Este documento discute os tipos de conflitos, incluindo conflitos intrapessoais, interpessoais e organizacionais. Apresenta um caso real de um conflito organizacional entre pilotos e o governo na TAP, onde os pilotos entraram em greve para defender suas demandas. A conclusão é que conflitos no trabalho fazem parte dos conflitos organizacionais e que greves podem ser uma estratégia efetiva para as partes obterem o que querem.
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Índice
► Introdução …………………………………………… 2
► Conflitos ……………………………………………... 3 a 5
► Conflitos no trabalho ……………………………….. 6 a
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► Conclusão ……………………………………………. 10
► Bibliografia …………………………………………… 11
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Introdução
Este trabalho tem como tema principal os conflitos,
onde falamos destes no modo geral. Mas mais a frente temos
um sub-tema que será os conflitos no trabalho.
Podemos ver que os conflitos estão divididos em vários
tipos, os intrapessoais, os interpessoais e por fim os
organizacionais.
Os conflitos intrapessoais ocorrem dentro da própria
pessoa. Os interpessoais envolvem duas ou mais pessoas. E
os organizacionais são entre pessoas da mesma instituição.
Podemos ver então que os conflitos no trabalho inserem-se
nos organizacionais.
Neste trabalho também inserimos um caso real de
um conflito organizacional. Vamos mostrar as várias
vertentes desse caso. Para poder explicar melhor como
surgem estes conflitos vamos demonstrar a situação de uma
grande empresa em Portugal.
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Conflitos
Podemos começar por explicar como os
conflitos surgem. Há sempre alguma razão para a
pessoa, ou duas pessoas ou mais tenham algum tipo
de conflito, quer consigo quer com os outros.
Então os conflitos surgem pelas as seguintes
razões:
• Várias diferenças individuais, a forma de agir, a
forma de pensar de cada pessoa.
• Outro motivo é as discordâncias de opiniões,
cada pessoa tem a sua própria opinião, que vai
chocar com as dos outros.
• A razão principal dos conflitos pensamos que
seja a tensão que se cria a volta de uma
discussão, por exemplo. Pois qualquer pessoa
num estado de tensão muito grande, vai entrar
muito mais facilmente em conflito.
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Os conflitos também podem ser qualificados em
vários tipos, existem os conflitos interpessoais, os
conflitos intrapessoais e os
conflitos organizacionais.
Que passamos já de seguida a
explicar:
• Conflitos intrapessoais:
acontece dentro da própria
pessoa, por exemplo uma
pessoa homossexual. Terá um
conflito interior para resolver
como agir.
• Conflitos interpessoais:
acontece entre duas ou
mais pessoas, quando
estas têm opiniões
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contrárias sobre uma determinada ideia ou um
determinado assunto.
• Conflitos organizacionais:
acontece entre pessoas da
mesma organização.
Então já vimos como surge um conflito, e os
tipos de conflitos que existem. Agora só nos falta
vermos as várias formas de evitar estes mesmos
conflitos.
Existe três estratégias para lidar com os
conflitos, estas são: podemos evitar o conflito, ou
desactiva-lo ou enfrenta-lo.
Estas estratégias podem ser classificadas da
seguinte forma: existe o “ganhar-perder”,
“ganhar-ganhar” e o “perder-perder”.
Passamos então a explicar estas estratégias de
resolver os conflitos:
• “ganhar-perder”: esta estratégia é
utilizada quando existe uma parte
autoritária, que exerce uma força maior, por
exemplo um patrão e um emprego. Então a
parte mais fraca, nestes casos sairá
sempre a perder.
• “ganhar-ganhar”: nesta estratégia as duas
partes envolvidas conseguem chegar a um
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consenso sobre o conflito, saindo as duas
partes a ganhar.
• “perder-perder”: com esta estratégia as
duas partes ficam a perder, pois estão mais
concentradas em que a outra parte não
ganhe do que concentradas em ganhar o
conflito.
Penso então que podemos concluir, que por
mais que seja a nossa vontade envolvermo-nos
num conflito, talvez devemos pensar duas vezes
se sairemos desse conflito com alguma coisa
positiva. Mas vale aclamar os ânimos e tentar
chegar a uma solução sem confronto algum.
Conflitos no trabalho
Este tipo de conflitos acontece quando um
empregado esta insatisfeito com alguma acção
ou situação por parte da empresa
empregadora, por exemplo.
Também pode surgir um conflito entre
colegas de trabalho, mesmo sendo eles de um
posto superior ou não. Normalmente quando
alguém no posto de trabalho não se sente bem,
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o ambiente nunca vai ser o melhor, podendo
surgir alguns conflitos.
E como nunca se aprendeu na escola como
resolver conflitos no trabalho, há muitas
empresas que por vezes não sabem como
reagir nestas situações de tensão.
Os conflitos no trabalho esta inserido nos
conflitos organizacionais.
Agora vamos expor um caso real de um
conflito no trabalho. Este conflito é entre os
trabalhadores da companhia área Tap contra o
governo.
A seguir um pequeno enxerto de uma noticia
onde podemos ler os conflitos entre os pilotos e
as forças maiores.
“ O conflito
entre os pilotos,
por um lado, e a
administração e o
Governo, por
outro, foi
acompanhado em
todos os momentos
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pela Comissão de Trabalhadores da TAP, que manteve
como objectivo central preservar o direito à negociação,
contra a requisição civil, e reforçar a unidade dos
trabalhadores, abalada pelas diferenças de interesses em
causa e por manobras que pretendiam semear a divisão.
Uma vintena de jornalistas aguardou durante quase
9 horas, até à madrugada de 15 de Agosto, o
desfecho da reunião entre o ministro João Cravinho
e o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil e a
conferência de imprensa conjunta onde foi
anunciado o fim da greve e da requisição civil na
TAP.
Menorizada ou esquecida na generalidade das
notícias, a presença de membros da Comissão de
Trabalhadores, que às 6 horas da manhã ainda
foram reunir com o ministro, teve ali um significado
que foi justamente realçado pelas partes mais
directamente envolvidas neste processo: a CT deu
um importante contributo para combater uma maior
radicalização de posições, evitar mais graves
prejuízos para a empresa, garantir o respeito pelo
direito à greve e à livre negociação das condições
de trabalho, defender e reforçar a unidade dos
trabalhadores.
«Ficou provado que a requisição civil e a imposição
unilateral de medidas não resolvem os problemas da
TAP», salientou ao «Avante!» Manuel Candeias, um
dos membros da CT que mais de perto
acompanharam o conflito. Preferindo não definir a
posição da CT em termos de apoio ou oposição à
luta dos pilotos, Manuel Candeias aponta as
dificuldades próprias da situação da empresa e os
obstáculos erguidos durante a greve, como forma de
valorizar o resultado: a CT saíu mais prestigiada
como órgão representativo de todos os
trabalhadores da TAP e como parte indispensável a
qualquer discussão sobre os destinos da empresa.
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Futuro por discutir
Com toda a propriedade, o mais recente
comunicado da CT, distribuído segunda-feira à tarde,
reafirma a disponibilidade para acompanhar a
evolução dos acontecimentos após o acordo de dia
15 e marca uma posição de princípio para a
intervenção nos próximos tempos: «Aguardamos os
resultados económicos e financeiros do 3º trimestre
deste ano, para encetarmos uma discussão com o
Governo sobre o futuro da TAP, conforme nos foi
solicitado pelo sr. ministro da Tutela».
Para a CT, o acordo, «inserido em todo um processo
complicado, salpicado de irredutibilidade e de
desconfianças, criou boas condições para que o
processo negocial decorra apenas com as
dificuldades habituais das negociações».
Além do cancelamento das greves e da requisição
civil, o SPAC e o Governo concordaram que «a nova
regulamentação em preparação não impedirá a negociação laboral sobre
tempos de serviço de voo e de repouso de pilotos», como referem as
conclusões da reunião realizada no Ministério do
Equipamento. Aí se prevê que eventuais
divergências serão resolvidas através de arbitragem,
cujos princípios também ficaram definidos.
Por definir está ainda o fundamental do futuro da
transportadora aérea nacional. As afirmações do
ministro João Cravinho, na reunião de dia 15 com a
CT, revelam uma abertura para dialogar, reconhece
Manuel Candeias. Mas a verdade é que o Governo
mantém o objectivo de privatizar a TAP, e esta
perspectiva é um factor de instabilidade para os
trabalhadores. «Esta empresa só é viável se for
pública», afirma aquele dirigente, chamando a
atenção para os efeitos sociais de qualquer medida
errada sobre as dezenas de milhar de pessoas que
trabalham na TAP e nas empresas que desta
dependem.
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A greve dos pilotos terá tornado mais difícil a
privatização, porque evidenciou dificuldades que
afastam eventuais interessados. Contudo, o
objectivo ganhou novos adeptos: as estruturas
socialistas na empresa, que passaram a admitir a
entrega a privados depois da chegada do PS ao
Governo.
«Vamos continuar a discutir», diz Manuel Candeias,
preocupado, mas animado com a prova de que
problemas deste tipo não se resolvem com
requisições civis, antes exigem a participação e o
empenho consciente dos trabalhadores e dos seus
representantes.”
Neste pequeno pedaço da
notícia, podemos ver as
exigências feitas por parte dos
pilotos, e como o governo não
queria ceder. Entrando assim
em conflito, pois os pilotos para
se fazerem ouvir tomar medidas
mais drásticas, entraram em
greve, não faziam voos
enquanto não fossem ouvidos.
Neste conflito os pilotos
conseguiram levar a cabo a sua
vontade, pois fizeram com que
a outra parte lhes dessem
razão.
Então o conflito ficou resolvido para satisfação
das duas partes envolvidas. Pois os pilotos
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ganharam a batalha, e a empresa voltou a ter todos
os empregados ao trabalho, sem mais greves.
Conclusão
As conclusões que podemos tirar deste
trabalho são várias, podemos começar então
pelos vários tipos de conflitos que existem.
Ficamos a saber que existem três: os
intrapessoais, os interpessoais e os
organizacionais.
Uma outra conclusão que chegamos foi que
existem também três estratégias para se lidar
com os conflitos. “ganhar-perder”, “ganhar-
ganhar” e “perder-perder”.
Depois vimos conflitos no trabalho, e
concluímos que os conflitos no trabalho se
inserem nos conflitos organizacionais.
E por fim temos um conflito no trabalho real,
onde vemos que por vez um conflito pode trazer
vitórias muito vantajosas para quem começa os
conflitos.
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Bibliografia
• http://www.pcp.pt/avante/1238/3803d1.html
• http://pt.shvoong.com/humanities/1729831-
administra%C3%A7%C3%A3o-conflitos-
trabalho/
• Motor de busca Google, para as imagens.