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Um Tipo de  Xamã Polinésio Material para estudo e prática. Ligue o som e calmamente use o mouse
Nas ilhas do Pacífico Sul, influenciado por um mundo de mar e areia, vulcões e  coqueiros e pelo espírito de Aloha existe um caminho de vida tão poderoso e tão prático que funciona muito bem nos tempos atuais quanto o fez no passado nebuloso.
Esta senda é algumas vezes chamada de “Caminho do destemido”  e seu praticante é chamado em havaiano de “Kupua”.  Embora as lendas do Havaí nem sempre falem carinhosamente do Kupua, ele é o equivalente Polinésio de um tipo especial de curador – o Xamã. Trapaceiro, mágico, sensitivo, viajante de mundos secretos... O Kapua é tudo isto e sempre um curandeiro.
Antes de discutir os conceitos que  mostram similaridades entre o xamanismo Polinésio  e o Ameríndio, seria bom, um pouco das mais importantes diferenças.
O Kapua Polinésio  não usa tambores  como um meio de entrar no mundo  dos espíritos. Não existe evidência de que  qualquer havaiano tenha usado o tambor  para transes com finalidade profana.  Em vez disso, o tambor é usado para aumentar a focalização e a energia neste mundo.  Algumas vezes, o foco é tão intenso que poderia parecer transe  para um observador, mas, é centrado  no momento presente e não em outro lugar.
Para auxiliar a entrada em  Po ,  os reinos secretos,  o Kapua usa sons naturais como cachoeiras  ou surfe, visões naturais de pássaros voando,  nuvens ou ainda movimentos naturais como  o respirar. Existe uma leve evidência nas lendas, de que a fiação pode ter sido usada também.
Outra diferença é que os Polinésios não usam máscaras ou vestimentas como uma ajuda para se tornar um com o espírito ou com a força natural. Para esta finalidade, a imaginação,  gestos e movimento corporal são usados.
A terceira diferença mais importante  é que os Polinésios não têm a tradição  de usar drogas que alterem a mente para  entrar em um estado especial de percepção.  Embora certos peixes com propriedades  alucinógenas tenham sido usados como remédios, a única droga usada  com finalidade espiritual na antiga Polinésia  era a sagrada bebida de uma planta chamada  “ awa ” ou “ kava ”,  que era um suave narcótico e que mesmo  Quando fermentada  dava apenas uma  agradável sonolência.
Para descrever a senda  do Kupua,  seria melhor  “ contar histórias”  como dizem os havaianos,  a fim de introduzir os princípios  que formam a base para  suas práticas. O que se segue é uma correlação  entre o uso antigo e o  moderno do sistema  Kupua,  o qual está ainda vivo.
“ No início do século XI um homem de meia idade, usando uma túnica branca feita de casca batida de árvore, estava de cócoras num promontório de rocha de lava, voltado para o oceano. Tirou de dentro de uma bolsa de ráfia tecida à mão,  uma pedra gasta entalhada para se parecer vagamente com um peixe e colocou-a na lava preta, movimentou-a em várias direções em resposta a algum impulso interno do qual apenas ele estava ciente. Finalmente parou de cantar, relaxou e sorriu para a peça de pedra que estava com a cabeça voltada para os pescadores que estavam esperando.  “ Deixem as redes prontas. “O peixe estará aqui em  abundância quando o sol atingir o horizonte ( Kahiki-Ku), no final da tarde”.
“ No início do século XXI, uma jovem mulher da ilha, usando uma bem talhada roupa de trabalho, estava a caminho de  uma importante reunião. Presa  confortavelmente ao assento junto à janela de um jato 777, ela folheava uma revista de bordo para passar o tempo. De repente ela soltou a revista, ciente de que um acontecimento estava se formando em seu meio ambiente. Momentos mais tarde o avião sacudia bastante, à medida que entrava em área perigosa; as luzes para cintos de segurança se acenderam e a voz do comandante pedia que todos permanecessem sentados porque havia uma considerável turbulência a frente. A mulher respirou profunda e calmamente e expandiu seu espírito para além dos limites do avião. Lá, ela fundiu suas energias com as do vento, falou  suavemente com ele e acalmou-o com a sua mente. Menos de dois minutos mais tarde a turbulência se fora e então ela pôde voltar a seu corpo e  retornar a sua revista”.
Estas duas pessoas separadas por mil anos e por culturas incrivelmente diferentes, tinham algo em comum. Eram ambas Kupuas. Ambas foram treinadas e seguiam o caminho  do Destemido, a tradição Xamânica do Sul do Pacífico. Aprenderam a integrar em suas vidas os sete princípios  básicos do xamã Polinésio. Elas aprenderam que o mundo responde total e naturalmente aos seus pensamentos. Que é de fato, um reflexo do que elas pensam que seja, nem mais nem menos do que um sonho. Como Kupuas, elas sabem que este sonho que nós chamamos de realidade física é conseqüência das crenças, expectativas, intenções, medos, emoções e desejos. O Kupua aprende a aumentar os “quadros mentais” segundo a sua vontade, a fim de produzir efeitos específicos sob várias circunstâncias.
Demonstraram também o segundo princípio Kupua  nos exemplos citados, de que realmente não há limites,  nem uma real separação entre tudo.  Assim, o homem foi capaz  de se comunicar com a pedra e através da pedra  com o peixe no oceano.  E a mulher pôde deixar seu corpo no assento  para tornar-se uma com o vento e voltar ao seu lugar sem a menor dificuldade. Acreditar que não há limites  é uma forma de se outorgar uma  tremenda liberdade, mas, o corolário coloca a total  responsabilidade em cada um por ações e reações.
 
O terceiro princípio usado é o de que a energia flui para onde a atenção vai, uma forma poética de dizer que a concentração da atenção em algo, produz uma concentração de energia conectada com o objeto do foco, seja físico ou não. E a energia assim concentrada  terá um efeito criativo de acordo com a natureza dos pensamentos que acompanham a atenção. O homem focalizado no peixe com a intenção de influenciar sua direção para o bem, da comunidade, e a mulher focalizada no vento com a intenção de  eliminar a turbulência, para o seu conforto e o de todos os companheiros de viagem.
Ambos Kupuas trabalharam com o quarto princípio, sabendo que seu poder existe apenas no momento presente. No entanto, eles também sabem que este momento presente é tão amplo como seus focos de percepção. Os seus sentidos de tempo  então, são  completamente diferentes do sentido do indivíduo tipicamente moderno. Eles sabem que não podem atuar nem no passado ou com preocupações futuras. Ao mesmo tempo, eles sabem que deste momento presente, eles podem mudar tanto o passado quanto o futuro.
Uma das descobertas mais difíceis  e profundas do antigo Kahuna Kupua Mestres xamãs  –  é que o amor funciona mais e melhor do que qualquer outra coisa, como uma ferramenta para uma ação eficaz.
Para o Kupua,  o amor ou Aloha é um poder espiritual que aumenta quando  o julgamento diminui.  Uma intenção verdadeiramente amorosa é a mais poderosa força espiritual que o mundo pode conhecer.
O Kupua expressa Aloha como bênção, louvor, apreciação e gratidão. A separação diminui o poder  e o amor diminui a separação  e assim  aumenta o poder. O homem de túnica se conectou  com o peixe através do amor,  e o mesmo fez a mulher de traje executivo com o vento.
Nem o homem, nem a mulher clamaram por  forças externas a eles mesmos para ajudá-los  nos seus esforços. Eles realmente sabiam o  sexto princípio Kupua, de que todo poder  realmente vem de dentro. Este poder, não vem de suas personalidades  ou de suas individualidades, separadas  também de qualquer outra coisa,  mas da fonte de seus próprios seres.  Uma vez que a fonte está dentro  e também está fora e que nunca há separação  entre ela, as duas pessoas apenas procuraram dentro de si.
Sendo eminentemente prático, o Kahuna Kupua do antigo Havaí desenvolveu o princípio de que a  eficácia é a única medida válidada verdade. Verdade absoluta levada a sua lógica extrema foi traduzida como: “Tudo é”.  Como isso é de difícil ajuda no atual nível humano, o Kupua mede a verdade pela seguinte pergunta: “ Isso funciona?” Se funcionar, então todas as finalidades práticas nesse momento são verdadeiras.
O Kupua então se sente livre para mudar quadros mentais e aumentar os sistemas de crenças a fim de alcançar os melhores efeitos em uma determinada situação.  Era verdade que o homem de túnica realmente falou com a pedra  e que ela respondeu?  Sim, porque o peixe veio. Era verdade que a mulher de traje executivo, realmente fundiu-se  com o vento e espalhou-o com sua mente? Sim, porque a turbulência parou.
Causa e efeito não são a mesma coisa para o Kupua como são  para a pessoa comum na  moderna sociedade.
Assim, o Kupua aprendeu  rápida e efetivamente a ver a  realidade ordinária em  situações não ordinárias,  a reconhecer eventos não  ordinários em circunstâncias  ordinárias, e a criar  novas circunstâncias. A VIDA ENTÃO, SE TORNA UMA MARAVILHOSA AVENTURA A CADA DIA.
Texto de Serge Kahili King Transcrito do Boletim n/81 Abril/Maio/Junho de 2006 Associação de Estudos Huna www.huna.org.br Formatação: Consolação Monducci kc Angelóloga, taróloga  Pesquisadora da Psicofilosofia  Huna / Kahuna LAGOA SANTA / MG www.consolacaomonducci.com.br www.mensagensvirtuais.com.br

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Kupua

  • 1. Um Tipo de Xamã Polinésio Material para estudo e prática. Ligue o som e calmamente use o mouse
  • 2. Nas ilhas do Pacífico Sul, influenciado por um mundo de mar e areia, vulcões e coqueiros e pelo espírito de Aloha existe um caminho de vida tão poderoso e tão prático que funciona muito bem nos tempos atuais quanto o fez no passado nebuloso.
  • 3. Esta senda é algumas vezes chamada de “Caminho do destemido” e seu praticante é chamado em havaiano de “Kupua”. Embora as lendas do Havaí nem sempre falem carinhosamente do Kupua, ele é o equivalente Polinésio de um tipo especial de curador – o Xamã. Trapaceiro, mágico, sensitivo, viajante de mundos secretos... O Kapua é tudo isto e sempre um curandeiro.
  • 4. Antes de discutir os conceitos que mostram similaridades entre o xamanismo Polinésio e o Ameríndio, seria bom, um pouco das mais importantes diferenças.
  • 5. O Kapua Polinésio não usa tambores como um meio de entrar no mundo dos espíritos. Não existe evidência de que qualquer havaiano tenha usado o tambor para transes com finalidade profana. Em vez disso, o tambor é usado para aumentar a focalização e a energia neste mundo. Algumas vezes, o foco é tão intenso que poderia parecer transe para um observador, mas, é centrado no momento presente e não em outro lugar.
  • 6. Para auxiliar a entrada em Po , os reinos secretos, o Kapua usa sons naturais como cachoeiras ou surfe, visões naturais de pássaros voando, nuvens ou ainda movimentos naturais como o respirar. Existe uma leve evidência nas lendas, de que a fiação pode ter sido usada também.
  • 7. Outra diferença é que os Polinésios não usam máscaras ou vestimentas como uma ajuda para se tornar um com o espírito ou com a força natural. Para esta finalidade, a imaginação, gestos e movimento corporal são usados.
  • 8. A terceira diferença mais importante é que os Polinésios não têm a tradição de usar drogas que alterem a mente para entrar em um estado especial de percepção. Embora certos peixes com propriedades alucinógenas tenham sido usados como remédios, a única droga usada com finalidade espiritual na antiga Polinésia era a sagrada bebida de uma planta chamada “ awa ” ou “ kava ”, que era um suave narcótico e que mesmo Quando fermentada dava apenas uma agradável sonolência.
  • 9. Para descrever a senda do Kupua, seria melhor “ contar histórias” como dizem os havaianos, a fim de introduzir os princípios que formam a base para suas práticas. O que se segue é uma correlação entre o uso antigo e o moderno do sistema Kupua, o qual está ainda vivo.
  • 10. “ No início do século XI um homem de meia idade, usando uma túnica branca feita de casca batida de árvore, estava de cócoras num promontório de rocha de lava, voltado para o oceano. Tirou de dentro de uma bolsa de ráfia tecida à mão, uma pedra gasta entalhada para se parecer vagamente com um peixe e colocou-a na lava preta, movimentou-a em várias direções em resposta a algum impulso interno do qual apenas ele estava ciente. Finalmente parou de cantar, relaxou e sorriu para a peça de pedra que estava com a cabeça voltada para os pescadores que estavam esperando. “ Deixem as redes prontas. “O peixe estará aqui em abundância quando o sol atingir o horizonte ( Kahiki-Ku), no final da tarde”.
  • 11. “ No início do século XXI, uma jovem mulher da ilha, usando uma bem talhada roupa de trabalho, estava a caminho de uma importante reunião. Presa confortavelmente ao assento junto à janela de um jato 777, ela folheava uma revista de bordo para passar o tempo. De repente ela soltou a revista, ciente de que um acontecimento estava se formando em seu meio ambiente. Momentos mais tarde o avião sacudia bastante, à medida que entrava em área perigosa; as luzes para cintos de segurança se acenderam e a voz do comandante pedia que todos permanecessem sentados porque havia uma considerável turbulência a frente. A mulher respirou profunda e calmamente e expandiu seu espírito para além dos limites do avião. Lá, ela fundiu suas energias com as do vento, falou suavemente com ele e acalmou-o com a sua mente. Menos de dois minutos mais tarde a turbulência se fora e então ela pôde voltar a seu corpo e retornar a sua revista”.
  • 12. Estas duas pessoas separadas por mil anos e por culturas incrivelmente diferentes, tinham algo em comum. Eram ambas Kupuas. Ambas foram treinadas e seguiam o caminho do Destemido, a tradição Xamânica do Sul do Pacífico. Aprenderam a integrar em suas vidas os sete princípios básicos do xamã Polinésio. Elas aprenderam que o mundo responde total e naturalmente aos seus pensamentos. Que é de fato, um reflexo do que elas pensam que seja, nem mais nem menos do que um sonho. Como Kupuas, elas sabem que este sonho que nós chamamos de realidade física é conseqüência das crenças, expectativas, intenções, medos, emoções e desejos. O Kupua aprende a aumentar os “quadros mentais” segundo a sua vontade, a fim de produzir efeitos específicos sob várias circunstâncias.
  • 13. Demonstraram também o segundo princípio Kupua nos exemplos citados, de que realmente não há limites, nem uma real separação entre tudo. Assim, o homem foi capaz de se comunicar com a pedra e através da pedra com o peixe no oceano. E a mulher pôde deixar seu corpo no assento para tornar-se uma com o vento e voltar ao seu lugar sem a menor dificuldade. Acreditar que não há limites é uma forma de se outorgar uma tremenda liberdade, mas, o corolário coloca a total responsabilidade em cada um por ações e reações.
  • 14.  
  • 15. O terceiro princípio usado é o de que a energia flui para onde a atenção vai, uma forma poética de dizer que a concentração da atenção em algo, produz uma concentração de energia conectada com o objeto do foco, seja físico ou não. E a energia assim concentrada terá um efeito criativo de acordo com a natureza dos pensamentos que acompanham a atenção. O homem focalizado no peixe com a intenção de influenciar sua direção para o bem, da comunidade, e a mulher focalizada no vento com a intenção de eliminar a turbulência, para o seu conforto e o de todos os companheiros de viagem.
  • 16. Ambos Kupuas trabalharam com o quarto princípio, sabendo que seu poder existe apenas no momento presente. No entanto, eles também sabem que este momento presente é tão amplo como seus focos de percepção. Os seus sentidos de tempo então, são completamente diferentes do sentido do indivíduo tipicamente moderno. Eles sabem que não podem atuar nem no passado ou com preocupações futuras. Ao mesmo tempo, eles sabem que deste momento presente, eles podem mudar tanto o passado quanto o futuro.
  • 17. Uma das descobertas mais difíceis e profundas do antigo Kahuna Kupua Mestres xamãs – é que o amor funciona mais e melhor do que qualquer outra coisa, como uma ferramenta para uma ação eficaz.
  • 18. Para o Kupua, o amor ou Aloha é um poder espiritual que aumenta quando o julgamento diminui. Uma intenção verdadeiramente amorosa é a mais poderosa força espiritual que o mundo pode conhecer.
  • 19. O Kupua expressa Aloha como bênção, louvor, apreciação e gratidão. A separação diminui o poder e o amor diminui a separação e assim aumenta o poder. O homem de túnica se conectou com o peixe através do amor, e o mesmo fez a mulher de traje executivo com o vento.
  • 20. Nem o homem, nem a mulher clamaram por forças externas a eles mesmos para ajudá-los nos seus esforços. Eles realmente sabiam o sexto princípio Kupua, de que todo poder realmente vem de dentro. Este poder, não vem de suas personalidades ou de suas individualidades, separadas também de qualquer outra coisa, mas da fonte de seus próprios seres. Uma vez que a fonte está dentro e também está fora e que nunca há separação entre ela, as duas pessoas apenas procuraram dentro de si.
  • 21. Sendo eminentemente prático, o Kahuna Kupua do antigo Havaí desenvolveu o princípio de que a eficácia é a única medida válidada verdade. Verdade absoluta levada a sua lógica extrema foi traduzida como: “Tudo é”. Como isso é de difícil ajuda no atual nível humano, o Kupua mede a verdade pela seguinte pergunta: “ Isso funciona?” Se funcionar, então todas as finalidades práticas nesse momento são verdadeiras.
  • 22. O Kupua então se sente livre para mudar quadros mentais e aumentar os sistemas de crenças a fim de alcançar os melhores efeitos em uma determinada situação. Era verdade que o homem de túnica realmente falou com a pedra e que ela respondeu? Sim, porque o peixe veio. Era verdade que a mulher de traje executivo, realmente fundiu-se com o vento e espalhou-o com sua mente? Sim, porque a turbulência parou.
  • 23. Causa e efeito não são a mesma coisa para o Kupua como são para a pessoa comum na moderna sociedade.
  • 24. Assim, o Kupua aprendeu rápida e efetivamente a ver a realidade ordinária em situações não ordinárias, a reconhecer eventos não ordinários em circunstâncias ordinárias, e a criar novas circunstâncias. A VIDA ENTÃO, SE TORNA UMA MARAVILHOSA AVENTURA A CADA DIA.
  • 25. Texto de Serge Kahili King Transcrito do Boletim n/81 Abril/Maio/Junho de 2006 Associação de Estudos Huna www.huna.org.br Formatação: Consolação Monducci kc Angelóloga, taróloga Pesquisadora da Psicofilosofia Huna / Kahuna LAGOA SANTA / MG www.consolacaomonducci.com.br www.mensagensvirtuais.com.br