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Acidente nuclear
Este artigo descreve os principais acidentes nucleares envolvendo dispositivos nucleares e materiais
radioativos. Em alguns casos uma contaminação radioativa acontece, mas em muitos casos o acidente
envolve uma fonte selada ou a libertação de radioatividade é pequena, enquanto a radiação direta é
grande. Devido à confidencialidade do governo e da indústria, nem sempre é possível determinar com
certeza a freqüência ou a extensão de alguns eventos no início da história da indústria nuclear. Nos
dias atuais, acidentes e incidentes que resultem em ferimentos, mortes ou séria contaminação
ambiental tendem a serem melhores documentados pela Agência Internacional de Energia Atômica.

Devido à diferente natureza dos eventos, é melhor dividi-los em acidentes “nucleares” e "de radiação”.
Um exemplo de acidente nuclear pode ser aquele no qual o núcleo do reator é danificado, tal como
em Three Mile Island, enquanto um acidente de radiação pode ser um evento de acidente
de Medicina Nuclear, onde um trabalhador derruba a fonte de radiação (a substância radioativa: o
radio nucleotídeo) num rio. Estes acidentes de radiação, tais como aqueles envolvendo fontes de
radiação, como os radio nucleotídeos usados para a elaboração de radio fármacos, frequentemente
têm tanta ou mais probabilidade de causar sérios danos aos trabalhadores e ao público quanto os
bem conhecidos acidentes nucleares, possivelmente porque dispositivos de Tomografia por emissão de
positrões (PET), a cintilografia e a radioterapia (braquiterapia), designadamente, estão presentes em
muitos dos hospitais e o público em geral desconhece seus riscos. Foi o caso, por exemplo, do acidente,
Brasil.

Acidentes de radiação são mais comuns que acidentes nucleares, e são freqüentemente de escala
limitada. Por exemplo, no Centro de Pesquisa Nuclear de Soreq, um trabalhador sofreu uma dose que
era similar a mais alta dose sofrida por um trabalhador no local do acidente nuclear de Chernobyl no
primeiro dia. Porém, devido ao fato de que a fonte gama não era capaz de passar o invólucro de
concreto de dois metros de espessura, ela não foi capaz de ferir muitos outros.

A significância de acidentes nucleares pode ser avaliada usando a Escala de Eventos Nucleares da
Agência Internacional de Energia Atômica.

A Comissão Nuclear Reguladora dos Estados Unidos registra relatórios de incidentes em instalações
regulamentadas. Esta agência atualmente (2006) usa uma taxonomia de quatro níveis para
classificar os incidentes reportados:

   notificação de evento não-usual;
   alerta;
   emergência na área da instalação;
   emergência geral.
Nem todos os eventos relatados constituem acidentes. Incidentes que ameacem a operação normal ou
a segurança da instalação podem ser relatados, mas não resultam na liberação de radiatividade.

O Departamento de Energia dos Estados Unidos usa uma classificação similar para eventos ocorridos
no ciclo de combustível e instalações de propriedade do governo que são monitoradas, portanto, pelo
Departamento de Energia em vez da Comissão Nuclear Reguladora.
Tipos de acidente
Existem vários tipos de eventos constituídos Acidente Nuclear. São eles:

Acidente de perda do resfriamento
Acidentes críticos
O acidente em Chernobyl é um exemplo de acidente crítico e de escape de energia em reatores
nucleares. No acidente de menor escala em Sarov, um homem trabalhando com urânio altamente
enriquecido sofreu irradiação quando tentava realizar uma experiência com uma esfera de material
físsil. O acidente de Sarov é interessante porque o sistema permaneceu em estado crítico durante
muitos dias até que pudesse ser detido. Este é um exemplo de um acidente de âmbito limitado em
que poucas pessoas podem sofrer ferimentos, já que não se produz escape de radioatividade. Um
exemplo bem conhecido deste tipo de acidente ocorreu no Japão em 1999.

Deterioração térmica
São os produzidos por operação fora dos limites de temperatura de funcionamento de um reator. Por
exemplo, em Three Mile Island, o vazamento do líquido de refrigeração uma vez interrompida a
reação nuclear, em um reator de água pressurizada, produziu um acréscimo de temperatura por falta
de água para resfriá-lo. Como resultado o combustível nuclear sofreu danos e a estrutura interna do
reator fundiu-se.

Transporte
Acidentes de transporte podem causar uma liberação de radioatividade resultando na contaminação
ou danos na blindagem causando irradiação direta. Em Cochabamba um aparelho de radiografia
com raios gama com defeito foi transportado num ônibus de passageiros como carga. A fonte gama
estava fora da blindagem, e irradiou alguns passageiros.

No Reino Unido, foi revelado em um recente caso judicial que uma fonte de radioterapia foi
transportada de Leeds a Sellafield em blindagem com defeito. A blindagem tinha uma abertura na
parte inferior. Considerou-se que nenhum ser humano foi seriamente ferido pela radiação que
escapou.

Falha do equipamento
Falha no equipamento é um tipo de acidente possível. Recentemente em Białystok, na Polônia, os
dispositivos eletrônicos associados a um acelerador de partículas, usado para o tratamento de câncer,
tiveram um mau funcionamento. Isto levou pelo menos um paciente a sofrer sobre-exposição. Embora
a falha inicial fosse simples -(um diodo semicondutor)-, ela desencadeou uma série de eventos que
levaram a ferimentos por radiação.

Outra causa relatada de acidentes é a falha do software de controle, como nos casos envolvendo o
equipamento de radioterapia Therac-25: a eliminação do intertravamento de segurança
por hardware em um novo modelo expôs um defeito não detectado previamente no software de
controle, o qual poderia levar os pacientes a receber doses excessivas de radiação sob condições de
ajuste específicas.

Erro humano
O erro humano foi responsável por muitos acidentes. Por exemplo, uma pessoa que calcula
erradamente a atividade da fonte de teleterapia. Isto levaria o paciente a receber a dose errada
de raios gama. No caso de acidentes de radioterapia, uma subexposição é um acidente tanto quanto
uma sobre-exposição, já que os pacientes não receberiam os benefícios do tratamento prescrito.
Também os seres humanos cometem erros, enquanto operam equipamentos e instalações, que têm
resultado em overdoses de radiação, tal como nos acidentes de Nevvizh e Soreq.

Em 1946, o físico canadense Louis Slotin, do Projeto Manhattan, realizou um experimento de risco
conhecido como “cutucando o rabo do dragão” que envolvia dois hemisférios de berílio refletor de
nêutrons, mantidos juntos em torno de um núcleo de plutônio levando à sua criticalidade. Os
hemisférios foram distanciados por uma chave de fendas, que escorregou e levou a uma reação em
cadeia, enchendo a sala com radiação danosa e um flash de luz azul (devido à ionização do ar). Slotin,
por reflexo, separou os hemisférios em reação ao flash de luz azul, evitando radiação adicional aos
demais trabalhadores presentes na sala. Porém Slotin absorveu uma dose letal de radiação e morreu
na semana seguinte.

Perda de fonte
Acidentes por perda de fonte são aqueles em que uma fonte radioativa é perdida, roubada ou
abandonada. A fonte pode então causar danos a seres humanos ou ao ambiente. Por exemplo, ver o
evento em Lilo onde fontes foram abandonadas pelo exército soviético. Outro caso ocorreu
em Yanango, onde uma fonte de radiografia foi perdida. Também em Samut Prakarn uma fonte de
teleterapia de cobalto foi perdida e em Gilan, no Irã, uma fonte de radiografia feriu um soldador.
Porém o melhor exemplo deste tipo de evento é o acidente de Goiânia que ocorreu no Brasil.

Outros
Alguns acidentes desafiam classificações. Estes acidentes acontecem quando o inesperado acontece
com uma fonte radiativa. Por exemplo, se um pássaro pega uma fonte radiativa contendo rádiode
uma janela e voa longe com ela, retornando ao seu ninho e então o pássaro morre brevemente
de irradiação direta e este seria o caso de um pequeno acidente com radiação. Se o ato de colocar a
fonte na janela por um humano foi o evento que permitiu à ave o acesso à fonte, não é claro como tal
acidente deveria ser classificado (se como uma perda de fonte ou alguma coisa mais).

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Acidente Nuclear

  • 1. Acidente nuclear Este artigo descreve os principais acidentes nucleares envolvendo dispositivos nucleares e materiais radioativos. Em alguns casos uma contaminação radioativa acontece, mas em muitos casos o acidente envolve uma fonte selada ou a libertação de radioatividade é pequena, enquanto a radiação direta é grande. Devido à confidencialidade do governo e da indústria, nem sempre é possível determinar com certeza a freqüência ou a extensão de alguns eventos no início da história da indústria nuclear. Nos dias atuais, acidentes e incidentes que resultem em ferimentos, mortes ou séria contaminação ambiental tendem a serem melhores documentados pela Agência Internacional de Energia Atômica. Devido à diferente natureza dos eventos, é melhor dividi-los em acidentes “nucleares” e "de radiação”. Um exemplo de acidente nuclear pode ser aquele no qual o núcleo do reator é danificado, tal como em Three Mile Island, enquanto um acidente de radiação pode ser um evento de acidente de Medicina Nuclear, onde um trabalhador derruba a fonte de radiação (a substância radioativa: o radio nucleotídeo) num rio. Estes acidentes de radiação, tais como aqueles envolvendo fontes de radiação, como os radio nucleotídeos usados para a elaboração de radio fármacos, frequentemente têm tanta ou mais probabilidade de causar sérios danos aos trabalhadores e ao público quanto os bem conhecidos acidentes nucleares, possivelmente porque dispositivos de Tomografia por emissão de positrões (PET), a cintilografia e a radioterapia (braquiterapia), designadamente, estão presentes em muitos dos hospitais e o público em geral desconhece seus riscos. Foi o caso, por exemplo, do acidente, Brasil. Acidentes de radiação são mais comuns que acidentes nucleares, e são freqüentemente de escala limitada. Por exemplo, no Centro de Pesquisa Nuclear de Soreq, um trabalhador sofreu uma dose que era similar a mais alta dose sofrida por um trabalhador no local do acidente nuclear de Chernobyl no primeiro dia. Porém, devido ao fato de que a fonte gama não era capaz de passar o invólucro de concreto de dois metros de espessura, ela não foi capaz de ferir muitos outros. A significância de acidentes nucleares pode ser avaliada usando a Escala de Eventos Nucleares da Agência Internacional de Energia Atômica. A Comissão Nuclear Reguladora dos Estados Unidos registra relatórios de incidentes em instalações regulamentadas. Esta agência atualmente (2006) usa uma taxonomia de quatro níveis para classificar os incidentes reportados:  notificação de evento não-usual;  alerta;  emergência na área da instalação;  emergência geral. Nem todos os eventos relatados constituem acidentes. Incidentes que ameacem a operação normal ou a segurança da instalação podem ser relatados, mas não resultam na liberação de radiatividade. O Departamento de Energia dos Estados Unidos usa uma classificação similar para eventos ocorridos no ciclo de combustível e instalações de propriedade do governo que são monitoradas, portanto, pelo Departamento de Energia em vez da Comissão Nuclear Reguladora.
  • 2. Tipos de acidente Existem vários tipos de eventos constituídos Acidente Nuclear. São eles: Acidente de perda do resfriamento Acidentes críticos O acidente em Chernobyl é um exemplo de acidente crítico e de escape de energia em reatores nucleares. No acidente de menor escala em Sarov, um homem trabalhando com urânio altamente enriquecido sofreu irradiação quando tentava realizar uma experiência com uma esfera de material físsil. O acidente de Sarov é interessante porque o sistema permaneceu em estado crítico durante muitos dias até que pudesse ser detido. Este é um exemplo de um acidente de âmbito limitado em que poucas pessoas podem sofrer ferimentos, já que não se produz escape de radioatividade. Um exemplo bem conhecido deste tipo de acidente ocorreu no Japão em 1999. Deterioração térmica São os produzidos por operação fora dos limites de temperatura de funcionamento de um reator. Por exemplo, em Three Mile Island, o vazamento do líquido de refrigeração uma vez interrompida a reação nuclear, em um reator de água pressurizada, produziu um acréscimo de temperatura por falta de água para resfriá-lo. Como resultado o combustível nuclear sofreu danos e a estrutura interna do reator fundiu-se. Transporte Acidentes de transporte podem causar uma liberação de radioatividade resultando na contaminação ou danos na blindagem causando irradiação direta. Em Cochabamba um aparelho de radiografia com raios gama com defeito foi transportado num ônibus de passageiros como carga. A fonte gama estava fora da blindagem, e irradiou alguns passageiros. No Reino Unido, foi revelado em um recente caso judicial que uma fonte de radioterapia foi transportada de Leeds a Sellafield em blindagem com defeito. A blindagem tinha uma abertura na parte inferior. Considerou-se que nenhum ser humano foi seriamente ferido pela radiação que escapou. Falha do equipamento Falha no equipamento é um tipo de acidente possível. Recentemente em Białystok, na Polônia, os dispositivos eletrônicos associados a um acelerador de partículas, usado para o tratamento de câncer, tiveram um mau funcionamento. Isto levou pelo menos um paciente a sofrer sobre-exposição. Embora a falha inicial fosse simples -(um diodo semicondutor)-, ela desencadeou uma série de eventos que levaram a ferimentos por radiação. Outra causa relatada de acidentes é a falha do software de controle, como nos casos envolvendo o equipamento de radioterapia Therac-25: a eliminação do intertravamento de segurança por hardware em um novo modelo expôs um defeito não detectado previamente no software de
  • 3. controle, o qual poderia levar os pacientes a receber doses excessivas de radiação sob condições de ajuste específicas. Erro humano O erro humano foi responsável por muitos acidentes. Por exemplo, uma pessoa que calcula erradamente a atividade da fonte de teleterapia. Isto levaria o paciente a receber a dose errada de raios gama. No caso de acidentes de radioterapia, uma subexposição é um acidente tanto quanto uma sobre-exposição, já que os pacientes não receberiam os benefícios do tratamento prescrito. Também os seres humanos cometem erros, enquanto operam equipamentos e instalações, que têm resultado em overdoses de radiação, tal como nos acidentes de Nevvizh e Soreq. Em 1946, o físico canadense Louis Slotin, do Projeto Manhattan, realizou um experimento de risco conhecido como “cutucando o rabo do dragão” que envolvia dois hemisférios de berílio refletor de nêutrons, mantidos juntos em torno de um núcleo de plutônio levando à sua criticalidade. Os hemisférios foram distanciados por uma chave de fendas, que escorregou e levou a uma reação em cadeia, enchendo a sala com radiação danosa e um flash de luz azul (devido à ionização do ar). Slotin, por reflexo, separou os hemisférios em reação ao flash de luz azul, evitando radiação adicional aos demais trabalhadores presentes na sala. Porém Slotin absorveu uma dose letal de radiação e morreu na semana seguinte. Perda de fonte Acidentes por perda de fonte são aqueles em que uma fonte radioativa é perdida, roubada ou abandonada. A fonte pode então causar danos a seres humanos ou ao ambiente. Por exemplo, ver o evento em Lilo onde fontes foram abandonadas pelo exército soviético. Outro caso ocorreu em Yanango, onde uma fonte de radiografia foi perdida. Também em Samut Prakarn uma fonte de teleterapia de cobalto foi perdida e em Gilan, no Irã, uma fonte de radiografia feriu um soldador. Porém o melhor exemplo deste tipo de evento é o acidente de Goiânia que ocorreu no Brasil. Outros Alguns acidentes desafiam classificações. Estes acidentes acontecem quando o inesperado acontece com uma fonte radiativa. Por exemplo, se um pássaro pega uma fonte radiativa contendo rádiode uma janela e voa longe com ela, retornando ao seu ninho e então o pássaro morre brevemente de irradiação direta e este seria o caso de um pequeno acidente com radiação. Se o ato de colocar a fonte na janela por um humano foi o evento que permitiu à ave o acesso à fonte, não é claro como tal acidente deveria ser classificado (se como uma perda de fonte ou alguma coisa mais).