1) O documento discute os riscos de se passar informações confidenciais para jornalistas em "off the record", como o jornalista poder revelar a fonte sem querer ou se sentir usado.
2) Embora os jornalistas normalmente respeitem "off the record", acidentes podem acontecer, e o porta-voz deve estar ciente disso.
3) O documento conclui que o risco de vazar informações confidenciais é alto, e o ideal é o porta-voz só tratar de assuntos abertos, a menos que seja
1. Media Training – BR
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Dicas para o bom desempenho dos porta-vozes em seus contatos
com a imprensa
007
Novembro 2010
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2. Quantos porta-vozes, quando ao lado de um jornalista, não ficaram tentados
a lhe passar uma informação em off? Sobre uma pisada de bola da
concorrência ou, então, de uma conquista recente, ainda não anunciada
oficialmente. Não tenho duvidas de que muitos ficaram tentados. Alguns,
estou certo, cederam e passaram adiante a informação confidencial. Depois,
distante, devem ter ficado em dúvida se fizeram o certo, se não falaram
demais ou se o jornalista preservaria ou não a "sua" fonte da informação. No
dia seguinte, devem ter acordado cedo, ansiosos para verificar se o jornalista
tinha usado a informação.
Que estresse! Mas o risco de se passar uma informação em "off the record",
sobretudo para um jornalista que ainda não se conhece muito bem, é grande.
O temor é justificável. A tensão é esta mesmo! Normalmente os jornalistas
respeitam o "off", mas é preciso que o porta-voz deixe claro que a
informação é confidencial e que por isso a fonte não deve ser revelada.
Mas este mesmo porta-voz deve estar ciente de que "acidentes" de
percurso acontecem e o jornalista sem querer (quando anota em seu
"caderninho" em meio a outras informações), presssionado pelo editor ou
sentido-se "usado" pela fonte pode sim publicar a informação. A lei garante ao
jornalista o direito de preservar a sua fonte.
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3. Mas de que isso adianta? Verdade é que o risco é alto para um benefício que
nem sempre compensa. O ideal é que o porta-voz somente trate
de temas abertos, que lhe favoreçam na função e a empresa que representa.
Porém, se quiser um dia fazer uso do "off the record"- indispensável para o
jornalismo - que o faça com um jornalista experiente, que já conheça há
algum tempo e tenha nele total confiança
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Será que o “off” vale a pena?