Desenhar e pintar livremente;
 Fazer colagens;
 Trabalhar com plasticina, massa de cores;
 Fazer carimbagem;
 Explorar diversos materiais, texturas
 Fazer composições utilizando diferentes materiais;
 Experimentar a mistura de cores;
 Fazer digitinta.
 Preenchimento de figuras, sobre os temas a explorar
Domínio da expressão musical
 Desenvolver o sentido rítmico
 Desenvolver a discriminação auditiva
 Favorecer a exploração da voz
 Desenvolver a memória auditiva
 Despertar na criança o gosto pela musica;
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 Acompanhar canções com gestos;
 Explorar e identificar sons;
 Explorar a intensidade dos sons (mais alto, mais baixo);
 Cantar canções
 Explorar diferentes sons e ritmos;
 Associar músicas às épocas festivas;
 Ser capaz de identificar e reproduzir sons, ruídos da natureza e do
quotidiano;
 Saber fazer silêncio para escutar e identificar sons;
Procedimentos/atividades
 Acompanhar canções com gestos; cantar canções mimadas
 Cantar as canções com intensidades diferentes mais alto mais baixo
 Aprender canções relacionadas com as épocas em vivência no
momento;
 Ouvir sons gravados e identifica - los seja a escutar seja a escutar e
visualizar
 Dançar ao som de vários tipos de musica.
 Acompanhar canções com alguns instrumentos de percussão,
pandeiretas, maracas.
Domínio da matemática
 Familiarizar-se com a noção pequeno/grande;
 Familiarizar-se com as noções de um e muitos;
 Familiarizar-se com os conceitos de vazio/cheio;
 Familiarizar-se com a numeração;
 Familiarizar-se com algumas formas geométricas.
Procedimentos/atividades
 Utilizar diferentes materiais como: legos, cubos, puzzles, dominós, com
diferentes, tamanhos, cores, formas; blocos lógicos
 Tentar diferenciar os momentos que sucedem ao longo do dia, sua
sequência temporal;
 utilizar imagens para identificar, contar acompanhando o adulto.
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 Observação de imagens identificando, o número, e ou o tamanho.
 Explorar as imagens contando, exemplo quantas patas, quantas orelhas
Domínio da linguagemoral
 Aprender competências de comunicação e linguagem
 Desenvolver o interesse em comunicar e verbalizar o que sente
 Favorecer a comunicação verbal e não verbal
 Fomentar o diálogo
 Favorecer a aquisição de vocabulário
 Desenvolver a articulação de palavras
 Relacionar palavra/objeto
 Participar nos diálogos em grande grupo;
 Enriquecimento do vocabulário;
 Maior domínio da expressão e comunicação.
Atividades/procedimentos
 Explorar diferentes tipos de suportes escritos (livros, ,revistas, etc.);
 Interpretar imagens ou gravuras;
 Expressar e comunicar sentimentos através de gestos ou mímica;
 Memorizar e reproduzir oralmente algumas canções;
 ajudar a criança a fazer leitura de imagens leitura de imagens;
 Facultar material para que ponham em prática o sentido de articular as
palavras.
 Conversar com as crianças incentivando as respostas.
 Possibilitar que todas as crianças tenham oportunidade de falar na área
do grande grupo.
 Explorar o carácter lúdico da linguagem, através de canções e historias;
 Falar sobre experiências pessoais importantes.
Evoluir no comportamento com interiorização das regras:
 Permanecer algum tempo nas áreas.
 Completar uma tarefa.
 Arrumar a área onde brinca.
 Educação para a saúde
 Educação para a prevenção de acidentes.
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PLANO ANUAL DE ATIVIDADESSALA DOS PIRILAMPOS2014-
2015
setembro /outubro/ novembro/ dezembro
Tema
Atividade Objetivos Recursos
Mês
Adaptação
-Apoio à criança na relação
dual, criança/criança.
-Criança /adulto e
criança/espaço envolvente.
- Facilitar a
Integração da criança
na escola.
-Crianças
adultos
Setembro
Reuniãodepais
-Apresentação do Plano de
Atividades.
-Outros assuntos.
- visualização de fotografias
das crianças em algumas
atividades.
Dar a conhecer aos
pais as atividades a
desenvolver ao longo
do ano letivo.
- Pessoal
docente e
auxiliar de
educação
e
direção
-Pais das
crianças
Setembro
Outono
Diálogos com as crianças
sobre esta estação
Poesia do Outono. canções
sobre o outono . audições
de canções sobre o outono
Preencher com colagem
figuras de folhas de árvores
com elementos naturais,
Elaborar a árvore do
outono.
Sensibilizar para esta
estação, estimular a
linguagem, desenvolver
conceitos de cor, de
grandeza, estimulação tátil
manipulação de materiais
Material de
desgaste,
livros,
cartões de
imagens
Crianças
educadora
auxiliar
Setembro
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outono - Atividades de expressão
plástica com elementos da
Natureza alusivos à época;-
Recolha de elementos da
Natureza;- Visualizar e
explorar frutos da época
utilizando os sentidos;-
Entoação de canções,
lengalengas e histórias.
Ao longo da estação.
Observar as
transformações da
Natureza, seja em
contacto direto ou através
de imagens;- Desenvolver
o sentido do tato, do gosto
e do olfato;
Material de
desgaste,
livros,
cartões de
imagens
Crianças
educadora
auxiliar
frutos da
época
outubro
Diadoanimal
Escolher uma figura que
represente um animal e
preenchê-lo , pedir para
trazer um animal de casa
para a exposição
Inserir as famílias na
comunidade escolar,
fomentar o gosto e o
respeito pelos animais,
Imagens,
livros
sobre
animais,
animais
para a
exposição
outubro
DiadeTodosossantos
Elaboração do saquinho
para colocar o bolinho.
Elaboração do bolinha , na
sala polivalente , onde
todas as crianças terão
oportunidade de manusear
a massa e moldar um
bolinho.
Reviver tradições, ir pedir o
bolinho pelas ruas de monte
real
Decoração da Instituição
Com motivos alusivos a
época
Fomentar a inter-relação
entre crianças e adultos de
diferentes salas;-
Promover a relação entre
escola e família;- Dar a
conhecer e valorizar as
tradições Desmistificar os
medos infantis
Materiais
adequados
a esta
época,
ingrediente
s para a
confeção
do bolinho,
materiais
didáticos e
de
desgaste
outubro
outubro
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DiadeS.Martinho-magusto Decoração da Instituição- e
das salas Realização de
Trabalhos alusivos à época
Realização do magusto,
pedir a participação das
famílias , com algumas
castanhas .
Reviver a tradição do S.
Martinho de uma forma
lúdica;
Promover a preservação
das tradições populares
inserir as famílias nas
atividades.
Proporcionar momentos
de convívio e
confraternização;
Desenvolver a oralidade e
o conceito de número
Material de
desperdíci
o e de
desgaste-
Comunida
de Escolar
Castanhas
Novembro
Diadopijama
Comemorar o dia do pijama,
com todas as crianças
vestidas com o pijama bem
como os adultos, realizar
atividades em conjunto na
sala polivalente.
Ser solidários com todas
as crianças necessitadas.
envio dos donativos
ofertados pelos pais
proporcionar momentos
diferente de alegria e boa
disposição.
Almofadas
, mantas ,
livros de
histórias ,
bonecos
de pelúcia,
canções.
Novembro
Novembro
Novembro
Natal
Festa de Natal
- Decoração da Instituição
com a colaboração das
famílias que irão à
semelhança dos anos
anteriores decorar a árvore
de natal , com base em uma
embalagem de tetra pack de
200ml.
-Elaboração da prenda e
cartão de Natal
- Exploração de canções,
histórias, poesias e
lengalengas alusivas ao
Natal;
-Construção de uma árvore
de natal em conjunto, com
pacotes de leite para expor
no exterior da instituição.
Reviver tradições
;- Identificar o Natal com
festa de fraternidade e
incentivar o espírito de
amizade e solidariedade
;- Promover a interação
escola / família
- Fomentar o convívio da
comunidade escolar;
- Fomentar o projeto eco
escolas. Sensibilizar para
a reutilização de materiais
- Material
de
desperdíci
o
- Material
de
desgaste
- Família
das
crianças.
- cine
teatro de
Monte real.
Crianças
auxiliar
educadora
Dezembro
PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00
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TrabalhodeProjeto”OLivroVaivém Enviar semanalmente um
livro para casa para os pais
fazerem a leitura aso filhos,
preenchendo uma pequena
ficha de leitura que virá
acompanha do livro de
volta, com ou desenhos,
imagem , pensamentos
escritos sobre o que foi
realizado com a criança.
Promover o alargamento
da imaginação e
criatividade da criança,
com a cooperação da
família;- Favorecer a
verbalização de ideias
como forma de
organização e expressão
do pensamento;-
Sensibilizar a família para
a importância do livro no
desenvolvimento da
criança;- Fomentar a
relação entre
escola/família;
Caixa com
o livro
Livro
sempre o
mesmo
para cada
criança. e
ficha de
leitura
Dezembro
PLANO ANUAL DE ATIVIDADESSALA DOS PIRILAMPOS
Janeiro/ fevereiro-/março / abril
Tema
Atividade Objetivos Recursos
Mês
Diadereis
-Relembrar tradições
- Vivenciar o Dia de Reis;-
Promover a relação escola/
comunidade
- Favorecer a compreensão da
lenda dos Reis Magos
- Fomentar o contacto e a
relação entre todas as crianças
da instituição;
-Cantar as janeiras pelas ruas
de monte real
-Exploração de livros
alusivos ao tema
- Construção de
coroas dos reis
- Dramatização da
história dos Reis
Magos.
-Interagir com outras
pessoas fora da
comunidade escolar.
-Material de
desperdício
- Material de
desgaste
Crianças
auxiliar
educadora -
outros
membros da
comunidade
janeiro
PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00
38/59
Inverno - Observação do tempo e das
suas modificações
- Realização de atividades
alusivas ao Inverno.
- Exploração de jogos, histórias,
lengalengas e canções sobre o
tema
- Carimbagem de chuva com os
dedos; exploração do vestuário
de inverno
Ao longo da estação
- Promover a
aquisição temporal
associada às próprias
vivências
- Sensibilizar as
crianças para a
transformação da
Natureza, e meio
envolvente
- Promover o
contacto das crianças
com diferentes
materiais;
desenvolver conceito
e cor opostos,
numero,
Materiais de
desperdício
e de
desgaste
Material
didático
Educadora
auxiliar
crianças
janeiro
oesquemacorporal:
-Preencher a figura de um
menino e de uma menina
Analisar separadamente cada
parte que constitui o corpo
humano, cabeça, tronco,
membros.
-Cantar canções, contar
histórias, fazer jogos de
lateralidade, realizar pequenas
dramatizações
- Mimar canções onde e
se explorem partes do corpo
humano
-Realizar sessões de
movimento, danças de roda,
marchas, lançamento de bolas -
.Desenvolver regras de higiene
Ao longo do ano
-Incentivar e
estimular a criança a
nomear partes do
corpo humano em si
e nos outros,
-estimular e
desenvolver
oralidade
-Estimular a
motricidade fina
- Estimular a
motricidade geral
-Estimular o Controlo
dos esfíncteres, a
quem falta.
-Estimular a
autonomia, conseguir
ir à casa de banho.
Material de
desgaste,
livros,
cartões de
imagens
Crianças
educadora
auxiliar
Janeiro
PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00
39/59
carnaval -Baile de Carnaval
- Exploração de histórias,
lengalengas e canções sobre o
Carnaval
- Construção de máscaras
- Decoração da Instituição
- Elaboração de fantasias e
desfile pelas ruas de monte real
- Reviver tradições
-Promover o
desenvolvimento do
jogo simbólico
- Desenvolver a
imaginação criativa
- Aliviar as suas
ansiedades e medos;
- Estimular a
oralidade e
- Promover o
convívio, a amizade e
a alegria entre salas;
- Material de
desperdício-
Material de
desgaste
-material
didático
- Educadora
auxiliar
crianças
fevereiro
Diadosnamorados
-Elaborar corações para o pai e
para a mãe,
-Histórias sobre os afetos e a
partilha exploração dos valores.
-Estimular os afetos e
a noção de partilha,
Incentivar a amizade
entre as crianças
ajudando a controlar
os seus impulsos
Valorizar as crianças
pelas suas vitórias;
- Atribuir pequenas
tarefas às crianças;
- Transmitir carinho,
afetos e segurança;
- Conversas sobre
bons
comportamentos
partindo das crianças
a identificação dos
mesmos.
Material de
desgaste e
didático.
fevereiro
PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00
40/59
osanimais
-Diálogos com as crianças
sobre alguns animais. Falar
dos animais e da sua utilidade
para as pessoas e ainda como
devemos respeitá-los.
Através da observação direta,
-observação através de
imagens, identificar, nomear
alguns animais.
-Preencher figuras
representando animais, com
diversos materiais.
-Cantar canções, dizer
lengalengas, trava-línguas que
falem de animais.
Jogar jogos simples, fazer
dramatizações de animais.
-Pesquisar em livros, revistas,
de animais e identificá-los.
-Visualizar alguns DVDs sobre
animais
-Estimular o gosto e
o respeito para com
os animais.
-Sensibilizar para a
importância que os
animais têm para as
pessoas,
- Identificar os
animais domésticos
dos animais
selvagens.
-reconhecer alguns
sons dos animais
- Identificar alguns
alimentos que os
animais comem.
-reconhecer os
animais em livros .
Material de
desgaste,
livros,
cartões de
imagens
Crianças
educadora
auxiliar
Março
DiadoPai
- Construção da prenda do Dia
do Pai
Valorizar os laços
familiares;
-Descobrir a
importância dos
vários elementos
- Material de
desperdício
- Material de
desgaste
Material
didático-
educadora
auxiliar
crianças
março
Primavera-diadaárvore
- Observar as transformações
da Natureza no espaço
exterior;
- Recolher elementos naturais;
- Desenhar/pintar, colagem
imagens alusivos ao tema.
- Exploração de lengalengas,
canções, histórias e poesias
sobre a estação.
- Exploração de vestuário
alusivo á época
-elaborar a árvore da
primavera,
Ao longo da estação
- Sensibilizar as
crianças para as
modificações da
Natureza
- Promover o
contacto com o
exterior
-estimular a
imaginação e a
criatividade
- Reconhecer as
árvores Das
estações. o os
direito das árvores
Material de
desgaste e
didático.
Crianças
auxiliar
Educadora
Saídas ao
exterior
março
PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00
41/59
páscoa -Preenchimento de figuras
relacionadas com a data, um
coelho, um ovo, um pintainho
Decorar um saco para colocar
as amêndoas oferecidas pelo
jardim.
-cantar canções de acordo
com a época,
-Fomentar o gosto
pela cultura e
tradições da Páscoa
-Incentivar o
dinamismo lúdico e
o jogo do faz-de-
conta;
-estimular o
sentimento de
partilha
Material de
desgaste-
Material de
desperdício-
Educadora
auxiliar
crianças
abril
OsFrutos
-Dialogar sobre os frutos e sua
importância para a saúde.
- Preenchimento de figuras
representando frutos,
colorindo, colando.
Cantar canções, dizer
lengalengas
- Observação de imagens
- Preenchimento de imagens
de diversa frutas. Com
técnicas e expressão plástica
diferentes.
- Utilizar cores e acordo com
os frutos de modo a criança os
reconheça.
-reconhecer que a
ingestão de fruta é
saudável par a
nossa saúde
-reconhecer
identificar e nomear
o nome de alguns
frutos, através da
observação direta,
de fotografias,
livros, imagens,
- Estimular sentido
auditivo e a
perceção visual
-incentivar as
crianças a comerem
fruta.
- reconhecer ,
identificar e nomear
cores
Material
didático de
desgaste
Educadora
auxiliar
crianças
imagens
para
preencher
abril
PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00
42/59
PLANO ANUAL DE ATIVIDADESSALA DOS PIRILAMPOS
Maio / junho / Julho
Tema
Atividade Objetivos Recursos
Mês
MundialdafamíliaDiadamãe
-Elaboração de uma prenda
para a Mãe, um cartão.
- Exploração de canções,
histórias e poemas sobre a
Mãe
-Diálogos sobre a família
- Valorizar os laços
familiares
- Descobrir a
importância dos
vários elementos da
família
-Estimular o
sentimento de
partilha
- Estimular e
desenvolver a
oralidade
-Material de
desperdício
- Material de
desgaste
Crianças
auxiliar
educadora -
outros
membros da
comunidade
Maio
PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00
43/59
Diamundialdacriança
Desenvolver atividades com
todas as crianças da
instituição. Histórias,
canções.
-elaborar uma prenda para
cada criança.
Promover a relação
entre as várias
crianças da Creche;
Vivenciar a data,
tornando-a num dia
marcadamente
significativo para o
grupo de crianças
Materiais de
desperdício
e de
desgaste
Material
didático
Educadora
auxiliar
crianças
Junho
Diamundialdo
ambiente
Mostrar ás crianças as cores
dos ecopontos, cantar a
canção reciclar o lixo é a
solução … num bom
ambiente. entre outras
-Sensibilizar as
crianças para a
importância, de não
colocarmos lixo no
chão. Explicar- lhe
que existem locais
próprios para
colocar os
diferentes lixos.
E dizer- lhes o
nome de cada um.
Materiais de
desperdício
e de
desgaste
Material
didático
Educadora
auxiliar
crianças
Junho
PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00
44/59
OverãoÉpocabalnear -Conversar com as crianças
sobre regras de segurança
nas praias.
Dar a conhecer as cores das
bandeiras e seu significado.
-Explorar a praia, recolher
conchas, pedras para
posteriores trabalhos na sala.
-Falar – lhes sobre o mar, o
sabor da água, o habitat dos
peixes.
Diálogos sobre esta estação.
Preenchimento de figuras.
Uma árvore, um barco, o Sol,
crianças a brincar na praia.
Completar a canção das
estações do ano que
começou com o outono.
-Proporcionar
momentos de
alegria.
-aprender a andar
de transporte
coletivo
- Respeitar as
regras ditas pelos
adultos, não jogar
areia não se afastar
não falar com
estranhos, não
pegar em nada
estranho que estiver
no areal.
- Partilhar os
brinquedos.
Observação da
natureza e
comparar as nossas
árvores das
estações realizadas
ao longo do ano.
Estimular e
desenvolver a
oralidade.
Materiais de
desperdício
e de
desgaste
Material
didático
Educadora
auxiliar
Crianças
Autocarro
praia da
vieira
Brinquedos
julhojunho
PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00
45/59
OBJETIVOS ESPECÍFICOS PARA O GRUPO DE
CRIANÇAS DA SALA do pirilampos (2/3 ANOS)
objetivos METAS Indicadores
de medida
Desenvolveralinguagem
Diz 5 palavras diferentes (pode usar a mesma para
várias coisas) - Responde ao “Não há” - Produz o
som do animal ou emprega-o para identifica- lo -
Obedece a 3 ordens diferentes não acompanhadas
de gestos - Aponta 3 a 5 ilustrações num livro
quando nomeadas - Aponta para 3 partes do seu
próprio corpo - Diz o seu nome próprio ou diminutivo
quando se lhe pede
- Aponta para si quando se pergunta “Onde está…”
- Combina palavras e gestos para manifestar os
seus desejos - Responde à alternativa “s/n” com
respostas afirmativas ou negativas, imita pequenas
canções, canta pequenas canções, -----------------------
---------------------------------------------------- - Reage
certo a adjetivos comuns (cansado, alegre, frio,
grande, pequeno) - Usa adjetivos comuns (quente,
grande, etc.)
- Responde à pergunta “Que estas a fazer?” em
atividades comuns - Combina formas verbais em
frases de 2 palavras (ex: bola grande) - Mima ações
e repete palavras do final de cada frase numa
canção
- Seleciona um objeto pela sua função - Responde a
perguntas com interrogativa (Ex: Onde?)
20
Crianças
do grupo
15 Crianças
no grupo
PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00
46/59
OBJETIVOS ESPECÍFICOS PARA O GRUPO DE
CRIANÇAS DA SALA do pirilampos (2/3 ANOS)
objetivos METAS Indicadores
de medida
-Promoverodesenvolvimentodascrianças
nascompetênciascognitivas
- Aponta uma parte do corpo
- Junta objetos semelhantes
- Faz rabiscos - Aponta para uma figura nomeada
- Encontra um livro específico a pedido
- Faz um puzzle e 3 peças - Copia o círculo
- A pedido aponta para o grande e o pequeno
- A pedido coloca objetos, dentro, em cima e em
baixo. Nomeia e identifica os números até ao 3.
-Reconhece e identifica alguns, animais, frutos.
-Reconhece alguns elementos da natureza. flores,
árvores, folhas , borboletas…
-Identifica e nomeias as cores amarelas, vermelho,
azul e verde
20
Crianças
do grupo
17
Crianças
no grupo
PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00
47/59
Promoveraautonomiadacriança
- Come sozinho com uma colher - Bebe por um
copo com uma mão - Consegue estar sentado no
bacio durante 5 minutos - Põe e tira o chapéu da
cabeça - Tira as meias - Tira os sapatos quando
desapertados e soltos ---------------------------------------
------------------------------------ - Pede para ir à casa de
banho - Calça os sapatos - Lava as mãos e a cara
com sabonete - Pendura o casaco no cabide - Não
se molha durante a sesta - Veste o casaco,
camisola e camisa - Tira a toalha das mãos e seca
a cara e mãos - Chupa líquidos por uma palhinha
20
Crianças
do grupo
17
Crianças
do grupo
-Proporcionarácriançaexperiênciasanívelda
motricidade
Sobe para uma cadeira de adulto, volta-se e senta-
se - Constrói torres de 3 cubos - Faz riscos com
lápis normais ou de cera - pinta com o pincel
-Anda sozinho - Empurra e puxa brinquedos
enquanto anda - Sobe escadas sem ajuda - Dobra-
se pela cintura para apanhar objetos, sem cair -------
--------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------
- Anda para trás - Desce escadas com ajuda -
Constrói uma torre de 5-6 blocos - Vira as páginas
de um livro uma a uma - Dá cambalhotas para a
frente com ajuda - Faz bolas de barro ou plasticina.
Constrói pequenos puzzles, encaixa peças em
jogos de encaixe.
20
Crianças
do grupo
17
Crianças
do grupo
PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00
48/59
-Fomentaraaquisiçãodehábitossociais
- Imita o adulto em tarefas simples - Participa em
brincadeiras com outras crianças, empurrando
carrinhos, rolando bolas, durante 2 a 5 minutos -
Explora ativamente o seu meio ambiente - Entrega
um livro ao adulto para que ele o leia ou partilhe -
Puxa outra pessoa para mostrar uma ação ou
objeto - Brinca com 2 ou 3 crianças da mesma
idade -------------------------------------------------------------
--------------
- Traz ou leva um objeto ou pessoa de outro quanto
a pedido - Presta atenção à música ou a histórias
durante 5-10 minutos - Diz “por favor” e “obrigado”
quando se lhe chama a atenção - Escolhe, quando
se lhe pede para o fazer
20
Crianças
do grupo
17
crianças
do grupo
PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00
49/59
8 – AVALIAÇÃO/METODOLOGIA
Para o desenvolvimento deste Projeto não será utilizado nenhum modelo
pedagógico em exclusivo. Tal como nos anos letivos anteriores, teremos como
base a Pedagogia de Projeto no que diz respeito à organização do espaço e do
tempo, tal como na planificação do trabalho. Contudo, a forma de desencadear
e gerir cada Projeto é, invariavelmente, a resposta e a sua concretização no
terreno, de acordo com as linhas orientadoras do Projeto Educativo e a
realidade institucional.
A metodologia de trabalho de projeto está relacionada com uma visão
interdisciplinar e transdisciplinar do saber. A necessidade de um plano de ação
tem como objetivo uma antevisão, um momento de reflexão em grupo, mas
este plano será flexível e aberto a reajustamentos de conteúdos, de
metodologias, de calendários, sempre que necessário.
Os objetivos mais específicos surgirão no desenrolar do projeto e no
projeto de sala/grupo, conforme as prioridades que o grupo irá definindo bem
como as necessidades e interesses da criança. A Pedagogia de Situação
valoriza cada criança como ser único procurando o equilíbrio entre a
intervenção do Educador e a espontaneidade da criança. Deste modo a ação
pedagógica é centrada na mesma. Aproveitando como ponto de partida os
saberes que a criança traz consigo, cabe ao adulto o papel de observá-la como
ser único, mas também ao grupo, de forma a poder conhecê-lo, dando-lhe
assim o que ele precisa para a aprendizagem de novos saberes/competências.
Esta metodologia tem como objetivos: o observar; o planear; o avaliar; o
detetar dificuldades; o registar e o reajustar as aprendizagens. Tais
procedimentos têm sempre uma intencionalidade educativa, ou seja, cada
criança serve como fonte de informação para a proposta pedagógica, sendo
um guia para orientar a prática mas devemos ter sempre em conta a simbiose
entre Família/Instituição, que são os responsáveis pelo processo de
desenvolvimento integral da criança.
Utilizaremos então uma metodologia centrada na criança, onde esta é o
centro emissor e recetor da atividade pedagógica.
PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00
50/59
“ Planear o processo educativo de acordo com o que o educador
sabe do grupo e de cada criança, do seu contexto familiar e social é
condição para que a educação pré - escolar proporcione um ambiente
estimulante de desenvolvimento e promova atividades diversificadas que
contribuam para uma igualdade de oportunidade” (Ministério da
Educação, 2002:26)
Primeiramente, o educador antes de fazer a sua planificação precisa
refletir e conhecer o grupo e as características individuais de cada criança
desse grupo. A partir daí pode então pensar nas suas intenções educativas e a
forma de as abordar promovendo situações e experiencias de aprendizagem. A
planificação no contexto Creche é flexível, permitindo ao educadora pensar e
repensar as atividades, procurando sempre novos significados na sua prática
pedagógica. Por exemplo, uma atividade inicialmente pensada para ser
concretizada de determinada maneira pode não funcionar para ser feita dessa
mesma maneira, e por isso nesse mesmo momento, o educador ou adota outra
estratégia ou depois quando avaliar essa mesma atividade, terá que repensá-la
de outra maneira futuramente.
A planificação é então um instrumento orientador do trabalho docente.
Na Creche a planificação com as crianças é mais difícil do que por exemplo no
pré-escolar em que as crianças já são capazes de se expressar e de dizer o
que gostariam de saber.
Contudo, os adultos que trabalham com crianças mais pequenas
conseguem perceber, através da reação da criança, se ela se interessa ou não
por determinado assunto/tema/atividade. Para a implementação deste projeto
pedagógico serão elaboradas Planificações semanais tendo em consideração,
as competências a desenvolver, os objetivos e as metas a atingir com cada
criança.
Ao longo deste ano letivo serão propostas várias atividades planeadas
previamente, bem como outras que surgem de forma espontânea: é de referir
que o projeto foi elaborado tendo em conta todo o contexto a que se reporta, a
Instituição, meio envolvente, o projeto educativo da instituição cujo tema é o
livro e sobretudo as faixas etárias das criança, e as suas necessidades no
todo e individuais.
PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00
51/59
Como já foi referido o tema do projeto é artrenura. A arte está presente
no quotidiano da vida infantil. Ao rabiscar, desenhar, pintar objetos, cantar e
até mesmo através do seu próprio corpo, a criança pode utilizar a arte para
expressar experiência. A arte vai muito mais além do que desenhar, arte é
poesia, teatro, música, dança, desenvolvimento das habilidades, ampliação da
capacidade de criar e produzir, enfim arte é uma representação da experiência
estética individual.
A arte pode contribuir imensamente para o desenvolvimento da criança,
pois é na interação com seu meio que se inicia a aprendizagem.
A arte tem início quando os sentidos da criança estabelecem o primeiro
contacto com o ambiente, e ela reage a essas experiências sensoriais. Tocar,
cheirar, ver, manipular, saborear, escutar, enfim, qualquer método de
perceber o meio e reagir contra ele é, de fato, a base essencial para a
produção de formas artísticas.
É através da expressão livre que a criança realiza a síntese entre a
expressão do Eu e a submissão ao real. Para a criança, todas as experiências
que conduzem à criação devem ser educativas, logo o resultado não é
importante, mas sim o processo que o originou, é nele que se desenvolvem a
perceção, a imaginação, a observação, o raciocínio, o controle gestuais …
capacidades psíquicas que influenciam a aprendizagem.
Quando a criança pinta, desenha, modela, constrói, faz música, teatro…
regularmente, a evolução acelera-se.
Este projeto assenta na importância da criança aprender e crescer através do
mundo da fantasia, da imaginação do experimentar e do brincar.
Deste modo é meu objetivo criar situações lúdicas e adequar estratégias, onde
as crianças possam dar largas à sua imaginação, criatividade, curiosidade,
experimentação, que favoreçam o seu desenvolvimento e aprendizagem num
Ambiente de Segurança e afetividade. É essencial à vida e ao
desenvolvimento da personalidade da criança BRINCAR.
Avaliar é uma forma de consciência sobre o que foi posto em prática e de
melhor planear as atividades futuras. Avaliar consiste em recolher, ao longo do
processo de aprendizagem, dados que permitam obter informação acerca da
PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00
52/59
forma como se está a desenvolver o processo, de modo a poder ajustar a
intervenção educativa.
Avaliação Com as crianças
Para a avaliação das crianças, serão úteis os vários documentos
utilizados, nomeadamente, o registo de acolhimento inicial, o perfil de
desenvolvimento e o plano individual. Para além destes será feita uma
avaliação maioritariamente por observação direta. Resumindo a avaliação irá
sendo realizada.
- Observação sistemática das crianças.
- Constante avaliação das práticas, do desenvolvimento individual de
cada criança e do funcionamento e gestão do grupo.
- O PDI trimestral será dado a ler aos pais e que no final do ano será
entregue.
- O PDI Final, é um somatório de todas as Avaliações realizadas até
então.
- Conversas formais e ou informais com os pais e família para colher
informações e prestar esclarecimentos sobre o processo educativo da criança.
- Como suporte das Avaliações encontram-se os trabalhos realizados
pelas crianças e os registos fotográficos.
Com a equipa de trabalho
Serão realizadas reuniões com as colegas, direção auxiliares e outros
colaboradores sempre que se considerar necessário a fim de serem discutidos
alguns aspetos práticos que vão ocorrendo no dia-a-dia que deverão ser
melhorados ou salientar aspetos bons a manter.
Com a família
A família é um ponto muito importante no desenrolar deste projeto e,
como tal, a avaliação vai sendo contínua, em conversas diárias, para além de
contarmos com os documentos acima mencionados que vão sendo
acompanhados e assinados pela família. Como tal a educadora reunirá com os
pais pelo menos quatro vezes durante o ano: a reunião de pais de início de
ano, a de fim de ano e as reuniões intercalares para avaliação dos perfis de
PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00
53/59
desenvolvimento de cada criança, podendo estas ser individuais ou em grande
grupo. Ao longo do ano letivo vamos procurar estabelecer uma ligação próxima
com as famílias, permitindo-lhes fazer parte também do dia-a-dia na Creche
com a colaboração em alguma atividade, manter uma comunicação aberta nos
momentos de entregas e receções da criança. Para além disto, estão previstas
reuniões de atendimento aos pais, sempre que o necessitarem, para troca de
informação.
Avaliação do projeto
Cada atividade planificada e desenvolvida com e pelas crianças será
constante objeto de avaliação tendo em conta o nível de implicação de todos
os sujeitos envolvidos na ação, bem como a concretização dos objetivos pré
definidos para a mesma. Existirão com certeza aspetos a modificar, consoante
o decorrer do ano e das próprias atividades. Para tal foi elaborada uma
avaliação diagnóstica a cada criança, e elaborado um plano individual de
desenvolvimento,
O Plano Individual (PI) é um instrumento formal que visa organizar,
operacionalizar e integrar todas as respostas às necessidades e expectativas
da crianças e da sua família.
Tem como principais objetivos promover: A aquisição de competências
que a criança ainda não adquiriu face à sua faixa etária e a manutenção das
competências já adquiridas.
É importante estar consciente que nem todas as crianças se
desenvolvem ao mesmo ritmo. Nesse sentido é importante não se ficar
ansioso, e respeitar o ritmo de desenvolvimento de cada criança Ou seja:
 O trabalho livre e criador desenvolve atitudes sociais, intelectuais
e expande o espírito. É a forma mais completa e eficiente da educação.
 Todos os seres humanos são originais e diferentes entre si, cada
um com as suas características muito especiais.
 A educação deve centrar-se nas potencialidades de cada criança.
PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00
54/59
Nesse sentido será importante proporcionar às crianças experiências
enriquecedoras que estimulem e desenvolvam as crianças aos três grandes
níveis de desenvolvimento Psicomotor, Intelectual e Afetivo.
A avaliação do Projeto é feita em conjunto pelos intervenientes, crianças,
educadora, auxiliar, famílias, tendo em conta três aspetos fundamentais:
 No decorrer do processo:
Em avaliação contínua, voltando atrás, procurando novas respostas,
reajustando e refazendo a planificação inicial sempre que necessário;
 A avaliação do trabalho:
A forma como os intervenientes se empenharam no desenvolvimento do
projeto, no decorrer do processo e no produto final; o que resultou e o que
será necessário alterar.
PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00
55/59
9 – CONCLUSÃO
É imprescindível ter em conta que a creche/jardim-de-infância são a
base do processo de ensino aprendizagem. Constituem-se enquanto primeiros
anos de escolaridade que a criança levará consigo para o resto da vida. É,
portanto, fundamental que nos preocupemos em lhes possibilitar todas as
condições e oportunidades, para que se revelem quando homens
O objetivo deste Projeto de sala é, principalmente, o de mobilizar
competências nas crianças que lhes permitam questionar o seu meio
envolvente, os factos e os fenómenos naturais e questionar-se acerca de si
mesmas, como seres que vivem em sociedade e no comportamento que
devem ter face a diversas circunstâncias.
Todas as crianças são diferentes e a intervenção não pode ser a mesma para
todas elas. o desenvolvimento da criança não é linear nem se realiza numa só
direção, de forma imposta e predeterminada. Importa, com isto saber identificar
as competências e aptidões que fazem da criança uma mais valia em
determinada área ou das capacidades que podemos despoletar nelas para um
desenvolvimento global harmonioso. Este desenvolvimento não depende
apenas da criança mas também das oportunidades que o meio envolvente lhe
vai possibilitando. “O facto de encontrarmos crianças da mesma idade com
capacidades e competências muito diferentes, não nos permite fazer
comparações, nem emitir juízos de valor. A diferenciação pedagógica é
fundamental na ação diária.
Segundo Katz e Schard (1994), “o papel do Educador é cultivar a vida da
mente da criança mais nova.” Num sentido mais amplo a palavra mente
engloba não só conhecimentos e capacidades mas também a sensibilidade
emocional, moral e estética, o sentido crítico e a capacidade de opinar sobre
questões que lhe são familiares. Neste sentido, não só conhecemos as
crianças enquanto grupo e na sua individualidade, como também mobilizamos
esforços no sentido de proporciona ruma interação educativa com as suas
famílias e com o contexto que envolve a Instituição. O meu projeto pedagógico
pressupõe uma visão da criança como um ser competente e capaz, como
investigador nato, motivado pela pesquisa e para a resolução de problemas.
PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00
56/59
Com este projeto procuro demonstrar a importância que a arte, ou seja toda e
qualquer forma que a criança tem de se expressar, tem para odesenvolvimento
as crianças, uma vez que é através desta que as mesmas se desenvolvem de
uma forma saudável e harmoniosa.
“ Todas as crianças contêm em si próprias um grande potencial de
desenvolvimento que se irá manifestar em plenitude se lhes soubermos
proporcionar as condições e as oportunidades e se respeitarmos o seu
ritmo de maturação.” (António Brito Avô)
“Os objetivos, quer da Educação pela Arte, quer das Artes na Educação,
não são a produção de obras de arte, mas a elevação espiritual da criança
em direção ao Belo e ao Bem e a expressão das emergências da sua vida
afetivo emocional. A criação de obras (que o adulto pode ou não
considerar artísticas, não interessa) é apenas o pretexto, o meio para se
atingir aqueles objetivos. Se houver obrigação de alguma avaliação,
deverá ser sobre em que medida estes objetivos foram ou não atingidos e
não das obras que eram apenas o modo de os atingir”.
SOUSA, A. “Educação pela Arte e Artes na Educação”. 1º volume – Bases
pedagógicas. Lisboa: instituto Piaget, Horizontes Pedagó
PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00
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10 – BIBLOGRAFIA
BRAZELTON, T. Berry, “O grande livro da Criança”, Lisboa,
Editorial Presença, 1995
Projeto crescer com a creche edições Santilana
FIGUEIREDO, Manuel, - Um novo olhar sobre as rotinas, Bola
de Neve, coleção “inovação”, Lisboa, 2004;
FIGUEIREDO, Manuel, - Projeto Curricular no Jardim de
Infância, Bola de Neve, coleção “Pre”, Lisboa, 2001;
GESSEL, Arnold. (Out. 2000). A Criança dos 0 aos 5 anos. 4ª Edição.
Publicações Dom Quixote; Lisboa
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R.dc.07 projeto pedagógico de sala

  • 1. CENTRO DE BEM ESTAR INFANTIL DE MONTE REAL PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA SALA: 2/ 3 anos os PIRILAMPOS Projeto Educativo “Nome do Projeto” A Ler Vamos -Triénio 2013/2016 Educadora de Infância: Lurdes Gerardo Ajudante de Ação Educativa: Helena Pinto ANO LETIVO 2014/ 2015
  • 2. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 2/59 ÍNDICE 1 – INTRODUÇÃO 3 2 – ENQUADRAMENTO LEGAL NA CRECHE 5 3 – ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS NA CRECHE 8 4 – PONTOS DE REFERÊNCIA NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA DOS ___ AOS ___ MESES 12 5 – CARACTERIZAÇÃO DA SALA 15 6 – CARACTERIZAÇÃO DO GRUPO 17 7 – PLANO DE AÇÃO PEDAGÓGICA 23 8 – AVALIAÇÃO/METODOLOGIA 49 9 – CONCLUSÃO 55 10 – BIBLOGRAFIA 56 11 – ASSINATURAS 59
  • 3. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 3/59 1 – INTRODUÇÃO O Projeto pedagógico de sala é uma proposta educativa para dar resposta à educação das crianças, às necessidades dos pais e características da comunidade. Através do projeto educativo procuramos explicitar, de forma coerente valores e intenções educativas, formas previstas para concretizar esses valores e intenções (estratégias globais, horários, atividades coletivas, etc.) e os meios da sua realização. “O projeto do educador é um projeto educativo/pedagógico que diz respeito ao grupo e contempla as opções e intenções educativas do educador e as formas como prevê orientar as oportunidades de desenvolvimento e aprendizagem de um grupo. Este projeto adapta-se às características de cada grupo, enquadra as iniciativas das crianças, os seus projetos individuais, de pequeno grupo ou de todo o grupo” ( orientações curriculares ,Ministério da Educação, 1997:p.44). Os adultos têm um papel vital na sociabilização dos bebés até aos três anos. Relações calorosas entre o adulto e as crianças ajudam – nas a ganhar uma sensação de confiança no mundo e em si própria e ainda a ganhar sentimentos de competência. Durante os 3 primeiros anos de vida se forem dadas às crianças as condições ótimas , elas vão adquirindo competências importantes . As informações facultadas às crianças devem ser de toda a espécie. Nomeadamente, cores, formas, movimentos, palavras, sentimentos. Assim através de meios e materiais adequados à sua faixa etária serão facultadas ao grupo de crianças atividades estratégias de modo a desenvolver-lhes as suas potencialidades. Nomeadamente: Organização física do espaço, sala de atividades, materiais diversos, atividades propostas diariamente, bem como oportunidade de se exprimirem livremente. Nesse sentido, o Projeto pedagógico de sala representa o conjunto de objetivos a atingir, ao longo do ano letivo. A forma de alcançar estes objetivos
  • 4. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 4/59 será através das rotinas diárias (refeições, higiene, …), dos momentos de brincadeiras livres e ainda pelas atividades orientadas pela educadora. Estes objetivos estão organizados em três grandes áreas de desenvolvimento, definidas pelas ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA A EDUCAÇÃO NO PRÉ-ESCOLAR, e que ajudam o educador a orientar o seu trabalho. São elas: a Área do Conhecimento do Mundo, a Área da Formação Social e Pessoal e a Área de Expressão e Comunicação. “As Orientações curriculares para a educação no pré-escolar (…) Constituem um conjunto de princípios destinados a apoiar os educadores nas decisões sobre a sua prática, ou seja, a conduzir o processo educativo a desenvolver com as crianças. Na planificação não deverão ser ignorados os seguintes aspetos: 1. Continuidade educativa, processo que parte do que as crianças já sabem e aprenderam, criando condições para o sucesso nas aprendizagens seguintes; 2. Intencionalidade educativa, processo reflexivo de observação, Planeamento, ação e avaliação desenvolvido pelo educador, de formar a adequar a sua prática às necessidades da criança…Por outro lado, a planificação deve ser entendida como uma atividade conjunta entre o educador, pais e crianças, deverá ter em consideração o resultado da observação de cada criança e do grupo, no sentido de permitir uma diferenciação pedagógica e de garantir a adequação do trabalho a realizar ao grupo. Para a elaboração deste Projeto pedagógico de sala foi tido em conta o nível etário das crianças, nível de desenvolvimento, as necessidades e interesses do grupo da sala dos pirilampos. O Projeto a desenvolver no Ano Letivo 2014/2015, tem como tema “arternura”; A arte está profundamente ligada à aprendizagem, principalmente nos primeiros anos, e é através das pinturas/desenhos e brincadeiras (jogo dramático) que a criança descobre e explica o seu papel no mundo. Muito pode ser trabalhado a partir da arte: contar histórias (literatura), dramatizar (teatro), jogar com regras, desenhar, pintar, entre outras atividades, constituem meios para uma melhor e maior aprendizagem.
  • 5. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 5/59 2 – ENQUADRAMENTO LEGAL NA CRECHE MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE E DA SEGURANÇA SOCIAL Portaria n.º 262/2011 de 31 de Agosto As famílias e as estruturas sociodemográficas têm vindo a alterar -se substancialmente, assistindo -se a uma quebra na rede de apoio familiar e de vizinhança e ao predomínio das famílias nucleares em detrimento das famílias alargadas. Assim: Ao abrigo do artigo 5.º do Decreto -Lei n.º 64/2007, de 14 de Março: Manda o Governo, pelo Ministro da Solidariedade e Segurança Social, o seguinte: Artigo 1.º A presente portaria estabelece as normas reguladoras das condições de instalação e funcionamento da creche, quer seja da iniciativa de sociedades ou empresários em nome individual, quer de instituições particulares de solidariedade social ou equiparadas e outras de fins idênticos e de reconhecido interesse público. Artigo 2.º Âmbito de aplicação 1 — As disposições constantes no presente diploma aplicam -se: a) A novas creches a desenvolver em edifícios a construir de raiz ou em edifícios já existentes a adaptar para efeito; funcionamento ou àquelas cujo processo de licenciamento de construção ou da atividade se encontre em curso à data da entrada em vigor da presente portaria. 2 — O disposto nos artigos 16.º a 22.º da presente portaria não é aplicável às creches mencionadas na alínea b). Artigo 3.º Conceito
  • 6. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 6/59 A creche é um equipamento de natureza socioeducativa, vocacionado para o apoio à família e à criança, destinado a acolher crianças até aos 3 anos de idade, durante período correspondente ao impedimento dos pais ou de quem exerça as responsabilidades parentais. Artigo 4.º Objetivos São objetivos da creche, designadamente, os seguintes: a) Facilitar a conciliação da vida familiar e profissional do agregado familiar; b) Colaborar com a família numa partilha de cuidados responsabilidades em todo o processo evolutivo da criança; c) Assegurar um atendimento individual e personalizado em função das necessidades específicas de cada criança; d) Prevenir e despistar precocemente qualquer inadaptação, deficiência ou situação de risco, assegurando o encaminhamento mais adequado; e) Proporcionar condições para o desenvolvimento integral da criança, num ambiente de segurança física e afetiva; f) Promover a articulação com outros serviços existentes na comunidade. Artigo 5.º Atividades e serviços A creche presta um conjunto de atividades e serviços, designadamente: a) Cuidados adequados à satisfação das necessidades da criança; b) Nutrição e alimentação adequada, qualitativa e quantitativamente, à idade da criança, sem prejuízo de dietas especiais em caso de prescrição médica; c) Cuidados de higiene pessoal; d) Atendimento individualizado, de acordo com as capacidades e competências das crianças; e) Atividades pedagógicas, lúdicas e de motricidade, em função da idade e necessidades específicas das crianças; f) Disponibilização de informação, à família, sobre o funcionamento da creche e desenvolvimento da criança. Projeto pedagógico
  • 7. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 7/59 1 — Para a prossecução dos objetivos referidos no artigo 4.º, é elaborado e executado um projeto pedagógico que constitui o instrumento de planeamento e acompanhamento das atividades desenvolvidas pela creche, de acordo com as características das crianças. 2 — Do projeto pedagógico fazem parte: a) O plano de atividades sociopedagógicas que contempla as ações educativas promotoras do desenvolvimento global das crianças, nomeadamente motor, cognitivo, pessoal, emocional e social; b) O plano de informação que integra um conjunto de ações de sensibilização das famílias na área da parentalidade. 3 — O projeto pedagógico, dirigido a cada grupo de crianças, é elaborado pela equipa técnica com a participação das famílias e, sempre que se justifique, em colaboração com os serviços da comunidade, devendo ser avaliado semestralmente e revisto quando necessário.
  • 8. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 8/59 3 – ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS NA CRECHE “ Na Creche o principal não é as atividades planeadas, ainda que adequadas, mas sim as rotinas e os tempos de atividades livres. As crianças muito pequenas não se desenvolvem bem em ambientes “Escolarizados”, onde realizam atividades em grupo dirigidas por um adulto, mas em contextos calorosos e atentos às suas necessidades Individuais.” Gabriela Portugal A creche deve estimular o desenvolvimento físico, a coordenação motora, o desenvolvimento sensorial e cognitivo, a função simbólica e a linguagem, os hábitos de higiene e o relacionamento com os outros. Portugal (1998) na sua reflexão sobre a creche, sobre as suas finalidades e sobre as atividades que na creche devem ser experienciadas pelas crianças e que promovem o seu desenvolvimento e aprendizagem, salienta que o que é mais importante não são as atividades planeadas, mas sim as rotinas e os tempos de atividades livres. A autora defende que as crianças muito pequenas não se desenvolvem bem em ambientes “escolarizados”, onde realizam atividades em grupo dirigidas por um adulto, mas sim em contextos calorosos e atentos às suas necessidades individuais; diz ainda que os bebés e as crianças muito pequenas precisam de atenção às suas necessidades físicas e psicológicas, de uma relação com alguém em quem confiem, de um ambiente seguro, saudável e adequado ao desenvolvimento e de oportunidades para interagirem com outras crianças, bem como de liberdade para explorarem utilizando todos os seus sentidos. Tendo por base tais constatações, a autora determina dez princípios educativos da creche: Princípio 1 – Envolver as crianças nas coisas que lhes dizem respeito – que significa que a criança e o adulto devem estar totalmente presentes e envolvidos numa mesma tarefa – o principal objetivo da educadora é o de manter a criança envolvida na interação (por exemplo: muda de fraldas, vestir, despir, … são tempos educativos);
  • 9. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 9/59 Princípio 2 – Investir em tempos de qualidade procurando estar completamente disponível para as crianças que determina que o tempo de qualidade se constrói numa rotina diária. A educadora deve estar totalmente presente, atenta ao que se passa, valorizando o tempo que está junto da criança. Princípio 3 – Aprender a não subestimar as formas de comunicação únicas de cada criança e ensinar-lhe as suas – o que significa que durante a interação a educadora deve articular atos com palavras. Princípio 4 -Investir tempo e energia para construir uma pessoa “total” – deve se trabalhar simultaneamente e o desenvolvimento físico, emocional, social e cognitivo. São o dia-a-dia, as relações, as experiências, as mudas de fraldas, as refeições, o treino do controlo dos esfíncteres, o jogo, entre outros, que contribuem para o desenvolvimento intelectual da criança. Estas mesmas experiências ajudam a criança a crescer física, social e emocionalmente Princípio 5 – Respeitar as crianças enquanto pessoas de valor e ajudá-las a reconhecer e a lidar com os seus sentimentos - a educadora deve respeitar a criança, respeitando os sentimentos da criança e o direito de ela os expressar, bem como deve dar-lhe apoio sem exagerar e estar disponível. Princípio 6 - Ser verdadeiro nos nossos sentimentos relativamente às crianças a educadora deve verbalizar os seus sentimentos e ligá-los claramente com a situação e impedir a criança de continuar a fazer o que provocou esses sentimentos. Princípio 7 – Modelar os comportamentos que se pretende ensinar - a educadora deve funcionar como modelo de comportamentos aceitáveis tanto para crianças como para adultos dando exemplos de cooperação, respeito, autenticidade e comunicação. Quando a situação envolve agressividade, a
  • 10. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 10/59 educadora deve modelar com gentileza o comportamento que pretende ensinar: o agressor necessita de ser controlado com gentileza – não se deve julgar; a vítima necessita de ser tratada com empatia – simpatia e grande quantidade de atenção podem recompensar as vítimas (aprendem que ao serem vítimas recebem amor e atenção do adulto). Princípio 8 – Reconhecer os problemas como oportunidades de aprendizagem e deixar as crianças tentarem resolver as suas próprias dificuldades - a educadora deve deixar os bebés e as crianças lidarem com os seus problemas na medida das suas possibilidades – deve dar tempo e liberdade para resolver problemas Princípio 9 – Construir segurança ensinando a confiança - para que a criança aprenda a confiar, necessita de poder contar com adultos confiáveis; necessita de saber que as suas necessidades serão satisfeitas dentro de um período de tempo razoável. Princípio 10 – Procurar promover a qualidade do desenvolvimento em cada fase etária, mas não apressar a criança para atingir determinados níveis desenvolvimentais - o desenvolvimento não pode ser apressado. Cada criança tem um relógio interno que determina o momento de gatinhar, sentar, andar, falar. É mais importante aperfeiçoar competências do que desenvolver novas competências. As novas competências surgirão naturalmente quando a criança já praticou suficientemente as antigas. Interações de qualidade, cuidados de rotina, atividades livres e brincar, a presença de adultos sempre disponíveis, as relações de cooperação e o trabalho com a família são as condições fundamentais para assegurar o desenvolvimento e a aprendizagem da criança em idade de creche. Quando a criança brinca e se desenvolvem interações e relações de qualidade e se assegura o seu bem-estar e implicação, a creche pode estar a cumprir positivamente as suas funções educativas Neste contexto assume-se que uma aprendizagem ativa proporciona à criança desenvolver-se
  • 11. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 11/59 integralmente e que a criança precisa de cuidados e de relações com outras crianças e adultos. Os dias das crianças devem organizar-se em torno de rotinas diárias (mudar a fralda, alimentação, vestir, dormir) que devem proporcionar interações de qualidade para aprender em termos comunicacionais, sensoriais e de atitude e é necessário que tenham oportunidades para experimentar em termos sensoriais, motores, linguísticos, deixando-as explorar e alargar a sua curiosidade mas mostrando-lhe que o adulto está presente e que a criança pode confiar nele.
  • 12. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 12/59 4– PONTOS DE REFERÊNCIA NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA DOS 24 AOS 36 MESES - Desenvolvimento Físico • À medida que o seu equilíbrio e coordenação aumentam, a criança é capaz de saltar, andar ao pé-coxinho ou saltar de um pé para o outro quando está a correr ou a andar; • Consegue manipular e utilizar objetos com as mãos, como um lápis de cor para desenhar ou uma colher para comer sozinha; • Começa gradualmente a controlar os esfíncteres (primeiro os intestinos e depois a bexiga); - Desenvolvimento Intelectual • Fase de grande curiosidade, sendo muito frequente a pergunta "Porquê?"; • À medida que se desenvolvem as suas competências linguísticas, a criança começa a exprimir-se de outras formas, que não apenas a exploração física Trata-se de juntar as competências físicas e de linguagem (por ex., quando faço isto, acontece aquilo), o que ajuda ao seu desenvolvimento cognitivo; • É capaz de produzir regularmente frases de 3 e 4 palavras. A partir dos 32 meses, é já capaz de conversar com um adulto usando frases curtas e de continuar a falar sobre um assunto por um breve período; Até os 2 anos e ½ a criança assimila centenas de palavras em pouco tempo. Já é capaz de construir frases simples completas. Reconhece cores e formas. Compreende perfeitamente o significado da palavra "NÃO". Classifica formas, cores e espessuras.
  • 13. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 13/59 • Desenvolvimento da consciência de si: a criança pode referir-se a si própria como "eu" e pode conseguir descrever-se por frases simples, como "tenho fome"; • A memória e a capacidade de concentração aumentaram (a criança é capaz de voltar a uma atividade que tinha interrompido, mantendo-se concentrada nela por períodos de tempo mais longos); • A criança está a começar a formar imagens mentais das coisas, o que a leva à compreensão dos conceitos - progressivamente, e com a ajuda dos pais, vai sendo capaz de compreender conceitos como dentro e fora, cima e baixo; • Por volta dos 32 meses, começa a apreender o conceito de sequências numéricas simples e de diferentes categorias (por ex., é capaz de contar até 10 e de formar grupos de objetos - 10 animais de plástico podem ser 3 vacas, 5 porcos e 3 cavalos); - Desenvolvimento Social • A mãe é ainda uma figura muito importante para a segurança da criança, não gostando de estranhos. A partir dos 32 meses, a criança já deve reagir melhor quando é separada da mãe, para ficar à guarda de outra pessoa, embora algumas crianças consigam este progresso com menos ansiedade do que outras; • Imita e tenta participar nos comportamentos dos adultos: por ex., lavar a loiça, maquilhar-se, etc.; • É capaz de participar em atividades com outras crianças, como por exemplo ouvir histórias; - Desenvolvimento Emocional • Inicialmente o leque de emoções é vasto, desde o puro prazer até à raiva frustrada. Embora a capacidade de exprimir livremente as emoções seja considerada saudável, a crianças necessitará de aprender a lidar com as suas emoções e de saber que sentimentos são adequados, o que requer prática e ajuda dos pais; • Nesta fase, as birras são uma das formas mais comuns da criança chamar a atenção, podem dever-se a mudanças ou a acontecimentos, ou
  • 14. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 14/59 ainda a uma resposta aprendida (as birras costumam estar relacionadas com a frustração da criança e com a sua incapacidade de comunicar de forma eficaz); Após os 2 anos a criança começa a descobrir o prazer em brincar com o outro. O egocentrismo começa a sair de cena e então começa o processo de socialização, -Não diferenciação entre a realidade externa e os produtos da fantasia infantil; ( até aos 6 anos) -Desenvolvimento do sentido do "eu"; -Tem mais noção de limites (meu/teu/nosso/certo/errado); -Tempo não tem significação - não há passado nem futuro, a vida é o momento presente; -Consolidação da linguagem, onde as palavras devem corresponder às figuras; -Para Piaget, etapa animista, pois todas as coisas são dotadas de vida e vontade; Nesta fase, é preciso ter bastante disponibilidade para responder a todos os questionamentos da criança - Como? Quando? E a preferida: Por quê? - Apesar de a linguagem ainda estar em desenvolvimento, o seu vocabulário já é bastante extenso. Consegue comunicar-se com perfeição. A sua coordenação fina está mais segura. É nesta fase que a lateralidade (destra ou canhota) normalmente se define. DOS 2 AOS 3 ANOS sinais de alerta • Adaptabilidade excessiva: retirada, passividade; • Medo excessivo; • Falta de interesse pelos objetos, pelo meio ou pelo jogo; • Alterações de humor excessivas, bater ou morder de forma incontrolável; • Birras prolongadas, com muito pouca tolerância aos limites impostos pelas figuras cuidadoras; • "Consciência de si" muito frágil, que se pode traduzir na: Dificuldade de tomar decisões: • Aceitação passiva das imposições dos outros; • Incapacidade de se identificar como "eu"; • Atraso significativo ao nível da linguagem: por exemplo, não é capaz de produzir frases simples (3, 4 palavras); • Sono: • Dificuldade em adormecer sozinho; • Insónias.
  • 15. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 15/59 5 – CARACTERIZAÇÃO DA SALA “Necessitamos de um ambiente sadio e seguro que encoraje interações positivas e que desperte nas crianças o desejo de explorar...”(Cryer, 1996) Há diferentes fatores que influenciam o modo próprio de funcionamento de um grupo, tais como: as características de cada criança, o maior ou menor número de crianças de cada sexo, a diversidade de idades, a dimensão do grupo e para além destes fatores podemos, igualmente, apontar a organização do tempo e do espaço. A sala dos dois anos é acompanhada por uma educadora e uma auxilia de educação. A sala de atividades dos dois anos é a “Sala dos pirilampos ”, nome escolhido para o grupo no ano anterior. Situa-se no 1º andar do edifício do Centro Bem-Estar Infantil de Monte Real. É uma sala ampla e bem iluminada com luz natural vinda das três janelas envidraçadas. O chão é forrado a chão flutuante e de limpeza fácil. Como é uma sala virada ao sol, torna-se quente na época de calor e agradável na época de frio. No que respeita á decoração da sala, procura-se que proporcione um ambiente agradável e alegre, integrando trabalhos realizados pelas crianças e vários motivos decorativos realizados pela educadora. Está equipada com materiais e mobiliário adequado à faixa etária das crianças, procurando satisfazer as necessidades do grupo. A sala encontra-se dividida, de uma forma pouco estanque, em áreas de interesse: área das atividades do grande grupo (almofadas),área dos jogos . área do jogo simbólico (casinha) e área das mesas. A área das atividades do grande grupo ou a área das almofadas é o local escolhido para conversar, ouvir histórias e ver livros. Na área dos jogos as crianças podem fazer construções com legos, executar pequenos puzzles ou jogos de encaixe. A área do jogo simbólico permite às crianças iniciar as dramatizações, nas quais imitam o mundo dos crescidos e recriam experiências vividas dentro e fora do infantário.
  • 16. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 16/59 Na área das mesas as crianças exploram a expressão plástica e todo o tipo de atividades que requeiram que permaneça sentada à mesa. No entanto, nada impede que ao longo do ano letivo surjam outras áreas ou subáreas, cujo interesse se manifeste no grupo de crianças À hora da sesta, a sala é escurecida e transforma-se em dormitório para acolher o grupo de crianças durante o seu repouso. Cada criança tem o seu colchão e cobertor devidamente identificados, e estes são distribuídos (sempre pela mesma ordem) pelo chão da sala, enquanto as crianças almoçam. Nos corredores de acesso à sala de atividades, estão expostos os cabides devidamente identificados com símbolo representado por um pirilampo, para cada criança, que transitou do ano anterior e nome de cada criança, Existem também duas casas de banho, equipados respetivamente uma com 2 lava mãos e outra com 4 lava mãos e ainda 3 sanitária cada casa de banho. Adequados às idades das crianças. Numa das casa de banho existe uma estante para arrumar fraldas, outra para os bacios, uma banca de mudas e uma banheira para dar o banho quando necessário, que serve de apoio às salas intermédia e 2 anos. As refeições principais (almoço e lanche) são realizadas no refeitório do rés-do-chão, na mesa reservada à sala dos dois anos, na qual as crianças se sentam sempre no mesmo lugar. Ainda no exterior do rés-do-chão, podemos encontrar o parque e a sala polivalente (espaço amplo utilizado para atividades de grande movimento. É de referir que o espaço educativo vai para além do espaço sala (interior) e jardim (exterior) e aplica-se a um domínio mais alargado – o estabelecimento educativo (Instituição) – onde a criança se relaciona com outras crianças e adultos, que por sua vez é englobado pelo meio social. O desenvolvimento da criança é assim encarado como uma responsabilidade coletiva, onde a aprendizagem deve ocorrer num contexto social. Deste contexto fazem parte todos aqueles que contribuem para o desenvolvimento global harmonioso da criança, nomeadamente os pais, os educadores e os seus pares, e a sociedade onde estão inseridos.
  • 17. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 17/59 6 – CARACTERIZAÇÃO DO GRUPO O grupo da sala dos 2/3 anos é constituído por 20 crianças, sendo 17 do sexo feminino e 3 do sexo masculino, em que 16 destas crianças já frequentaram o Infantário no ano anterior e 4 crianças ingressaram este ano letivo. É um grupo bastante ativo e heterogéneo em idades, há crianças nascidas entre fevereiro e dezembro A nível do domínio Cognitivo, as crianças da sala, encontram-se no estádio pré-operacional, que compreende crianças desde os 2 até aos 7 anos, e é marcada pela modalidade simbólica. É nesta fase que surge, na criança, a capacidade de substituir um objeto ou acontecimento por uma representação. Esta substituição é possível graças à função simbólica. A criança já não depende unicamente de suas sensações, dos seus movimentos, distinguindo uma imagem, palavra ou símbolo daquilo que ele significa (o objeto ausente). Este estádio é também muito conhecido como o estágio da Inteligência Simbólica. Divide-se em duas etapas: 1. O pensamento pré conceptual - imagens mentais sem conceitos. Nesta fase (dos 2 aos 4 anos) o pensamento é dominado pela imaginação e pela fantasia. 2. O pensamento intuitivo - centrado na perceção e não na imaginação, logo é menos egocêntrico, mas pouco flexível, preso aos acontecimentos particulares, às impressões sensíveis (dos 4 aos 7 anos) Por exemplo, a linguagem é a forma mais comum de representação simbólica: as palavras representam objetos e eventos que não têm semelhança física. Os desenhos das crianças desta idade caracterizam-se primeiro pelo rabisco depois pela garatuja em leque e em novelo. Quando completarem três anos as crianças começam a fazer as suas representações através do girino, isto quer dizer que passaram a entrar na fase Ideoplástica, e é a partir da figura humana que as crianças irão desenhar casas, animais, flores, etc. É possível constatar que entre as crianças são patentes laços de amizade que se vão reforçando e que sobressaem nas relações que se estabelecem na dinâmica da sala. No entanto, denota-se no modo como
  • 18. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 18/59 agem e/ou reagem, que são crianças egocêntricas, muito ligadas ao seu "Eu" (o que é natural nesta fase de desenvolvimento). É um grupo de crianças muito espontâneas, que têm diferentes formas de demonstrarem os seus sentimentos. Riem intensamente se algo lhes agrada muito ou, rapidamente choram, ou fazem birras se algo lhes desagrada, ou não corresponde à sua vontade momentânea. É um grupo que reclama muita atenção dos adultos necessitando de se sentir aceite. Aos poucos e poucos já conseguem perceber as rotinas diárias e a distinção das partes do dia. No que diz respeito ao domínio da linguagem, a maior parte das crianças deste grupo gosta de comunicar: dirigem-se espontaneamente aos adultos da sala, colegas e a uma pessoa que veja pela primeira vez, estabelecendo diálogo ou então pedindo para chamar pela "mamã". Compreendem o que se lhes diz e executam ordens ou pedidos, mas na verbalização, na sua maioria ainda apresentam algumas dificuldades. Relativamente ao domínio Sócio – Afetivo, A forma como as crianças se relacionam é por vezes de maneira agressiva: querem um lugar para o seu EU. Quando não conseguem o que querem (um brinquedo) batem, mordem, empurram ou tiram à força, para de seguida dar um beijo ao agredido. Esta agressividade é um processo de crescimento. Daí as mordidas, que tendem a desaparecer á medida que a criança começa a perceber o mundo que a rodeia e controlar gradualmente os seus impulsos. Ao nível do domínio Psicomotor, são crianças muito ativas e gostam e tudo o que implica movimento, Na área do desenho pude constatar que as crianças seguram no lápis perto da extremidade e enquanto umas fazem força outras carregam muito suavemente no lápis. É também nesta idade que começa a adquirir já uma certa independência alguns vão sozinhos à casa de banho (solicitando ajuda somente quando o botão das calças é difícil de apertar ou desapertar). No almoço a maior parte das crianças utilizam corretamente a colher e o copo. No que diz respeito ao esquema corporal, a maior parte das crianças conhecem as partes do corpo. Nomeiam-nas e/ou apontam: cabelo, cara,
  • 19. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 19/59 olhos, nariz, boca, orelhas, barriga, pernas, braços, pés, mãos. Quanto ao domínio sensorial, nota-se uma gradual aprendizagem em distinguir: tamanhos - grande/pequeno; cheiros - bons/maus; sons - altos/baixos. Em relação à estruturação espacial, conhecem relativamente bem o espaço em que se movimentam; vão buscar material que necessitam; sabem qual o trajeto para o refeitório. Gostam também de ouvir cantar e de cantar, ouvir pequenas histórias, cheias de entoações e de sons. O trabalho será orientado no sentido do auto regulação das crianças e desenvolvido tendo em atenção as características de cada uma, estimulando assim uma maior autonomia, criatividade e confiança em si mesmas. São crianças muito afetuosas com os adultos, muito curiosas, exigindo muita atenção, seja de afetos seja de estímulos. Gostam de experimentar tudo o que lhes é proposto. É nesse sentido que se chama a este projeto ARTERNURA. Pois tudo o que estas crianças desenvolvem emana ternura envolvida em arte. ROTINA DIÁRIA DA SALA O tempo educativo tem, regra geral, uma distribuição flexível, embora corresponda a momentos que se repetem com uma certa periodicidade. A sucessão de cada dia tem um determinado ritmo existindo uma rotina que e educativa porque e intencionalmente planeada pelo educador e é conhecida pelas crianças que sabem o que podem fazer nos vários momentos e prever a sua sucessão. As referências temporais estabelecidas pela rotina transmitem segurança á criança e servem como fundamento para a compreensão do tempo e simultaneamente, fomentam a sua autonomia e iniciativa. A rotina diária determina o funcionamento da sala, do grupo e dos adultos e deve estar intimamente relacionada com a organização do espaço, pois a utilização do tempo depende das experiencias e oportunidades educativas que se podem retirar dos espaços; a articulação entre tempo e espaço deve ser planeada pelo
  • 20. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 20/59 educador e ter em conta as características do grupo e as necessidades das crianças. A rotina, segundo Zabalza “é um instrumento que enquanto estrutura organizacional pedagógica permite ao educador promover atividades educativas diferenciadas de acordo com as experiencias que pretende promover. Uma rotina diária consistente permite a criança a realização dos seus interesses, fazer escolhas, tomar decisões e resolver problemas a sua dimensão no contexto dos acontecimentos que vão surgindo” Ainda para o referido autor a rotina baseia-se na repetição de atividades e ritmos, na organização espácio-temporal da sala e desempenha importantes funções na configuração do contexto educativo. Vejamos o papel importante desempenhado pelas rotinas no quotidiano de um infantário: 1. Marco de Referência – após ser apreendida pela criança proporciona- lhe grande liberdade de atuação. Prevê-se que a criança demore 2 a 3 semanas para concretizar essa estruturação mental permitindo-lhe, posteriormente, a sua interiorização, que a criança dedique as suas energias ao que esta a fazer sem se preocupar como que vira; assim sendo, a rotina enquanto marca permite ao educador introduzir qualquer temática, mesmo que esta surja inesperadamente; 2. Segurança – para as crianças mais pequenas as rotinas têm o papel importante de lhes proporcionar segurança. Uma vez que ao saberem realizar essas rotinas diárias, terão menos ansiedade e sentem-se “donas” do seu tempo e mais seguras, pois sabem o que fazer; 3. Captação Temporal – a criança aprende a existência de fases, (o antes, o depois, o inicio, o final. o que lhe permite uma bagagem essencial para enfrentar a realidade quotidiana; 4. Captação Cognitiva – durante as rotinas estabelecidas as crianças são confrontadas com atividades planificadas e orientadas para o seu processo educativo (o contacto sensorial com experiencias e materiais ricos e diversificados favorece a sua perceção do mundo que as rodeia). Por outro lado, o estabelecimento da rotina ajuda-a a perceber o que pode fazer e
  • 21. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 21/59 quando e confere-lhe autonomia e segurança; estes dois fatores incentivam-na a explorar e a interagir com o mundo favorecendo, deste modo, o conhecimento que tem do mesmo; 5. Atividades – cabe ao educador, tendo em conta a faixa etária, as necessidades do grupo e o seu projeto educativo estabelecer nas suas rotinas atividades: individuais (em pequeno ou em grande grupo), realizadas independentemente pela criança ou com o apoio do adulto, e contemplem tanto o espaço interior como o exterior. A rotina assume assim um papel importante no desenvolvimento das competências cognitivas, sociais e pessoais da criança, uma vez que a sua estabilidade e consistência promovem uma previsibilidade que predispõe a criança para novas aprendizagens. Esta previsibilidade, permite que a criança se aproprie da sequência dos acontecimentos e adquira um sentimento de segurança e estabilidade ao saber o que a espera em cada parte do dia.
  • 22. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 22/59 7 - OS MOMENTOS DA ROTINA 08.30h – 10h Acolhimento (brincadeira livre, troca de informação com os pais, conversa com as crianças, … vestir os bibes dar colo, acalmar as crianças) 10h – 10h30 Higiene das crianças , ida á casa de banho e aos bacios , retirar algumas fraldas lavar as mãos . Reforço alimentar. 10h30 – 11h15 Reunião na área das atividades recetivas (canção dos bons dias, canções, caixa dos brinquedos, histórias, conversas dirigidas pelo adulto, jogos, apresentação das atividades …) Realização das atividades planeadas (atividades de expressão plástica, jogos de movimento/calma, atividades de carácter individual ou dirigidas ao grande/pequeno grupo, as atividades poderão ser realizadas na sala ou no exterior…) Eventual ida ao parque 11h15 – 11h30 Higiene (preparação para o almoço com ida à sanita, lavar as mãos e colocar os babetes) 11h30 – 12h30 Almoço 12h30 – 13h Higiene (muda de fraldas, ida ao bacio e á sanita , lavar as mãos e caras. No regresso à sala, cada criança dirige-se à sua cama, descalça-se – caso já consiga – e prepara-se para dormir). 13h – 15h Adormecer as crianças Repouso Acalmar algumas que o necessitem, acompanhar á casa de banho. Ir calçando. 15h – 15h50 Levantar (à medida que as crianças vão acordando trocam-se as fraldas, vão ao bacio, e à sanita calçam-se. Desenvolvendo atividades livres, brincando . Após estarem todas organizadas, reúnem-se na área das almofadas onde se retorna á calma com jogos de descontração. 15h50 – 16h Preparar para o lanche (pequeno momento de encontro na área das atividades recetivas, almofadas calma/concentração. Colocação dos babetes 16h – 16h30 Lanche 16h30 – 18h30 Higiene , ida á casa de banho troca de fraldas , lavar as mãos e a cara. Saída (brincadeira livre – no parque ou na sala de atividades, troca de informação com os pais aquando a entrega das crianças, …)
  • 23. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 23/59 7 – PLANO DE AÇÃO PEDAGÓGICA As rotinas são momentos privilegiados que devem ser flexíveis e individualizados, baseados nas necessidades das crianças, relativizando-se a importância das atividades. Os tempos de cuidados (alimentação, higiene...) emergem como momentos privilegiados de relação e de afeto, momentos de trocas intensas e de aprendizagem, em que a independência e autonomia se podem exercer. O trabalho com as famílias e outro dos aspetos fundamentais para este contexto educativo, uma vez que, quanto mais pequena e a criança maior e a necessidade de estabelecer relações íntimas com as famílias de modo a contribuir para o bem-estar e desenvolvimento saudável da criança. Tendo em conta a faixa etária do grupo procurou se elaborar um plano de atividades que contemple o tempo de concentração, a necessidade de movimento, de experimentação e a realização de atividades simples e lúdicas. Porque se brinca! Brinca-se a vida toda! No Principio VII da Declaração dos Direitos da Criança, aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 1959, pode ler-se: “A criança deve desfrutar plenamente de jogos e recriações...”. Através do brincar, a criança aprende a conhecer-se a si própria e a compreender os outros. A brincadeira infantil e uma espécie de miniatura, da vida futura em comunidade, com todas as suas esperanças, as suas alegrias, as suas frustrações. Através do jogo, a criança conhece as suas possibilidades reais, as suas limitações, o seu grau de altruísmo e a sua capacidade de ação individual ou de equipa. Acima de tudo, aprende a desenvolver estratégias para contornar obstáculos e superar/ultrapassar dificuldades, aprendizagens estas que serão tomadas com exemplo ao longo da vida. Segundo Winnicott, “o ato de brincar desenvolve-se numa área intermédia entre o mundo real e imaginário, num estado de suprema concentração entre o sonho e a realidade”.
  • 24. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 24/59 Na realização e escolha dos temas a abordar tive em conta que e necessário desenvolver atividades que permitam a exploração dos sentidos, dos objetos e dos materiais de forma a fomentar o desenvolvimento e autonomia da criança. Mais importante do que transmitir conhecimentos e noções possibilitar a criança a exploração e participação ativas em atividades simples e adequadas a sua faixa etária Cabe ao educador encontrar e apresentar atividades diversificadas e simples que despertem na criança o interesse em aprender mais sobre o que a rodeia e encontrar respostas para as suas inúmeras perguntas e incertezas. Nesse sentido as temáticas abordadas nestes tais como: as cores, os animais, a alimentação, o corpo humano, a higiene, o vestuário e as profissões, entre outras que serão desenvolvidas durante o ano letivo. O contacto com estas áreas do saber será acompanhado e ilustrado por atividades orientadas para o desenvolvimento da criança, tendo por base uma componente pratica, simples e lúdica. Os objetivos a atingir ao longo do ano estão organizados em três grandes áreas de desenvolvimento, definidas pelas orientações curriculares para a educação no pré-escolar de 1997 que ajudam o educador a orientar o seu trabalho. são elas: área do conhecimento do mundo. área da formação social e pessoal. área de expressão e comunicação. domínio da linguagem oral e abordagem à escrita, domínio psicomotor, domínios das expressões, plástica, dramática, musical
  • 25. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 25/59 ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS “Para compreender e aprender, o sujeito deve questionar o meio que o rodeia, o que implica relativamente a este, que o sujeito seja autónomo pelo menos na sua ação” (Vayer P. 1993) “O poder para aprender reside na criança, o que justifica o foco nas práticas de aprendizagem através da ação” (Hohmann e Weikart, 1997) “(…) as provas demonstram cada vez mais o rico potencial educativo dos grupos mistos de crianças em termos de capacidades e de idades (…) o grupo misto também tem muitas vantagens no desenvolvimento da competência social (…) as crianças mais novas se envolvem em brincadeiras mais complexas quando são agrupadas com crianças mais velhas.” (Katz,1980) “É da constituição dos grupos de crianças de forma vertical, integrando de preferência as várias idades para que se possa assegurar a heterogeneidade geracional e cultural que melhor garanta o respeito pelas diferenças individuais no exercício da interajuda e colaboração formativas, que pressupõe este projeto de enriquecimento cognitivo sociocultural.” (Formosinho, 1998) “A independência em relação ao adulto é, sobretudo para a criança pequena, um caminho de autonomia.” “(…) a sala (…) não tem uma organização totalmente fixada do início do ano letivo até ao seu término. É o desenrolar do jogo educativo quotidiano que vai requerer a sua organização e reorganização.” (Niza, 1998) EQUIPA PEDAGÓGICA “ O trabalho em equipa entre adultos, que permanentemente subjaz a toda a ação, cria um enquadramento propício para o envolvimento das crianças numa comunidade ativa e participante” (Educar a Criança, Hohmann M. E. Weikart D. 2007) O trabalho em equipa é algo que influencia o funcionamento de qualquer instituição e a qualidade da resposta educativa
  • 26. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 26/59 prestada às crianças e às famílias. O diálogo, a compreensão, a troca de informação, o debate de ideias e o respeito pela singularidade de cada um, é fundamental para se efetuar um trabalho em parceria positivo. Toda a equipa deverá trabalhar para um mesmo fim, por isso, para que se tenha sucesso, é indispensável a consciência que são um grupo e que precisam funcionar em conjunto para atingir intencionalidades educativas, articulando e completando ideias. Uma equipa precisa discutir questões relacionadas com a planificação e avaliação do trabalho desenvolvido com as crianças, organizar e reformular/melhora a ação educativa, partilhar saberes, conhecimentos e sentimentos. A equipa pedagógica da sala dos 2/3 anos é composta pela educadora e por uma auxiliar. Equipa esta que partilha entre si toda a ação pedagógica, procurando que as interações tenham como sustentáculo uma comunicação aberta, em que a honestidade desempenha um papel primordial. As atividade são planificadas semanalmente pela educadora de acordo com o projeto educativo e do plano pedagógico da sala e implementadas pela educadora e pela auxiliar . Objetivos Gerais Os objetivos gerais correspondem a um conjunto de competências, que ao longo do ano, o educador procurara incutir nas crianças, tais como:  Contribuir para a segurança e bem-estar da criança, nomeadamente no âmbito da saúde individual e coletiva;  Ajudar a criança a conhecer-se a si própria, para melhor conhecer as suas capacidades e superar as suas dificuldades;  Estimular o desenvolvimento global da criança, através da realização de Atividades que favoreçam aprendizagens significativas  Promover a autonomia, a autoconfiança e o sentido de responsabilidade;  Desenvolver as suas capacidades de expressão e comunicação, Assim como, a imaginação criativa;  Incentivar e incutir nas crianças o espírito de solidariedade/colaboração entre elas;
  • 27. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 27/59  Incentivar a criança a interagir com o que a rodeia;  Adquirir a capacidade de confiar nos colegas e nos adultos  Incentivar a participação das famílias no processo educativo;  Proporcionar as crianças oportunidades que facilitem o seu desenvolvimento afetivo, intelectual e psicomotor.  Favorecer a igualdade de oportunidades entre todas as crianças, respeitando o seu ritmo e a sua individualidade. Objetivos Específicos Os objetivo específicos correspondem a um conjunto de metas que se pretende que as crianças atinjam, mediante a realização de atividades planeadas ao longo do ano letivo, de acordo com as varias áreas do saber nomeadamente a nível: Área de Formação Pessoal e Social –  Construir e desenvolver relações com crianças e adultos;  Respeitar os interesses individuais e coletivos;  Expressar e compreender sentimentos;  Saber ouvir;  Conhecer algumas regras de convívio social;  Compreender rotinas e hábitos;  Assimilar algumas regras da sala (ex. não podemos correr, nem gritar dentro da sala...);  Esperar pela sua vez;  Participar nas atividades propostas;  Estimular a sensibilidade e o sentido estético;  Proporcionar momentos de convívio e diversão;  Incentivar a criança a ser capaz de tomar decisões.  Saber ouvir e esperar pela sua vez;  Interiorizar regras básicas de convivência, higiene pessoal e de vida Saudável;  Reconhecer as partes constituintes do seu corpo;  Reconhecer a família como estrutura essencial da vida;
  • 28. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 28/59  Utilizar expressões de agradecimento e saudação;  Ser independente e autónomo; Procedimentos/Atividades  Responsabilizar As crianças para arrumar a sala;  Compreender e realizar as rotinas;  Chamar a atenção sempre que não tenham cuidado com os materiais  Aprender a falar baixo chamando atenção para o barulho  Diálogos coletivos; e individuais .  Decoração da sala de forma agradável e em conjunto, adultos / crianças;  Exercícios que impliquem concentração e memoria;  Explorar as diferentes formas de expressão artística (plástica, musica …  Promover visitas ao exterior. Área do Conhecimento do Mundo Objetivos Específicos  Desenvolver a capacidade de observar;  Desenvolver a curiosidade natural das crianças;  Ser capaz de cuidar da sua higiene (ir a casa-de-banho, lavar as mãos e a cara...);  Identificar e nomear diferentes partes do corpo;  Conhecer normas de higiene alimentar;  Identificar e nomear as cores primárias;  Identificar e nomear as diferentes refeições;  Fortalecer normas de conduta a mesa;  Conhecer algumas normas de prevenção rodoviária (ex. atravessar nas passadeiras, sempre de mão dada com o adulto, etc.)  Conhecer os 5 sentidos: paladar, olfato, tato, visão e audição.  Revelar curiosidade e desejo pelo saber (Questionar-se sobre o que rodeia)  Conhecer algumas normas de prevenção rodoviária (ex. atravessar nas passadeiras, respeitar os semáforos...);
  • 29. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 29/59 Procedimentos/atividades  Contacto direto com os espaços exteriores que circundam o Jardim de- infância;  Utilizar revista, livros e recortes; cartões de imagens  Confronta-las com situações do dia-a-dia;  Fazer trabalhos de expressão plástica;  Visualizar em DVD filmes relacionados com determinado tema; exemplo os animais,  As cores ,  O corpo humano,  A estações do ano entre outras direcionadas para esta fase etária. Coleção as primeiras impressões.  Contar histórias alusivas aos temas e outras;  Trazer objetos de casa para a sala de acordo com assunto a explorar;  Conhecer o corpo e suas diferenças (ex. Através de imagens filme );  Explorar imagens sobre animais, e outros temas incentivando a criança a falar sobre o que vê.  Visualizar filmes sobre temas, como os animais, o corpo humano, as quatro estações, ou seja a coleção as primeiras impressões do 1 aos 5 anos.  Preenchimento de imagens relacionadas com os temas a explorar.  Escutar sons e identificá-los.  Falar e observar sempre que possível o meio circundante, natureza, pessoas…  Visualização de fotografias das crianças e da família e conversar sobre isso  Visualização de imagens alusivas às datas festivas e conversar sobre isso.  Observação de imagens e gravuras para identificação dos alimentos falando da sua importância para a nossa saúde.
  • 30. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 30/59 Área de Expressão e Comunicação Domínio da Expressão Dramática  Participar em situações de jogo simbólico /dramático;  Interagir com outras crianças em atividades de jogo simbólico;  Criar situações de comunicação verbal e não-verbal;  Recriar experiências da vida quotidiana;  Recrear situações imaginárias, usar a expressão do corpo;  Utilizar objetos livremente, atribuindo significados múltiplos;  Utilizar diferentes formas de mimar e dramatizar, canções ,histórias Procedimentos/atividades  mostrar e escutar histórias; mostrar cartões de imagens  Utilizar imagens de animais como suporte para a criação de pequenos diálogos, histórias, etc.;  Dramatizações, imitar alguns animais ,árvores…dramatizar canções, ex :era uma vez um moinho entre outras  Mostrar figuras para exprimirem as emoções que estas lhes transmitem; Domínio da expressão motora  Movimentar-se de várias formas locomotoras (ex. gatinhar, correr, saltar...);  Imitar gestos e movimentos;  Experimentar e desenvolver a percussão corporal (batimentos, palmas...);  Tocar as partes do corpo mencionadas ao longo de uma canção;  Desenvolver a motricidade fina e destreza manual. Procedimentos/atividades  Proporcionar meios onde se faculte a possibilidade de as crianças poderem: trepar, correr, baloiçar, deslizar, rodopiar, saltar a pés juntos saltar obstáculos,  Realizar exercícios com música, usando-a para controlar os movimentos e como relaxamento;  Imitar gestos e movimentos;
  • 31. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 31/59  Exercícios com bolas e balões.  Usar o corpo como instrumento rítmico;  Fazer jogos de enfiamentos;  Manipular corretamente diversos objetos; Domínio da expressão plástica  Desenvolver a motricidade global  Desenvolver a motricidade fina  Desenvolver o esquema corporal  Desenvolver o jogo simbólico  Desenvolver a criatividade  Desenvolver a capacidade de expressão do mundo interior  Favorecer o manuseamento de diferentes materiais  Desenvolver a imaginação e a criatividade  Desenvolver a coordenação visual motora.  Promover o gosto pela descoberta Procedimentos/ atividades  Desenhar e pintar livremente;  Fazer colagens;  Trabalhar com plasticina, massa de cores;  Fazer carimbagem;  Explorar diversos materiais, texturas  Fazer composições utilizando diferentes materiais;  Experimentar a mistura de cores;  Fazer digitinta.  Preenchimento de figuras, sobre os temas a explorar Domínio da expressão musical  Desenvolver o sentido rítmico  Desenvolver a discriminação auditiva  Favorecer a exploração da voz  Desenvolver a memória auditiva  Despertar na criança o gosto pela musica;
  • 32. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 32/59  Acompanhar canções com gestos;  Explorar e identificar sons;  Explorar a intensidade dos sons (mais alto, mais baixo);  Cantar canções  Explorar diferentes sons e ritmos;  Associar músicas às épocas festivas;  Ser capaz de identificar e reproduzir sons, ruídos da natureza e do quotidiano;  Saber fazer silêncio para escutar e identificar sons; Procedimentos/atividades  Acompanhar canções com gestos; cantar canções mimadas  Cantar as canções com intensidades diferentes mais alto mais baixo  Aprender canções relacionadas com as épocas em vivência no momento;  Ouvir sons gravados e identifica - los seja a escutar seja a escutar e visualizar  Dançar ao som de vários tipos de musica.  Acompanhar canções com alguns instrumentos de percussão, pandeiretas, maracas. Domínio da matemática  Familiarizar-se com a noção pequeno/grande;  Familiarizar-se com as noções de um e muitos;  Familiarizar-se com os conceitos de vazio/cheio;  Familiarizar-se com a numeração;  Familiarizar-se com algumas formas geométricas. Procedimentos/atividades  Utilizar diferentes materiais como: legos, cubos, puzzles, dominós, com diferentes, tamanhos, cores, formas; blocos lógicos  Tentar diferenciar os momentos que sucedem ao longo do dia, sua sequência temporal;  utilizar imagens para identificar, contar acompanhando o adulto.
  • 33. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 33/59  Observação de imagens identificando, o número, e ou o tamanho.  Explorar as imagens contando, exemplo quantas patas, quantas orelhas Domínio da linguagemoral  Aprender competências de comunicação e linguagem  Desenvolver o interesse em comunicar e verbalizar o que sente  Favorecer a comunicação verbal e não verbal  Fomentar o diálogo  Favorecer a aquisição de vocabulário  Desenvolver a articulação de palavras  Relacionar palavra/objeto  Participar nos diálogos em grande grupo;  Enriquecimento do vocabulário;  Maior domínio da expressão e comunicação. Atividades/procedimentos  Explorar diferentes tipos de suportes escritos (livros, ,revistas, etc.);  Interpretar imagens ou gravuras;  Expressar e comunicar sentimentos através de gestos ou mímica;  Memorizar e reproduzir oralmente algumas canções;  ajudar a criança a fazer leitura de imagens leitura de imagens;  Facultar material para que ponham em prática o sentido de articular as palavras.  Conversar com as crianças incentivando as respostas.  Possibilitar que todas as crianças tenham oportunidade de falar na área do grande grupo.  Explorar o carácter lúdico da linguagem, através de canções e historias;  Falar sobre experiências pessoais importantes. Evoluir no comportamento com interiorização das regras:  Permanecer algum tempo nas áreas.  Completar uma tarefa.  Arrumar a área onde brinca.  Educação para a saúde  Educação para a prevenção de acidentes.
  • 34. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 34/59 PLANO ANUAL DE ATIVIDADESSALA DOS PIRILAMPOS2014- 2015 setembro /outubro/ novembro/ dezembro Tema Atividade Objetivos Recursos Mês Adaptação -Apoio à criança na relação dual, criança/criança. -Criança /adulto e criança/espaço envolvente. - Facilitar a Integração da criança na escola. -Crianças adultos Setembro Reuniãodepais -Apresentação do Plano de Atividades. -Outros assuntos. - visualização de fotografias das crianças em algumas atividades. Dar a conhecer aos pais as atividades a desenvolver ao longo do ano letivo. - Pessoal docente e auxiliar de educação e direção -Pais das crianças Setembro Outono Diálogos com as crianças sobre esta estação Poesia do Outono. canções sobre o outono . audições de canções sobre o outono Preencher com colagem figuras de folhas de árvores com elementos naturais, Elaborar a árvore do outono. Sensibilizar para esta estação, estimular a linguagem, desenvolver conceitos de cor, de grandeza, estimulação tátil manipulação de materiais Material de desgaste, livros, cartões de imagens Crianças educadora auxiliar Setembro
  • 35. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 35/59 outono - Atividades de expressão plástica com elementos da Natureza alusivos à época;- Recolha de elementos da Natureza;- Visualizar e explorar frutos da época utilizando os sentidos;- Entoação de canções, lengalengas e histórias. Ao longo da estação. Observar as transformações da Natureza, seja em contacto direto ou através de imagens;- Desenvolver o sentido do tato, do gosto e do olfato; Material de desgaste, livros, cartões de imagens Crianças educadora auxiliar frutos da época outubro Diadoanimal Escolher uma figura que represente um animal e preenchê-lo , pedir para trazer um animal de casa para a exposição Inserir as famílias na comunidade escolar, fomentar o gosto e o respeito pelos animais, Imagens, livros sobre animais, animais para a exposição outubro DiadeTodosossantos Elaboração do saquinho para colocar o bolinho. Elaboração do bolinha , na sala polivalente , onde todas as crianças terão oportunidade de manusear a massa e moldar um bolinho. Reviver tradições, ir pedir o bolinho pelas ruas de monte real Decoração da Instituição Com motivos alusivos a época Fomentar a inter-relação entre crianças e adultos de diferentes salas;- Promover a relação entre escola e família;- Dar a conhecer e valorizar as tradições Desmistificar os medos infantis Materiais adequados a esta época, ingrediente s para a confeção do bolinho, materiais didáticos e de desgaste outubro outubro
  • 36. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 36/59 DiadeS.Martinho-magusto Decoração da Instituição- e das salas Realização de Trabalhos alusivos à época Realização do magusto, pedir a participação das famílias , com algumas castanhas . Reviver a tradição do S. Martinho de uma forma lúdica; Promover a preservação das tradições populares inserir as famílias nas atividades. Proporcionar momentos de convívio e confraternização; Desenvolver a oralidade e o conceito de número Material de desperdíci o e de desgaste- Comunida de Escolar Castanhas Novembro Diadopijama Comemorar o dia do pijama, com todas as crianças vestidas com o pijama bem como os adultos, realizar atividades em conjunto na sala polivalente. Ser solidários com todas as crianças necessitadas. envio dos donativos ofertados pelos pais proporcionar momentos diferente de alegria e boa disposição. Almofadas , mantas , livros de histórias , bonecos de pelúcia, canções. Novembro Novembro Novembro Natal Festa de Natal - Decoração da Instituição com a colaboração das famílias que irão à semelhança dos anos anteriores decorar a árvore de natal , com base em uma embalagem de tetra pack de 200ml. -Elaboração da prenda e cartão de Natal - Exploração de canções, histórias, poesias e lengalengas alusivas ao Natal; -Construção de uma árvore de natal em conjunto, com pacotes de leite para expor no exterior da instituição. Reviver tradições ;- Identificar o Natal com festa de fraternidade e incentivar o espírito de amizade e solidariedade ;- Promover a interação escola / família - Fomentar o convívio da comunidade escolar; - Fomentar o projeto eco escolas. Sensibilizar para a reutilização de materiais - Material de desperdíci o - Material de desgaste - Família das crianças. - cine teatro de Monte real. Crianças auxiliar educadora Dezembro
  • 37. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 37/59 TrabalhodeProjeto”OLivroVaivém Enviar semanalmente um livro para casa para os pais fazerem a leitura aso filhos, preenchendo uma pequena ficha de leitura que virá acompanha do livro de volta, com ou desenhos, imagem , pensamentos escritos sobre o que foi realizado com a criança. Promover o alargamento da imaginação e criatividade da criança, com a cooperação da família;- Favorecer a verbalização de ideias como forma de organização e expressão do pensamento;- Sensibilizar a família para a importância do livro no desenvolvimento da criança;- Fomentar a relação entre escola/família; Caixa com o livro Livro sempre o mesmo para cada criança. e ficha de leitura Dezembro PLANO ANUAL DE ATIVIDADESSALA DOS PIRILAMPOS Janeiro/ fevereiro-/março / abril Tema Atividade Objetivos Recursos Mês Diadereis -Relembrar tradições - Vivenciar o Dia de Reis;- Promover a relação escola/ comunidade - Favorecer a compreensão da lenda dos Reis Magos - Fomentar o contacto e a relação entre todas as crianças da instituição; -Cantar as janeiras pelas ruas de monte real -Exploração de livros alusivos ao tema - Construção de coroas dos reis - Dramatização da história dos Reis Magos. -Interagir com outras pessoas fora da comunidade escolar. -Material de desperdício - Material de desgaste Crianças auxiliar educadora - outros membros da comunidade janeiro
  • 38. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 38/59 Inverno - Observação do tempo e das suas modificações - Realização de atividades alusivas ao Inverno. - Exploração de jogos, histórias, lengalengas e canções sobre o tema - Carimbagem de chuva com os dedos; exploração do vestuário de inverno Ao longo da estação - Promover a aquisição temporal associada às próprias vivências - Sensibilizar as crianças para a transformação da Natureza, e meio envolvente - Promover o contacto das crianças com diferentes materiais; desenvolver conceito e cor opostos, numero, Materiais de desperdício e de desgaste Material didático Educadora auxiliar crianças janeiro oesquemacorporal: -Preencher a figura de um menino e de uma menina Analisar separadamente cada parte que constitui o corpo humano, cabeça, tronco, membros. -Cantar canções, contar histórias, fazer jogos de lateralidade, realizar pequenas dramatizações - Mimar canções onde e se explorem partes do corpo humano -Realizar sessões de movimento, danças de roda, marchas, lançamento de bolas - .Desenvolver regras de higiene Ao longo do ano -Incentivar e estimular a criança a nomear partes do corpo humano em si e nos outros, -estimular e desenvolver oralidade -Estimular a motricidade fina - Estimular a motricidade geral -Estimular o Controlo dos esfíncteres, a quem falta. -Estimular a autonomia, conseguir ir à casa de banho. Material de desgaste, livros, cartões de imagens Crianças educadora auxiliar Janeiro
  • 39. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 39/59 carnaval -Baile de Carnaval - Exploração de histórias, lengalengas e canções sobre o Carnaval - Construção de máscaras - Decoração da Instituição - Elaboração de fantasias e desfile pelas ruas de monte real - Reviver tradições -Promover o desenvolvimento do jogo simbólico - Desenvolver a imaginação criativa - Aliviar as suas ansiedades e medos; - Estimular a oralidade e - Promover o convívio, a amizade e a alegria entre salas; - Material de desperdício- Material de desgaste -material didático - Educadora auxiliar crianças fevereiro Diadosnamorados -Elaborar corações para o pai e para a mãe, -Histórias sobre os afetos e a partilha exploração dos valores. -Estimular os afetos e a noção de partilha, Incentivar a amizade entre as crianças ajudando a controlar os seus impulsos Valorizar as crianças pelas suas vitórias; - Atribuir pequenas tarefas às crianças; - Transmitir carinho, afetos e segurança; - Conversas sobre bons comportamentos partindo das crianças a identificação dos mesmos. Material de desgaste e didático. fevereiro
  • 40. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 40/59 osanimais -Diálogos com as crianças sobre alguns animais. Falar dos animais e da sua utilidade para as pessoas e ainda como devemos respeitá-los. Através da observação direta, -observação através de imagens, identificar, nomear alguns animais. -Preencher figuras representando animais, com diversos materiais. -Cantar canções, dizer lengalengas, trava-línguas que falem de animais. Jogar jogos simples, fazer dramatizações de animais. -Pesquisar em livros, revistas, de animais e identificá-los. -Visualizar alguns DVDs sobre animais -Estimular o gosto e o respeito para com os animais. -Sensibilizar para a importância que os animais têm para as pessoas, - Identificar os animais domésticos dos animais selvagens. -reconhecer alguns sons dos animais - Identificar alguns alimentos que os animais comem. -reconhecer os animais em livros . Material de desgaste, livros, cartões de imagens Crianças educadora auxiliar Março DiadoPai - Construção da prenda do Dia do Pai Valorizar os laços familiares; -Descobrir a importância dos vários elementos - Material de desperdício - Material de desgaste Material didático- educadora auxiliar crianças março Primavera-diadaárvore - Observar as transformações da Natureza no espaço exterior; - Recolher elementos naturais; - Desenhar/pintar, colagem imagens alusivos ao tema. - Exploração de lengalengas, canções, histórias e poesias sobre a estação. - Exploração de vestuário alusivo á época -elaborar a árvore da primavera, Ao longo da estação - Sensibilizar as crianças para as modificações da Natureza - Promover o contacto com o exterior -estimular a imaginação e a criatividade - Reconhecer as árvores Das estações. o os direito das árvores Material de desgaste e didático. Crianças auxiliar Educadora Saídas ao exterior março
  • 41. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 41/59 páscoa -Preenchimento de figuras relacionadas com a data, um coelho, um ovo, um pintainho Decorar um saco para colocar as amêndoas oferecidas pelo jardim. -cantar canções de acordo com a época, -Fomentar o gosto pela cultura e tradições da Páscoa -Incentivar o dinamismo lúdico e o jogo do faz-de- conta; -estimular o sentimento de partilha Material de desgaste- Material de desperdício- Educadora auxiliar crianças abril OsFrutos -Dialogar sobre os frutos e sua importância para a saúde. - Preenchimento de figuras representando frutos, colorindo, colando. Cantar canções, dizer lengalengas - Observação de imagens - Preenchimento de imagens de diversa frutas. Com técnicas e expressão plástica diferentes. - Utilizar cores e acordo com os frutos de modo a criança os reconheça. -reconhecer que a ingestão de fruta é saudável par a nossa saúde -reconhecer identificar e nomear o nome de alguns frutos, através da observação direta, de fotografias, livros, imagens, - Estimular sentido auditivo e a perceção visual -incentivar as crianças a comerem fruta. - reconhecer , identificar e nomear cores Material didático de desgaste Educadora auxiliar crianças imagens para preencher abril
  • 42. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 42/59 PLANO ANUAL DE ATIVIDADESSALA DOS PIRILAMPOS Maio / junho / Julho Tema Atividade Objetivos Recursos Mês MundialdafamíliaDiadamãe -Elaboração de uma prenda para a Mãe, um cartão. - Exploração de canções, histórias e poemas sobre a Mãe -Diálogos sobre a família - Valorizar os laços familiares - Descobrir a importância dos vários elementos da família -Estimular o sentimento de partilha - Estimular e desenvolver a oralidade -Material de desperdício - Material de desgaste Crianças auxiliar educadora - outros membros da comunidade Maio
  • 43. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 43/59 Diamundialdacriança Desenvolver atividades com todas as crianças da instituição. Histórias, canções. -elaborar uma prenda para cada criança. Promover a relação entre as várias crianças da Creche; Vivenciar a data, tornando-a num dia marcadamente significativo para o grupo de crianças Materiais de desperdício e de desgaste Material didático Educadora auxiliar crianças Junho Diamundialdo ambiente Mostrar ás crianças as cores dos ecopontos, cantar a canção reciclar o lixo é a solução … num bom ambiente. entre outras -Sensibilizar as crianças para a importância, de não colocarmos lixo no chão. Explicar- lhe que existem locais próprios para colocar os diferentes lixos. E dizer- lhes o nome de cada um. Materiais de desperdício e de desgaste Material didático Educadora auxiliar crianças Junho
  • 44. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 44/59 OverãoÉpocabalnear -Conversar com as crianças sobre regras de segurança nas praias. Dar a conhecer as cores das bandeiras e seu significado. -Explorar a praia, recolher conchas, pedras para posteriores trabalhos na sala. -Falar – lhes sobre o mar, o sabor da água, o habitat dos peixes. Diálogos sobre esta estação. Preenchimento de figuras. Uma árvore, um barco, o Sol, crianças a brincar na praia. Completar a canção das estações do ano que começou com o outono. -Proporcionar momentos de alegria. -aprender a andar de transporte coletivo - Respeitar as regras ditas pelos adultos, não jogar areia não se afastar não falar com estranhos, não pegar em nada estranho que estiver no areal. - Partilhar os brinquedos. Observação da natureza e comparar as nossas árvores das estações realizadas ao longo do ano. Estimular e desenvolver a oralidade. Materiais de desperdício e de desgaste Material didático Educadora auxiliar Crianças Autocarro praia da vieira Brinquedos julhojunho
  • 45. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 45/59 OBJETIVOS ESPECÍFICOS PARA O GRUPO DE CRIANÇAS DA SALA do pirilampos (2/3 ANOS) objetivos METAS Indicadores de medida Desenvolveralinguagem Diz 5 palavras diferentes (pode usar a mesma para várias coisas) - Responde ao “Não há” - Produz o som do animal ou emprega-o para identifica- lo - Obedece a 3 ordens diferentes não acompanhadas de gestos - Aponta 3 a 5 ilustrações num livro quando nomeadas - Aponta para 3 partes do seu próprio corpo - Diz o seu nome próprio ou diminutivo quando se lhe pede - Aponta para si quando se pergunta “Onde está…” - Combina palavras e gestos para manifestar os seus desejos - Responde à alternativa “s/n” com respostas afirmativas ou negativas, imita pequenas canções, canta pequenas canções, ----------------------- ---------------------------------------------------- - Reage certo a adjetivos comuns (cansado, alegre, frio, grande, pequeno) - Usa adjetivos comuns (quente, grande, etc.) - Responde à pergunta “Que estas a fazer?” em atividades comuns - Combina formas verbais em frases de 2 palavras (ex: bola grande) - Mima ações e repete palavras do final de cada frase numa canção - Seleciona um objeto pela sua função - Responde a perguntas com interrogativa (Ex: Onde?) 20 Crianças do grupo 15 Crianças no grupo
  • 46. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 46/59 OBJETIVOS ESPECÍFICOS PARA O GRUPO DE CRIANÇAS DA SALA do pirilampos (2/3 ANOS) objetivos METAS Indicadores de medida -Promoverodesenvolvimentodascrianças nascompetênciascognitivas - Aponta uma parte do corpo - Junta objetos semelhantes - Faz rabiscos - Aponta para uma figura nomeada - Encontra um livro específico a pedido - Faz um puzzle e 3 peças - Copia o círculo - A pedido aponta para o grande e o pequeno - A pedido coloca objetos, dentro, em cima e em baixo. Nomeia e identifica os números até ao 3. -Reconhece e identifica alguns, animais, frutos. -Reconhece alguns elementos da natureza. flores, árvores, folhas , borboletas… -Identifica e nomeias as cores amarelas, vermelho, azul e verde 20 Crianças do grupo 17 Crianças no grupo
  • 47. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 47/59 Promoveraautonomiadacriança - Come sozinho com uma colher - Bebe por um copo com uma mão - Consegue estar sentado no bacio durante 5 minutos - Põe e tira o chapéu da cabeça - Tira as meias - Tira os sapatos quando desapertados e soltos --------------------------------------- ------------------------------------ - Pede para ir à casa de banho - Calça os sapatos - Lava as mãos e a cara com sabonete - Pendura o casaco no cabide - Não se molha durante a sesta - Veste o casaco, camisola e camisa - Tira a toalha das mãos e seca a cara e mãos - Chupa líquidos por uma palhinha 20 Crianças do grupo 17 Crianças do grupo -Proporcionarácriançaexperiênciasanívelda motricidade Sobe para uma cadeira de adulto, volta-se e senta- se - Constrói torres de 3 cubos - Faz riscos com lápis normais ou de cera - pinta com o pincel -Anda sozinho - Empurra e puxa brinquedos enquanto anda - Sobe escadas sem ajuda - Dobra- se pela cintura para apanhar objetos, sem cair ------- -------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------- - Anda para trás - Desce escadas com ajuda - Constrói uma torre de 5-6 blocos - Vira as páginas de um livro uma a uma - Dá cambalhotas para a frente com ajuda - Faz bolas de barro ou plasticina. Constrói pequenos puzzles, encaixa peças em jogos de encaixe. 20 Crianças do grupo 17 Crianças do grupo
  • 48. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 48/59 -Fomentaraaquisiçãodehábitossociais - Imita o adulto em tarefas simples - Participa em brincadeiras com outras crianças, empurrando carrinhos, rolando bolas, durante 2 a 5 minutos - Explora ativamente o seu meio ambiente - Entrega um livro ao adulto para que ele o leia ou partilhe - Puxa outra pessoa para mostrar uma ação ou objeto - Brinca com 2 ou 3 crianças da mesma idade ------------------------------------------------------------- -------------- - Traz ou leva um objeto ou pessoa de outro quanto a pedido - Presta atenção à música ou a histórias durante 5-10 minutos - Diz “por favor” e “obrigado” quando se lhe chama a atenção - Escolhe, quando se lhe pede para o fazer 20 Crianças do grupo 17 crianças do grupo
  • 49. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 49/59 8 – AVALIAÇÃO/METODOLOGIA Para o desenvolvimento deste Projeto não será utilizado nenhum modelo pedagógico em exclusivo. Tal como nos anos letivos anteriores, teremos como base a Pedagogia de Projeto no que diz respeito à organização do espaço e do tempo, tal como na planificação do trabalho. Contudo, a forma de desencadear e gerir cada Projeto é, invariavelmente, a resposta e a sua concretização no terreno, de acordo com as linhas orientadoras do Projeto Educativo e a realidade institucional. A metodologia de trabalho de projeto está relacionada com uma visão interdisciplinar e transdisciplinar do saber. A necessidade de um plano de ação tem como objetivo uma antevisão, um momento de reflexão em grupo, mas este plano será flexível e aberto a reajustamentos de conteúdos, de metodologias, de calendários, sempre que necessário. Os objetivos mais específicos surgirão no desenrolar do projeto e no projeto de sala/grupo, conforme as prioridades que o grupo irá definindo bem como as necessidades e interesses da criança. A Pedagogia de Situação valoriza cada criança como ser único procurando o equilíbrio entre a intervenção do Educador e a espontaneidade da criança. Deste modo a ação pedagógica é centrada na mesma. Aproveitando como ponto de partida os saberes que a criança traz consigo, cabe ao adulto o papel de observá-la como ser único, mas também ao grupo, de forma a poder conhecê-lo, dando-lhe assim o que ele precisa para a aprendizagem de novos saberes/competências. Esta metodologia tem como objetivos: o observar; o planear; o avaliar; o detetar dificuldades; o registar e o reajustar as aprendizagens. Tais procedimentos têm sempre uma intencionalidade educativa, ou seja, cada criança serve como fonte de informação para a proposta pedagógica, sendo um guia para orientar a prática mas devemos ter sempre em conta a simbiose entre Família/Instituição, que são os responsáveis pelo processo de desenvolvimento integral da criança. Utilizaremos então uma metodologia centrada na criança, onde esta é o centro emissor e recetor da atividade pedagógica.
  • 50. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 50/59 “ Planear o processo educativo de acordo com o que o educador sabe do grupo e de cada criança, do seu contexto familiar e social é condição para que a educação pré - escolar proporcione um ambiente estimulante de desenvolvimento e promova atividades diversificadas que contribuam para uma igualdade de oportunidade” (Ministério da Educação, 2002:26) Primeiramente, o educador antes de fazer a sua planificação precisa refletir e conhecer o grupo e as características individuais de cada criança desse grupo. A partir daí pode então pensar nas suas intenções educativas e a forma de as abordar promovendo situações e experiencias de aprendizagem. A planificação no contexto Creche é flexível, permitindo ao educadora pensar e repensar as atividades, procurando sempre novos significados na sua prática pedagógica. Por exemplo, uma atividade inicialmente pensada para ser concretizada de determinada maneira pode não funcionar para ser feita dessa mesma maneira, e por isso nesse mesmo momento, o educador ou adota outra estratégia ou depois quando avaliar essa mesma atividade, terá que repensá-la de outra maneira futuramente. A planificação é então um instrumento orientador do trabalho docente. Na Creche a planificação com as crianças é mais difícil do que por exemplo no pré-escolar em que as crianças já são capazes de se expressar e de dizer o que gostariam de saber. Contudo, os adultos que trabalham com crianças mais pequenas conseguem perceber, através da reação da criança, se ela se interessa ou não por determinado assunto/tema/atividade. Para a implementação deste projeto pedagógico serão elaboradas Planificações semanais tendo em consideração, as competências a desenvolver, os objetivos e as metas a atingir com cada criança. Ao longo deste ano letivo serão propostas várias atividades planeadas previamente, bem como outras que surgem de forma espontânea: é de referir que o projeto foi elaborado tendo em conta todo o contexto a que se reporta, a Instituição, meio envolvente, o projeto educativo da instituição cujo tema é o livro e sobretudo as faixas etárias das criança, e as suas necessidades no todo e individuais.
  • 51. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 51/59 Como já foi referido o tema do projeto é artrenura. A arte está presente no quotidiano da vida infantil. Ao rabiscar, desenhar, pintar objetos, cantar e até mesmo através do seu próprio corpo, a criança pode utilizar a arte para expressar experiência. A arte vai muito mais além do que desenhar, arte é poesia, teatro, música, dança, desenvolvimento das habilidades, ampliação da capacidade de criar e produzir, enfim arte é uma representação da experiência estética individual. A arte pode contribuir imensamente para o desenvolvimento da criança, pois é na interação com seu meio que se inicia a aprendizagem. A arte tem início quando os sentidos da criança estabelecem o primeiro contacto com o ambiente, e ela reage a essas experiências sensoriais. Tocar, cheirar, ver, manipular, saborear, escutar, enfim, qualquer método de perceber o meio e reagir contra ele é, de fato, a base essencial para a produção de formas artísticas. É através da expressão livre que a criança realiza a síntese entre a expressão do Eu e a submissão ao real. Para a criança, todas as experiências que conduzem à criação devem ser educativas, logo o resultado não é importante, mas sim o processo que o originou, é nele que se desenvolvem a perceção, a imaginação, a observação, o raciocínio, o controle gestuais … capacidades psíquicas que influenciam a aprendizagem. Quando a criança pinta, desenha, modela, constrói, faz música, teatro… regularmente, a evolução acelera-se. Este projeto assenta na importância da criança aprender e crescer através do mundo da fantasia, da imaginação do experimentar e do brincar. Deste modo é meu objetivo criar situações lúdicas e adequar estratégias, onde as crianças possam dar largas à sua imaginação, criatividade, curiosidade, experimentação, que favoreçam o seu desenvolvimento e aprendizagem num Ambiente de Segurança e afetividade. É essencial à vida e ao desenvolvimento da personalidade da criança BRINCAR. Avaliar é uma forma de consciência sobre o que foi posto em prática e de melhor planear as atividades futuras. Avaliar consiste em recolher, ao longo do processo de aprendizagem, dados que permitam obter informação acerca da
  • 52. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 52/59 forma como se está a desenvolver o processo, de modo a poder ajustar a intervenção educativa. Avaliação Com as crianças Para a avaliação das crianças, serão úteis os vários documentos utilizados, nomeadamente, o registo de acolhimento inicial, o perfil de desenvolvimento e o plano individual. Para além destes será feita uma avaliação maioritariamente por observação direta. Resumindo a avaliação irá sendo realizada. - Observação sistemática das crianças. - Constante avaliação das práticas, do desenvolvimento individual de cada criança e do funcionamento e gestão do grupo. - O PDI trimestral será dado a ler aos pais e que no final do ano será entregue. - O PDI Final, é um somatório de todas as Avaliações realizadas até então. - Conversas formais e ou informais com os pais e família para colher informações e prestar esclarecimentos sobre o processo educativo da criança. - Como suporte das Avaliações encontram-se os trabalhos realizados pelas crianças e os registos fotográficos. Com a equipa de trabalho Serão realizadas reuniões com as colegas, direção auxiliares e outros colaboradores sempre que se considerar necessário a fim de serem discutidos alguns aspetos práticos que vão ocorrendo no dia-a-dia que deverão ser melhorados ou salientar aspetos bons a manter. Com a família A família é um ponto muito importante no desenrolar deste projeto e, como tal, a avaliação vai sendo contínua, em conversas diárias, para além de contarmos com os documentos acima mencionados que vão sendo acompanhados e assinados pela família. Como tal a educadora reunirá com os pais pelo menos quatro vezes durante o ano: a reunião de pais de início de ano, a de fim de ano e as reuniões intercalares para avaliação dos perfis de
  • 53. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 53/59 desenvolvimento de cada criança, podendo estas ser individuais ou em grande grupo. Ao longo do ano letivo vamos procurar estabelecer uma ligação próxima com as famílias, permitindo-lhes fazer parte também do dia-a-dia na Creche com a colaboração em alguma atividade, manter uma comunicação aberta nos momentos de entregas e receções da criança. Para além disto, estão previstas reuniões de atendimento aos pais, sempre que o necessitarem, para troca de informação. Avaliação do projeto Cada atividade planificada e desenvolvida com e pelas crianças será constante objeto de avaliação tendo em conta o nível de implicação de todos os sujeitos envolvidos na ação, bem como a concretização dos objetivos pré definidos para a mesma. Existirão com certeza aspetos a modificar, consoante o decorrer do ano e das próprias atividades. Para tal foi elaborada uma avaliação diagnóstica a cada criança, e elaborado um plano individual de desenvolvimento, O Plano Individual (PI) é um instrumento formal que visa organizar, operacionalizar e integrar todas as respostas às necessidades e expectativas da crianças e da sua família. Tem como principais objetivos promover: A aquisição de competências que a criança ainda não adquiriu face à sua faixa etária e a manutenção das competências já adquiridas. É importante estar consciente que nem todas as crianças se desenvolvem ao mesmo ritmo. Nesse sentido é importante não se ficar ansioso, e respeitar o ritmo de desenvolvimento de cada criança Ou seja:  O trabalho livre e criador desenvolve atitudes sociais, intelectuais e expande o espírito. É a forma mais completa e eficiente da educação.  Todos os seres humanos são originais e diferentes entre si, cada um com as suas características muito especiais.  A educação deve centrar-se nas potencialidades de cada criança.
  • 54. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 54/59 Nesse sentido será importante proporcionar às crianças experiências enriquecedoras que estimulem e desenvolvam as crianças aos três grandes níveis de desenvolvimento Psicomotor, Intelectual e Afetivo. A avaliação do Projeto é feita em conjunto pelos intervenientes, crianças, educadora, auxiliar, famílias, tendo em conta três aspetos fundamentais:  No decorrer do processo: Em avaliação contínua, voltando atrás, procurando novas respostas, reajustando e refazendo a planificação inicial sempre que necessário;  A avaliação do trabalho: A forma como os intervenientes se empenharam no desenvolvimento do projeto, no decorrer do processo e no produto final; o que resultou e o que será necessário alterar.
  • 55. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 55/59 9 – CONCLUSÃO É imprescindível ter em conta que a creche/jardim-de-infância são a base do processo de ensino aprendizagem. Constituem-se enquanto primeiros anos de escolaridade que a criança levará consigo para o resto da vida. É, portanto, fundamental que nos preocupemos em lhes possibilitar todas as condições e oportunidades, para que se revelem quando homens O objetivo deste Projeto de sala é, principalmente, o de mobilizar competências nas crianças que lhes permitam questionar o seu meio envolvente, os factos e os fenómenos naturais e questionar-se acerca de si mesmas, como seres que vivem em sociedade e no comportamento que devem ter face a diversas circunstâncias. Todas as crianças são diferentes e a intervenção não pode ser a mesma para todas elas. o desenvolvimento da criança não é linear nem se realiza numa só direção, de forma imposta e predeterminada. Importa, com isto saber identificar as competências e aptidões que fazem da criança uma mais valia em determinada área ou das capacidades que podemos despoletar nelas para um desenvolvimento global harmonioso. Este desenvolvimento não depende apenas da criança mas também das oportunidades que o meio envolvente lhe vai possibilitando. “O facto de encontrarmos crianças da mesma idade com capacidades e competências muito diferentes, não nos permite fazer comparações, nem emitir juízos de valor. A diferenciação pedagógica é fundamental na ação diária. Segundo Katz e Schard (1994), “o papel do Educador é cultivar a vida da mente da criança mais nova.” Num sentido mais amplo a palavra mente engloba não só conhecimentos e capacidades mas também a sensibilidade emocional, moral e estética, o sentido crítico e a capacidade de opinar sobre questões que lhe são familiares. Neste sentido, não só conhecemos as crianças enquanto grupo e na sua individualidade, como também mobilizamos esforços no sentido de proporciona ruma interação educativa com as suas famílias e com o contexto que envolve a Instituição. O meu projeto pedagógico pressupõe uma visão da criança como um ser competente e capaz, como investigador nato, motivado pela pesquisa e para a resolução de problemas.
  • 56. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 56/59 Com este projeto procuro demonstrar a importância que a arte, ou seja toda e qualquer forma que a criança tem de se expressar, tem para odesenvolvimento as crianças, uma vez que é através desta que as mesmas se desenvolvem de uma forma saudável e harmoniosa. “ Todas as crianças contêm em si próprias um grande potencial de desenvolvimento que se irá manifestar em plenitude se lhes soubermos proporcionar as condições e as oportunidades e se respeitarmos o seu ritmo de maturação.” (António Brito Avô) “Os objetivos, quer da Educação pela Arte, quer das Artes na Educação, não são a produção de obras de arte, mas a elevação espiritual da criança em direção ao Belo e ao Bem e a expressão das emergências da sua vida afetivo emocional. A criação de obras (que o adulto pode ou não considerar artísticas, não interessa) é apenas o pretexto, o meio para se atingir aqueles objetivos. Se houver obrigação de alguma avaliação, deverá ser sobre em que medida estes objetivos foram ou não atingidos e não das obras que eram apenas o modo de os atingir”. SOUSA, A. “Educação pela Arte e Artes na Educação”. 1º volume – Bases pedagógicas. Lisboa: instituto Piaget, Horizontes Pedagó
  • 57. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 57/59 10 – BIBLOGRAFIA BRAZELTON, T. Berry, “O grande livro da Criança”, Lisboa, Editorial Presença, 1995 Projeto crescer com a creche edições Santilana FIGUEIREDO, Manuel, - Um novo olhar sobre as rotinas, Bola de Neve, coleção “inovação”, Lisboa, 2004; FIGUEIREDO, Manuel, - Projeto Curricular no Jardim de Infância, Bola de Neve, coleção “Pre”, Lisboa, 2001; GESSEL, Arnold. (Out. 2000). A Criança dos 0 aos 5 anos. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote; Lisboa GUIMARÃES, MARIA DULCE / COSTA, ISABEL ALVES “EU ERA A MÃE” Divisão de Educação Pré-escolar Direção geral do ensino básico Ministério da Educação e Cultura HOHMANN, Mary e WEIKART, David P. (2007). Educar a criança. 4ª Edição. MATOS Maria Teresa de OS PROJECTOS EDUCATIVOS A PARTIR DA CRECHE O Projeto Pedagógico na Creche MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. (2002). Orientações Curriculares para a Educação Pré - Escolar, Ministério da Educação – Departamento da educação Básica; Lisboa MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. (1998). Qualidade e Projeto na Educação Pré- Escolar. Ministério da Educação – Departamento da educação Básica; Lisboa PORTUGAL, Gabriela, - Crianças, Famílias e Creches - uma Abordagem Ecológica da Adaptação do Bebé à Creche, Porto Editora, 1998 PORTUGAL, Gabriela, (2000) Educação de Bebés em Creche PERSPETIVAS DE FORMAÇÃO TEÓRICAS E PRATICAS. Revista Infância e Educação, nº1. Departamento de Ciências da Educação. Universidade de Aveiro. Fundação Calouste Gulbenkian; Lisboa
  • 58. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 58/59 PAPALIA, Diane E. OLDS e FELDMAN. (2001). O Mundo da Criança. 8ª Edição. McGraw-Hill. POST, Jacalyn e HOHMANN, Mary. (2004). Educação de Bebés em Infantários- cuidados e primeiras aprendizagens. 2ª Edição. Fundação Calouste Gulbenkian; Lisboa PROJETO “LUACHEIA” – Material de apoio didático (0-1ano) e (1-2 anos). Mundicultura VASCONCELOS, Teresa (coord.); Rocha, Carla; Loureiro, Cristina; Castro, Joana de; Menau, João; Sousa, Otília; Hortas, Maria João; Ramos, Mercês; Ferreira, Nuno; Mel, Nuno; Rodrigues, Paulo Ferreira; Mil-Homens, Purificação; Fernandes, Sandra Rosado; Alves, Susana: TRABALHO POR PROJETOS NA EDUCAÇÃO DE INFÂNCIA: MAPEAR APRENDIZAGENS/INTEGRAR METODOLOGIAS Lisboa: Direção-Geral da Educação (DGE), 2012. ZABALZA, Miguel A. (2011). Didática da Educação Infantil. 3ª edição. Edições Asa
  • 59. PROJETO PEDAGÓGICO DE SALA R.DC.07.00 59/59 11 – ASSINATURAS Educadora de Infância: ___________________________________ Data _______/_______/_______