Mário de Andrade foi um importante intelectual brasileiro do século XX. Ele foi músico, poeta, escritor e pesquisador, tendo escrito cerca de 28 livros. Uma de suas obras mais famosas foi Macunaíma, publicada em 1928, que conta a história do herói sem nenhum caráter Macunaíma através de alegorias, mitos e lendas indígenas.
3. Mário de Andrade:
• Músico
• Poeta
• Escritor
• Pesquisador
• Um dos idealizadores da semana de arte
moderna(1922).
• Tendo aproximadamente 28 livros escritos dentre
os quais se destacam: Macunaíma obra que será
abordada neste trabalho.
4. • 1904 – Escreve seu primeiro poema.
• 1909 – Conclui o curso em ciências e letras, no
ano seguinte cursa primeiro ano na faculdade
de filosofia e letras de São Paulo.
• 1911 – Inicia estudos no conservatório
dramático e musical de São Paulo. (Concluindo
em 1915)
• 1914 – Morre seu irmão Renato.
5. • 1917 – Morte do pai e publicação de seu primeiro
livro: “ Há uma gota de sangue em cada poema “.
Deste ano até 1921 faz viagens a minas tomando
contato com a arte barroca, e escreve diversas
publicações em jornais.
• 1922 – Participação na semana de arte moderna
de 13 a 18 de fevereiro.
• 1926 – Férias em Araraquara onde inicia o a
escrita de Macunaíma que será publicado dois
anos depois.
6. Algumas de suas obras:
• Há uma gota de sangue em cada
poema(1917)
• Paulicéia Desvairada(1922)
• A escrava que não é Isaura(1925)
• Losango Cáqui(1926)
• Amar Verbo Intransitivo(1927)
Site: www.releituras.com.br
8. Macunaíma:
- Livro publicado em 1928.
(Síntese a partir de contos e tradições orais, por
isso também é chamado rapsódia).
- Características: Alegorias, mitos e lendas
indígenas.
9. Capítulos: los
• I Macunaima,
• II Maioridade.
• III Ci, mãe do mato.
• IV Boiúna Luna.
• V Piaimã.
• VI A francesa e o Gigante.
• VII Macumba.
10. Capítulos:
• VII Vei, a Sol.
• IX Carta pras icamiabas.
• X Pauí-Pódole.
• XI A velha Ceiuci.
• XII Tequeteque, Chupinzão e a injustiça dos
homens.
• XIII A piolhenta do Jiguê.
• XIV Muiraquitã.
• XV A pacuera de Oibê.
• XVI Uraricoera.
• XVII Ursa Maior.
11. Síntese dos primeiros capítulos:
• O narrador inicia o livro contando o
nascimento do herói: “ No fundo do mato-virgem,
nasceu Macunaíma herói de nossa
gente (...) “. Seus primeiros anos de idade, e as
“ brincadeiras “ com a companheira de seu
irmão Sofará. O herói engana os irmãos e a
mãe roubando-lhes comida, encontra o
Currupira que o persegue. No capítulo
seguinte (Maioridade) com a morte dá mãe
(...)
12. Capítulo 3:
(...) Macunaíma parte em peregrinação,
adentrando a mata, junto aos 2 irmãos Maanape
e Jiguê com sua nova companheira Iriqui.
Onde se encontrara com Ci, mãe do Mato, o herói
apaixona-se, tem relações com ela e depois de 6
meses nasce seu filho que morre a seguir junto a
mãe que dá de presente a Macunaíma a
Muiraquitã. (Há o luto pela morte do filho e dá
amada, que se repetirá até o fim da história)
13. Boiuna Luna:
Mito indígena do nascimento da lua,
recontado, por Mário: É o primeiro ato
heróico de Macunaíma ao enfrentar a cobra
capei que em seguida se torna a lua. Após a
morte de Ci, Macunaíma e os dois irmãos
seguem pela mata, e encontra a cachoeira
Naipe, chorando a morte de seu amado.
14. Boiuna Luna:
Ela então conta ao herói como seu amado
fora morto pela cobra boiuna capei, Macunaíma
promete vinga-la, logo a realiza cortando a cabeça da
cobra que mesmo desprendida do corpo continua a
perseguir o herói e seus 2 irmãos. Eles conseguem
escapar trepando em uma arvore e refugiando-se em
uma cabana, a cabeça, batendo a porta e prometendo
por tudo que não iria devorar o herói acaba pedindo
ajuda a aranha que tece uma teia e ajuda Capei a subir
ao céu onde se torna a nossa conhecida Lua.
15. Curiosidades:
Macunaíma sofre duas mortes durante a
história: No capítulo 5 quando enfrenta pela
primeira vez o gigante Piaimã, e no capítulo 7,
quando é induzido por uma macaco a “
quebra o coco – sua cabeça – com uma pedra
“. Nos dois casos o herói é resgatado e curado
com o auxilio dos 2 irmãos.
16. Curiosidades:
• Muiraquitã é uma pedra preciosa, tradicional na
lenda indígena quando as amazonas
enamoravam-se a dava de presente, Macunaíma
a utiliza como colar, no capitulo seguinte, ele
encontra a cachoeira Naipe que esta chorando a
morte de seu amado pela cobra Boiúna Capei,
tão logo Macunaíma promete vingança surge a
cobra em perseguição ao herói, ele vence a
batalha no entanto perde a Muiraquitã.
17. Continuação da síntese:
• No capitulo seguinte o herói descobre que sua
muiraquitã foi parar nas mãos de Venceslau
Pietro Pietra um estrangeiro, também chamado
de gigante Piaimã comedor de gente. Logo o
herói parte em busca de sua pedra, onde sofre
sua primeira morte, no capitulo seguinte ele
procurando vingar-se da primeira frustração
disfarça-se de francesa e vai a casa de Venceslau
que descobre seu disfarce, é no capitulo
Macumba onde o herói consegue sua primeira
vingança.
18. Piaimã:
Antes do primeiro conflito com Venceslau
Pìetro Pietra ocorre a conhecida cena do
banho em que o herói torna-se branco e loiro
dos olhos azuis e os irmãos Maanape e Jiguê
tornam-se respectivamente:
Vermelho(representando o indígena) e Negro,
representando as três principais etnias que a
formar o nativo brasileiro.
20. Pacuera de Oibê:
• ...Macunaíma vence Venceslau Pietro Pietra
derrubando-o em uma panela fervente de molho de
macarrão que Ceiuci preparava para cozinhar o Herói.
Macunaíma recupera sua Muiraquitã. Porém o vazio
deixado por Ci não é preenchido por esta reconquista:
“ Muiraquitã, muiraquitã bela, vejo você mas não vejo ela
“. Neste capitulo o herói sofre esta solidão, e
perseguição, andando lamentando a perda de sua amada,
vai parar na tenda de Oibê uma minhoca gigante – na
tradição indígena (...)
21. Continuação:
• (...) ali ele prepara uma refeição para si, os
dois travam conversa, Ele pergunta se o herói
tem fome, Macunaíma diz que não, mas o
ronco de seu estomago não o deixa mentir,
Oibê serve um alimento, depois serve água,
enquanto este vai busca-la no poço
Macunaíma toma o assado e o come, então
Macunaíma diz que tem sono, Oibê lhe faz a
cama, porém, a noite vai assombrar o herói.
22. (...)
Ocorre uma longa perseguição de Oibê
que descobre que Macunaíma lhe comera o
assado, este vai vomitando tudo pelo caminho.
A seguir ele reencontra os irmãos, se
alojam em uma tapera, os dois vão caçar, porém
Macunaíma permanece em sua rede o dia todo, e
mente para os irmãos que caça como eles.