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Anestésicos Gerais Inalatórios 
 Introdução 
 Histórico: 
 1845 N2O 
 1846 Éter 
 1929 Ciclopropano 
 1956 Halotano 
 Baixo índice terapêutico (LD50/ED50) 2 - 4 
Anestésicos Gerais Inalatórios 
 Introdução 
 Princípios farmacocinéticos: 
 Baseado nos princípios dos gases: Pressão parcial. 
 Coeficiente de partição: razão da concentração do anestésico 
entre os tecidos quando a pressão parcial é igual. 
 Princípios farmacodinâmicos 
 Agonistas dos receptores para glicina 
 Agonistas de Receptores GABAA 
 Antagonistas de receptores nicotínicos centrais 
 Antagonistas de receptores NMDA (óxido nitroso e xenônio)
Anestésicos Gerais Inalatórios 
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F C C 
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Br 
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H C C 
Cl 
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O C 
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Halotano Enflurano 
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C C O C 
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C C O C 
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H 
H 
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Isoflurano Desflurano 
F 
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H C O C 
N N 
F 
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C H 
F C 
F 
F 
O 
Sevoflurano 
Óxido nitroso
Anestésicos Inalatórios Halotano 
 Química e formulação 
 Líquido volátil, não-inflamável, sensível à luz 
 Farmacocinética 
 Alto coeficiente de partição 
 sangue:gás (2,3); sangue:cérebro(2,9); gordura:sangue (51) 
 indução e recuperação lenta. 
 Metabolismo 
 60-80 % eliminado pelo pulmão 
 20-40 % metabolizado citocromo P450 
Cloreto de Trifluoroacetila – reação auto-imune: 
Necrose hepática fulminante induzida por halotano 
1:10 000  
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Anestésicos Inalatórios Halotano 
 Uso Clínico 
 Usado mais para manutenção, mas pode ser usado para 
indução por não ser amargo (ácido). 
 Potente agente anestésico (MAC* 0,75%) 
 Em desuso nos EUA 
 Efeitos colaterais 
 Novos anestésicos 
*concentração alveolar mínima
Anestésicos Inalatórios Halotano 
 Efeitos Colaterais 
 Sistema Cardiovascular 
  Pressão arterial (20-25% na MAC). 
 Depressão miocárdica (bradicardia sinusal); 
 Sensibiliza para o efeito arritmogênico da adrenalina 
 Vasodilatação pele e SNC; 
 Perda da autorregulação do fluxo sangüíneo no: 
 Rim 
 SNC 
 Vísceras 
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Anestésicos Inalatórios Halotano 
 Efeitos Colaterais (2) 
 Sistema Respiratório 
  Ventilação (rápida e superficial). 
  sensibilidade dos quimiorreceptores 
  PCO2; cuidado com a PO2 
  oxigenação – facilita o gradiente alv-art 
(inibe a vasoconstrição induzida por hipóxia) 
 Brocodilatador 
 Sistema Nervoso Central 
  Pressão intracraniana 
  fluxo sangüíneo cerebral (mais frequentemente) 
  fluxo sangüíneo cerebral (hipotensão) 
  taxa metabólica cerebral 
H 
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Anestésicos Inalatórios Halotano 
 Efeitos Colaterais (3) 
 Músculo Esquelético 
 Relaxamento muscular 
 Efeito central 
 Potencializa a ação de curares 
 Hipertermia maligna – síndrome fatal  
 1:260.000 
 1: 60.000 com sucinil colina 
 Tratamento: Dantrolene 
 Músculo Liso 
 Relaxamento Muscular 
 Inibe contração uterina 
 sangramento e inibe trabalho de parto 
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Anestésicos Inalatórios Halotano 
 Efeitos Colaterais (4) 
 Rim 
  fluxo sangüíneo e da TFG 
 40–50 % a 1 MAC 
 Não está associada a nefrotoxicidade 
 Fígado e TGI 
 Necrose hepática 
 Auto-imune e fatal (1:10.000) 
Aparece vários dias após a anestesia; náusea, vômitos, febre; 
rash cutâneo, eosinofilia. 
  fluxo sangüíneo 
 Sem conseqüências 
F 
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Anestésicos Inalatórios Isoflurano 
 Química e formulação 
 Líquido volátil, não-inflamável 
 Farmacocinética 
 Coeficiente de partição mais baixo que halotano 
 sangue:gás (1,4); sangue:cérebro(2,6); gordura:sangue (45) 
 indução e recuperação mais rápida. 
 Metabolismo 
 Mais de 99% eliminado pelo pulmão 
 0,020% metabolizado citocromo P450 
 Não forma metabólitos que possam ser tóxicos 
F 
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C C O C 
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Anestésicos Inalatórios 
 Uso Clínico 
 Anestésico mais usado nos EUA 
 Indução em menos de 10 min (3% em O2). 
 Manutenção (1,5-2,5%). 
 Necessidade diminuída se: 
 Opióides 
 N2O 
 Agonistas a2 
F 
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C C O C 
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Isoflurano
Anestésicos Inalatórios 
 Efeitos Colaterais 
 Sistema Cardiovascular 
  Pressão arterial. 
 Vasodilatação periférica; 
 Taquicardia e hipertensão transitória 
 Aumento da resposta simpática 
 Sistema Respiratório 
  Ventilação (superficial). 
  sensibilidade dos quimiorreceptores 
  PCO2; cuidado com a PO2 
F 
C C O C 
 Brocodilatador 
 Irritante da via aérea (laringoespasmo na indução) 
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F Cl 
Isoflurano
Anestésicos Inalatórios 
 Efeitos Colaterais (2) 
 Sistema Nervoso Central 
  Pressão intracraniana 
 Efeito menor que halotano e enflurano 
  taxa metabólica cerebral 
 Músculo Esquelético 
 Relaxamento muscular 
 Efeito central 
 Potencializa a ação de curares e agentes despolarizantes 
 Músculo Liso 
 Relaxamento Muscular 
 Inibe contração uterina 
 sangramento e inibe trabalho de parto 
F 
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C C O C 
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H 
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Isoflurano
Anestésicos Inalatórios 
 Efeitos Colaterais (3) 
 Rim 
  fluxo sangüíneo e da TFG 
 Não está associada a nefrotoxicidade 
 Fígado e TGI 
  fluxo sangüíneo 
 Sem conseqüências 
F 
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C C O C 
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Isoflurano
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Anestésicos Inalatórios Enflurano 
 Química e formulação 
 Líquido volátil, não-inflamável, com odor adocicado. 
 Farmacocinética 
 Coeficiente de partição alto 
 sangue:gás (1,8); sangue:cérebro(1,4); gordura:sangue (36) 
 indução e recuperação lenta. 
 Metabolismo 
 92-98 % eliminado pelo pulmão 
 2-8% metabolizado citocromo P450 
H 
 Forma íons fluoreto, mas que não atingem níveis tóxicos (exceto 
pacientes em uso de isoniazida)
Anestésicos Inalatórios 
 Uso Clínico 
F 
F 
H C C 
Cl 
F 
F 
O C 
 Uso diminuído devido a novos agentes anestésicos. 
 Indução em menos de 10 min (4% em O2). 
 Manutenção (1,5-3 %). 
 Necessidade diminuída se: 
 Opióides 
 N2O 
 Agonistas a2 
F 
Enflurano 
H
Anestésicos Inalatórios 
 Efeitos Colaterais 
 Sistema Cardiovascular 
  Pressão arterial. 
F 
F 
H C C 
Cl 
F 
F 
O C 
 Vasodilatação periférica e depressão miocárdica leve; 
 Sistema Respiratório 
  Ventilação (rápida e superficial). 
F 
  sensibilidade dos quimiorreceptores (mais que halotano e 
isofluorano) 
  PCO2; cuidado com a PO2 
 Brocodilatador 
Enflurano 
H
Anestésicos Inalatórios 
 Efeitos Colaterais (2) 
 Sistema Nervoso Central 
  Pressão intracraniana 
  taxa metabólica cerebral 
 Causa convulsões* 
 Músculo Esquelético 
 Relaxamento muscular 
 Potencializa a ação de curares 
 Músculo Liso 
 Relaxamento Muscular 
 Inibe contração uterina 
 sangramento e inibe trabalho de parto 
F 
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H C C 
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Enflurano 
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Anestésicos Inalatórios 
 Efeitos Colaterais (3) 
 Rim 
F 
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H C C 
Cl 
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  fluxo sangüíneo e da TFG 
 Fluoretos podem alterar a concentração da urina 
 Não está associado a nefrotoxicidade aguda 
 Fígado e TGI 
  fluxo sangüíneo 
 Sem conseqüências 
F 
O C 
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Enflurano 
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Anestésicos Inalatórios Desflurano 
 Química e formulação 
 Líquido volátil, não-inflamável, requer vaporizador com calor. 
 Farmacocinética 
 Coeficiente de partição muito baixo 
 sangue:gás (0,42); sangue:cérebro(1,3); gordura:sangue (27) 
 indução e recuperação rápida (5-10 min). 
 Metabolismo 
 Mais de 99 % eliminado pelo pulmão 
 Não forma íons fluoreto. 
F 
F 
C C O C 
F 
H 
H 
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F F
Anestésicos Inalatórios 
 Uso Clínico 
 Uso indicado para cirurgia ambulatorial. 
F 
H 
C C O C 
 Irritante de via aérea: Indução com agente intravenoso. 
 Manutenção (6-8 %). 
 Necessidade diminuída se: 
 Opióides 
 N2O 
 Agonistas a2 
F 
F 
H 
Desflurano 
F 
F F
Anestésicos Inalatórios 
 Efeitos Colaterais 
 Sistema Cardiovascular 
  Pressão arterial. 
F 
H 
C C O C 
 Vasodilatação periférica e depressão miocárdica leve; 
 Taquicardia transitória (estimulante do simpático). 
 Sistema Respiratório 
  Ventilação (rápida e superficial). 
  sensibilidade dos quimiorreceptores 
   PCO2 (1,5 MAC – apnéia) 
 Brocodilatador 
 
F 
F 
H 
Desflurano 
F 
F F
Anestésicos Inalatórios 
 Efeitos Colaterais (2) 
 Sistema Nervoso Central 
  Pressão intracraniana 
  taxa metabólica cerebral 
 Músculo Esquelético 
 Relaxamento muscular 
 Efeito direto 
 Potencializa a ação de curares e agentes 
despolarizantes 
 Rins e Fígado 
 Não tem efeito 
F 
F 
C C O C 
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Desflurano 
F 
F F
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C H 
C O C 
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H 
H 
F C 
F 
Anestésicos Inalatórios Sevoflurano 
 Química e formulação 
 Líquido volátil, incolor e não-inflamável. 
 Farmacocinética 
 Coeficiente de partição baixo 
F 
 sangue:gás (0,65); sangue:cérebro(1,7); gordura:sangue (48) 
 indução e recuperação rápida (5-10 min). 
 Metabolismo 
 97 % eliminado pelo pulmão 
 3% é metabolizado pelo fígado. 
 Forma íons fluoreto, que atinge um pico durante a anestesia e cai 
rapidamente após.
Anestésicos Inalatórios 
 Uso Clínico 
 Uso indicado para cirurgia ambulatorial. 
F 
F F 
C H 
C O C 
F C 
F 
F 
 Não é Irritante de via aérea, o que permite indução. 
 Indução (2-4 %). 
 Necessidade diminuída se: 
 Opióides 
 N2O 
 Agonistas a2 
F 
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Sevoflurano 
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Anestésicos Inalatórios 
 Efeitos Colaterais 
 Sistema Cardiovascular 
  Pressão arterial. 
F 
F F 
C O C 
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Sevoflurano 
 Vasodilatação periférica e depressão miocárdica leve; 
 Não produz taquicardia (ideal para pac. com isquemia). 
 Sistema Respiratório 
  Ventilação (rápida e superficial). 
  sensibilidade dos quimiorreceptores 
  PCO2 
 Brocodilatador (o mais potente de todos os anest.) 
F 
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C H 
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H
Anestésicos Inalatórios 
 Efeitos Colaterais (2) 
 Sistema Nervoso Central 
  Pressão intracraniana 
  taxa metabólica cerebral 
 Músculo Esquelético 
 Relaxamento muscular 
F 
F F 
C H 
C O C 
F 
H 
F C 
F 
F 
 Efeito direto 
 Potencializa a ação de curares e agentes despolarizantes 
 Rins 
 Forma composto “A”, devido a reação com hidróxido de sódio 
(usado como adsorvente de CO2), que causa nefrotoxicidade 
transitória. FDA recomenda um fluxo de 2 litros/min para 
minimizarconato com adsorvente. 
 Fígado 
 Não tem efeito 
Sevoflurano 
H
Anestésicos Inalatórios 
 Química e formulação 
O 
N N 
Óxido nitroso 
 Gás inodoro incolor, e não-inflamável. Contudo, sustenta a 
combustão de material inflamável. 
 Farmacocinética 
 Coeficiente de partição muito baixo 
 sangue:gás (0,47); sangue:cérebro(1,1); gordura:sangue (2,3) 
 indução e recuperação rápida. 
 A retirada do N2O do alvéolo concentra os anestésicos co-administrados 
(“efeito do segundo gás”). 
 Hipóxia difusional da retirada (administrar O2) 
 Metabolismo 
 99,9 % eliminado pelo pulmão 
 Pode ser degradado por bactérias e diminuir a produção de metionina, 
causando sintomas parecidos com a def. de B12, se usado por muito 
tempo.
Anestésicos Inalatórios 
 Uso Clínico 
 Anestésico fraco, potente analgésico. 
N N 
 É usado a 50% por dentistas para analgesia e sedação. 
 Acima de 80 %: HIPÓXIA. 
 Anestésico adjunto 
 (a 70% diminui em 40% a necessidade de halogenados) 
 Troca com nitrogênio em cavidades contendo ar. 
 O N2O entra mais rápido do que o ar sai, causando 
expansão de bolhas: ex. pneumotórax 
O 
Óxido nitroso
Anestésicos Inalatórios 
 Efeitos Colaterais 
 Sistema Cardiovascular 
O 
  Pressão arterial com halogenados. 
  Pressão arterial com opióides. 
  resistência vascular pulmonar (não usar em hipertensão 
pulmonar). 
 Sistema Respiratório 
 Ventilação ( freqüência e  amplitude). 
  sensibilidade dos quimiorreceptores para O2 
 PCO2 fica constante 
 
N N 
Óxido nitroso
Anestésicos Inalatórios 
 Efeitos Colaterais (2) 
 Sistema Nervoso Central 
  Pressão intracraniana (sozinho, somente) 
 Músculo Esquelético 
O 
 Não causa relaxamento muscular 
 Não potencializa a ação de curares e agentes 
despolarizantes 
 Rins 
 Não tem efeito 
 Fígado 
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Anest inal

  • 1. Anestésicos Gerais Inalatórios  Introdução  Histórico:  1845 N2O  1846 Éter  1929 Ciclopropano  1956 Halotano  Baixo índice terapêutico (LD50/ED50) 2 - 4 
  • 2. Anestésicos Gerais Inalatórios  Introdução  Princípios farmacocinéticos:  Baseado nos princípios dos gases: Pressão parcial.  Coeficiente de partição: razão da concentração do anestésico entre os tecidos quando a pressão parcial é igual.  Princípios farmacodinâmicos  Agonistas dos receptores para glicina  Agonistas de Receptores GABAA  Antagonistas de receptores nicotínicos centrais  Antagonistas de receptores NMDA (óxido nitroso e xenônio)
  • 3. Anestésicos Gerais Inalatórios F F C C F H Br Cl F H C C Cl F F F O C F H Halotano Enflurano F F C C O C F H H F F Cl F F C C O C F H H F F F Isoflurano Desflurano F F F H C O C N N F H C H F C F F O Sevoflurano Óxido nitroso
  • 4. Anestésicos Inalatórios Halotano  Química e formulação  Líquido volátil, não-inflamável, sensível à luz  Farmacocinética  Alto coeficiente de partição  sangue:gás (2,3); sangue:cérebro(2,9); gordura:sangue (51)  indução e recuperação lenta.  Metabolismo  60-80 % eliminado pelo pulmão  20-40 % metabolizado citocromo P450 Cloreto de Trifluoroacetila – reação auto-imune: Necrose hepática fulminante induzida por halotano 1:10 000  F F C C F H Br Cl
  • 5. F Br F C C F H Cl Anestésicos Inalatórios Halotano  Uso Clínico  Usado mais para manutenção, mas pode ser usado para indução por não ser amargo (ácido).  Potente agente anestésico (MAC* 0,75%)  Em desuso nos EUA  Efeitos colaterais  Novos anestésicos *concentração alveolar mínima
  • 6. Anestésicos Inalatórios Halotano  Efeitos Colaterais  Sistema Cardiovascular   Pressão arterial (20-25% na MAC).  Depressão miocárdica (bradicardia sinusal);  Sensibiliza para o efeito arritmogênico da adrenalina  Vasodilatação pele e SNC;  Perda da autorregulação do fluxo sangüíneo no:  Rim  SNC  Vísceras F F C C F H Br Cl
  • 7. F F C C F Anestésicos Inalatórios Halotano  Efeitos Colaterais (2)  Sistema Respiratório   Ventilação (rápida e superficial).   sensibilidade dos quimiorreceptores   PCO2; cuidado com a PO2   oxigenação – facilita o gradiente alv-art (inibe a vasoconstrição induzida por hipóxia)  Brocodilatador  Sistema Nervoso Central   Pressão intracraniana   fluxo sangüíneo cerebral (mais frequentemente)   fluxo sangüíneo cerebral (hipotensão)   taxa metabólica cerebral H Br Cl
  • 8. Anestésicos Inalatórios Halotano  Efeitos Colaterais (3)  Músculo Esquelético  Relaxamento muscular  Efeito central  Potencializa a ação de curares  Hipertermia maligna – síndrome fatal   1:260.000  1: 60.000 com sucinil colina  Tratamento: Dantrolene  Músculo Liso  Relaxamento Muscular  Inibe contração uterina  sangramento e inibe trabalho de parto F F C C F H Br Cl
  • 9. Anestésicos Inalatórios Halotano  Efeitos Colaterais (4)  Rim   fluxo sangüíneo e da TFG  40–50 % a 1 MAC  Não está associada a nefrotoxicidade  Fígado e TGI  Necrose hepática  Auto-imune e fatal (1:10.000) Aparece vários dias após a anestesia; náusea, vômitos, febre; rash cutâneo, eosinofilia.   fluxo sangüíneo  Sem conseqüências F F C C F H Br Cl
  • 10. Anestésicos Inalatórios Isoflurano  Química e formulação  Líquido volátil, não-inflamável  Farmacocinética  Coeficiente de partição mais baixo que halotano  sangue:gás (1,4); sangue:cérebro(2,6); gordura:sangue (45)  indução e recuperação mais rápida.  Metabolismo  Mais de 99% eliminado pelo pulmão  0,020% metabolizado citocromo P450  Não forma metabólitos que possam ser tóxicos F F C C O C F H H F F Cl
  • 11. Anestésicos Inalatórios  Uso Clínico  Anestésico mais usado nos EUA  Indução em menos de 10 min (3% em O2).  Manutenção (1,5-2,5%).  Necessidade diminuída se:  Opióides  N2O  Agonistas a2 F F C C O C F H H F F Cl Isoflurano
  • 12. Anestésicos Inalatórios  Efeitos Colaterais  Sistema Cardiovascular   Pressão arterial.  Vasodilatação periférica;  Taquicardia e hipertensão transitória  Aumento da resposta simpática  Sistema Respiratório   Ventilação (superficial).   sensibilidade dos quimiorreceptores   PCO2; cuidado com a PO2 F C C O C  Brocodilatador  Irritante da via aérea (laringoespasmo na indução) F F H H F F Cl Isoflurano
  • 13. Anestésicos Inalatórios  Efeitos Colaterais (2)  Sistema Nervoso Central   Pressão intracraniana  Efeito menor que halotano e enflurano   taxa metabólica cerebral  Músculo Esquelético  Relaxamento muscular  Efeito central  Potencializa a ação de curares e agentes despolarizantes  Músculo Liso  Relaxamento Muscular  Inibe contração uterina  sangramento e inibe trabalho de parto F F C C O C F H H F F Cl Isoflurano
  • 14. Anestésicos Inalatórios  Efeitos Colaterais (3)  Rim   fluxo sangüíneo e da TFG  Não está associada a nefrotoxicidade  Fígado e TGI   fluxo sangüíneo  Sem conseqüências F F C C O C F H H F F Cl Isoflurano
  • 15. F F H C C Cl F F O C F Anestésicos Inalatórios Enflurano  Química e formulação  Líquido volátil, não-inflamável, com odor adocicado.  Farmacocinética  Coeficiente de partição alto  sangue:gás (1,8); sangue:cérebro(1,4); gordura:sangue (36)  indução e recuperação lenta.  Metabolismo  92-98 % eliminado pelo pulmão  2-8% metabolizado citocromo P450 H  Forma íons fluoreto, mas que não atingem níveis tóxicos (exceto pacientes em uso de isoniazida)
  • 16. Anestésicos Inalatórios  Uso Clínico F F H C C Cl F F O C  Uso diminuído devido a novos agentes anestésicos.  Indução em menos de 10 min (4% em O2).  Manutenção (1,5-3 %).  Necessidade diminuída se:  Opióides  N2O  Agonistas a2 F Enflurano H
  • 17. Anestésicos Inalatórios  Efeitos Colaterais  Sistema Cardiovascular   Pressão arterial. F F H C C Cl F F O C  Vasodilatação periférica e depressão miocárdica leve;  Sistema Respiratório   Ventilação (rápida e superficial). F   sensibilidade dos quimiorreceptores (mais que halotano e isofluorano)   PCO2; cuidado com a PO2  Brocodilatador Enflurano H
  • 18. Anestésicos Inalatórios  Efeitos Colaterais (2)  Sistema Nervoso Central   Pressão intracraniana   taxa metabólica cerebral  Causa convulsões*  Músculo Esquelético  Relaxamento muscular  Potencializa a ação de curares  Músculo Liso  Relaxamento Muscular  Inibe contração uterina  sangramento e inibe trabalho de parto F F H C C Cl F F O C F Enflurano H
  • 19. Anestésicos Inalatórios  Efeitos Colaterais (3)  Rim F F H C C Cl F   fluxo sangüíneo e da TFG  Fluoretos podem alterar a concentração da urina  Não está associado a nefrotoxicidade aguda  Fígado e TGI   fluxo sangüíneo  Sem conseqüências F O C F Enflurano H
  • 20. Anestésicos Inalatórios Desflurano  Química e formulação  Líquido volátil, não-inflamável, requer vaporizador com calor.  Farmacocinética  Coeficiente de partição muito baixo  sangue:gás (0,42); sangue:cérebro(1,3); gordura:sangue (27)  indução e recuperação rápida (5-10 min).  Metabolismo  Mais de 99 % eliminado pelo pulmão  Não forma íons fluoreto. F F C C O C F H H F F F
  • 21. Anestésicos Inalatórios  Uso Clínico  Uso indicado para cirurgia ambulatorial. F H C C O C  Irritante de via aérea: Indução com agente intravenoso.  Manutenção (6-8 %).  Necessidade diminuída se:  Opióides  N2O  Agonistas a2 F F H Desflurano F F F
  • 22. Anestésicos Inalatórios  Efeitos Colaterais  Sistema Cardiovascular   Pressão arterial. F H C C O C  Vasodilatação periférica e depressão miocárdica leve;  Taquicardia transitória (estimulante do simpático).  Sistema Respiratório   Ventilação (rápida e superficial).   sensibilidade dos quimiorreceptores    PCO2 (1,5 MAC – apnéia)  Brocodilatador  F F H Desflurano F F F
  • 23. Anestésicos Inalatórios  Efeitos Colaterais (2)  Sistema Nervoso Central   Pressão intracraniana   taxa metabólica cerebral  Músculo Esquelético  Relaxamento muscular  Efeito direto  Potencializa a ação de curares e agentes despolarizantes  Rins e Fígado  Não tem efeito F F C C O C F H H Desflurano F F F
  • 24. F F F C H C O C F H H F C F Anestésicos Inalatórios Sevoflurano  Química e formulação  Líquido volátil, incolor e não-inflamável.  Farmacocinética  Coeficiente de partição baixo F  sangue:gás (0,65); sangue:cérebro(1,7); gordura:sangue (48)  indução e recuperação rápida (5-10 min).  Metabolismo  97 % eliminado pelo pulmão  3% é metabolizado pelo fígado.  Forma íons fluoreto, que atinge um pico durante a anestesia e cai rapidamente após.
  • 25. Anestésicos Inalatórios  Uso Clínico  Uso indicado para cirurgia ambulatorial. F F F C H C O C F C F F  Não é Irritante de via aérea, o que permite indução.  Indução (2-4 %).  Necessidade diminuída se:  Opióides  N2O  Agonistas a2 F H Sevoflurano H
  • 26. Anestésicos Inalatórios  Efeitos Colaterais  Sistema Cardiovascular   Pressão arterial. F F F C O C F F Sevoflurano  Vasodilatação periférica e depressão miocárdica leve;  Não produz taquicardia (ideal para pac. com isquemia).  Sistema Respiratório   Ventilação (rápida e superficial).   sensibilidade dos quimiorreceptores   PCO2  Brocodilatador (o mais potente de todos os anest.) F H C H C F H
  • 27. Anestésicos Inalatórios  Efeitos Colaterais (2)  Sistema Nervoso Central   Pressão intracraniana   taxa metabólica cerebral  Músculo Esquelético  Relaxamento muscular F F F C H C O C F H F C F F  Efeito direto  Potencializa a ação de curares e agentes despolarizantes  Rins  Forma composto “A”, devido a reação com hidróxido de sódio (usado como adsorvente de CO2), que causa nefrotoxicidade transitória. FDA recomenda um fluxo de 2 litros/min para minimizarconato com adsorvente.  Fígado  Não tem efeito Sevoflurano H
  • 28. Anestésicos Inalatórios  Química e formulação O N N Óxido nitroso  Gás inodoro incolor, e não-inflamável. Contudo, sustenta a combustão de material inflamável.  Farmacocinética  Coeficiente de partição muito baixo  sangue:gás (0,47); sangue:cérebro(1,1); gordura:sangue (2,3)  indução e recuperação rápida.  A retirada do N2O do alvéolo concentra os anestésicos co-administrados (“efeito do segundo gás”).  Hipóxia difusional da retirada (administrar O2)  Metabolismo  99,9 % eliminado pelo pulmão  Pode ser degradado por bactérias e diminuir a produção de metionina, causando sintomas parecidos com a def. de B12, se usado por muito tempo.
  • 29. Anestésicos Inalatórios  Uso Clínico  Anestésico fraco, potente analgésico. N N  É usado a 50% por dentistas para analgesia e sedação.  Acima de 80 %: HIPÓXIA.  Anestésico adjunto  (a 70% diminui em 40% a necessidade de halogenados)  Troca com nitrogênio em cavidades contendo ar.  O N2O entra mais rápido do que o ar sai, causando expansão de bolhas: ex. pneumotórax O Óxido nitroso
  • 30. Anestésicos Inalatórios  Efeitos Colaterais  Sistema Cardiovascular O   Pressão arterial com halogenados.   Pressão arterial com opióides.   resistência vascular pulmonar (não usar em hipertensão pulmonar).  Sistema Respiratório  Ventilação ( freqüência e  amplitude).   sensibilidade dos quimiorreceptores para O2  PCO2 fica constante  N N Óxido nitroso
  • 31. Anestésicos Inalatórios  Efeitos Colaterais (2)  Sistema Nervoso Central   Pressão intracraniana (sozinho, somente)  Músculo Esquelético O  Não causa relaxamento muscular  Não potencializa a ação de curares e agentes despolarizantes  Rins  Não tem efeito  Fígado  Não tem efeito N N Óxido nitroso