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Manuscritos 
anatómicos de Da Vinci
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H0 
MyBrainMagazine 
O FUNDADOR, ESCRITOR E DIRETOR DA REVISTA 
O fantástico Leonardo da Vinci... pintor, escultor, cientista, engenheiro, arquiteto, um homem com muitos ofícios que merece uma recompensa por tudo... 
EMAIL mybrainsociety@gmail.com 
ENDEREÇO www.mybrainsociety.blogspot.pt 
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A sabedoria não tem limites 
INTERDITA A REPRODUÇÃO DE TEXTOS E DE IMAGENS 
CAPA 
Feto no útero, Da Vinci
4 • MyBrainMagazine 
Í N D I C E 
visão ..................................................................................................... 7 
crítica ................................................................................................... 8 
meditação ............................................................................................. 9 
roteiro de viagem ............................................................................... 10 
entrevista ............................................................................................ 11 
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BRAGA 
A sua catedral, o Mosteiro de Tibães e o Bom Jesus dão outro ar à capital minhota. 
visão 
“É preciso provocar sistematicamente confusão. Isso promove a criatividade. Tudo aquilo que é contraditório gera vida.” Salvador Dalí
8 • MyBrainMagazine 
AUTO-REFINAMENTO 
"Um judeu é como uma vela," explicou certa vez o Rebe a um chassid, "e sua tarefa é acender outros judeus." 
Consicência global 
Graças à poluição, as calotas polares da Terra estão a derreter. Os ursos-polares, os pandas, os linces-ibéricos, as baleias-azuis e outros animais estão em vias de extinção e as suas populações são mínimas. 
Não é altura de tomarmos consciência das mudanças globais do nosso planeta? Poupar água, andar menos de automóvel, ter hábitos saudáveis, plantar árvores, cultivar uma horta,... são alguns dos mil e um hábitos que temos de tomar para conseguir ainda alterar o planeta e proteger os animais e plantas. Não queremos acabar vivendo num monte de lixo no meio do deserto? 
crítica 
“A crítica construtiva, por mais feroz que seja, é um dos métodos mais eficazes para resolver problemas. “ Nelson Mandela
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O PRESENTE DEVOLVIDO 
Perto de Tóquio vivia um grande samurai idoso que agora se dedicava a ensinar o zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário. Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. 
Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo, e aumentar sua fama. Todos os estudantes se manifestaram contra a ideia, mas o velho aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu, gritou todos os insultos conhecidos, ofendendo inclusive seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se. 
Desapontados pelo facto de que o mestre aceitar tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram: 
- Como o senhor pode suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se cobarde diante de todos nós? 
- Se alguém chega até si com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente? 
- A quem tentou entregá-lo - respondeu um dos discípulos. 
- O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos - disse o mestre - Quando não são aceites, continuam pertencendo a quem os carregava consigo. A sua paz interior, depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma, só se você permitir... 
meditação 
“Meditação traz sabedoria; a falta de meditação deixa a ignorância. Escolha o caminho que o guia à sabedoria.” Buda
10 • MyBrainMagazine 
DJERBA (8 DIAS) 
1.º Dia - Viagem para Djerba - Djerba Midoun 
Hotel Riu Palace Royal Garden 
2.º a 6.º Dias - Djerba Midoun 
Praia 
7.º Dia - Djerba Midoun 
Passeio de táxi até à mesquita Fadhloun, Sinagoga la-Ghriba, Guellala, Mesquita Sidi Yati, Houmt Souk: souk e Borj el Kebir. Chegada ao hotel. 
“Viajar é a maneira mais agradável, menos prática e mais custosa de instruir-se.” Paul Morrand 
roteiro de viagem
MyBrainMagazine • 11 
ENTREVISTA A YANN ARTHUS-BERTRAND (CONTRA A INDIFERENÇA AMBIENTAL - NATIONAL GEOGRAPHIC) 
A maior parte dos ambientalistas concentra as suas acções no solo. O Yann fê-lo a partir do céu... 
Não foi um projecto pensado. Quando vivi no Quénia, tive necessidade de encontrar uma fonte de rendimento. Descobri-a como piloto de um balão que levava os turistas até à reserva de Masai Mara. A partir daí, especializei-me na fotografia aérea, quando regressei a França. 
Como nasce a sua ligação à vida selvagem? 
Entre os meus 20 e 30 anos, trabalhei num parque de vida selvagem e ganhei gosto pelos grandes felinos. Decidi, a dado ponto, que iria tentar observá-los no seu ambiente. Fui para o Quénia com a minha mulher, Anne. Ela escrevia, por isso decidi fotografar. Durante três anos, acompanhámos o mesmo grupo de animais. 
Sei que voltou a encontrar esses mesmos leões... 
Foi com surpresa que vi na edição de Setembro da revista que Michael Nichols tinha acompanhado um descendente desses leões que eu estudara no Quénia. Fiquei muito satisfeito. Com os leões, aprendi a fotografar, aprendi um certo sentido da beleza selvagem. Aprendi sozinho, isolado, no campo. 
O documentalista tornou-se ambientalista. 
Acho que o fui sempre. É bom lembrar que, nos anos 1980, o ambientalismo focava-se nos grandes animais e nas grandes florestas – salvar baleias, salvar leões. Ninguém falava de aquecimento global. E nós, na comunidade de activistas, não tínhamos qualquer poder. O poder veio com ofilme de Al Gore. Veio já neste século. Mas já criticou contundentemente o ambientalismo. Não propriamente o ambientalismo por si, mas o ambientalismo que quer salvar espécies ou florestas, não pelo seu valor intrínseco, mas pela sua função para os humanos. É um ambientalismo interessado. Hoje, sou alguém que se bate pelo humanismo. A nossa civilização baseia-se exclusivamente na troca de recursos da Terra. E o esgotamento de recursos não se trava porque ele marca o código genético dessa civilização. É por isso que todas as grandes conferências ambientais falharam e já aceitei que não o conseguiremos mudar. Para mim, o combate agora é debater a questão do esgotamento dos recursos do ponto de vista da moral e da espiritualidade. 
entrevista 
“Ninguém é tão ignorante que não tenha algo a ensinar. Ninguém é tão sábio que não tenha algo a aprender.” Blaise Pascal
12 • MyBrainMagazine 
Em pouco tempo de trabalho intenso, Leonardo da Vinci (1452-1519) dissecou por volta de 30 corpos humanos, fazendo uma análise pormenorizada dos órgãos, ossos, músculos (...) e desenhando e escrevendo (especularmente, para que ninguém percebesse e copiasse, para si era fácil devido a ser canhoto) no seu caderno de notas, tudo com base na observação Da Vinci considerava os seus estudos científicos tão importantes como a sua atividade artística. 
Leonardo da Vinci realizou investigações anatómicas entre 1485 e 1515, datas aproximadas que marcam os seus primeiros estudos sobre ossos, músculos e nervos, realizados em Milão, e os seus últimos estudos sobre o feto humano, realizados em Roma. 
A sua interpretação do corpo humano era ainda muito avançada para época, de forma a que só nos dias de hoje é que os seus desenhos foram finalmente entendidos. 
O seu desenho mais conhecido é talvez o Homem Vitruviano, cujo objetivo deveria ser o cálculo das proporções matemáticas do corpo. 
Pensa-se que Da Vinci começou a interessar-se pela anatomia muito novo, provavelmente quando estava no estúdio de Verocchio. Interessa-se pelo modo de como se encaixam as partes do corpo humano, que é um mecanismo muito complexo. 
A primeira batalha da Guerra da Restauração foi travada em 1644, em Montijo. A última e mais importante foi a de Montes Claros. 
No reinado de D. Afonso VI (que foi fechado no Palácio de Sintra porque estava maluco – foi substituído pelo conde de Castelo Melhor) é que se travaram as maiores batalhas: Ameixal, Castelo Rodrigo, Linhas de Elvas e Montes Claros. 
D. João IV ofereceu a coroa portuguesa à padroeira de Portugal – Nossa Senhora de Vila Viçosa. 
A sua interpretação do corpo humano era ainda muito avançada para época, de forma a que só nos dias de hoje é que os seus desenhos foram finalmente entendidos. 
O seu desenho mais conhecido é talvez o Homem Vitruviano, cujo objetivo deveria ser o cálculo das proporções matemáticas do corpo. 
Pensa-se que Da Vinci começou a interessar-se pela anatomia muito novo, provavelmente quando estava no estúdio de Verocchio. Interessa-se pelo modo de como se encaixam as partes do corpo humano, que é um mecanismo muito complexo. 
No reinado de D. Afonso VI (que foi fechado no Palácio de Sintra porque estava maluco – foi substituído pelo conde de Castelo Melhor) é que se travaram as maiores batalhas: Ameixal, Castelo Rodrigo, Linhas de Elvas e Montes Claros. 
D. João IV ofereceu a coroa portuguesa à padroeira de Portugal – Nossa Senhora de Vila Viçosa. 
As guerras terminaram em 1668, com um tratado de paz entre Portugal e Castela, no reinado de D. Pedro II. 
Foram também reconquistadas várias colónias portuguesas dos franceses e holandeses. “Os combates de touros sempre foram considerados como um divertimento impróprio de humana Nação civilizada”. Intendente Geral da Polícia Lucas Seabra da Silva, 1809 
Fomou-se então o pré-câmbrico, constituído por vermes, estromatólitos, medusas,... Nesse tempo praticamente só existiam algas e esses animais que viviam no oceano pois os continentes estavam ainda a formar-se 
^ ESQ. O trato gastrointestinal (1508); DT. Músculos do ombro (1510-11), sistema cardiovascular e os principais órgãos de uma mulher (1509-10). 
< Homem vitruviano (1490).
MyBrainMagazine • 13 
Um acontecimento importante foi a morte de um homem centenário, onde Leonardo escreve nos seus apontamentos: E este homem velho, poucas horas antes da sua morte, disse-me que ele tinha mais de cem anos de idade, e que não sentia nada de errado com o seu corpo, apenas fraqueza. E assim, sentado numa cama no hospital de Santa Maria Nuova, em Florença, sem nenhum movimento ou sinal de qualquer acidente, passou desta vida. E eu dissequei-o para ver a causa de uma morte tão suave, que pensei ser um desmaio por falta de sangue da artéria que nutre o coração, as outras partes abaixo, que vi muito secas e finas. Realizei esta dissecção com muito afinco e com grande facilidade por causa da ausência de humores e de gordura que muito dificultam o reconhecimento das peças. A outra dissecação foi de uma criança de dois anos, em que eu achei tudo o contrário do que a do homem velho. Assim fez a primeira descrição de arteriosclerose. 
Estudou os músculos e os ossos e fez a primeira descrição detalhada da coluna vertebral na História. O seu único erro foi mostrar 13 vértebras toráccicas em vez de 12. 
Estudou o cérebro e o sistema nervoso e outros órgãos como os rins, o fígado, o estômago e os intestinos, os pulmões,... 
Leonardo era fascinado pelo feto caber no útero de uma mulher. No seu esboço do feto no útero, escreveu: nesta criança o coração não bate e ele não respira porque está continuamente na água, e se ele respirasse iria afogar-se. E a respiração não é necessária porque se vivifica e alimenta-se da vida e da comida da mãe ... 
O coração foi o último estudo de Leonardo. Descreve com grande precisão as câmaras do coração (aurículas e ventrículos) e a estrutura e o funcionamento das válvulas. Leonardo entendeu que o lado direito do coração recebe o sangue do sistema venoso para o lado esquerdo bombeia o sangue para o sistema arterial e que cada uma das válvulas proporciona um fecho perfeito. 
C-B, E-D: O crânio seccionado (1489); O coração e os vasos coronários (1511-13); A coluna vertebral (1510- 11); Os vasos sanguíneos do fígado, o baço e os rins (1508); Os pulmões (1508); Feto no útero (1511).
14 • MyBrainMagazine 
Fundado em finais do século X, inícios do XI, o mosteiro de Tibães foi reconstruído no último terço do século XI, transformando-se, com o apoio real e a concessão de Cartas de Couto, num dos mais ricos e poderosos mosteiros do norte de Portugal. Com o Movimento da Reforma e o fim da crise religiosa dos séculos XIV a XVI, o Mosteiro de S. Martinho de Tibães assiste à fundação da Congregação de S. Bento de Portugal e do Brasil, torna-se Casa Mãe de todos os mosteiros beneditinos e centro difusor de culturas e estéticas. A importância do Mosteiro de Tibães mede-se, também, pelo papel que desempenhou como autêntico "estaleiro-escola" de um conjunto de arquitetos, mestres pedreiros e carpinteiros, entalhadores, douradores, enxambradores, imaginários e escultores, cuja produção ativa em todo o Noroeste peninsular ficou ligada ao melhor do que se fez na arte portuguesa dos séculos XVII e XVIII. E é no desempenho deste papel que o velho mosteiro românico vai ser sacrificado. Vastas campanhas de reconstrução e ampliação, de decoração e redecoração, que decorreram nos séculos XVII e XVIII e lhe deixaram marcas estilísticas que vão do maneirismo tardio ao rocaille, vão transformá-lo numa bela peça arquitetónica de grandes dimensões e num dos maiores e mais importantes conjuntos monásticos beneditinos portugueses, peça chave na rede monástica da Ordem de S. Bento do Noroeste peninsular. 
Em 6 de abril de 1384, as tropas castelhanas invadiram Portugal na Batalha de Atoleiros, no Alentejo. Portugal venceu. Entretanto, em 29 de maio desse mesmo ano, os inimigos cercaram Lisboa. Deu-se o Cerco de Lisboa. Com esse acontecimento, a população de Lisboa ficou com fome e a Peste Negra contagiou alguns castelhanos, e foram obrigados a retirarem-se. Depois, a 6 de janeiro de 1385, sucedeu-se a Batalha de Trancoso e as tropas portuguesas foram vencedoras. 
Em 6 de abril de 1385, os representantes da burguesia e de parte da nobreza, chefiados pelo Dr. João das Regras, fazem aclamar D. João como rei de Portugal D. João I. Iniciou-se com ele a 2.ª dinastia – dinastia de Avis. 
Em 14 de agosto de 1385 deu-se a célebre batalha de Aljubarrota, com D. Nuno Álvares Pereira (foi considerado santo com o nome de D. Nuno de Santa Maria) a chefiar com a sua tática do quadrado. Nesta batalha, o exército castelhano perdeu com uma diferença considerável de homens (castelhanos – 32 000, portugueses – 8 000). Para comemorar a batalha construiu-se o Mosteiro da Batalha. Uma personagem muito popular é a padeira de Aljubarrota, Brites de Almeida, que segundo a lenda matou sete castelhanos. 
COZINHA/REFEITÓRIO
MyBrainMagazine • 15 
A Citânia de Briteiros é um castro dos primórdios do 1.º milénio antes de Cristo, na Idade do Bronze Final. Esta citânia/castro foi povoada durante dois milénios. O povo que lá habitava era bracaro ou galaico com fortes influências celtas. 
A Citânia estava num ponto estratégico no vale do rio Ave, que permitia ter muitas facilidades, como peixe, carne, navegação fluvial,... 
A fase áurea da Citânia foi por volta dos séculos II e I a.C., na Idade do Ferro. 
O Balneário era onde os habitantes tomavam banho: com água fria e depois iam tomar banhos de vapor e iam para uma espécie de sauna a partir da Pedra Formosa, que tinha um forno onde se aqueciam as pedras. 
A casa do Conselho era onde se reuniam os chefes da Citânia para debater litígios, resolver conflitos, conversar sobre as colheitas, repartir tarefas comuns, sortear os baldios,... 
A produção dos cereais, do trigo, do milho-miúdo ou painço, da cevada, constitui um dos aspetos relevantes da economia dos povoados da Idade do Ferro. Os cereais eram cultivados nos solos do vale, nos terrenos que ficavam no sopé sul e sudeste do castro. As sementes após as colheitas, eram moldas, a fim de obter a farinha para o fabrico do pão. Numa fase mais arcaica eram utilizadas, para o efeito, as mós ditas manuais ou de sela, que funcionavam de acordo com um sistema muito simples: uma pedra côncava sobre a qual, num movimento contínuo, se esmagavam as sementes com um seixo. Posteriormente, foram inventadas as mós ditas rotativas formadas por dois elementos: um que assentava no solo, com a face superior convexa (dormente); e outro que rodava sobre o primeiro, moendo o cereal. Neste elemento superior observa-se uma perfuração onde se inseria uma peça de madeira, que funcionava como alavanca rotativa. 
Os Celtas, pelo contrário, eram altos e tinham o cabelo loiro e os olhos azuis. Eram bons ourives. Trabalhavam o ouro e objetos em ferro. Ocupavam as regiões norte, oeste e centro da Península Ibérica. Alguns Celtas cremavam os mortos, em vez de os sepultarem. 
Casas reconstruídas, rua Principal, casa, Casa do Conselho, rua Principal com uma conduta que levava água até ao balneário, mós, balneário.
16 • MyBrainMagazine 
O país estava a atravessar uma crise económica. O ouro vinha em menor quantidade e Portugal importava muitos produtos do estrangeiro. O rei D. José nomeou Sebastião José de Carvalho e Melo (Marquês de Pombal) para ministro. 
No dia 1 de novembro de 1755, houve um terramoto de 8,5 - 9,5 (escala de Richter) de magnitude. Este começou às 9h40min e alastrou-se até ao meio dia com intervalos de cerca de 1 hora. Foi seguido de um tsunami e de muitos incêndios. A família real encontrava-se no Paço de Belém. 
Ruíram cinquenta e três palácios (incluindo o Paço da Ribeira). A ópera do Tejo desapareceu consumida por um incêndio. 
O Marquês de Pombal, com a ajuda de Manuel da Maia e Eugénio dos Santos, criou a Lisboa Pombalina. 
Tinha ruas largas e perpendiculares, com passeios calcetados e esgotos; edifícios com varandas e todos da mesma altura e com uma proteção contra sismos (a “gaiola”) e a nova grande praça – praça do Comércio, construída onde era o Terreiro do Paço. Esta era a mais bela praça ribeirinha da Europa. Aí foi construída a estátua de D. José I, por Machado de Castro. Estes edifícios foram feitos no estilo neoclássico pombalino. 
O marquês tomou várias medidas: 
- Económicas: apoiou as antigas indústrias e criou novas para diminuir as importações e criou companhias de comércio. 
- Sociais e Políticas: perseguiu a nobreza, atribuiu cargos a burgueses, extinguiu a escravatura e expulsou os Jesuítas. 
- Ensino: criou uma rede de escolas públicas, reformou a Universidade de Coimbra e extinguiu a Universidade de Évora, liderada pelos Jesuítas. 
Os Celtas, pelo contrário, eram altos e tinham o cabelo loiro e os olhos azuis. Eram bons ourives. Trabalhavam o ouro e objetos em ferro. Ocupavam as regiões norte, oeste e centro da Península Ibérica. Alguns Celtas cremavam os mortos, em vez de os sepultarem. 
Os Lusitanos viviam a norte do Tejo numa região situada à volta da serra da Estrela chamada Lusitânia. 
Eram fortes e corajosos. Dedicavam-se à agricultura e à pastorícia. O chefe que mais se destacou foi, certamente, Viriato. 
Ruínas do convento e igreja do Carmo (após o terramoto), Ópera do Tejo depois do Terramoto, Terreiro do Paço / Praça do Comércio atualmente (depois do terramoto), Marquês de Pombal, terramoto de 1755, edifício pombalino, Terreiro do Paço antes do terramoto.
MyBrainMagazine • 17 
O castelo é uma habitação senhorial fortificada e de origem militar onde viviam os senhores feudais e os seus servos. A sua localização, em zonas elevadas, permitia uma melhor defesa do inimigo. Muitos deles eram cercados por água, para dificultar a entrada dos inimigos. 
Era também comum que houvesse, dentro dessas muralhas, oficinas nas quais alguns servos trabalhavam, e uma capela, onde eram realizadas todas as cerimónias importantes. 
Muitas destas residências fortificadas deram origem, nos séculos subsequentes, aos burgos. 
A construção de um castelo poderia demorar de menos de um ano até mais de vinte para ser concluída. A arquitectura de fortificações, por muitos séculos, constituiu-se em importante actividade económica, levando a uma grande demanda por mestres-de-obras e grupos de artífices especializados, que se mudavam frequentemente de região para região. Na Idade Média, as cidades que pretendiam erguer catedrais tinham que competir por essa mão-de-obra especializada com a nobreza que estava a construir castelos. 
Entre os seus principais elementos defensivos compreendem-se as muralhas, amparadas ou reforçadas por torres. Entre estas últimas, destacava-se a chamada torre de menagem, que se constituía em um pequeno castelo dentro do castelo. Muralhas e torres eram encimadas por matacães e ameias. A sua defesa era ampliada pela presença de barbacãs e pela abertura de fossos e valas, secos ou inundados, visando dificultar não apenas a aproximação dos atacantes, mas também as muralhas contra os objetos dos atacantes. Estes obstáculos eram transpostos, adiante dos portões, por pontes levadiças. Os portões, por sua vez, podiam ser defendidos por pesadas portas levadiças, uma grade que deslizava nas ombreiras do portão, bloqueando a passagem. 
Castelo de Guimarães 
No assalto a um castelo, além de torres de cerco de madeira da altura da muralha, das escadas e das minas, utilizavam-se catapultas (máquinas de guerra para lançar pedras e projéteis incendiários), aríetes (troncos de madeira com uma extremidade de bronze para quebrar a porta), manganelas (tipo de catapulta para lançar projéteis contra as muralhas) e trabucos (tipo de catapulta para lançar projéteis contra as muralhas ou por cima delas). 
Castelo de Almourol, Castelo de Sesimbra (2), Castelo de Guimarães, torre de menagem do Castelo de Palmela, Castelo de Bragança, Castelo dos Mouros de Sintra, esquema de um castelo, ataque a um castelo: aríete, ataque a um castelo: manganelas, catapultas e torres de cerco.
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A guerra entre a Inglaterra e a França, iniciada em 1754, rapidamente se tornou numa competição pelo domínio do continente americano. Apesar da primeira metade deste conflito ter trazido alguns dissabores à Grã-Bretanha e às suas colónias, o facto é que depois de 1757 a Inglaterra e os seus aliados atingiram a França com um duro golpe, no decurso da Guerra dos Sete Anos. 
Na América do Norte o conflito entrou numa segunda fase. O exército britânico, apoiado pelos seus aliados coloniais, levava a melhor: em 1759, os ingleses e as forças coloniais tomaram o Quebéc. No ano seguinte (1760), conquistaram Montréal, desmoronando assim o poderio francês na América (o Canadá Francês, ou Acádia). Por outro lado, isolaram o território francês de Louisiana, região em torno do baixo Mississipi, desligando-o do Canadá, entretanto submetido. 
O resto deste conflito, travado na Europa, nas Índias Ocidentais, na Índia, na África e noutras regiões, reafirmou a superioridade britânica e conduziu à capitulação da França em 1763. 
Pelos termos do tratado de Paris, a França perdia todas as suas possessões no território continental da América do Norte. Toda a região a leste do Mississipi e todas as possessões francesas no território do atual Canadá foram cedidas à Grã- Bretanha. A Espanha, um aliado da França durante a guerra, cedeu a região da Florida, mas como compensação, foi-lhe garantido o controlo dos territórios franceses a leste do Mississipi. 
Esta vitória da coroa britânica sobre a França arrastou consigo um sem número de problemas ao governo inglês: por causa da guerra a dívida pública nacional duplicou e a vasta extensão do território norte-americano suscitava graves questões de segurança e de controlo do império. 
Foram então estabelecidas medidas que fortaleciam a Marinha, através do reforço dos Navigation Acts, adotados pelo Parlamento inglês em 1764 e que obrigavam as mercadorias britânicas a serem transportadas, exclusivamente, em navios de pavilhão inglês. Para obter mais receitas, o Estado britânico lançou em 1765 o Stamp Act, uma determinação legal que obrigava todos os americanos a validar diversos documentos, transações e compras através da compra e aplicação de selos emitidos pelo governo real. 
O Stamp Act suscitou a indignação e o descontentamento dos colonos americanos, sobretudo nas cidades dos futuros estados da Virgínia, Nova Iorque e Massachusetts. A quase totalidade dos 
O Stamp Act suscitou a indignação e o descontentamento dos colonos americanos, sobretudo nas cidades dos futuros estados da Virgínia, Nova Iorque e Massachusetts. A quase totalidade dos oficiais responsáveis por fazer cumprir a nova lei foram forçados a renunciar ao seu cargo, e muitos destes selos foram apreendidos e destruídos. 
O levantamento da colónia contra este imposto culminou na realização do Congresso Stamp Act, uma das primeiras manifestações da unidade política americana. O Parlamento inglês recusou o reconhecimento da adoção, feita pelo Congresso, da petição de direitos, privilégios e penas. O Stamp Act seria abolido em 1766. Mas por pouco tempo. 
Após uma mudança na liderança do governo britânico, a política que determinava a imposição direta de taxas nas colónias americanas foi retomada em 1767. O Parlamento britânico aprovou um pacote de medidas, os Townshend Acts, que recaíam sobre produtos como o chá, o papel, tinta, e o vidro. 
Mais uma vez, as colónias americanas reagiram violentamente a estas medidas decretadas pelo governo britânico. A contestação dos Townshend Acts incluía boicotes aos produtos da metrópole, e uma expressão de condenação intercolonial. Boston, no estado de Massachusetts, desafiou diretamente o governo real. 
Em 1770, o Parlamento britânico pôs fim a todas as taxas que compunham os Townshend Acts, com exceção da taxa sobre o chá, que foi retida para preservar como um direito de lançar taxas sobre os seus súbditos. Por seu lado, os colonos americanos suspenderam todas as medidas de não importação, excetuando o boicote do chá, mantido para ilustrar a sua objeção relativa à taxação sem representação. O relacionamento entre a colónia e Inglaterra voltaria à normalidade até 1773, quando o Parlamento inglês tentou salvar a Companhia da Índia Oriental da falência através da garantia do monopólio do chá vendido para a América. 
Esta medida, conhecida como Tea Act, reacendeu o clima de tensão porque os colonos interpretaram esta atitude como uma forma de os induzir à submissão relativa à imposição parlamentar de taxas. Esta imposição fez aumentar o boicote, e em Boston ocasionou mesmo a destruição de cargas de chá vindas de Inglaterra (o "Boston Tea Party"), por americanos disfarçados de Índios. 
A violenta reação de Boston foi duramente punida pelo Parlamento inglês, que na sequência destes acontecimentos
MyBrainMagazine • 19 
A violenta reação de Boston foi duramente punida pelo Parlamento inglês, que na sequência destes acontecimentos mandou fechar o porto de Boston em 1774 e proibiu a organização de encontros no Massachusetts, entre outras retaliações. A indignação no seio das colónias norte-americanas motivada por esta legislação, popularmente conhecida como as Intolerable Acts, desencadeou a convocação para setembro desse mesmo ano do 1.º Congresso Continental, de onde saiu o esboço de uma petição dirigida ao rei Jorge III. Foi então decidida a intensificação do boicote ao comércio com a Inglaterra e foram estabelecidos os planos para um novo congresso, que se deveria reunir em maio de 1775, no caso de os ingleses recusarem as suas exigências. 
O rei recusou categoricamente a petição e considerou este movimento de protesto como uma rebelião. Ainda não haviam passado quatro meses quando rebentou um conflito no Massachusetts, porque o governador, o general Thomas Gage, mandou tropas para Concord, localidade onde os rebeldes tinham guardado armas e munições. A guerra da Independência dos Estados Unidos da América começou verdadeiramente na sequência destes acontecimentos, no dia 19 de abril, quando militares britânicos dispararam contra uma milícia patriota em Lexington. 
A 10 de maio de 1775 foi convocado o segundo Congresso Continental, em Filadélfia, que proclamou a determinação dos colonos em resistirem à agressão britânica através da utilização da força. Para melhor se defenderem do exército britânico, foi estabelecido um exército continental comandado por George Washington, um veterano das guerras com os franceses. Foi, entretanto, autorizada a emissão de papel moeda e paralelamente eram assumidas outras prerrogativas da autoridade executiva sobre as colónias da América britânica. 
O Congresso ainda tentou uma solução pacífica para o conflito, todavia, Jorge III limitou-se a ordenar aos seus súbditos que suprimissem a rebelião. Entretanto a guerra continuava e os americanos desferiam golpes profundos nas forças britânicas em batalhas como a de Bunker Hill, em 1775. Passado um ano, a 2 de julho de 1776, no terceiro Congresso Continental, foi declarada a independência, e no dia 4 desse mês Thomas Jefferson publica uma declaração onde justificava esta ação. 
A guerra terminou oficialmente com a assinatura do tratado de Paris em 1783, mas os Estados Unidos confrontavam-se com sérios problemas, como era o caso, por exemplo, do estabelecimento de um governo que unisse os treze estados. O Congresso Continental governou os estados americanos entre 1776 e 1781. Durante este período assumiu alguns poderes executivos, como a constituição de um exército para continuar a luta contra a Inglaterra. Os poderes deste Congresso foram, depois do fim da guerra, codificados e compilados num documento denominado Artigos da Confederação. Estes artigos foram aprovados pelo 
luta contra a Inglaterra. Os poderes deste Congresso foram, depois do fim da guerra, codificados e compilados num documento denominado Artigos da Confederação. Estes artigos foram aprovados pelo Congresso em 1777 e ratificados por vários estados até 1781. Os Artigos da Confederação reconheciam o poder soberano dos estados, ou seja, estes tinham a primazia na administração, na justiça e na fixação de taxas. O Congresso era pois um "corpo" onde estavam representados os estados, mas não as pessoas. Era assim um plural executivo mas não uma legislatura. O Congresso só podia pedir dinheiro emprestado para governar, enquanto que os Estados podiam contribuir ou reter fundos como entendessem. Nesta instável situação económica do período pós-independência, estas limitações ao seu poder impediram o Congresso de manter a paz no território e inspirar respeito no exterior. Um levantamento em Massachusetts, a Shay's rebellion, veio convencer os americanos de que não podia haver segurança sem um governo central, capaz de exercer a autoridade sobre e dentro dos estados. A Constituição americana tornou-se lei em 1788, depois de aprovada por nove estados. No final desse ano, eram já doze os estados que haviam ratificado esse documento legal. Rhode Island, por exemplo, só ratificou a Constituição em maio de 1790. 
A 4 de março de 1789 foi eleito o Primeiro Congresso dos Estados Unidos, de acordo com a nova Constituição. No dia 30 de abril, George Washington, unanimemente eleito o primeiro Presidente dos Estados Unidos, inaugurava o Congresso em Nova Iorque. 
199. Se ele arrancar o olho do escravo de outrém, ou quebrar o osso do escravo de outrém, ele deve pagar metade do valor do escravo. 
200. Se um homem quebrar o dente de um seu igual, o dente deste homem também deverá ser quebrado [Dente por dente]; 
201. Se ele quebrar o dente de um homem livre, ele deverá pagar 1/3 de uma mina em ouro. 202. Se alguém bater no corpo de um homem de posição superior, então este alguém deve receber 60 chicotadas em público. 
203. Se um homem que nasceu livre bater no corpo de outro homem seu igual, ele deverá pagar uma mina em ouro. 
204. Se um homem livre bater no corpo de outro homem livre, ele deverá pagar 10 shekels em dinheiro.por causa de não o deixarem usar óculos de sol enquanto trabalhava na pedreira de calcário e nos pulmões, tuberculose). Está numa cela de 2,4 metros por 2,1 metros, a cela 466/64 e, como prisioneiro de classe D, só pode receber uma visita e um carta por cada seis meses. Em 1964, termina o julgamento de Rivónia. Será condenado com mais oito pessoas a prisão perpétua (não à morte, como pedia o procurador). 
Boston Tea Party. Em 1775 os britânicos reclamavam soberania sobre as áreas a vermelho e a rosa. A Espanha dominava as áreas a laranja. Declaração da Independência dos EUA. George Washington atravessando o rio Delaware (noite de 25-26 de dezembro de 1776).
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O Spinosaurus foi o maior carnívoro que pisou a Terra. Com 15 metros e 5 a 6 toneladas, viveu há 95 milhões de anos. O seu primeiro esqueleto encontrado foi no Egito, em 1912, pelo bávaro Ernst Stromer. Este predador gigante tinha mandíbulas de um metro e dentes cónicos. Tinha uma vela extraordinária de 1,80 metros sobre o dorso. Único dinossauro conhecido adaptado a viver dentro de água, o Spinosaurus nadou nos rios do Norte de África há 100 milhões de anos. O enorme predador viveu numa região praticamente desprovida de grandes herbívoros terrestres, subsistindo à base de peixes de grandes dimensões. O seu crânio era comprido e estreito e tinha dentes lisos e cónicos. Estes fatores permitiam ao maior carnívoro do planeta alimentar-se de animais aquáticos. Embora tendo mais de um metro de comprimento e apresentando dentes temíveis e afastados, as suas mandíbulas eram muito menos robustas do que as dos Giganotosaurus e dos Tyranosaurus rex. O Norte de África era atravessado por sistemas fluviais há 95 milhões de anos. Os ossos do Spinosaurus foram preservados nos sedimentos. 
Enquanto nadava, detetava a presença de presas através dos recetores sensíveis à pressão que revestiam as fossas nasais. As narinas, no topo do focinho, permitiam-lhe respirar enquanto caçava. Passando a maior parte do tempo dentro de água, teria possivelmente patas palmípedes. A vela seria a única parte visível do corpo enquanto nadava, funcionando possivelmente como sinal de aviso territorial. O Spinosaurus deslocar-se-ia sobre os quatro membros. As articulações dos antebraços e das patas eram consideravelmente rígidas. É possível que apoiasse os dedos no solo. As patas dianteiras talvez apontassem para fora. Os seus ossos eram densos, semelhantes aos dos animais aquáticos e semiaquáticos. Teria facilidade em mergulhar e em manobrar dentro de água. As garras frontais eram enormes e curvas, ajudando as rasgar os alimentos. As traseiras eram largas e planas (diferentes dos outros dinossauros predadores). A sua longa cauda equilibrava a pesada dianteira. Também deveria ajudar a propulsionar a criatura para a frente dentro de água. Os dentes eram grandes e cónicos, ideais para agarrar presas escorregadias. Os dentes maiores atingiam quase 18 centímetros de comprimento. A vela dorsal tinha poucos vasos sanguíneos e espinhas finas, servia possivelmente para impressionar. 
Spinosaurus a caçar num rio norte-africano, há 100 milhões de anos, os 3 maiores predadores, achados de Spinosaurus, esqueleto, dente, Spinosaurus, cabeça e pescoço, membros e cauda.
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No Cretácico e no Jurássico, a terra foi habitada por herbívoros caricatos, como: 
Estegossauro - as placas da sua coluna não serviam para defesa mas sim para regular a temperatura corporal. Continham vasos sanguíneos e funcionavam como radiadores. Este animal de 9 metros possuía um cérebro do tamanho de uma noz. Pensa-se que também tinha outro centro nervoso na região lombar. 
Diplodoco - um dos dinossauros maiores da história, punham ovos do tamanho de bolas de futebol. Estes deslocavam-se em manadas de 30 indivíduos e podiam ter mais de 40 metros. Estes tinham répteis parasitas que viviam e procriavam em cima deles. Os Diplodocos eram herbívoros e os seus bebés comiam fetos enquanto que os maiores comiam alta vegetação por isso precisavam de um grande tubo digestivo. Tinham pedras no estômago que engoliam para moer o alimento e cujas bactérias o façam fermentar e libertar os nutrientes, um processo que dava muitos gases. 
Triceratops - Usavam os seus chifres para lutarem e as suas cristas para se exibirem. 
Anquilossauro - o Anquilossauro é todo couraçado e tem uma clava óssea pesada na cauda. Tinha o corpo totalmente protegido por uma armadura, sendo que a única parte vulnerável de seu corpo era a barriga. 
Parasaurolophus - a característica mais interessante desse dinossauro era a sua crista comprida voltada para a parte de trás da cabeça, partindo do nariz. Segundo alguns cientistas essa crista era usada para emitir sons, provavelmente quando era necessário alertar o bando de que havia predadores por perto. O macho possuía a crista maior provavelmente para chamar a atenção da fêmea. 
Paquicefalossauro - omnívoro, possuía um crânio exagerado que se supõe que seja para cortejar. 
Os Celtas, pelo contrário, eram altos e tinham o cabelo loiro e os olhos azuis. Eram bons ourives. Trabalhavam o ouro e objetos em ferro. Ocupavam as regiões norte, oeste e centro da Península Ibérica. Alguns Celtas cremavam os mortos, em vez de os sepultarem. 
Triceratops, Diplodoco, Paquicefalossauro, Parasaurolophus, Anquilossauro. A mãe Estegossauro eleva afasta um curioso Alossauro das suas crias, enquanto um par de Diplodocos estão em segundo plano.
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O velociraptor era um carnívoro bípede, com penas e uma longa cauda. O velociraptor tinha grandes mãos com três garras fortemente curvas, que são semelhantes e flexíveis aos ossos das asas dos pássaros modernos. O segundo dedo foi o mais longo dos seus três dedos, enquanto que o primeiro era o mais curto. O primeiro dedo do pé, como em outros terópodes, era uma pequena garra. Tinha uma relativamente grande, garra em forma de foice, que foi provavelmente um dispositivo predatório usado para rasgar a presa, possivelmente oferecendo um golpe fatal. 
peninsular ficou ligada ao melhor do que se fez na arte portuguesa dos séculos XVII e XVIII. E é no desempenho deste papel que o velho mosteiro românico vai ser sacrificado. Vastas campanhas de reconstrução e ampliação, de decoração e redecoração, que decorreram nos séculos XVII e XVIII e lhe deixaram marcas estilísticas que vão do maneirismo tardio ao rocaille, vão transformá-lo numa bela peça arquitetónica de grandes dimensões e num dos maiores e mais importantes conjuntos monásticos beneditinos portugueses, peça chave na rede monástica da Ordem de S. Bento do Noroeste peninsular. 
Em 6 de abril de 1384, as tropas castelhanas invadiram Portugal na Batalha de Atoleiros, no Alentejo. Portugal venceu. Entretanto, em 29 de maio desse mesmo ano, os inimigos cercaram Lisboa. Deu-se o Cerco de Lisboa. Com esse acontecimento, a população de Lisboa ficou com fome e a Peste Negra contagiou alguns castelhanos, e foram obrigados a retirarem-se. Depois, a 6 de janeiro de 1385, sucedeu-se a Batalha de Trancoso e as tropas portuguesas foram vencedoras. 
Em 6 de abril de 1385, os representantes da burguesia e de parte da nobreza, chefiados pelo Dr. João das Regras, fazem aclamar D. João como rei de Portugal D. João I. Iniciou-se com ele a 2.ª dinastia – dinastia de Avis. 
Em 14 de agosto de 1385 deu-se a célebre batalha de Aljubarrota, com D. Nuno Álvares Pereira (foi considerado santo com o nome de D. Nuno de Santa Maria) a chefiar com a sua tática do quadrado. Nesta batalha, o exército castelhano perdeu com uma diferença considerável de homens (castelhanos – 32 000, portugueses – 8 000). Para comemorar a batalha construiu-se o Mosteiro da Batalha. Uma personagem muito popular é a padeira de Aljubarrota, Brites de Almeida, que segundo a lenda matou sete castelhanos. 
Deu-se também a Batalha de Valverde onde também ganharam 
COZINHA/REFEITÓRIO 
Linheraptor exquisitus, parente do Velociraptor; Archeroraptor; Utahraptor a atacar um Hippodraco.
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Os primeiros pterossauros tinham mandíbulas cheias de dentes e uma cauda longa, enquanto que as espécies do Cretácico quase não possuíam dentes numa mandíbula que parecia um bico e a cauda estava bastante reduzida. 
As asas dos pterossauros eram constituídas por membranas dérmicas, fortalecidas por fibras, ligadas a partir do quarto dedo, que era desproporcionalmente longo. O pulso contém um osso extra, o pteróide, que ajuda a suportar esta membrana. As asas dos pterossauros terminavam nos membros posteriores, ao contrário dos morcegos atuais, onde as asas são braços modificados. Outras adaptações para o vôo incluíam ossos ocos (como as aves modernas) e um esterno em forma de quilha, próprio para a fixação dos músculos usados no vôo. Os pterossauros não tinham penas, mas há evidências de que algumas espécies pudessem ter o corpo coberto de pelos (no entanto, diferente do dos mamíferos). O estilo de vida destes animais sugere que fossem de sangue quente (endotérmicos). 
A estrutura óssea e a dentição dos pterossauros sugere que fossem animais carnívoros. Procriavam em colónias como as aves marinhas atuais e eram presas de Spinosaurus. 
Entre muitos, estão os pterodáctilos, pteranodontes, ornitoqueiros e Quetzalcoatlus (do tamanho de uma girafa, era o maior pterossauro e maior animal voador que já existiu). 
Os Celtas, pelo contrário, eram altos e tinham o cabelo loiro e os olhos azuis. Eram bons ourives. Trabalhavam o ouro e objetos em ferro. Ocupavam as regiões norte, oeste e centro da Península Ibérica. Alguns Celtas cremavam os mortos, em vez de os sepultarem. 
Os Lusitanos viviam a norte do Tejo numa região situada à volta da serra da Estrela chamada Lusitânia. 
^ pterossauro Dsungaripterus weii, ornitoqueiro, pteranodonte, pterodáctilo. 
< pterossauros Quetzalcoatlus anões a serem atacados por um Tyrannosaurus (esquerda), enquanto outro T. rex está a atacar um Triceratops.
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A 1.ª Revolução Industrial deu-se em Inglaterra a partir da 2.ª metade do século XVIII devido a um conjunto de condições favoráveis: 
- Abundância de matérias - primas: lã, algodão (proveniente das colónias inglesas da Índia e da América), ferro e carvão; 
- Inovações técnicas (com destaque para a máquina a vapor) nos sectores das indústrias têxtil e metalúrgica; 
- Mão-de-obra numerosa (em resultado do aumento da população e da migração de trabalhadores do campo para as cidades); 
- Vias de comunicação favoráveis (rios navegáveis, portos, redes de canais e de estradas e caminhos-de-ferro); 
- Mercados (interno, colónias e mercados europeus) para venda de produtos; 
- Existência de capitais (provenientes da produção agrícola e do comércio) aplicados na exploração de minas e construção de fábricas e vias de comunicação; 
- Nobreza e Burguesia com espírito empreendedor e apoio de um regime político de Monarquia Parlamentar. 
- Com a 1.ª Revolução Industrial alterou-se o regime de produção. A grande novidade foi a utilização de máquinas que permitiram produzir maiores quantidades de produtos com melhor qualidade e a preços mais baixos. Em consequência, aumentou a procura nos mercados e o consumo. Os caminhos-de-ferro e os barcos de navegação a vapor das grandes companhias de navegação permitiram disponibilizar os produtos, colocados mais facilmente junto dos consumidores. 
- O trabalho manual (manufatura) foi substituído, gradualmente, pelo trabalho mecanizado (maquinofatura) e as oficinas deram lugar às fábricas. Por outro lado, a utilização de máquinas originou a divisão do trabalho (tarefas específicas ou trabalho especializado). 
As alterações produzidas na indústria inglesa verificaram-se, com maior ou menor atraso e de forma mais ou menos intensa, noutros países europeus e no continente americano, mas a Grã- Bretanha conseguiu manter a sua hegemonia técnica e económica até meados do século XIX, exportando para o resto da Europa e para outros continentes bens de consumo, máquinas e capital para investimento em infraestruturas (como vias férreas, pontes e estradas). A França, a Alemanha, o Japão e os Estados Unidos da América destacaram-se também depois como novas 
económica até meados do século XIX, exportando para o resto da Europa e para outros continentes bens de consumo, máquinas e capital para investimento em infraestruturas (como vias férreas, pontes e estradas). A França, a Alemanha, o Japão e os Estados Unidos da América destacaram-se também depois como novas potências industrializadas. A Revolução Industrial contribuiu negativamente para o ambiente, poluíndo-o, levando à contração de várias doenças respiratórias. No final do século XIX, a força do vapor começou a ser substituída pela eletricidade e pelo petróleo e seus derivados. Desenvolveram-se novas máquinas que alteraram o dia-a-dia das pessoas e novas indústrias, a Química, os meios de comunicação e a metalurgia, permitindo a produção em série, contribuindo para a 2.ª Revolução Industrial. A Revolução Industrial foi possível graças à existência de capital, mão-de-obra e do liberalismo económico. A população aumentou e as cidades tornaram-se centros das atividades do setores secundário e terciário e um mundo de contrastes. Tanto o êxodo rural como a emigração europeia para os EUA foram significativos nesta época. A Revolução Industrial provocou o aparecimento da classe operária ou proletariado (nome que advém da sua extensa prole, n.º de filhos). Devido à quantidade de mão-de-obra excedentária, os operários viam-se obrigados a aceitar salários baixos, trabalhando mais de dez horas por dia num ambiente sujo e ruidoso, sem descanso semanal e sem qualquer direito a assistência social na doença, na velhice ou na invalidez. Tudo isto originou um clima de descontentamento e de
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Na página anterior: fábricas na época da Revolução Industrial, máquina de passar a ferro, fábrica de tecelagem do século XIX. 
Nesta página: mineiro em Middleton, um subúrbio da cidade de Leeds, em 1814, comboio, automóveis. 
de mão-de-obra excedentária, os operários viam-se obrigados a aceitar salários baixos, trabalhando mais de dez horas por dia num ambiente sujo e ruidoso, sem descanso semanal e sem qualquer direito a assistência social na doença, na velhice ou na invalidez. Tudo isto originou um clima de descontentamento e de agitação social, que conduziu à formação dos primeiros sindicatos, associações que tinham como objetivo a defesa dos interesses dos seus membros. Após de quase um século de revolta, os trabalhadores conseguiram alcançar direitos como a greve, um horário de trabalho, um dia de descanso semanal, subsídios de desemprego, de doença, acidente e velhice, negociação de contratos coletivos de trabalho e regulamentação do trabalho infantil e feminino. Alguns pensadores, como Karl Marx e Friedrich Engels, propunham a construção de uma nova sociedade baseada no princípio socialista de que o trabalho deveria contribuir para o bem-estar de todos e não só para enriquecer uma minoria. O capitalismo daria lugar ao Socialismo e depois ao Comunismo, uma sociedade sem classes. Estas teorias constituíam a base do socialismo científico ou Marxismo. Em 1864, Marx fundou a Associação Internacional dos Trabalhadores, ou Internacional, que unia partidos socialistas e sindicatos da maior parte dos países industrializados. 
Os Celtas, pelo contrário, eram altos e tinham o cabelo loiro e os olhos azuis. Eram bons ourives. Trabalhavam o ouro e objetos em ferro. Ocupavam as regiões norte, oeste e centro da Península Ibérica. Alguns Celtas cremavam os mortos, em vez de os sepultarem. 
Os Lusitanos viviam a norte do Tejo numa região situada à volta da serra da Estrela chamada Lusitânia. 
Eram fortes e corajosos. Dedicavam-se à agricultura e à pastorícia. O chefe que mais se destacou foi, certamente, Viriato.
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Apesar de por volta de 350 a.C., já se conhecer o fenómeno da produção de imagens pela passagem da luz através de um pequeno orifício numa câmara escura, o processo fotográfico teve como precursor a constatação científica de que determinados químicos sofriam alterações quando expostos à luz, no século XIX. A partir de 1820, foram realizadas tentativas para a fixação de imagens através da exploração desta características dos produtos químicos. No entanto, só em 1827 (ou 1826, segundo algumas fontes), quando o francês Joseph Nicéphore Niepce, depois de uma exposição de oito horas, consegue a reprodução da vista que se estende da janela do seu quarto, numa placa de minério recolhido na Ásia Menor, se atinge algum sucesso na captação permanente de uma imagem. 
A fotografia permitiu às classes mais pobres terem retratos, pois, antes de não existirem máquinas, os pintores pintavam retratos às famílias ricas. 
Apesar deste momento pioneiro de Niepce, foi o seu sócio, Louis Jacques Mandé Daguerre, quem conseguiu desenvolver e aperfeiçoar o processo da fotografia, ao descobrir um meio de obtenção de positivos diretos em placas de metal. Em 1839, ao fim de dez anos de intensas pesquisas, este cientista francês, fez o anúncio público desta descoberta, dando-lhe o nome de "daguerreótipo". As imagens eram produzidas numa placa coberta com iodo de prata e fixadas com sal e, embora assumissem grande fragilidade, eram capazes de reproduzir a realidade com grande detalhe. 
Em simultâneo com as investigações de Daguerre, o inglês William Henry Fox Talbot realizava uma série de experiências que resultaram na invenção de um outro processo que consistia na fixação das imagens em forma de negativo sobre um papel impregnado com uma solução de sais de prata. Foi igualmente em 1839 que este método, desinado por "calótipo", foi tornado público. Em relação ao daguerreótipo, que constituía uma imagem única em positivo, o calótipo tinha como principal vantagem a possiblidade de obtenção de várias provas a partir de um único negativo. Não atingia, no entanto, a mesma qualidade e definição. 
As investigações prosseguiram, protagonizadas por inúmeros cientistas, atingindo alguns resultados importantes. Dos mais marcantes foi a solução do negativo em vidro, criada em 1851, que permitia reunir as melhores características dos dois processos anteriores. 
processos anteriores. Em meados do século XIX, a fotografia tornou-se um meio bastante popularizado de divulgação de informação visual sobre o mundo. Esta dimensão popular conheceu um grande incremento com a criação da fotografia estereoscópica em 1860. Outro momento significativo no desenvolvimento da tecnologia fotográfica foi a invenção do negativo seco, em vidro, emulsionado com um produto gelatinoso. Isto evitava a solução mais artesanal da emulsão líquida que exigia uma difícil preparação individual. 
Nesta época eram muito comuns os fotógrafos à la minuta, que eram fotógrafos ambulantes que trabalhavam em praças e parques. Na década de 1880, o americano George Eastman inventa um negativo em rolo que admitia várias exposições para o qual construiu uma máquina de utilização muito fácil. Esta câmara, produzida a partir de 1888 chamava-se "Kodak nº 1" e foi responsável pela total democratização deste processo de realização de imagens. Uma vez que todos estes processos eram capazes de definir exlcusivamente imagens a preto e branco, a possiblidade de introdução da cor limitava-se à coloração final e manual da prova em papel, utilizando aguarela. 
Photomaton 
A primeira cabina fotográfica só foi aperfeiçoada em 1925, quando o russo Anatol Josepho construiu o Photomaton, inspirado pelas longas tiras de fotos baratas da Penny Picture. Com um empréstimo de 11000$, Josepho construiu o a sua máquina, que produzia oito fotos, por 25 cêntimos, em oito minutos. Eram impressas diretamente em papel, com o mecanismo a fazer uma revelação húmida. A película era mergulhada em água e depois submersa em líquido de revelação, que convertia os paletós de prata em metal de prata. Era, depois, mergulhada no banho de paragem (água ou uma solução diluída de ácido acético ou cítrico), que travava a revelação. A seguir, passava para um líquido fixador, que dissolvia o haleto de prata para tornar a foto resistente à luz e fixa, e por fim para o tonel, para melhorar a qualidade de imagem. Entre cada fase, a película era mergulhada num banho de água. a tira final era então impressa. Por dia faziam fila até 7500 clientes. 
No final do século XIX e início do século XX criou-se a moda das fotografias "Post Mortem", que aparentemente tiveram
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Pág. Anterior: " Boulevard du Temple ", daguerreótipo por Louis Daguerre em 1838, primeira fotografia a incluir pessoas. Uma das 1.ªs máquinas fotográficas. Primeira fotografia colorida, por Thomas Sutton em 1861. Nesta pág.: fotografia mais antiga sobreviente de Nicéphore Niépce, 1826/1827: Vista da janela em Le Gras. Um dos retratos mais antigos, pelo nova-iorquino Joseph Draper, em 1839/1840, da sua irmã, Dorothy Draper Catherine. Fotografia de uma bebé mnorta. Photomaton. 
A primeira cabina fotográfica só foi aperfeiçoada em 1925, quando o russo Anatol Josepho construiu o Photomaton, inspirado pelas longas tiras de fotos baratas da Penny Picture. Com um empréstimo de 11000$, Josepho construiu o a sua máquina, que produzia oito fotos, por 25 cêntimos, em oito minutos. Eram impressas diretamente em papel, com o mecanismo a fazer uma revelação húmida. A película era mergulhada em água e depois submersa em líquido de revelação, que convertia os paletós de prata em metal de prata. Era, depois, mergulhada no banho de paragem (água ou uma solução diluída de ácido acético ou cítrico), que travava a revelação. A seguir, passava para um líquido fixador, que dissolvia o haleto de prata para tornar a foto resistente à luz e fixa, e por fim para o tonel, para melhorar a qualidade de imagem. Entre cada fase, a película era mergulhada num banho de água. a tira final era então impressa. Por dia faziam fila até 7500 clientes. 
No final do século XIX e início do século XX criou-se a moda das fotografias "Post Mortem", que aparentemente tiveram origem na Inglaterra, quando a Rainha Victoria pediu que fotografassem um cadáver de uma pessoa conhecida, ou um parente, para que ela guardasse como recordação. Nalguns locais, essas fotografias ainda são tiradas. Durante o século XIX, fotografar os falecidos era comum. Criar álbuns com fotos dos familiares e amigos mortos eram recordações guardadas pela família para se lembrar daqueles que se foram. Faziam-se estúdios e era necessário inventar situações complicadas para a fotografia ficar natural. O importante era fazer parecer que os falecidos estivessem a dormir ou em posições de pessoas "vivas". Era comum fotos com grupos de mortos e também de pessoas vivas sentados fazendo poses com cadáveres. Em algumas montagens, eram colocadas estacas de madeira por dentro da roupa dos cadáveres, ao mesmo tempo que eram maquilhados e colocados em posições como se estivessem vivos, como em pé ao lado de familiares, sentados com pernas cruzadas em sofás, lendo livros, abraçando um ente querido, ou outra pose que fosse normal para quem estivesse vivo. Grande parte das fotos de bebés eram coloridas artificialmente para dar um tom de vida ao cadáver das crianças. 
O Stamp Act suscitou a indignação e o descontentamento dos colonos americanos, sobretudo nas cidades dos futuros estados da Virgínia, Nova Iorque e Massachusetts. A quase totalidade dos oficiais responsáveis por fazer cumprir a nova lei foram forçados a renunciar ao seu cargo, e muitos destes selos foram apreendidos e destruídos. 
O levantamento da colónia contra este imposto culminou na realização do Congresso Stamp Act, uma das primeiras manifestações da unidade política americana. O Parlamento inglês recusou o reconhecimento da adoção, feita pelo Congresso, da
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As baleias têm sido caçadas pelos homens desde a Idade Média. Existiam centenas de milhares de baleias no início do século XX; a invenção do arpão, em 1870, e o melhoramento dos navios de pesca levaram a uma redução do número destes seres, estando muitas espécies quase extintas. A baleação foi quase abolida em 1986; no entanto, a Noruega e o Japão continuam a fazer este tipo de caça com intuitos comerciais. As áreas de caça tradicionais encontram-se junto à Gronelândia e à Terra Nova (Canadá); nos meses de Verão, o Árctico torna-se a maior zona de pesca. Antigamente, nos Açores, os cachalotes eram caçados com arpões. Agora essa caça é proibida, apesar de alguns baleeiros ainda praticarem caça ilegal. 
Praticamente toda a carcaça do animal pode ser utilizada, de uma maneira ou de outra: as baleias são caçadas para se obter óleo de baleia (feito a partir da espessa camada adiposa que se encontra por baixo da pele e que é designada por «blubber»), que é utilizado como lubrificante ou na produção de sabão, velas e margarinas; também é caçada para se obter a grande quantidade de óleo que se encontra na cabeça do cachalote, bastante usado na indústria de cabedal; e para se adquirir o âmbar pardo, uma substância cerosa, obtida a partir dos intestinos do cachalote e usado em perfumaria. Os ossos de baleia eram usados na manufactura de espartilhos e no fabrico de escovas e pentes; hoje em dia, existem substitutos sintéticos para todos estes produtos. Nos EUA e na Europa, as baleias também foram caçadas para fabricar comida para animais de estimação e, no Japão, para serem utilizadas na alimentação humana. Os resíduos da carne e dos ossos podem ser usados como fertilizantes de solos agrícolas. 
A caça à baleia é uma prática antiga. Os noruegueses e os bascos caçam baleias desde o século IX; os russos e os japoneses foram dos maiores caçadores mundiais de baleias. Em 1870, Foyn, um pescador norueguês, inventou o arpão de arremesso, instrumento que veio revolucionar a caça à baleia e a tornou mais sangrenta que nunca: o arpão é disparado de uma pistola, atingindo uma parte vital do animal. Desde 1949 que um arpão elétrico é utilizado; neste caso, o arpão transmite uma corrente eléctrica que paralisa ou mata o animal. Em Portugal, a caça à baleia foi praticada durante muito anos ao largo da costa portuguesa, entre São Vicente e o cabo Carvoeiro, e nos arquipélagos da Madeira e dos Açores, sobretudo neste último. 
Os navios baleeiros eram as embarcações marítimas usadas para esta caça. Tripulados por uma equipe especializada, o seu único objetivo era caçar e capturar uma variedade de baleias através de alguns dos oceanos mais selvagens da Terra. O processo de captura de baleias começam por alcançar a criatura com arpões montados no convés. A carcaça é então rebocada pelos baleeiros de volta para o navio e a pele e gordura são cortadas em tiras antes de ser levadas a bordo. Em junho, a Austrália e Nova Zelândia processaram Japão no Tribunal Internacional de Justiça em Haia, pedindo ao tribunal para retirar todas as autorizações para futuras caças de baleias da frota japonesa. Durante o processo, a Austrália e Nova Zelândia rejeitaram as alegações do Japão de fins científicos. Os países alegaram que o Japão foi motivado pela oportunidade de vender carne de baleia, o que é legal em lojas japonesas e restaurantes. "Não matam 935 baleias por ano para realizar uma investigação científica. Nem uma precisa de matar ", afirmou Bill Campbell. O Japão recebeu autorizações no ano passado para matar até 935 cachalotes-antárticos, 50 baleias-comuns e 50 baleias-jubarte. 
Os Celtas, pelo contrário, eram altos e tinham o cabelo loiro e os olhos azuis. Eram bons ourives. 
Baleação a partir de um navio baleeiro da Nova Inglaterra; Alberto I, Príncipe do Mónaco, observa a destruição de uma baleia-piloto ao largo do Pico; arpões (2); baleeiro; caça ao cachalote nos Açores; caça à baleia- piloto atualmente nas ilhas Faroé.
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No início do século XX, a Europa encontrava-se no apogeu do seu poder. No Ocidente predominavam democracias liberais, enquanto que na Europa Central e Oriental vigoravam os regimes autoritários: impérios russo, alemão e austro-húngaro. Além das divisões políticas havia muita rivalidade económica na Europa. A Inglaterra, sendo a principal potência industrial, era o grande rival da Alemanha. O enorme crescimento económico alemão desencadeou uma competição imperialista deste país com a Inglaterra e França. Essa competição tinha como principais objetivos a posse dos melhores mercados e domínio de áreas ricas em matérias-primas, nas colónias africanas e asiáticas. Na Conferência de Berlim, as fronteiras africanas não respeitavam os povos que lá viviam e a Alemanha queria mais colónias em África, uma das causas da guerra. A juntar a isso ficaram as disputas territoriais: a França reclamava a Alsácia-Lorena que estava ocupada pela Alemanha após a guerra franco-prussiana de 1870, a Polónia queria a independência pois estava dividida entre a Rússia, a Áustria e a Alemanha e na Península Balcânica vários povos foram libertados do império otomano, mas outros ficaram sob domínio do império austro-húngaro. A partir de 1910, o nacionalismo cresceu pela Europa, exaltando as virtudes nacionais e incitando o ódio contra as potências rivais. A opinião pública era preparada para a aceitação de um eventual conflito militar. 
As rivalidades entre os estados europeus levaram à criação de alianças políticas e militares. A Alemanha aliou-se ao Império Austro-Húngaro e à Itália, constituíndo a Tríplice Aliança. A França aliou-se à Rússia e à Inglaterra, constituíndo a Triple Entente. A constituição destes dois blocos provocou a corrida aos armamentos. No início do século XX, qualquer incidente podia desencadear a guerra. Em junho de 1914, o arquiduque Francisco Fernando, herdeiro do trono austríaco, foi assassinado em Sarajevo. A Áustria responsabilizou os sérvios do atentado e, com a ajuda da Alemanha, declarou guerra à Sérvia, a 28 de julho. A 31 de julho, a Alemanha manda um ultimato à França e à Rússia. A 1 de agosto, a Alemanha declara guerra à Rússia. A 2 de agosto, a Alemanha manda um ultimato à Bélgica, país neutral. A 3 de agosto, a Alemanha declara guerra a França e a 4 de agosto, a Inglaterra declara guerra à Alemanha. Esta, aliada da Rússia, fez com que se tivessem desencadeado todas as alianças existentes e, em pouco mais de duas semanas, a crise balcânica transformou-se 
rápidos (guerra de movimentos). Invadiram a Bélgia (neutral) e o Norte de França. Em novembro de 1914, uma curta-ofensiva francesa deteve o avanço alemão (batalha do Marne). As forças da Entente (agora chamada de os Aliados) e as das Potências Centrais (Alemanha e Áustria) passaram a enfrentar-se numa longa linha que ia do mar do Norte à Suíça, a frente ocidental. Na Rússia, na frente oriental, os exércitos do czar foram derrotados pelos Alemães e obrigados a recuar. Na frente ocidental, a guerra de posições sucedeu a guerra de movimentos e, em 1916 houve duas tentativas de romper a frente de batalha, uma do lado alemão, a Batalha de Verdum (700000 mortos), a outra, franco-britânica, a batalha de Somme (1200000 mortos). 
Procurando conservar o território ocupado, as tropas de cada um dos lados em confronto escavaram uma extensa rede de valas e abrigos, as trincheiras. As primeiras foram escavadas por alemães em setembro de 1914. Os Aliados fizeram o mesmo. As primeiras trincheiras eram valas pouco fundas , mas tornaram-se um sistema muito elaborado de trincheiras na linha da frente, de apoio e cercas de arame farpado. Seria preciso seis horas para 450 homens abrirem uma trincheira de apenas 250 metros; depois, tinham de colocar estrategicamente sacos de areia, tábuas de madeira e arame farpado, de modo a evitar cheias, aluimentos e avanços do inimigo. Eram abertas em ziguezague, para os inimigos não matarem um grupo de soldados num só assalto. Quando chovia, as longas e turtuosas galerias ficavam com rios de lama, nos quais os soldados rastejavam. As deficientes condições de higiene provocavam doenças de pele e a multiplicação de parasitas. Os soldados chegavam a tirar toda a roupa e a queimá-la para se livrarem dos piolhos. Por vezes, estas eram alcançadas por gases asfixiantes lançados pelo inimigo, como o gás-mostarda que, se fosse inalado constantemente, era fatal. Para evitar isso, usavam máscaras de gás. A terra de ninguém (o território entre as trincheiras) ficava coberto de cadáveres após uma batalha e o avanço era mínimo. Passou-se também a usar espingardas, baionetas (espingardas com punhais na ponta), tanques, submarinos, canhões poderosos, granadas de mão e aviões de combate (biplanos e triplanos). Num combate, os aviões começavam a descer em queda livre e escolhia-se a direção, fazendo rotações. No final, o avião voltava à posição inicial. 
Europa em 1914, as frentes da guerra.
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Procurando conservar o território ocupado, as tropas de cada um dos lados em confronto escavaram uma extensa rede de valas e abrigos, as trincheiras. As primeiras foram escavadas por alemães em setembro de 1914. Os Aliados fizeram o mesmo. As primeiras trincheiras eram valas pouco fundas , mas tornaram-se um sistema muito elaborado de trincheiras na linha da frente, de apoio e cercas de arame farpado. Seria preciso seis horas para 450 homens abrirem uma trincheira de apenas 250 metros; depois, tinham de colocar estrategicamente sacos de areia, tábuas de madeira e arame farpado, de modo a evitar cheias, aluimentos e avanços do inimigo. Eram abertas em ziguezague, para os inimigos não matarem um grupo de soldados num só assalto. Quando chovia, as longas e turtuosas galerias ficavam com rios de lama, nos quais os soldados rastejavam. As deficientes condições de higiene provocavam doenças de pele e a multiplicação de parasitas. Os soldados chegavam a tirar toda a roupa e a queimá-la para se livrarem dos piolhos. Por vezes, estas eram alcançadas por gases asfixiantes lançados pelo inimigo, como o gás-mostarda que, se fosse inalado constantemente, era fatal. Para evitar isso, usavam máscaras de gás. A terra de ninguém (o território entre as trincheiras) ficava coberto de cadáveres após uma batalha e o avanço era mínimo. Passou-se também a usar espingardas, baionetas (espingardas com punhais na ponta), tanques, submarinos, canhões poderosos, granadas de mão e aviões de combate (biplanos e triplanos). Num combate, os aviões começavam a descer em queda livre e escolhia- se a direção, fazendo rotações. No final, o avião voltava à posição inicial. 
Vários países foram aderindo aos dois blocos de confronto. Do lado dos Aliados, a Itália, Portugal, Japão, China, Brasil,...; do lado das potências centrais, o Império Turco e a Bulgária. Assim, ficou um conflito mundial. A 9 de março de 1916, a Alemanha declara guerra à Portugal por este ter aprisionado navios alemães nos portos portugueses. Portugal enviou tropas para as colónias, pois tinham fronteiras com colónias alemãs e também enviou para a frente ocidental (CEP - Corpo Expedicionário Português), tendo participado na batalha de La Lys, em abril de 1918. Em 1917, a Rússia retirou-se da guerra (Tratado de Brest-Livotsk - março de 1918 -, pelo qual, em troca de paz, renunciava à Polónia e aos Países Bálticos) e entraram os Estados Unidos a favor dos Aliados, que traz cerca de um milhão de soldados. Em julho de 1918, os Aliados lançaram a ofensiva final: nos Balcãs, a Bulgária e a Turquia foram derrotadas; em Itália, o império Austro-húngaro foi derrotado e em França a Alemanha foi derrotada na 2.ª batalha do Marne. A Alemanha, abandonada pelos seus parceiros que foram pedindo a paz e em 11 de novembro, foi assinado o armistício que pôs termo à 1.ª Guerra Mundial. 
Esta guerra teve perdas demográficas de 8 milhões de mortos e 6 milhões de inválidos e consequências económicas. Na Europa, praticamente na frente ocidental, ficou tudo em ruínas. Terminada a guerra, os vencedores reuniram-se em Paris, na Conferência da Paz, em 1919. O Tratado de Versalhes definiu um novo mapa político mundial. Os países vencidos ficaram obrigados de pagar aos vencedores indemnizações e proibidos de usar objetos de guerra. A Alemanha abandonou o terreno da Polónia e a Alsácia-Lorena, bem como todas as suas colónias, entregues a soberania francesa. Foram aqui que foram lançadas as sementes para a 2.ª Guerra Mundial. Os Impérios Austro-Húngaro e o Turco ficaram desmembrados, formando novos Estados, de acordo com o princípio das nacionalidades. O presidente norte-americano Wilson propôs a constituição de uma sociedade da Nações (SDN), preservando a paz e a cooperação económica e social. 
Trincheiras (4, última com máscaras de gás), tanque alemão, infantaria francesa baionetas, avião de guerra Fokker D7F, a Europa depois da Guerra, vida nas trincheiras.
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No início da 1.ª Guerra Mundial, a Rússia era um vasto império com cerca de 174 milhões de habitantes. Era governada por um czar, que detinha um poder autocrático, semelhante ao exercido no Absolutismo na Europa. Apesar de ser a 5.ª potência mundial, a sua industrialização era frágil, pelo que apenas existiam 3 milhões de operários (menos de 2% da população), concentrados principalmente junto a Moscovo e S. Petersburgo (a capital na altura). A população era constituída por 75% de camponeses e até 1861, o país mantivera o regime servil igual ao da Europa Ocidental da Idade Média: a maior parte dos camponeses russos (mujiques) eram servos dependentes dos grandes proprietários aristocratas (boiardos), vivendo miseravelmente. O operariado não tinha condições de vida e fazia frequentemente greves, difundindo os ideais socialistas. Uma parte da pequena e média burguesia aderiram às propostas socialistas. Todavia, a maioria dos setores burgueses defendia a implantação de um regime liberal, parlamentar. Em 1905, no "Domingo Sangrento", houve uma primeira tentativa revolucionária, que foi violentamente reprimida. O czar Nicolau II, sentindo-se ameaçado, criou um parlamento (Duma), para dar uma aparência democrática, manipulado facilmente pelo governo. Era constituída por elementos da nobreza fundiária e por funcionários dependentes do estado czarista, não tendo qualquer autonomia. Em 23 de fevereiro de 1917 (do calendário ortodoxo, 13 dias a menos) iniciou-se uma grande insurreição em S. Petersburgo. O czar foi forçado a abdicar, tendo-se formado um Governo Provisório, apoiado por liberais e socialistas moderados, passando o país a ter um regime liberal parlamentar. Foi a revolução burguesa ou revolução de Fevereiro. Logo após esta, os sovietes (conselhos populares) multiplicaram-se por toda a nação e o soviete de S. Petersburgo (Petrogado) fomentava a permanente contestação ao Governo Provisório. Entre os revoucionários que o agitavam contavam-se os bolcheviques (tendência maioritária do Partido Operário Social. Opunha-se à tendência maioritária dos mencheviques. Em 1912, Lenine fundou um partido bolchevique autónomo, o embrião do futuro Partido Comunista), que se opunham à democracia liberal e desejavam uma revolução mais radical. Inspirando-se no marxismo, preconizavam a tomada de poder pelos trabalhadores, para impôr uma sociedade socialista que abrisse caminho ao comunismo, uma sociedade sem classes. Os principais chefes bolcheviques eram uma sociedade socialista que abrisse caminho ao comunismo, uma sociedade sem classes. Os principais chefes bolcheviques eram Lenine e Trotsky. Lenine procurava adaptar a realidade russa às ideias de Karl Marx, o marxismo-leninismo, que iria constituir a base ideológica da revolução. Lenine dirigiu a oposição ao Governo Provisório, acusando-o da desastrosa situação a que a guerra tinha conduzido a Rússia. A propaganda dos bolcheviques exigia a revolução social e a retirada da guerra. O Governo Provisório, liderado por Kerensky, não controlou os acontecimentos: em 25 de outubro de 1917 (calendário ortodoxo), os bolcheviques desencadearam uma insurreição armada e tomaram o poder. Foi a revolução bolchevique ou revolução de Outubro, a primeira revolução socialista triunfante. Lenine passou a chefiar o conselho dos Comissários do Povo. Retirou a Rússia da 1.ª Guerra Mundial, assinando com as Potências Centrais o tratado de Brest-Livotsk, pelo qual, em troca de paz, renunciava à Polónia e aos Países Bálticos. No final de 1917, os bolcheviques organizaram eleições para a Assembleia Constituinte, confiantes na vitória. Tendo obtido apenas cerca de 25% dos votos, Lenine dissolveu a assembleia e centrou o poder legislativo no Congresso dos Sovietes, tornando-o país uma República Soviética. Para construir uma sociedade comunista, foi abolida a propriedade privada de terras, fábricas, bancos e outras fontes de riqueza, que foram nacionalizados sem indemnizações. Não tardou a iniciar-se a contra-revolução. Setores da burguesia e da aristocracia, apoiados por países que temiam que lhes ocorresse o mesmo (Inglaterra, França, Estados Unidos, Japão), formaram o Exército Branco. Os revolucionários formaram o Exército Vermelho, iniciando-se uma violenta guerra civil que se prolongou por dois anos. A revolução socialista, ameaçada, tomou um carácter ditatorial: os partidos políticos foram proibidos (à exceção do partido Comunista, o único), foi criada uma polícia política e estabelecida a censura e os adversários do novo regime foram perseguidos, encarcerados ou mortos. Em 1920, com a vitória do Exército Vermelho, chefiado por Trotsky, na guerra civil, a revolução parecia ter triunfado. Todavia, o país estava arruinado, a fome e a miséria ameaçavam a maioria da população. A construção da sociedade socialista exigia agora um recuo tático. Em 1921, foi adotada a Nova Política Económica (NEP), que defendia que os estímulos à produção seriam os do
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Domingo Sangrento (Palácio de Inverno de S. Petersburgo), Trotsky, Lenine e Estaline, campo de trabalho na Sibéria. 
COZINHA/REFEITÓRIO (NEP), que defendia que os estímulos à produção seriam os do capitalismo - produtividade, concorrência, acumulação - mas sob o controlo do Estado. Embora os principais setores da economia continuassem nacionalizados, o governo aceitava a existência temporária de um setor privado. Foi reestabelecida a autoridade de comércio e autorizada a existência de pequenas unidades de produção agrícola e industrial. A NEP permitiu travar a deterioração da situação económica, consolidando a revolução. O território do país era vasto e disperso, incluindo povos de diferentes etnias, línguas e religiões. Em 1922, foi criada a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), uma federação de estados que congregava as várias regiões. A mais extensa república da União Soviética era a Rússia. As repúblicas dispunham de uma relativa autonomia, assegurando o respeito pela identidade regional e pelas minorias nacionais. a diversidade cultural era até estimulada, apesar de o russo ser língua oficial em todas as repúblicas. 
Quando Lenine morreu, em 1924, a sua sucessão apresentava-se difícil, pois dois dos principais dirigentes do Partido Comunista disputavam a liderança da URSS: Trotsky e Estaline. Enquanto que Trotsky tinha liderado o Exército Vermelho e defendia a revolução permanente (internacionalismo proletário), Estaline, nascido na Geórgia, era secretário-geral do partido e considerava que se devia consolidar primeiro a revolução na URSS e depois prosseguir à revolução mundial. A luta pelo poder intensificou-se, e acabou por ganhar Estaline. Este dominou o aparelho do Estado, os órgãos partidários e a polícia secreta, eliminado todos os opositores, sobretudo os líderes comunistas mais prestigiados, que lhe poderiam disputar o poder. Trotsky, excluído do partido em 1927, foi expulso da URSS e exilou-se no México, onde foi assassinado às ordens de Estaline, que acabou por estabelecer na União Soviética uma violenta ditadura. 
Os pequenos agricultores e industriais voltaram a intensificar a produção e começou a formar-se uma nova burguesia constituída por kulaks (proprietários agrícolas) e pelos nepmen (homens de negócios). Ao ser projetado o 1.º plano quinquenal (1928-32) levantaram-se dúvidas sobre qual deveria ser o objetivo principal a alcançar. Estaline investiu numa industrialização de base que assegurasse a independência económica do país e impôs a palavra de ordem: "Marchemos a todo o vapor na via da industrialização, rumo ao socialismo". Em 1928, Estaline pôs fim à NEP e empreendeu a grande viragem para o socialismo. A URSS passou a basear a sua economia em dois princípios nunca aplicados: a nacionalização total dos meios de produção e a planificação. Com a nacionalização dos meios de produção, o Estado deteve a propriedade da terra e do subsolo, bem como das instalações fabris e dos principais meios de transporte. A propriedade privada foi praticamente eliminada. Através da planificação económica, a economia era integralmente dirigida pelo Estado, de acordo com os planos quinquenais por ele fixados: todos os cinco anos, um plano definia os objetivos 
ele fixados: todos os cinco anos, um plano definia os objetivos gerais da economia e as metas de produção a atingir pelas empresas nesse período. A indústria pesada foi a mais importante e cresceu rapidamente: alargou-se a rede de caminhos-de-ferro e de canais e construíram-se grandes complexos hidroelétricos, siderurgias, fábricas de máquinas agrícolas, etc. Os resultados fizeram-se e, nas vésperas da 2.ª Guerra Mundial, a URSS tornou-se a 3.ª maior potência industrial do globo. 
Na agricultura, optou-se pela coletivização dos campos e pela mecanização intensiva. Em menos de um ano, a classe dos kulaks foi aniquilada e as terras que possuíam foram confiscadas e agrupadas em sovkhoses (propriedades agrícolas do Estado, em que os trabalhadores eram assalariados) e kolkhoses (cooperativas de camponeses que exploravam em comum a terra). Uma repressão policial violentíssima permitiu levar a cabo a coletivização. Devido à repressão e à fome, morreram milhões de camponeses. 
A nova Constituição da URSS, aprovada em 1936, definiu a organização do estado soviético, baseando-a na ditadura do proletariado, na qual o estado deveria estar ao serviço da única classe, o proletariado. Instituiu-se uma ditadura de partido único, o Partido Comunista, constituído cada vez mais por funcionários obedientes apenas a Estaline. A partir de 1934, Estaline começou a perseguir rivais políticos, instalando um clima de terror policial. Milhões de pessoas eram deportadas para "campos de trabalho corretivo" na Sibéria. Estes eram dirigidos por um organismo central denominado Gulag. Aí eram sujeitos a condições de trabalho e vida muito más de onde a maior parte nunca regressou. O poder estalinista ainda se reforçou mais após a vitória da URSS contra a Alemanha nazi, em 1945, na 2.ª Guerra Mundial. As depurações nos quadros político-partidários continuaram e a propaganda oficial alimentou um autêntico culto da personalidade do chefe soviético: o seu nome, as suas estátuas e os seus retratos foram espelhados por todos os recantos do país; eram-lhe atribuídas qualidades e capacidades geniais ou mesmo sobre-humanas, sendo as suas palavras impostas como verdades indiscutíveis. 
Ao terminar da 2.ª Guerra Mundial, os EUA e a URSS eram as duas superpotências mundiais. Ao contrário dos Estados Unidos, a União Soviética ficou com as suas estruturas económicas seriamente afetadas pela guerra. No entanto, o conflito permitiu-lhe alargar a influência do socialismo na Europa (com as conferências de Ialta e Potsdam reconheceram-se que os países do leste europeu, libertados pelo Exército Vermelho, se integravam na zona de influência soviética. A manutenção das tropas soviéticas nesses países - Polónia, Roménia, Bulgária, Hungria e Checoslováquia - facilitou a ascensão dos partidos comunistas locais que assumiram controlo do poder. Na Albânia e na Jugoslávia, onde os partisans comunistas tinham derrotado os exércitos de Hitler, se instauraram regimes socialistas.). A URSS passou a deter uma hegemonia política sob a Europa Oriental, com a exceção da Jugoslávia que, sob a chefia de Tito, rompeu com a União Soviética estalinista, em 1948. A esses ainda se juntou a China que, após a guerra civil, o socialista Mao Zedong tomou posse. 
Nasceu assim um mundo bipolar: EUA e URSS. Na França, Itália e Grécia, com as terríveis dificuldades pós-guerra, a influência dos
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A nova Constituição da URSS, aprovada em 1936, definiu a organização do estado soviético, baseando-a na ditadura do proletariado, na qual o estado deveria estar ao serviço da única classe, o proletariado. Instituiu-se uma ditadura de partido único, o Partido Comunista, constituído cada vez mais por funcionários obedientes apenas a Estaline. A partir de 1934, Estaline começou a perseguir rivais políticos, instalando um clima de terror policial. Milhões de pessoas eram deportadas para "campos de trabalho corretivo" na Sibéria. Estes eram dirigidos por um organismo central denominado Gulag. Aí eram sujeitos a condições de trabalho e vida muito más de onde a maior parte nunca regressou. O poder estalinista ainda se reforçou mais após a vitória da URSS contra a Alemanha nazi, em 1945, na 2.ª Guerra Mundial. As depurações nos quadros político-partidários continuaram e a propaganda oficial alimentou um autêntico culto da personalidade do chefe soviético: o seu nome, as suas estátuas e os seus retratos foram espelhados por todos os recantos do país; eram-lhe atribuídas qualidades e capacidades geniais ou mesmo sobre-humanas, sendo as suas palavras impostas como verdades indiscutíveis. 
Ao terminar da 2.ª Guerra Mundial, os EUA e a URSS eram as duas superpotências mundiais. Ao contrário dos Estados Unidos, a União Soviética ficou com as suas estruturas económicas seriamente afetadas pela guerra. No entanto, o conflito permitiu-lhe alargar a influência do socialismo na Europa (com as conferências de Ialta e Potsdam reconheceram-se que os países do leste europeu, libertados pelo Exército Vermelho, se integravam na zona de influência soviética. A manutenção das tropas soviéticas nesses países - Polónia, Roménia, Bulgária, Hungria e Checoslováquia - facilitou a ascensão dos partidos comunistas locais que assumiram controlo do poder. Na Albânia e na Jugoslávia, onde os partisans comunistas tinham derrotado os exércitos de Hitler, se instauraram regimes socialistas.). A URSS passou a deter uma hegemonia política sob a Europa Oriental, com a exceção da Jugoslávia que, sob a chefia de Tito, rompeu com a União Soviética estalinista, em 1948. A esses ainda se juntou a China que, após a guerra civil, o socialista Mao Zedong tomou posse. 
Nasceu assim um mundo bipolar: EUA e URSS. Na França, Itália e Grécia, com as terríveis dificuldades pós-guerra, a influência dos partidos comunistas cresceu e, alarmado com a situação, o presidente norte-americano Truman tentou conter o avanço do comunismo na Europa (política de contenção), através do plano Marshall (ajuda financeira aos países da Europa ocidental). Como resposta, a URSS criou o Comecon, para incentivar a cooperação económica com os novos Estados comunistas. Assim rebentou a guerra fria. Em 1953, morre Estaline e Nikita Krustchev sucede-o, tentando parar o conflito mas, com a revolta socialista de Cuba, em 1962, começando a governar o socialista Fidel Castro muda tudo. A Argentina (Che Guevara) e a Coreia do Norte juntaram-se aos comunistas e a Alemanha divide-se a meio: construiu-se o muro de Berlim e a parte oriental alemã, RDA, juntou-se aos comunistas também. O líder comunista da URSS, Krustchev, denunciou o culto da personalidade e os erros estalinistas. A era da desestalinização começava, acompanhada pelo degelo da sociedade 
aos comunistas também. O líder comunista da URSS, Krustchev, denunciou o culto da personalidade e os erros estalinistas. A era da desestalinização começava, acompanhada pelo degelo da sociedade soviética. Liberalizou o regime e pacificou os dois blocos (o do EUA e o da URSS). A União Soviética alcançou prestígio mundial graças aos seus êxitos tecnológicos: lançamento (em 1957) do primeiro satélite artificial, Sputnik, seguindo-se do primeiro voo espacial tripulado, em 1961, efetuado por Yuri Gagarin. 
Mas sob o longo governo do novo secretário-geral, Brejnev (1964-82), a sociedade soviética recaiu nos mesmos erros que iriam condená-la ao imobilismo (o culto da personalidade e o rígido controlo exercido pela burocracia do Partido). Os bloqueios do regime soviéticoiriam ser denunciados por Mikhail Gorbatchev, quando subiu ao poder em 1985. Este modernizou a URSS, promovendo a perestroika (reestruturação da sociedade), incentivando a glasnost (transparência, crítica), liberalizou, libertou os presos políticos, estimulou a crítica e o espírito de iniciativa, introduziram-se na economia os mercados de consumo e realizaram-se eleições para o Parlamento abertas a candidatos independentes. A Europa comunista desmoronou-se, caiu o muro de Berlim e as Alemanhas reunificam-se. A Checoslováquia e a Jugoslávia dividem-se e o mesmo aconteceu, em 1990, à URSS, o que deixou a Rússia sem a posição dominante que a URSS ocupara a nível mundial. Desde 1922 a 1991 que a URSS existiu. 
Em 14 de agosto de 1385 deu-se a célebre batalha de Aljubarrota, com D. Nuno Álvares Pereira (foi considerado santo com o nome de D. Nuno de Santa Maria) a chefiar com a sua tática do quadrado. Nesta batalha, o exército castelhano perdeu com uma diferença considerável de homens (castelhanos – 32 000, portugueses – 8 000). Para comemorar a batalha construiu- se o Mosteiro da Batalha. Uma personagem muito popular é a padeira de Aljubarrota, Brites de Almeida, que segundo a lenda matou sete castelhanos. 
Deu-se também a Batalha de Valverde onde também ganharam os portugueses. 
Em 9 de maio de 1386, Portugal faz um tratado de amizade com a Inglaterra, onde os dois países prometiam ajudar-se. Esta aliança foi reforçada pelo casamento de D. João I com a inglesa D. Filipa de Lencastre, em 1387. 
Os seus filhos, devido à grande sabedoria que tinham, ficaram conhecidos como a Ínclita Geração, no qual faziam parte D. 
URSS em 1939, dissolução da URSS, o culto a Estaline.
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Entre os séculos XI e XIV, a Idade Média viveu um período de impulsionamento da cavalaria pesada em decorrerência das guerras travadas entre os reinos. Munidos de lança, espada, elmo (capacete com viseira), escudo, e cota de malha (capuz), os cavaleiros representavam a nobreza social. 
Os nobres preferiam atividades que estivessem relacionadas com o preparo e treinamento para a guerra. 
Originalmente, sob o nome de torneios, esses treinamentos imitavam um combate real, consistindo no enfrentamento violento entre dois grupos de cavaleiros rivais. Os terrenos usados eram amplos e demarcados com linhas divisórias. 
Com o passar dos anos, as lutas foram substituídas por jogos que atendessem, simultaneamente, as funções de divertimento e treino militar. A Justa era um dos exemplos de modalidades nos torneios. Nesse caso, enfrentava-se o oponente utilizando lanças, espadas ou outras armas que, cuidadosamente, eram modificadas com o intuito de não ferir o cavaleiro. A competição era construída da seguinte forma: dois nobres, cada um procurando obter vantagem sobre o outro: derrubando-o do cavalo, neutralizando fisicamente ou simplesmente atingindo pontos estratégicos do corpo com a lança. 
O duelo começava com o cavaleiro cavalgando em direção ao adversário em uma arena de 300 metros, atingindo uma velocidade média de 20 quilómetros por hora. Em qualquer circunstância, ao derrubar o oponente, o vencedor deveria provar que a queda foi provocada pela lança, e não pela falta de equilíbrio. Eles analisavam a questão verificando se a lança havia quebrado; quanto mais próxima fosse do punho, mais pontos se ganhava. 
Os cavalos eram especialmente treinados para o combate. Sua cabeça e flancos eram protegidos por placas metálicas; porém, mesmo com todo o cuidado, o animal sofria o risco de ser atingido. Caso fosse, o responsável pelo golpe era desclassificado. Se o cavalo se esquivasse da luta, ou simplesmente tocasse a cerca que dividia a arena, seu proprietário era punido. Caso atingisse a cela do adversário, o cavaleiro perdia pontos. 
O equipamento necessário para uma Justa era extremamente pesado, pois a armadura precisava ser tão reforçada que chegava a pesar 35 quilos. A proteção era bastante eficaz, mas 
O equipamento necessário para uma Justa era extremamente pesado, pois a armadura precisava ser tão reforçada que chegava a pesar 35 quilos. A proteção era bastante eficaz, mas no interior da armadura era muito quente e fazia com que os cavaleiros desmaiassem por exaustão nos combates mais longos. 
As disputas eram controladas e supervisionadas por juízes e arautos, convenientemente dispostos na arena ou nos palanques e tribunas (onde se encontravam os espectadores, incluindo nobres e damas). 
O público era constantemente atraído por várias feiras que promoviam os torneios. Familiares, pajens, tratadores de cavalos, escudeiros e armeiros eram pessoas que estavam sempre presentes para prestar qualquer tipo de auxílio aos cavaleiros. 
Por volta do século XIV, as festas, bailes, banquetes e outras cerimônias deram um toque de sofisticação às Justas. Essas ocasiões permitiam que os jovens cavaleiros pudessem encontrar damas aristocratas, selando alianças de casamento entre poderosas famílias feudais. 
Os torneios perderam popularidade a partir da disseminação do uso da pólvora no Ocidente. Com o surgimento das armas de fogo, a forma de lutar sofreu modificações, sendo as pesadas armaduras substituídas pelo avanço da tecnologia militar. 
Os Celtas, pelo contrário, eram altos e tinham o cabelo loiro e os olhos azuis. Eram bons ourives. Trabalhavam o ouro e objetos em ferro. Ocupavam as regiões norte, oeste e centro da Península Ibérica. Alguns Celtas cremavam os mortos, em vez de os sepultarem. 
Os Lusitanos viviam a norte do Tejo numa região situada à volta da serra da Estrela chamada Lusitânia. 
Eram fortes e corajosos. Dedicavam-se à agricultura e à pastorícia. O chefe que mais se destacou foi, certamente, Viriato.
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  • 3. MyBrainMagazine • 3 H0 MyBrainMagazine O FUNDADOR, ESCRITOR E DIRETOR DA REVISTA O fantástico Leonardo da Vinci... pintor, escultor, cientista, engenheiro, arquiteto, um homem com muitos ofícios que merece uma recompensa por tudo... EMAIL mybrainsociety@gmail.com ENDEREÇO www.mybrainsociety.blogspot.pt Copyright © 2016 MyBrainSociety. Todos os direitos reservados. MyBrain (capa): Registered Trademarks® (marcas registadas). A MyBrain não se responsabiliza por material não solicitado. A sabedoria não tem limites INTERDITA A REPRODUÇÃO DE TEXTOS E DE IMAGENS CAPA Feto no útero, Da Vinci
  • 4. 4 • MyBrainMagazine Í N D I C E visão ..................................................................................................... 7 crítica ................................................................................................... 8 meditação ............................................................................................. 9 roteiro de viagem ............................................................................... 10 entrevista ............................................................................................ 11 ................................................. 12 ............................................................................. 14 ............................................................................. 15 ........................................................... 16 ............................................................................................... 17 .............................................................................. 18 ........................................................................................ 20 .................................................................. 21 ........................................................................................ 22 ........................................................................... 23 ........................................................................... 24 .......................................................................... 26 ....................................................................................... 28 ............................................................................. 29 ........................................... 31 ............................................................................. 34 .................................................. 35 ............................................................................. 37 ....................................................................................... 39 ...................................................................... 40
  • 5. MyBrainMagazine • 5 ................................................................... 42 ............................................................................... 43 ................................................................................... 44 ............................................................................................. 45 ................................................................ 46 .............................................................................. 47 ................................................... 48 ........................................................................ 49 ..................................................................... 50 ........................................................... 51 .................................................................................... 52 ................................................... 54 ...................................................................... 55 ............................................................................................... 56 ......................................................... 57 ....................................................................... 58 ......................................................... 60 .......................................................................... 61 ............................................................................................ 62 ........................................................................ 63 .............................................................................. 64 ........................................................................................ 65 ...................................................................................... 66 .............................................................................. 67 ........................................................................... 68 ..................................................................................... 69 ................................................................................................. 70 .............................................................................................. 72 .................................................................................. 73 .............................................................................................. 74 ................................................................................... 76 ........................................................................................ 77
  • 7. MyBrainMagazine • 7 BRAGA A sua catedral, o Mosteiro de Tibães e o Bom Jesus dão outro ar à capital minhota. visão “É preciso provocar sistematicamente confusão. Isso promove a criatividade. Tudo aquilo que é contraditório gera vida.” Salvador Dalí
  • 8. 8 • MyBrainMagazine AUTO-REFINAMENTO "Um judeu é como uma vela," explicou certa vez o Rebe a um chassid, "e sua tarefa é acender outros judeus." Consicência global Graças à poluição, as calotas polares da Terra estão a derreter. Os ursos-polares, os pandas, os linces-ibéricos, as baleias-azuis e outros animais estão em vias de extinção e as suas populações são mínimas. Não é altura de tomarmos consciência das mudanças globais do nosso planeta? Poupar água, andar menos de automóvel, ter hábitos saudáveis, plantar árvores, cultivar uma horta,... são alguns dos mil e um hábitos que temos de tomar para conseguir ainda alterar o planeta e proteger os animais e plantas. Não queremos acabar vivendo num monte de lixo no meio do deserto? crítica “A crítica construtiva, por mais feroz que seja, é um dos métodos mais eficazes para resolver problemas. “ Nelson Mandela
  • 9. MyBrainMagazine • 9 O PRESENTE DEVOLVIDO Perto de Tóquio vivia um grande samurai idoso que agora se dedicava a ensinar o zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário. Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo, e aumentar sua fama. Todos os estudantes se manifestaram contra a ideia, mas o velho aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu, gritou todos os insultos conhecidos, ofendendo inclusive seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se. Desapontados pelo facto de que o mestre aceitar tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram: - Como o senhor pode suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se cobarde diante de todos nós? - Se alguém chega até si com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente? - A quem tentou entregá-lo - respondeu um dos discípulos. - O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos - disse o mestre - Quando não são aceites, continuam pertencendo a quem os carregava consigo. A sua paz interior, depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma, só se você permitir... meditação “Meditação traz sabedoria; a falta de meditação deixa a ignorância. Escolha o caminho que o guia à sabedoria.” Buda
  • 10. 10 • MyBrainMagazine DJERBA (8 DIAS) 1.º Dia - Viagem para Djerba - Djerba Midoun Hotel Riu Palace Royal Garden 2.º a 6.º Dias - Djerba Midoun Praia 7.º Dia - Djerba Midoun Passeio de táxi até à mesquita Fadhloun, Sinagoga la-Ghriba, Guellala, Mesquita Sidi Yati, Houmt Souk: souk e Borj el Kebir. Chegada ao hotel. “Viajar é a maneira mais agradável, menos prática e mais custosa de instruir-se.” Paul Morrand roteiro de viagem
  • 11. MyBrainMagazine • 11 ENTREVISTA A YANN ARTHUS-BERTRAND (CONTRA A INDIFERENÇA AMBIENTAL - NATIONAL GEOGRAPHIC) A maior parte dos ambientalistas concentra as suas acções no solo. O Yann fê-lo a partir do céu... Não foi um projecto pensado. Quando vivi no Quénia, tive necessidade de encontrar uma fonte de rendimento. Descobri-a como piloto de um balão que levava os turistas até à reserva de Masai Mara. A partir daí, especializei-me na fotografia aérea, quando regressei a França. Como nasce a sua ligação à vida selvagem? Entre os meus 20 e 30 anos, trabalhei num parque de vida selvagem e ganhei gosto pelos grandes felinos. Decidi, a dado ponto, que iria tentar observá-los no seu ambiente. Fui para o Quénia com a minha mulher, Anne. Ela escrevia, por isso decidi fotografar. Durante três anos, acompanhámos o mesmo grupo de animais. Sei que voltou a encontrar esses mesmos leões... Foi com surpresa que vi na edição de Setembro da revista que Michael Nichols tinha acompanhado um descendente desses leões que eu estudara no Quénia. Fiquei muito satisfeito. Com os leões, aprendi a fotografar, aprendi um certo sentido da beleza selvagem. Aprendi sozinho, isolado, no campo. O documentalista tornou-se ambientalista. Acho que o fui sempre. É bom lembrar que, nos anos 1980, o ambientalismo focava-se nos grandes animais e nas grandes florestas – salvar baleias, salvar leões. Ninguém falava de aquecimento global. E nós, na comunidade de activistas, não tínhamos qualquer poder. O poder veio com ofilme de Al Gore. Veio já neste século. Mas já criticou contundentemente o ambientalismo. Não propriamente o ambientalismo por si, mas o ambientalismo que quer salvar espécies ou florestas, não pelo seu valor intrínseco, mas pela sua função para os humanos. É um ambientalismo interessado. Hoje, sou alguém que se bate pelo humanismo. A nossa civilização baseia-se exclusivamente na troca de recursos da Terra. E o esgotamento de recursos não se trava porque ele marca o código genético dessa civilização. É por isso que todas as grandes conferências ambientais falharam e já aceitei que não o conseguiremos mudar. Para mim, o combate agora é debater a questão do esgotamento dos recursos do ponto de vista da moral e da espiritualidade. entrevista “Ninguém é tão ignorante que não tenha algo a ensinar. Ninguém é tão sábio que não tenha algo a aprender.” Blaise Pascal
  • 12. 12 • MyBrainMagazine Em pouco tempo de trabalho intenso, Leonardo da Vinci (1452-1519) dissecou por volta de 30 corpos humanos, fazendo uma análise pormenorizada dos órgãos, ossos, músculos (...) e desenhando e escrevendo (especularmente, para que ninguém percebesse e copiasse, para si era fácil devido a ser canhoto) no seu caderno de notas, tudo com base na observação Da Vinci considerava os seus estudos científicos tão importantes como a sua atividade artística. Leonardo da Vinci realizou investigações anatómicas entre 1485 e 1515, datas aproximadas que marcam os seus primeiros estudos sobre ossos, músculos e nervos, realizados em Milão, e os seus últimos estudos sobre o feto humano, realizados em Roma. A sua interpretação do corpo humano era ainda muito avançada para época, de forma a que só nos dias de hoje é que os seus desenhos foram finalmente entendidos. O seu desenho mais conhecido é talvez o Homem Vitruviano, cujo objetivo deveria ser o cálculo das proporções matemáticas do corpo. Pensa-se que Da Vinci começou a interessar-se pela anatomia muito novo, provavelmente quando estava no estúdio de Verocchio. Interessa-se pelo modo de como se encaixam as partes do corpo humano, que é um mecanismo muito complexo. A primeira batalha da Guerra da Restauração foi travada em 1644, em Montijo. A última e mais importante foi a de Montes Claros. No reinado de D. Afonso VI (que foi fechado no Palácio de Sintra porque estava maluco – foi substituído pelo conde de Castelo Melhor) é que se travaram as maiores batalhas: Ameixal, Castelo Rodrigo, Linhas de Elvas e Montes Claros. D. João IV ofereceu a coroa portuguesa à padroeira de Portugal – Nossa Senhora de Vila Viçosa. A sua interpretação do corpo humano era ainda muito avançada para época, de forma a que só nos dias de hoje é que os seus desenhos foram finalmente entendidos. O seu desenho mais conhecido é talvez o Homem Vitruviano, cujo objetivo deveria ser o cálculo das proporções matemáticas do corpo. Pensa-se que Da Vinci começou a interessar-se pela anatomia muito novo, provavelmente quando estava no estúdio de Verocchio. Interessa-se pelo modo de como se encaixam as partes do corpo humano, que é um mecanismo muito complexo. No reinado de D. Afonso VI (que foi fechado no Palácio de Sintra porque estava maluco – foi substituído pelo conde de Castelo Melhor) é que se travaram as maiores batalhas: Ameixal, Castelo Rodrigo, Linhas de Elvas e Montes Claros. D. João IV ofereceu a coroa portuguesa à padroeira de Portugal – Nossa Senhora de Vila Viçosa. As guerras terminaram em 1668, com um tratado de paz entre Portugal e Castela, no reinado de D. Pedro II. Foram também reconquistadas várias colónias portuguesas dos franceses e holandeses. “Os combates de touros sempre foram considerados como um divertimento impróprio de humana Nação civilizada”. Intendente Geral da Polícia Lucas Seabra da Silva, 1809 Fomou-se então o pré-câmbrico, constituído por vermes, estromatólitos, medusas,... Nesse tempo praticamente só existiam algas e esses animais que viviam no oceano pois os continentes estavam ainda a formar-se ^ ESQ. O trato gastrointestinal (1508); DT. Músculos do ombro (1510-11), sistema cardiovascular e os principais órgãos de uma mulher (1509-10). < Homem vitruviano (1490).
  • 13. MyBrainMagazine • 13 Um acontecimento importante foi a morte de um homem centenário, onde Leonardo escreve nos seus apontamentos: E este homem velho, poucas horas antes da sua morte, disse-me que ele tinha mais de cem anos de idade, e que não sentia nada de errado com o seu corpo, apenas fraqueza. E assim, sentado numa cama no hospital de Santa Maria Nuova, em Florença, sem nenhum movimento ou sinal de qualquer acidente, passou desta vida. E eu dissequei-o para ver a causa de uma morte tão suave, que pensei ser um desmaio por falta de sangue da artéria que nutre o coração, as outras partes abaixo, que vi muito secas e finas. Realizei esta dissecção com muito afinco e com grande facilidade por causa da ausência de humores e de gordura que muito dificultam o reconhecimento das peças. A outra dissecação foi de uma criança de dois anos, em que eu achei tudo o contrário do que a do homem velho. Assim fez a primeira descrição de arteriosclerose. Estudou os músculos e os ossos e fez a primeira descrição detalhada da coluna vertebral na História. O seu único erro foi mostrar 13 vértebras toráccicas em vez de 12. Estudou o cérebro e o sistema nervoso e outros órgãos como os rins, o fígado, o estômago e os intestinos, os pulmões,... Leonardo era fascinado pelo feto caber no útero de uma mulher. No seu esboço do feto no útero, escreveu: nesta criança o coração não bate e ele não respira porque está continuamente na água, e se ele respirasse iria afogar-se. E a respiração não é necessária porque se vivifica e alimenta-se da vida e da comida da mãe ... O coração foi o último estudo de Leonardo. Descreve com grande precisão as câmaras do coração (aurículas e ventrículos) e a estrutura e o funcionamento das válvulas. Leonardo entendeu que o lado direito do coração recebe o sangue do sistema venoso para o lado esquerdo bombeia o sangue para o sistema arterial e que cada uma das válvulas proporciona um fecho perfeito. C-B, E-D: O crânio seccionado (1489); O coração e os vasos coronários (1511-13); A coluna vertebral (1510- 11); Os vasos sanguíneos do fígado, o baço e os rins (1508); Os pulmões (1508); Feto no útero (1511).
  • 14. 14 • MyBrainMagazine Fundado em finais do século X, inícios do XI, o mosteiro de Tibães foi reconstruído no último terço do século XI, transformando-se, com o apoio real e a concessão de Cartas de Couto, num dos mais ricos e poderosos mosteiros do norte de Portugal. Com o Movimento da Reforma e o fim da crise religiosa dos séculos XIV a XVI, o Mosteiro de S. Martinho de Tibães assiste à fundação da Congregação de S. Bento de Portugal e do Brasil, torna-se Casa Mãe de todos os mosteiros beneditinos e centro difusor de culturas e estéticas. A importância do Mosteiro de Tibães mede-se, também, pelo papel que desempenhou como autêntico "estaleiro-escola" de um conjunto de arquitetos, mestres pedreiros e carpinteiros, entalhadores, douradores, enxambradores, imaginários e escultores, cuja produção ativa em todo o Noroeste peninsular ficou ligada ao melhor do que se fez na arte portuguesa dos séculos XVII e XVIII. E é no desempenho deste papel que o velho mosteiro românico vai ser sacrificado. Vastas campanhas de reconstrução e ampliação, de decoração e redecoração, que decorreram nos séculos XVII e XVIII e lhe deixaram marcas estilísticas que vão do maneirismo tardio ao rocaille, vão transformá-lo numa bela peça arquitetónica de grandes dimensões e num dos maiores e mais importantes conjuntos monásticos beneditinos portugueses, peça chave na rede monástica da Ordem de S. Bento do Noroeste peninsular. Em 6 de abril de 1384, as tropas castelhanas invadiram Portugal na Batalha de Atoleiros, no Alentejo. Portugal venceu. Entretanto, em 29 de maio desse mesmo ano, os inimigos cercaram Lisboa. Deu-se o Cerco de Lisboa. Com esse acontecimento, a população de Lisboa ficou com fome e a Peste Negra contagiou alguns castelhanos, e foram obrigados a retirarem-se. Depois, a 6 de janeiro de 1385, sucedeu-se a Batalha de Trancoso e as tropas portuguesas foram vencedoras. Em 6 de abril de 1385, os representantes da burguesia e de parte da nobreza, chefiados pelo Dr. João das Regras, fazem aclamar D. João como rei de Portugal D. João I. Iniciou-se com ele a 2.ª dinastia – dinastia de Avis. Em 14 de agosto de 1385 deu-se a célebre batalha de Aljubarrota, com D. Nuno Álvares Pereira (foi considerado santo com o nome de D. Nuno de Santa Maria) a chefiar com a sua tática do quadrado. Nesta batalha, o exército castelhano perdeu com uma diferença considerável de homens (castelhanos – 32 000, portugueses – 8 000). Para comemorar a batalha construiu-se o Mosteiro da Batalha. Uma personagem muito popular é a padeira de Aljubarrota, Brites de Almeida, que segundo a lenda matou sete castelhanos. COZINHA/REFEITÓRIO
  • 15. MyBrainMagazine • 15 A Citânia de Briteiros é um castro dos primórdios do 1.º milénio antes de Cristo, na Idade do Bronze Final. Esta citânia/castro foi povoada durante dois milénios. O povo que lá habitava era bracaro ou galaico com fortes influências celtas. A Citânia estava num ponto estratégico no vale do rio Ave, que permitia ter muitas facilidades, como peixe, carne, navegação fluvial,... A fase áurea da Citânia foi por volta dos séculos II e I a.C., na Idade do Ferro. O Balneário era onde os habitantes tomavam banho: com água fria e depois iam tomar banhos de vapor e iam para uma espécie de sauna a partir da Pedra Formosa, que tinha um forno onde se aqueciam as pedras. A casa do Conselho era onde se reuniam os chefes da Citânia para debater litígios, resolver conflitos, conversar sobre as colheitas, repartir tarefas comuns, sortear os baldios,... A produção dos cereais, do trigo, do milho-miúdo ou painço, da cevada, constitui um dos aspetos relevantes da economia dos povoados da Idade do Ferro. Os cereais eram cultivados nos solos do vale, nos terrenos que ficavam no sopé sul e sudeste do castro. As sementes após as colheitas, eram moldas, a fim de obter a farinha para o fabrico do pão. Numa fase mais arcaica eram utilizadas, para o efeito, as mós ditas manuais ou de sela, que funcionavam de acordo com um sistema muito simples: uma pedra côncava sobre a qual, num movimento contínuo, se esmagavam as sementes com um seixo. Posteriormente, foram inventadas as mós ditas rotativas formadas por dois elementos: um que assentava no solo, com a face superior convexa (dormente); e outro que rodava sobre o primeiro, moendo o cereal. Neste elemento superior observa-se uma perfuração onde se inseria uma peça de madeira, que funcionava como alavanca rotativa. Os Celtas, pelo contrário, eram altos e tinham o cabelo loiro e os olhos azuis. Eram bons ourives. Trabalhavam o ouro e objetos em ferro. Ocupavam as regiões norte, oeste e centro da Península Ibérica. Alguns Celtas cremavam os mortos, em vez de os sepultarem. Casas reconstruídas, rua Principal, casa, Casa do Conselho, rua Principal com uma conduta que levava água até ao balneário, mós, balneário.
  • 16. 16 • MyBrainMagazine O país estava a atravessar uma crise económica. O ouro vinha em menor quantidade e Portugal importava muitos produtos do estrangeiro. O rei D. José nomeou Sebastião José de Carvalho e Melo (Marquês de Pombal) para ministro. No dia 1 de novembro de 1755, houve um terramoto de 8,5 - 9,5 (escala de Richter) de magnitude. Este começou às 9h40min e alastrou-se até ao meio dia com intervalos de cerca de 1 hora. Foi seguido de um tsunami e de muitos incêndios. A família real encontrava-se no Paço de Belém. Ruíram cinquenta e três palácios (incluindo o Paço da Ribeira). A ópera do Tejo desapareceu consumida por um incêndio. O Marquês de Pombal, com a ajuda de Manuel da Maia e Eugénio dos Santos, criou a Lisboa Pombalina. Tinha ruas largas e perpendiculares, com passeios calcetados e esgotos; edifícios com varandas e todos da mesma altura e com uma proteção contra sismos (a “gaiola”) e a nova grande praça – praça do Comércio, construída onde era o Terreiro do Paço. Esta era a mais bela praça ribeirinha da Europa. Aí foi construída a estátua de D. José I, por Machado de Castro. Estes edifícios foram feitos no estilo neoclássico pombalino. O marquês tomou várias medidas: - Económicas: apoiou as antigas indústrias e criou novas para diminuir as importações e criou companhias de comércio. - Sociais e Políticas: perseguiu a nobreza, atribuiu cargos a burgueses, extinguiu a escravatura e expulsou os Jesuítas. - Ensino: criou uma rede de escolas públicas, reformou a Universidade de Coimbra e extinguiu a Universidade de Évora, liderada pelos Jesuítas. Os Celtas, pelo contrário, eram altos e tinham o cabelo loiro e os olhos azuis. Eram bons ourives. Trabalhavam o ouro e objetos em ferro. Ocupavam as regiões norte, oeste e centro da Península Ibérica. Alguns Celtas cremavam os mortos, em vez de os sepultarem. Os Lusitanos viviam a norte do Tejo numa região situada à volta da serra da Estrela chamada Lusitânia. Eram fortes e corajosos. Dedicavam-se à agricultura e à pastorícia. O chefe que mais se destacou foi, certamente, Viriato. Ruínas do convento e igreja do Carmo (após o terramoto), Ópera do Tejo depois do Terramoto, Terreiro do Paço / Praça do Comércio atualmente (depois do terramoto), Marquês de Pombal, terramoto de 1755, edifício pombalino, Terreiro do Paço antes do terramoto.
  • 17. MyBrainMagazine • 17 O castelo é uma habitação senhorial fortificada e de origem militar onde viviam os senhores feudais e os seus servos. A sua localização, em zonas elevadas, permitia uma melhor defesa do inimigo. Muitos deles eram cercados por água, para dificultar a entrada dos inimigos. Era também comum que houvesse, dentro dessas muralhas, oficinas nas quais alguns servos trabalhavam, e uma capela, onde eram realizadas todas as cerimónias importantes. Muitas destas residências fortificadas deram origem, nos séculos subsequentes, aos burgos. A construção de um castelo poderia demorar de menos de um ano até mais de vinte para ser concluída. A arquitectura de fortificações, por muitos séculos, constituiu-se em importante actividade económica, levando a uma grande demanda por mestres-de-obras e grupos de artífices especializados, que se mudavam frequentemente de região para região. Na Idade Média, as cidades que pretendiam erguer catedrais tinham que competir por essa mão-de-obra especializada com a nobreza que estava a construir castelos. Entre os seus principais elementos defensivos compreendem-se as muralhas, amparadas ou reforçadas por torres. Entre estas últimas, destacava-se a chamada torre de menagem, que se constituía em um pequeno castelo dentro do castelo. Muralhas e torres eram encimadas por matacães e ameias. A sua defesa era ampliada pela presença de barbacãs e pela abertura de fossos e valas, secos ou inundados, visando dificultar não apenas a aproximação dos atacantes, mas também as muralhas contra os objetos dos atacantes. Estes obstáculos eram transpostos, adiante dos portões, por pontes levadiças. Os portões, por sua vez, podiam ser defendidos por pesadas portas levadiças, uma grade que deslizava nas ombreiras do portão, bloqueando a passagem. Castelo de Guimarães No assalto a um castelo, além de torres de cerco de madeira da altura da muralha, das escadas e das minas, utilizavam-se catapultas (máquinas de guerra para lançar pedras e projéteis incendiários), aríetes (troncos de madeira com uma extremidade de bronze para quebrar a porta), manganelas (tipo de catapulta para lançar projéteis contra as muralhas) e trabucos (tipo de catapulta para lançar projéteis contra as muralhas ou por cima delas). Castelo de Almourol, Castelo de Sesimbra (2), Castelo de Guimarães, torre de menagem do Castelo de Palmela, Castelo de Bragança, Castelo dos Mouros de Sintra, esquema de um castelo, ataque a um castelo: aríete, ataque a um castelo: manganelas, catapultas e torres de cerco.
  • 18. 18 • MyBrainMagazine A guerra entre a Inglaterra e a França, iniciada em 1754, rapidamente se tornou numa competição pelo domínio do continente americano. Apesar da primeira metade deste conflito ter trazido alguns dissabores à Grã-Bretanha e às suas colónias, o facto é que depois de 1757 a Inglaterra e os seus aliados atingiram a França com um duro golpe, no decurso da Guerra dos Sete Anos. Na América do Norte o conflito entrou numa segunda fase. O exército britânico, apoiado pelos seus aliados coloniais, levava a melhor: em 1759, os ingleses e as forças coloniais tomaram o Quebéc. No ano seguinte (1760), conquistaram Montréal, desmoronando assim o poderio francês na América (o Canadá Francês, ou Acádia). Por outro lado, isolaram o território francês de Louisiana, região em torno do baixo Mississipi, desligando-o do Canadá, entretanto submetido. O resto deste conflito, travado na Europa, nas Índias Ocidentais, na Índia, na África e noutras regiões, reafirmou a superioridade britânica e conduziu à capitulação da França em 1763. Pelos termos do tratado de Paris, a França perdia todas as suas possessões no território continental da América do Norte. Toda a região a leste do Mississipi e todas as possessões francesas no território do atual Canadá foram cedidas à Grã- Bretanha. A Espanha, um aliado da França durante a guerra, cedeu a região da Florida, mas como compensação, foi-lhe garantido o controlo dos territórios franceses a leste do Mississipi. Esta vitória da coroa britânica sobre a França arrastou consigo um sem número de problemas ao governo inglês: por causa da guerra a dívida pública nacional duplicou e a vasta extensão do território norte-americano suscitava graves questões de segurança e de controlo do império. Foram então estabelecidas medidas que fortaleciam a Marinha, através do reforço dos Navigation Acts, adotados pelo Parlamento inglês em 1764 e que obrigavam as mercadorias britânicas a serem transportadas, exclusivamente, em navios de pavilhão inglês. Para obter mais receitas, o Estado britânico lançou em 1765 o Stamp Act, uma determinação legal que obrigava todos os americanos a validar diversos documentos, transações e compras através da compra e aplicação de selos emitidos pelo governo real. O Stamp Act suscitou a indignação e o descontentamento dos colonos americanos, sobretudo nas cidades dos futuros estados da Virgínia, Nova Iorque e Massachusetts. A quase totalidade dos O Stamp Act suscitou a indignação e o descontentamento dos colonos americanos, sobretudo nas cidades dos futuros estados da Virgínia, Nova Iorque e Massachusetts. A quase totalidade dos oficiais responsáveis por fazer cumprir a nova lei foram forçados a renunciar ao seu cargo, e muitos destes selos foram apreendidos e destruídos. O levantamento da colónia contra este imposto culminou na realização do Congresso Stamp Act, uma das primeiras manifestações da unidade política americana. O Parlamento inglês recusou o reconhecimento da adoção, feita pelo Congresso, da petição de direitos, privilégios e penas. O Stamp Act seria abolido em 1766. Mas por pouco tempo. Após uma mudança na liderança do governo britânico, a política que determinava a imposição direta de taxas nas colónias americanas foi retomada em 1767. O Parlamento britânico aprovou um pacote de medidas, os Townshend Acts, que recaíam sobre produtos como o chá, o papel, tinta, e o vidro. Mais uma vez, as colónias americanas reagiram violentamente a estas medidas decretadas pelo governo britânico. A contestação dos Townshend Acts incluía boicotes aos produtos da metrópole, e uma expressão de condenação intercolonial. Boston, no estado de Massachusetts, desafiou diretamente o governo real. Em 1770, o Parlamento britânico pôs fim a todas as taxas que compunham os Townshend Acts, com exceção da taxa sobre o chá, que foi retida para preservar como um direito de lançar taxas sobre os seus súbditos. Por seu lado, os colonos americanos suspenderam todas as medidas de não importação, excetuando o boicote do chá, mantido para ilustrar a sua objeção relativa à taxação sem representação. O relacionamento entre a colónia e Inglaterra voltaria à normalidade até 1773, quando o Parlamento inglês tentou salvar a Companhia da Índia Oriental da falência através da garantia do monopólio do chá vendido para a América. Esta medida, conhecida como Tea Act, reacendeu o clima de tensão porque os colonos interpretaram esta atitude como uma forma de os induzir à submissão relativa à imposição parlamentar de taxas. Esta imposição fez aumentar o boicote, e em Boston ocasionou mesmo a destruição de cargas de chá vindas de Inglaterra (o "Boston Tea Party"), por americanos disfarçados de Índios. A violenta reação de Boston foi duramente punida pelo Parlamento inglês, que na sequência destes acontecimentos
  • 19. MyBrainMagazine • 19 A violenta reação de Boston foi duramente punida pelo Parlamento inglês, que na sequência destes acontecimentos mandou fechar o porto de Boston em 1774 e proibiu a organização de encontros no Massachusetts, entre outras retaliações. A indignação no seio das colónias norte-americanas motivada por esta legislação, popularmente conhecida como as Intolerable Acts, desencadeou a convocação para setembro desse mesmo ano do 1.º Congresso Continental, de onde saiu o esboço de uma petição dirigida ao rei Jorge III. Foi então decidida a intensificação do boicote ao comércio com a Inglaterra e foram estabelecidos os planos para um novo congresso, que se deveria reunir em maio de 1775, no caso de os ingleses recusarem as suas exigências. O rei recusou categoricamente a petição e considerou este movimento de protesto como uma rebelião. Ainda não haviam passado quatro meses quando rebentou um conflito no Massachusetts, porque o governador, o general Thomas Gage, mandou tropas para Concord, localidade onde os rebeldes tinham guardado armas e munições. A guerra da Independência dos Estados Unidos da América começou verdadeiramente na sequência destes acontecimentos, no dia 19 de abril, quando militares britânicos dispararam contra uma milícia patriota em Lexington. A 10 de maio de 1775 foi convocado o segundo Congresso Continental, em Filadélfia, que proclamou a determinação dos colonos em resistirem à agressão britânica através da utilização da força. Para melhor se defenderem do exército britânico, foi estabelecido um exército continental comandado por George Washington, um veterano das guerras com os franceses. Foi, entretanto, autorizada a emissão de papel moeda e paralelamente eram assumidas outras prerrogativas da autoridade executiva sobre as colónias da América britânica. O Congresso ainda tentou uma solução pacífica para o conflito, todavia, Jorge III limitou-se a ordenar aos seus súbditos que suprimissem a rebelião. Entretanto a guerra continuava e os americanos desferiam golpes profundos nas forças britânicas em batalhas como a de Bunker Hill, em 1775. Passado um ano, a 2 de julho de 1776, no terceiro Congresso Continental, foi declarada a independência, e no dia 4 desse mês Thomas Jefferson publica uma declaração onde justificava esta ação. A guerra terminou oficialmente com a assinatura do tratado de Paris em 1783, mas os Estados Unidos confrontavam-se com sérios problemas, como era o caso, por exemplo, do estabelecimento de um governo que unisse os treze estados. O Congresso Continental governou os estados americanos entre 1776 e 1781. Durante este período assumiu alguns poderes executivos, como a constituição de um exército para continuar a luta contra a Inglaterra. Os poderes deste Congresso foram, depois do fim da guerra, codificados e compilados num documento denominado Artigos da Confederação. Estes artigos foram aprovados pelo luta contra a Inglaterra. Os poderes deste Congresso foram, depois do fim da guerra, codificados e compilados num documento denominado Artigos da Confederação. Estes artigos foram aprovados pelo Congresso em 1777 e ratificados por vários estados até 1781. Os Artigos da Confederação reconheciam o poder soberano dos estados, ou seja, estes tinham a primazia na administração, na justiça e na fixação de taxas. O Congresso era pois um "corpo" onde estavam representados os estados, mas não as pessoas. Era assim um plural executivo mas não uma legislatura. O Congresso só podia pedir dinheiro emprestado para governar, enquanto que os Estados podiam contribuir ou reter fundos como entendessem. Nesta instável situação económica do período pós-independência, estas limitações ao seu poder impediram o Congresso de manter a paz no território e inspirar respeito no exterior. Um levantamento em Massachusetts, a Shay's rebellion, veio convencer os americanos de que não podia haver segurança sem um governo central, capaz de exercer a autoridade sobre e dentro dos estados. A Constituição americana tornou-se lei em 1788, depois de aprovada por nove estados. No final desse ano, eram já doze os estados que haviam ratificado esse documento legal. Rhode Island, por exemplo, só ratificou a Constituição em maio de 1790. A 4 de março de 1789 foi eleito o Primeiro Congresso dos Estados Unidos, de acordo com a nova Constituição. No dia 30 de abril, George Washington, unanimemente eleito o primeiro Presidente dos Estados Unidos, inaugurava o Congresso em Nova Iorque. 199. Se ele arrancar o olho do escravo de outrém, ou quebrar o osso do escravo de outrém, ele deve pagar metade do valor do escravo. 200. Se um homem quebrar o dente de um seu igual, o dente deste homem também deverá ser quebrado [Dente por dente]; 201. Se ele quebrar o dente de um homem livre, ele deverá pagar 1/3 de uma mina em ouro. 202. Se alguém bater no corpo de um homem de posição superior, então este alguém deve receber 60 chicotadas em público. 203. Se um homem que nasceu livre bater no corpo de outro homem seu igual, ele deverá pagar uma mina em ouro. 204. Se um homem livre bater no corpo de outro homem livre, ele deverá pagar 10 shekels em dinheiro.por causa de não o deixarem usar óculos de sol enquanto trabalhava na pedreira de calcário e nos pulmões, tuberculose). Está numa cela de 2,4 metros por 2,1 metros, a cela 466/64 e, como prisioneiro de classe D, só pode receber uma visita e um carta por cada seis meses. Em 1964, termina o julgamento de Rivónia. Será condenado com mais oito pessoas a prisão perpétua (não à morte, como pedia o procurador). Boston Tea Party. Em 1775 os britânicos reclamavam soberania sobre as áreas a vermelho e a rosa. A Espanha dominava as áreas a laranja. Declaração da Independência dos EUA. George Washington atravessando o rio Delaware (noite de 25-26 de dezembro de 1776).
  • 20. 20 • MyBrainMagazine O Spinosaurus foi o maior carnívoro que pisou a Terra. Com 15 metros e 5 a 6 toneladas, viveu há 95 milhões de anos. O seu primeiro esqueleto encontrado foi no Egito, em 1912, pelo bávaro Ernst Stromer. Este predador gigante tinha mandíbulas de um metro e dentes cónicos. Tinha uma vela extraordinária de 1,80 metros sobre o dorso. Único dinossauro conhecido adaptado a viver dentro de água, o Spinosaurus nadou nos rios do Norte de África há 100 milhões de anos. O enorme predador viveu numa região praticamente desprovida de grandes herbívoros terrestres, subsistindo à base de peixes de grandes dimensões. O seu crânio era comprido e estreito e tinha dentes lisos e cónicos. Estes fatores permitiam ao maior carnívoro do planeta alimentar-se de animais aquáticos. Embora tendo mais de um metro de comprimento e apresentando dentes temíveis e afastados, as suas mandíbulas eram muito menos robustas do que as dos Giganotosaurus e dos Tyranosaurus rex. O Norte de África era atravessado por sistemas fluviais há 95 milhões de anos. Os ossos do Spinosaurus foram preservados nos sedimentos. Enquanto nadava, detetava a presença de presas através dos recetores sensíveis à pressão que revestiam as fossas nasais. As narinas, no topo do focinho, permitiam-lhe respirar enquanto caçava. Passando a maior parte do tempo dentro de água, teria possivelmente patas palmípedes. A vela seria a única parte visível do corpo enquanto nadava, funcionando possivelmente como sinal de aviso territorial. O Spinosaurus deslocar-se-ia sobre os quatro membros. As articulações dos antebraços e das patas eram consideravelmente rígidas. É possível que apoiasse os dedos no solo. As patas dianteiras talvez apontassem para fora. Os seus ossos eram densos, semelhantes aos dos animais aquáticos e semiaquáticos. Teria facilidade em mergulhar e em manobrar dentro de água. As garras frontais eram enormes e curvas, ajudando as rasgar os alimentos. As traseiras eram largas e planas (diferentes dos outros dinossauros predadores). A sua longa cauda equilibrava a pesada dianteira. Também deveria ajudar a propulsionar a criatura para a frente dentro de água. Os dentes eram grandes e cónicos, ideais para agarrar presas escorregadias. Os dentes maiores atingiam quase 18 centímetros de comprimento. A vela dorsal tinha poucos vasos sanguíneos e espinhas finas, servia possivelmente para impressionar. Spinosaurus a caçar num rio norte-africano, há 100 milhões de anos, os 3 maiores predadores, achados de Spinosaurus, esqueleto, dente, Spinosaurus, cabeça e pescoço, membros e cauda.
  • 21. MyBrainMagazine • 21 No Cretácico e no Jurássico, a terra foi habitada por herbívoros caricatos, como: Estegossauro - as placas da sua coluna não serviam para defesa mas sim para regular a temperatura corporal. Continham vasos sanguíneos e funcionavam como radiadores. Este animal de 9 metros possuía um cérebro do tamanho de uma noz. Pensa-se que também tinha outro centro nervoso na região lombar. Diplodoco - um dos dinossauros maiores da história, punham ovos do tamanho de bolas de futebol. Estes deslocavam-se em manadas de 30 indivíduos e podiam ter mais de 40 metros. Estes tinham répteis parasitas que viviam e procriavam em cima deles. Os Diplodocos eram herbívoros e os seus bebés comiam fetos enquanto que os maiores comiam alta vegetação por isso precisavam de um grande tubo digestivo. Tinham pedras no estômago que engoliam para moer o alimento e cujas bactérias o façam fermentar e libertar os nutrientes, um processo que dava muitos gases. Triceratops - Usavam os seus chifres para lutarem e as suas cristas para se exibirem. Anquilossauro - o Anquilossauro é todo couraçado e tem uma clava óssea pesada na cauda. Tinha o corpo totalmente protegido por uma armadura, sendo que a única parte vulnerável de seu corpo era a barriga. Parasaurolophus - a característica mais interessante desse dinossauro era a sua crista comprida voltada para a parte de trás da cabeça, partindo do nariz. Segundo alguns cientistas essa crista era usada para emitir sons, provavelmente quando era necessário alertar o bando de que havia predadores por perto. O macho possuía a crista maior provavelmente para chamar a atenção da fêmea. Paquicefalossauro - omnívoro, possuía um crânio exagerado que se supõe que seja para cortejar. Os Celtas, pelo contrário, eram altos e tinham o cabelo loiro e os olhos azuis. Eram bons ourives. Trabalhavam o ouro e objetos em ferro. Ocupavam as regiões norte, oeste e centro da Península Ibérica. Alguns Celtas cremavam os mortos, em vez de os sepultarem. Triceratops, Diplodoco, Paquicefalossauro, Parasaurolophus, Anquilossauro. A mãe Estegossauro eleva afasta um curioso Alossauro das suas crias, enquanto um par de Diplodocos estão em segundo plano.
  • 22. 22 • MyBrainMagazine O velociraptor era um carnívoro bípede, com penas e uma longa cauda. O velociraptor tinha grandes mãos com três garras fortemente curvas, que são semelhantes e flexíveis aos ossos das asas dos pássaros modernos. O segundo dedo foi o mais longo dos seus três dedos, enquanto que o primeiro era o mais curto. O primeiro dedo do pé, como em outros terópodes, era uma pequena garra. Tinha uma relativamente grande, garra em forma de foice, que foi provavelmente um dispositivo predatório usado para rasgar a presa, possivelmente oferecendo um golpe fatal. peninsular ficou ligada ao melhor do que se fez na arte portuguesa dos séculos XVII e XVIII. E é no desempenho deste papel que o velho mosteiro românico vai ser sacrificado. Vastas campanhas de reconstrução e ampliação, de decoração e redecoração, que decorreram nos séculos XVII e XVIII e lhe deixaram marcas estilísticas que vão do maneirismo tardio ao rocaille, vão transformá-lo numa bela peça arquitetónica de grandes dimensões e num dos maiores e mais importantes conjuntos monásticos beneditinos portugueses, peça chave na rede monástica da Ordem de S. Bento do Noroeste peninsular. Em 6 de abril de 1384, as tropas castelhanas invadiram Portugal na Batalha de Atoleiros, no Alentejo. Portugal venceu. Entretanto, em 29 de maio desse mesmo ano, os inimigos cercaram Lisboa. Deu-se o Cerco de Lisboa. Com esse acontecimento, a população de Lisboa ficou com fome e a Peste Negra contagiou alguns castelhanos, e foram obrigados a retirarem-se. Depois, a 6 de janeiro de 1385, sucedeu-se a Batalha de Trancoso e as tropas portuguesas foram vencedoras. Em 6 de abril de 1385, os representantes da burguesia e de parte da nobreza, chefiados pelo Dr. João das Regras, fazem aclamar D. João como rei de Portugal D. João I. Iniciou-se com ele a 2.ª dinastia – dinastia de Avis. Em 14 de agosto de 1385 deu-se a célebre batalha de Aljubarrota, com D. Nuno Álvares Pereira (foi considerado santo com o nome de D. Nuno de Santa Maria) a chefiar com a sua tática do quadrado. Nesta batalha, o exército castelhano perdeu com uma diferença considerável de homens (castelhanos – 32 000, portugueses – 8 000). Para comemorar a batalha construiu-se o Mosteiro da Batalha. Uma personagem muito popular é a padeira de Aljubarrota, Brites de Almeida, que segundo a lenda matou sete castelhanos. Deu-se também a Batalha de Valverde onde também ganharam COZINHA/REFEITÓRIO Linheraptor exquisitus, parente do Velociraptor; Archeroraptor; Utahraptor a atacar um Hippodraco.
  • 23. MyBrainMagazine • 23 Os primeiros pterossauros tinham mandíbulas cheias de dentes e uma cauda longa, enquanto que as espécies do Cretácico quase não possuíam dentes numa mandíbula que parecia um bico e a cauda estava bastante reduzida. As asas dos pterossauros eram constituídas por membranas dérmicas, fortalecidas por fibras, ligadas a partir do quarto dedo, que era desproporcionalmente longo. O pulso contém um osso extra, o pteróide, que ajuda a suportar esta membrana. As asas dos pterossauros terminavam nos membros posteriores, ao contrário dos morcegos atuais, onde as asas são braços modificados. Outras adaptações para o vôo incluíam ossos ocos (como as aves modernas) e um esterno em forma de quilha, próprio para a fixação dos músculos usados no vôo. Os pterossauros não tinham penas, mas há evidências de que algumas espécies pudessem ter o corpo coberto de pelos (no entanto, diferente do dos mamíferos). O estilo de vida destes animais sugere que fossem de sangue quente (endotérmicos). A estrutura óssea e a dentição dos pterossauros sugere que fossem animais carnívoros. Procriavam em colónias como as aves marinhas atuais e eram presas de Spinosaurus. Entre muitos, estão os pterodáctilos, pteranodontes, ornitoqueiros e Quetzalcoatlus (do tamanho de uma girafa, era o maior pterossauro e maior animal voador que já existiu). Os Celtas, pelo contrário, eram altos e tinham o cabelo loiro e os olhos azuis. Eram bons ourives. Trabalhavam o ouro e objetos em ferro. Ocupavam as regiões norte, oeste e centro da Península Ibérica. Alguns Celtas cremavam os mortos, em vez de os sepultarem. Os Lusitanos viviam a norte do Tejo numa região situada à volta da serra da Estrela chamada Lusitânia. ^ pterossauro Dsungaripterus weii, ornitoqueiro, pteranodonte, pterodáctilo. < pterossauros Quetzalcoatlus anões a serem atacados por um Tyrannosaurus (esquerda), enquanto outro T. rex está a atacar um Triceratops.
  • 24. 24 • MyBrainMagazine A 1.ª Revolução Industrial deu-se em Inglaterra a partir da 2.ª metade do século XVIII devido a um conjunto de condições favoráveis: - Abundância de matérias - primas: lã, algodão (proveniente das colónias inglesas da Índia e da América), ferro e carvão; - Inovações técnicas (com destaque para a máquina a vapor) nos sectores das indústrias têxtil e metalúrgica; - Mão-de-obra numerosa (em resultado do aumento da população e da migração de trabalhadores do campo para as cidades); - Vias de comunicação favoráveis (rios navegáveis, portos, redes de canais e de estradas e caminhos-de-ferro); - Mercados (interno, colónias e mercados europeus) para venda de produtos; - Existência de capitais (provenientes da produção agrícola e do comércio) aplicados na exploração de minas e construção de fábricas e vias de comunicação; - Nobreza e Burguesia com espírito empreendedor e apoio de um regime político de Monarquia Parlamentar. - Com a 1.ª Revolução Industrial alterou-se o regime de produção. A grande novidade foi a utilização de máquinas que permitiram produzir maiores quantidades de produtos com melhor qualidade e a preços mais baixos. Em consequência, aumentou a procura nos mercados e o consumo. Os caminhos-de-ferro e os barcos de navegação a vapor das grandes companhias de navegação permitiram disponibilizar os produtos, colocados mais facilmente junto dos consumidores. - O trabalho manual (manufatura) foi substituído, gradualmente, pelo trabalho mecanizado (maquinofatura) e as oficinas deram lugar às fábricas. Por outro lado, a utilização de máquinas originou a divisão do trabalho (tarefas específicas ou trabalho especializado). As alterações produzidas na indústria inglesa verificaram-se, com maior ou menor atraso e de forma mais ou menos intensa, noutros países europeus e no continente americano, mas a Grã- Bretanha conseguiu manter a sua hegemonia técnica e económica até meados do século XIX, exportando para o resto da Europa e para outros continentes bens de consumo, máquinas e capital para investimento em infraestruturas (como vias férreas, pontes e estradas). A França, a Alemanha, o Japão e os Estados Unidos da América destacaram-se também depois como novas económica até meados do século XIX, exportando para o resto da Europa e para outros continentes bens de consumo, máquinas e capital para investimento em infraestruturas (como vias férreas, pontes e estradas). A França, a Alemanha, o Japão e os Estados Unidos da América destacaram-se também depois como novas potências industrializadas. A Revolução Industrial contribuiu negativamente para o ambiente, poluíndo-o, levando à contração de várias doenças respiratórias. No final do século XIX, a força do vapor começou a ser substituída pela eletricidade e pelo petróleo e seus derivados. Desenvolveram-se novas máquinas que alteraram o dia-a-dia das pessoas e novas indústrias, a Química, os meios de comunicação e a metalurgia, permitindo a produção em série, contribuindo para a 2.ª Revolução Industrial. A Revolução Industrial foi possível graças à existência de capital, mão-de-obra e do liberalismo económico. A população aumentou e as cidades tornaram-se centros das atividades do setores secundário e terciário e um mundo de contrastes. Tanto o êxodo rural como a emigração europeia para os EUA foram significativos nesta época. A Revolução Industrial provocou o aparecimento da classe operária ou proletariado (nome que advém da sua extensa prole, n.º de filhos). Devido à quantidade de mão-de-obra excedentária, os operários viam-se obrigados a aceitar salários baixos, trabalhando mais de dez horas por dia num ambiente sujo e ruidoso, sem descanso semanal e sem qualquer direito a assistência social na doença, na velhice ou na invalidez. Tudo isto originou um clima de descontentamento e de
  • 25. MyBrainMagazine • 25 Na página anterior: fábricas na época da Revolução Industrial, máquina de passar a ferro, fábrica de tecelagem do século XIX. Nesta página: mineiro em Middleton, um subúrbio da cidade de Leeds, em 1814, comboio, automóveis. de mão-de-obra excedentária, os operários viam-se obrigados a aceitar salários baixos, trabalhando mais de dez horas por dia num ambiente sujo e ruidoso, sem descanso semanal e sem qualquer direito a assistência social na doença, na velhice ou na invalidez. Tudo isto originou um clima de descontentamento e de agitação social, que conduziu à formação dos primeiros sindicatos, associações que tinham como objetivo a defesa dos interesses dos seus membros. Após de quase um século de revolta, os trabalhadores conseguiram alcançar direitos como a greve, um horário de trabalho, um dia de descanso semanal, subsídios de desemprego, de doença, acidente e velhice, negociação de contratos coletivos de trabalho e regulamentação do trabalho infantil e feminino. Alguns pensadores, como Karl Marx e Friedrich Engels, propunham a construção de uma nova sociedade baseada no princípio socialista de que o trabalho deveria contribuir para o bem-estar de todos e não só para enriquecer uma minoria. O capitalismo daria lugar ao Socialismo e depois ao Comunismo, uma sociedade sem classes. Estas teorias constituíam a base do socialismo científico ou Marxismo. Em 1864, Marx fundou a Associação Internacional dos Trabalhadores, ou Internacional, que unia partidos socialistas e sindicatos da maior parte dos países industrializados. Os Celtas, pelo contrário, eram altos e tinham o cabelo loiro e os olhos azuis. Eram bons ourives. Trabalhavam o ouro e objetos em ferro. Ocupavam as regiões norte, oeste e centro da Península Ibérica. Alguns Celtas cremavam os mortos, em vez de os sepultarem. Os Lusitanos viviam a norte do Tejo numa região situada à volta da serra da Estrela chamada Lusitânia. Eram fortes e corajosos. Dedicavam-se à agricultura e à pastorícia. O chefe que mais se destacou foi, certamente, Viriato.
  • 26. 26 • MyBrainMagazine Apesar de por volta de 350 a.C., já se conhecer o fenómeno da produção de imagens pela passagem da luz através de um pequeno orifício numa câmara escura, o processo fotográfico teve como precursor a constatação científica de que determinados químicos sofriam alterações quando expostos à luz, no século XIX. A partir de 1820, foram realizadas tentativas para a fixação de imagens através da exploração desta características dos produtos químicos. No entanto, só em 1827 (ou 1826, segundo algumas fontes), quando o francês Joseph Nicéphore Niepce, depois de uma exposição de oito horas, consegue a reprodução da vista que se estende da janela do seu quarto, numa placa de minério recolhido na Ásia Menor, se atinge algum sucesso na captação permanente de uma imagem. A fotografia permitiu às classes mais pobres terem retratos, pois, antes de não existirem máquinas, os pintores pintavam retratos às famílias ricas. Apesar deste momento pioneiro de Niepce, foi o seu sócio, Louis Jacques Mandé Daguerre, quem conseguiu desenvolver e aperfeiçoar o processo da fotografia, ao descobrir um meio de obtenção de positivos diretos em placas de metal. Em 1839, ao fim de dez anos de intensas pesquisas, este cientista francês, fez o anúncio público desta descoberta, dando-lhe o nome de "daguerreótipo". As imagens eram produzidas numa placa coberta com iodo de prata e fixadas com sal e, embora assumissem grande fragilidade, eram capazes de reproduzir a realidade com grande detalhe. Em simultâneo com as investigações de Daguerre, o inglês William Henry Fox Talbot realizava uma série de experiências que resultaram na invenção de um outro processo que consistia na fixação das imagens em forma de negativo sobre um papel impregnado com uma solução de sais de prata. Foi igualmente em 1839 que este método, desinado por "calótipo", foi tornado público. Em relação ao daguerreótipo, que constituía uma imagem única em positivo, o calótipo tinha como principal vantagem a possiblidade de obtenção de várias provas a partir de um único negativo. Não atingia, no entanto, a mesma qualidade e definição. As investigações prosseguiram, protagonizadas por inúmeros cientistas, atingindo alguns resultados importantes. Dos mais marcantes foi a solução do negativo em vidro, criada em 1851, que permitia reunir as melhores características dos dois processos anteriores. processos anteriores. Em meados do século XIX, a fotografia tornou-se um meio bastante popularizado de divulgação de informação visual sobre o mundo. Esta dimensão popular conheceu um grande incremento com a criação da fotografia estereoscópica em 1860. Outro momento significativo no desenvolvimento da tecnologia fotográfica foi a invenção do negativo seco, em vidro, emulsionado com um produto gelatinoso. Isto evitava a solução mais artesanal da emulsão líquida que exigia uma difícil preparação individual. Nesta época eram muito comuns os fotógrafos à la minuta, que eram fotógrafos ambulantes que trabalhavam em praças e parques. Na década de 1880, o americano George Eastman inventa um negativo em rolo que admitia várias exposições para o qual construiu uma máquina de utilização muito fácil. Esta câmara, produzida a partir de 1888 chamava-se "Kodak nº 1" e foi responsável pela total democratização deste processo de realização de imagens. Uma vez que todos estes processos eram capazes de definir exlcusivamente imagens a preto e branco, a possiblidade de introdução da cor limitava-se à coloração final e manual da prova em papel, utilizando aguarela. Photomaton A primeira cabina fotográfica só foi aperfeiçoada em 1925, quando o russo Anatol Josepho construiu o Photomaton, inspirado pelas longas tiras de fotos baratas da Penny Picture. Com um empréstimo de 11000$, Josepho construiu o a sua máquina, que produzia oito fotos, por 25 cêntimos, em oito minutos. Eram impressas diretamente em papel, com o mecanismo a fazer uma revelação húmida. A película era mergulhada em água e depois submersa em líquido de revelação, que convertia os paletós de prata em metal de prata. Era, depois, mergulhada no banho de paragem (água ou uma solução diluída de ácido acético ou cítrico), que travava a revelação. A seguir, passava para um líquido fixador, que dissolvia o haleto de prata para tornar a foto resistente à luz e fixa, e por fim para o tonel, para melhorar a qualidade de imagem. Entre cada fase, a película era mergulhada num banho de água. a tira final era então impressa. Por dia faziam fila até 7500 clientes. No final do século XIX e início do século XX criou-se a moda das fotografias "Post Mortem", que aparentemente tiveram
  • 27. MyBrainMagazine • 27 Pág. Anterior: " Boulevard du Temple ", daguerreótipo por Louis Daguerre em 1838, primeira fotografia a incluir pessoas. Uma das 1.ªs máquinas fotográficas. Primeira fotografia colorida, por Thomas Sutton em 1861. Nesta pág.: fotografia mais antiga sobreviente de Nicéphore Niépce, 1826/1827: Vista da janela em Le Gras. Um dos retratos mais antigos, pelo nova-iorquino Joseph Draper, em 1839/1840, da sua irmã, Dorothy Draper Catherine. Fotografia de uma bebé mnorta. Photomaton. A primeira cabina fotográfica só foi aperfeiçoada em 1925, quando o russo Anatol Josepho construiu o Photomaton, inspirado pelas longas tiras de fotos baratas da Penny Picture. Com um empréstimo de 11000$, Josepho construiu o a sua máquina, que produzia oito fotos, por 25 cêntimos, em oito minutos. Eram impressas diretamente em papel, com o mecanismo a fazer uma revelação húmida. A película era mergulhada em água e depois submersa em líquido de revelação, que convertia os paletós de prata em metal de prata. Era, depois, mergulhada no banho de paragem (água ou uma solução diluída de ácido acético ou cítrico), que travava a revelação. A seguir, passava para um líquido fixador, que dissolvia o haleto de prata para tornar a foto resistente à luz e fixa, e por fim para o tonel, para melhorar a qualidade de imagem. Entre cada fase, a película era mergulhada num banho de água. a tira final era então impressa. Por dia faziam fila até 7500 clientes. No final do século XIX e início do século XX criou-se a moda das fotografias "Post Mortem", que aparentemente tiveram origem na Inglaterra, quando a Rainha Victoria pediu que fotografassem um cadáver de uma pessoa conhecida, ou um parente, para que ela guardasse como recordação. Nalguns locais, essas fotografias ainda são tiradas. Durante o século XIX, fotografar os falecidos era comum. Criar álbuns com fotos dos familiares e amigos mortos eram recordações guardadas pela família para se lembrar daqueles que se foram. Faziam-se estúdios e era necessário inventar situações complicadas para a fotografia ficar natural. O importante era fazer parecer que os falecidos estivessem a dormir ou em posições de pessoas "vivas". Era comum fotos com grupos de mortos e também de pessoas vivas sentados fazendo poses com cadáveres. Em algumas montagens, eram colocadas estacas de madeira por dentro da roupa dos cadáveres, ao mesmo tempo que eram maquilhados e colocados em posições como se estivessem vivos, como em pé ao lado de familiares, sentados com pernas cruzadas em sofás, lendo livros, abraçando um ente querido, ou outra pose que fosse normal para quem estivesse vivo. Grande parte das fotos de bebés eram coloridas artificialmente para dar um tom de vida ao cadáver das crianças. O Stamp Act suscitou a indignação e o descontentamento dos colonos americanos, sobretudo nas cidades dos futuros estados da Virgínia, Nova Iorque e Massachusetts. A quase totalidade dos oficiais responsáveis por fazer cumprir a nova lei foram forçados a renunciar ao seu cargo, e muitos destes selos foram apreendidos e destruídos. O levantamento da colónia contra este imposto culminou na realização do Congresso Stamp Act, uma das primeiras manifestações da unidade política americana. O Parlamento inglês recusou o reconhecimento da adoção, feita pelo Congresso, da
  • 28. 28 • MyBrainMagazine As baleias têm sido caçadas pelos homens desde a Idade Média. Existiam centenas de milhares de baleias no início do século XX; a invenção do arpão, em 1870, e o melhoramento dos navios de pesca levaram a uma redução do número destes seres, estando muitas espécies quase extintas. A baleação foi quase abolida em 1986; no entanto, a Noruega e o Japão continuam a fazer este tipo de caça com intuitos comerciais. As áreas de caça tradicionais encontram-se junto à Gronelândia e à Terra Nova (Canadá); nos meses de Verão, o Árctico torna-se a maior zona de pesca. Antigamente, nos Açores, os cachalotes eram caçados com arpões. Agora essa caça é proibida, apesar de alguns baleeiros ainda praticarem caça ilegal. Praticamente toda a carcaça do animal pode ser utilizada, de uma maneira ou de outra: as baleias são caçadas para se obter óleo de baleia (feito a partir da espessa camada adiposa que se encontra por baixo da pele e que é designada por «blubber»), que é utilizado como lubrificante ou na produção de sabão, velas e margarinas; também é caçada para se obter a grande quantidade de óleo que se encontra na cabeça do cachalote, bastante usado na indústria de cabedal; e para se adquirir o âmbar pardo, uma substância cerosa, obtida a partir dos intestinos do cachalote e usado em perfumaria. Os ossos de baleia eram usados na manufactura de espartilhos e no fabrico de escovas e pentes; hoje em dia, existem substitutos sintéticos para todos estes produtos. Nos EUA e na Europa, as baleias também foram caçadas para fabricar comida para animais de estimação e, no Japão, para serem utilizadas na alimentação humana. Os resíduos da carne e dos ossos podem ser usados como fertilizantes de solos agrícolas. A caça à baleia é uma prática antiga. Os noruegueses e os bascos caçam baleias desde o século IX; os russos e os japoneses foram dos maiores caçadores mundiais de baleias. Em 1870, Foyn, um pescador norueguês, inventou o arpão de arremesso, instrumento que veio revolucionar a caça à baleia e a tornou mais sangrenta que nunca: o arpão é disparado de uma pistola, atingindo uma parte vital do animal. Desde 1949 que um arpão elétrico é utilizado; neste caso, o arpão transmite uma corrente eléctrica que paralisa ou mata o animal. Em Portugal, a caça à baleia foi praticada durante muito anos ao largo da costa portuguesa, entre São Vicente e o cabo Carvoeiro, e nos arquipélagos da Madeira e dos Açores, sobretudo neste último. Os navios baleeiros eram as embarcações marítimas usadas para esta caça. Tripulados por uma equipe especializada, o seu único objetivo era caçar e capturar uma variedade de baleias através de alguns dos oceanos mais selvagens da Terra. O processo de captura de baleias começam por alcançar a criatura com arpões montados no convés. A carcaça é então rebocada pelos baleeiros de volta para o navio e a pele e gordura são cortadas em tiras antes de ser levadas a bordo. Em junho, a Austrália e Nova Zelândia processaram Japão no Tribunal Internacional de Justiça em Haia, pedindo ao tribunal para retirar todas as autorizações para futuras caças de baleias da frota japonesa. Durante o processo, a Austrália e Nova Zelândia rejeitaram as alegações do Japão de fins científicos. Os países alegaram que o Japão foi motivado pela oportunidade de vender carne de baleia, o que é legal em lojas japonesas e restaurantes. "Não matam 935 baleias por ano para realizar uma investigação científica. Nem uma precisa de matar ", afirmou Bill Campbell. O Japão recebeu autorizações no ano passado para matar até 935 cachalotes-antárticos, 50 baleias-comuns e 50 baleias-jubarte. Os Celtas, pelo contrário, eram altos e tinham o cabelo loiro e os olhos azuis. Eram bons ourives. Baleação a partir de um navio baleeiro da Nova Inglaterra; Alberto I, Príncipe do Mónaco, observa a destruição de uma baleia-piloto ao largo do Pico; arpões (2); baleeiro; caça ao cachalote nos Açores; caça à baleia- piloto atualmente nas ilhas Faroé.
  • 29. MyBrainMagazine • 29 No início do século XX, a Europa encontrava-se no apogeu do seu poder. No Ocidente predominavam democracias liberais, enquanto que na Europa Central e Oriental vigoravam os regimes autoritários: impérios russo, alemão e austro-húngaro. Além das divisões políticas havia muita rivalidade económica na Europa. A Inglaterra, sendo a principal potência industrial, era o grande rival da Alemanha. O enorme crescimento económico alemão desencadeou uma competição imperialista deste país com a Inglaterra e França. Essa competição tinha como principais objetivos a posse dos melhores mercados e domínio de áreas ricas em matérias-primas, nas colónias africanas e asiáticas. Na Conferência de Berlim, as fronteiras africanas não respeitavam os povos que lá viviam e a Alemanha queria mais colónias em África, uma das causas da guerra. A juntar a isso ficaram as disputas territoriais: a França reclamava a Alsácia-Lorena que estava ocupada pela Alemanha após a guerra franco-prussiana de 1870, a Polónia queria a independência pois estava dividida entre a Rússia, a Áustria e a Alemanha e na Península Balcânica vários povos foram libertados do império otomano, mas outros ficaram sob domínio do império austro-húngaro. A partir de 1910, o nacionalismo cresceu pela Europa, exaltando as virtudes nacionais e incitando o ódio contra as potências rivais. A opinião pública era preparada para a aceitação de um eventual conflito militar. As rivalidades entre os estados europeus levaram à criação de alianças políticas e militares. A Alemanha aliou-se ao Império Austro-Húngaro e à Itália, constituíndo a Tríplice Aliança. A França aliou-se à Rússia e à Inglaterra, constituíndo a Triple Entente. A constituição destes dois blocos provocou a corrida aos armamentos. No início do século XX, qualquer incidente podia desencadear a guerra. Em junho de 1914, o arquiduque Francisco Fernando, herdeiro do trono austríaco, foi assassinado em Sarajevo. A Áustria responsabilizou os sérvios do atentado e, com a ajuda da Alemanha, declarou guerra à Sérvia, a 28 de julho. A 31 de julho, a Alemanha manda um ultimato à França e à Rússia. A 1 de agosto, a Alemanha declara guerra à Rússia. A 2 de agosto, a Alemanha manda um ultimato à Bélgica, país neutral. A 3 de agosto, a Alemanha declara guerra a França e a 4 de agosto, a Inglaterra declara guerra à Alemanha. Esta, aliada da Rússia, fez com que se tivessem desencadeado todas as alianças existentes e, em pouco mais de duas semanas, a crise balcânica transformou-se rápidos (guerra de movimentos). Invadiram a Bélgia (neutral) e o Norte de França. Em novembro de 1914, uma curta-ofensiva francesa deteve o avanço alemão (batalha do Marne). As forças da Entente (agora chamada de os Aliados) e as das Potências Centrais (Alemanha e Áustria) passaram a enfrentar-se numa longa linha que ia do mar do Norte à Suíça, a frente ocidental. Na Rússia, na frente oriental, os exércitos do czar foram derrotados pelos Alemães e obrigados a recuar. Na frente ocidental, a guerra de posições sucedeu a guerra de movimentos e, em 1916 houve duas tentativas de romper a frente de batalha, uma do lado alemão, a Batalha de Verdum (700000 mortos), a outra, franco-britânica, a batalha de Somme (1200000 mortos). Procurando conservar o território ocupado, as tropas de cada um dos lados em confronto escavaram uma extensa rede de valas e abrigos, as trincheiras. As primeiras foram escavadas por alemães em setembro de 1914. Os Aliados fizeram o mesmo. As primeiras trincheiras eram valas pouco fundas , mas tornaram-se um sistema muito elaborado de trincheiras na linha da frente, de apoio e cercas de arame farpado. Seria preciso seis horas para 450 homens abrirem uma trincheira de apenas 250 metros; depois, tinham de colocar estrategicamente sacos de areia, tábuas de madeira e arame farpado, de modo a evitar cheias, aluimentos e avanços do inimigo. Eram abertas em ziguezague, para os inimigos não matarem um grupo de soldados num só assalto. Quando chovia, as longas e turtuosas galerias ficavam com rios de lama, nos quais os soldados rastejavam. As deficientes condições de higiene provocavam doenças de pele e a multiplicação de parasitas. Os soldados chegavam a tirar toda a roupa e a queimá-la para se livrarem dos piolhos. Por vezes, estas eram alcançadas por gases asfixiantes lançados pelo inimigo, como o gás-mostarda que, se fosse inalado constantemente, era fatal. Para evitar isso, usavam máscaras de gás. A terra de ninguém (o território entre as trincheiras) ficava coberto de cadáveres após uma batalha e o avanço era mínimo. Passou-se também a usar espingardas, baionetas (espingardas com punhais na ponta), tanques, submarinos, canhões poderosos, granadas de mão e aviões de combate (biplanos e triplanos). Num combate, os aviões começavam a descer em queda livre e escolhia-se a direção, fazendo rotações. No final, o avião voltava à posição inicial. Europa em 1914, as frentes da guerra.
  • 30. 30 • MyBrainMagazine Procurando conservar o território ocupado, as tropas de cada um dos lados em confronto escavaram uma extensa rede de valas e abrigos, as trincheiras. As primeiras foram escavadas por alemães em setembro de 1914. Os Aliados fizeram o mesmo. As primeiras trincheiras eram valas pouco fundas , mas tornaram-se um sistema muito elaborado de trincheiras na linha da frente, de apoio e cercas de arame farpado. Seria preciso seis horas para 450 homens abrirem uma trincheira de apenas 250 metros; depois, tinham de colocar estrategicamente sacos de areia, tábuas de madeira e arame farpado, de modo a evitar cheias, aluimentos e avanços do inimigo. Eram abertas em ziguezague, para os inimigos não matarem um grupo de soldados num só assalto. Quando chovia, as longas e turtuosas galerias ficavam com rios de lama, nos quais os soldados rastejavam. As deficientes condições de higiene provocavam doenças de pele e a multiplicação de parasitas. Os soldados chegavam a tirar toda a roupa e a queimá-la para se livrarem dos piolhos. Por vezes, estas eram alcançadas por gases asfixiantes lançados pelo inimigo, como o gás-mostarda que, se fosse inalado constantemente, era fatal. Para evitar isso, usavam máscaras de gás. A terra de ninguém (o território entre as trincheiras) ficava coberto de cadáveres após uma batalha e o avanço era mínimo. Passou-se também a usar espingardas, baionetas (espingardas com punhais na ponta), tanques, submarinos, canhões poderosos, granadas de mão e aviões de combate (biplanos e triplanos). Num combate, os aviões começavam a descer em queda livre e escolhia- se a direção, fazendo rotações. No final, o avião voltava à posição inicial. Vários países foram aderindo aos dois blocos de confronto. Do lado dos Aliados, a Itália, Portugal, Japão, China, Brasil,...; do lado das potências centrais, o Império Turco e a Bulgária. Assim, ficou um conflito mundial. A 9 de março de 1916, a Alemanha declara guerra à Portugal por este ter aprisionado navios alemães nos portos portugueses. Portugal enviou tropas para as colónias, pois tinham fronteiras com colónias alemãs e também enviou para a frente ocidental (CEP - Corpo Expedicionário Português), tendo participado na batalha de La Lys, em abril de 1918. Em 1917, a Rússia retirou-se da guerra (Tratado de Brest-Livotsk - março de 1918 -, pelo qual, em troca de paz, renunciava à Polónia e aos Países Bálticos) e entraram os Estados Unidos a favor dos Aliados, que traz cerca de um milhão de soldados. Em julho de 1918, os Aliados lançaram a ofensiva final: nos Balcãs, a Bulgária e a Turquia foram derrotadas; em Itália, o império Austro-húngaro foi derrotado e em França a Alemanha foi derrotada na 2.ª batalha do Marne. A Alemanha, abandonada pelos seus parceiros que foram pedindo a paz e em 11 de novembro, foi assinado o armistício que pôs termo à 1.ª Guerra Mundial. Esta guerra teve perdas demográficas de 8 milhões de mortos e 6 milhões de inválidos e consequências económicas. Na Europa, praticamente na frente ocidental, ficou tudo em ruínas. Terminada a guerra, os vencedores reuniram-se em Paris, na Conferência da Paz, em 1919. O Tratado de Versalhes definiu um novo mapa político mundial. Os países vencidos ficaram obrigados de pagar aos vencedores indemnizações e proibidos de usar objetos de guerra. A Alemanha abandonou o terreno da Polónia e a Alsácia-Lorena, bem como todas as suas colónias, entregues a soberania francesa. Foram aqui que foram lançadas as sementes para a 2.ª Guerra Mundial. Os Impérios Austro-Húngaro e o Turco ficaram desmembrados, formando novos Estados, de acordo com o princípio das nacionalidades. O presidente norte-americano Wilson propôs a constituição de uma sociedade da Nações (SDN), preservando a paz e a cooperação económica e social. Trincheiras (4, última com máscaras de gás), tanque alemão, infantaria francesa baionetas, avião de guerra Fokker D7F, a Europa depois da Guerra, vida nas trincheiras.
  • 31. MyBrainMagazine • 31 No início da 1.ª Guerra Mundial, a Rússia era um vasto império com cerca de 174 milhões de habitantes. Era governada por um czar, que detinha um poder autocrático, semelhante ao exercido no Absolutismo na Europa. Apesar de ser a 5.ª potência mundial, a sua industrialização era frágil, pelo que apenas existiam 3 milhões de operários (menos de 2% da população), concentrados principalmente junto a Moscovo e S. Petersburgo (a capital na altura). A população era constituída por 75% de camponeses e até 1861, o país mantivera o regime servil igual ao da Europa Ocidental da Idade Média: a maior parte dos camponeses russos (mujiques) eram servos dependentes dos grandes proprietários aristocratas (boiardos), vivendo miseravelmente. O operariado não tinha condições de vida e fazia frequentemente greves, difundindo os ideais socialistas. Uma parte da pequena e média burguesia aderiram às propostas socialistas. Todavia, a maioria dos setores burgueses defendia a implantação de um regime liberal, parlamentar. Em 1905, no "Domingo Sangrento", houve uma primeira tentativa revolucionária, que foi violentamente reprimida. O czar Nicolau II, sentindo-se ameaçado, criou um parlamento (Duma), para dar uma aparência democrática, manipulado facilmente pelo governo. Era constituída por elementos da nobreza fundiária e por funcionários dependentes do estado czarista, não tendo qualquer autonomia. Em 23 de fevereiro de 1917 (do calendário ortodoxo, 13 dias a menos) iniciou-se uma grande insurreição em S. Petersburgo. O czar foi forçado a abdicar, tendo-se formado um Governo Provisório, apoiado por liberais e socialistas moderados, passando o país a ter um regime liberal parlamentar. Foi a revolução burguesa ou revolução de Fevereiro. Logo após esta, os sovietes (conselhos populares) multiplicaram-se por toda a nação e o soviete de S. Petersburgo (Petrogado) fomentava a permanente contestação ao Governo Provisório. Entre os revoucionários que o agitavam contavam-se os bolcheviques (tendência maioritária do Partido Operário Social. Opunha-se à tendência maioritária dos mencheviques. Em 1912, Lenine fundou um partido bolchevique autónomo, o embrião do futuro Partido Comunista), que se opunham à democracia liberal e desejavam uma revolução mais radical. Inspirando-se no marxismo, preconizavam a tomada de poder pelos trabalhadores, para impôr uma sociedade socialista que abrisse caminho ao comunismo, uma sociedade sem classes. Os principais chefes bolcheviques eram uma sociedade socialista que abrisse caminho ao comunismo, uma sociedade sem classes. Os principais chefes bolcheviques eram Lenine e Trotsky. Lenine procurava adaptar a realidade russa às ideias de Karl Marx, o marxismo-leninismo, que iria constituir a base ideológica da revolução. Lenine dirigiu a oposição ao Governo Provisório, acusando-o da desastrosa situação a que a guerra tinha conduzido a Rússia. A propaganda dos bolcheviques exigia a revolução social e a retirada da guerra. O Governo Provisório, liderado por Kerensky, não controlou os acontecimentos: em 25 de outubro de 1917 (calendário ortodoxo), os bolcheviques desencadearam uma insurreição armada e tomaram o poder. Foi a revolução bolchevique ou revolução de Outubro, a primeira revolução socialista triunfante. Lenine passou a chefiar o conselho dos Comissários do Povo. Retirou a Rússia da 1.ª Guerra Mundial, assinando com as Potências Centrais o tratado de Brest-Livotsk, pelo qual, em troca de paz, renunciava à Polónia e aos Países Bálticos. No final de 1917, os bolcheviques organizaram eleições para a Assembleia Constituinte, confiantes na vitória. Tendo obtido apenas cerca de 25% dos votos, Lenine dissolveu a assembleia e centrou o poder legislativo no Congresso dos Sovietes, tornando-o país uma República Soviética. Para construir uma sociedade comunista, foi abolida a propriedade privada de terras, fábricas, bancos e outras fontes de riqueza, que foram nacionalizados sem indemnizações. Não tardou a iniciar-se a contra-revolução. Setores da burguesia e da aristocracia, apoiados por países que temiam que lhes ocorresse o mesmo (Inglaterra, França, Estados Unidos, Japão), formaram o Exército Branco. Os revolucionários formaram o Exército Vermelho, iniciando-se uma violenta guerra civil que se prolongou por dois anos. A revolução socialista, ameaçada, tomou um carácter ditatorial: os partidos políticos foram proibidos (à exceção do partido Comunista, o único), foi criada uma polícia política e estabelecida a censura e os adversários do novo regime foram perseguidos, encarcerados ou mortos. Em 1920, com a vitória do Exército Vermelho, chefiado por Trotsky, na guerra civil, a revolução parecia ter triunfado. Todavia, o país estava arruinado, a fome e a miséria ameaçavam a maioria da população. A construção da sociedade socialista exigia agora um recuo tático. Em 1921, foi adotada a Nova Política Económica (NEP), que defendia que os estímulos à produção seriam os do
  • 32. 32 • MyBrainMagazine Domingo Sangrento (Palácio de Inverno de S. Petersburgo), Trotsky, Lenine e Estaline, campo de trabalho na Sibéria. COZINHA/REFEITÓRIO (NEP), que defendia que os estímulos à produção seriam os do capitalismo - produtividade, concorrência, acumulação - mas sob o controlo do Estado. Embora os principais setores da economia continuassem nacionalizados, o governo aceitava a existência temporária de um setor privado. Foi reestabelecida a autoridade de comércio e autorizada a existência de pequenas unidades de produção agrícola e industrial. A NEP permitiu travar a deterioração da situação económica, consolidando a revolução. O território do país era vasto e disperso, incluindo povos de diferentes etnias, línguas e religiões. Em 1922, foi criada a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), uma federação de estados que congregava as várias regiões. A mais extensa república da União Soviética era a Rússia. As repúblicas dispunham de uma relativa autonomia, assegurando o respeito pela identidade regional e pelas minorias nacionais. a diversidade cultural era até estimulada, apesar de o russo ser língua oficial em todas as repúblicas. Quando Lenine morreu, em 1924, a sua sucessão apresentava-se difícil, pois dois dos principais dirigentes do Partido Comunista disputavam a liderança da URSS: Trotsky e Estaline. Enquanto que Trotsky tinha liderado o Exército Vermelho e defendia a revolução permanente (internacionalismo proletário), Estaline, nascido na Geórgia, era secretário-geral do partido e considerava que se devia consolidar primeiro a revolução na URSS e depois prosseguir à revolução mundial. A luta pelo poder intensificou-se, e acabou por ganhar Estaline. Este dominou o aparelho do Estado, os órgãos partidários e a polícia secreta, eliminado todos os opositores, sobretudo os líderes comunistas mais prestigiados, que lhe poderiam disputar o poder. Trotsky, excluído do partido em 1927, foi expulso da URSS e exilou-se no México, onde foi assassinado às ordens de Estaline, que acabou por estabelecer na União Soviética uma violenta ditadura. Os pequenos agricultores e industriais voltaram a intensificar a produção e começou a formar-se uma nova burguesia constituída por kulaks (proprietários agrícolas) e pelos nepmen (homens de negócios). Ao ser projetado o 1.º plano quinquenal (1928-32) levantaram-se dúvidas sobre qual deveria ser o objetivo principal a alcançar. Estaline investiu numa industrialização de base que assegurasse a independência económica do país e impôs a palavra de ordem: "Marchemos a todo o vapor na via da industrialização, rumo ao socialismo". Em 1928, Estaline pôs fim à NEP e empreendeu a grande viragem para o socialismo. A URSS passou a basear a sua economia em dois princípios nunca aplicados: a nacionalização total dos meios de produção e a planificação. Com a nacionalização dos meios de produção, o Estado deteve a propriedade da terra e do subsolo, bem como das instalações fabris e dos principais meios de transporte. A propriedade privada foi praticamente eliminada. Através da planificação económica, a economia era integralmente dirigida pelo Estado, de acordo com os planos quinquenais por ele fixados: todos os cinco anos, um plano definia os objetivos ele fixados: todos os cinco anos, um plano definia os objetivos gerais da economia e as metas de produção a atingir pelas empresas nesse período. A indústria pesada foi a mais importante e cresceu rapidamente: alargou-se a rede de caminhos-de-ferro e de canais e construíram-se grandes complexos hidroelétricos, siderurgias, fábricas de máquinas agrícolas, etc. Os resultados fizeram-se e, nas vésperas da 2.ª Guerra Mundial, a URSS tornou-se a 3.ª maior potência industrial do globo. Na agricultura, optou-se pela coletivização dos campos e pela mecanização intensiva. Em menos de um ano, a classe dos kulaks foi aniquilada e as terras que possuíam foram confiscadas e agrupadas em sovkhoses (propriedades agrícolas do Estado, em que os trabalhadores eram assalariados) e kolkhoses (cooperativas de camponeses que exploravam em comum a terra). Uma repressão policial violentíssima permitiu levar a cabo a coletivização. Devido à repressão e à fome, morreram milhões de camponeses. A nova Constituição da URSS, aprovada em 1936, definiu a organização do estado soviético, baseando-a na ditadura do proletariado, na qual o estado deveria estar ao serviço da única classe, o proletariado. Instituiu-se uma ditadura de partido único, o Partido Comunista, constituído cada vez mais por funcionários obedientes apenas a Estaline. A partir de 1934, Estaline começou a perseguir rivais políticos, instalando um clima de terror policial. Milhões de pessoas eram deportadas para "campos de trabalho corretivo" na Sibéria. Estes eram dirigidos por um organismo central denominado Gulag. Aí eram sujeitos a condições de trabalho e vida muito más de onde a maior parte nunca regressou. O poder estalinista ainda se reforçou mais após a vitória da URSS contra a Alemanha nazi, em 1945, na 2.ª Guerra Mundial. As depurações nos quadros político-partidários continuaram e a propaganda oficial alimentou um autêntico culto da personalidade do chefe soviético: o seu nome, as suas estátuas e os seus retratos foram espelhados por todos os recantos do país; eram-lhe atribuídas qualidades e capacidades geniais ou mesmo sobre-humanas, sendo as suas palavras impostas como verdades indiscutíveis. Ao terminar da 2.ª Guerra Mundial, os EUA e a URSS eram as duas superpotências mundiais. Ao contrário dos Estados Unidos, a União Soviética ficou com as suas estruturas económicas seriamente afetadas pela guerra. No entanto, o conflito permitiu-lhe alargar a influência do socialismo na Europa (com as conferências de Ialta e Potsdam reconheceram-se que os países do leste europeu, libertados pelo Exército Vermelho, se integravam na zona de influência soviética. A manutenção das tropas soviéticas nesses países - Polónia, Roménia, Bulgária, Hungria e Checoslováquia - facilitou a ascensão dos partidos comunistas locais que assumiram controlo do poder. Na Albânia e na Jugoslávia, onde os partisans comunistas tinham derrotado os exércitos de Hitler, se instauraram regimes socialistas.). A URSS passou a deter uma hegemonia política sob a Europa Oriental, com a exceção da Jugoslávia que, sob a chefia de Tito, rompeu com a União Soviética estalinista, em 1948. A esses ainda se juntou a China que, após a guerra civil, o socialista Mao Zedong tomou posse. Nasceu assim um mundo bipolar: EUA e URSS. Na França, Itália e Grécia, com as terríveis dificuldades pós-guerra, a influência dos
  • 33. MyBrainMagazine • 33 A nova Constituição da URSS, aprovada em 1936, definiu a organização do estado soviético, baseando-a na ditadura do proletariado, na qual o estado deveria estar ao serviço da única classe, o proletariado. Instituiu-se uma ditadura de partido único, o Partido Comunista, constituído cada vez mais por funcionários obedientes apenas a Estaline. A partir de 1934, Estaline começou a perseguir rivais políticos, instalando um clima de terror policial. Milhões de pessoas eram deportadas para "campos de trabalho corretivo" na Sibéria. Estes eram dirigidos por um organismo central denominado Gulag. Aí eram sujeitos a condições de trabalho e vida muito más de onde a maior parte nunca regressou. O poder estalinista ainda se reforçou mais após a vitória da URSS contra a Alemanha nazi, em 1945, na 2.ª Guerra Mundial. As depurações nos quadros político-partidários continuaram e a propaganda oficial alimentou um autêntico culto da personalidade do chefe soviético: o seu nome, as suas estátuas e os seus retratos foram espelhados por todos os recantos do país; eram-lhe atribuídas qualidades e capacidades geniais ou mesmo sobre-humanas, sendo as suas palavras impostas como verdades indiscutíveis. Ao terminar da 2.ª Guerra Mundial, os EUA e a URSS eram as duas superpotências mundiais. Ao contrário dos Estados Unidos, a União Soviética ficou com as suas estruturas económicas seriamente afetadas pela guerra. No entanto, o conflito permitiu-lhe alargar a influência do socialismo na Europa (com as conferências de Ialta e Potsdam reconheceram-se que os países do leste europeu, libertados pelo Exército Vermelho, se integravam na zona de influência soviética. A manutenção das tropas soviéticas nesses países - Polónia, Roménia, Bulgária, Hungria e Checoslováquia - facilitou a ascensão dos partidos comunistas locais que assumiram controlo do poder. Na Albânia e na Jugoslávia, onde os partisans comunistas tinham derrotado os exércitos de Hitler, se instauraram regimes socialistas.). A URSS passou a deter uma hegemonia política sob a Europa Oriental, com a exceção da Jugoslávia que, sob a chefia de Tito, rompeu com a União Soviética estalinista, em 1948. A esses ainda se juntou a China que, após a guerra civil, o socialista Mao Zedong tomou posse. Nasceu assim um mundo bipolar: EUA e URSS. Na França, Itália e Grécia, com as terríveis dificuldades pós-guerra, a influência dos partidos comunistas cresceu e, alarmado com a situação, o presidente norte-americano Truman tentou conter o avanço do comunismo na Europa (política de contenção), através do plano Marshall (ajuda financeira aos países da Europa ocidental). Como resposta, a URSS criou o Comecon, para incentivar a cooperação económica com os novos Estados comunistas. Assim rebentou a guerra fria. Em 1953, morre Estaline e Nikita Krustchev sucede-o, tentando parar o conflito mas, com a revolta socialista de Cuba, em 1962, começando a governar o socialista Fidel Castro muda tudo. A Argentina (Che Guevara) e a Coreia do Norte juntaram-se aos comunistas e a Alemanha divide-se a meio: construiu-se o muro de Berlim e a parte oriental alemã, RDA, juntou-se aos comunistas também. O líder comunista da URSS, Krustchev, denunciou o culto da personalidade e os erros estalinistas. A era da desestalinização começava, acompanhada pelo degelo da sociedade aos comunistas também. O líder comunista da URSS, Krustchev, denunciou o culto da personalidade e os erros estalinistas. A era da desestalinização começava, acompanhada pelo degelo da sociedade soviética. Liberalizou o regime e pacificou os dois blocos (o do EUA e o da URSS). A União Soviética alcançou prestígio mundial graças aos seus êxitos tecnológicos: lançamento (em 1957) do primeiro satélite artificial, Sputnik, seguindo-se do primeiro voo espacial tripulado, em 1961, efetuado por Yuri Gagarin. Mas sob o longo governo do novo secretário-geral, Brejnev (1964-82), a sociedade soviética recaiu nos mesmos erros que iriam condená-la ao imobilismo (o culto da personalidade e o rígido controlo exercido pela burocracia do Partido). Os bloqueios do regime soviéticoiriam ser denunciados por Mikhail Gorbatchev, quando subiu ao poder em 1985. Este modernizou a URSS, promovendo a perestroika (reestruturação da sociedade), incentivando a glasnost (transparência, crítica), liberalizou, libertou os presos políticos, estimulou a crítica e o espírito de iniciativa, introduziram-se na economia os mercados de consumo e realizaram-se eleições para o Parlamento abertas a candidatos independentes. A Europa comunista desmoronou-se, caiu o muro de Berlim e as Alemanhas reunificam-se. A Checoslováquia e a Jugoslávia dividem-se e o mesmo aconteceu, em 1990, à URSS, o que deixou a Rússia sem a posição dominante que a URSS ocupara a nível mundial. Desde 1922 a 1991 que a URSS existiu. Em 14 de agosto de 1385 deu-se a célebre batalha de Aljubarrota, com D. Nuno Álvares Pereira (foi considerado santo com o nome de D. Nuno de Santa Maria) a chefiar com a sua tática do quadrado. Nesta batalha, o exército castelhano perdeu com uma diferença considerável de homens (castelhanos – 32 000, portugueses – 8 000). Para comemorar a batalha construiu- se o Mosteiro da Batalha. Uma personagem muito popular é a padeira de Aljubarrota, Brites de Almeida, que segundo a lenda matou sete castelhanos. Deu-se também a Batalha de Valverde onde também ganharam os portugueses. Em 9 de maio de 1386, Portugal faz um tratado de amizade com a Inglaterra, onde os dois países prometiam ajudar-se. Esta aliança foi reforçada pelo casamento de D. João I com a inglesa D. Filipa de Lencastre, em 1387. Os seus filhos, devido à grande sabedoria que tinham, ficaram conhecidos como a Ínclita Geração, no qual faziam parte D. URSS em 1939, dissolução da URSS, o culto a Estaline.
  • 34. 34 • MyBrainMagazine Entre os séculos XI e XIV, a Idade Média viveu um período de impulsionamento da cavalaria pesada em decorrerência das guerras travadas entre os reinos. Munidos de lança, espada, elmo (capacete com viseira), escudo, e cota de malha (capuz), os cavaleiros representavam a nobreza social. Os nobres preferiam atividades que estivessem relacionadas com o preparo e treinamento para a guerra. Originalmente, sob o nome de torneios, esses treinamentos imitavam um combate real, consistindo no enfrentamento violento entre dois grupos de cavaleiros rivais. Os terrenos usados eram amplos e demarcados com linhas divisórias. Com o passar dos anos, as lutas foram substituídas por jogos que atendessem, simultaneamente, as funções de divertimento e treino militar. A Justa era um dos exemplos de modalidades nos torneios. Nesse caso, enfrentava-se o oponente utilizando lanças, espadas ou outras armas que, cuidadosamente, eram modificadas com o intuito de não ferir o cavaleiro. A competição era construída da seguinte forma: dois nobres, cada um procurando obter vantagem sobre o outro: derrubando-o do cavalo, neutralizando fisicamente ou simplesmente atingindo pontos estratégicos do corpo com a lança. O duelo começava com o cavaleiro cavalgando em direção ao adversário em uma arena de 300 metros, atingindo uma velocidade média de 20 quilómetros por hora. Em qualquer circunstância, ao derrubar o oponente, o vencedor deveria provar que a queda foi provocada pela lança, e não pela falta de equilíbrio. Eles analisavam a questão verificando se a lança havia quebrado; quanto mais próxima fosse do punho, mais pontos se ganhava. Os cavalos eram especialmente treinados para o combate. Sua cabeça e flancos eram protegidos por placas metálicas; porém, mesmo com todo o cuidado, o animal sofria o risco de ser atingido. Caso fosse, o responsável pelo golpe era desclassificado. Se o cavalo se esquivasse da luta, ou simplesmente tocasse a cerca que dividia a arena, seu proprietário era punido. Caso atingisse a cela do adversário, o cavaleiro perdia pontos. O equipamento necessário para uma Justa era extremamente pesado, pois a armadura precisava ser tão reforçada que chegava a pesar 35 quilos. A proteção era bastante eficaz, mas O equipamento necessário para uma Justa era extremamente pesado, pois a armadura precisava ser tão reforçada que chegava a pesar 35 quilos. A proteção era bastante eficaz, mas no interior da armadura era muito quente e fazia com que os cavaleiros desmaiassem por exaustão nos combates mais longos. As disputas eram controladas e supervisionadas por juízes e arautos, convenientemente dispostos na arena ou nos palanques e tribunas (onde se encontravam os espectadores, incluindo nobres e damas). O público era constantemente atraído por várias feiras que promoviam os torneios. Familiares, pajens, tratadores de cavalos, escudeiros e armeiros eram pessoas que estavam sempre presentes para prestar qualquer tipo de auxílio aos cavaleiros. Por volta do século XIV, as festas, bailes, banquetes e outras cerimônias deram um toque de sofisticação às Justas. Essas ocasiões permitiam que os jovens cavaleiros pudessem encontrar damas aristocratas, selando alianças de casamento entre poderosas famílias feudais. Os torneios perderam popularidade a partir da disseminação do uso da pólvora no Ocidente. Com o surgimento das armas de fogo, a forma de lutar sofreu modificações, sendo as pesadas armaduras substituídas pelo avanço da tecnologia militar. Os Celtas, pelo contrário, eram altos e tinham o cabelo loiro e os olhos azuis. Eram bons ourives. Trabalhavam o ouro e objetos em ferro. Ocupavam as regiões norte, oeste e centro da Península Ibérica. Alguns Celtas cremavam os mortos, em vez de os sepultarem. Os Lusitanos viviam a norte do Tejo numa região situada à volta da serra da Estrela chamada Lusitânia. Eram fortes e corajosos. Dedicavam-se à agricultura e à pastorícia. O chefe que mais se destacou foi, certamente, Viriato.