O documento discute a atuação da fisioterapia na saúde da mulher no esporte. Ele destaca como as mulheres conquistaram espaço no esporte ao longo do tempo, citando exemplos de atletas brasileiras pioneiras. Também aborda fatores anatômicos e extrínsecos que podem levar a lesões, com foco nas lesões no ligamento cruzado anterior. Por fim, discute abordagens para prevenção de lesões, incluindo exercícios para controle postural e alinhamento dos membros inferiores.
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Atuacao fisioterapeutica mulher no esporte
1. Atuação Fisioterapêutica “Mulher no Esporte”
por Ft. Msc. Milena Perroni
As mulheres levaram muito tempo para ocuparem o espaço que hoje vivem no
esporte.
Algumas atletas Brasileiras fizeram parte da historia com atuações fantásticas
sendo elas:
Ainda Santos: destacou-se no atletismo, na modalidade salto em altura,
conseguindo o quarto lugar nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 1964. Mas as
dificuldades não se restringiram à família. Aida também enfrentou barreiras fora
de casa, por ser mulher e negra. Nas Olimpíadas de 1964, competiu sem
uniforme, sem sapatilha de salto em altura e até mesmo sem técnico. Só
competiu porque conseguiu a doação de uma sapatilha de corrida de 100
metros. Aida é mãe de Waleskinha do voleibol excelente atleta!
Outra grande mulher que não podemos deixar de mencionar Maria Esther
Bueno praticante de tênis levando 7 x campeonatos de Wimbledon hoje
homenageado no mundo todo faz parte do Tennis Hall of Fame. Além de ser
hoje comentarista em emissores de TV inclusive internacionais.
2. Atletas bem queridas pelo povo Brasileiro como Hortência, Paula no
Basquetebol Fernada Venturini no voleibol marcaram uma geração.
Sabemos que muitos são fatores que podem levar a lesão da mulher do
esporte sendo estes:
3. Os fatores Anatômicos se destacam por:
• E os Intrínsecos características internas inerentes ao funcionamento
músculo esquelético como idade, sexo, lesão prévia, reabilitação
inadequada, aptidão aeróbia, aumento de peso, membro dominante
,flexibilidade, estabilizadores de tronco CORE (abdominal e
paravertebral) força muscular, desequilíbrio, tempo de reação,
estabilidade postural, alinhamento anatômico principalmente o tipo de pé
• Lesão de LCA é comum e 70% acontece em esporte;
• Mais de dois terços dos pacientes que tem laceração completa do LCA
desenvolvem instabilidade do joelho e, conseqüentemente, dano nos
meniscos e nas superfícies articulares;
• Entre 70% e 90% das lesões do LCA que foram relatadas ocorreram em
situações sem contato;
A Risk- Factor Model for Anterior cruciate Ligament Injury,Gerwyn Hugles and James
Waltins, Sport Med,2006
4. .
Os extrínsecos: tipo de piso, uso de órteses, condições de treinamento podem
ser monitorados e modificados para prevenir a saúde das atletas.
5. Alguns artigos sugerem ênfase no trabalho de mudança de direção em
equilíbrio para ativar os mecanismos protetores dos Membros inferiores /pelve
e tronco.
Alguns testes propostos podem auxiliar na analise da biomecânica do salto
como Drop Jump/ Step dow test .
Abordagem postural deve ser estimulado para controle do assoalho pélvico
juntamente com exercícios de tronco e alinhamento do MMII para intensificar
maior controle.
Padrão de ativação abdominal para controle pélvico
Controle de Glúteo
Rotadores de quadril
Evolução para alinhamento dos membros inferiores inibindo qualquer padrão
que leve ao valgismo dinâmico em aterrissagem.
6. A prevenção deve ter como objetivo!
Aprofundamento das técnicas
Conhecimento da modalidade e das alterações individuais de cada atleta.
Melhor compreensão entre saúde e treinamento
Comprometimento!