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AUTARQUIA EDUCACIONAL DE AFOGADOS DA INGAZEIRA
FACULDADE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE AFOGADOS DA INGAZEIRA
DEPARTAMENTO DE PEDAGOGIA; 1° SEM., PERÍODO: 7°.
DICIPLINA: AVALIAÇÃO EDUCACIONAL
PROFESSORA: KÁTIA
JUN-04-07-2013
Olga Lima dos Santos
AVALIARÉ ESCALONAR
DEMO, Pedro. Mitologias da Avaliação: de como ignorar, em vez de enfrentar os
problemas. 3 ed., Campinas, SP: Autores Associados, 2010. - 3° cap.
Para o autor não tem como avaliar sem fazer escalas, sempre que avaliamos
fazemos escalas. Para ele não tem possibilidade de nos posicionar para afirmar ou
dizer algo sem antes fazer uma escala, para podermos assim ter mais clareza e
segurança. Até para dar uma nota, ou fazer comentários sobre o trabalho de um alu
no, ou fazer comentários sobre seus trabalhos, ou para dar a média ou conceitos,
em todos esses termos a escala não some, não desaparece. Segundo o autor a
escala está sempre ali, ela está presente mesmo em casos que não aparece, pois
ela fica implícita. O autor defende a escala como forma de organização, facilidade e
praticidade no trabalho do professor, mesmo com os contrapontos da escala ele nos
mostra todo seu lado bom/positivo para o trabalho docente.
A avaliação tem efeito escalar, o autor aponta para a necessidade de cautela
em relação a este escalonagem (as escalas, a existência das escalas), ele coloca
que tem que ter sentido, deve haver sentido o fato de avaliar sabendo que as
escalas existem, é preciso ter objetivo e não apenas só escalar por escalar, a
avaliação tem que acontecer com um sentido para que progrida a aprendizagem do
aluno. A dimensão do efeito escalar da avaliação é abrangente, não é só dar nota,
juntar pontos daqui/dali, dar médias, ela não é só isso, não é esse e único
sentido/objetivo dela, o verdadeiro sentido das escalas é para fazer um
acompanhamento da evolução do aluno, acompanhar o progresso do aluno, também
o que pretende que o aluno aprenda, e poder ajudá-lo aonde ele pode ir, esse
acompanhamento ajuda ao professor saber onde o aluno está e onde ele ‘elepoderá
chegar’ por exemplo: com intervenções eficazes para que o aluno aprenda novos
conhecimentos respeitando o tempo de aprendizagem desse aluno. Segundo o
autor, não há necessidade dos professores ficarem inventando média de
desempenho, deve observaro tempo que o aluno leva para aprender algo. Falando
em notas e conceitos, não existe diferença entre ambas, porque as duas referem-se
a uma escala, ou seja, tudo que é relativo a avaliação, há escalas; a nota é a
representação mais concreta da situação do aprendizado do aluno, ainda que um
dado não fale por si, por que os indicadores de aprendizagem depende do ponto de
vista de quem determina, de quem o faz, e esses indicadores restringem a
abrangência da teoria e da realidade. Para DEMO, a interpretação vai depender do
professor e do seu ponto de vista e de como ele está interpretando. É preciso saber
interpretar, pois o perfil profissional e pessoal do professorpode prejudicar o
resultado da interpretação feita por ele. Quanto a qualidade e quantidade? DEMO
afirma que elas vivem juntas, não se pode separá-las.
A avaliação é reducionista, o autor deixa bem claro essa questão, pois ela
sempre restringe algo e a escala também. É por esse motivo que os alunos tem o
direito contestar a sua nota, sua avaliação recebida pelo professor, e este tem o
direito de explicar com clareza o motivo de ter recebido um ou dois como nota por
exemplo. Mesmo com a clareza, praticidade, e diagnostico que a nota oferece, dar
notas é arriscado, ela pode ser de uso ‘perfeito’, ou incorreto, pois ela pode deturpar
os objetivos do professor, podendo estar sendo usada como prática de tortura para
com o aluno, ou simplesmente pode estar sendo usada a favor da aprendizagem do
aluno. Mesmo com as incoerências da nota mostradas pelo autor, ela também tem
pontos positivos, segundo o autor ela pode ser instrumento adequado de trabalho,
pois o professor que usa a nota para obter um diagnóstico sobre a aprendizagem do
aluno, e através desse diagnóstico usá-lo como base para novas intervenções e
consequentemente possível contornos da situação, ou seja, cumprir de fato seu
papel de professor ajudando seu aluno na sua aprendizagem, buscando recursos e
intervenções para leva-lo a desenvolver o conhecimento almejado. Pois, esse
professor está usando a nota como instrumento correto para garantir o direito do
aluno aprender.
Contudo, o autor defende o uso da nota e da avaliação mesmo comesse
efeito escalar, se usadas corretamente, o professor tem em mãos ótimas
ferramentas de trabalho para um belo compromisso com a aprendizagem do aluno.
Portanto, mesmo a avaliação não sendo precisa, mesmo que restrinja a
realidade, o professor deve usá-la trazendo consigo o compromisso com a
aprendizagem do educando, e usar a avaliação com o devido cuidado e
desconfiança por conta desses fatores que deixam claro sua, digamos que ‘dois
lados diferentes’, por isso ele precisa ter cuidado para nunca sair ‘da linha’ (trabalhar
de forma incorreta).

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DEMO, Pedro. Mitologias da Avaliação: Avaliar é Escalonar. cap. 3. - fichamento

  • 1. AUTARQUIA EDUCACIONAL DE AFOGADOS DA INGAZEIRA FACULDADE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE AFOGADOS DA INGAZEIRA DEPARTAMENTO DE PEDAGOGIA; 1° SEM., PERÍODO: 7°. DICIPLINA: AVALIAÇÃO EDUCACIONAL PROFESSORA: KÁTIA JUN-04-07-2013 Olga Lima dos Santos AVALIARÉ ESCALONAR
  • 2. DEMO, Pedro. Mitologias da Avaliação: de como ignorar, em vez de enfrentar os problemas. 3 ed., Campinas, SP: Autores Associados, 2010. - 3° cap. Para o autor não tem como avaliar sem fazer escalas, sempre que avaliamos fazemos escalas. Para ele não tem possibilidade de nos posicionar para afirmar ou dizer algo sem antes fazer uma escala, para podermos assim ter mais clareza e segurança. Até para dar uma nota, ou fazer comentários sobre o trabalho de um alu no, ou fazer comentários sobre seus trabalhos, ou para dar a média ou conceitos, em todos esses termos a escala não some, não desaparece. Segundo o autor a escala está sempre ali, ela está presente mesmo em casos que não aparece, pois ela fica implícita. O autor defende a escala como forma de organização, facilidade e praticidade no trabalho do professor, mesmo com os contrapontos da escala ele nos mostra todo seu lado bom/positivo para o trabalho docente. A avaliação tem efeito escalar, o autor aponta para a necessidade de cautela em relação a este escalonagem (as escalas, a existência das escalas), ele coloca que tem que ter sentido, deve haver sentido o fato de avaliar sabendo que as escalas existem, é preciso ter objetivo e não apenas só escalar por escalar, a avaliação tem que acontecer com um sentido para que progrida a aprendizagem do aluno. A dimensão do efeito escalar da avaliação é abrangente, não é só dar nota, juntar pontos daqui/dali, dar médias, ela não é só isso, não é esse e único sentido/objetivo dela, o verdadeiro sentido das escalas é para fazer um acompanhamento da evolução do aluno, acompanhar o progresso do aluno, também o que pretende que o aluno aprenda, e poder ajudá-lo aonde ele pode ir, esse acompanhamento ajuda ao professor saber onde o aluno está e onde ele ‘elepoderá chegar’ por exemplo: com intervenções eficazes para que o aluno aprenda novos conhecimentos respeitando o tempo de aprendizagem desse aluno. Segundo o autor, não há necessidade dos professores ficarem inventando média de desempenho, deve observaro tempo que o aluno leva para aprender algo. Falando em notas e conceitos, não existe diferença entre ambas, porque as duas referem-se a uma escala, ou seja, tudo que é relativo a avaliação, há escalas; a nota é a representação mais concreta da situação do aprendizado do aluno, ainda que um dado não fale por si, por que os indicadores de aprendizagem depende do ponto de vista de quem determina, de quem o faz, e esses indicadores restringem a abrangência da teoria e da realidade. Para DEMO, a interpretação vai depender do
  • 3. professor e do seu ponto de vista e de como ele está interpretando. É preciso saber interpretar, pois o perfil profissional e pessoal do professorpode prejudicar o resultado da interpretação feita por ele. Quanto a qualidade e quantidade? DEMO afirma que elas vivem juntas, não se pode separá-las. A avaliação é reducionista, o autor deixa bem claro essa questão, pois ela sempre restringe algo e a escala também. É por esse motivo que os alunos tem o direito contestar a sua nota, sua avaliação recebida pelo professor, e este tem o direito de explicar com clareza o motivo de ter recebido um ou dois como nota por exemplo. Mesmo com a clareza, praticidade, e diagnostico que a nota oferece, dar notas é arriscado, ela pode ser de uso ‘perfeito’, ou incorreto, pois ela pode deturpar os objetivos do professor, podendo estar sendo usada como prática de tortura para com o aluno, ou simplesmente pode estar sendo usada a favor da aprendizagem do aluno. Mesmo com as incoerências da nota mostradas pelo autor, ela também tem pontos positivos, segundo o autor ela pode ser instrumento adequado de trabalho, pois o professor que usa a nota para obter um diagnóstico sobre a aprendizagem do aluno, e através desse diagnóstico usá-lo como base para novas intervenções e consequentemente possível contornos da situação, ou seja, cumprir de fato seu papel de professor ajudando seu aluno na sua aprendizagem, buscando recursos e intervenções para leva-lo a desenvolver o conhecimento almejado. Pois, esse professor está usando a nota como instrumento correto para garantir o direito do aluno aprender. Contudo, o autor defende o uso da nota e da avaliação mesmo comesse efeito escalar, se usadas corretamente, o professor tem em mãos ótimas ferramentas de trabalho para um belo compromisso com a aprendizagem do aluno. Portanto, mesmo a avaliação não sendo precisa, mesmo que restrinja a realidade, o professor deve usá-la trazendo consigo o compromisso com a aprendizagem do educando, e usar a avaliação com o devido cuidado e desconfiança por conta desses fatores que deixam claro sua, digamos que ‘dois lados diferentes’, por isso ele precisa ter cuidado para nunca sair ‘da linha’ (trabalhar de forma incorreta).