O poema questiona como alguém pode dizer que o conhece se não esteve presente em sua vida e caminhada. O autor sente que não se conhece totalmente e busca respostas para perguntas existenciais sobre sua identidade e propósito. Ele pede para ser guiado, mas não controlado, e encontrar seu próprio caminho.
1. CONHEÇ
O-TE
Como me conhece se, somente hoje,
permaneces ao meu lado,
nesta minha caminhada?
Se noutras, no passado,
andamos juntos,
no momento não me recordo...
2. O que sabes do meu viver,
portanto, do que sou?
Quando andei por caminhos diversos,
enfrentando as diversidades
encontradas, não estavas comigo...
Então, o que sabes, mais de mim,
que eu não sei?
3. Será que teu “saber”, dar-te-á o poder,
enfim, o direito de governar minha
vida?
Dizes que me conhece,
quando eu, verdadeiramente,
não me conheço...
4. Nesses momentos,
procuro me achar, não me encontro no
verdadeiro sentido da vida e
em gritos surdos pergunto:
Quem sou?
por que sou?
para aonde vou?
onde estou?
Podes tu me dizer,
o que não consigo me responder?
5. Se não está em ti,
as respostas verdadeiras,
não faças que eu ande pelas tuas pegadas,
apenas, mostre-me o teu jeito de andar e
deixe-me decidir como tenho que caminhar,
pois, se não permitires,
andaremos juntos,
mas não estarás comigo...
6. APRESENTAÇÃO E POEMA :
João C. de Vasconcelos
E-mail: joclauvas@yahoo.com.br
Site: www.vidaeversos.com
Música e foto: adquiridas na
internet, portanto, os créditos são
dos seus respectivos autores.
7. APRESENTAÇÃO E POEMA :
João C. de Vasconcelos
E-mail: joclauvas@yahoo.com.br
Site: www.vidaeversos.com
Música e foto: adquiridas na
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