O documento discute as manifestações oftalmológicas da diabetes mellitus. A retinopatia diabética, uma complicação da hiperglucemia prolongada, é a consequência mais grave e frequente, sendo a principal causa de cegueira em adultos nos países desenvolvidos. O documento descreve os fatores de risco, classificação, exames, tratamentos médico e oftalmológico da retinopatia diabética.
2. Manifestaçao Oftalmologicas de
Diabetes Mellitus
Do ponto de vista oftalmológico a consequência mais grave é a
retinopatia diabética (RD); contudo é preciso dizer que todos os
segmentos do aparelho visual podem estar afectados
7. Cristalino : Catarata a alteração do segmento anterior mais
conhecida a qual é 4 vezes mais frequente no diabético. O risco
de catarata aumenta com a duração da doença e com o mau
controlo metabólico
Outras: Hemorragias vítreas,
Glaucoma neovascular ,Flutuações na
refraçao, Embriopatías: Atrofia óptica,
Estrabismo, Nistagmo, Coloboma.etc
8. Retinopatía Diabética
Constitui a complicação mais frequente e precoz da doença e a
consequência da hiperglucemia prolongada, constitui a primeira
causa de cegueira do adulto nos países industrializados cuja
instauração se asocia a duração da mesma e a deficiência no
controlo da glucémia.
9. Retinopatía Diabética
A Diabetes Mellitus compromete, primariamente,os pequenos
vasos da retina, provocando espessamento da membrana basal e
desaparecimento dos pericitos intramurais dos capilares
retinianos.
Como consequência direta desta microangiopatia diabética,vamos
ter uma maior fragilidade capilar com extravasamento de líquido e
conseqüente edema e menor aporte sangüíneo, nas regiões
irrigadas por estes vasos . Com isto, o tecido passa a sofrer hipóxia,
com formação e liberação de fator neovasogênico, o qual irá
provocar a formação de vasos anormais na intimidade e superfície
da retina
10. Retinopatía Diabética
Seis processos Fisiopatológicos básicos na RD
1- Perda da função de pericitos em capilares retinianos.
2- Engrossamento da parede capilar para formar microaneurismas.
3- Obstrução de capilares e arteriolas da retina.
4- Alteração da barreira, hematorretiniana com aumento da
permeabilidade vascular capilar.
5- Proliferação de novos vasos e tecidos fibrosos.
6- Proliferação fibrosa e contracção do vítreo, hemorragia e
descolamento da retina por tracción.
11. Retinopatía Diabética
Factores de Risco
Duração da Doença: É factor de riesgo mais relacionado com a
prevalencia e severidade da retinopatía diabética.
Tipo I
25% a los 5 anos
60% a los 10 anos
80% a los 15 anos
Tipo II Alguns têm RD ao Diagnóstico
20% aos 15 anos
12. Retinopatía Diabética
Factores de Riscos Sistémicos
Controlo da glicemia: Existe uma relação entre hiperglicemia prolongada e
retinopatía diabética.
Controlo da pressão arterial: Factor de risco para o desenvolvimento e
progressão da retinopatía diabética.
Doença Renal e Proteinuria: A nefropatía diabética provoca alterações que
favorecem o aparecimento da retinopatía diabética
.
Controlo de Lípidos: Levam a maior acumulação de exsudados duros e poderíam
aumentar o risco de edema macular.
13. Retinopatía Diabética
Diagnóstico
A retinopatia diabética é diagnosticada pelo oftalmologista
Quando mais cedo for diagnosticada a retinopatia, mais probabilidades
existem de o tratamento ser eficaz.
•Avaliação visual funcional.
• Oftalmoscopía Indirecta ( Fundoscopia)
• Fotografías retinianas.
• Angiografía fluoresceínica (AGF).
• Ultrasonografía.
• Electrofisiología.
•OCT
•HRT
18. Retinopatía Diabética
Exames Oculares Iniciais
Recomendados em Diabéticos
(AAO)
Idade de instauração Exame inicial
Controlos Mínimos
(*)
0 – 30 anos
Aos 5 anos do começo da
doença
Anual
30 anos ou mais
Ao estabelecer o
diagnostico
Anual
Gravidez
Antes da gravidez ou ao
inicio do primeiro trimestre
Cada 3 meses
(*) Achados anormais, constituem indicação de realizar exames mais
frequentemente.
21. Retinopatía Diabética
Prevenção
•Para evitar ou diminuir a progressão da retinopatia diabética,
poderá ser necessário a alteração de vários aspectos do estilo de
vida.
•Deve controlar o nível de glicemia no sangue para que esteja o
mais proximo possível dos valores normais.
•Também deve ter uma alimentação saudável e controlar o peso.
•Deixar de fumar.
•Também deve restringir o consumo de álcool
•Assegure-se de que faz testes regulares (anuais) aos olhos, e
informe o seu médico de família ou especialista de qualquer
alteração na visão.