O documento descreve a história e conceitos fundamentais sobre antibióticos. Resume que antibióticos são substâncias produzidas por microrganismos que inibem ou matam outros microrganismos. Detalha os principais marcos históricos no desenvolvimento de antibióticos, desde o uso de vinho por Hipócrates até o desenvolvimento da penicilina.
3. ANTIBIÓTICOSANTIBIÓTICOS: histórico: histórico
500 AC- princípio da terapia
antimicrobiana
440 AC- uso de vinho em
ferimentos por Hipócrates
Aplicação molho de soja sobre
funrúculos traz benefícios
terapêuticos
4. Teoria microbiana das doenças
1861- Louis Pasteur – teoria biogênica
1876 - Koch
Século XX
Identificação e caracterização de patógenos e seus
mecanismos
Introdução da terapia microbiana
ANTIBIÓTICOS: históricoANTIBIÓTICOS: histórico
5. ANTIBIÓTICOSANTIBIÓTICOS: histórico: histórico
1900: Uso de arsênico
1929: Fleming: descoberta da penicilina
1935: Domagk: efeito terapêutico do Prontosil
1938: sulfapiridina: 1ª sulfa a ser comercializada
1939: Chain e Florey: obtenção da penicilina
1941: Era moderna: uso terapêutico da penicilina
1950: Anos dourados da quimioterapia antimicrobiana
FOCO ATUAL:
desenvolvimento de atb semi-sintéticos com
propriedades mais desejáveis ou diferentes
espectros de atividade
7. ANTIBIÓTICOS: ConceitoANTIBIÓTICOS: Conceito
Substâncias produzidas por microorganismos vivos
(bactérias, fungos, actinomicetos), que suprimem o
crescimento ou matam outros microorganismos
Atuam em concentrações muito baixas
O uso comum estende o termo para incluir agentes
antimicrobianos sintéticos (sulfas, quinolonas)
8. ANTIBIÓTICOS: importânciaANTIBIÓTICOS: importância
Fármacos curativos
Importância ainda maior nos países em
desenvolvimento (doenças infecciosas)
Muito receitados (30% de todos os pacientes
hospitalizados)
Usados de modo incorreto→ aparecimento de patógenos
resistentes→ necessidade de novos fármacos→↑ dos custos
da assistência médica
12. Terapia bem sucedida: atividade antimicrobiana sem toxicidade
significativa para o hospedeiro
Absorção: Cpmáx> CIM
Distribuição: chegada no local de ação
Via de administração: oral/ iv/ im
Excreção: principal renal*
12
*Pode haver eliminação por outras vias,
como o leite, pouco importante como via
de eliminação, mas de interesse pela
possibilidade de causar efeitos no lactante
Bases farmacocinéticas
13. Bases farmacocinéticas
• Penetração do ATB nos compartimentos anatômicos:
- barreiras físicas (BHE, camada lipídica)
- propriedades químicas da molécula
(polaridade, partição O/A)
- presença de transportadores de membrana
(glicoproteína P)
LEVOFLOXACINO
PICO
(TECIDO/PLASMA)
ÍNDICE DE
FALÊNCIA
PELE 1,4 16%
LÍQUIDO REV.
EPITELIAL PULMÃO
2,8 3 %
TRATO URINÁRIO 67 0%
Tecidos com penetração diferencial:
• Líquido de revestimento epitelial dos pulmões
• Tecido nervoso central
• Olhos
14. • Compartimentos farmacocinéticos: o corpo apresenta
diferentes perfis de concentração tempo.
Bases farmacocinéticasBases farmacocinéticas
15. Testes de sensibilidade x EficáciaTestes de sensibilidade x Eficácia
• Escolha racional: isolamento e identificação do MO
responsável pela infecção.
• Testes de sensibilidade: concentração inibitória
mínima.
dose
Eficácia
Resistência do MO ao
fármaco
Resistência do MO ao
fármaco
16. CIM= concentração mínima capaz de inibir multiplicação bacteriana
CBM=concentração mínima capaz de eliminar culturas já existentes
Escolha de dose e esquema posológico
Correlaciona-se a CIM com concentrações plasmáticas obtidas em esquemas
posológicos factíveis e não tóxicos, afirmando-se que há sensibilidade quando
CIM for inferior a essas concentrações.
Bases farmacocinéticasBases farmacocinéticas
18. Efeito pós-antibiótico
Antibióticos com alta relação Cmax/CIM inibem a multiplicação
bacteriana mesmo após a queda da [ ] abaixo da MIC por tempo
prolongado. Aminoglicosídeos e fluoroquinolonas.
Antibióticos com parâmetros farmacocinéticos/farmacodinâmicos
tempo dependentes (T>CIM), como os betalactâmicos são
desprovidos de efeito pós-antibiótico.
19. • Farmacocinética populacional e variabilidade de resposta
ao fármaco.
Perfis farmacocinéticos diferentes entre cada paciente.
Fatores: variabilidade genética
comorbidades
interações farmacológicas
medidas antropométricas
Bases farmacocinéticas
Falha
terapêutica
Efeitos tóxicos
20. Toxicidade seletivaToxicidade seletiva
Tipo de
alvo
Mecanismo alvo Exemplo
Exclusivo Via genética ou bioquímica exclusiva do
patógeno
Inibidores da
síntese da parede
celular
Seletivo Isoforma exclusiva de uma ptn que é
exclusiva do patógeno
Inibidores da
diidrofolato
redutase
Comum Necessidade metabólica é específica do
hospedeiro
5-Fluoracila
Mecanismo de seleção de alvos de agentes quimioterápicos
21. Tipos de TratamentoTipos de Tratamento
Profilático Preventivo Empírico Definitivo Supressor
Sem infecção Infecção Sintomas Identificação
do patógeno
Regressão
22. Tratamento profiláticoTratamento profilático
• Evitar a infecção impedir desenvolvimento doença
• Único fármaco atóxico e eficaz
• Doses são menores
• Grupo de microorganismo
• Situações: pacientes imunosuprimidos (HIV CD4<200cél/mm3
)
profilaxia cirúrgica em procedimentos sépticos
(antes: 60 min/ após: 24h)
procedimentos dentários (até 2 h após) (1ª: ampicilina/
cefatriaxona / 2ª: macrolídeo ou clindamicina)
• Não deve ser usada rotineiramente
23. Tratamento preventivoTratamento preventivo
• Administração do ATB antes do aparecimento do sinais e
sintomas
• Indícios da contaminação
• Duração curta e pré-definida
• Situações: transplantes de cél. tronco
hematopoiéticas e órgãos sólidos para evitar
citomegalovírus
24. Tratamento pós-exposiçãoTratamento pós-exposição
• Evitar a infecção o paciente já foi exposto ao MO
• Situações: rifampicina para meningite meningocócica
macrolídeos para evitar coqueluche
coquetel antiretroviral para HIV
profilaxia da gonorréia e sífilis
transmissão materno-infantil do HIV e sífilis
25. Tratamento empíricoTratamento empírico
• Paciente sintomático
• Espectro largo
• Apresentação clínica indícios de MO específico
conhecimento de MO mais comuns em determinados
hospedeiros e locais de infecção
• Pode atrapalhar o fechamento de diagnóstico
• Identificação imediata de bactérias: exame com o corante
Gram
26. Tratamento definitivoTratamento definitivo
• Patógeno isolado
• Evidências clínicas do patógeno
• Teste de sensibilidade realizado
• Único fármaco
• Espectro estreito e atóxico
• Duração deve ser a menor possível
• Associação: evitar a resistência
acelerar a rapidez microbicida
sinergismo (sulfonamida+tripmetropina))
reduzir toxicidade
27. Tratamento supressorTratamento supressor
• Profilaxia secundária
• Tto é mantido em doses baixas
• Evidências da não erradicação do patógeno
• Situações: Aids e receptores de transplante
29. Testes Laboratoriais IndiretosTestes Laboratoriais Indiretos
• Leucocitose: (4.500 →10.000 cel/mm3)
• Neutrófilos (70% ) > imaturos / total (desvio a esquerda e
escalonado) (metamielócitos,
mielócitos, promielócitos e mieloblastos)
• Granulações tóxicas e vacúolos neutrofílicos
• Eosinopenia
• Linfócitos β > produção anticorpos
• Linfócitos T > imunidade celular ( vírus e tumores)
Leucometria=20.000/mm3.
Bastonetes =10% - valor absoluto =2.000/mm3.
Metamielócitos =6% -valor absoluto =1.200/mm3.
Mielócitos =2% - valor absoluto =400/mm3.
Escalonamento: Bastonetes > metamielócitos >
mielócitos.
30. Testes DiretosTestes Diretos
• Coloração Gram
• Culturas
• Imunológicos
• Moleculares : hibridização DNA do agente
• Concentração inibitória mínima
• Difusão em disco
• Detecção de fatores de resistência
31. Fatores importantes para a escolha do fármaco
• gravidade da doença (via, espectro, dose)
• local onde a doença foi adquirida (endemias,
comunidade, hospitais)
• susceptibilidade microbiana local (resistência)
• outras pessoas doentes próximas(profilaxia)
• características e sintomas da doença (espectro)
Selecionando o agente terapêuticoSelecionando o agente terapêutico
32. Fatores relacionados ao fármaco:
• aminoglicosídeos : efeito bactericida concentração-
dependente.
• β lactâmicos e vancomicina : efeito bactericida–
tempo dependente.
• clindamicina, tetraciclina e macrolídeos dependem
do grau de imunidade do hospedeiro.
• aminoglicosideos: infecções c/ anaerobiose
Selecionando o agente terapêuticoSelecionando o agente terapêutico
33. Fatores relacionados ao paciente :
• genéticos (acetiladores rápidos→ menores níveis de
isoniazida (tuberculostático)
• idade (aminoglicosideos →ototoxicidade idosos)
• gravidez (tetraciclina→ alteração óssea no feto )
• lactantes (sulfonamidas → hemólise lactente)
• presença de alergias ( penicilinas )
Selecionando o agente terapêuticoSelecionando o agente terapêutico
34. Selecionando o agente terapêuticoSelecionando o agente terapêutico
Fatores relacionados ao paciente :
• outras comorbidades
• outros fármacos concomitantes (ligação a proteínas
plasmáticas)
• disfunções renais,circulatórias ou hepáticas
(intoxicações)
35. Outros fatores
• toxicidade : risco/benefício
• custos: custo/eficiência
• farmacocinética
• penetração na área infectada..
Selecionando o agente terapêuticoSelecionando o agente terapêutico
37. Resistência BacterianaResistência Bacteriana
Refere-se a ausência de resposta do
microrganismo a determinado antibiótico.
Assemelha-se ao mecanismo de evasão
contra o sistema imune do hospedeiro.
38. Resistência Natural
Alguns microrganismos sempre apresentam resistência a
determinados antibióticos, por não possuírem sítios alvos ou
metabolismo afetado pelos fármacos.
Constituída em geral por uma característica de grupo ou de
espécie
Resistência dos bacilos gram-negativos à penicilina G
Resistência do M. tuberculosis às tetraciclinas Não constitui um problema
clínico significativo
Resistência aos antibióticosResistência aos antibióticos
39. Resistência Adquirida
Desenvolvimento de resistência por um
microorganismo (anteriormente sensível), devido ao
uso de um ATB durante certo período de tempo.
Pode se dar através de:
Mutação
Transferência gênica Constitui um problema
clínico significativo
Resistência aos antibióticosResistência aos antibióticos
40. Mutação
Alteração genética hereditária e estável que ocorre, de modo
espontâneo e aleatório, entre os microorganismos.
De etapa única: uma única mutação gênica, a resistência surge
rapidamente. Ex: resistência da E.coli e do S.aureus à rifampicina
De múltiplas etapas: várias modificações gênicas, surge
gradualmente. Ex: resistência à eritromicina, tetraciclinas e cloranfenicol
Resistência adquiridaResistência adquirida
41. Transferência gênica
Transdução: transferência de resistência por meio de um
bacteriófago.
Ex: resistência à penicilina, eritromicina e cloranfenicol
Resistência adquiridaResistência adquirida
42. Transferência gênica
Conjugação: transferência de gene cromossômico outransferência de gene cromossômico ou
extracromossômico através do contato sexual de bactérias.extracromossômico através do contato sexual de bactérias.
Ex: resistência dos bacilos da febre tifóide ao cloranfenicol, resistência do Haemophilus e
gonococo à penicilina
Resistência adquiridaResistência adquirida
43. Desenvolvimento de resistênciaDesenvolvimento de resistência
• Acesso reduzido do Atb ao patógeno
• Aumento da eliminação do Atb por bombas de efluxo
• Liberação de enzimas que inativam a molécula de Atb
• Alterações de ptn-alvos
• Desenvolvimento de vias metabólicas alternativas à
atingida pelo fármaco
• Alterações em enzimas MO que transforma o pró-
fámarco em fármaco ativos.
44. O fármaco não atinge o alvo
1) Ausência, mutação ou perda de porinas e
transportadores de membrana: “impermeabilidade do
germe ao ATB”
Ex: resistência de gram-negativos aos aminoglicosídeos e às tetraciclinas
2) Bombas de efluxo
Ex: resistência às tetraciclinas, eritromicina e fluorquinolonas
Mecanismos de ResistênciaMecanismos de Resistência
46. Bombas de efluxoBombas de efluxo
Interior da bactéria
Cell wall
Porina
Antibiótico
Entrada Saída
Bomba Ativa
Bombas no interior da bactéria fazem com que,
assim que o antibiótico entre, seja “jogando
fora”
TETRACICLINAS
QUINOLONAS
47. Inativação do fármaco
Produção de enzimas inativantes:
β-lactamases: inativam a os atb β-lactamicos (estafilococos,
gonococos e Haemophilus)
Acetiltransferases, fosfotransferases e adeniltransferases:
inativam os aminoglicosídeos (E.coli)
CAT: acetila o cloranfenicol (E.coli, H. influenzae e S.typhi)
Mecanismos de ResistênciaMecanismos de Resistência
48. Inativação do AntibióticoInativação do Antibiótico
Interior da bactéria
Parede
Celular
Antibiótico
Sítio de AçãoEnzima
Antibiótico
destruído
Antibiótico alterado,
Previne a ligação
As enzimas destroem o antibiótico ou impedem que ele se ligue
ao sítio de ação
50. Modificação estrutural do sítio de ação
• Alteração das proteínas fixadoras de penicilinas: PRP
(pneumocococos resistentes à penicilina)
• Mutação do alvo natural: resistência às fluorquinolonas
• Alteração da RNA-polimerase: resistência à rifampicina
• Alteração da diidrofolatoredutase: resistência à
trimetoprima
Mecanismos de ResistênciaMecanismos de Resistência
51. Modificação Estrutural do Sítio de AçãoModificação Estrutural do Sítio de Ação
Interior da bactéria
Parede
Celular
Sítio Modificado
Antibiótico
Alteração estrutural do sítio de ação:
Ligação bloqueada
O antibiótico perde a capacidade de se ligar ao sítio
QUINOLONAS
RIFAMPICINA
BETA LACTÂMICOS
MACROLIDEOS
52. Resistência CruzadaResistência Cruzada
Um único mecanismo é capaz de conferir resistência a
múltiplos agentes antimicrobianos
Fármacos relacionados quimicamente ou através do seu
mecanismo de ação
Sulfonamidas
Tetraciclinas
é parcial nos aminoglicosídeos
53.
54. PREVENÇÃO DA RESISTÊNCIA APREVENÇÃO DA RESISTÊNCIA A
ANTIBIÓTICOSANTIBIÓTICOS
não usar de modo indiscriminado e inadequado
utilizar por período de tempo adequado
preferir o uso de ATB de ação rápida e seletivos (espectro
estreito)
Utilizar associação de fármacos quando houver
necessidade de tratamento prolongado. Ex: TBC, HIV
as infecções por microorganismos notáveis pelo
desenvolvimento de resistência (S.aureus, E.coli, M.
tuberculosis, Proteus) devem ser tratadas intensivamente
56. PROBLEMAS COM O USO DEPROBLEMAS COM O USO DE
ANTIBIÓTICOSANTIBIÓTICOS
SUPERINFECÇÃOSUPERINFECÇÃO
aparecimento de uma nova infecção durante oaparecimento de uma nova infecção durante o
tratamento quimioterápico inicial.tratamento quimioterápico inicial.
Está comumente associada ao uso de ATB de amplo
espectro (penicilinas de amplo espectro, cefalosporinas, tetraciclinas,
cloranfenicol)
Locais afetados: orofaringe, intestino, TR, TGU, pele
57. SuperinfecçãoSuperinfecção
É mais comum quando as defesas do hospedeiro estão
comprometidas:
terapia com corticoides
Leucemias e outras neoplasias (particularmente quando
tratadas com agentes antineoplásicos)
Síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS)
Agranulocitose
Diabetes, lupus eritematoso disseminado
58. Candida albicans: diarréia, vulvovaginite, “sapinho”;
tratamento: nistatina, clotrimazol
Estafilococos: enterite; tratamento: cloxacilina ou congêneres
Clostridium difficile: enterocolite pseudomembranosa;
tratamento: vancomicina e metronidazol
Proteus: ITU, enterite; tratamento: cefalosporina, gentamicina
Pseudomonas: ITU, enterite; tratamento: carbenicilina, piperacilina,
gentamicina
SuperinfecçãoSuperinfecção
60. Medidas para minimizar as superinfecçõesMedidas para minimizar as superinfecções
Utilizar um antimicrobiano específicoUtilizar um antimicrobiano específico (espectro(espectro
estreito)estreito) sempre que possívelsempre que possível
Não utilizar antimicrobianos para o tratamentoNão utilizar antimicrobianos para o tratamento
desnecessariamentedesnecessariamente (ex: infecções virais)(ex: infecções virais)
Não prolongar desnecessariamente a terapiaNão prolongar desnecessariamente a terapia
antimicrobianaantimicrobiana
61. PROBLEMAS COM O USO DEPROBLEMAS COM O USO DE
ANTIBIÓTICOSANTIBIÓTICOS
TOXICIDADE:
Irritação Local
Irritação gástrica
Dor e formação de abcessos (IM)
Tromboflebites (IV)
Antibióticos irritantes: eritromicina, tetraciclinas,
cloranfenicol, certas cefalosporinas
62. PROBLEMAS COM O USO DEPROBLEMAS COM O USO DE
ANTIBIÓTICOSANTIBIÓTICOS
Toxicidade sistêmica:Toxicidade sistêmica: Fármacos com ↑ IT:
penicilinas, algumas
cefalosporinas, eritromicina
Fármacos com ↓ IT:
AMG: oto e nefrotoxicidade
Tetraciclinas: lesão hepática e
renal
Cloranfenicol: depressão da MO
Fármacos com ↓↓ IT:
Polimixina B: toxicidades renal e
neurológica
Vancomicina: perda da audição e lesão
renal
Anfotericina B: toxicidades renal,
medular e neurológica
63. PROBLEMAS COM O USO DEPROBLEMAS COM O USO DE
ANTIBIÓTICOSANTIBIÓTICOS
REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE
Mais comuns com:
Penicilinas
Cefalosporinas
Sulfonamidas
67. MECANISMO DE AÇÃOMECANISMO DE AÇÃO
inibição da síntese da parede celular: penicilinas,
cefalosporinas, vancomicina, bacitracina
Alteração da permeabilidade da membrana
celular: anfotericina B, nistatina, polimixina
Inibição reversível da síntese proteica: ATB
bacteriostáticos: tetraciclinas, cloranfenicol, macrolídeos,
clindamicina
68. MECANISMO DE AÇÃOMECANISMO DE AÇÃO
Alteração da síntese de proteínas levando à morte
celular: aminoglicosídeos
Alteração do função e estrutura do DNA bacteriano:
rifampicina (inibição da RNA-polimerase), quinolonas
(inibição das topoisomerases)
Antimetabólitos: trimetoprima e sulfonamidas
( bloqueiam enzimas essenciais no metabolismo do folato)
69.
70. Espectro de ação dos antibióticos
Pequeno espectro: atuam em um tipo ou um grupo limitado de
microrganismos. Ex.: isoniazida é ativa somente contra micobactérias
Espectro ampliado: eficazes contra Gram-positivos e contra um significativo
número de bactérias Gram-negativos. Ex.: ampicilina (age contra Gram-
positivos e alguns Gram-negativos).
Amplo espectro: afetam ampla variedade de espécies microbianas. Ex.:
cloranfenicol
70
PARÂMETROS FARMACODINÂMICOS
71. ESPECTRO DE ATIVIDADEESPECTRO DE ATIVIDADE
Espectro estreito:
Penicilina G
Estreptomicina
Eritromicina
Espectro amplo
Tetraciclinas
Cloranfenicol
72. TIPO DE AÇÃOTIPO DE AÇÃO
Bacteriostática:
Sulfonamidas
Tetraciclinas
Cloranfenicol
Eritromicina
Bactericida:Bactericida:
PenicilinasPenicilinas
CefalosporinasCefalosporinas
VancomicinaVancomicina
AminoglicosídeosAminoglicosídeos
PolipeptídicosPolipeptídicos
QuinolonasQuinolonas
RifampicinaRifampicina