O texto discute as dificuldades emocionais e práticas enfrentadas por casais que se separam, como dividir seus pertences e reformar a casa para desfazer as lembranças do relacionamento passado. Recomenda-se ter maturidade e respeito mútuo na separação, e que o tempo ajudará a amenizar as dores. Reformar a casa com novos móveis e decorações pode ajudar o cérebro a se descondicionar das memórias do ex-parceiro.
1. SEPARANDO AS ESCOVAS DE DENTES Mônica de Pinho Pinaud Autora de “ E Nós Não Fomos Felizes Para Sempre ” (Em breve, nas livrarias)
2. Um dia vocês dois decidiram viver juntos. E, em outro dia, por decisão conjunta ou unilateral, se separaram. Ambos sofreram, mesmo quem decidiu partir, pois, às vezes, não o fez por mero querer, mas por necessidade, não era feliz. Sofrem os dois e outras pessoas também: os pais sonhadores, os amigos do casal e, principalmente, os filhos.
3. Lembro de um amigo comentando com que tristeza discutia com sua ex-esposa com quem ficaria cada objeto que ele se lembrava de terem comprado juntos e escolhido o lugar da casa em que os colocariam. Ele dizia “como é triste, é cruel”.
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6. Para aquele que fica na casa onde vivia o casal é mais complicado, pois em todos os cantos há memórias. Mesmo que os objetos pessoais do outro tenham sido levados, há sempre os de uso comum, como o sofá e a cama, testemunhas de cenas boas e ruins. Por isso, é interessante reformar a casa, pois isso ajuda o cérebro a se descondicionar.