O documento fornece dados sobre a diabetes no Brasil, incluindo taxas de prevalência, fatores de risco, número de internações hospitalares, custos e mortalidade. A prevalência de diabetes autorreferida no Brasil em 2011 foi de 5,6%, sendo maior entre mulheres, idosos e pessoas com menor escolaridade. As internações e custos hospitalares devido à diabetes também aumentaram. Programas de saúde pública foram implementados para enfrentar doenças crônicas como a diabetes.
2. Introdução
Plano de Ações estratégicas para o
enfrentamento das Doenças Crônicas Não
Transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011 – 2022
Define e prioriza ações e investimentos necessários para o
enfrentamento das DCNT nos próximos 10 anos
Objetivos
Promover o desenvolvimento e implementação de políticas
públicas efetivas, integradas e sustentáveis para a prevenção e o
controle das DCNT e seus fatores de risco
Fortalecer os serviços de saúde voltados para cuidados crônicos
3. Introdução
Diabetes é considerado problema de saúde pública prevalente, em
ascendência, oneroso do ponto vista social e econômico;
Grande impacto na morbimortalidade - complicações
cardíacas, cerebrovasculares, vasculares periféricas, oculares,
renais, neuropáticas, acelerar a morte e incapacidades
Principais fatores de risco:
excesso de peso
sedentarismo
tabagismo
alimentação inadequada
4. Introdução
Estima-se que a proporção de diabetes não diagnosticada em
diversos países no mundo está entre 30% e 60%
VIGITEL* Argentina¹
Chile²** EUA³*
Prevalência (2011) *
% % % %
Diabetes 5,6 9,6 6,3 8,7
* Autoreferido ¹ Encuesta Nacional de Factores de Riesgo 2009 (25 a 64 anos)
** Aferido ² Encuesta Nacional de Salud 2009-2010 (≥15 anos)
³ BRFSS, 2009/2010 (≥18 anos)
5. VIGITEL 2011
Sistema de Monitoramento de Fatores de Risco e Proteção para
Doenças Crônicas Não Transmissíveis, por meio de Inquérito Telefônico
Objetivos:
Medir a prevalência de fatores de risco e proteção para doenças não-
transmissíveis na população brasileira
Subsidiar ações de promoção da saúde e de prevenção de doenças
Periodicidade: anual - 2006 a 2011
População monitorada: adultos (≥ 18 anos) residentes em domicílios com
telefone fixo nas capitais dos 26 estados brasileiros e DF.
Parceria: SVS/MS, NUPENS/USP
6. VIGITEL 2011
Avaliação do desempenho, VIGITEL 2006-2011
Desempenho 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Entrevistas (N) 54.369 54.251 54.353 54.367 54.339 54.144
Recusa (%) 9,1 7,7 5,8 3,0 2,3 2,2
Duração (min) 7,4 8,5 10,3 11 9,5 9,5
02/8/06 Jan a Jan a Jan a
16/7 a 01/04 a
Período a dez dez dez
30/12 12/12
08/1/07 2009 2010 2011
7. Diabetes - morbidade referida por sexo
Percentual de adultos (> 18 anos) com diagnóstico médico referido para
diabetes, em 26 capitais do Brasil e Distrito Federal segundo sexo,
VIGITEL 2011
6,0
5,6
5,2
%
8. Diabetes - morbidade referida por faixa etária
Percentual de adultos (> 18 anos) com diagnóstico médico referido
para diabetes, em 26 capitais do Brasil e Distrito Federal segundo
faixa etária, VIGITEL 2011
21,6%
15,2%
%
0,6%
Faixa etária (anos)
9. Diabetes - morbidade referida por escolaridade
Percentual de adultos (> 18 anos) com diagnóstico médico
referido para diabetes, em 26 capitais do Brasil e Distrito Federal
segundo escolaridade, VIGITEL 2011
7,5
%
anos de estudo
10. Diabetes - morbidade referida por região
Percentual de adultos (> 18 anos) com diagnóstico médico referido
para diabetes, em 26 capitais do Brasil e Distrito Federal , segundo
região do Brasil. VIGITEL 2011.
Região Total (%) Masculino (%) Feminino (%)
Norte 4.1 4.1 5.2
Nordeste 5.5 5.5 6.0
Centro-Oeste 4.0 4.0 5.5
Sudeste 5.8 5.8 6.1
Sul 4.3 4.3 6.4
Total 5.6 5.2 6.0
11. Diabetes - morbidade referida por capital
Percentual de adultos (≥ 18 anos) com diagnóstico médico referido
para diabetes, segundo as capitais dos estados brasileiros e Distrito
Federal. VIGITEL, 2011.
12. Diabetes – série histórica
Evolução da prevalência de diagnóstico médico referido para diabetes
entre adultos (≥ 18 anos), VIGITEL 2006 a 2011.
*
* p<0,05
13. Diabetes – número de internações
148.452
131.734
Média de permanência:
Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). ~ 6 dias
1. Situação da base de dados nacional em 25/01/2012.
2. Dados de 2011 (até dezembro) sujeitos a retificação.
3. IBGE - Estimativas elaboradas no âmbito do Projeto UNFPA/IBGE (BRA/4/P31A)
14. Diabetes – valor das internações
87,9 mi
Ano de processamento
Valor Médio AIH (2011):
R$ 603,28
Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS).
1. Situação da base de dados nacional em 25/01/2012.
2. Dados de 2011 (até dezembro) sujeitos a retificação.
15. Diabetes - mortalidade
Mortalidade (óbitos/100.000)
Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações
sobre Mortalidade - SIM
17. Transição demográfica
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Projeção da População do Brasil por
Sexo e Idade para o período 1980-2050 – Revisão 2008.
18. Acesso a medicamentos
Acesso gratuito aos medicamentos
“Saúde Não Tem Preço” - “ Aqui tem Farmácia Popular”
Abril/2012: 1.078.195 usuários atendidos
Cerca de 20.000 farmácias conveniadas
Medicamentos: insulina, hipoglicemiantes
19. Avanços DCNT
Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas
Não Transmissíveis (DCNT) 2011- 2022
Programa Academia da Saúde – 4000 unidades
Semana Programa Saúde Escola – obesidade infantil
Fortalecimento e qualificação da rede de atenção básica de saúde
Acordos voluntários com indústria para redução do sal
Tabaco: Lei 12546/ 14 nov. 2011 (ambientes livres tabaco, taxação,
propaganda), regulamentação da ANVISA proibição aditivos do tabaco
20. Taxa de internação hospitalar por doenças crônicas
selecionadas, Brasil 2000 a 2009
SIH – Sistema de Informação Hospitalar – cobre 80% das internações (hospitais
públicos e conveniados ao SUS).
Com o “Saúde Não Tem Preço”, a população brasileira que sofre com hipertensão ou diabetes passa a ter acesso gratuito aos medicamentos para o tratamento destas doenças. A gratuidade dos medicamentos foi anunciada durante lançamento da campanha, no dia 03 de fevereiro de 2011, pela Presidenta da República, Dilma Roussef, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). Esta oferta de medicamentos gratuitos na rede “Aqui Tem Farmácia Popular” é resultado de um acordo entre o Ministério da Saúde e sete entidades da indústria e do comércio. O acordo beneficia 33 milhões de brasileiros hipertensos e 7,5 milhões de diabéticos. Além de ajudar no orçamento das famílias mais humildes, que comprometem 12% de suas rendas com medicações.