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Metodologia do Trabalho Científico           -   Prof. José Joaquim Soares



                  ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA


ESTRUTURA DO PROJETO DE PESQUISA

APRESENTAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
1.1 Tema e Título do Projeto
1.2 Situação Problema
1.3 Formulação de Hipóteses
1.4 Objetivos
1.4.1 Objetivo Geral
1.4.2 Objetivos Específicos
1.5 Justificativa
2 REVISÃO DA LITERATURA
3 METODOLOGIA
4 RESULTADOS ESPERADOS
5 ORÇAMENTO
6 CRONOGRAMA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APÊNDICES
ANEXOS
                  Obs.: Projeto de Pesquisa NÃO TEM conclusão.


APRESENTAÇÃO
A apresentação gráfica do projeto de pesquisa é de responsabilidade do autor e deverá obedecer as normas
estabelecidas pela ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas. Inicia-se com:
Capa: nome da instituição ou empresa, nome do autor, título do projeto, local, ano. (ABNT 15287)
Folha de rosto: nome do autor, título do projeto, tipo de projeto e nome da entidade, local, ano.(ABNT 15287)
Sumário: Enumeração das principais divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem e grafia
em que a matéria nele se sucede. Os elementos pré-textuais não devem constar do sumário.
Agradecimentos: (opcional) Se o autor desejar, poderá incluir folha separada com agradecimentos às
pessoas que contribuíram na realização do trabalho.

1 INTRODUÇÃO
A parte textual do projeto inicia-se com uma introdução, na qual devem ser expostos o tema do projeto, a
situação problema a ser abordada, as hipóteses (quando for o caso), os objetivos a serem atingidos e a
justificativa para a realização da pesquisa.

1.1 Tema e Título do Projeto
O tema parte preferencialmente da realidade circundante do pesquisador, como, por exemplo, de seu
contexto social, profissional ou cultural. O título parte do tema e é o “cartão de apresentação” do projeto de
pesquisa. Ele expressa a delimitação e a abrangência temporal e espacial do que se pretende pesquisar.

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1.2 Situação Problema
Sem problema não há pesquisa, mas, para formular um problema de pesquisa, urge fazer algumas
considerações pertinentes no sentido de evitar equívocos.
Em primeiro lugar é preciso fazer uma distinção entre o problema de pesquisa e os problemas do
acadêmico. O desconhecimento, a desinformação, a dúvida do pesquisador em relação a um assunto e/ou
tema não constitui um problema de pesquisa. Essas lacunas podem ser resolvidas com uma leitura seletiva
e aprofundada, dispensando, portanto, um projeto de pesquisa.
Em segundo lugar, não confundir tema com problema. O tema é o assunto geral que é abordado na
pesquisa e tem caráter amplo. O problema focaliza o que vai ser investigado dentro do tema da pesquisa.
Além disso, é necessário também esclarecer o que é uma problemática e um problema. Segundo Oliveira
(2001, p. 107), uma problemática pode ser considerada como a colocação dos problemas que se pretende
resolver dentro de um certo campo teórico e prático. Um mesmo tema (ou assunto) pode ser enquadrado em
problemáticas diferentes.
A título de exemplo, a Industrialização da Cidade de Contagem em Minas Gerais pode ser enquadrada em
problemáticas de Economia, Administração, História, Medicina, Meio Ambiente, Educação, Ciências
Contábeis, Educação Física, Química e tantas outras.
O problema não surge do nada, mas é fruto de leitura e/ou observação do que se deseja pesquisar. Nesse
sentido, o aluno deve fazer leituras de obras que tratem do tema no qual está situada a pesquisa, bem como
observar – direta ou indiretamente – o fenômeno (fato, sujeitos) que se pretende pesquisar para,
posteriormente, formular questões significativas sobre o problema.
A formulação mais freqüente de um problema na literatura sobre metodologia da pesquisa ocorre, de
maneira geral, em forma de uma questão de pesquisa ou interrogação.
Por exemplo:
    - Como melhorar o nível de vida na região industrial de Contagem sob o enfoque ambiental?
    - Quais as soluções de preservação do meio ambiente adotadas pelas empresas da região
       industrial de Contagem? O estudo de caso Mannesmann (ou Magnesita).
    - Quais benefícios e incentivos seriam recomendados para reduzir o turnover (índice de
      rotatividade) da alta administração das empresas da região industrial de Contagem?

Para a escolha de um problema de forma objetiva, deve-se responder às seguintes indagações:
a) este problema pode realmente ser resolvido pelo processo de pesquisa científica?
b) o problema é suficientemente relevante a ponto de justificar que a pesquisa seja feita (se não é tão
relevante, existe com certeza, outros problemas mais importantes que estão esperando pesquisas para
serem resolvidos)?
c) trata-se realmente de um problema original?
d) a pesquisa é factível?
e) ainda que seja “bom” o problema é adequado para mim?
f) pode se chegar a uma conclusão valiosa?
g) tenho condições para planejar e executar um estudo desse tipo?
h) os dados que a pesquisa exige, podem realmente ser obtidos?
i) há recursos financeiros disponíveis para a realização da pesquisa?
j) terei tempo de terminar o projeto?

Obs.: PROBLEMA é uma interrogação que o pesquisador faz diante da realidade.

1.3 Formulação de Hipóteses
As hipóteses são possíveis respostas ao problema da pesquisa e orientam a busca de outras informações. A
hipótese pode também ser entendida como as relações entre duas ou mais variáveis, e é preciso que pelo
menos uma delas já tenha sido fruto de conhecimento científico.



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E o que são variáveis? São características observáveis do fenômeno a ser estudado e existem em todos os
tipos de pesquisa. No entanto, enquanto nas pesquisas quantitativas elas são medidas, nas qualitativas elas
são descritas ou explicadas (TRIVIÑOS, 1987). As variáveis podem ser de natureza social, econômica,
ideológica, demográfica, estatística, matemática, mercadológica etc.
Nas hipóteses não se busca estabelecer unicamente uma conexão causal (se A, então B), mas a
probabilidade de haver uma relação entre as variáveis estabelecidas (A e B), relação essa que pode ser de
dependência, de associação e também de causalidade.
Tal como o problema, a formulação de hipóteses prioriza a clareza e a distinção.
“É preciso não confundir hipótese com pressuposto, com evidência prévia. Hipótese é o que se pretende
demonstrar e não o que já se tem demonstrado evidente, desde o ponto de partida. [...] nesses casos não há
mais nada a demonstrar, e não se chegará a nenhuma conquista e o conhecimento não avança”
(SEVERINO, 2000, p. 161). A pesquisa pode confirmar ou refutar a(s) hipótese(s) levantada(s).
As hipóteses constituem “respostas” supostas e provisórias ao problema.
HIPÓTESES NÃO são perguntas, mas SIM AFIRMAÇÕES.
Alguns autores utilizam a expressão “questões norteadoras” em vez de hipóteses.

1.4 Objetivos
Nessa parte o aluno formula as suas pretensões com a pesquisa. Ele define, esclarece e revela os focos de
interesse da pesquisa. Os objetivos dividem-se em geral e específicos.

1.4.1 Objetivo Geral
O objetivo geral relaciona-se diretamente ao problema. Ele esclarece e direciona o foco central da pesquisa
de maneira ampla. Normalmente é redigido em uma frase, utilizando o verbo no infinitivo.

1.4.2 Objetivos Específicos
Os objetivos específicos definem os diferentes pontos a serem abordados, visando confirmar as hipóteses e
concretizar o objetivo geral. Assim como o objetivo geral, os verbos devem ser utilizados no infinitivo.
Alguns dos verbos utilizados na redação dos objetivos costumam ser:
         ANALISAR AVALIAR COMPREENDER CONSTATAR DEMONSTRAR
         DESCREVER ELABORAR ENTENDER ESTUDAR EXAMINAR EXPLICAR
         IDENTIFICAR INFERIR MENSURAR VERIFICAR
Para cada hipótese se estabelece mais de um objetivo específico. Portanto, quanto mais hipóteses, mais
complexa é a pesquisa.

1.5 Justificativa
A justificativa constitui uma parte fundamental do projeto de pesquisa. É nessa etapa que você convence o
leitor (professor, examinador, diretor e demais interessados no assunto) de que seu projeto deve ser feito.
Para tanto, ela deve abordar os seguintes elementos: a delimitação, a relevância e a viabilidade.
     a) delimitação -- como é impossível abranger em uma única pesquisa todo o conhecimento de uma área,
        devem-se fazer recortes a fim de focalizar o tema, ou seja, selecionar uma parte num todo. Delimitar,
        pois, é pôr limites.
        O que se deve delimitar:
         - área específica do conhecimento;
         - espaço geográfico de abrangência da pesquisa;
         - período focalizado na pesquisa.
      b) relevância -- deve ser evidenciada a contribuição do projeto para o conhecimento e para a sociedade,
         ou seja, em que sentido a execução de tal projeto irá subsidiar o conhecimento científico já existente e
         a sociedade de maneira geral ou específica.
      c) viabilidade -- a justificativa deve demonstrar a viabilidade financeira, material (equipamentos) e
         temporal, ou seja, o pesquisador mostra a possibilidade de o projeto ser executado com os recursos
         disponíveis.

                                                                                             Fonte: www.jjsoares.com
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2 REVISÃO DA LITERATURA
Nessa etapa, como o próprio nome indica, analisam-se as mais recentes obras científicas disponíveis que
tratem do assunto ou que dêem embasamento teórico e metodológico para o desenvolvimento do projeto de
pesquisa. É aqui também que são explicitados os principais conceitos e termos técnicos a serem utilizados
na pesquisa.
Também chamada de “estado da arte”, a revisão da literatura demonstra que o pesquisador está atualizado
nas últimas discussões no campo de conhecimento em investigação. Além de artigos em periódicos
nacionais e internacionais e livros já publicados, as monografias, dissertações e teses constituem excelentes
fontes de consulta.
Obs.: Revisão de literatura difere-se de uma coletânea de resumos ou uma “colcha de retalhos” de citações!

3 METODOLOGIA
Metodologia é o conjunto de métodos e técnicas utilizados para a realização de uma pesquisa.
Existem duas abordagens de pesquisa, a qualitativa e a quantitativa.
A primeira aborda o objeto de pesquisa sem a preocupação de medir ou qualificar os dados coletados, o que
ocorre essencialmente na quantitativa.
Porém é possível abordar o problema da pesquisa utilizando as duas formas.
Faz-se necessário, contudo, definir o que é método. Este pode ser compreendido como o caminho a ser
seguido na pesquisa.
Método é “o conjunto de etapas e processos a serem vencidos ordenadamente na investigação dos fatos ou
na procura da verdade” (RUIZ, 1985, p. 131).

Para a realização da pesquisa podem ser empregados os métodos de abordagem e os métodos de
procedimentos. O método de abordagem diz respeito à concepção teórica utilizada pelo pesquisador,
enquanto o de procedimento relaciona-se à maneira específica pela qual o objeto será trabalhado durante o
processo de pesquisa.
Exemplos de métodos de abordagem: indutivo, dedutivo, hipotético-dedutivo, fenomenológico, dialético.
Exemplos de métodos de procedimentos: histórico, estatístico, comparativo, monográfico, tipológico,
observação, funcionalista, estruturalista, experimental.
Os métodos de pesquisa e sua definição dependem do objeto e do tipo da pesquisa.
Os tipos mais comuns de pesquisa são:
   • de campo;
   • bibliográfica;
   • descritiva;
   • experimental.

Aliadas aos métodos estão as técnicas de pesquisa, que são os instrumentos específicos que ajudam no
alcance dos objetivos almejados.

As técnicas mais comuns são:
   • questionário (instrumento de coleta de dados que dispensa a presença do pesquisador);
   • formulário (instrumento de coleta de dados com a presença do pesquisador);
   • entrevista (estruturada ou não estruturada);
   • levantamento documental;
   • observacional (participante ou não participante);
   • estatísticas.

Nessa parte, além do que já foi dito, também devem ser indicados o local, os elementos relevantes, as
amostragens (população a ser pesquisada), o planejamento do experimento, os materiais a serem utilizados,
a análise dos dados, enfim, tudo aquilo que detalhe o caminho que você trilhará para concretizar a pesquisa.


                                                                                         Fonte: www.jjsoares.com
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4 RESULTADOS ESPERADOS
Esse item é opcional nos trabalhos de graduação, porém é exigido em projetos com financiamento. Devem
ser explicitados os resultados práticos esperados com a pesquisa, como:
   • números e características de publicações (artigos, livros etc.);
   • apresentações em congressos ou simpósios;
   • registro de patentes;
   • exposição;
   • criação ou industrialização de produtos.

5. ORÇAMENTO
Nele são indicados todos os materiais ou equipamentos necessários para o desenvolvimento da pesquisa,
tais como: despesas de custeio (remuneração de serviços pessoais, materiais de consumo, outros serviços
de terceiros e encargos) e despesas de capital (equipamentos e material permanente).

6 CRONOGRAMA
No cronograma você dimensiona cada uma das etapas do desenvolvimento da pesquisa, no tempo
disponível para sua execução.
Geralmente os cronogramas são divididos em meses.
Atenção!!! Só estabeleça etapas que possam ser executadas no prazo disponível.
O cronograma fica muito mais fácil de ser visualizado se estiver em uma tabela.
É possível ocorrer execução simultânea de etapas, as quais podem ser semanais ou mensais.
O número de etapas do cronograma deve estar de acordo com o que foi proposto no projeto, especialmente
na parte da metodologia.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
As referências utilizadas para a elaboração do projeto e as fontes documentais previamente identificadas,
que serão necessárias à pesquisa, devem ser indicadas em ordem alfabética e dentro das normas técnicas
da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas (NBR 6023, 2002).
Existem diferenças entre referências, referências bibliográficas e bibliografia.
A palavra referências indica as obras efetivamente citadas no trabalho em questão. Quando usada sozinha,
pode indicar diferentes tipos de obras, como livros, periódicos ou documentos, sejam manuscritos, impressos
ou em meio eletrônico.
Quando o trabalho apresentar somente citações de obras publicadas em papel, utiliza-se o termo referências
bibliográficas. Já a palavra bibliografia indica todas as leituras feitas pelo pesquisador durante o processo de
pesquisa (inclui leitura complementar sugerida pelo pesquisador)

APÊNDICES
Apêndices são textos ou documentos elaborados pelo autor, a fim de complementar sua argumentação, sem
prejuízo da unidade observada no núcleo do trabalho. Aqui entrariam, por exemplo, questionários,
formulários de pesquisa de campo e fotografias tiradas pelo pesquisador.

ANEXOS
Assim como os apêndices, os anexos só devem aparecer nos projetos de pesquisa se forem extremamente
necessários. São textos de autoria de outra pessoa e não do pesquisador. Por exemplo: mapas, documentos
originais, fotografias tiradas por outra pessoa que não o pesquisador.




                                                                                            Fonte: www.jjsoares.com
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        Procedimentos para apresentação e normalização de trabalhos acadêmicos
                De acordo com as normas ABNT NBR 14724(jan.2006) e ABNT NBR 15287(jan.2006)


1 TAMANHO DO PAPEL
As dissertações, teses e trabalhos de conclusão de curso, devem ser apresentados em papel branco,
formato A-4 (21 cm x 29,7 cm), digitado na cor preta no anverso das folhas, exceto a folha de rosto, onde
deve-se digitar, no verso, a ficha catalográfica.


2 ESPACEJAMENTO
No texto: deve-se usar o espacejamento 1,5.
As citações longas, as notas de rodapé, as referências, as legendas das ilustrações e tabelas, a ficha
catalográfica, devem ser digitadas em espaço simples;
Na folha de rosto e na folha de aprovação, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição e a área
de concentração, devem ser digitados em espaço simples;
As referências, ao final do trabalho, devem ser digitadas em espaço simples e separadas entre si por dois
espaços simples.


3 FONTE
Usar a fonte tamanho 12 para o texto e para as referências (sugestão: usar Arial ou Times New Roman).
Usar tamanho menor (10) para citações longas, notas de rodapé, paginação, legendas das ilustrações e tabelas.


4 MARGEM
As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm, direita e inferior de 2 cm.
As notas de rodapé, devem ser digitadas dentro das margens indicadas, devendo ficar separadas do texto
por um filete de 3 cm a partir da margem esquerda.
Conforme a NBR 14724 (jan.2006) o projeto gráfico do trabalho acadêmico é de responsabilidade do autor,
deixando a critério dele o tipo de parágrafo a ser adotado. Há dois modelos de parágrafos:
   a) parágrafo tradicional: recuo de 1,5 cm (ou 2 cm) da margem esquerda, com espacejamento entre
      linhas de 1,5;
   b) parágrafo americano: inicia-se na margem esquerda, com alinhamento justificado, espacejamento de
      1,5 entre linhas e um espaço duplo para separá-los. Não existe o recuo da primeira linha, para marcar
      o início de cada parágrafo.
Na folha de rosto e na folha de aprovação, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é
submetida e a área de concentração devem ser alinhados no meio da página para a margem direita e usar
espaço simples.
As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto.


5 NUMERAÇÃO DAS SEÇÕES
Indicativo numérico das seções: precede seu título, alinhado à esquerda, separado por um espaço de
caractere;
Títulos sem indicativo numérico: Errata, Agradecimentos, Listas, Resumos, Sumário, Referências, Glossário,
Apêndice, Anexo e Índice, devem ser centralizados
Títulos das seções: devem começar na parte superior da mancha (a parte impressa da página) e ser
separados do texto que os sucede por dois espaços de 1,5. Devem iniciar em folha distinta.
Títulos das subseções: devem ser separados do texto que os precede e os sucede por dois espaços de 1,5..

                                                                                                       Fonte: www.jjsoares.com
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6 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA

Usa-se a numeração progressiva para as seções do texto
Para hierarquização e identificação das seções, adota-se os recursos:
       NEGRITO, itálico ou grifo e redondo, CAIXA ALTA OU VERSAL

1 SEÇÃO PRIMÁRIA                               1 SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA              OU           1.1 Seção secundária
1.1.1 Seção terciária                          1.1.1 Seção terciária
1.1.1.1 Seção Quaternária                      1.1.1.1 Seção Quaternária
1.1.1.1.1 Seção Quinária
        a) alínea;
        b) alínea,
           - subalínea

6.1 Alíneas

Quando for necessário enumerar os diversos assuntos de uma seção (itens) estes podem ser subdivididos
em alíneas ordenadas alfabeticamente por letras minúsculas seguidas de parênteses:
    a) as alíneas, exceto a última, são separadas por ponto e vírgula;
    b) o trecho final da seção anterior às alíneas, termina em dois pontos;
    c) as alíneas são ordenadas por letras minúsculas seguidas de parênteses;
    d) as letras indicativas das alíneas são reentradas em relação à margem esquerda;
    e) a matéria da alínea começa por letra minúscula e termina em ponto e vírgula. Nos casos em que
        seguem subalíneas, estas terminam em vírgula. A última alínea termina em ponto;
     f) a segunda linha e seguintes da matéria da alínea começam sob a primeira letra do texto da própria
        alínea.
    g) subalíneas,
        - devem começar com um hífen colocado sob a primeira letra do texto da alínea;
        - as linhas do texto da subalínea começam um espaço após o hífen;
        - a pontuação das subalíneas é igual à das alíneas.

7 PAGINAÇÃO
Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto devem ser contadas mas não numeradas. Numera-se
somente a partir da parte textual (introdução), em algarismos arábicos, no canto superior direito a 2 cm das
margens superior e direita. A capa não é contada.
Nota: As referências, os apêndices e os anexos seguem a numeração da parte textual.

8 ABREVIATURAS E SIGLAS
Quando aparecem no texto pela primeira vez, coloca-se seu nome por extenso, acrescentando a sigla/
abreviatura, entre parênteses.
 Ex: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

9 ILUSTRAÇÕES
A identificação de Quadros, transparências, plantas, fotografias, mapas, gráficos, fluxogramas,
organogramas, esquemas, desenhos e outros, aparece na parte inferior, com cada item designado por seu
nome específico, seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto em algarismos arábicos, do
respectivo título e ou legenda explicativa e da fonte. Recomenda-se a elaboração de listas próprias para
cada tipo de ilustração. (desenho, mapa, quadros etc.). A ilustração deve ser inserida o mais próximo
possível do texto a que se refere. (NBR-14724, 2006).



                                                                                          Fonte: www.jjsoares.com
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10 TABELAS
   a) Número: As tabelas devem ter um número em algarismo arábico, seqüencial, inscritos na parte
      superior, à esquerda da página, precedida da palavra Tabela. Exemplo: Tabela 5 ou Tabela 3.5;
   b) Título: devem conter título por extenso, inscrito no topo da tabela, para indicar a natureza e
      abrangência do seu conteúdo;
   c) Fonte: a fonte deve ser colocada imediatamente abaixo da tabela em letra maiúscula/minúscula para
      indicar a autoridade dos dados e/ou informações da tabela, precedida da palavra Fonte;
   d) Notas: Indica-se em notas, logo após a indicação da fonte, esclarecimentos a respeito do conteúdo
      das tabelas.
       - Notas Gerais: informações sobre o conteúdo geral.
       - Notas específicas: informações sobre o conteúdo específico.
Obs.: As tabelas devem ser elaboradas de acordo com norma do IBGE, 1993

10.1 Recomendações Gerais:
As tabelas têm numeração independente e consecutiva; o titulo deve ser colocado na parte superior,
precedido da palavra Tabela e de seu número de ordem em algarismos arábicos; as fontes citadas na
construção de tabelas e notas eventuais aparecem no rodapé após o fio (linha) de fechamento; devem ser
apresentadas em uma única página; devem ter uniformidade gráfica referentes a tipos de letras e números,
uso de maiúsculas e minúsculas e sinais gráficos utilizados; as colunas externas devem permanecer abertas;
deve-se utilizar fios horizontais e verticais (linhas) para separar os títulos das colunas no cabeçalho e fechá-
las na parte inferior, evitando-se fios verticais para separar as colunas e fios horizontais para separar as
linhas; quando a tabela for mais larga do que a página, poderá ser impressa no sentido vertical; outra opção
seria desmembrar a tabela (muito larga) em seções, dispondo-as uma abaixo da outra, separadas por um
traço horizontal duplo, repetindo-se a cada seção o cabeçalho; se for tão longa que não possibilite o sentido
vertical, poderá ser dividida e colocada em páginas confrontantes, na mesma posição e dimensões, incluindo
após o titulo a designação continua, continuação e conclusão.

10.2 Tabelas que ocupam mais de uma página
Cada página deve ter:
   a) número da tabela
   b) titulo
   c) cabeçalho
   d) continua (na primeira página)
   e) continuação (para as seguintes)
   f) conclusão (na última página)




                                                                                            Fonte: www.jjsoares.com
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         Orientações simplificadas sobre normas de referências bibliográficas
              Norma ABNT NBR 6023 - válida a partir de 29-09-2002
* Livros
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2006.

LAKATOS, Eva M.; MARCONI, Marina A. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

* Capítulo de livro
BARBOSA, Claudionor F. Contabilidade como ciência social. IN: OLIVEIRA, Antônio B. Métodos e técnicas de pesquisa em
contabilidade. São Paulo: Saraiva, 2003. cap. 4, p. 47-59.


* Artigo em Revista
SOARES, José J. Reflexões sobre dilemas cotidianos da área de finanças. Revista Latino-Americana de Administração e
Negócios, Porto Alegre, n. 4, p. 18-21, 1995.

* Artigo em jornal
SINGER, Paul. Uma política de economia solidária. Folha de São Paulo, São Paulo, 27 mar. 2007. Caderno Opinião, p. 14.

SOARES, José J. Projetos Empreendedores. Periódico AD NEWS, Belo Horizonte, p. 02, 2005.

* Trabalho de Conclusão de Curso
SOARES, Rodolpho A. Análise das demonstrações financeiras do setor de óleos lubrificantes. 2002. 72 f. Trabalho de
Conclusão de Curso (Bacharel em Ciências Contábeis) – Unicentro Newton Paiva, Belo Horizonte, 2002.

* Dissertação
SOARES, José J. Análise econômico-financeira de pequenas e médias empresas industriais: um estudo comparativo.
1998. 134 f. Dissertação (Mestrado em Administração) – Universidade Federal de Lavras, UFLA, Lavras, 1998.

* Teses
SOARES, Carla. Formação continuada de professores da pedagogia: enfrentamento de dificuldades reais. Campinas: 2002.
129 f. Tese (Doutorado) – Faculdade de Educação, UNICAMP, Campinas, 2002.

* Imagem em movimento
   Inclui filmes, videocassetes, DVD, entre outros.
   Os elementos essenciais são: título, diretor, produtor, local, produtora, data e especificação do suporte em unidades físicas.

OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete.

 Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento.

OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. Coordenação de Maria Izabel Azevedo. São Paulo:
CERAVI, 1983. 1 videocassete (30 min), VHS, som., color. CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior. Produção: Martire
de Clermont-Tonnerre e Arthur Cohn. Intérpretes: Fernanda Montenegro; Marilia Pera; Vinicius de Oliveira; Sônia Lira; Othon
Bastos; Matheus Nachtergaele e outros. Roteiro: Marcos Bernstein, João Emanuel Carneiro e Walter Salles Júnior. [S.l.]: Le Studio
Canal; Riofilme; MACT Productions, 1998. 1 bobina cinematográfica (106 min), son., color., 35 mm.

* Trabalho apresentado em evento
SOARES, José J. Orientação Profissional: Perfil do Administrador. IN: Minasplan Feiras e Congressos. Casa do Conde Belo
Horizonte, 2003, Anais...Belo Horizonte: Minasplan, 2003. p. 7-8.

* Trabalho em meio eletrônico
SOARES, José J. Matemática Financeira com o uso da HP 12C. Periódico FACTUAL - Instituto Champagnat, Belo Horizonte,
1998. Disponível em: <http://www.jjsoares.com> . Acesso em 27 mar. 2007.

Atenção:
A NBR 6023 (2002) determina que o título do periódico, jornal, suplemento, título do trabalho, entre outros, podem vir em negrito,
sublinhado ou itálico, dependendo do caso específico, a exemplo dos mencionados acima. Até 03 autores mencionam-se todos,
na ordem em que aparecem, separados por ponto e vírgula. Com mais de 03, mencionar o primeiro seguido da expressão “et al.”
Só são relacionados nas referências bibliográficas apenas as fontes ou autores citados anteriormente no corpo do texto. As obras
consultadas pelo autor, que possibilitaram o estudo do assunto, mas, não foram citadas no corpo do texto, não devem constar das
referências. Podem, contudo, fazer parte de uma seção denominada bibliografia consultada ou leitura recomendada.
                                                                                                               Fonte: www.jjsoares.com
Metodologia do Trabalho Científico                   -     Prof. José Joaquim Soares                10



          Procedimentos para incluir citações de obras e documentos em trabalhos acadêmicos
                                    Norma ABNT NBR 10520 - válida a partir de 29/09/2002.

1 Objetivo: Esta Norma especifica as características exigíveis para apresentação de citações em documentos.

2 Definições: Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:
2.1 citação: Menção de uma informação extraída de outra fonte.
2.2 citação de citação: Citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original.
2.3 citação direta: Transição textual de parte da obra do autor consultado.
2.4 citação indireta: Texto baseado na obra do autor consultado.
2.5 notas de referência: Notas que indicam fontes consultadas ou remetem a outras partes da obra onde o assunto foi abordado.
2.6 notas de rodapé: Indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor, tradutor ou editor, podendo também
parecer na margem esquerda ou direita da mancha gráfica.
2.7 notas explicativas: Notas usadas para comentários, esclarecimentos ou explanações, que não possam ser incluídos no texto.

3 Localização: As citações podem aparecer:
     a) no texto;
     b) em notas de rodapé.

4 Regras gerais de apresentação: nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável ou título
incluído na sentença devem ser em letras maiúsculas e minúsculas e, quando estiverem entre parênteses, devem ser em letras
maiúsculas.

A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade mostrada, conforme a classificação proposta por Authier-Reiriz
(1982).

"Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma psicanálise da filosofia [...]" (DERRIDA, 1967, p. 293).

4.1 Especificar no texto a(s) página(s), volume(s) ou seção(ões) da fonte consultada, nas citações diretas. Este(s) deve(m) seguir
a data, separado(s) por vírgula e precedido(s) pelo termo, que o(s) caracteriza, de forma abreviada. Nas citações indiretas, a
indicação da(s) página(s) consultada(s) é opcional.

A produção de lítio começa em Searles Lake, Califórnia, em 1928 (MUMFORD, 1949, p. 513).

Oliveira e Leonardo (1943, p. 146) dizem que a “[...] relação da série São Roque com os granitos porfiróides pequenos é muito
clara.”

Meyer parte de uma passagem da crônica de “14 de maio”, de A Semana: “Houve sol, e grande sol, naquele domingo de 1888, em
que o Senado votou a lei, que a regente sancionou [u.] (ASSIS, 1994, v. 3, p. 583).”

4.2 As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para
indicar citação no interior da citação.

Barbour (1971, p. 35) descreve: “O estudo da morfologia dos terrenos [...] ativos [...]” ou

“Não se mova, faça de conta que está morta.” (CLARAC; BONNtN, 1985, p. 72).

Segundo Sá (1995, p. 27): “[.u] por meio da mesma 'artada., conversação' que abrange tão extensa e significativa parte da nossa
existência cotidiana [...]”

4.3 As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com
letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas.

                                A teleconferência permite ao individuo participar de um encontro nacional ou regional sem a necessidade de
                                deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência incluem o uso da televisão, telefone, e
                                computador. Através de áudio-conferência, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio pode
                                ser emitido em um salão de qualquer dimensão. (NICHOLS, 1993, p. 181).

4.4 Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou destaques, do seguinte modo:
a) supressões: [...]
b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]
c) ênfase ou destaque: grifo ou negrito ou itálico.


                                                                                                                 Fonte: www.jjsoares.com
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4.5 Quando se tratar de dados obtidos por informação verbal (palestras, debates, comunicações etc.), indicar, entre parênteses, a
expressão informação verbal, mencionando-se os dados disponíveis; em nota de rodapé.

No texto:
O novo medicamento estará disponível até o final deste semestre (informação verbal)¹.

No rodapé da página:
_______
1 Notícia fornecida por John A Smith no Congresso Internacional de Engenharia Genética, em Londres, em outubro de 2001.

4.6 Na citação de trabalhos em fase de elaboração, deve ser mencionado o fato, indicando-se os dados disponíveis, em nota de
rodapé.

No texto:
Os poetas selecionados contribuíram para a consolidação da poesia no Rio Grande do Sul, séculos XIX e XX (em fase de
elaboração)¹.

No rodapé da página:
_______
¹ Poetas rio-grandenses, de autoria de Elvo Clemente, a ser editado pela EDIPUCRS, 2002.

4.7 Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los indicando esta alteração com a expressão grifo nosso entre parênteses,
após a chamada da citação, ou grifo do autor, caso o destaque já faça parte da obra consultada.

"[...] para que não tenha lugar a produção de degenerados, quer physicos quer moraes, misérias, verdadeiras ameaças à
sociedade." (SOUTO, 1916, p.46, grifo nosso).

"[...] desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que, aparecendo o classicismo como manifestação de passado
colonial [...]" (CANDIDO, 1993, v. 2, p. 12, grifo do autor).

4.8 Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor, deve-se incluir, após a chamada da citação, a expressão tradução nossa,
entre parênteses.

"Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si mesmo [...] pode julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado."
(RAHNER, 1962, v. 4, p.463, tradução nossa).

5 Sistema de chamada: As citações devem ser indicadas no texto por um sistema de chamada: numérico ou autor-data.

5.1 Qualquer que seja o método adotado, deve ser seguido consistentemente ao longo de todo o trabalho, permitindo sua
correlação na lista de referências ou em notas de rodapé.

5.1.1 Quando o(s) nome(s) do(s) autor(es), instituição(ões) responsável(eis) estiver(em) incluído(s) na sentença, indica-se a data,
entre parênteses, acrescida da(s) página(s), se a citação for direta.

Em Teatro Aberto (1963) relata-se a emergência do teatro do absurdo.

Segundo Morais (1955, p. 32) assinala "[...] a presença de concreções de bauxita no Rio Cricon.”

5.1.2 Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescenta-se as iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir
coincidência, colocam-se os prenomes por extenso.

Exemplos: (BARBOSA, C., 1958)                                           (BARBOSA, Cássio, 1965)

   (BARBOSA, O., 1959)                                       (BARBOSA, Celso, 1965)

5.1.3 As citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados num mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de
letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data e sem espacejamento, conforme a lista de referências.

Exemplos:           De acordo com Reeside (1927a)                (REESIDE, 1927b)




                                                                                                                  Fonte: www.jjsoares.com
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5.1.4 As citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria, publicados em anos diferentes e mencionados
simultaneamente, têm as suas datas separadas por vírgula.

Exemplos:          (DREYFUSS, 1989, 1991,1995)                (CRUZ; CORREA; COSTA, 1998, 1999, 2000)

5.1.5 As citações indiretas de diversos documentos de vários autores, mencionados simultaneamente, devem ser separadas por
ponto-e-vírgula, em ordem alfabética.

Ela polariza e encaminha, sob a forma de “demanda coletiva”, as necessidades de todos (FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA,
1997).

Diversos autores salientam a importância do “acontecimento desencadeador” no início de um processo de aprendizagem (CROSS,
1984; KNOX, 1986; MEZIROW, 1991).

5.2 Sistema numérico: Neste sistema, a indicação da fonte é feita por uma numeração única e consecutiva, em algarismos
arábicos, remetendo à lista de referências ao final do trabalho, do capítulo ou da parte, na mesma ordem em que aparecem no
texto. Não se inicia a numeração das citações a cada página.

5.2.1 O sistema numérico não deve ser utilizado quando há notas de rodapé.

5.2.2 A indicação da numeração pode ser feita entre parênteses, alinhada ao texto, ou situada pouco acima da linha do texto em
expoente à linha do mesmo, após a pontuação que fecha a citação.

Diz Rui Barbosa: "Tudo é viver, previvendo." (5)
Diz Rui Barbosa: "Tudo é viver, previvendo." 

5.3 Sistema autor-data: Neste sistema, a indicação da fonte é feita:

a) pelo sobrenome de cada autor ou pelo nome de cada entidade responsável até o primeiro sinal de pontuação, seguido(s) da
data de publicação do documento e da(s) página(s) da citação, no caso de citação direta, separados por vírgula e entre
parênteses;

No texto:
A chamada "pandectística havia sido a forma particular pela qual o direito romano fora integrado no século XIX na Alemanha em
particular." (LOPES, 2000, p. 225).

Na lista de referências:
LOPES, José Reinaldo de Lima. O Direito na História. São Paulo: Max Limonad, 2000.

No texto:
Bobbio (1995, p. 30) com muita propriedade nos lembra, ao comentar esta situação, que os "juristas medievais justificaram
formalmente a validade do direito romano ponderando que este era o direito do Império Romano que tinha sido reconstituído por
Carlos Magno com o nome de Sacro Império Romano."

Na lista de referências:
BOBBIO, Norberto. O positivismo jurídico: lições de Filosofia do Direito. São Paulo: Ícone, 1995.

No texto:
De fato, semelhante equacionamento do problema conteria o risco de se considerar a literatura meramente como uma fonte a mais
de conteúdos já previamente disponíveis, em outros lugares, para a teologia (JOSSUA; METZ, 1976, p. 3).

Na lista de referências:
JOSSUA, Jean Pierre; METZ, Jean Baptista. Editorial: Teologia e Literatura. Concilium, Petrópolis, v.115, n. 5, p. 2-5, 1976.

No texto:
Merriam e Caffarella (1991) observam que a localização de recursos tem um papel crucial no processo de aprendizagem
autodirigida.

Na lista de referências:
MERRIAM, S.; CAFFARELLA, R. Learning in adulthood: a comprehensive guide. San Francisco: Jossey-Bass, 1991.




                                                                                                             Fonte: www.jjsoares.com
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No texto:
"Comunidade tem que poder ser intercambiada em qualquer circunstância, sem quaisquer restrições estatais, pelas moedas dos
outros Estados-membros." (COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPÉIAS, 1992, p. 34).

Na lista de referências:
COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPÉIAS. A união européia. Luxemburgo: Serviço das Publicações Oficiais das
Comunidades Européias, 1992.

b) pela primeira palavra do título seguida de reticências, no caso das obras sem indicação de autoria ou responsabilidade, seguida
da data de publicação do documento e da(s) página(s) da citação, no caso de citação direta, separados por vírgula e entre
parênteses;

No texto:
"As IES implementarão mecanismos democráticos, legítimos e transparentes de avaliação sistemática das suas atividades,
levando em conta seus objetivos institucionais e seus compromissos para com a sociedade." (ANTEPROJETO..., 1987, p. 55).

Na lista de referências:
ANTEPROJETO de lei. Estudos e Debates, Brasília, DF, n. 13, p. 51-60, jan. 1987.

c) se o título iniciar por artigo (definido ou indefinido), ou monossílabo, este deve ser incluído na indicação da fonte.

No texto:
E eles disseram "globalização", e soubemos que era assim que chamavam a ordem absurda em que dinheiro é a única pátria à
qual se serve e as fronteiras se diluem, não pela fraternidade, mas pelo sangramento que engorda poderosos sem nacionalidade.
(A FLOR..., 1995, p. 4).

Na lista de referências:
A FLOR Prometida. Folha de S. Paulo, São Paulo, p. 4, 2 abr. 1995.

No texto:
"Em Nova Londrina (PR), as crianças são levadas às lavouras a partir dos 5 anos." (NOS CANAVIAIS..., 1995, p. 12).

Na lista de referências:
NOS CANAVIAIS, mutilação em vez de lazer e escola. O Globo, Rio de Janeiro, 16 jul. 1995. O País, p.12.

6 Notas de rodapé: Deve-se utilizar o sistema autor-data para as citações no texto e o numérico para notas explicativas. As notas
de rodapé devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a
destacar o expoente e sem espaço entre elas e com fonte menor.
____________
¹ Veja-se como exemplo desse tipo de abordagem o estudo de Netzer (1976).
² Encontramos esse tipo de perspectiva na 2a parte do verbete referido na nota anterior, em grande parte do estudo de Rahner (1962).

6.1 Notas de referência: A numeração das notas de referência é feita por algarismos arábicos, devendo ter numeração única e
consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se inicia a numeração a cada página.

6.1.1 A primeira citação de uma obra, em nota de rodapé, deve ter sua referência completa.

Exemplo: No rodapé da página:
_______________
 FARIA, José Eduardo (Org.). Direitos humanos, direitos sociais e justiça. São Paulo: Malheiros, 1994.

6.1.2 As subseqüentes citações da mesma obra podem ser referenciadas de forma abreviada, utilizando as expressões a seguir,
abreviadas quando for o caso:

    a) Idem - mesmo autor - Id.;
______________
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1989, p. 9.  Id., 2000, p. 19.

    b) Ibidem - na mesma obra - Ibid.;
_______________
¹ DURKHEIM, 1925, p. 176. ² lbid., p. 190.




                                                                                                                     Fonte: www.jjsoares.com
Metodologia do Trabalho Científico                     -    Prof. José Joaquim Soares                  14

    c) Opus citatum, opere citato - obra citada - op. cit.;
________________
¹ ADORNO, 1996, p. 38.
² GARLAND, 1990, p. 42-43.
 ADORNO, op. cit., p. 40.

     d) Passim - aqui e ali, em diversas passagens - passim;
________________
 RIBEIRO, 1997, passim.

    e) Loco citato - no lugar citado - loc. cit.;
_________________
 TOMASELLI; PORTER, 1992, p. 33-46.
 TOMASELLI; PORTER, loc. cit.

      f) Confira, confronte - Cf.;
__________________
² Cf. CALDEIRA, 1992.

    g) Sequentia - seguinte ou que se segue - et seq.;
__________________
 FOUCAUL T, 1994, p. 17 et seq.

6.1.3 A expressão apud - citado por, conforme, segundo - pode, também, ser usada no texto.

No texto:
Segundo Silva (1983 apud ABREU, 1999, p. 3) diz ser [...]

“[...] o viés organicista da burocracia estatal e o antiliberalismo da cultura política de 1937, preservado de modo encapuçado na
Carta de 1946.” (VIANNA, 1986, p. 172 apud SEGATTO, 1995, p.214-215).

No modelo serial de Gough (1972 apud NARDI, 1993), o ato de ler envolve um processamento serial que começa com uma
fixação ocular sobre o texto, prosseguindo da esquerda para a direita de forma linear.

No roda pé da página:
_________________
¹ EVANS, 1987 apud SAGE, 1992, p. 2-3.

6.1.4 As expressões constantes nas alíneas a), b), c) e f) de 6.1.2 só podem ser usadas na mesma página ou folha da citação a
que se referem.

6.2 Notas explicativas: A numeração das notas explicativas é feita em algarismos arábicos, devendo ter numeração única e
consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se inicia a numeração a cada página.

Exemplos: No texto:
O comportamento liminar correspondente à adolescência vem se constituindo numa das conquistas universais, como está, por
exemplo, expresso no Estatuto da Criança e do Adolescente.¹

No rodapé da página:
___________________
1 Se a tendência à universalização das representações sobre a periodização dos ciclos de vida desrespeita a especificidade dos valores culturais
de vários grupos, ela é condição para a constituição de adesões e grupos de pressão integrados À moralização de tais formas de inserção de
crianças e de jovens.

No texto:
Os pais estão sempre confrontados diante das duas alternativas: vinculação escolar ou vinculação profissional.²

No rodapé da página:
___________________
2 Sobre essa opção dramática, ver também Morice (1996, p. 269-290).




                                                                                                                      Fonte: www.jjsoares.com

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Projeto de pesquisa_etapas_de_elaboraçao

  • 1. Metodologia do Trabalho Científico - Prof. José Joaquim Soares ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA ESTRUTURA DO PROJETO DE PESQUISA APRESENTAÇÃO 1 INTRODUÇÃO 1.1 Tema e Título do Projeto 1.2 Situação Problema 1.3 Formulação de Hipóteses 1.4 Objetivos 1.4.1 Objetivo Geral 1.4.2 Objetivos Específicos 1.5 Justificativa 2 REVISÃO DA LITERATURA 3 METODOLOGIA 4 RESULTADOS ESPERADOS 5 ORÇAMENTO 6 CRONOGRAMA REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APÊNDICES ANEXOS Obs.: Projeto de Pesquisa NÃO TEM conclusão. APRESENTAÇÃO A apresentação gráfica do projeto de pesquisa é de responsabilidade do autor e deverá obedecer as normas estabelecidas pela ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas. Inicia-se com: Capa: nome da instituição ou empresa, nome do autor, título do projeto, local, ano. (ABNT 15287) Folha de rosto: nome do autor, título do projeto, tipo de projeto e nome da entidade, local, ano.(ABNT 15287) Sumário: Enumeração das principais divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede. Os elementos pré-textuais não devem constar do sumário. Agradecimentos: (opcional) Se o autor desejar, poderá incluir folha separada com agradecimentos às pessoas que contribuíram na realização do trabalho. 1 INTRODUÇÃO A parte textual do projeto inicia-se com uma introdução, na qual devem ser expostos o tema do projeto, a situação problema a ser abordada, as hipóteses (quando for o caso), os objetivos a serem atingidos e a justificativa para a realização da pesquisa. 1.1 Tema e Título do Projeto O tema parte preferencialmente da realidade circundante do pesquisador, como, por exemplo, de seu contexto social, profissional ou cultural. O título parte do tema e é o “cartão de apresentação” do projeto de pesquisa. Ele expressa a delimitação e a abrangência temporal e espacial do que se pretende pesquisar. Fonte: www.jjsoares.com
  • 2. Metodologia do Trabalho Científico - Prof. José Joaquim Soares 2 1.2 Situação Problema Sem problema não há pesquisa, mas, para formular um problema de pesquisa, urge fazer algumas considerações pertinentes no sentido de evitar equívocos. Em primeiro lugar é preciso fazer uma distinção entre o problema de pesquisa e os problemas do acadêmico. O desconhecimento, a desinformação, a dúvida do pesquisador em relação a um assunto e/ou tema não constitui um problema de pesquisa. Essas lacunas podem ser resolvidas com uma leitura seletiva e aprofundada, dispensando, portanto, um projeto de pesquisa. Em segundo lugar, não confundir tema com problema. O tema é o assunto geral que é abordado na pesquisa e tem caráter amplo. O problema focaliza o que vai ser investigado dentro do tema da pesquisa. Além disso, é necessário também esclarecer o que é uma problemática e um problema. Segundo Oliveira (2001, p. 107), uma problemática pode ser considerada como a colocação dos problemas que se pretende resolver dentro de um certo campo teórico e prático. Um mesmo tema (ou assunto) pode ser enquadrado em problemáticas diferentes. A título de exemplo, a Industrialização da Cidade de Contagem em Minas Gerais pode ser enquadrada em problemáticas de Economia, Administração, História, Medicina, Meio Ambiente, Educação, Ciências Contábeis, Educação Física, Química e tantas outras. O problema não surge do nada, mas é fruto de leitura e/ou observação do que se deseja pesquisar. Nesse sentido, o aluno deve fazer leituras de obras que tratem do tema no qual está situada a pesquisa, bem como observar – direta ou indiretamente – o fenômeno (fato, sujeitos) que se pretende pesquisar para, posteriormente, formular questões significativas sobre o problema. A formulação mais freqüente de um problema na literatura sobre metodologia da pesquisa ocorre, de maneira geral, em forma de uma questão de pesquisa ou interrogação. Por exemplo: - Como melhorar o nível de vida na região industrial de Contagem sob o enfoque ambiental? - Quais as soluções de preservação do meio ambiente adotadas pelas empresas da região industrial de Contagem? O estudo de caso Mannesmann (ou Magnesita). - Quais benefícios e incentivos seriam recomendados para reduzir o turnover (índice de rotatividade) da alta administração das empresas da região industrial de Contagem? Para a escolha de um problema de forma objetiva, deve-se responder às seguintes indagações: a) este problema pode realmente ser resolvido pelo processo de pesquisa científica? b) o problema é suficientemente relevante a ponto de justificar que a pesquisa seja feita (se não é tão relevante, existe com certeza, outros problemas mais importantes que estão esperando pesquisas para serem resolvidos)? c) trata-se realmente de um problema original? d) a pesquisa é factível? e) ainda que seja “bom” o problema é adequado para mim? f) pode se chegar a uma conclusão valiosa? g) tenho condições para planejar e executar um estudo desse tipo? h) os dados que a pesquisa exige, podem realmente ser obtidos? i) há recursos financeiros disponíveis para a realização da pesquisa? j) terei tempo de terminar o projeto? Obs.: PROBLEMA é uma interrogação que o pesquisador faz diante da realidade. 1.3 Formulação de Hipóteses As hipóteses são possíveis respostas ao problema da pesquisa e orientam a busca de outras informações. A hipótese pode também ser entendida como as relações entre duas ou mais variáveis, e é preciso que pelo menos uma delas já tenha sido fruto de conhecimento científico. Fonte: www.jjsoares.com
  • 3. Metodologia do Trabalho Científico - Prof. José Joaquim Soares 3 E o que são variáveis? São características observáveis do fenômeno a ser estudado e existem em todos os tipos de pesquisa. No entanto, enquanto nas pesquisas quantitativas elas são medidas, nas qualitativas elas são descritas ou explicadas (TRIVIÑOS, 1987). As variáveis podem ser de natureza social, econômica, ideológica, demográfica, estatística, matemática, mercadológica etc. Nas hipóteses não se busca estabelecer unicamente uma conexão causal (se A, então B), mas a probabilidade de haver uma relação entre as variáveis estabelecidas (A e B), relação essa que pode ser de dependência, de associação e também de causalidade. Tal como o problema, a formulação de hipóteses prioriza a clareza e a distinção. “É preciso não confundir hipótese com pressuposto, com evidência prévia. Hipótese é o que se pretende demonstrar e não o que já se tem demonstrado evidente, desde o ponto de partida. [...] nesses casos não há mais nada a demonstrar, e não se chegará a nenhuma conquista e o conhecimento não avança” (SEVERINO, 2000, p. 161). A pesquisa pode confirmar ou refutar a(s) hipótese(s) levantada(s). As hipóteses constituem “respostas” supostas e provisórias ao problema. HIPÓTESES NÃO são perguntas, mas SIM AFIRMAÇÕES. Alguns autores utilizam a expressão “questões norteadoras” em vez de hipóteses. 1.4 Objetivos Nessa parte o aluno formula as suas pretensões com a pesquisa. Ele define, esclarece e revela os focos de interesse da pesquisa. Os objetivos dividem-se em geral e específicos. 1.4.1 Objetivo Geral O objetivo geral relaciona-se diretamente ao problema. Ele esclarece e direciona o foco central da pesquisa de maneira ampla. Normalmente é redigido em uma frase, utilizando o verbo no infinitivo. 1.4.2 Objetivos Específicos Os objetivos específicos definem os diferentes pontos a serem abordados, visando confirmar as hipóteses e concretizar o objetivo geral. Assim como o objetivo geral, os verbos devem ser utilizados no infinitivo. Alguns dos verbos utilizados na redação dos objetivos costumam ser: ANALISAR AVALIAR COMPREENDER CONSTATAR DEMONSTRAR DESCREVER ELABORAR ENTENDER ESTUDAR EXAMINAR EXPLICAR IDENTIFICAR INFERIR MENSURAR VERIFICAR Para cada hipótese se estabelece mais de um objetivo específico. Portanto, quanto mais hipóteses, mais complexa é a pesquisa. 1.5 Justificativa A justificativa constitui uma parte fundamental do projeto de pesquisa. É nessa etapa que você convence o leitor (professor, examinador, diretor e demais interessados no assunto) de que seu projeto deve ser feito. Para tanto, ela deve abordar os seguintes elementos: a delimitação, a relevância e a viabilidade. a) delimitação -- como é impossível abranger em uma única pesquisa todo o conhecimento de uma área, devem-se fazer recortes a fim de focalizar o tema, ou seja, selecionar uma parte num todo. Delimitar, pois, é pôr limites. O que se deve delimitar: - área específica do conhecimento; - espaço geográfico de abrangência da pesquisa; - período focalizado na pesquisa. b) relevância -- deve ser evidenciada a contribuição do projeto para o conhecimento e para a sociedade, ou seja, em que sentido a execução de tal projeto irá subsidiar o conhecimento científico já existente e a sociedade de maneira geral ou específica. c) viabilidade -- a justificativa deve demonstrar a viabilidade financeira, material (equipamentos) e temporal, ou seja, o pesquisador mostra a possibilidade de o projeto ser executado com os recursos disponíveis. Fonte: www.jjsoares.com
  • 4. Metodologia do Trabalho Científico - Prof. José Joaquim Soares 4 2 REVISÃO DA LITERATURA Nessa etapa, como o próprio nome indica, analisam-se as mais recentes obras científicas disponíveis que tratem do assunto ou que dêem embasamento teórico e metodológico para o desenvolvimento do projeto de pesquisa. É aqui também que são explicitados os principais conceitos e termos técnicos a serem utilizados na pesquisa. Também chamada de “estado da arte”, a revisão da literatura demonstra que o pesquisador está atualizado nas últimas discussões no campo de conhecimento em investigação. Além de artigos em periódicos nacionais e internacionais e livros já publicados, as monografias, dissertações e teses constituem excelentes fontes de consulta. Obs.: Revisão de literatura difere-se de uma coletânea de resumos ou uma “colcha de retalhos” de citações! 3 METODOLOGIA Metodologia é o conjunto de métodos e técnicas utilizados para a realização de uma pesquisa. Existem duas abordagens de pesquisa, a qualitativa e a quantitativa. A primeira aborda o objeto de pesquisa sem a preocupação de medir ou qualificar os dados coletados, o que ocorre essencialmente na quantitativa. Porém é possível abordar o problema da pesquisa utilizando as duas formas. Faz-se necessário, contudo, definir o que é método. Este pode ser compreendido como o caminho a ser seguido na pesquisa. Método é “o conjunto de etapas e processos a serem vencidos ordenadamente na investigação dos fatos ou na procura da verdade” (RUIZ, 1985, p. 131). Para a realização da pesquisa podem ser empregados os métodos de abordagem e os métodos de procedimentos. O método de abordagem diz respeito à concepção teórica utilizada pelo pesquisador, enquanto o de procedimento relaciona-se à maneira específica pela qual o objeto será trabalhado durante o processo de pesquisa. Exemplos de métodos de abordagem: indutivo, dedutivo, hipotético-dedutivo, fenomenológico, dialético. Exemplos de métodos de procedimentos: histórico, estatístico, comparativo, monográfico, tipológico, observação, funcionalista, estruturalista, experimental. Os métodos de pesquisa e sua definição dependem do objeto e do tipo da pesquisa. Os tipos mais comuns de pesquisa são: • de campo; • bibliográfica; • descritiva; • experimental. Aliadas aos métodos estão as técnicas de pesquisa, que são os instrumentos específicos que ajudam no alcance dos objetivos almejados. As técnicas mais comuns são: • questionário (instrumento de coleta de dados que dispensa a presença do pesquisador); • formulário (instrumento de coleta de dados com a presença do pesquisador); • entrevista (estruturada ou não estruturada); • levantamento documental; • observacional (participante ou não participante); • estatísticas. Nessa parte, além do que já foi dito, também devem ser indicados o local, os elementos relevantes, as amostragens (população a ser pesquisada), o planejamento do experimento, os materiais a serem utilizados, a análise dos dados, enfim, tudo aquilo que detalhe o caminho que você trilhará para concretizar a pesquisa. Fonte: www.jjsoares.com
  • 5. Metodologia do Trabalho Científico - Prof. José Joaquim Soares 5 4 RESULTADOS ESPERADOS Esse item é opcional nos trabalhos de graduação, porém é exigido em projetos com financiamento. Devem ser explicitados os resultados práticos esperados com a pesquisa, como: • números e características de publicações (artigos, livros etc.); • apresentações em congressos ou simpósios; • registro de patentes; • exposição; • criação ou industrialização de produtos. 5. ORÇAMENTO Nele são indicados todos os materiais ou equipamentos necessários para o desenvolvimento da pesquisa, tais como: despesas de custeio (remuneração de serviços pessoais, materiais de consumo, outros serviços de terceiros e encargos) e despesas de capital (equipamentos e material permanente). 6 CRONOGRAMA No cronograma você dimensiona cada uma das etapas do desenvolvimento da pesquisa, no tempo disponível para sua execução. Geralmente os cronogramas são divididos em meses. Atenção!!! Só estabeleça etapas que possam ser executadas no prazo disponível. O cronograma fica muito mais fácil de ser visualizado se estiver em uma tabela. É possível ocorrer execução simultânea de etapas, as quais podem ser semanais ou mensais. O número de etapas do cronograma deve estar de acordo com o que foi proposto no projeto, especialmente na parte da metodologia. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS As referências utilizadas para a elaboração do projeto e as fontes documentais previamente identificadas, que serão necessárias à pesquisa, devem ser indicadas em ordem alfabética e dentro das normas técnicas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas (NBR 6023, 2002). Existem diferenças entre referências, referências bibliográficas e bibliografia. A palavra referências indica as obras efetivamente citadas no trabalho em questão. Quando usada sozinha, pode indicar diferentes tipos de obras, como livros, periódicos ou documentos, sejam manuscritos, impressos ou em meio eletrônico. Quando o trabalho apresentar somente citações de obras publicadas em papel, utiliza-se o termo referências bibliográficas. Já a palavra bibliografia indica todas as leituras feitas pelo pesquisador durante o processo de pesquisa (inclui leitura complementar sugerida pelo pesquisador) APÊNDICES Apêndices são textos ou documentos elaborados pelo autor, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade observada no núcleo do trabalho. Aqui entrariam, por exemplo, questionários, formulários de pesquisa de campo e fotografias tiradas pelo pesquisador. ANEXOS Assim como os apêndices, os anexos só devem aparecer nos projetos de pesquisa se forem extremamente necessários. São textos de autoria de outra pessoa e não do pesquisador. Por exemplo: mapas, documentos originais, fotografias tiradas por outra pessoa que não o pesquisador. Fonte: www.jjsoares.com
  • 6. Metodologia do Trabalho Científico - Prof. José Joaquim Soares 6 Procedimentos para apresentação e normalização de trabalhos acadêmicos De acordo com as normas ABNT NBR 14724(jan.2006) e ABNT NBR 15287(jan.2006) 1 TAMANHO DO PAPEL As dissertações, teses e trabalhos de conclusão de curso, devem ser apresentados em papel branco, formato A-4 (21 cm x 29,7 cm), digitado na cor preta no anverso das folhas, exceto a folha de rosto, onde deve-se digitar, no verso, a ficha catalográfica. 2 ESPACEJAMENTO No texto: deve-se usar o espacejamento 1,5. As citações longas, as notas de rodapé, as referências, as legendas das ilustrações e tabelas, a ficha catalográfica, devem ser digitadas em espaço simples; Na folha de rosto e na folha de aprovação, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição e a área de concentração, devem ser digitados em espaço simples; As referências, ao final do trabalho, devem ser digitadas em espaço simples e separadas entre si por dois espaços simples. 3 FONTE Usar a fonte tamanho 12 para o texto e para as referências (sugestão: usar Arial ou Times New Roman). Usar tamanho menor (10) para citações longas, notas de rodapé, paginação, legendas das ilustrações e tabelas. 4 MARGEM As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm, direita e inferior de 2 cm. As notas de rodapé, devem ser digitadas dentro das margens indicadas, devendo ficar separadas do texto por um filete de 3 cm a partir da margem esquerda. Conforme a NBR 14724 (jan.2006) o projeto gráfico do trabalho acadêmico é de responsabilidade do autor, deixando a critério dele o tipo de parágrafo a ser adotado. Há dois modelos de parágrafos: a) parágrafo tradicional: recuo de 1,5 cm (ou 2 cm) da margem esquerda, com espacejamento entre linhas de 1,5; b) parágrafo americano: inicia-se na margem esquerda, com alinhamento justificado, espacejamento de 1,5 entre linhas e um espaço duplo para separá-los. Não existe o recuo da primeira linha, para marcar o início de cada parágrafo. Na folha de rosto e na folha de aprovação, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é submetida e a área de concentração devem ser alinhados no meio da página para a margem direita e usar espaço simples. As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto. 5 NUMERAÇÃO DAS SEÇÕES Indicativo numérico das seções: precede seu título, alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere; Títulos sem indicativo numérico: Errata, Agradecimentos, Listas, Resumos, Sumário, Referências, Glossário, Apêndice, Anexo e Índice, devem ser centralizados Títulos das seções: devem começar na parte superior da mancha (a parte impressa da página) e ser separados do texto que os sucede por dois espaços de 1,5. Devem iniciar em folha distinta. Títulos das subseções: devem ser separados do texto que os precede e os sucede por dois espaços de 1,5.. Fonte: www.jjsoares.com
  • 7. Metodologia do Trabalho Científico - Prof. José Joaquim Soares 7 6 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA Usa-se a numeração progressiva para as seções do texto Para hierarquização e identificação das seções, adota-se os recursos: NEGRITO, itálico ou grifo e redondo, CAIXA ALTA OU VERSAL 1 SEÇÃO PRIMÁRIA 1 SEÇÃO PRIMÁRIA 1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA OU 1.1 Seção secundária 1.1.1 Seção terciária 1.1.1 Seção terciária 1.1.1.1 Seção Quaternária 1.1.1.1 Seção Quaternária 1.1.1.1.1 Seção Quinária a) alínea; b) alínea, - subalínea 6.1 Alíneas Quando for necessário enumerar os diversos assuntos de uma seção (itens) estes podem ser subdivididos em alíneas ordenadas alfabeticamente por letras minúsculas seguidas de parênteses: a) as alíneas, exceto a última, são separadas por ponto e vírgula; b) o trecho final da seção anterior às alíneas, termina em dois pontos; c) as alíneas são ordenadas por letras minúsculas seguidas de parênteses; d) as letras indicativas das alíneas são reentradas em relação à margem esquerda; e) a matéria da alínea começa por letra minúscula e termina em ponto e vírgula. Nos casos em que seguem subalíneas, estas terminam em vírgula. A última alínea termina em ponto; f) a segunda linha e seguintes da matéria da alínea começam sob a primeira letra do texto da própria alínea. g) subalíneas, - devem começar com um hífen colocado sob a primeira letra do texto da alínea; - as linhas do texto da subalínea começam um espaço após o hífen; - a pontuação das subalíneas é igual à das alíneas. 7 PAGINAÇÃO Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto devem ser contadas mas não numeradas. Numera-se somente a partir da parte textual (introdução), em algarismos arábicos, no canto superior direito a 2 cm das margens superior e direita. A capa não é contada. Nota: As referências, os apêndices e os anexos seguem a numeração da parte textual. 8 ABREVIATURAS E SIGLAS Quando aparecem no texto pela primeira vez, coloca-se seu nome por extenso, acrescentando a sigla/ abreviatura, entre parênteses. Ex: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 9 ILUSTRAÇÕES A identificação de Quadros, transparências, plantas, fotografias, mapas, gráficos, fluxogramas, organogramas, esquemas, desenhos e outros, aparece na parte inferior, com cada item designado por seu nome específico, seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto em algarismos arábicos, do respectivo título e ou legenda explicativa e da fonte. Recomenda-se a elaboração de listas próprias para cada tipo de ilustração. (desenho, mapa, quadros etc.). A ilustração deve ser inserida o mais próximo possível do texto a que se refere. (NBR-14724, 2006). Fonte: www.jjsoares.com
  • 8. Metodologia do Trabalho Científico - Prof. José Joaquim Soares 8 10 TABELAS a) Número: As tabelas devem ter um número em algarismo arábico, seqüencial, inscritos na parte superior, à esquerda da página, precedida da palavra Tabela. Exemplo: Tabela 5 ou Tabela 3.5; b) Título: devem conter título por extenso, inscrito no topo da tabela, para indicar a natureza e abrangência do seu conteúdo; c) Fonte: a fonte deve ser colocada imediatamente abaixo da tabela em letra maiúscula/minúscula para indicar a autoridade dos dados e/ou informações da tabela, precedida da palavra Fonte; d) Notas: Indica-se em notas, logo após a indicação da fonte, esclarecimentos a respeito do conteúdo das tabelas. - Notas Gerais: informações sobre o conteúdo geral. - Notas específicas: informações sobre o conteúdo específico. Obs.: As tabelas devem ser elaboradas de acordo com norma do IBGE, 1993 10.1 Recomendações Gerais: As tabelas têm numeração independente e consecutiva; o titulo deve ser colocado na parte superior, precedido da palavra Tabela e de seu número de ordem em algarismos arábicos; as fontes citadas na construção de tabelas e notas eventuais aparecem no rodapé após o fio (linha) de fechamento; devem ser apresentadas em uma única página; devem ter uniformidade gráfica referentes a tipos de letras e números, uso de maiúsculas e minúsculas e sinais gráficos utilizados; as colunas externas devem permanecer abertas; deve-se utilizar fios horizontais e verticais (linhas) para separar os títulos das colunas no cabeçalho e fechá- las na parte inferior, evitando-se fios verticais para separar as colunas e fios horizontais para separar as linhas; quando a tabela for mais larga do que a página, poderá ser impressa no sentido vertical; outra opção seria desmembrar a tabela (muito larga) em seções, dispondo-as uma abaixo da outra, separadas por um traço horizontal duplo, repetindo-se a cada seção o cabeçalho; se for tão longa que não possibilite o sentido vertical, poderá ser dividida e colocada em páginas confrontantes, na mesma posição e dimensões, incluindo após o titulo a designação continua, continuação e conclusão. 10.2 Tabelas que ocupam mais de uma página Cada página deve ter: a) número da tabela b) titulo c) cabeçalho d) continua (na primeira página) e) continuação (para as seguintes) f) conclusão (na última página) Fonte: www.jjsoares.com
  • 9. Metodologia do Trabalho Científico - Prof. José Joaquim Soares 9 Orientações simplificadas sobre normas de referências bibliográficas Norma ABNT NBR 6023 - válida a partir de 29-09-2002 * Livros ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2006. LAKATOS, Eva M.; MARCONI, Marina A. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007. * Capítulo de livro BARBOSA, Claudionor F. Contabilidade como ciência social. IN: OLIVEIRA, Antônio B. Métodos e técnicas de pesquisa em contabilidade. São Paulo: Saraiva, 2003. cap. 4, p. 47-59. * Artigo em Revista SOARES, José J. Reflexões sobre dilemas cotidianos da área de finanças. Revista Latino-Americana de Administração e Negócios, Porto Alegre, n. 4, p. 18-21, 1995. * Artigo em jornal SINGER, Paul. Uma política de economia solidária. Folha de São Paulo, São Paulo, 27 mar. 2007. Caderno Opinião, p. 14. SOARES, José J. Projetos Empreendedores. Periódico AD NEWS, Belo Horizonte, p. 02, 2005. * Trabalho de Conclusão de Curso SOARES, Rodolpho A. Análise das demonstrações financeiras do setor de óleos lubrificantes. 2002. 72 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Ciências Contábeis) – Unicentro Newton Paiva, Belo Horizonte, 2002. * Dissertação SOARES, José J. Análise econômico-financeira de pequenas e médias empresas industriais: um estudo comparativo. 1998. 134 f. Dissertação (Mestrado em Administração) – Universidade Federal de Lavras, UFLA, Lavras, 1998. * Teses SOARES, Carla. Formação continuada de professores da pedagogia: enfrentamento de dificuldades reais. Campinas: 2002. 129 f. Tese (Doutorado) – Faculdade de Educação, UNICAMP, Campinas, 2002. * Imagem em movimento Inclui filmes, videocassetes, DVD, entre outros. Os elementos essenciais são: título, diretor, produtor, local, produtora, data e especificação do suporte em unidades físicas. OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete. Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento. OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. Coordenação de Maria Izabel Azevedo. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete (30 min), VHS, som., color. CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior. Produção: Martire de Clermont-Tonnerre e Arthur Cohn. Intérpretes: Fernanda Montenegro; Marilia Pera; Vinicius de Oliveira; Sônia Lira; Othon Bastos; Matheus Nachtergaele e outros. Roteiro: Marcos Bernstein, João Emanuel Carneiro e Walter Salles Júnior. [S.l.]: Le Studio Canal; Riofilme; MACT Productions, 1998. 1 bobina cinematográfica (106 min), son., color., 35 mm. * Trabalho apresentado em evento SOARES, José J. Orientação Profissional: Perfil do Administrador. IN: Minasplan Feiras e Congressos. Casa do Conde Belo Horizonte, 2003, Anais...Belo Horizonte: Minasplan, 2003. p. 7-8. * Trabalho em meio eletrônico SOARES, José J. Matemática Financeira com o uso da HP 12C. Periódico FACTUAL - Instituto Champagnat, Belo Horizonte, 1998. Disponível em: <http://www.jjsoares.com> . Acesso em 27 mar. 2007. Atenção: A NBR 6023 (2002) determina que o título do periódico, jornal, suplemento, título do trabalho, entre outros, podem vir em negrito, sublinhado ou itálico, dependendo do caso específico, a exemplo dos mencionados acima. Até 03 autores mencionam-se todos, na ordem em que aparecem, separados por ponto e vírgula. Com mais de 03, mencionar o primeiro seguido da expressão “et al.” Só são relacionados nas referências bibliográficas apenas as fontes ou autores citados anteriormente no corpo do texto. As obras consultadas pelo autor, que possibilitaram o estudo do assunto, mas, não foram citadas no corpo do texto, não devem constar das referências. Podem, contudo, fazer parte de uma seção denominada bibliografia consultada ou leitura recomendada. Fonte: www.jjsoares.com
  • 10. Metodologia do Trabalho Científico - Prof. José Joaquim Soares 10 Procedimentos para incluir citações de obras e documentos em trabalhos acadêmicos Norma ABNT NBR 10520 - válida a partir de 29/09/2002. 1 Objetivo: Esta Norma especifica as características exigíveis para apresentação de citações em documentos. 2 Definições: Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições: 2.1 citação: Menção de uma informação extraída de outra fonte. 2.2 citação de citação: Citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original. 2.3 citação direta: Transição textual de parte da obra do autor consultado. 2.4 citação indireta: Texto baseado na obra do autor consultado. 2.5 notas de referência: Notas que indicam fontes consultadas ou remetem a outras partes da obra onde o assunto foi abordado. 2.6 notas de rodapé: Indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor, tradutor ou editor, podendo também parecer na margem esquerda ou direita da mancha gráfica. 2.7 notas explicativas: Notas usadas para comentários, esclarecimentos ou explanações, que não possam ser incluídos no texto. 3 Localização: As citações podem aparecer: a) no texto; b) em notas de rodapé. 4 Regras gerais de apresentação: nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável ou título incluído na sentença devem ser em letras maiúsculas e minúsculas e, quando estiverem entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas. A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade mostrada, conforme a classificação proposta por Authier-Reiriz (1982). "Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma psicanálise da filosofia [...]" (DERRIDA, 1967, p. 293). 4.1 Especificar no texto a(s) página(s), volume(s) ou seção(ões) da fonte consultada, nas citações diretas. Este(s) deve(m) seguir a data, separado(s) por vírgula e precedido(s) pelo termo, que o(s) caracteriza, de forma abreviada. Nas citações indiretas, a indicação da(s) página(s) consultada(s) é opcional. A produção de lítio começa em Searles Lake, Califórnia, em 1928 (MUMFORD, 1949, p. 513). Oliveira e Leonardo (1943, p. 146) dizem que a “[...] relação da série São Roque com os granitos porfiróides pequenos é muito clara.” Meyer parte de uma passagem da crônica de “14 de maio”, de A Semana: “Houve sol, e grande sol, naquele domingo de 1888, em que o Senado votou a lei, que a regente sancionou [u.] (ASSIS, 1994, v. 3, p. 583).” 4.2 As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação. Barbour (1971, p. 35) descreve: “O estudo da morfologia dos terrenos [...] ativos [...]” ou “Não se mova, faça de conta que está morta.” (CLARAC; BONNtN, 1985, p. 72). Segundo Sá (1995, p. 27): “[.u] por meio da mesma 'artada., conversação' que abrange tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana [...]” 4.3 As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas. A teleconferência permite ao individuo participar de um encontro nacional ou regional sem a necessidade de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência incluem o uso da televisão, telefone, e computador. Através de áudio-conferência, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão. (NICHOLS, 1993, p. 181). 4.4 Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou destaques, do seguinte modo: a) supressões: [...] b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ] c) ênfase ou destaque: grifo ou negrito ou itálico. Fonte: www.jjsoares.com
  • 11. Metodologia do Trabalho Científico - Prof. José Joaquim Soares 11 4.5 Quando se tratar de dados obtidos por informação verbal (palestras, debates, comunicações etc.), indicar, entre parênteses, a expressão informação verbal, mencionando-se os dados disponíveis; em nota de rodapé. No texto: O novo medicamento estará disponível até o final deste semestre (informação verbal)¹. No rodapé da página: _______ 1 Notícia fornecida por John A Smith no Congresso Internacional de Engenharia Genética, em Londres, em outubro de 2001. 4.6 Na citação de trabalhos em fase de elaboração, deve ser mencionado o fato, indicando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé. No texto: Os poetas selecionados contribuíram para a consolidação da poesia no Rio Grande do Sul, séculos XIX e XX (em fase de elaboração)¹. No rodapé da página: _______ ¹ Poetas rio-grandenses, de autoria de Elvo Clemente, a ser editado pela EDIPUCRS, 2002. 4.7 Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los indicando esta alteração com a expressão grifo nosso entre parênteses, após a chamada da citação, ou grifo do autor, caso o destaque já faça parte da obra consultada. "[...] para que não tenha lugar a produção de degenerados, quer physicos quer moraes, misérias, verdadeiras ameaças à sociedade." (SOUTO, 1916, p.46, grifo nosso). "[...] desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que, aparecendo o classicismo como manifestação de passado colonial [...]" (CANDIDO, 1993, v. 2, p. 12, grifo do autor). 4.8 Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor, deve-se incluir, após a chamada da citação, a expressão tradução nossa, entre parênteses. "Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si mesmo [...] pode julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado." (RAHNER, 1962, v. 4, p.463, tradução nossa). 5 Sistema de chamada: As citações devem ser indicadas no texto por um sistema de chamada: numérico ou autor-data. 5.1 Qualquer que seja o método adotado, deve ser seguido consistentemente ao longo de todo o trabalho, permitindo sua correlação na lista de referências ou em notas de rodapé. 5.1.1 Quando o(s) nome(s) do(s) autor(es), instituição(ões) responsável(eis) estiver(em) incluído(s) na sentença, indica-se a data, entre parênteses, acrescida da(s) página(s), se a citação for direta. Em Teatro Aberto (1963) relata-se a emergência do teatro do absurdo. Segundo Morais (1955, p. 32) assinala "[...] a presença de concreções de bauxita no Rio Cricon.” 5.1.2 Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescenta-se as iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência, colocam-se os prenomes por extenso. Exemplos: (BARBOSA, C., 1958) (BARBOSA, Cássio, 1965) (BARBOSA, O., 1959) (BARBOSA, Celso, 1965) 5.1.3 As citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados num mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data e sem espacejamento, conforme a lista de referências. Exemplos: De acordo com Reeside (1927a) (REESIDE, 1927b) Fonte: www.jjsoares.com
  • 12. Metodologia do Trabalho Científico - Prof. José Joaquim Soares 12 5.1.4 As citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria, publicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente, têm as suas datas separadas por vírgula. Exemplos: (DREYFUSS, 1989, 1991,1995) (CRUZ; CORREA; COSTA, 1998, 1999, 2000) 5.1.5 As citações indiretas de diversos documentos de vários autores, mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética. Ela polariza e encaminha, sob a forma de “demanda coletiva”, as necessidades de todos (FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997). Diversos autores salientam a importância do “acontecimento desencadeador” no início de um processo de aprendizagem (CROSS, 1984; KNOX, 1986; MEZIROW, 1991). 5.2 Sistema numérico: Neste sistema, a indicação da fonte é feita por uma numeração única e consecutiva, em algarismos arábicos, remetendo à lista de referências ao final do trabalho, do capítulo ou da parte, na mesma ordem em que aparecem no texto. Não se inicia a numeração das citações a cada página. 5.2.1 O sistema numérico não deve ser utilizado quando há notas de rodapé. 5.2.2 A indicação da numeração pode ser feita entre parênteses, alinhada ao texto, ou situada pouco acima da linha do texto em expoente à linha do mesmo, após a pontuação que fecha a citação. Diz Rui Barbosa: "Tudo é viver, previvendo." (5) Diz Rui Barbosa: "Tudo é viver, previvendo."  5.3 Sistema autor-data: Neste sistema, a indicação da fonte é feita: a) pelo sobrenome de cada autor ou pelo nome de cada entidade responsável até o primeiro sinal de pontuação, seguido(s) da data de publicação do documento e da(s) página(s) da citação, no caso de citação direta, separados por vírgula e entre parênteses; No texto: A chamada "pandectística havia sido a forma particular pela qual o direito romano fora integrado no século XIX na Alemanha em particular." (LOPES, 2000, p. 225). Na lista de referências: LOPES, José Reinaldo de Lima. O Direito na História. São Paulo: Max Limonad, 2000. No texto: Bobbio (1995, p. 30) com muita propriedade nos lembra, ao comentar esta situação, que os "juristas medievais justificaram formalmente a validade do direito romano ponderando que este era o direito do Império Romano que tinha sido reconstituído por Carlos Magno com o nome de Sacro Império Romano." Na lista de referências: BOBBIO, Norberto. O positivismo jurídico: lições de Filosofia do Direito. São Paulo: Ícone, 1995. No texto: De fato, semelhante equacionamento do problema conteria o risco de se considerar a literatura meramente como uma fonte a mais de conteúdos já previamente disponíveis, em outros lugares, para a teologia (JOSSUA; METZ, 1976, p. 3). Na lista de referências: JOSSUA, Jean Pierre; METZ, Jean Baptista. Editorial: Teologia e Literatura. Concilium, Petrópolis, v.115, n. 5, p. 2-5, 1976. No texto: Merriam e Caffarella (1991) observam que a localização de recursos tem um papel crucial no processo de aprendizagem autodirigida. Na lista de referências: MERRIAM, S.; CAFFARELLA, R. Learning in adulthood: a comprehensive guide. San Francisco: Jossey-Bass, 1991. Fonte: www.jjsoares.com
  • 13. Metodologia do Trabalho Científico - Prof. José Joaquim Soares 13 No texto: "Comunidade tem que poder ser intercambiada em qualquer circunstância, sem quaisquer restrições estatais, pelas moedas dos outros Estados-membros." (COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPÉIAS, 1992, p. 34). Na lista de referências: COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPÉIAS. A união européia. Luxemburgo: Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Européias, 1992. b) pela primeira palavra do título seguida de reticências, no caso das obras sem indicação de autoria ou responsabilidade, seguida da data de publicação do documento e da(s) página(s) da citação, no caso de citação direta, separados por vírgula e entre parênteses; No texto: "As IES implementarão mecanismos democráticos, legítimos e transparentes de avaliação sistemática das suas atividades, levando em conta seus objetivos institucionais e seus compromissos para com a sociedade." (ANTEPROJETO..., 1987, p. 55). Na lista de referências: ANTEPROJETO de lei. Estudos e Debates, Brasília, DF, n. 13, p. 51-60, jan. 1987. c) se o título iniciar por artigo (definido ou indefinido), ou monossílabo, este deve ser incluído na indicação da fonte. No texto: E eles disseram "globalização", e soubemos que era assim que chamavam a ordem absurda em que dinheiro é a única pátria à qual se serve e as fronteiras se diluem, não pela fraternidade, mas pelo sangramento que engorda poderosos sem nacionalidade. (A FLOR..., 1995, p. 4). Na lista de referências: A FLOR Prometida. Folha de S. Paulo, São Paulo, p. 4, 2 abr. 1995. No texto: "Em Nova Londrina (PR), as crianças são levadas às lavouras a partir dos 5 anos." (NOS CANAVIAIS..., 1995, p. 12). Na lista de referências: NOS CANAVIAIS, mutilação em vez de lazer e escola. O Globo, Rio de Janeiro, 16 jul. 1995. O País, p.12. 6 Notas de rodapé: Deve-se utilizar o sistema autor-data para as citações no texto e o numérico para notas explicativas. As notas de rodapé devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente e sem espaço entre elas e com fonte menor. ____________ ¹ Veja-se como exemplo desse tipo de abordagem o estudo de Netzer (1976). ² Encontramos esse tipo de perspectiva na 2a parte do verbete referido na nota anterior, em grande parte do estudo de Rahner (1962). 6.1 Notas de referência: A numeração das notas de referência é feita por algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se inicia a numeração a cada página. 6.1.1 A primeira citação de uma obra, em nota de rodapé, deve ter sua referência completa. Exemplo: No rodapé da página: _______________  FARIA, José Eduardo (Org.). Direitos humanos, direitos sociais e justiça. São Paulo: Malheiros, 1994. 6.1.2 As subseqüentes citações da mesma obra podem ser referenciadas de forma abreviada, utilizando as expressões a seguir, abreviadas quando for o caso: a) Idem - mesmo autor - Id.; ______________  ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1989, p. 9.  Id., 2000, p. 19. b) Ibidem - na mesma obra - Ibid.; _______________ ¹ DURKHEIM, 1925, p. 176. ² lbid., p. 190. Fonte: www.jjsoares.com
  • 14. Metodologia do Trabalho Científico - Prof. José Joaquim Soares 14 c) Opus citatum, opere citato - obra citada - op. cit.; ________________ ¹ ADORNO, 1996, p. 38. ² GARLAND, 1990, p. 42-43.  ADORNO, op. cit., p. 40. d) Passim - aqui e ali, em diversas passagens - passim; ________________  RIBEIRO, 1997, passim. e) Loco citato - no lugar citado - loc. cit.; _________________  TOMASELLI; PORTER, 1992, p. 33-46.  TOMASELLI; PORTER, loc. cit. f) Confira, confronte - Cf.; __________________ ² Cf. CALDEIRA, 1992. g) Sequentia - seguinte ou que se segue - et seq.; __________________  FOUCAUL T, 1994, p. 17 et seq. 6.1.3 A expressão apud - citado por, conforme, segundo - pode, também, ser usada no texto. No texto: Segundo Silva (1983 apud ABREU, 1999, p. 3) diz ser [...] “[...] o viés organicista da burocracia estatal e o antiliberalismo da cultura política de 1937, preservado de modo encapuçado na Carta de 1946.” (VIANNA, 1986, p. 172 apud SEGATTO, 1995, p.214-215). No modelo serial de Gough (1972 apud NARDI, 1993), o ato de ler envolve um processamento serial que começa com uma fixação ocular sobre o texto, prosseguindo da esquerda para a direita de forma linear. No roda pé da página: _________________ ¹ EVANS, 1987 apud SAGE, 1992, p. 2-3. 6.1.4 As expressões constantes nas alíneas a), b), c) e f) de 6.1.2 só podem ser usadas na mesma página ou folha da citação a que se referem. 6.2 Notas explicativas: A numeração das notas explicativas é feita em algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se inicia a numeração a cada página. Exemplos: No texto: O comportamento liminar correspondente à adolescência vem se constituindo numa das conquistas universais, como está, por exemplo, expresso no Estatuto da Criança e do Adolescente.¹ No rodapé da página: ___________________ 1 Se a tendência à universalização das representações sobre a periodização dos ciclos de vida desrespeita a especificidade dos valores culturais de vários grupos, ela é condição para a constituição de adesões e grupos de pressão integrados À moralização de tais formas de inserção de crianças e de jovens. No texto: Os pais estão sempre confrontados diante das duas alternativas: vinculação escolar ou vinculação profissional.² No rodapé da página: ___________________ 2 Sobre essa opção dramática, ver também Morice (1996, p. 269-290). Fonte: www.jjsoares.com