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A  BENÇÃO Poema de Fausta Nogueira Pacheco Ligue o Som
O corpo reclinado na cadeira, Que lentamente balança pra lá e pra cá... Olhos fechados, expressão serena, Ele descansa ao final do dia.
A menina parada ali bem perto, Observa a cena com ternura e espera O ressonar baixinho do velho pai E pensa: - com que sonhará?
Ele exposto aquele olhar tão doce Da filha que em silêncio o fita, Agita-se um pouco e profundo suspiro.
A filha assustada ao ouvir aquilo, Corre e ajoelha-se aos pés do pai, Segura-lhe as mãos com carinho e suplica:
- Papai, acorde, ainda é dia! Não vá dormir assim, porque precisas Abençoar-me antes que a noite chegue, Para que eu possa adormecer em paz!
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A bencao

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  • 2. O corpo reclinado na cadeira, Que lentamente balança pra lá e pra cá... Olhos fechados, expressão serena, Ele descansa ao final do dia.
  • 3. A menina parada ali bem perto, Observa a cena com ternura e espera O ressonar baixinho do velho pai E pensa: - com que sonhará?
  • 4. Ele exposto aquele olhar tão doce Da filha que em silêncio o fita, Agita-se um pouco e profundo suspiro.
  • 5. A filha assustada ao ouvir aquilo, Corre e ajoelha-se aos pés do pai, Segura-lhe as mãos com carinho e suplica:
  • 6. - Papai, acorde, ainda é dia! Não vá dormir assim, porque precisas Abençoar-me antes que a noite chegue, Para que eu possa adormecer em paz!