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A PROVA CIENTÍFICA
DA EXISTÊNCIA DE “DEUS”?!




               P OR D IOGO FERNANDES
A Prova Científica da Existência de "Deus"?!

 Antes de tudo, não se poderá provar a sua existência, assim como jamais se
poderá provar a sua não existência. Simplesmente acredita-se ou não.

  Este documento segue uma linha de raciocínio, relacionado com ideias
aceitáveis, com uma perspectiva notável, para uma plausível demonstração cre-
dencial e não totalmente confirmatória, da existência conhecida como Deus,
God, Gott, Déu, Dios, Dieu, Gud, Bog, Ishvara, Alá, El, Tao, Brama,
Jah, Théos, Pai, Senhor, Arquitecto, Começo, Único, O Amor, O que
tem 1000 nomes e ao mesmo tempo nenhum, O principio e O fim, OAlfa
e O Omega, O que cria, O que sabe tudo e O que está em todo o lado, e
por último, Javé ou Jeová, como é reconhecido originalmente na pronúncia das
letras hebraicas arcaico ou páleo-hebraico         , traduzindo para caracteres
latinos: YHWH, que aparece nos antigos manuscritos, dos vários autores que
tiveram contacto extra-conjugal com a entidade que é reconhecida como o Deus
criador do Universo e o Deus Abraâmico.

 Pede-se ao leitor, que ao ler este artigo, mantenha-se num modo de com-
preensão neutral, ou seja, que não aceite estas explicações como uma prova        3
final e totalitária da existência de Deus, e de outro modo, que não a veja
como uma persuasão para crer nesta Entidade refutando temas, de carisma
científico, ao qual desde há muito, utilizam-na como uma prova de con-
tradição da existência Do mesmo.




Resumidamente, este artigo toma um ponto de vista, que Deus é a Natureza
em si, e a Natureza é Deus em si. Mas como uma Entidade Criadora,
Inteligente e Benigna, e de certa forma, a Natureza expressa na Bíblia
Sagrada de forma “codificada”.
Carismáticamente a necessidade de compreender a existência da vida, sem-
pre tocou a todos os seres humanos, levando a criar uma entidade suprema,
divina, definida com poder infinito e inteligência ilimitada.

 Em toda a história da humanidade a ideia da Entidade Criadora assumiu
várias formas e crenças em todas as sociedades e grupos existentes, desde a
Era primitiva até à civilização actual.




                                                                              4




 Nesta apresentação, iremos compreender de um modo ontológico, a crença
de um modo físico e metafísico. Serão refutados os principais conceitos e
ideais de uma maneira científica, tendo em conta os conhecimentos sobre
física, química, biologia, anatomia, comsmologia e matemática, para uma
perspectiva metafísica serão expostas as crenças espirituais de um modo
filosófico e espiritual.


                   "A realidade é uma ilusão, embora bastante persistente."
                                                           Albert Einstein
Porque não se acredita em Deus?
  De uma perspectiva ateia, é comum ouvir-se que não acreditam na entidade
que na Língua Portuguesa chamamos de Deus, porque nunca O viram ou
tiveram uma prova que essa mesma entidade demonstrasse ser O próprio
recorrendo a acções de carisma sobrenatural, e outra, descrendo à ideia, de
que se Deus é benévolo, então porque deixa que exista acções que consider-
emos ser malignas, como actos de violência, sentimentos odiosos, pessoas
deficientes, doenças e pobreza.

 Tomando o primeiro ponto de vista referido acima, não tem lógica afirmar
que não se acredita em Deus porque simplesmente nunca O viu, dessa forma
está automaticamente a afirmar que sabe como Ele é visualmente.

 Porém é compreensível, pois ao longo dos séculos foi estampado a esta
Entidade, como um ser Antropomórfico, normalmente, caracterizado a
nível visual como um ser de feições humanas, de etnia caucasiana, com
barba, sobrancelhas e cabelos compridos e grisalhos, transmitindo uma vida
longa, e que anda em "cima" das nuvens.
                                                                              5




            Detalhes das pinturas do artista renascentista, Miguel Angelo,
                                            na capela Sistina, no Vaticano.
                          Exemplo de uma interpretação visual da leitura
                                   de um excerto das Sagradas Escrituras.

 De certo modo, considera-se caricato, e isto deve-se a interpretação do
manuscrito denominado de Genêsis, datado de 1450 a 1410 a.C. escrito em
hebraico, de autoria indeterminada, mas atribuída a Moisés, por parte da
tradição judaico-cristã, onde inicialmente contém a história da criação do
universo, de um ponto de vista, morfológico, e ao qual iremos estudar e
mostrar que os 6 dias da criação como apresenta estas escrituras, respeitam
a idade atribuída ao universo desde o seu começo até aos dias de hoje, ini-
ciado com a teoria do Big Bang por parte da Cosmologia.
Voltando à parte da interpretação que levou atribuir Deus como um ser
Antropomórfico, deve-se ao capitulo 1, versículo 27, de Genêsis da Bíblia
Sagrada, onde diz: " Javé (YHWH) criou o homem à sua imagem; criou-
o à imagem de Javé, criou o homem e a mulher.", (ter em conta que esta-
mos a ler uma tradução de um excerto escrito em hebraico), ora é compreen-
sível então imaginarmos Deus como uma imagem humana, mas contudo,
neste manuscrito, não diz que tem dois olhos, uma boca, mãos, etc...

              «Então que imagem e semelhança é essa???»

 De uma perspectiva conciliatória que a entidade designada Deus é a
Natureza inteligente, fará todo o sentido que seja essa a semelhança com
todos os atributos simétricos do que a natureza nos mostra, e isso será expli-
cado mais à frente, com a série de Fibonacci e o número Phi, no universo e
na simetria dos seres vivos.




                                                                                 6
Refutando o segundo ponto de vista expressado anteriormente, numa per-
spectiva ateia, que Deus não é benigno, teremos que entrar num modo
filosófico para compreender esta questão:

- Como podemos caracterizar um pessoa benigna, se está somente limitada
a praticar o que consideramos o que é o “bem”?

- Como poderá uma pessoa sentir ”instinto protector”, se não lhe poderá
acontecer nada que considere “maligno” a ela e aos seus?

- Como uma pessoa poderá ter o consenso de arrependimento e de ter uma
aprendizagem benigna, recorrendo ao que considera erros, para o seu bem
estar, se não poderá acontecer nada do que considere “maligno”?

 A compreensão da existência do que consideramos ser maligno, tem sido
usado como um dos argumento para a inexistência de Deus, ou no carisma
de não ser bondoso.

 Segundo um artigo do Wikipédia sobre a Existência de Deus: Hume (1711-
1776) adianta: "Quererá (Deus) impedir o mal, mas não é capaz? então é impo-
tente. Será que é capaz, mas não o deseja? então é malévolo. Terá tanto o dese-   7
jo como a capacidade? então porque é que existe o mal?".

 Em relação a estes argumentos, Saão Tomás [...] explica que: “Deus soberana-
mente bom, não permitiria de modo algum a existência de qualquer mal em suas
obras, se não fosse poderoso e bom a tal ponto de poder fazer o bem a partir do
próprio mal'. Assim, à infinita bondade de Deus pertence permitir males para
deles tirar o bem.

O mal é ideia do homem, não de Deus. Ele, que deu ao homem o livre-arbítrio e
pôs em marcha o Seu plano para a humanidade, não interfere continuamente
para tirar ao homem o dom da liberdade. Se o inocente e o justo têm de sofrer a
maldade dos maus, a sua recompensa no final será maior, os seus sofrimentos
serão superados com sobra pela felicidade futura.

 O mal, ou infortúnio, decorre do fato da criatura ser limitada e imperfeita,
porque dele pode tirar um bem maior: aprendizados que geram novas virtudes e
méritos pela superação das condições adversas. Assim, o mal teria a função de
ensinar aos homens os seus próprios limites, corrigindo e reordenando a criatu-
ra pela aplicação de provas e expiações.”
Platão e Aristóteles por (Rafael Sanzio, 1509), retractando a reunião de ambos,
   devido a necessidade de compreender de uma maneira agnóstica,
 a possibilidade de existir uma força criadora e inteligente no universo.



        “O cansaço físico, mesmo que suportado forçosamente,
                                       não prejudica o corpo,
                    enquanto o conhecimento imposto à força                       8
             não pode permanecer na alma por muito tempo”.
                                                       Platão


                         "O desenvolvimento da capacidade geral
                                   de pensamento e livre-arbítrio
                  sempre deveria ser colocado em primeiro lugar,
               e não a aquisição de conhecimento especializado".
                                                 Albert Einstein
Que provas científicas poderiam provar
                   a existência de Deus?

 Nos tempos antigos, não havia um conhecimento avançado, ou noutra per-
spectiva, os conhecimentos que possuímos hoje, e como tal, era comum
atribuir acontecimentos que se considera malignos, como uma vontade do
"Divino", ou, interacção de seres espirituais malignos, que são conhecidos
como demónios, que atacavam pessoas que eram descrentes ou que prati-
cavam “iniquidades”, entre os quais, produzindo “infecções” e pandemias
que poderiam levar à morte com sofrimento em massa, ou como outro
exemplo, a queda de uma ponte.




                                                                               9


                             Gravura representando uma ideia
                                   semântica da Peste Negra

  Hoje graças aos avanços tecnológicos, sabemos que uma pessoa quando
contrai uma doença poderá morrer devido, a ser um vírus orgânico, que irá
contribuir para destruição das defesas imunitárias, ao qual estas poderão se
contrair de inúmeras maneiras, ou no outro exemplo personificado, a queda
de uma ponte, deve-se a factos de estabilização da mesma, que de certa
forma falharam, como por exemplo, uma base dos pilares de sustentação não
estava totalmente proporcional, e isso poderá ter acontecido devido a uma
falha do projecto arquitectónico, ou devido a uma erosão na zona ao qual as
bases da ponte se mantinha, e essa erosão deveu-se a inúmeros factores nat-
urais, como por exemplo, o movimento das águas, o tipo de solo que as
sustêm, o material de que foi feito essa mesma ponte, a interacção de forças
por parte dos materiais que a constituem, enfim, um inúmero de causas que
produziram os seus efeitos.
Com estes conhecimentos que hoje possuímos graças a estudos de lógica e
razão, sabemos que não é uma prova credencial, que a queda dessa mesma
ponte, deveu-se a uma interacção divina, porém, é lógico, que isso tudo se
deve a factores naturais, que provém de elementos da nossa Natureza.




 Ora, voltando à nossa pergunta que nos tem mantido até este parágrafo,
existe, ou existem de certo modo, provas cientificas que sejam credenciais
à existência de uma entidade criadora, transformadora, inteligente e de certa
forma divina ou espiritual?
                                                                                10
 Antes de mais, para uma pessoa crente em Deus, terá toda a lógica acredi-
tar que algo a nível físico seja uma obra de Deus, pois, se tem crença na
Entidade criadora fará todo o sentido, independentemente de ser Teísta
(crença em Deus, puro e simplesmente só como o ser criador e divino inde-
pendentemente do pensamento humano) ou Deísta (crença em Deus, como
o ser criador, tendo descobrindo-o de livre arbitro, através de estudos e de
respostas lógicas, como a criação da matéria e energia, mas não exercendo
a sua vontade directa através de meios divinos), porém, para uma pessoa
ateia, qualquer pergunta que tenha carácter "material" e "enérgico", no
âmbito, da física e química, poderá ter resposta com um carisma não divino,
e por muitas vezes, ficando repugnantes quanto ao uso do conceito científi-
co para provar a existência de algo que não confirmam existir.
Apesar de nos últimos tempos, caracterizar a ciência como a resposta a toda
a existência e por vezes como o ser inimigo da crença em Deus, a verdade,
é que na história, grandes personalidades ligadas à Física, Química,
Biologia, Anatomia, Arqueologia, Cosmologia, Matemática, Música,
Pintura, Escultura, Arquitectura e Filosofia, foram e são crentes em Deus,
não no chamado Deus das "calúnias", digamos assim, que nos foi submeti-
do ao longo da nossa história, principalmente por grupos religiosos ou dog-
mas que submeteram a crença através de um modo de fé directo e explicati-
vo de todos os acontecimentos físicos, e não de um modo de compreensão
através da razão, lógica e a observação da natureza.

Dessas personalidades Deistas, destacam-se:




                                                                              11




Galileu Galeilei                        Issac Newton




   Jean Jacques Rousseau                Benjamin Franklin
Thomas Jefferson   Voltair




                                     12




Beethoven          Amadeus Mozart




Stephen Hawking    Albert Einstein
Apesar dos estudos de livros , a que chamamos livros sagrados como a
Bíblia, muitos argumentam que se pode conhecer “Deus”, com as suas evi-
dencias e qualidades observando a natureza e as suas criações.

 Muitos crentes com conhecimentos aprofundados sobre a natureza , argu-
mentam que existe evidência científica de uma fonte de energia ilimitada, e
que esta poderia ter criado a substância do universo, e que por observarem
a ordem, o poder e a complexidade da criação, tanto macroscópica como
microscópica, muitos chegaram a admitir a existência de Deus.




                                                                              13



 "Eu quero saber como Deus criou este mundo. Não estou interessado neste
   ou naquele fenómeno, no espectro deste ou daquele elemento. Eu quero
                    conhecer os pensamentos Dele, o resto são detalhes."
                                                         Albert Einstein
O Átomo - A partícula de Deus?




 Estamos rodeados de matéria, à nossa volta existem objectos duros ou
moles, elásticos ou rígidos, resistentes ou frágeis, com cores e sabores difer-
entes, são muitos os aspectos da matéria.

 No século V a.C., o filósofo grego Demócrio introduziu o conceito do átomo,
como uma unidade indivisível, e que por sua vez, constitui todas as coisas.




                                                                                  14

 Tendo em conta o conhecimento da existência da matéria, escusado será
dizer que tudo é constituído por uma compilação de átomos, seja de que
matéria for, como por exemplo, um tronco de uma arvore, água, um copo de
vidro, um plástico, papel, uma maçã, um metal, uma formiga, um elefante,
um fio de cabelo, um pedaço de um osso e mais espantoso, o nosso Cérbero,
que é o responsável, pelo nosso funcionamento, que controla os nossos
cinco sentidos, como os quais, a sensibilidade, visão, a capacidade de sentir
e reconhecer cheiros e sabores e a compreensão de sons através do aparelho
auditivo, que transforma vibrações que capta no espaço presente e traduz
essas vibrações como sinais eléctricos para o nosso Cérbero, que por sua
vez, "cria" os sons.
E tendo em conta isto tudo o nosso Cérbero, com a capacidade de
“armazenamento” de acontecimentos presenciados e com os seus cinco sen-
tidos activos, irá reproduzir impulsos e sinais eléctricos para todo o corpo,
exercendo um estado de "espirito", que nos fará rir, chorar, gostar, detestar,
desejar, ter medo, ter curiosidade, ter arrependimento, "Amar"...enfim,
inúmeros casos que poderemos dizer, sentimentos infinitos.




 E o que realmente é mais incrível nisto tudo? Bem é que se deve tudo a uma
incrível e complexa constituição de átomos!
                                                                                 15




 Pode parecer ridículo, possuirmos inteligência e sentimentos devido a esta
notória partícula, mas é a verdade, a própria ciência prova-nos, e como tal
isto é uma obra da nossa incrível Natureza, a Natureza criadora e
inteligente, ao qual, muitos chamam de...DEUS.
De que é feito o átomo?

 O átomo, é o "tijolo" de um "prédio", porque caracterizam os elementos
químicos, mas não são partículas elementares. Quais são as dimensões de
um átomo? Elas são certamente pequenas que é impossível ver propriamente
um isolado, portanto, desde a Antiguidade até ao início do Séc. XX, sempre
se basearam na formulação de hipóteses e não na observação directa, dos
fenómenos atómicos.

 Só em tempos mais recentes, os cientistas utilizaram "lâminas" afiadas e
robustas, que permitiram dividir a matéria e observar através de microscó-
pios super-potentes, até às mais recentes tecnologias, como os aceleradores
de partículas.

 Graças as estas engenharias, os átomos foram analisados e estudados com
bastante rigor, tendo em conta já os conhecimentos sobre a matéria atómica,
o átomo, é uma esfera com um raio compreendido aproximadamente, entre
0,000000005 centímetros a 0,000000003 centímetros, trocando por uma
notação matemática mais utilizada pelos cientistas, 0,5x10-8 a 0,3x10-8.
                                                                              16




 Para termos a noção do quão é pequeno o átomo, fica aqui um exemplo:
uma pinta de um lápis de carvão deixado numa superfície plana e
absorvente, como uma folha de papel, existem centenas de milhares de mil-
hões de átomos de carbono.
Num exemplo de um organismo celular, imaginemos um olho humano, a
retina do olho é constituída por 6,5 milhões de cones e 125 milhões de bas-
tonetes celulares, que medem poucos centímetros de milímetro.




 Todos esses cones e bastonetes que nos dão a capacidade de receber ima-
gens de objectos, são transformados em sinais nervosos que são transmiti-
dos para o nosso Cérebro, onde por sua vez, este criará a imagem consoante
a sua percepção com os outros quatro sentidos existentes.




                                                                                17



 Por sua vez, tanto esses cones e bastonetes estrategicamente posicionados
no olho, são fibras celulares, e como tal existe graças a uma complexa
cadeia de ADN, ou seja, uma compilação de moléculas que dão a possibili-
dade de constituir um organismo. Cada molécula de ADN, tem cerca de 2
milionésimos de milímetro.




 Continuando nesta explicação, sabendo que o ADN é uma esqueleto de
vários tipos de moléculas, por sua vez, as próprias moléculas, são constituí-
das pelos átomos.
O átomo em si, é composto por 3 partículas únicas: Protões, Neutrões e
Electrões.




                                                                          18




A composição do átomo é a seguinte:

Núcleo central, formado por duas partículas simples e indivisíveis:

Protões e Neutrões.

Os Neutrões tem carga neutral, ou seja, nula.
Os Protões tem carga eléctrica positiva.




Ao redor do núcleo, gira um número variável de partículas de carga eléctrica
negativa, o Electrão, que realizam milhões de rotações numa dado segundo.




 O velho ditado, "Os opostos atraem-se", aplica-se perfeitamente ao átomo.
 O Núcleo de carga positiva atrai os electrões de carga negativa, que devido
a essa força energética, coloca o electrão a andar em orbita à volta do         19
núcleo, tal e qual com a Lua à volta do planeta Terra, ou o planeta Terra à
volta do Sol, ou o Sistema Solar, andar à volta do centro da Galáxia, neste
caso, a nossa galáxia, denominada de Via Láctea.

As partículas que compõem o átomo, são separadas por espaço. Se pudésse-
mos ampliar um átomo, até transforma-lo num balão, com 100m de
diâmetro, o núcleo e os electrões, seria do tamanho de bolas de bilhar.

 Conclui-se então, que toda a matéria, se resume, a um amplo espaço onde
se distribuem, núcleos (protões e neutrões) e electrões ( que faz a "capa" do
átomo), separados por intervalos incrivelmente grandes.
Ora, tendo em conta já estes conhecimentos sobre esta incrível partícula, con-
vém saber que nem todos os átomos são iguais na sua constituição, por exemp-
lo, vamos comparar a água com um pedaço de metal, num meio ambiente, ao
acaso, com uma tempratura de 25ºC. A água é uma composição molecular, con-
stituída por 2 átomos de Hidrogénio e 1 átomo de Oxigénio (H2O), em cada
molécula.

 Analisando, um átomo de Hidrogénio, é composto por apenas um único protão,
como tal, apresenta somente uma carga positiva, e para torná-la com carga neu-
tra, terá que ter apenas um electrão de carga negativa.

 Continuando no exemplo acima, o outro átomo que constitui a matéria da água,
é o oxigénio, no seu núcleo contém 8 Protões, sendo assim, teremos uma carga
eléctrica positiva de 8 partículas, e para estabelecer uma carga neutral, serão
necessários, 8 electrões de carga negativa.

Com isto temos constituída uma molécula de água.

 No caso do pedaço de metal, esta matéria, é composta por exemplo, por áto-
mos de ferro, que possui 26 electrões e 26 protões
                                                                                  20




                            Monumento Atomium, Bélgica,
                             baseado na molecula de Ferro.

 Tendo já conhecimento destes dois tipos de materiais, a razão pelo qual,
podemos mergulhar as nossas mãos na água a uma temperatura de 25ºC, e
não conseguimos no metal, deve-se ao facto das partículas que constituem
este pedaço serem mais "fortes" que as partículas que constituem a água, e
isso deve-se principalmente aos átomos do metal terem mais electrões, e
como tal quanto mais electrões andarem à volta do seu núcleo, mais "espes-
so" será esse átomo.
Exemplo ilustrativo da água e metal.



             Porque existem vários tipos de matérias?

 Todos os átomos na nossa Natureza, não ficam isolados, e como tal ligam-
se a outros para formar moléculas. A tendência que os átomos têm para for-
mar ligações químicas entre si é devido às propriedades específicas dos
electrões, que se movem à volta do núcleo, definindo camadas, a que
chamamos níveis energéticos.

Todos os átomos tem de colaborar entre si, trocando, ou "emprestando", uns
aos outros alguns dos seus electrões (caracterizados, de electrões de valên-   21
cia), até que o último nível energético esteja completo.




 Este é o princípio da ligação química, ou seja, quando dois ou mais átomos
colaboram entre si, ligam-se e formam uma molécula.

A molécula, é uma pequena partícula, de um composto, que mantém as suas
propriedades e a sua composição química.
Entre outro modo de compreensão, se por exemplo, “quebrarmos” uma
molécula de água, constituída por dois átomos de hidrogénio e um de
oxigénio, perde-se a sua característica que conhecemos como é a água , e
obtemos hidrogénio e oxigénio livres.

 Com tudo isto, deve-se a origens, calorificas, que fazem os átomos inter-
agirem entre si, criando modificações nas composições moleculares essen-
ciais à sua existência, e essas modificações deve-se a energias criadas pela
Natureza, como são categorizadas de: Força Nuclear Fraca, Força
Nuclear Forte, Electromagnetismo e Gravidade.

                                   E=mc2
Albert Einstein, conhecido Físico ,Químico, Matemático, Filosofo, Pacifista e        22
Vegetariano, formulou a famosa equação matemática: E=mc2.




 Isto quer dizer, Energia é igual a Matéria e Matéria é igual a Energia. Para
a matéria existir, necessita da energia que o prevaleça, e para a energia existir,
necessita de matéria que o faça prevalecer.
Albert Einstein é muitas vezes conhecido como o pai da teoria da
Relatividade, ou de outro modo, como o próprio diria: "Tudo é relativo"...

 O cientista Hendrik Antoon Lorentz, exemplificou o seguinte:
 -" Uma tora de madeira, exposta no chão, fica mais curta quando movimen-
tada, o seu comprimento real é o mesmo, mas relativamente a um obser-
vador parado, ela parece ter encurtado”, essa contracção pela velocidade
distanciadora, é caracterizada, como Contracção de Lorentz.

 E mais tarde foi estudada por Einstein, e concluiu, que:
 -Aumentando a velocidade, ocorre também uma dilatação dos intervalos de
tempo considerados, que quer dizer, o tempo passa mais devagar.
 -Aumentando a velocidade, aumenta a massa do objecto, sendo massa a
resistência de um corpo oferece à alteração do seu estado de repouso para
movimento ou vice-versa.
 -Aumentando a velocidade da Luz, 300 000 Km/seg. o objecto não tem
comprimento, possui massa infinita, ou seja, “torna-se” infinito à veloci-
dade da Luz.

 A conclusão de que a massa aumenta quando aumenta a velocidade, levou
Einstein a formular a equação que seria a mais celebre do século XX, um      23
"Abre-te Sésamo" para Era atómica e que esclareceu as dúvidas da origem
da energia solar: E=mc2.

E = ENERGIA
m = MASSA
c = CONSTANTE (a velocidade da Luz, o único estabelecimento constante).
 Recapitulando, a equação diz que a massa pode transformar-se em energia,
e a energia em massa. Como assim!?

 Elevando c ao quadrado (x2), multiplicar 300.000 Km/seg x 300.000
Km/seg, uma pequena quantidade de massa, equivale a uma imensa energia,
pois a energia, é a massa vezes a velocidade da Luz ao quadrado.




                             Selo em memória de um grande génio.
Numa curiosa e engraçada teoria cientifica, imaginemos dois irmãos
gémeos, um ficará na terra e outro irá fazer uma viagem espacial, num
vaivém, que ira se deslocar exactamente à velocidade da Luz, como tal, após
a partida para a viagem espacial, após 50 anos, o vaivém regressa ao ponto
de partida, e o que possivelmente poderia acontecer, é que o gémeo que
ficou no planeta estaria 50 anos mais velho, enquanto o gémeo que alinhou
na viagem espacial, estaria praticamente com a mesma aparência física, de
que quando partiu.
 Resumindo, um segundo nesta viagem à velocidade da luz, seria equiva-
lente a 4 ou 5 segundos no nosso planeta.




                                                                              24



                   A famosa equação, exibida no Taipe 101,
                    num evento mundial de Física em 2005.



 Um outro exemplo, diga-se, engraçado, a quantidade de matéria contida
num botão seria suficiente para alimentar uma lâmpada de 100watts durante
30 000 anos.
Esta equação esteve na base de construção de bombas nucleares. A ideia
serviu mais tarde para explicar como é que o Big Bang, uma explosão de
energia que poderia ter dado origem à matéria.




                               Exemplo de uma explosão
                                 de uma bomba nuclear.

 Num conceito filosófico, é equiparado ao Yin Yang, na crença Taoista (o
nome que dão à entidade criadora, Natureza ou Deus), representa a
Dualidade enérgica, para existir força positiva tem que existir energia neg-
ativa, para existir o ser masculino tem que existir o ser feminino, para exis-    25
tir o passivo tem que existir o activo, para existir o diurno tem que existir o
nocturno, para existir o luminoso tem que existir o escuro, para existir o frio
tem que existir o quente, para existir o "bem" tem que existir o "mal".




                       Símbolo representativo do conceito
                             filosofico Taoista, Yin Yang.

 Mas num conceito espiritual e metafísico, o Yin Yang não representa
"Deus" ao mesmo nível que “Satã” (palavra hebraica, que significa, inimi-
go do criador), como muitos na tradição Cristã e Judaica o vêm. Pede-se
ao leitor que não interprete esta mítica entidade caracterizada de maligna
com imagem de um ser escuro ou vermelho, com chifres, asas, dentes cani-
nos avantajados, veja neutralmente, como uma força maligna e negativa.
De certa forma, a nível espiritual, o Yin Yang está para os Taoistas, como
a Árvore da Vida está para os Cabalistas, (Cabala não é reconhecida como
uma religião, mas sim uma ciência esotérica, que visa a conhecer a
Entidade Criadora, a Natureza Divina, a compreensão do Universo
Material e não material, e de certo modo, estuda e analisa os antigos tes-
tamentos da Bíblia Sagrada, com carisma de descodificar enigmas e segre-
dos, tanto a nível de caracteres alfabéticos como numéricos na língua
hebraica e aramaica.), tal modo, como os cabalista advertem, Deus não se
posiciona em nenhuma Sephiroth, ou ponto energético, subtil, físico e
metafísico da Árvore da Vida na Cabala, pois Deus, a Entidade criadora e
ilimitadamente poderosa e benigna, não pode ser caracterizada num con-
ceito visual e posicional às suas criações, pois Ele é o mais que poderoso.




                                                                                       26




                                          Exemplos ilustrativos associados à Cabala.


        Teoria de Tudo ou Teoria da Grande Unificação

 Tendo já conhecimento científico do átomo, e do como ele é exercido
(materia e energia), falta então conhecer ainda mais o seu conteúdo, ora
tendo crença de que o nosso universo é macroscopicamente infinito, a
nível microscópio também poderá o ser.

 Os protões e neutrões que são o constituinte do núcleo, têm no seu interi-
or os quarks.

 As investigações sobre as unidades indivisíveis da matéria, está próxima do
fim. Os quarks são, de facto partículas elementares, inseparáveis. São em
número de seis e tem nomes curiosos, que no entanto não correspondem às
características das particulas: "up", "down", "stranger", "charme","top" e
"botom".
Exemplo gráfico de Quarks.

Os quarks, são os constituintes do núcleo do protão e neutrão, que por sua
vez, estes são, os constituintes do átomo.

 Dentro do protão encontram-se dois quarks "up", e um quark "down",
dentro de um neutrão, existe um quark "up" e dois quarks "down". Dado
que a carga energética de um quark "down" é -1/3 e a carga do quark "up"
+2/3, logo, a carga final do neutrão será 0.

 É de certo modo, compreensível e confuso, mas então, se então os quarks
são os encarregues destas constituições atómicas, qual é o "cimento" que os
mantém juntos?
                                                                              27

 Transpondo, o termo "cimento", é o mesmo que dizer "força". Duas destas
forças são já bem conhecidas, a força da gravidade (a que faz cair objec-
tos) e a força electromagnética(a dos ímans, ou a dos pólos do globo ter-
restre).

 Nas primeiras décadas do séc. XX, foram compreendidas, outras duas, a
força nuclear forte e a força nuclear fraca.




 A força nuclear forte, faz com que o interior dos núcleos, possam coexis-
tir, dezenas de partículas carregadas positivamente, os protões.

 A força nuclear fraca por sua vez, regula muitos dos processos de trans-
formação das partículas.
Apesar das diferenças, estas quatro forças energéticas, fundamentais da
Natureza, actuam segundo um mecanismo semelhante, a troca contínua de
partículas.




 Embora não exista uma teoria definitiva da gravitação, supõem-se que ela
seja exercida por uma imaginária partícula de massa nula, designada de
gravitão.

 O electromagnetismo, baseia-se na transmissão de fotões, os componentes
da luz, cuja massa também é nula.

As partículas portadoras da força nuclear fraca são as W+, W- e Z0.

 Segundo a Teoria da Grande Unificação (TUG), a força nuclear fraca,           28
força nuclear forte, força electromagnética e força da gravidade ,con-
stituem quatro aspectos diferentes de uma “Única força”.

 Esta Super-Força, terá dominado o universo, nos seus primeiros instantes
de existência, depois com as dezenas de milhares de milhões de anos de
existência, a super-força dividiu-se em quatro forças universais.

 Resumindo, a Teoria de Tudo ou Teoria da Grande Unificação, tem como
objectivo explicar cientificamente, a razão dos fenómenos físicos do univer-
so, juntando a mecânica quântica e a relatividade geral, num tratamento
teórico e matemático.

Ao longo da criação desta ideia matematicamente formularia, até hoje não
houve uma que fosse capaz de apresentar uma prova experimental.

Albert Einstein tentou ele próprio criar uma Teoria de Tudo.
Afinal o átomo poderá ser a prova da existência de Deus?

 Conhecendo então o que é a matéria e a energia, e que ambas co-existem
entre si e que tudo se deve a incrível partícula a que chamamos de átomo,
faremos uma síntese:

 Todo o material, independentemente de ser forte, fraco, líquido, sólido,
gasoso, luminoso, opaco, reflector, orgânico e inteligente, todo ele é consti-
tuído por átomos, a questão de existir materiais diferentes uns dos outros,
deve-se a uma composição molecular, que contém um inteligente processo
complexo que é exercido por energias.




                                                                                 29
 Recapitulando, o átomo é constituído no seu núcleo por duas partículas, o
protão e o neutrão, que com carga positiva fará atrair o electrão, que possui
carga negativa, para neutralizar a partícula. Quanto mais electrões o átomo
possuir, mais "forte" será.


 Então fica a pergunta: «Porque razão o electrão anda à volta do protão
e neutrão, que constitui o núcleo do átomo?»

R: «A força electromagnética exercida pelo protão e neutrão.»

P: «Mas que energia electromagnética é essa? Porque existe, o que faz
ela existir e como consegue ser, de certa forma, inteligente?!»


 De um modo científico e de lógica existente essa energia é atribuída à
Natureza, seria irracional atribuir estes acontecimentos ao acaso.
 Uma das descrições que se dá a Entidade designada de Deus, é um Ser
Omnipotente (tem o poder ilimitado de criar e transformar tudo),
Omnisciente (tem a capacidade de saber tudo, o que se passou, o que se
passa e o que se passará, ou seja, inteligência ilimitada) e Omnipresente
(está infinitamente presente).

Analisando estes atributos, com caracter cientifico, existe algo de conectivi-
dade, entre essa crença e os átomos, vejamos:

Omnipotente: Os átomos foram criados por uma suposta criação, a que se
chama Teoria do Big Bang.

Omnisciente: A inteligência humana deve-se a um processo super complexo
biológico, que faz com que haja a possibilidade de haver o "pensamento", e
supostamente, essa energia encontra-se num órgão a que chamamos de
Cérebro, que por sua vez é composto por átomos, ou seja, a inteligência nos
seres vivos, seja caracterizada de racional ou não racional, deve-se a
existência de átomos, e com os quais, eles "próprios", tem a capacidade de
criarem essa inteligência interagindo entre si.

Omnipresente: Como o próprio nome indica, está em todo o lado, e o que
está em todo o lado? Átomos.
                                                                                 30
 Pode considerar uma teoria ridícula, atribuir isto, como um atributo de
carisma divino, mas esta é a realidade, diga-se, física.

Isto tudo, uma vez mais, deve-se à nossa incrível, inteligente e transfor-
madora Natureza, a que muitos chamam de...DEUS.




               "Por detrás de toda a matéria, existe algo de inexplicável."
                                                           Albert Einstein
Evolução biológica - A prova
               da existência de Deus?

Toda a causa tem efeito e todo o efeito tem a sua causa.

 A crença na Entidade criadora, seguindo os aspectos do manuscrito,
Genêsis, afirma que o Deus criador do universo, o Deus que criou Adão e
Eva, que teve origem na primeira causa de assassinato dos ser humanos,
devido a uma origem de ciúmes por parte de Caim contra Abel, como é
descrito no livro mais lido da história da humanidade, foi fortemente crit-
icado com uma descrição sem lógica da existência humana, devido a apre-
sentação da teoria da evolução das espécies por selecção natural, autoria
de Charles Darwin.

  A Evolução, no ramo da biologia, é a mudança das características hered-
itárias de uma população de uma geração para outra. Este processo faz com
que as populações de organismos mudem ao longo do tempo.

                                                                              31




 A Origem das Espécies, do naturalista britânico Charles Darwin, é um
dos livros mais importantes da história da ciência, apresentando a Teoria
da Evolução, base de toda biologia moderna.

 Neste livro, Darwin apresenta evidências abundantes da evolução das espé-
cies, mostrando que a diversidade biológica é o resultado de um processo de
descendência com modificação, onde os organismos vivos adaptam-se
gradualmente através da selecção natural e as espécies ramificam-se suces-
sivamente a partir de formas ancestrais.
Retracto de Charles Darwin

 A proposta de Darwin, que as espécies se originam por processos inteira-
mente naturais, contradiz a crença religiosa na criação divina, tal como é
apresentada na Bíblia, no livro de Génesis. As discussões que o livro des-
encadeou, disseminaram-se rapidamente entre o público, criando o
primeiro debate científico internacional da história.

Antes de entrarmos no estudo comparativo, sobre os factos biológicos que
afirmam que o Homem provém de certa forma, de Macacos, contrariando à        32
crença, de que Adão foi o primeiro Ser Humano e de certa forma humaniza-
da, faremos uma análise sobre os factos da evolução.

                      Teoria sobre a Evolução

O estudo dos fósseis demonstra que formas de vida mais elevadas e com-
plexas vieram depois de formas mais simples e menos complexas.

 O processo evolutivo foi um processo complexo, de um movimento de rel-
ativa simplicidade e desordem para uma relativa complexidade e ordem.
A Terra existe há cerca de 4 mil e 500 milhões de anos.

 Os primeiros seres vivos surgiram da reacção de diversos gases presentes
na atmosfera primitiva, principalmente amónia (NH3), metano (CH4),
hidrogénio (H2) e vapores de água.

 Com essas reacções, surgiram os Seres Procariontes. São seres muito sim-
ples, com um grau de organização celular muito inferior ao do mais simples
ser vivo de hoje e se assemelhavam a bactérias.




                                                                              33

                       Celulas Procariontese Eucariontes

 Durante a sua evolução, esses seres tiveram a necessidade de desenvolver
uma fonte de energia para suprir seus processos metabólicos.

 A partir dessas evoluções, surgiram os Seres Eucariontes, que possuíam
uma maior complexidade estrutural do que a Procarionte. Esses seres tin-
ham como fonte de energia a fotossíntese e a respiração aeróbia, e graças a
sua organização celular, desenvolveram a separação e reprodução assexua-
da.

Há cerca de 450 milhões de anos atrás, a maior parte das classes de ani-
mais marinhos actuais já estavam estabelecidas. O ambiente terrestre, no
entanto, continuava desabitada.

Os primeiros seres a conquistar o ambiente terrestre foram as algas verdes,
que deram origem às primeiras plantas terrestres. Atraídos pela alimen-
tação vegetal desenvolvida na terra, alguns animais também se empreender-
am a conquistar o ambiente terrestre. Eram seres invertebrados e provavel-
mente insectos e aracnídeos.
Imagem microscópica de uma Cianobactéria

 Acredita-se que a primeira forma de vida tenha sido a alga azul-verde,
também conhecida como Cianobactéria, que surgiu por volta de há 2 mil
milhões de anos.
 Durante cerca de mil milhões de anos, esta era a única forma de vida no
nosso planeta, e que desde a qual, se tornou abundante.

 As cianobactérias foram os principais produtores primários da biosfera e
continuam sendo nos oceanos. A Terra continha pouco ou nenhum oxigênio       34
naquela época. Alguns cientistas consideram que a atmosfera primitiva con-
tinha apenas 0,0001% de oxigênio. O mais importante é que através da foto-
ssíntese elas encheram a atmosfera de oxigênio. Continuam sendo as princi-
pais provedoras de nitrogênio para os mares, sendo ainda de utilidade para
a alimentação humana e produção de biocombustíveis.




 Testes radioactivos e outros métodos estabelecem, com um elevado grau de
certeza, que a primeira vida animal invertebrada, não poderia ter surgido
antes de, 600 milhões de anos atrás.
Imagem de uma Ammonite,
                             um dos primeiros seres vertebrados

 Os primeiros vertebrados a surgirem no ambiente terrestre foram os
anfíbios, no final do período devociano, mas, não a conquistaram total-
mente, pois a sua reprodução ainda dependia do meio aquático. Foram eles
que desenvolveram os pulmões (na fase adulta).

                                                                             35




  No fim do Período Carbonífero, um grupo de anfíbios originou os
répteis.

 Duas características garantiram o seu sucesso: a fecundação interna e o
ovo adaptado ao meio terrestre. Graças a essas características, os répteis
sofreram uma enorme irradiação durante a era Mesozóica, espalhando-se
por todos os ambientes.
O primeiro verdadeiro réptil é categorizado como Anapsídeo, tendo um
crânio sólido com buracos apenas para boca, nariz, olhos, ouvidos e medu-
la espinhal.
 Algumas pessoas acreditam que as tartarugas são os Anapsídeos sobre-
viventes.




                             Ilustração referente a um Anapsídeo.

Após o aparecimento dos répteis, o grupo dividiu-se em dois destinos, um
dos quais evoluiu para os mamíferos, o outro voltou a dividir-se nos lepi-
dossauros (que inclui as cobras e lagartos modernos e talvez os répteis
marinhos do Mesozóico) e nos arcossauros (crocodilos e dinossauros).
Esta última classe deu origem também às aves.


                                                                                 36




                              Imagem de uma constituição
                                 fóssil de um Dinossauro.

 As aves surgiram (esta hipótese é provável) a partir de um grupo de répteis.
 Algumas espécimes fósseis de um animal denominado Archaeopteryx, que
viveu no período Jurássico, têm formas que revelam a transição de répteis
para aves.




                                          Ilustração referente à Archaeopteryx
Os mamíferos evoluíram a partir de uma linhagem primitiva de répteis. Os
mamíferos desse período eram de formas pequenas e pouco diversificadas,
mas tinham algumas vantagens como o sangue quente e a fecundação e
desenvolvimento interno, ou seja, ovovivíparos. Após a extinção dos dinos-
sauros, os mamíferos dominaram a Terra. Os primeiros Seres Humanos
vieram a surgir no período Quaternário.




                                Ilustração referente aos seres
                          "monstruosos" marinhos já extintos.

Milhares de espécies diferentes sucederam no intervalo entre o apareci-
mento de organismos unicelulares e o ser humano moderno.
                                                                                      37
 O processo da evolução do homem a partir de animais unicelulares até o
surgimento de seres humanos (há cerca de 50.000 anos) pode ser consider-
ado um tempo curto, comparado com os 600 milhões de anos, que se tem
conhecimento.

A transição de uma espécie para outra foi um processo que conduzia de
configuração inferior para uma superior.

 A evolução não era um processo suave e gradual. Havia longos períodos
estáticos e estáveis chamadas de "plateaus" seguidos de períodos mais cur-
tos de rápidas transformações em direcção, a um processo complexo.




                                                      Exemplo retractado de Plateus
A evolução mostra um desvio significativo e uma persistência aleatória.

Dentro de um tempo determinado passou de configurações mais prováveis
para menos prováveis.

Seria não-científico e irracional atribuir este processo ao acaso.

A transição de uma espécie para outra, se fosse deixada ao acaso, levaria
tanto tempo como a existência da própria Terra.

Tendo em conta esta análise, poderemos dizer que isto tudo se deve uma vez
mais à magnifica, e misteriosa e Inteligente Natureza, a que muitos
chamam...DEUS.


     A Teoria da Evolução prova que os factos retractados
              na Bíblia Sagrada são impossíveis?

 Antes de mais, tanto a teoria da evolução, como a descrição de Genêsis,
jamais poderão de um ponto de vista totalitário, serem comprovados.            38
 Outro caso que se faz mau uso da teoria da evolução ser inimiga a Genêsis,
é que Deus criou o Ser Humano directamente, isso é errado, pois como está
descrito em Genêsis, Capítulo 1, versículo 26: Então Javé disse: "Façamos
o homem à nossa imagem e semelhança.".

 Uma das interpretações erróneas, deve-se ao facto, do que estamos a ler,
passou por inúmeras traduções ao longo de mais de 30 séculos, e como tal,
o "façamos", não significa que foi de forma imediata.

 Outro caso a ser referido, um “Dia de criação” referido em Genêsis, é na
realidade, uma "Fase".

 Mais à frente, irá perceber, com o estudo da criação do universo de Genêsis
comparado com a teoria da existência do universo com o Big Bang, da cos-
mologia.

 Independentemente da crença de cada um, é de facto e sabido que não
poderá ser aceite como uma prova real e única, devido ao facto de nenhum
ser humano, com as capacidade anatómicas e de conhecimento cientifico,
como hoje possuímos, ter presenciado toda essa evolução.
Numa perspectiva filosófica, tanto de carisma Deísta e Teísta, existem e
prevalecem ideias, de carisma integrado no livre arbítrio que Deus, ao criar
o Ser Humano, deixou vestígios no seu habitat, para explorar e decidir a sua
crença na criação da vida, e seleccionando Ser Humanos de várias partes do
globo, ao longo de séculos, tendo um relacionamento extra-conjugal de
carisma metafísico, para escrever histórias indicadas pelo Próprio Criador,
para mais tarde, durante uma época (Renascimento) em que o conhecimen-
to da razão e da lógica ganham mais credibilidade do que superstições e fal-
sos testemunhos de falsos crentes (praticantes da inquisição), fosse iniciado
para a primeira compilação das cópias em massa dos manuscritos ligados a
Entidade Criadora, O Deus Javé ou Jeóva (YHWH), criador do Universo,
ou seja, para o primeiro livro da história da humanidade, a Bíblia Sagrada.

 Criando assim uma dualidade de crença em relação ao conhecimento da
natureza da criação e transformação. Testando assim a verdadeira Fé de cada Ser
Humano, fruto e criação da Natureza ou Deus, e de outro modo, a Natureza que
é Deus, O Único.

                         "Macaco" ou Adão?
                                                                                  39
Primeiro de tudo iremos analisar os atributos orgânicos do Ser Humano:

 O sistema mais complexo e sofisticado no universo conhecido é o ser
humano e particularmente o Cérebro Humano e o seu sistema nervoso
central.

 Já que o Ser Humano é a estrutura ordenada mais elevada no universo con-
hecido e observável, o Ser Humano é o mais improvável de todos os sis-
temas físicos e portanto o menos provável de ter sido produzido por um
processo aleatório.

Muito provavelmente foi produzido por um processo evolutivo.
A evolução humana, ou antropogênese, é a origem e a evolução do Homo
sapiens como espécie distinta de outros hominídeos, dos grandes macacos e
mamíferos placentários. O estudo da evolução humana engloba muitas dis-
ciplinas científicas, incluindo a antropologia física, primatologia, a arque-
ologia, linguística e genética.

O termo "humano" no contexto da evolução humana, refere-se ao gênero
Homo, mas os estudos da evolução humana usualmente incluem outros
hominídeos, como os Australopitecos. O género Homo se afastou dos
Australopithecinos há cerca de 2,3 e 2,4 milhões de anos em África.




                                                                                          40

                             Reprodução artificial de
                                 um Australopiteco.

 Os cientistas estimam que os seres humanos ramificaram-se de seu ances-
tral comum com os chimpanzés - o único outro hominins vivo - há cerca de
5-7 milhões anos atrás. Diversas espécies de Homo evoluiu e agora estão
extintas.

 Estes incluem o Homo erectos, que habitou a Ásia, e o Homo nean-
derthalensis, que habitou a Europa. O Homo sapiens arcaico evoluiu
entre 400.000 e 250.000 anos atrás.




                                                        Cranio encontrado, categorizado
                                                        como o de um Austalopiteco.
A opinião dominante entre os cientistas sobre a origem dos humanos
anatomicamente modernos é a "Hipótese da origem única", que argumenta
que o Homo sapiens surgiu no continente africano e migraram para fora da
continente em torno 50-100,000 anos atrás, substituindo as populações de
Homo erectus na Ásia e de H. neanderthalensis na Europa. Já os cientis-
tas que apoiam a "Hipótese multirregional" argumentam que o Homo sapi-
ens evoluiu em regiões geograficamente separadas.

Resumindo, as fases agrupam-se nestas categorias:

Australopitecos (Australopithecus, proveniente do Latim australis "do sul"
e Grego pithekos "macaco") constituem um género de diversos hominídeos
extintos, bastante próximos aos do género Homo .




                                                                             41



                         Ilustração de um Australopiteco.

 Homo habilis é uma espécie de hominídeo que viveu no princípio do
Plistocénico (1,5 a 2 milhões de anos).




                        Ilustração de um Homo habilis
Homo erectus é uma espécie extinta de hominídeo que viveu entre 1,8 mil-
hões de anos e 300.000 anos atrás.




                Representação gráfica de um conjunto de Homo Erectus.

Homo Sapiens (Homo sapiens, proveniente do latim: "homem sábio"). Um
humano, Ser Humano, pessoa ou homem e mulher é um animal membro da
espécie de primata bípede Homo sapiens, pertencente ao género Homo,
família Hominidae .


                                                                              42




 Segundo a Bíblia e o Alcorão, Adão e Eva foram o primeiro casal criado por
Deus. Adão (do hebraico relacionado tanto a adamá, solo vermelho ou do
barro vermelho, quanto a adom, "vermelho", e dam "sangue") é considera-
do dentro da tradição judaico-cristã e islâmica como o primeiro Ser Humano
definido geneticamente como Homosapiens, que teve primeiro contacto
com YHWH, ou, criado directamente pelo O próprio, que é o menos
provável.
Pintura a representativa de Adão e Eva no Jardim do Eden,
                        no museus nacional Del Prado, Madrid.

Para muitos crentes e não crentes, apenas o homem apresenta livre-arbítrio
                                                                             43
 Para os Cabalistas, o homem, ao ser “criado" à imagem e semelhança de
“YHWH”, significa sendo um ser adjacente a um Microcosmo das forças da
criação do Macrocosmo.

 Para o judaismo, a imagem e semelhança trata-se de um arquétipo concep-
tual, modelo ou plano que Deus teria feito para o homem e incorporado no
que é chamado de homem primordial Adam Kadmon.




                           Ilustração referente ao imaginário
                            Adam Kadmon,como é estudado
                                           na mística Cabala.
Segundo um critico de nome Joseph Campbell: "Metade da população
mundial acha que as metáforas das suas tradições religiosas são factos. A
outra metade afirma que não são factos de forma alguma. O resultado é que
temos indivíduos que se consideram fiéis porque aceitam as metáforas como
factos, e outros que se julgam ateus porque acham que as metáforas reli-
giosas são mentiras".

                               Conclusão

 Estamos assim compreendidos pela lógica da metodologia científica a con-
cluir que o processo da evolução é o resultado da acção de alguma força não
observável.

 Esta força é determinada pela criação da Natureza, a Natureza, Criadora,
Transformadora, Misteriosa e inteligente, a que muitos chamam...DEUS.

 Mais à frente iremos analisar o mítico e eternamente conhecido Adão, o
primeiro Ser Humano criado ou o primeiro Homo Homo Sapiens, segundo
várias crenças, que teve contacto com O Criador do Universo, como
descreve a Bíblia Sagrada.
                                                                              44
 Mas antes de iniciarmos estudo nessa área, teremos que conhecer um pouco
da Bíblia Sagrada, a sua história, suas origens, conceitos e as principais
curiosidades, como por exemplo, o incrível versículo central do famoso
livro, a Bíblia Sagrada.
A Bíblia Sagrada - A prova da existência de Deus?
 A palavra Bíblia provém do grego Bíblion, sinónimo de "rolo", e hoje de
livro.

 É a principal fonte da crença tanto a nível de Fé como conhecimento
Histórico, principalmente para o judaísmo e cristianismo.

 Segundo consta, foi São Jerónimo, um tradutor da Vulgata latina, que bap-
tizou ao conjunto de manuscritos que hoje fazem o Antigo Testamento e o
Novo Testamento, de "Biblioteca Divina".

 Retracta como principal tema, O Criador, Deus, a Natureza em Si, YHWH ou
         . A Entidade Suprema e Divina, ao qual o judaísmo, cristianismo e
islamismo crêem.




                                                                              45




                      Quem foram os autores?

 A compilação dos manuscritos que fazem a Bíblia Sagrada, é o resultado de
experiências de carisma religioso e metafísico, com vários Seres Humanos,
que registaram as suas conexões com a Entidade Criadora, segundo, os mes-
mos descreveram, tanto de forma directa (como "Deus" a falar por si), como
forma indirecta, fruto de observações e experiências históricas.

 Ora analisando com carisma, psicológico, muitos dos autores, maioritaria-
mente, do Antigo Testamento, foram considerados, como esquizofrénicos.
 Tal como uma velha frase existente: " Se falas com Deus, és considerado
religioso, se Deus fala contigo, és considerado maluco."

É de uma certa forma aceitável acreditar que os autores da Bíblia, tivessem
"ouvido" Deus, mas não se pode aceitar essa perspectiva, como uma prova
credencial, que fosse realmente a Entidade Criadora a manifestar-se vocal-
mente, na mente desses mesmos escritores.
De uma perspectiva ateia, deixam de lado qualquer escritura, considerada
Divina, pois, não tem lógica, encontrando um manuscrito a algures com "N"
anos, relatando histórias de carisma sobrenatural, que seja uma prova, que
as mesmas tenham de facto acontecido.

 Continuando no tema, quem foram os autores da Bíblia, alguns dos manu-
scritos tem autoria indeterminada, alguns são de autoria bastante impor-
tante, a nível histórico como arqueológico, como por exemplo, Moises,
Davi, Rei Salomão, Isaias, Ezequiel, Ester entre outros.

 Acredita-se que tenha sido escrita ao longo de um período de 1600 anos,      46
por cerca de 40 pessoas, das mais diversas profissões, origens culturais e
classes sociais, como por exemplo, agricultores, músicos, reis, profetas...

 A própria Bíblia Sagrada, foi caracterizada, como tendo o primeiro registo
escrito, de um possível contacto entre Seres Humanos e "Extraterrestres",
ao qual o canal History Channel exibiu um documentário que retractava
esses casos, baseado nos excertos dos manuscritos de Ezequiel, II Reis e
Genêsis.




                                 Ilustração de uma nave referente
                                          à descrição de Ezequiel
Este tema, porém, não será aqui analisado.
Será de facto a Bíblia Sagrada a Palavra de "Deus"?

 Muitos crentes, descrevem que os autores da Bíblia, foram inspirados por
Deus, e por isso consideram a Bíblia, como a Escritura Sagrada.

 Apesar disso nem todos os seguidores da Bíblia a interpretam de forma lit-
eral, ou seja, não "compreendendo à letra". Mas esta perspectiva não se ref-
ere aos estudiosos da Cabala, que de certa forma, analisam as Sagradas
Escrituras em hebraico e aramaico e que ao longo dos tempos tem "descod-
ificado" mensagens subliminares, como por exemplo, datas de acontecimen-
tos de grande apoteose ou a compreensão de dimenções metafísicas.

 Muitos consideram os textos da Bíblia metafóricos, desactualizados para a
época em que nos encontramos e por vezes, compreendidos, como fábulas.

 Para os crentes, a Bíblia é a Palavra de Deus, é muito mais que um livro,
e quem crer nele, automaticamente exerce um poder espiritual benigno e
sábio. Nela encontram-se as respostas para os problema da humanidade e a
base para o conhecimento dos princípios do “Bem”, tanto a nível físico
como "espiritual".
                                                                               47
 Para os ateus, vêem a Bíblia Sagrada, como um livro comum, mas com uma
importância bastante visível, devido às histórias retractadas.
 É normal, ateus recusarem que os textos da Bíblia, tenham uma origem div-
ina, mesmo não lendo-a nem estudando-a.




                 Exemplo de uma página das primeiras Bíblias
                          impressas após a criação da prensa.
A Bíblia Sagrada respeita factos e provas históricas?

A comunidade científica, defende a Bíblia como um importante documento
histórico, muitos dos estudos e a exploração arqueológica para busca dos
acontecimentos narrados têm contribuído para grandes descobertas arque-
ológicas dos últimos séculos.




                      O Médio Oriente - cenário de acontecimentos
                             que inspiraram os escritores bíblicos

 Mas maioritariamente, os acontecimentos narrados na Bíblia comprovam-        48
se, com cruzamentos de outros documentos e artefactos que coincidem com
as histórias presentes nas Sagradas Escrituras.

A história de Israel em si, tem origens Bíblicas, como tal são descritos em
Genêsis, o povo escolhido de Javé (YHWH).

 Como é sabido no Pentateuco (primeiros 5 manuscritos que compõem a
Bíblia) retracta a história do nascimento do povo de Israel, o mesmo que
dizer, hoje em dia, de Israelitas, Hebraicos ou Povo Judeu.




                           Bandeira da actual Israel.

 Um dos casos mais interessantes e de carisma sobrenatural, é o Êxodo, dos
Judeus acompanhados pelo profeta Moises, que segundo os manuscritos,
atravessou o Mar Vermelho, com uma acção divina de separação das águas,
criando uma travessia entre a mesma, e após a sua travessia, os mares
fecharam-se aniquilando o exercito do Faraó que perseguia o povo
Hebraico.




                    Imagem alusiva à travessia do Mar Vermelho
                                       como descrita em Exôdo.



 O canal National Geographic Channel, exibiu um documentário sobre
                                                                                49
este tema, e segundo um arqueólogo, foi encontrado artefactos de um supos-
to exercito egípcio, com uma datação bastante relativa a época do Êxodo no
Mar Vermelho, e independentemente da “separação” das àguas ter aconteci-
do ou não, a verdade é que houve uma migração por parte do povo Judeu
como consta na Bíblia, e ainda continuando nas teorias da “separação” das
àguas, a quem diga que se deva a um Tsunami, caso tenha acontecido diga-
se que foi então numa altura bastante propícia para esta travessia “urgente”.


 Dos casos que mais chama a atenção neste livro, é a sua influência, em
toda a história da sociedade ocidental, e mesmo mundial, como por exem-
plo, a nível profético (contudo não querendo dizendo que seja uma prova
credível), como o nascimento dos Estados Unidos da América, (Nação fun-
dada por Maçons, Sociedade Deísta de carisma elitista e com princípios de
sigilo sobre as mesmas), povos que foram destruídos, como por exemplo,
Incas, Maias,etc., o calendário que foi alterado, neste caso o Gregoriano, e
entre mais alguns que ainda nos dias de hoje alteram e formatam o nosso
tempo.
Qual a relevância da Bíblia Sagrada na história?

 A Bíblia Sagrada, tendo sido o primeiro livro da história, (Livro compreen-
dido com a invenção da imprensa, com gravações a tinta através de carac-
teres em papel, e manufacturado em encadernações.) é também o livro mais
lido, mais pesquisado, mais publicado e mais vendido em toda a história da
humanidade.

 Considera-se que já foi traduzido para todos os dialectos existentes, e como
tal, em cada tradução linguista, há uma relevância de diferença de um povo
para o outro, fazendo que cada um tenha assim a sua interpretação, fazendo
assim divisões idealistas e institucionais na crença ao qual o livro transmite.




                                                                                  50


                                  Fotografia de um manuscrito
                                      da Tora, ou, Pentateuco.


                      Quais os idiomas originais?

Os idiomas originais foram três: Hebraico, Aramaico e o Grego.

 Em hebraico foi escrito todo o Antigo Testamento, excepto, os manu-
scritos chamados de Deuterocanónicos, e alguns capítulos do livro de
Daniel, que foram redigidos em aramaico.

 Em grego, além dos Deuterocanónicos, do Antigo Testamento, foram
escritos praticamente todos os livros do Novo Testamento, ou seja, o que
retracta a história de Jesus de Nazaré.

 Consta, que o manuscrito, Evangelho de Mateus, teria sido primeiramente
escrito em hebraico, para alcançar os judeus.
Exemplo de uma Bíblia escrita em Hebraico,
   o idioma original dos primeiros manuscritos que
                                compõem a Bíblia.




                                                     51




Exemplo de um manuscrito Bíblico em Aramaico.




   Exemplo de um manuscrito Bíblico em Grego.
Quando foi criada?

A Bíblia não foi, concretamente "criada".

É uma compilação de 66 livros, dos mais diversos tipos:
- Da História dos Judeus e de História da vida de Jesus.
- Livros de poesia e de cânticos.
- Livros de conselhos e provérbios.
- Várias cartas a amigos e comunidades.
- Um livro de visões e revelações proféticas, designado de Apocalipse.

 A primeira produção da Bíblia, foi feita em 1450, a comando do impressor
Johann Gutenberg, com o uso da Prensa e de caracteres Tipo Movéis, e
calcula-se que a tenha terminado em 1455.

Essa Bíblia é considerado o Incunáblo mais importante da história.




                                                                            52




                            Uma cópia da Bíblia de Gutenberg,
                    de propriedade do Congresso norte-americano.


 O Deus da Bíblia é o mesmo do Deus do Islão, do Budismo,
do Hinduismo, do Tãoismo, e de outras religiões, credos, e de
       certa forma, o Deus de muitos "cientistas"?

Segundo a maioria das diversas religiões e deístas, sim.

 O Deus de Abraão, Isaac, Jacob, Davi, Salomão, José, Maria e Jesus, é
o mesmo que o Deus de Buda, Shiva, e Maomé, segundo maioria dos
crentes das mais diversas crenças. Na maioria das opiniões de teólogos,
Deus, fez com que, origina-se diversos conceitos sobre O mesmo, para a
existência de diversas culturas "deste" mundo.

Ao longo dos tempos, existiram, e ainda existem, confrontos, por diferenças
religiosas, como por exemplo, as rivalidades entre "Judeus” e
"Palestenianos", na faixa de Gaza.

 Segundo os argumentos de ambos os seguidores destas religiões, os que
seguem a violencia e as rivalidades, não são de todo crentes, ou não com-
preendem a "palavra" de Deus.

                                   "Só existe uma treva: a ignorância"
                                                   William Shakespeare

  Existe alguma "marca" que se possa considerar divina na
                     Bíblia Sagrada?

 Divina, depende da perspectiva de cada um, mas de facto existe um caso bas-
tante curioso, a nível numérico e de certa forma, como uma mensagem subtil e   53
magistral, ao qual se considera uma coincidência..."Divina".

Essa curiosidade vai ser aqui explicada, e é conhecido como o "centro" da
Bíblia.

 A Bíblia é dividida por livros (que por sua vez foram pergaminhos), capí-
tulos e versículos.

 A sua divisão em capítulos e versículos, surgiu em vários momentos da
história.

A primeira divisão, em capítulos, julga-se ser da autoria do arcebispo
Stephen Langton, da Cantuária, no século XIII, que fez as marcações dos
mesmos, através de uma sequência numérica em algarismos romanos nas
margens dos manuscritos.

A divisão em versículos, foi realizada 1551 numa edição em grego do Novo
Testamento pelo humanista e impressor, Robert Stephanus.
O objectivo das divisões em capítulos e versículos, na Bíblia, foi para facil-
itar a consulta da mesma.

 Então explicada a existência de capítulos e versículos, vamos à famosa
curiosidade enigmática do livro mais utilizado de sempre:

    A Bíblia tem 1889 capítulos e 31102 versículos.

    O maior livro da Bíblia é Salmos.

    O menor capitulo da Bíblia é Salmos 117.

    O maior capítulo da Bíblia é Salmos 119.

    Qual o versículo central da Bíblia?

    R: Salmos capítulo 118, versículo 8.
                                                                                  54
    Reparemos agora nesta coincidência numérica:

    O centro da Bíblia é Salmos 188:8.

    Há 594 capítulos antes de Salmos 118:8.
    Há 594 capítulos depois de Salmos 118:8.

    Somados estes capítulos (594+594), teremos 1188.

    E o tão aguardado versículo central da Bíblia, Salmos
    118:8, é:


  "É melhor confiar no Senhor do que confiar no homem"
A arquitectura desta chamada "coincidência divina", consta que não foi
propositada por mãos humanas, é de facto uma coincidência magistral.

                   O que é o "Código da Bíblia"?

 Código da Bíblia, também conhecida como códigos do Torah, são conjun-
tos de palavras e frases que supostamente teriam um significado especial,
sendo que alguns crêem que foram colocadas intencionalmente de forma
"codificada" e oculta nos textos bíblicos.




                                                                                 55



 Estes códigos tornaram-se famosos através de livro The Bible Code de
Michael Drosnin, que sugere que esses códigos oferecem avisos sobre o
futuro.

 O assunto do "Código da Bíblia" já circulou dentro das comunidades de
estudos Bíblicos, gerando algumas polémicas. Quase todas as grandes revis-
tas noticiaram a "descoberta".

 O código foi bastante vendido e o livro escrito a respeito tornou-se um best-
seller.

O matemático israelense Eliyahu Rips e o jornalista americano Michael
Drosnin estão convictos de que é possível decifrar o código da Bíblia por
meio de operações matemáticas por computador.
Transcorria a Segunda Grande Guerra Mundial, quando um rabino da
Checoslováquia, de nome H.M. Weissmandel, movido pelo desejo de
encontrar um possível código na Bíblia, começou a contar as letras
hebraicas da Torah. Já no primeiro capítulo de Gênesis, notou que, “saltan-
do” de 50 em 50 letras, soletrava-se a palavra TORAH. Admirado, viu que        56
o mesmo resultado podia ser encontrado nos demais livros que compõem a
Torah.

Este surpreendente resultado, que não pareceu-lhe casual, levou-o a escrev-
er um pequeno livro, falando da sua descoberta.

 Cinquenta anos depois, o Dr. Eliahu Hips, um matemático de fama mundi-
al, que é catedrático na Universidade de Jerusalém, ouviu através de um
rabino, sobre esse curioso livro, cuja única cópia podia ser encontrada na
Biblioteca Nacional de Israel. Curioso, Hips foi em busca do mesmo livro,
e pode comprovar o curioso facto na sua própria Bíblia.




Hips, lembrou-se de outros cientistas que, muito antes dele, haviam investi-
do tempo à procura de um possível código na Bíblia. Isaac Newton foi um
deles. Newton, havia imaginado a mecânica do sistema solar, havia
descoberto a força da gravidade, aprendeu o hebraico, e passou metade de
sua vida tentando descobrir algum “código”, o qual acreditava existir.

 O Dr. Eliahu Hips, tinha uma grande vantagem sobre Newton: ele possuía
uma ferramenta poderosa: o computador. Segundo o mesmo: "Quando
recorri ao computador, achei a brecha. Encontrei palavras codificadas,
numa quantidade muito maior do que o permitido pelo acaso aleatório da
estatística, e então soube que estava chegando a algo de grande importân-
cia"(O Código da Bíblia, p. 21).




                                       Issac Newton.

  Com mais parceiros, desenvolveram um sistema matemático através de
pesquisa informática, ao qual começaram pelo Antigo Testamento, e através              57
de procuras de sequências alfabéticas consoante nomes pesquisados, encon-
traram uma enorme variedade de ligações entre nomes, acontecimentos e
datas.




                                                 Exemplo, de um dos programas
                                                 informáticos, para encontrar "códi-
                                                 gos" nas Sagradas Escrituras em
                                                 hebraico, translatando para várias
                                                 linguas.
Como exemplo das buscas, um dos nomes foi "Hitler", ao qual foi associado,
"Nazi", "Inimigo".

 Ali estavam, diferenciadas pelas cores, as palavras: "Hitler", “Homem Mau”,
“Nazi”, “Inimigo”, “Massacre”.




                                                                               58
 Procuraram palavras como “Lua”, “NASA”, “Neil Amstrong”, “Apolo” e foi
obtido uma variedade dessas palavras bastante próximas umas das outras.
Procuraram por "Einstein", e foi obtido: "Ciência", "Novo" , "Luz",
"Entendimento", "Revolucionou" , "Realidade" e "Inteligente".




                                                                       59
"Edison" encontra-se codificado com "Eletricidade" .

Grandes artistas e escritores, inventores e cientistas de todos os tempos
encontram-se codificados. Beethoven e Bach estão ambos codificados com
"Compositores" "Alemães".

Todos os assassinatos que mudaram o curso da história humana, encontram-
se codificados: "Abraham Lincoln", "Mahatma Gandhi", a maioria deles
com detalhes que revelam a data e o nome do assassino.




                                                                             60




  Na única vez em que aparece Presidente Kennedy, a palavra seguinte na
mesma sequência do código é "morrer". O nome da cidade Dallas, em que
seria alvejado encontra-se codificado, junto ao nome do assassino Oswald.

 Em maio, de 1994, Drosnin ficou surpreso com o que encontrou. Ele havia
lido sobre o cometa Shoemaker - Levi, que segundo a previsão dos
astrónomos haveria de chocar com Júpiter no dia 16 de julho daquele ano,
dois meses depois. Ao procurar por Júpiter , encontrou-o numa sequência
horizontal, e cruzando-o em linha perpendicular, numa representação gráfi-
ca da queda do cometa, estava o seu nome completo, acompanhado pela
mesma data que fora anunciada pelos astrónomos, o que veio a se cumprir
com precisão.
Segundo os autores, no código estariam previstos o Holocausto, a morte de
Rabin, a presidência de Bill Clinton, entre outros acontecimentos. Nesse
meio tempo, porém, também se ouviram vozes pessimistas questionando ou
rejeitando o código. Vários especialistas classificaram-no como um simples
acaso ou acrobacia numérica propositada.

O código apresenta a I e a II Guerras Mundiais com todos os detalhes, as
datas e os nomes dos envolvidos. Na sequência, em torno do sobrenome do
ex-ministro de Israel, Benjamim Netanyahu, e da palavra Jerusalém, o
código apresenta as seguintes frases:

- "III Guerra Mundial";
- "Todo o seu povo irá para a guerra";
- "Holocausto atômico em Jerusalém";

O código também retracta um grande acontecimento para o ano de 2012.




                                                                             61




 O código apresenta vários terremotos, desde os que aconteceram há muito
tempo até os mais recentes, como o maior terremoto do mundo, jamais reg-
istado, que aconteceu na China em 1976, na cidade de Tang Chan, onde
mais de 800.000 chineses morreram. E continuando, o código apresenta
mais três grandes terremotos que virão: dois deles entre os anos de 2000 e
2006, estando “programado” para o Oriente, e um outro em Los Angeles
(EUA) com informações que, segundo o código, indicam o seu total desa-
parecimento do mapa a partir de 2010.
62



 Avançando nas suas buscas, descobriram que todos os lideres da Segunda
Guerra Mundial, apareciam juntos naquele código: Roosevelt, Churchil, Stalin
e Hitler.




 Rips e os seus amigos, ficaram fascinados ao verem que o código da Bíblia
não se "calava" sobre nenhum dos grandes acontecimentos da história.

 Napoleão, por exemplo, está codificado junto com França, Waterloo e
Elba.
 A grande Revolução comunista que mudou a face do século XX, está cod-
ificada junto à palavra Rússia, e o ano em que triunfou 5678 ( 1917).
Após a Sociedade Bíblica Alemã, ter conhecimento deste caso, afirmou:
“[...] é difícil acreditar que Deus tenha falado a Seu povo de forma codifi-
cada durante 3.000 anos".

 Alguns crentes mencionam a passagem de Daniel 12.4 e pensam que, com
o código da Bíblia, essa época agora tenha chegado: "Tu, porém, Daniel,
encerra as palavras e sela o livro, até ao tempo do fim; muitos o
esquadrinharão, e o saber se multiplicará". Esta passagem, pode não de
todo se referir ao "Código Bíblico" secreto, mas sim ao aumento do conhec-
imento do que já esta escrito no livro mais utilizado de sempre.

 Esta revelação "selada" permaneceu oculta por cerca de 3200 anos, e desde
o ano de 1997, as comunidades científica e judaica ficaram alarmadas com
a descoberta de informações, que obteram através de pesquisas conceituadas
por computador.
 A prova da autenticidade desta descoberta deu-se na precisão de mais de
mil factos que aconteceram, com detalhes e datas, tudo codificado nos cinco
livros de Moisés (O Torah).


                                                                               63
O interessante é que o código aparece no inverso do texto bíblico, além da sur-
preendente descoberta de que em cada profecia messiânica do Antigo
Testamento, apesar de os judeus não aceitarem a Jesus como o Messias,
aparece no código a seguinte frase: "O meu nome é Jesus, Eu sou o Messias".

Contudo, o código apresenta vários “factos” que ainda não aconteceram.




                                                                                   64
A Criação do universo em 6 dias é verdade?

 A teoria científica cré, que o surgimento do universo deveu-se a partir de
um estado extremamente denso e quente, há sensivelmente 13,7 mil mil-
hões a cerca de 15 mil milhões de anos, já que toda a matéria e energia
estariam comprimidas num único ponto.

 Essa teoria cientifica, é conhecida como Big Bang, ela baseia-se em diver-
sas observações que indicam que o universo está em expansão, e que como
tal, teve que ter um inicio unificado.

 De acordo com o modelo Friedmann-Robertson-Walker, tendo em conta
a teoria da Relatividade Geral, de autoria de Albert Einstein, comprova-
se que o universo está em constante expansão.

 Tendo em conta esta teoria, quando iniciado o Big Bang, decorridos apenas
um decimo de segundo, já o universo estava a ser invadido por uma mistu-
ra de partículas elementares em contínua colisão entre si.


                                                                              65




 Após algumas fracções de segundo, surgiram as primeiras partículas:
quarks, os electrões e as partículas portadoras das quatro forças: Força
Nuclear Forte, Força Nuclear Fraca, Gravidade e Electromagnetismo.




Os quarks uniram-se em grupos de três para formar protões e neutrões.
A temperatura era tão elevada (30 mil milhões de graus), que os neutrões
estava impedidos de se unirem aos protões, para formarem núcleos atómi-
cos.

 Após cerca de 14 segundos, a temperatura baixou para os 3 mil milhões de
graus, permitindo o nascimento dos primeiros núcleos de Hélio, formados
por dois protões e 2 neutrões, só 700 000 anos depois, electrões e núcleos
conseguiram unir-se para formar átomos.


                                                                               66




 No início, o universo, era essencialmente, constituído por hidrogénio e
hélio, dado que as condições físicas, especiais dessa época, impediam a for-
mação de elementos mais pesados.
Como tal, nos primeiros milhares de anos, a energia era mais densa que a
matéria.




  Só cerca de 700 00 anos após o Big Bang, dadas as temperaturas, o protão
teve possibilidade de capturar o electrão, criando assim, o primeiro átomo,
neste caso, de Hidrogénio.


                                                                              67




 Foi necessário esperar pelo nascimento das estrelas para ter átomos mais
pesados, as reacções de fusão nuclear, que ocorrem no seu interior, causam
a transformação do hidrogénio em hélio, esgotado o hidrogénio, o hélio
serve de combustível, formando deste modo, elementos mais pequenos,
como o lítio, berílio, boro e assim por adiante, até ao ferro.
Após a obtenção do ferro, a estrela deixa de queimar combustível, e encam-
inha-se para o "apagamento".

 Esse fenómeno pode ser extremamente violento, como no caso das
Supernovas, em que a estrela se contrai consideravelmente, e depois
explode.

 Durante a fase de contracção, são produzidos todos os átomos mais pesa-
dos que o ferro. A explosão por sua vez, distribui no espaço todos os ele-
mentos químicos produzidos durante os milhares de milhões de anos de vida     68
dessa estrela.

 Estes elementos, depois de terem vagueado nos espaços interestrelares,
adensam-se para formar as nebulosas, das quais irão nascer novas estrelas e
novos planetas, como a nossa fantástica Terra. Segundo esta teoria, o uni-
verso surgiu há pelo menos 13,7 mil milhões de anos, ou 15 mil milhões de
anos.
Aqui ficou descrita, a base principal da teoria do Big Bang, na perspectiva
da cosmologia.

 Agora iremos explorar a criação teológica de Genêsis da Bíblia Sagrada,
mas teremos que ter em atenção, que os trechos, que lemos hoje em dia, pas-
saram por várias translações linguísticas, como exemplo, o da Língua
Portuguesa, proveio de uma tradução holandesa, ao qual, a holandesa,
proveio de uma tradução alemã, ao qual a alemã proveio de uma translação
italiana, que por sua vez, a italiana proveio de uma translação latina, que por
sua vez veio de uma translação grega, que esta por sua vez, proveio de uma
translação fenicia ou aramaica, que tanto uma ou outra proveio do escrito
original, a Língua Hebraica.

 Este é sem dúvida o tema mais "sensível" da Bíblia, pois é o Início, tanto a
nível literário, como a explicação da criação do universo, da eternidade, da
energia e da matéria.

 Mais uma vez convém recapitular, que estes textos foram de origem
humana, assumindo uma não credível conecção extra-conjugal da Entidade
Criadora com o autor.
                                                                                  69
 Nesta refutação, iremos, tentar dar uma aproximação das escritas originais,
mantendo o nome da Entidade que se manifestou no autor (ao qual é atribuí-
do a Moises pela tradição Judaíco-Cristã), como tal, em vez de utilizarmos
o nome "Deus", vamos utilizar o Tetragrama YHWH, tradução latina das
4 letras hebraicas, que aparecem nas escrituras dos manuscritos hebraicos,
mais à frente iremos explicar o que isto significa e entender os vários nomes
principais da Entidade YHWH, em todo o mundo, e irá compreender, uma
vez mais, de uma forma plausível, porque Deus é a Natureza, e a Natureza
é Deus.


    1. No princípio, YHWH criou os céus e a terra.
    2. A terra estava informe e vazia; as trevas cobriam o abismo e
      o Espírito de YHWH pairava sobre as águas.
    3.YHWH disse: "Faça-se a luz!" E a luz foi feita.
    4.YHWH viu que a luz era boa, e separou a luz das trevas.
    5.YHWH chamou à luz DIA, e às trevas NOITE. Sobreveio à
     tarde e depois a manhã: foi o primeiro dia.
O conceito de dia, não poderá ser levado à letra, pois de certa forma, na
escritura hebraica, não seria naturalmente um dia, mas sim uma fase.

 Então analisando esta primeira fase, concluímos que no princípio dos
princípios já existia a terra e aos céus. De uma forma material não terá
muita lógica, tendo a crença que a Terra se deva ao nosso planeta e os céus,
de uma maneira física a nossa atmosfera ou no âmbito, espiritual, ao Céu,
como o paraíso, de uma maneira semântica.

 Mas seguindo a linha de raciocínio deste artigo, em que mostra de uma
maneira não totalmente credível, de que Deus é a Natureza, e a Natureza é
Deus, já temos dois tópicos, adjacentes a essa ideia.

 Terra e Céus, que poderemos traduzir, como Ar, dois elementos vitais, se
assim o poderemos chamar, da nossa Natureza, a par do Fogo e Água.




                                                                               70




                          Elemento Ar = " Céus"




                        Elemento Terra = "Terra"
Elemento Água = "águas"

 No versículo 2, analisamos, que o elemento Terra é nos dado a entender
que é imaterial, de um certo modo vazio, ou seja, não existente.
 Isto dá nos a entender que o elemento Terra, pode ser equiparado, à
eternidade temporal, de certa forma ainda não existente fisicamente.

 Porém, já nos é dado a conhecer um novo elemento vital da Natureza, a
Água.

 Este porém, não faz muito sentido, pois se o universo ainda não era físico,   71
não há lógica existir este elemento, mas como é retractado, o espirito de
YHWH pairava sobre as Águas, de uma maneira ontológica, ficamos a con-
hecer a energia não física do Criador, que porém ainda não Criou, mas deste
modo de compreensão, ficamos a pensar: Então se ele existe, quem o
criou?!




                              ?
 Tal como os Taoistas e Cabalistas afirmam, ninguém o criou, nem ele criou-
se a si próprio, simplesmente existe. Mais uma vez com o critério, de que a
inteligência humana, está limitada a compreender a "criação".

 Ora, compreendo que nesta primeira fase, ainda não existe, a existência
física, o Elemento Água é apenas nos dado a conhecer, como um elemen-
to de YHWH. No versículo 3, é nos apresentado um novo elemento: O
Fogo, concluindo assim, os quatros elementos vitais que conhecemos na
Natureza.
Elemento Fogo = "Faça-se Luz"

 Facto semelhante, "Faça-se a Luz!", de certo modo é compatível com a
teoria do Big Bang, em que o Universo teve origem com uma enorme e inex-
plicável explosão no espaço não existente.
                                                                              72
Prosseguindo, no versículo 4, é nos descrito: "YHWH viu que a luz era boa,
e separou a luz das trevas. ". Aqui claramente, compreensível, que se trata
do efeito, luminoso originado pela explosão, tendo em conta, que estamos
num critério comparativo à teoria do Big Bang.




 Analisando o versículo 5. "YHWH chamou à luz DIA, e às trevas NOITE.
Sobreveio à tarde e depois a manhã: foi o primeiro dia. "
 Aqui fica uma expressão, digamos, casual, não esquecendo claro, que isto
provém de uma Língua, que poderemos considerar, de primitiva.

 Analisando, a expressão, “sobreveio à tarde e depois a manhã”, há uma
possível falha de tradução desta palavra hebraica, para o grego, pois o
hebraico lê-se da direita para a esquerda, e o grego, da esquerda para a dire-
ita, supondo isso, ficaria com mais lógica: Sobreveio de manhã e depois à
tarde.

Mas mesmo, que seja inicialmente de tarde ou de manhã, o que poderia isto
querer dizer? Não poderemos interpretar, como uma manhã ou tarde de um
dia terrestre, e claro, não faria lógica nenhuma, pois, comparando e alinhan-
do na teoria cientifica do Big Bang, não poderia existir nenhum planeta,
neste estagio de tempo, e será já explicado o porque.

 Continuando, a questão do “sobreveio à tarde e depois de manhã”, poderá
de certa forma ter conecção com a teoria da relatividade geral, ou seja, a
velocidade constante da luz (300.000 Km/s). Num determinado ponto do
universo, se houver uma fonte de luz ela se irá expandir, e tendo em conta
essa localização até a uma considerável enorme distancia, a luz em expan-
são já vai “tarde” em relação ao ponto inicial, mas por outro lado, num
determinado ponto bastante longínquo dessa fonte de luz, quando ela se           73
tornar visível, será de certa forma, uma luz "nova" para aquele ponto local,
logo fazendo lembrar uma “manhã”, como um nascer do sol.




 E assim "foi o primeiro dia", neste caso, fase, comparando com os estudos
da idade do universo, com a teoria do Big Bang, esta primeira fase, é corre-
spondente a cerca de 8 mil milhões de anos.
6-YHWH disse: "Faça-se um firmamento entre as águas, e sep-
      are ele umas das outras".
    7-YHWH fez o firmamento e separou as águas que estavam
      debaixo do firmamento daquelas que estavam por cima.
    8-E assim se fez. YHWH chamou ao firmamento céus.
      Sobreveio à tarde e depois a manhã: foi o segundo dia.

Iniciada a segunda fase da criação, temos presente novamente, o elemento
Água.

 Nesta análise, não convém imaginarmos o Elemento Água, como aquela
que sai das nossas torneiras, ou existe nas praias, mas sim como um elemen-
to essencial á existência da natureza.

Podemos ter de certa forma, três tipos diferentes do estado da "Água", sóli-
do, líquido e gasoso.

 Transpondo este versículo, como um modo comparativo ao que se sucedeu,
após o Big Bang, foi a formação de gases, ou seja, o nascimento dos
primeiros átomos.

                                                                                74




"Faça-se um firmamento entre as águas, e separe ele umas das outras".

O “firmamento”, é de uma maneira, física, uma conjunção das partículas
atómicas, ou seja, a unificação do protão com o neutrão, e o retracto da sep-
aração entre elas, podemos, atribuir, ao electrão, que faz por fim, o consti-
tuinte do átomo, que apesar estar à volta, do protão e neutrão, está separado
deles.
"E assim se fez. YHWH chamou ao firmamento CÉUS. Sobreveio à tarde e
depois a manhã: foi o segundo dia."

 Céus, transpomos, para o Elemento Ar, ou seja, o elemento gasoso, adquiriu
uma estabilidade eterna.




 Julga-se que a formação do primeiro átomo, ocorreu, entre 300 000 ou 700
000 anos após o Big Bang, e que esta segunda fase, terminaria cerca de 12
mil milhões de anos, após o Big Bang.
                                                                              75
    9. YHWH disse: "Que as águas que estão debaixo dos céus se
    ajuntem num mesmo lugar, e apareça o elemento árido." E
    assim se fez.
    10.YHWH chamou ao elemento árido TERRA, e ao ajunta-
    mento das águas MAR. E YHWH viu que isso era bom.
    11.YHWH disse: "Produza a terra plantas, ervas que con-
    tenham semente e árvores frutíferas que dêem fruto segundo a
    sua espécie e o fruto contenha a sua semente." E assim foi
    feito.
    12.A terra produziu plantas, ervas que contêm semente segun
    do a sua espécie, e árvores que produzem fruto segundo a
    sua espécie, contendo o fruto a sua semente. E YHWH viu
    que isso era bom.
    13. Sobreveio à tarde e depois a manhã: foi o terceiro dia.

"Que as águas que estão debaixo dos céus se ajuntem num mesmo lugar, e
apareça o elemento árido."
Traduzindo à letra, numa perspectiva física, o Elemento Água, funde-se
com o Elemento Ar. Aqui não faz muito sentido, pois com as elevadas tem-
peraturas que supostamente existia nesta altura, não era propicia a existirem
componentes líquidos.

 Os primeiros átomos existentes no universo, foram o hidrogénio e o hélio,
ou seja, os componentes atómicos mais leves da matéria, compreende-se
que poderão ser compatíveis com a ideia do Elemento AR e Elemento
Água.




 Estes dois componentes, estão na origem de toda a matéria mais pesada, e com
condições de criar "vida". Como por exemplo, o nosso planeta Terra.             76


"YHWH chamou ao elemento árido TERRA, e ao ajuntamento das águas
MAR. E Deus viu que isso era bom."

 A descrição, do "chamou", deve-se a uma compreensão por parte do
escritor, referindo-se de uma maneira directa, ao Criador.

O elemento “árido” TERRA, transmite, a existência de um elemento físico,
ou seja a criação de planetas.

 O ajuntamento de “águas” Mar, descreve, a existência de água, nos mesmo
planetas, consoante as condições atmosféricas para a existência da mesma.

 "Produza a terra plantas, ervas que contenham semente e árvores frutíferas
que dêem fruto segundo a sua espécie e o fruto contenha a sua semente."

 Neste trecho, transmite claramente, a existência de vida natural e biológi-
ca, nos "planetas" já existentes no universo.
" o fruto contenha a sua semente"

 Segundo os taoistas, a estrutura básica do Ser Humano é a mesma do uni-
verso, ou seja, sempre em transformação, e universo aqui, diga-se como
toda a existência, incluindo a biocelular, e de outro modo, plantas, ervas e
frutos, como nos descreve o trecho de Genêsis.

 Toda a espécie de vida, tem evolução, como sabemos, nós, Seres Humanos,
temos origem, nas chamadas, Cianobactérias, de certa forma, um
"semente" para a nossa existência.

  Segundo o Taiji, dos taoistas, toda a sequência da criação,é baseada em
elementos constantes, e que por sua vez, gera uma sequência de várias trans-
formações, que por sua vez, todas elas controladas. Noutro ponto de vista,
um elemento para existir têm que ter uma conexão com outro elemento dis-
tinto, e que este elemento distinto, só poderá existir com a conexão do outro
elemento.




                                                                                77


                             Símbolo Yin Yang.

 Voltando ao trecho, "todo o fruto contenha a sua semente", essa "semente"
irá produzir um “fruto”, que por sua vez esse fruto, será uma semente, para
a existência vital, de quem o consome, por exemplo, a erva para uma Vaca,
essa mesma Vaca, será uma semente, para outro ser vivo, por exemplo o ser
humano.
E assim sempre será um ciclo inacabável, em que todo o ser, é uma semente
vital para outro ser.
Estudada a terceira fase da criação, segundo Genêsis, que retracta, a trans-
formação dos Elementos Ar e Água, que com a interacção do Elemento
Fogo (temperaturas elevadas da formação do universo), foi possível haver a
existência do Elemento Terra, ou seja, a matéria física que permite a
existência de vida.

  Estima-se que o nosso planeta, tem mais de 4 mil milhões de anos, com
isto, poderemos adicionar, à estimativa da idade até aqui retractada em
Genêsis, como entre 12 a 13 mil milhões de anos desde o início do Big
Bang.

    14. YHWH disse: "Façam-se luzeiros no firmamento dos céus
    para separar o dia da noite; sirvam eles de sinais e marquem
    o tempo, os dias e os anos,
    15. e resplandeçam no firmamento dos céus para iluminar a
    terra". E assim se fez.
    16. YHWH fez os dois grandes luzeiros: o maior para presidir
    ao dia, e o menor para presidir à noite; e fez também as
    estrelas.
    17. YHWH colocou-os no firmamento dos céus para que ilumi-                  78
    nassem a terra,
    18. presidissem ao dia e à noite, e separassem a luz das trevas.
    E YHWH viu que isso era bom.
    19. Sobreveio à tarde e depois a manhã: foi o quarto dia.

"Façam-se luzeiros no firmamento dos céus para separar o dia da noite; sir-
vam eles de sinais e marquem o tempo, os dias e os anos, e resplandeçam no
firmamento dos céus para iluminar a terra"

 Nestes trechos, é nos dado a percepção, da existência de estrelas, segundo
a cosmologia, uma estrela é um corpo celeste luminoso formado de plasma.
Por causa da sua pressão interna, produz energia por fusão nuclear, transfor-
mando átomos de hidrogênio em hélio. A energia gerada é emitida por meio
do espaço sob a forma de radiação electromagnética (luz), neutrinos e vento
estelar.

 Os elementos mais pesados que o hidrogênio ou hélio, como o ferro e
níquel foram gerados a partir da fusão termonuclear no núcleo das estrelas.
Imagem de um céu nocturno,
                                              com uma boa nitidez,
                                             exibindo a quantidade
                                  existente de estrelas do universo,
                     neste caso aqui, tendo a constelação de Orion.

 Separar a noite do dia, revela, o efeito luminoso causado pela existência
de fotões, que têm como fonte, as estrelas.


                                                                             79




                       Exemplo gráfico, da "chegada" de novas estrelas.

 Marcar o tempo, os dias e os anos, é perfeitamente compreensível, tendo
conhecimento da teoria da relatividade geral, que a luz tem uma velocidade
constante de 300 000Km/s, permitindo, em qualquer ponto do universo,
observar uma fonte de luz, ou seja, uma estrela, independentemente da dis-
tancia em que se encontra o observador, a luz “chegará” a ele.

 Imaginando, quando se diz: A Estrela Y encontra-se a 500 mil milhões de
Anos/Luz, significa, que no nosso ponto de observação, estamos a ver o
que se passou à 500 mil milhões de anos.
Posto isto, pode-se dizer, que quando olhamos para as estrelas, estamos a
olhar para um passado muito longínquo.

"resplandeçam no firmamento dos céus para iluminar a terra"

 Esta argumento, é comparável à existência do nosso Sol, que é a nossa fonte de
energia vital para a vida na Terra, e o nosso sustentador no universo, por meio da
força da gravidade.




                                                                                     80
                             Imagem "filtrada" do nosso Sol.




               Exemplo gráfico da ocupação de espaço por parte
                                  de uma “Massa” no universo,
                     gerando o que chamamos de “Gravidade”.

 Esta é a quarta fase da criação em Genêsis.
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A Prova Científica Da Existência De Deus

  • 1. A PROVA CIENTÍFICA DA EXISTÊNCIA DE “DEUS”?! P OR D IOGO FERNANDES
  • 2. A Prova Científica da Existência de "Deus"?! Antes de tudo, não se poderá provar a sua existência, assim como jamais se poderá provar a sua não existência. Simplesmente acredita-se ou não. Este documento segue uma linha de raciocínio, relacionado com ideias aceitáveis, com uma perspectiva notável, para uma plausível demonstração cre- dencial e não totalmente confirmatória, da existência conhecida como Deus, God, Gott, Déu, Dios, Dieu, Gud, Bog, Ishvara, Alá, El, Tao, Brama, Jah, Théos, Pai, Senhor, Arquitecto, Começo, Único, O Amor, O que tem 1000 nomes e ao mesmo tempo nenhum, O principio e O fim, OAlfa e O Omega, O que cria, O que sabe tudo e O que está em todo o lado, e por último, Javé ou Jeová, como é reconhecido originalmente na pronúncia das letras hebraicas arcaico ou páleo-hebraico , traduzindo para caracteres latinos: YHWH, que aparece nos antigos manuscritos, dos vários autores que tiveram contacto extra-conjugal com a entidade que é reconhecida como o Deus criador do Universo e o Deus Abraâmico. Pede-se ao leitor, que ao ler este artigo, mantenha-se num modo de com- preensão neutral, ou seja, que não aceite estas explicações como uma prova 3 final e totalitária da existência de Deus, e de outro modo, que não a veja como uma persuasão para crer nesta Entidade refutando temas, de carisma científico, ao qual desde há muito, utilizam-na como uma prova de con- tradição da existência Do mesmo. Resumidamente, este artigo toma um ponto de vista, que Deus é a Natureza em si, e a Natureza é Deus em si. Mas como uma Entidade Criadora, Inteligente e Benigna, e de certa forma, a Natureza expressa na Bíblia Sagrada de forma “codificada”.
  • 3. Carismáticamente a necessidade de compreender a existência da vida, sem- pre tocou a todos os seres humanos, levando a criar uma entidade suprema, divina, definida com poder infinito e inteligência ilimitada. Em toda a história da humanidade a ideia da Entidade Criadora assumiu várias formas e crenças em todas as sociedades e grupos existentes, desde a Era primitiva até à civilização actual. 4 Nesta apresentação, iremos compreender de um modo ontológico, a crença de um modo físico e metafísico. Serão refutados os principais conceitos e ideais de uma maneira científica, tendo em conta os conhecimentos sobre física, química, biologia, anatomia, comsmologia e matemática, para uma perspectiva metafísica serão expostas as crenças espirituais de um modo filosófico e espiritual. "A realidade é uma ilusão, embora bastante persistente." Albert Einstein
  • 4. Porque não se acredita em Deus? De uma perspectiva ateia, é comum ouvir-se que não acreditam na entidade que na Língua Portuguesa chamamos de Deus, porque nunca O viram ou tiveram uma prova que essa mesma entidade demonstrasse ser O próprio recorrendo a acções de carisma sobrenatural, e outra, descrendo à ideia, de que se Deus é benévolo, então porque deixa que exista acções que consider- emos ser malignas, como actos de violência, sentimentos odiosos, pessoas deficientes, doenças e pobreza. Tomando o primeiro ponto de vista referido acima, não tem lógica afirmar que não se acredita em Deus porque simplesmente nunca O viu, dessa forma está automaticamente a afirmar que sabe como Ele é visualmente. Porém é compreensível, pois ao longo dos séculos foi estampado a esta Entidade, como um ser Antropomórfico, normalmente, caracterizado a nível visual como um ser de feições humanas, de etnia caucasiana, com barba, sobrancelhas e cabelos compridos e grisalhos, transmitindo uma vida longa, e que anda em "cima" das nuvens. 5 Detalhes das pinturas do artista renascentista, Miguel Angelo, na capela Sistina, no Vaticano. Exemplo de uma interpretação visual da leitura de um excerto das Sagradas Escrituras. De certo modo, considera-se caricato, e isto deve-se a interpretação do manuscrito denominado de Genêsis, datado de 1450 a 1410 a.C. escrito em hebraico, de autoria indeterminada, mas atribuída a Moisés, por parte da tradição judaico-cristã, onde inicialmente contém a história da criação do universo, de um ponto de vista, morfológico, e ao qual iremos estudar e mostrar que os 6 dias da criação como apresenta estas escrituras, respeitam a idade atribuída ao universo desde o seu começo até aos dias de hoje, ini- ciado com a teoria do Big Bang por parte da Cosmologia.
  • 5. Voltando à parte da interpretação que levou atribuir Deus como um ser Antropomórfico, deve-se ao capitulo 1, versículo 27, de Genêsis da Bíblia Sagrada, onde diz: " Javé (YHWH) criou o homem à sua imagem; criou- o à imagem de Javé, criou o homem e a mulher.", (ter em conta que esta- mos a ler uma tradução de um excerto escrito em hebraico), ora é compreen- sível então imaginarmos Deus como uma imagem humana, mas contudo, neste manuscrito, não diz que tem dois olhos, uma boca, mãos, etc... «Então que imagem e semelhança é essa???» De uma perspectiva conciliatória que a entidade designada Deus é a Natureza inteligente, fará todo o sentido que seja essa a semelhança com todos os atributos simétricos do que a natureza nos mostra, e isso será expli- cado mais à frente, com a série de Fibonacci e o número Phi, no universo e na simetria dos seres vivos. 6
  • 6. Refutando o segundo ponto de vista expressado anteriormente, numa per- spectiva ateia, que Deus não é benigno, teremos que entrar num modo filosófico para compreender esta questão: - Como podemos caracterizar um pessoa benigna, se está somente limitada a praticar o que consideramos o que é o “bem”? - Como poderá uma pessoa sentir ”instinto protector”, se não lhe poderá acontecer nada que considere “maligno” a ela e aos seus? - Como uma pessoa poderá ter o consenso de arrependimento e de ter uma aprendizagem benigna, recorrendo ao que considera erros, para o seu bem estar, se não poderá acontecer nada do que considere “maligno”? A compreensão da existência do que consideramos ser maligno, tem sido usado como um dos argumento para a inexistência de Deus, ou no carisma de não ser bondoso. Segundo um artigo do Wikipédia sobre a Existência de Deus: Hume (1711- 1776) adianta: "Quererá (Deus) impedir o mal, mas não é capaz? então é impo- tente. Será que é capaz, mas não o deseja? então é malévolo. Terá tanto o dese- 7 jo como a capacidade? então porque é que existe o mal?". Em relação a estes argumentos, Saão Tomás [...] explica que: “Deus soberana- mente bom, não permitiria de modo algum a existência de qualquer mal em suas obras, se não fosse poderoso e bom a tal ponto de poder fazer o bem a partir do próprio mal'. Assim, à infinita bondade de Deus pertence permitir males para deles tirar o bem. O mal é ideia do homem, não de Deus. Ele, que deu ao homem o livre-arbítrio e pôs em marcha o Seu plano para a humanidade, não interfere continuamente para tirar ao homem o dom da liberdade. Se o inocente e o justo têm de sofrer a maldade dos maus, a sua recompensa no final será maior, os seus sofrimentos serão superados com sobra pela felicidade futura. O mal, ou infortúnio, decorre do fato da criatura ser limitada e imperfeita, porque dele pode tirar um bem maior: aprendizados que geram novas virtudes e méritos pela superação das condições adversas. Assim, o mal teria a função de ensinar aos homens os seus próprios limites, corrigindo e reordenando a criatu- ra pela aplicação de provas e expiações.”
  • 7. Platão e Aristóteles por (Rafael Sanzio, 1509), retractando a reunião de ambos, devido a necessidade de compreender de uma maneira agnóstica, a possibilidade de existir uma força criadora e inteligente no universo. “O cansaço físico, mesmo que suportado forçosamente, não prejudica o corpo, enquanto o conhecimento imposto à força 8 não pode permanecer na alma por muito tempo”. Platão "O desenvolvimento da capacidade geral de pensamento e livre-arbítrio sempre deveria ser colocado em primeiro lugar, e não a aquisição de conhecimento especializado". Albert Einstein
  • 8. Que provas científicas poderiam provar a existência de Deus? Nos tempos antigos, não havia um conhecimento avançado, ou noutra per- spectiva, os conhecimentos que possuímos hoje, e como tal, era comum atribuir acontecimentos que se considera malignos, como uma vontade do "Divino", ou, interacção de seres espirituais malignos, que são conhecidos como demónios, que atacavam pessoas que eram descrentes ou que prati- cavam “iniquidades”, entre os quais, produzindo “infecções” e pandemias que poderiam levar à morte com sofrimento em massa, ou como outro exemplo, a queda de uma ponte. 9 Gravura representando uma ideia semântica da Peste Negra Hoje graças aos avanços tecnológicos, sabemos que uma pessoa quando contrai uma doença poderá morrer devido, a ser um vírus orgânico, que irá contribuir para destruição das defesas imunitárias, ao qual estas poderão se contrair de inúmeras maneiras, ou no outro exemplo personificado, a queda de uma ponte, deve-se a factos de estabilização da mesma, que de certa forma falharam, como por exemplo, uma base dos pilares de sustentação não estava totalmente proporcional, e isso poderá ter acontecido devido a uma falha do projecto arquitectónico, ou devido a uma erosão na zona ao qual as bases da ponte se mantinha, e essa erosão deveu-se a inúmeros factores nat- urais, como por exemplo, o movimento das águas, o tipo de solo que as sustêm, o material de que foi feito essa mesma ponte, a interacção de forças por parte dos materiais que a constituem, enfim, um inúmero de causas que produziram os seus efeitos.
  • 9. Com estes conhecimentos que hoje possuímos graças a estudos de lógica e razão, sabemos que não é uma prova credencial, que a queda dessa mesma ponte, deveu-se a uma interacção divina, porém, é lógico, que isso tudo se deve a factores naturais, que provém de elementos da nossa Natureza. Ora, voltando à nossa pergunta que nos tem mantido até este parágrafo, existe, ou existem de certo modo, provas cientificas que sejam credenciais à existência de uma entidade criadora, transformadora, inteligente e de certa forma divina ou espiritual? 10 Antes de mais, para uma pessoa crente em Deus, terá toda a lógica acredi- tar que algo a nível físico seja uma obra de Deus, pois, se tem crença na Entidade criadora fará todo o sentido, independentemente de ser Teísta (crença em Deus, puro e simplesmente só como o ser criador e divino inde- pendentemente do pensamento humano) ou Deísta (crença em Deus, como o ser criador, tendo descobrindo-o de livre arbitro, através de estudos e de respostas lógicas, como a criação da matéria e energia, mas não exercendo a sua vontade directa através de meios divinos), porém, para uma pessoa ateia, qualquer pergunta que tenha carácter "material" e "enérgico", no âmbito, da física e química, poderá ter resposta com um carisma não divino, e por muitas vezes, ficando repugnantes quanto ao uso do conceito científi- co para provar a existência de algo que não confirmam existir.
  • 10. Apesar de nos últimos tempos, caracterizar a ciência como a resposta a toda a existência e por vezes como o ser inimigo da crença em Deus, a verdade, é que na história, grandes personalidades ligadas à Física, Química, Biologia, Anatomia, Arqueologia, Cosmologia, Matemática, Música, Pintura, Escultura, Arquitectura e Filosofia, foram e são crentes em Deus, não no chamado Deus das "calúnias", digamos assim, que nos foi submeti- do ao longo da nossa história, principalmente por grupos religiosos ou dog- mas que submeteram a crença através de um modo de fé directo e explicati- vo de todos os acontecimentos físicos, e não de um modo de compreensão através da razão, lógica e a observação da natureza. Dessas personalidades Deistas, destacam-se: 11 Galileu Galeilei Issac Newton Jean Jacques Rousseau Benjamin Franklin
  • 11. Thomas Jefferson Voltair 12 Beethoven Amadeus Mozart Stephen Hawking Albert Einstein
  • 12. Apesar dos estudos de livros , a que chamamos livros sagrados como a Bíblia, muitos argumentam que se pode conhecer “Deus”, com as suas evi- dencias e qualidades observando a natureza e as suas criações. Muitos crentes com conhecimentos aprofundados sobre a natureza , argu- mentam que existe evidência científica de uma fonte de energia ilimitada, e que esta poderia ter criado a substância do universo, e que por observarem a ordem, o poder e a complexidade da criação, tanto macroscópica como microscópica, muitos chegaram a admitir a existência de Deus. 13 "Eu quero saber como Deus criou este mundo. Não estou interessado neste ou naquele fenómeno, no espectro deste ou daquele elemento. Eu quero conhecer os pensamentos Dele, o resto são detalhes." Albert Einstein
  • 13. O Átomo - A partícula de Deus? Estamos rodeados de matéria, à nossa volta existem objectos duros ou moles, elásticos ou rígidos, resistentes ou frágeis, com cores e sabores difer- entes, são muitos os aspectos da matéria. No século V a.C., o filósofo grego Demócrio introduziu o conceito do átomo, como uma unidade indivisível, e que por sua vez, constitui todas as coisas. 14 Tendo em conta o conhecimento da existência da matéria, escusado será dizer que tudo é constituído por uma compilação de átomos, seja de que matéria for, como por exemplo, um tronco de uma arvore, água, um copo de vidro, um plástico, papel, uma maçã, um metal, uma formiga, um elefante, um fio de cabelo, um pedaço de um osso e mais espantoso, o nosso Cérbero, que é o responsável, pelo nosso funcionamento, que controla os nossos cinco sentidos, como os quais, a sensibilidade, visão, a capacidade de sentir e reconhecer cheiros e sabores e a compreensão de sons através do aparelho auditivo, que transforma vibrações que capta no espaço presente e traduz essas vibrações como sinais eléctricos para o nosso Cérbero, que por sua vez, "cria" os sons.
  • 14. E tendo em conta isto tudo o nosso Cérbero, com a capacidade de “armazenamento” de acontecimentos presenciados e com os seus cinco sen- tidos activos, irá reproduzir impulsos e sinais eléctricos para todo o corpo, exercendo um estado de "espirito", que nos fará rir, chorar, gostar, detestar, desejar, ter medo, ter curiosidade, ter arrependimento, "Amar"...enfim, inúmeros casos que poderemos dizer, sentimentos infinitos. E o que realmente é mais incrível nisto tudo? Bem é que se deve tudo a uma incrível e complexa constituição de átomos! 15 Pode parecer ridículo, possuirmos inteligência e sentimentos devido a esta notória partícula, mas é a verdade, a própria ciência prova-nos, e como tal isto é uma obra da nossa incrível Natureza, a Natureza criadora e inteligente, ao qual, muitos chamam de...DEUS.
  • 15. De que é feito o átomo? O átomo, é o "tijolo" de um "prédio", porque caracterizam os elementos químicos, mas não são partículas elementares. Quais são as dimensões de um átomo? Elas são certamente pequenas que é impossível ver propriamente um isolado, portanto, desde a Antiguidade até ao início do Séc. XX, sempre se basearam na formulação de hipóteses e não na observação directa, dos fenómenos atómicos. Só em tempos mais recentes, os cientistas utilizaram "lâminas" afiadas e robustas, que permitiram dividir a matéria e observar através de microscó- pios super-potentes, até às mais recentes tecnologias, como os aceleradores de partículas. Graças as estas engenharias, os átomos foram analisados e estudados com bastante rigor, tendo em conta já os conhecimentos sobre a matéria atómica, o átomo, é uma esfera com um raio compreendido aproximadamente, entre 0,000000005 centímetros a 0,000000003 centímetros, trocando por uma notação matemática mais utilizada pelos cientistas, 0,5x10-8 a 0,3x10-8. 16 Para termos a noção do quão é pequeno o átomo, fica aqui um exemplo: uma pinta de um lápis de carvão deixado numa superfície plana e absorvente, como uma folha de papel, existem centenas de milhares de mil- hões de átomos de carbono.
  • 16. Num exemplo de um organismo celular, imaginemos um olho humano, a retina do olho é constituída por 6,5 milhões de cones e 125 milhões de bas- tonetes celulares, que medem poucos centímetros de milímetro. Todos esses cones e bastonetes que nos dão a capacidade de receber ima- gens de objectos, são transformados em sinais nervosos que são transmiti- dos para o nosso Cérebro, onde por sua vez, este criará a imagem consoante a sua percepção com os outros quatro sentidos existentes. 17 Por sua vez, tanto esses cones e bastonetes estrategicamente posicionados no olho, são fibras celulares, e como tal existe graças a uma complexa cadeia de ADN, ou seja, uma compilação de moléculas que dão a possibili- dade de constituir um organismo. Cada molécula de ADN, tem cerca de 2 milionésimos de milímetro. Continuando nesta explicação, sabendo que o ADN é uma esqueleto de vários tipos de moléculas, por sua vez, as próprias moléculas, são constituí- das pelos átomos.
  • 17. O átomo em si, é composto por 3 partículas únicas: Protões, Neutrões e Electrões. 18 A composição do átomo é a seguinte: Núcleo central, formado por duas partículas simples e indivisíveis: Protões e Neutrões. Os Neutrões tem carga neutral, ou seja, nula.
  • 18. Os Protões tem carga eléctrica positiva. Ao redor do núcleo, gira um número variável de partículas de carga eléctrica negativa, o Electrão, que realizam milhões de rotações numa dado segundo. O velho ditado, "Os opostos atraem-se", aplica-se perfeitamente ao átomo. O Núcleo de carga positiva atrai os electrões de carga negativa, que devido a essa força energética, coloca o electrão a andar em orbita à volta do 19 núcleo, tal e qual com a Lua à volta do planeta Terra, ou o planeta Terra à volta do Sol, ou o Sistema Solar, andar à volta do centro da Galáxia, neste caso, a nossa galáxia, denominada de Via Láctea. As partículas que compõem o átomo, são separadas por espaço. Se pudésse- mos ampliar um átomo, até transforma-lo num balão, com 100m de diâmetro, o núcleo e os electrões, seria do tamanho de bolas de bilhar. Conclui-se então, que toda a matéria, se resume, a um amplo espaço onde se distribuem, núcleos (protões e neutrões) e electrões ( que faz a "capa" do átomo), separados por intervalos incrivelmente grandes.
  • 19. Ora, tendo em conta já estes conhecimentos sobre esta incrível partícula, con- vém saber que nem todos os átomos são iguais na sua constituição, por exemp- lo, vamos comparar a água com um pedaço de metal, num meio ambiente, ao acaso, com uma tempratura de 25ºC. A água é uma composição molecular, con- stituída por 2 átomos de Hidrogénio e 1 átomo de Oxigénio (H2O), em cada molécula. Analisando, um átomo de Hidrogénio, é composto por apenas um único protão, como tal, apresenta somente uma carga positiva, e para torná-la com carga neu- tra, terá que ter apenas um electrão de carga negativa. Continuando no exemplo acima, o outro átomo que constitui a matéria da água, é o oxigénio, no seu núcleo contém 8 Protões, sendo assim, teremos uma carga eléctrica positiva de 8 partículas, e para estabelecer uma carga neutral, serão necessários, 8 electrões de carga negativa. Com isto temos constituída uma molécula de água. No caso do pedaço de metal, esta matéria, é composta por exemplo, por áto- mos de ferro, que possui 26 electrões e 26 protões 20 Monumento Atomium, Bélgica, baseado na molecula de Ferro. Tendo já conhecimento destes dois tipos de materiais, a razão pelo qual, podemos mergulhar as nossas mãos na água a uma temperatura de 25ºC, e não conseguimos no metal, deve-se ao facto das partículas que constituem este pedaço serem mais "fortes" que as partículas que constituem a água, e isso deve-se principalmente aos átomos do metal terem mais electrões, e como tal quanto mais electrões andarem à volta do seu núcleo, mais "espes- so" será esse átomo.
  • 20. Exemplo ilustrativo da água e metal. Porque existem vários tipos de matérias? Todos os átomos na nossa Natureza, não ficam isolados, e como tal ligam- se a outros para formar moléculas. A tendência que os átomos têm para for- mar ligações químicas entre si é devido às propriedades específicas dos electrões, que se movem à volta do núcleo, definindo camadas, a que chamamos níveis energéticos. Todos os átomos tem de colaborar entre si, trocando, ou "emprestando", uns aos outros alguns dos seus electrões (caracterizados, de electrões de valên- 21 cia), até que o último nível energético esteja completo. Este é o princípio da ligação química, ou seja, quando dois ou mais átomos colaboram entre si, ligam-se e formam uma molécula. A molécula, é uma pequena partícula, de um composto, que mantém as suas propriedades e a sua composição química.
  • 21. Entre outro modo de compreensão, se por exemplo, “quebrarmos” uma molécula de água, constituída por dois átomos de hidrogénio e um de oxigénio, perde-se a sua característica que conhecemos como é a água , e obtemos hidrogénio e oxigénio livres. Com tudo isto, deve-se a origens, calorificas, que fazem os átomos inter- agirem entre si, criando modificações nas composições moleculares essen- ciais à sua existência, e essas modificações deve-se a energias criadas pela Natureza, como são categorizadas de: Força Nuclear Fraca, Força Nuclear Forte, Electromagnetismo e Gravidade. E=mc2 Albert Einstein, conhecido Físico ,Químico, Matemático, Filosofo, Pacifista e 22 Vegetariano, formulou a famosa equação matemática: E=mc2. Isto quer dizer, Energia é igual a Matéria e Matéria é igual a Energia. Para a matéria existir, necessita da energia que o prevaleça, e para a energia existir, necessita de matéria que o faça prevalecer.
  • 22. Albert Einstein é muitas vezes conhecido como o pai da teoria da Relatividade, ou de outro modo, como o próprio diria: "Tudo é relativo"... O cientista Hendrik Antoon Lorentz, exemplificou o seguinte: -" Uma tora de madeira, exposta no chão, fica mais curta quando movimen- tada, o seu comprimento real é o mesmo, mas relativamente a um obser- vador parado, ela parece ter encurtado”, essa contracção pela velocidade distanciadora, é caracterizada, como Contracção de Lorentz. E mais tarde foi estudada por Einstein, e concluiu, que: -Aumentando a velocidade, ocorre também uma dilatação dos intervalos de tempo considerados, que quer dizer, o tempo passa mais devagar. -Aumentando a velocidade, aumenta a massa do objecto, sendo massa a resistência de um corpo oferece à alteração do seu estado de repouso para movimento ou vice-versa. -Aumentando a velocidade da Luz, 300 000 Km/seg. o objecto não tem comprimento, possui massa infinita, ou seja, “torna-se” infinito à veloci- dade da Luz. A conclusão de que a massa aumenta quando aumenta a velocidade, levou Einstein a formular a equação que seria a mais celebre do século XX, um 23 "Abre-te Sésamo" para Era atómica e que esclareceu as dúvidas da origem da energia solar: E=mc2. E = ENERGIA m = MASSA c = CONSTANTE (a velocidade da Luz, o único estabelecimento constante). Recapitulando, a equação diz que a massa pode transformar-se em energia, e a energia em massa. Como assim!? Elevando c ao quadrado (x2), multiplicar 300.000 Km/seg x 300.000 Km/seg, uma pequena quantidade de massa, equivale a uma imensa energia, pois a energia, é a massa vezes a velocidade da Luz ao quadrado. Selo em memória de um grande génio.
  • 23. Numa curiosa e engraçada teoria cientifica, imaginemos dois irmãos gémeos, um ficará na terra e outro irá fazer uma viagem espacial, num vaivém, que ira se deslocar exactamente à velocidade da Luz, como tal, após a partida para a viagem espacial, após 50 anos, o vaivém regressa ao ponto de partida, e o que possivelmente poderia acontecer, é que o gémeo que ficou no planeta estaria 50 anos mais velho, enquanto o gémeo que alinhou na viagem espacial, estaria praticamente com a mesma aparência física, de que quando partiu. Resumindo, um segundo nesta viagem à velocidade da luz, seria equiva- lente a 4 ou 5 segundos no nosso planeta. 24 A famosa equação, exibida no Taipe 101, num evento mundial de Física em 2005. Um outro exemplo, diga-se, engraçado, a quantidade de matéria contida num botão seria suficiente para alimentar uma lâmpada de 100watts durante 30 000 anos.
  • 24. Esta equação esteve na base de construção de bombas nucleares. A ideia serviu mais tarde para explicar como é que o Big Bang, uma explosão de energia que poderia ter dado origem à matéria. Exemplo de uma explosão de uma bomba nuclear. Num conceito filosófico, é equiparado ao Yin Yang, na crença Taoista (o nome que dão à entidade criadora, Natureza ou Deus), representa a Dualidade enérgica, para existir força positiva tem que existir energia neg- ativa, para existir o ser masculino tem que existir o ser feminino, para exis- 25 tir o passivo tem que existir o activo, para existir o diurno tem que existir o nocturno, para existir o luminoso tem que existir o escuro, para existir o frio tem que existir o quente, para existir o "bem" tem que existir o "mal". Símbolo representativo do conceito filosofico Taoista, Yin Yang. Mas num conceito espiritual e metafísico, o Yin Yang não representa "Deus" ao mesmo nível que “Satã” (palavra hebraica, que significa, inimi- go do criador), como muitos na tradição Cristã e Judaica o vêm. Pede-se ao leitor que não interprete esta mítica entidade caracterizada de maligna com imagem de um ser escuro ou vermelho, com chifres, asas, dentes cani- nos avantajados, veja neutralmente, como uma força maligna e negativa.
  • 25. De certa forma, a nível espiritual, o Yin Yang está para os Taoistas, como a Árvore da Vida está para os Cabalistas, (Cabala não é reconhecida como uma religião, mas sim uma ciência esotérica, que visa a conhecer a Entidade Criadora, a Natureza Divina, a compreensão do Universo Material e não material, e de certo modo, estuda e analisa os antigos tes- tamentos da Bíblia Sagrada, com carisma de descodificar enigmas e segre- dos, tanto a nível de caracteres alfabéticos como numéricos na língua hebraica e aramaica.), tal modo, como os cabalista advertem, Deus não se posiciona em nenhuma Sephiroth, ou ponto energético, subtil, físico e metafísico da Árvore da Vida na Cabala, pois Deus, a Entidade criadora e ilimitadamente poderosa e benigna, não pode ser caracterizada num con- ceito visual e posicional às suas criações, pois Ele é o mais que poderoso. 26 Exemplos ilustrativos associados à Cabala. Teoria de Tudo ou Teoria da Grande Unificação Tendo já conhecimento científico do átomo, e do como ele é exercido (materia e energia), falta então conhecer ainda mais o seu conteúdo, ora tendo crença de que o nosso universo é macroscopicamente infinito, a nível microscópio também poderá o ser. Os protões e neutrões que são o constituinte do núcleo, têm no seu interi- or os quarks. As investigações sobre as unidades indivisíveis da matéria, está próxima do fim. Os quarks são, de facto partículas elementares, inseparáveis. São em número de seis e tem nomes curiosos, que no entanto não correspondem às características das particulas: "up", "down", "stranger", "charme","top" e "botom".
  • 26. Exemplo gráfico de Quarks. Os quarks, são os constituintes do núcleo do protão e neutrão, que por sua vez, estes são, os constituintes do átomo. Dentro do protão encontram-se dois quarks "up", e um quark "down", dentro de um neutrão, existe um quark "up" e dois quarks "down". Dado que a carga energética de um quark "down" é -1/3 e a carga do quark "up" +2/3, logo, a carga final do neutrão será 0. É de certo modo, compreensível e confuso, mas então, se então os quarks são os encarregues destas constituições atómicas, qual é o "cimento" que os mantém juntos? 27 Transpondo, o termo "cimento", é o mesmo que dizer "força". Duas destas forças são já bem conhecidas, a força da gravidade (a que faz cair objec- tos) e a força electromagnética(a dos ímans, ou a dos pólos do globo ter- restre). Nas primeiras décadas do séc. XX, foram compreendidas, outras duas, a força nuclear forte e a força nuclear fraca. A força nuclear forte, faz com que o interior dos núcleos, possam coexis- tir, dezenas de partículas carregadas positivamente, os protões. A força nuclear fraca por sua vez, regula muitos dos processos de trans- formação das partículas.
  • 27. Apesar das diferenças, estas quatro forças energéticas, fundamentais da Natureza, actuam segundo um mecanismo semelhante, a troca contínua de partículas. Embora não exista uma teoria definitiva da gravitação, supõem-se que ela seja exercida por uma imaginária partícula de massa nula, designada de gravitão. O electromagnetismo, baseia-se na transmissão de fotões, os componentes da luz, cuja massa também é nula. As partículas portadoras da força nuclear fraca são as W+, W- e Z0. Segundo a Teoria da Grande Unificação (TUG), a força nuclear fraca, 28 força nuclear forte, força electromagnética e força da gravidade ,con- stituem quatro aspectos diferentes de uma “Única força”. Esta Super-Força, terá dominado o universo, nos seus primeiros instantes de existência, depois com as dezenas de milhares de milhões de anos de existência, a super-força dividiu-se em quatro forças universais. Resumindo, a Teoria de Tudo ou Teoria da Grande Unificação, tem como objectivo explicar cientificamente, a razão dos fenómenos físicos do univer- so, juntando a mecânica quântica e a relatividade geral, num tratamento teórico e matemático. Ao longo da criação desta ideia matematicamente formularia, até hoje não houve uma que fosse capaz de apresentar uma prova experimental. Albert Einstein tentou ele próprio criar uma Teoria de Tudo.
  • 28. Afinal o átomo poderá ser a prova da existência de Deus? Conhecendo então o que é a matéria e a energia, e que ambas co-existem entre si e que tudo se deve a incrível partícula a que chamamos de átomo, faremos uma síntese: Todo o material, independentemente de ser forte, fraco, líquido, sólido, gasoso, luminoso, opaco, reflector, orgânico e inteligente, todo ele é consti- tuído por átomos, a questão de existir materiais diferentes uns dos outros, deve-se a uma composição molecular, que contém um inteligente processo complexo que é exercido por energias. 29 Recapitulando, o átomo é constituído no seu núcleo por duas partículas, o protão e o neutrão, que com carga positiva fará atrair o electrão, que possui carga negativa, para neutralizar a partícula. Quanto mais electrões o átomo possuir, mais "forte" será. Então fica a pergunta: «Porque razão o electrão anda à volta do protão e neutrão, que constitui o núcleo do átomo?» R: «A força electromagnética exercida pelo protão e neutrão.» P: «Mas que energia electromagnética é essa? Porque existe, o que faz ela existir e como consegue ser, de certa forma, inteligente?!» De um modo científico e de lógica existente essa energia é atribuída à Natureza, seria irracional atribuir estes acontecimentos ao acaso. Uma das descrições que se dá a Entidade designada de Deus, é um Ser Omnipotente (tem o poder ilimitado de criar e transformar tudo),
  • 29. Omnisciente (tem a capacidade de saber tudo, o que se passou, o que se passa e o que se passará, ou seja, inteligência ilimitada) e Omnipresente (está infinitamente presente). Analisando estes atributos, com caracter cientifico, existe algo de conectivi- dade, entre essa crença e os átomos, vejamos: Omnipotente: Os átomos foram criados por uma suposta criação, a que se chama Teoria do Big Bang. Omnisciente: A inteligência humana deve-se a um processo super complexo biológico, que faz com que haja a possibilidade de haver o "pensamento", e supostamente, essa energia encontra-se num órgão a que chamamos de Cérebro, que por sua vez é composto por átomos, ou seja, a inteligência nos seres vivos, seja caracterizada de racional ou não racional, deve-se a existência de átomos, e com os quais, eles "próprios", tem a capacidade de criarem essa inteligência interagindo entre si. Omnipresente: Como o próprio nome indica, está em todo o lado, e o que está em todo o lado? Átomos. 30 Pode considerar uma teoria ridícula, atribuir isto, como um atributo de carisma divino, mas esta é a realidade, diga-se, física. Isto tudo, uma vez mais, deve-se à nossa incrível, inteligente e transfor- madora Natureza, a que muitos chamam de...DEUS. "Por detrás de toda a matéria, existe algo de inexplicável." Albert Einstein
  • 30. Evolução biológica - A prova da existência de Deus? Toda a causa tem efeito e todo o efeito tem a sua causa. A crença na Entidade criadora, seguindo os aspectos do manuscrito, Genêsis, afirma que o Deus criador do universo, o Deus que criou Adão e Eva, que teve origem na primeira causa de assassinato dos ser humanos, devido a uma origem de ciúmes por parte de Caim contra Abel, como é descrito no livro mais lido da história da humanidade, foi fortemente crit- icado com uma descrição sem lógica da existência humana, devido a apre- sentação da teoria da evolução das espécies por selecção natural, autoria de Charles Darwin. A Evolução, no ramo da biologia, é a mudança das características hered- itárias de uma população de uma geração para outra. Este processo faz com que as populações de organismos mudem ao longo do tempo. 31 A Origem das Espécies, do naturalista britânico Charles Darwin, é um dos livros mais importantes da história da ciência, apresentando a Teoria da Evolução, base de toda biologia moderna. Neste livro, Darwin apresenta evidências abundantes da evolução das espé- cies, mostrando que a diversidade biológica é o resultado de um processo de descendência com modificação, onde os organismos vivos adaptam-se gradualmente através da selecção natural e as espécies ramificam-se suces- sivamente a partir de formas ancestrais.
  • 31. Retracto de Charles Darwin A proposta de Darwin, que as espécies se originam por processos inteira- mente naturais, contradiz a crença religiosa na criação divina, tal como é apresentada na Bíblia, no livro de Génesis. As discussões que o livro des- encadeou, disseminaram-se rapidamente entre o público, criando o primeiro debate científico internacional da história. Antes de entrarmos no estudo comparativo, sobre os factos biológicos que afirmam que o Homem provém de certa forma, de Macacos, contrariando à 32 crença, de que Adão foi o primeiro Ser Humano e de certa forma humaniza- da, faremos uma análise sobre os factos da evolução. Teoria sobre a Evolução O estudo dos fósseis demonstra que formas de vida mais elevadas e com- plexas vieram depois de formas mais simples e menos complexas. O processo evolutivo foi um processo complexo, de um movimento de rel- ativa simplicidade e desordem para uma relativa complexidade e ordem.
  • 32. A Terra existe há cerca de 4 mil e 500 milhões de anos. Os primeiros seres vivos surgiram da reacção de diversos gases presentes na atmosfera primitiva, principalmente amónia (NH3), metano (CH4), hidrogénio (H2) e vapores de água. Com essas reacções, surgiram os Seres Procariontes. São seres muito sim- ples, com um grau de organização celular muito inferior ao do mais simples ser vivo de hoje e se assemelhavam a bactérias. 33 Celulas Procariontese Eucariontes Durante a sua evolução, esses seres tiveram a necessidade de desenvolver uma fonte de energia para suprir seus processos metabólicos. A partir dessas evoluções, surgiram os Seres Eucariontes, que possuíam uma maior complexidade estrutural do que a Procarionte. Esses seres tin- ham como fonte de energia a fotossíntese e a respiração aeróbia, e graças a sua organização celular, desenvolveram a separação e reprodução assexua- da. Há cerca de 450 milhões de anos atrás, a maior parte das classes de ani- mais marinhos actuais já estavam estabelecidas. O ambiente terrestre, no entanto, continuava desabitada. Os primeiros seres a conquistar o ambiente terrestre foram as algas verdes, que deram origem às primeiras plantas terrestres. Atraídos pela alimen- tação vegetal desenvolvida na terra, alguns animais também se empreender- am a conquistar o ambiente terrestre. Eram seres invertebrados e provavel- mente insectos e aracnídeos.
  • 33. Imagem microscópica de uma Cianobactéria Acredita-se que a primeira forma de vida tenha sido a alga azul-verde, também conhecida como Cianobactéria, que surgiu por volta de há 2 mil milhões de anos. Durante cerca de mil milhões de anos, esta era a única forma de vida no nosso planeta, e que desde a qual, se tornou abundante. As cianobactérias foram os principais produtores primários da biosfera e continuam sendo nos oceanos. A Terra continha pouco ou nenhum oxigênio 34 naquela época. Alguns cientistas consideram que a atmosfera primitiva con- tinha apenas 0,0001% de oxigênio. O mais importante é que através da foto- ssíntese elas encheram a atmosfera de oxigênio. Continuam sendo as princi- pais provedoras de nitrogênio para os mares, sendo ainda de utilidade para a alimentação humana e produção de biocombustíveis. Testes radioactivos e outros métodos estabelecem, com um elevado grau de certeza, que a primeira vida animal invertebrada, não poderia ter surgido antes de, 600 milhões de anos atrás.
  • 34. Imagem de uma Ammonite, um dos primeiros seres vertebrados Os primeiros vertebrados a surgirem no ambiente terrestre foram os anfíbios, no final do período devociano, mas, não a conquistaram total- mente, pois a sua reprodução ainda dependia do meio aquático. Foram eles que desenvolveram os pulmões (na fase adulta). 35 No fim do Período Carbonífero, um grupo de anfíbios originou os répteis. Duas características garantiram o seu sucesso: a fecundação interna e o ovo adaptado ao meio terrestre. Graças a essas características, os répteis sofreram uma enorme irradiação durante a era Mesozóica, espalhando-se por todos os ambientes.
  • 35. O primeiro verdadeiro réptil é categorizado como Anapsídeo, tendo um crânio sólido com buracos apenas para boca, nariz, olhos, ouvidos e medu- la espinhal. Algumas pessoas acreditam que as tartarugas são os Anapsídeos sobre- viventes. Ilustração referente a um Anapsídeo. Após o aparecimento dos répteis, o grupo dividiu-se em dois destinos, um dos quais evoluiu para os mamíferos, o outro voltou a dividir-se nos lepi- dossauros (que inclui as cobras e lagartos modernos e talvez os répteis marinhos do Mesozóico) e nos arcossauros (crocodilos e dinossauros). Esta última classe deu origem também às aves. 36 Imagem de uma constituição fóssil de um Dinossauro. As aves surgiram (esta hipótese é provável) a partir de um grupo de répteis. Algumas espécimes fósseis de um animal denominado Archaeopteryx, que viveu no período Jurássico, têm formas que revelam a transição de répteis para aves. Ilustração referente à Archaeopteryx
  • 36. Os mamíferos evoluíram a partir de uma linhagem primitiva de répteis. Os mamíferos desse período eram de formas pequenas e pouco diversificadas, mas tinham algumas vantagens como o sangue quente e a fecundação e desenvolvimento interno, ou seja, ovovivíparos. Após a extinção dos dinos- sauros, os mamíferos dominaram a Terra. Os primeiros Seres Humanos vieram a surgir no período Quaternário. Ilustração referente aos seres "monstruosos" marinhos já extintos. Milhares de espécies diferentes sucederam no intervalo entre o apareci- mento de organismos unicelulares e o ser humano moderno. 37 O processo da evolução do homem a partir de animais unicelulares até o surgimento de seres humanos (há cerca de 50.000 anos) pode ser consider- ado um tempo curto, comparado com os 600 milhões de anos, que se tem conhecimento. A transição de uma espécie para outra foi um processo que conduzia de configuração inferior para uma superior. A evolução não era um processo suave e gradual. Havia longos períodos estáticos e estáveis chamadas de "plateaus" seguidos de períodos mais cur- tos de rápidas transformações em direcção, a um processo complexo. Exemplo retractado de Plateus
  • 37. A evolução mostra um desvio significativo e uma persistência aleatória. Dentro de um tempo determinado passou de configurações mais prováveis para menos prováveis. Seria não-científico e irracional atribuir este processo ao acaso. A transição de uma espécie para outra, se fosse deixada ao acaso, levaria tanto tempo como a existência da própria Terra. Tendo em conta esta análise, poderemos dizer que isto tudo se deve uma vez mais à magnifica, e misteriosa e Inteligente Natureza, a que muitos chamam...DEUS. A Teoria da Evolução prova que os factos retractados na Bíblia Sagrada são impossíveis? Antes de mais, tanto a teoria da evolução, como a descrição de Genêsis, jamais poderão de um ponto de vista totalitário, serem comprovados. 38 Outro caso que se faz mau uso da teoria da evolução ser inimiga a Genêsis, é que Deus criou o Ser Humano directamente, isso é errado, pois como está descrito em Genêsis, Capítulo 1, versículo 26: Então Javé disse: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança.". Uma das interpretações erróneas, deve-se ao facto, do que estamos a ler, passou por inúmeras traduções ao longo de mais de 30 séculos, e como tal, o "façamos", não significa que foi de forma imediata. Outro caso a ser referido, um “Dia de criação” referido em Genêsis, é na realidade, uma "Fase". Mais à frente, irá perceber, com o estudo da criação do universo de Genêsis comparado com a teoria da existência do universo com o Big Bang, da cos- mologia. Independentemente da crença de cada um, é de facto e sabido que não poderá ser aceite como uma prova real e única, devido ao facto de nenhum ser humano, com as capacidade anatómicas e de conhecimento cientifico, como hoje possuímos, ter presenciado toda essa evolução.
  • 38. Numa perspectiva filosófica, tanto de carisma Deísta e Teísta, existem e prevalecem ideias, de carisma integrado no livre arbítrio que Deus, ao criar o Ser Humano, deixou vestígios no seu habitat, para explorar e decidir a sua crença na criação da vida, e seleccionando Ser Humanos de várias partes do globo, ao longo de séculos, tendo um relacionamento extra-conjugal de carisma metafísico, para escrever histórias indicadas pelo Próprio Criador, para mais tarde, durante uma época (Renascimento) em que o conhecimen- to da razão e da lógica ganham mais credibilidade do que superstições e fal- sos testemunhos de falsos crentes (praticantes da inquisição), fosse iniciado para a primeira compilação das cópias em massa dos manuscritos ligados a Entidade Criadora, O Deus Javé ou Jeóva (YHWH), criador do Universo, ou seja, para o primeiro livro da história da humanidade, a Bíblia Sagrada. Criando assim uma dualidade de crença em relação ao conhecimento da natureza da criação e transformação. Testando assim a verdadeira Fé de cada Ser Humano, fruto e criação da Natureza ou Deus, e de outro modo, a Natureza que é Deus, O Único. "Macaco" ou Adão? 39 Primeiro de tudo iremos analisar os atributos orgânicos do Ser Humano: O sistema mais complexo e sofisticado no universo conhecido é o ser humano e particularmente o Cérebro Humano e o seu sistema nervoso central. Já que o Ser Humano é a estrutura ordenada mais elevada no universo con- hecido e observável, o Ser Humano é o mais improvável de todos os sis- temas físicos e portanto o menos provável de ter sido produzido por um processo aleatório. Muito provavelmente foi produzido por um processo evolutivo.
  • 39. A evolução humana, ou antropogênese, é a origem e a evolução do Homo sapiens como espécie distinta de outros hominídeos, dos grandes macacos e mamíferos placentários. O estudo da evolução humana engloba muitas dis- ciplinas científicas, incluindo a antropologia física, primatologia, a arque- ologia, linguística e genética. O termo "humano" no contexto da evolução humana, refere-se ao gênero Homo, mas os estudos da evolução humana usualmente incluem outros hominídeos, como os Australopitecos. O género Homo se afastou dos Australopithecinos há cerca de 2,3 e 2,4 milhões de anos em África. 40 Reprodução artificial de um Australopiteco. Os cientistas estimam que os seres humanos ramificaram-se de seu ances- tral comum com os chimpanzés - o único outro hominins vivo - há cerca de 5-7 milhões anos atrás. Diversas espécies de Homo evoluiu e agora estão extintas. Estes incluem o Homo erectos, que habitou a Ásia, e o Homo nean- derthalensis, que habitou a Europa. O Homo sapiens arcaico evoluiu entre 400.000 e 250.000 anos atrás. Cranio encontrado, categorizado como o de um Austalopiteco.
  • 40. A opinião dominante entre os cientistas sobre a origem dos humanos anatomicamente modernos é a "Hipótese da origem única", que argumenta que o Homo sapiens surgiu no continente africano e migraram para fora da continente em torno 50-100,000 anos atrás, substituindo as populações de Homo erectus na Ásia e de H. neanderthalensis na Europa. Já os cientis- tas que apoiam a "Hipótese multirregional" argumentam que o Homo sapi- ens evoluiu em regiões geograficamente separadas. Resumindo, as fases agrupam-se nestas categorias: Australopitecos (Australopithecus, proveniente do Latim australis "do sul" e Grego pithekos "macaco") constituem um género de diversos hominídeos extintos, bastante próximos aos do género Homo . 41 Ilustração de um Australopiteco. Homo habilis é uma espécie de hominídeo que viveu no princípio do Plistocénico (1,5 a 2 milhões de anos). Ilustração de um Homo habilis
  • 41. Homo erectus é uma espécie extinta de hominídeo que viveu entre 1,8 mil- hões de anos e 300.000 anos atrás. Representação gráfica de um conjunto de Homo Erectus. Homo Sapiens (Homo sapiens, proveniente do latim: "homem sábio"). Um humano, Ser Humano, pessoa ou homem e mulher é um animal membro da espécie de primata bípede Homo sapiens, pertencente ao género Homo, família Hominidae . 42 Segundo a Bíblia e o Alcorão, Adão e Eva foram o primeiro casal criado por Deus. Adão (do hebraico relacionado tanto a adamá, solo vermelho ou do barro vermelho, quanto a adom, "vermelho", e dam "sangue") é considera- do dentro da tradição judaico-cristã e islâmica como o primeiro Ser Humano definido geneticamente como Homosapiens, que teve primeiro contacto com YHWH, ou, criado directamente pelo O próprio, que é o menos provável.
  • 42. Pintura a representativa de Adão e Eva no Jardim do Eden, no museus nacional Del Prado, Madrid. Para muitos crentes e não crentes, apenas o homem apresenta livre-arbítrio 43 Para os Cabalistas, o homem, ao ser “criado" à imagem e semelhança de “YHWH”, significa sendo um ser adjacente a um Microcosmo das forças da criação do Macrocosmo. Para o judaismo, a imagem e semelhança trata-se de um arquétipo concep- tual, modelo ou plano que Deus teria feito para o homem e incorporado no que é chamado de homem primordial Adam Kadmon. Ilustração referente ao imaginário Adam Kadmon,como é estudado na mística Cabala.
  • 43. Segundo um critico de nome Joseph Campbell: "Metade da população mundial acha que as metáforas das suas tradições religiosas são factos. A outra metade afirma que não são factos de forma alguma. O resultado é que temos indivíduos que se consideram fiéis porque aceitam as metáforas como factos, e outros que se julgam ateus porque acham que as metáforas reli- giosas são mentiras". Conclusão Estamos assim compreendidos pela lógica da metodologia científica a con- cluir que o processo da evolução é o resultado da acção de alguma força não observável. Esta força é determinada pela criação da Natureza, a Natureza, Criadora, Transformadora, Misteriosa e inteligente, a que muitos chamam...DEUS. Mais à frente iremos analisar o mítico e eternamente conhecido Adão, o primeiro Ser Humano criado ou o primeiro Homo Homo Sapiens, segundo várias crenças, que teve contacto com O Criador do Universo, como descreve a Bíblia Sagrada. 44 Mas antes de iniciarmos estudo nessa área, teremos que conhecer um pouco da Bíblia Sagrada, a sua história, suas origens, conceitos e as principais curiosidades, como por exemplo, o incrível versículo central do famoso livro, a Bíblia Sagrada.
  • 44. A Bíblia Sagrada - A prova da existência de Deus? A palavra Bíblia provém do grego Bíblion, sinónimo de "rolo", e hoje de livro. É a principal fonte da crença tanto a nível de Fé como conhecimento Histórico, principalmente para o judaísmo e cristianismo. Segundo consta, foi São Jerónimo, um tradutor da Vulgata latina, que bap- tizou ao conjunto de manuscritos que hoje fazem o Antigo Testamento e o Novo Testamento, de "Biblioteca Divina". Retracta como principal tema, O Criador, Deus, a Natureza em Si, YHWH ou . A Entidade Suprema e Divina, ao qual o judaísmo, cristianismo e islamismo crêem. 45 Quem foram os autores? A compilação dos manuscritos que fazem a Bíblia Sagrada, é o resultado de experiências de carisma religioso e metafísico, com vários Seres Humanos, que registaram as suas conexões com a Entidade Criadora, segundo, os mes- mos descreveram, tanto de forma directa (como "Deus" a falar por si), como forma indirecta, fruto de observações e experiências históricas. Ora analisando com carisma, psicológico, muitos dos autores, maioritaria- mente, do Antigo Testamento, foram considerados, como esquizofrénicos. Tal como uma velha frase existente: " Se falas com Deus, és considerado religioso, se Deus fala contigo, és considerado maluco." É de uma certa forma aceitável acreditar que os autores da Bíblia, tivessem "ouvido" Deus, mas não se pode aceitar essa perspectiva, como uma prova credencial, que fosse realmente a Entidade Criadora a manifestar-se vocal- mente, na mente desses mesmos escritores.
  • 45. De uma perspectiva ateia, deixam de lado qualquer escritura, considerada Divina, pois, não tem lógica, encontrando um manuscrito a algures com "N" anos, relatando histórias de carisma sobrenatural, que seja uma prova, que as mesmas tenham de facto acontecido. Continuando no tema, quem foram os autores da Bíblia, alguns dos manu- scritos tem autoria indeterminada, alguns são de autoria bastante impor- tante, a nível histórico como arqueológico, como por exemplo, Moises, Davi, Rei Salomão, Isaias, Ezequiel, Ester entre outros. Acredita-se que tenha sido escrita ao longo de um período de 1600 anos, 46 por cerca de 40 pessoas, das mais diversas profissões, origens culturais e classes sociais, como por exemplo, agricultores, músicos, reis, profetas... A própria Bíblia Sagrada, foi caracterizada, como tendo o primeiro registo escrito, de um possível contacto entre Seres Humanos e "Extraterrestres", ao qual o canal History Channel exibiu um documentário que retractava esses casos, baseado nos excertos dos manuscritos de Ezequiel, II Reis e Genêsis. Ilustração de uma nave referente à descrição de Ezequiel Este tema, porém, não será aqui analisado.
  • 46. Será de facto a Bíblia Sagrada a Palavra de "Deus"? Muitos crentes, descrevem que os autores da Bíblia, foram inspirados por Deus, e por isso consideram a Bíblia, como a Escritura Sagrada. Apesar disso nem todos os seguidores da Bíblia a interpretam de forma lit- eral, ou seja, não "compreendendo à letra". Mas esta perspectiva não se ref- ere aos estudiosos da Cabala, que de certa forma, analisam as Sagradas Escrituras em hebraico e aramaico e que ao longo dos tempos tem "descod- ificado" mensagens subliminares, como por exemplo, datas de acontecimen- tos de grande apoteose ou a compreensão de dimenções metafísicas. Muitos consideram os textos da Bíblia metafóricos, desactualizados para a época em que nos encontramos e por vezes, compreendidos, como fábulas. Para os crentes, a Bíblia é a Palavra de Deus, é muito mais que um livro, e quem crer nele, automaticamente exerce um poder espiritual benigno e sábio. Nela encontram-se as respostas para os problema da humanidade e a base para o conhecimento dos princípios do “Bem”, tanto a nível físico como "espiritual". 47 Para os ateus, vêem a Bíblia Sagrada, como um livro comum, mas com uma importância bastante visível, devido às histórias retractadas. É normal, ateus recusarem que os textos da Bíblia, tenham uma origem div- ina, mesmo não lendo-a nem estudando-a. Exemplo de uma página das primeiras Bíblias impressas após a criação da prensa.
  • 47. A Bíblia Sagrada respeita factos e provas históricas? A comunidade científica, defende a Bíblia como um importante documento histórico, muitos dos estudos e a exploração arqueológica para busca dos acontecimentos narrados têm contribuído para grandes descobertas arque- ológicas dos últimos séculos. O Médio Oriente - cenário de acontecimentos que inspiraram os escritores bíblicos Mas maioritariamente, os acontecimentos narrados na Bíblia comprovam- 48 se, com cruzamentos de outros documentos e artefactos que coincidem com as histórias presentes nas Sagradas Escrituras. A história de Israel em si, tem origens Bíblicas, como tal são descritos em Genêsis, o povo escolhido de Javé (YHWH). Como é sabido no Pentateuco (primeiros 5 manuscritos que compõem a Bíblia) retracta a história do nascimento do povo de Israel, o mesmo que dizer, hoje em dia, de Israelitas, Hebraicos ou Povo Judeu. Bandeira da actual Israel. Um dos casos mais interessantes e de carisma sobrenatural, é o Êxodo, dos Judeus acompanhados pelo profeta Moises, que segundo os manuscritos,
  • 48. atravessou o Mar Vermelho, com uma acção divina de separação das águas, criando uma travessia entre a mesma, e após a sua travessia, os mares fecharam-se aniquilando o exercito do Faraó que perseguia o povo Hebraico. Imagem alusiva à travessia do Mar Vermelho como descrita em Exôdo. O canal National Geographic Channel, exibiu um documentário sobre 49 este tema, e segundo um arqueólogo, foi encontrado artefactos de um supos- to exercito egípcio, com uma datação bastante relativa a época do Êxodo no Mar Vermelho, e independentemente da “separação” das àguas ter aconteci- do ou não, a verdade é que houve uma migração por parte do povo Judeu como consta na Bíblia, e ainda continuando nas teorias da “separação” das àguas, a quem diga que se deva a um Tsunami, caso tenha acontecido diga- se que foi então numa altura bastante propícia para esta travessia “urgente”. Dos casos que mais chama a atenção neste livro, é a sua influência, em toda a história da sociedade ocidental, e mesmo mundial, como por exem- plo, a nível profético (contudo não querendo dizendo que seja uma prova credível), como o nascimento dos Estados Unidos da América, (Nação fun- dada por Maçons, Sociedade Deísta de carisma elitista e com princípios de sigilo sobre as mesmas), povos que foram destruídos, como por exemplo, Incas, Maias,etc., o calendário que foi alterado, neste caso o Gregoriano, e entre mais alguns que ainda nos dias de hoje alteram e formatam o nosso tempo.
  • 49. Qual a relevância da Bíblia Sagrada na história? A Bíblia Sagrada, tendo sido o primeiro livro da história, (Livro compreen- dido com a invenção da imprensa, com gravações a tinta através de carac- teres em papel, e manufacturado em encadernações.) é também o livro mais lido, mais pesquisado, mais publicado e mais vendido em toda a história da humanidade. Considera-se que já foi traduzido para todos os dialectos existentes, e como tal, em cada tradução linguista, há uma relevância de diferença de um povo para o outro, fazendo que cada um tenha assim a sua interpretação, fazendo assim divisões idealistas e institucionais na crença ao qual o livro transmite. 50 Fotografia de um manuscrito da Tora, ou, Pentateuco. Quais os idiomas originais? Os idiomas originais foram três: Hebraico, Aramaico e o Grego. Em hebraico foi escrito todo o Antigo Testamento, excepto, os manu- scritos chamados de Deuterocanónicos, e alguns capítulos do livro de Daniel, que foram redigidos em aramaico. Em grego, além dos Deuterocanónicos, do Antigo Testamento, foram escritos praticamente todos os livros do Novo Testamento, ou seja, o que retracta a história de Jesus de Nazaré. Consta, que o manuscrito, Evangelho de Mateus, teria sido primeiramente escrito em hebraico, para alcançar os judeus.
  • 50. Exemplo de uma Bíblia escrita em Hebraico, o idioma original dos primeiros manuscritos que compõem a Bíblia. 51 Exemplo de um manuscrito Bíblico em Aramaico. Exemplo de um manuscrito Bíblico em Grego.
  • 51. Quando foi criada? A Bíblia não foi, concretamente "criada". É uma compilação de 66 livros, dos mais diversos tipos: - Da História dos Judeus e de História da vida de Jesus. - Livros de poesia e de cânticos. - Livros de conselhos e provérbios. - Várias cartas a amigos e comunidades. - Um livro de visões e revelações proféticas, designado de Apocalipse. A primeira produção da Bíblia, foi feita em 1450, a comando do impressor Johann Gutenberg, com o uso da Prensa e de caracteres Tipo Movéis, e calcula-se que a tenha terminado em 1455. Essa Bíblia é considerado o Incunáblo mais importante da história. 52 Uma cópia da Bíblia de Gutenberg, de propriedade do Congresso norte-americano. O Deus da Bíblia é o mesmo do Deus do Islão, do Budismo, do Hinduismo, do Tãoismo, e de outras religiões, credos, e de certa forma, o Deus de muitos "cientistas"? Segundo a maioria das diversas religiões e deístas, sim. O Deus de Abraão, Isaac, Jacob, Davi, Salomão, José, Maria e Jesus, é o mesmo que o Deus de Buda, Shiva, e Maomé, segundo maioria dos crentes das mais diversas crenças. Na maioria das opiniões de teólogos,
  • 52. Deus, fez com que, origina-se diversos conceitos sobre O mesmo, para a existência de diversas culturas "deste" mundo. Ao longo dos tempos, existiram, e ainda existem, confrontos, por diferenças religiosas, como por exemplo, as rivalidades entre "Judeus” e "Palestenianos", na faixa de Gaza. Segundo os argumentos de ambos os seguidores destas religiões, os que seguem a violencia e as rivalidades, não são de todo crentes, ou não com- preendem a "palavra" de Deus. "Só existe uma treva: a ignorância" William Shakespeare Existe alguma "marca" que se possa considerar divina na Bíblia Sagrada? Divina, depende da perspectiva de cada um, mas de facto existe um caso bas- tante curioso, a nível numérico e de certa forma, como uma mensagem subtil e 53 magistral, ao qual se considera uma coincidência..."Divina". Essa curiosidade vai ser aqui explicada, e é conhecido como o "centro" da Bíblia. A Bíblia é dividida por livros (que por sua vez foram pergaminhos), capí- tulos e versículos. A sua divisão em capítulos e versículos, surgiu em vários momentos da história. A primeira divisão, em capítulos, julga-se ser da autoria do arcebispo Stephen Langton, da Cantuária, no século XIII, que fez as marcações dos mesmos, através de uma sequência numérica em algarismos romanos nas margens dos manuscritos. A divisão em versículos, foi realizada 1551 numa edição em grego do Novo Testamento pelo humanista e impressor, Robert Stephanus.
  • 53. O objectivo das divisões em capítulos e versículos, na Bíblia, foi para facil- itar a consulta da mesma. Então explicada a existência de capítulos e versículos, vamos à famosa curiosidade enigmática do livro mais utilizado de sempre: A Bíblia tem 1889 capítulos e 31102 versículos. O maior livro da Bíblia é Salmos. O menor capitulo da Bíblia é Salmos 117. O maior capítulo da Bíblia é Salmos 119. Qual o versículo central da Bíblia? R: Salmos capítulo 118, versículo 8. 54 Reparemos agora nesta coincidência numérica: O centro da Bíblia é Salmos 188:8. Há 594 capítulos antes de Salmos 118:8. Há 594 capítulos depois de Salmos 118:8. Somados estes capítulos (594+594), teremos 1188. E o tão aguardado versículo central da Bíblia, Salmos 118:8, é: "É melhor confiar no Senhor do que confiar no homem"
  • 54. A arquitectura desta chamada "coincidência divina", consta que não foi propositada por mãos humanas, é de facto uma coincidência magistral. O que é o "Código da Bíblia"? Código da Bíblia, também conhecida como códigos do Torah, são conjun- tos de palavras e frases que supostamente teriam um significado especial, sendo que alguns crêem que foram colocadas intencionalmente de forma "codificada" e oculta nos textos bíblicos. 55 Estes códigos tornaram-se famosos através de livro The Bible Code de Michael Drosnin, que sugere que esses códigos oferecem avisos sobre o futuro. O assunto do "Código da Bíblia" já circulou dentro das comunidades de estudos Bíblicos, gerando algumas polémicas. Quase todas as grandes revis- tas noticiaram a "descoberta". O código foi bastante vendido e o livro escrito a respeito tornou-se um best- seller. O matemático israelense Eliyahu Rips e o jornalista americano Michael Drosnin estão convictos de que é possível decifrar o código da Bíblia por meio de operações matemáticas por computador.
  • 55. Transcorria a Segunda Grande Guerra Mundial, quando um rabino da Checoslováquia, de nome H.M. Weissmandel, movido pelo desejo de encontrar um possível código na Bíblia, começou a contar as letras hebraicas da Torah. Já no primeiro capítulo de Gênesis, notou que, “saltan- do” de 50 em 50 letras, soletrava-se a palavra TORAH. Admirado, viu que 56 o mesmo resultado podia ser encontrado nos demais livros que compõem a Torah. Este surpreendente resultado, que não pareceu-lhe casual, levou-o a escrev- er um pequeno livro, falando da sua descoberta. Cinquenta anos depois, o Dr. Eliahu Hips, um matemático de fama mundi- al, que é catedrático na Universidade de Jerusalém, ouviu através de um rabino, sobre esse curioso livro, cuja única cópia podia ser encontrada na Biblioteca Nacional de Israel. Curioso, Hips foi em busca do mesmo livro, e pode comprovar o curioso facto na sua própria Bíblia. Hips, lembrou-se de outros cientistas que, muito antes dele, haviam investi- do tempo à procura de um possível código na Bíblia. Isaac Newton foi um deles. Newton, havia imaginado a mecânica do sistema solar, havia
  • 56. descoberto a força da gravidade, aprendeu o hebraico, e passou metade de sua vida tentando descobrir algum “código”, o qual acreditava existir. O Dr. Eliahu Hips, tinha uma grande vantagem sobre Newton: ele possuía uma ferramenta poderosa: o computador. Segundo o mesmo: "Quando recorri ao computador, achei a brecha. Encontrei palavras codificadas, numa quantidade muito maior do que o permitido pelo acaso aleatório da estatística, e então soube que estava chegando a algo de grande importân- cia"(O Código da Bíblia, p. 21). Issac Newton. Com mais parceiros, desenvolveram um sistema matemático através de pesquisa informática, ao qual começaram pelo Antigo Testamento, e através 57 de procuras de sequências alfabéticas consoante nomes pesquisados, encon- traram uma enorme variedade de ligações entre nomes, acontecimentos e datas. Exemplo, de um dos programas informáticos, para encontrar "códi- gos" nas Sagradas Escrituras em hebraico, translatando para várias linguas.
  • 57. Como exemplo das buscas, um dos nomes foi "Hitler", ao qual foi associado, "Nazi", "Inimigo". Ali estavam, diferenciadas pelas cores, as palavras: "Hitler", “Homem Mau”, “Nazi”, “Inimigo”, “Massacre”. 58 Procuraram palavras como “Lua”, “NASA”, “Neil Amstrong”, “Apolo” e foi obtido uma variedade dessas palavras bastante próximas umas das outras.
  • 58. Procuraram por "Einstein", e foi obtido: "Ciência", "Novo" , "Luz", "Entendimento", "Revolucionou" , "Realidade" e "Inteligente". 59
  • 59. "Edison" encontra-se codificado com "Eletricidade" . Grandes artistas e escritores, inventores e cientistas de todos os tempos encontram-se codificados. Beethoven e Bach estão ambos codificados com "Compositores" "Alemães". Todos os assassinatos que mudaram o curso da história humana, encontram- se codificados: "Abraham Lincoln", "Mahatma Gandhi", a maioria deles com detalhes que revelam a data e o nome do assassino. 60 Na única vez em que aparece Presidente Kennedy, a palavra seguinte na mesma sequência do código é "morrer". O nome da cidade Dallas, em que seria alvejado encontra-se codificado, junto ao nome do assassino Oswald. Em maio, de 1994, Drosnin ficou surpreso com o que encontrou. Ele havia lido sobre o cometa Shoemaker - Levi, que segundo a previsão dos astrónomos haveria de chocar com Júpiter no dia 16 de julho daquele ano, dois meses depois. Ao procurar por Júpiter , encontrou-o numa sequência horizontal, e cruzando-o em linha perpendicular, numa representação gráfi- ca da queda do cometa, estava o seu nome completo, acompanhado pela mesma data que fora anunciada pelos astrónomos, o que veio a se cumprir com precisão.
  • 60. Segundo os autores, no código estariam previstos o Holocausto, a morte de Rabin, a presidência de Bill Clinton, entre outros acontecimentos. Nesse meio tempo, porém, também se ouviram vozes pessimistas questionando ou rejeitando o código. Vários especialistas classificaram-no como um simples acaso ou acrobacia numérica propositada. O código apresenta a I e a II Guerras Mundiais com todos os detalhes, as datas e os nomes dos envolvidos. Na sequência, em torno do sobrenome do ex-ministro de Israel, Benjamim Netanyahu, e da palavra Jerusalém, o código apresenta as seguintes frases: - "III Guerra Mundial"; - "Todo o seu povo irá para a guerra"; - "Holocausto atômico em Jerusalém"; O código também retracta um grande acontecimento para o ano de 2012. 61 O código apresenta vários terremotos, desde os que aconteceram há muito tempo até os mais recentes, como o maior terremoto do mundo, jamais reg- istado, que aconteceu na China em 1976, na cidade de Tang Chan, onde mais de 800.000 chineses morreram. E continuando, o código apresenta mais três grandes terremotos que virão: dois deles entre os anos de 2000 e 2006, estando “programado” para o Oriente, e um outro em Los Angeles (EUA) com informações que, segundo o código, indicam o seu total desa- parecimento do mapa a partir de 2010.
  • 61. 62 Avançando nas suas buscas, descobriram que todos os lideres da Segunda Guerra Mundial, apareciam juntos naquele código: Roosevelt, Churchil, Stalin e Hitler. Rips e os seus amigos, ficaram fascinados ao verem que o código da Bíblia não se "calava" sobre nenhum dos grandes acontecimentos da história. Napoleão, por exemplo, está codificado junto com França, Waterloo e Elba. A grande Revolução comunista que mudou a face do século XX, está cod- ificada junto à palavra Rússia, e o ano em que triunfou 5678 ( 1917).
  • 62. Após a Sociedade Bíblica Alemã, ter conhecimento deste caso, afirmou: “[...] é difícil acreditar que Deus tenha falado a Seu povo de forma codifi- cada durante 3.000 anos". Alguns crentes mencionam a passagem de Daniel 12.4 e pensam que, com o código da Bíblia, essa época agora tenha chegado: "Tu, porém, Daniel, encerra as palavras e sela o livro, até ao tempo do fim; muitos o esquadrinharão, e o saber se multiplicará". Esta passagem, pode não de todo se referir ao "Código Bíblico" secreto, mas sim ao aumento do conhec- imento do que já esta escrito no livro mais utilizado de sempre. Esta revelação "selada" permaneceu oculta por cerca de 3200 anos, e desde o ano de 1997, as comunidades científica e judaica ficaram alarmadas com a descoberta de informações, que obteram através de pesquisas conceituadas por computador. A prova da autenticidade desta descoberta deu-se na precisão de mais de mil factos que aconteceram, com detalhes e datas, tudo codificado nos cinco livros de Moisés (O Torah). 63
  • 63. O interessante é que o código aparece no inverso do texto bíblico, além da sur- preendente descoberta de que em cada profecia messiânica do Antigo Testamento, apesar de os judeus não aceitarem a Jesus como o Messias, aparece no código a seguinte frase: "O meu nome é Jesus, Eu sou o Messias". Contudo, o código apresenta vários “factos” que ainda não aconteceram. 64
  • 64. A Criação do universo em 6 dias é verdade? A teoria científica cré, que o surgimento do universo deveu-se a partir de um estado extremamente denso e quente, há sensivelmente 13,7 mil mil- hões a cerca de 15 mil milhões de anos, já que toda a matéria e energia estariam comprimidas num único ponto. Essa teoria cientifica, é conhecida como Big Bang, ela baseia-se em diver- sas observações que indicam que o universo está em expansão, e que como tal, teve que ter um inicio unificado. De acordo com o modelo Friedmann-Robertson-Walker, tendo em conta a teoria da Relatividade Geral, de autoria de Albert Einstein, comprova- se que o universo está em constante expansão. Tendo em conta esta teoria, quando iniciado o Big Bang, decorridos apenas um decimo de segundo, já o universo estava a ser invadido por uma mistu- ra de partículas elementares em contínua colisão entre si. 65 Após algumas fracções de segundo, surgiram as primeiras partículas: quarks, os electrões e as partículas portadoras das quatro forças: Força Nuclear Forte, Força Nuclear Fraca, Gravidade e Electromagnetismo. Os quarks uniram-se em grupos de três para formar protões e neutrões.
  • 65. A temperatura era tão elevada (30 mil milhões de graus), que os neutrões estava impedidos de se unirem aos protões, para formarem núcleos atómi- cos. Após cerca de 14 segundos, a temperatura baixou para os 3 mil milhões de graus, permitindo o nascimento dos primeiros núcleos de Hélio, formados por dois protões e 2 neutrões, só 700 000 anos depois, electrões e núcleos conseguiram unir-se para formar átomos. 66 No início, o universo, era essencialmente, constituído por hidrogénio e hélio, dado que as condições físicas, especiais dessa época, impediam a for- mação de elementos mais pesados.
  • 66. Como tal, nos primeiros milhares de anos, a energia era mais densa que a matéria. Só cerca de 700 00 anos após o Big Bang, dadas as temperaturas, o protão teve possibilidade de capturar o electrão, criando assim, o primeiro átomo, neste caso, de Hidrogénio. 67 Foi necessário esperar pelo nascimento das estrelas para ter átomos mais pesados, as reacções de fusão nuclear, que ocorrem no seu interior, causam a transformação do hidrogénio em hélio, esgotado o hidrogénio, o hélio serve de combustível, formando deste modo, elementos mais pequenos, como o lítio, berílio, boro e assim por adiante, até ao ferro.
  • 67. Após a obtenção do ferro, a estrela deixa de queimar combustível, e encam- inha-se para o "apagamento". Esse fenómeno pode ser extremamente violento, como no caso das Supernovas, em que a estrela se contrai consideravelmente, e depois explode. Durante a fase de contracção, são produzidos todos os átomos mais pesa- dos que o ferro. A explosão por sua vez, distribui no espaço todos os ele- mentos químicos produzidos durante os milhares de milhões de anos de vida 68 dessa estrela. Estes elementos, depois de terem vagueado nos espaços interestrelares, adensam-se para formar as nebulosas, das quais irão nascer novas estrelas e novos planetas, como a nossa fantástica Terra. Segundo esta teoria, o uni- verso surgiu há pelo menos 13,7 mil milhões de anos, ou 15 mil milhões de anos.
  • 68. Aqui ficou descrita, a base principal da teoria do Big Bang, na perspectiva da cosmologia. Agora iremos explorar a criação teológica de Genêsis da Bíblia Sagrada, mas teremos que ter em atenção, que os trechos, que lemos hoje em dia, pas- saram por várias translações linguísticas, como exemplo, o da Língua Portuguesa, proveio de uma tradução holandesa, ao qual, a holandesa, proveio de uma tradução alemã, ao qual a alemã proveio de uma translação italiana, que por sua vez, a italiana proveio de uma translação latina, que por sua vez veio de uma translação grega, que esta por sua vez, proveio de uma translação fenicia ou aramaica, que tanto uma ou outra proveio do escrito original, a Língua Hebraica. Este é sem dúvida o tema mais "sensível" da Bíblia, pois é o Início, tanto a nível literário, como a explicação da criação do universo, da eternidade, da energia e da matéria. Mais uma vez convém recapitular, que estes textos foram de origem humana, assumindo uma não credível conecção extra-conjugal da Entidade Criadora com o autor. 69 Nesta refutação, iremos, tentar dar uma aproximação das escritas originais, mantendo o nome da Entidade que se manifestou no autor (ao qual é atribuí- do a Moises pela tradição Judaíco-Cristã), como tal, em vez de utilizarmos o nome "Deus", vamos utilizar o Tetragrama YHWH, tradução latina das 4 letras hebraicas, que aparecem nas escrituras dos manuscritos hebraicos, mais à frente iremos explicar o que isto significa e entender os vários nomes principais da Entidade YHWH, em todo o mundo, e irá compreender, uma vez mais, de uma forma plausível, porque Deus é a Natureza, e a Natureza é Deus. 1. No princípio, YHWH criou os céus e a terra. 2. A terra estava informe e vazia; as trevas cobriam o abismo e o Espírito de YHWH pairava sobre as águas. 3.YHWH disse: "Faça-se a luz!" E a luz foi feita. 4.YHWH viu que a luz era boa, e separou a luz das trevas. 5.YHWH chamou à luz DIA, e às trevas NOITE. Sobreveio à tarde e depois a manhã: foi o primeiro dia.
  • 69. O conceito de dia, não poderá ser levado à letra, pois de certa forma, na escritura hebraica, não seria naturalmente um dia, mas sim uma fase. Então analisando esta primeira fase, concluímos que no princípio dos princípios já existia a terra e aos céus. De uma forma material não terá muita lógica, tendo a crença que a Terra se deva ao nosso planeta e os céus, de uma maneira física a nossa atmosfera ou no âmbito, espiritual, ao Céu, como o paraíso, de uma maneira semântica. Mas seguindo a linha de raciocínio deste artigo, em que mostra de uma maneira não totalmente credível, de que Deus é a Natureza, e a Natureza é Deus, já temos dois tópicos, adjacentes a essa ideia. Terra e Céus, que poderemos traduzir, como Ar, dois elementos vitais, se assim o poderemos chamar, da nossa Natureza, a par do Fogo e Água. 70 Elemento Ar = " Céus" Elemento Terra = "Terra"
  • 70. Elemento Água = "águas" No versículo 2, analisamos, que o elemento Terra é nos dado a entender que é imaterial, de um certo modo vazio, ou seja, não existente. Isto dá nos a entender que o elemento Terra, pode ser equiparado, à eternidade temporal, de certa forma ainda não existente fisicamente. Porém, já nos é dado a conhecer um novo elemento vital da Natureza, a Água. Este porém, não faz muito sentido, pois se o universo ainda não era físico, 71 não há lógica existir este elemento, mas como é retractado, o espirito de YHWH pairava sobre as Águas, de uma maneira ontológica, ficamos a con- hecer a energia não física do Criador, que porém ainda não Criou, mas deste modo de compreensão, ficamos a pensar: Então se ele existe, quem o criou?! ? Tal como os Taoistas e Cabalistas afirmam, ninguém o criou, nem ele criou- se a si próprio, simplesmente existe. Mais uma vez com o critério, de que a inteligência humana, está limitada a compreender a "criação". Ora, compreendo que nesta primeira fase, ainda não existe, a existência física, o Elemento Água é apenas nos dado a conhecer, como um elemen- to de YHWH. No versículo 3, é nos apresentado um novo elemento: O Fogo, concluindo assim, os quatros elementos vitais que conhecemos na Natureza.
  • 71. Elemento Fogo = "Faça-se Luz" Facto semelhante, "Faça-se a Luz!", de certo modo é compatível com a teoria do Big Bang, em que o Universo teve origem com uma enorme e inex- plicável explosão no espaço não existente. 72 Prosseguindo, no versículo 4, é nos descrito: "YHWH viu que a luz era boa, e separou a luz das trevas. ". Aqui claramente, compreensível, que se trata do efeito, luminoso originado pela explosão, tendo em conta, que estamos num critério comparativo à teoria do Big Bang. Analisando o versículo 5. "YHWH chamou à luz DIA, e às trevas NOITE. Sobreveio à tarde e depois a manhã: foi o primeiro dia. " Aqui fica uma expressão, digamos, casual, não esquecendo claro, que isto
  • 72. provém de uma Língua, que poderemos considerar, de primitiva. Analisando, a expressão, “sobreveio à tarde e depois a manhã”, há uma possível falha de tradução desta palavra hebraica, para o grego, pois o hebraico lê-se da direita para a esquerda, e o grego, da esquerda para a dire- ita, supondo isso, ficaria com mais lógica: Sobreveio de manhã e depois à tarde. Mas mesmo, que seja inicialmente de tarde ou de manhã, o que poderia isto querer dizer? Não poderemos interpretar, como uma manhã ou tarde de um dia terrestre, e claro, não faria lógica nenhuma, pois, comparando e alinhan- do na teoria cientifica do Big Bang, não poderia existir nenhum planeta, neste estagio de tempo, e será já explicado o porque. Continuando, a questão do “sobreveio à tarde e depois de manhã”, poderá de certa forma ter conecção com a teoria da relatividade geral, ou seja, a velocidade constante da luz (300.000 Km/s). Num determinado ponto do universo, se houver uma fonte de luz ela se irá expandir, e tendo em conta essa localização até a uma considerável enorme distancia, a luz em expan- são já vai “tarde” em relação ao ponto inicial, mas por outro lado, num determinado ponto bastante longínquo dessa fonte de luz, quando ela se 73 tornar visível, será de certa forma, uma luz "nova" para aquele ponto local, logo fazendo lembrar uma “manhã”, como um nascer do sol. E assim "foi o primeiro dia", neste caso, fase, comparando com os estudos da idade do universo, com a teoria do Big Bang, esta primeira fase, é corre- spondente a cerca de 8 mil milhões de anos.
  • 73. 6-YHWH disse: "Faça-se um firmamento entre as águas, e sep- are ele umas das outras". 7-YHWH fez o firmamento e separou as águas que estavam debaixo do firmamento daquelas que estavam por cima. 8-E assim se fez. YHWH chamou ao firmamento céus. Sobreveio à tarde e depois a manhã: foi o segundo dia. Iniciada a segunda fase da criação, temos presente novamente, o elemento Água. Nesta análise, não convém imaginarmos o Elemento Água, como aquela que sai das nossas torneiras, ou existe nas praias, mas sim como um elemen- to essencial á existência da natureza. Podemos ter de certa forma, três tipos diferentes do estado da "Água", sóli- do, líquido e gasoso. Transpondo este versículo, como um modo comparativo ao que se sucedeu, após o Big Bang, foi a formação de gases, ou seja, o nascimento dos primeiros átomos. 74 "Faça-se um firmamento entre as águas, e separe ele umas das outras". O “firmamento”, é de uma maneira, física, uma conjunção das partículas atómicas, ou seja, a unificação do protão com o neutrão, e o retracto da sep- aração entre elas, podemos, atribuir, ao electrão, que faz por fim, o consti- tuinte do átomo, que apesar estar à volta, do protão e neutrão, está separado deles.
  • 74. "E assim se fez. YHWH chamou ao firmamento CÉUS. Sobreveio à tarde e depois a manhã: foi o segundo dia." Céus, transpomos, para o Elemento Ar, ou seja, o elemento gasoso, adquiriu uma estabilidade eterna. Julga-se que a formação do primeiro átomo, ocorreu, entre 300 000 ou 700 000 anos após o Big Bang, e que esta segunda fase, terminaria cerca de 12 mil milhões de anos, após o Big Bang. 75 9. YHWH disse: "Que as águas que estão debaixo dos céus se ajuntem num mesmo lugar, e apareça o elemento árido." E assim se fez. 10.YHWH chamou ao elemento árido TERRA, e ao ajunta- mento das águas MAR. E YHWH viu que isso era bom. 11.YHWH disse: "Produza a terra plantas, ervas que con- tenham semente e árvores frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie e o fruto contenha a sua semente." E assim foi feito. 12.A terra produziu plantas, ervas que contêm semente segun do a sua espécie, e árvores que produzem fruto segundo a sua espécie, contendo o fruto a sua semente. E YHWH viu que isso era bom. 13. Sobreveio à tarde e depois a manhã: foi o terceiro dia. "Que as águas que estão debaixo dos céus se ajuntem num mesmo lugar, e apareça o elemento árido."
  • 75. Traduzindo à letra, numa perspectiva física, o Elemento Água, funde-se com o Elemento Ar. Aqui não faz muito sentido, pois com as elevadas tem- peraturas que supostamente existia nesta altura, não era propicia a existirem componentes líquidos. Os primeiros átomos existentes no universo, foram o hidrogénio e o hélio, ou seja, os componentes atómicos mais leves da matéria, compreende-se que poderão ser compatíveis com a ideia do Elemento AR e Elemento Água. Estes dois componentes, estão na origem de toda a matéria mais pesada, e com condições de criar "vida". Como por exemplo, o nosso planeta Terra. 76 "YHWH chamou ao elemento árido TERRA, e ao ajuntamento das águas MAR. E Deus viu que isso era bom." A descrição, do "chamou", deve-se a uma compreensão por parte do escritor, referindo-se de uma maneira directa, ao Criador. O elemento “árido” TERRA, transmite, a existência de um elemento físico, ou seja a criação de planetas. O ajuntamento de “águas” Mar, descreve, a existência de água, nos mesmo planetas, consoante as condições atmosféricas para a existência da mesma. "Produza a terra plantas, ervas que contenham semente e árvores frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie e o fruto contenha a sua semente." Neste trecho, transmite claramente, a existência de vida natural e biológi- ca, nos "planetas" já existentes no universo.
  • 76. " o fruto contenha a sua semente" Segundo os taoistas, a estrutura básica do Ser Humano é a mesma do uni- verso, ou seja, sempre em transformação, e universo aqui, diga-se como toda a existência, incluindo a biocelular, e de outro modo, plantas, ervas e frutos, como nos descreve o trecho de Genêsis. Toda a espécie de vida, tem evolução, como sabemos, nós, Seres Humanos, temos origem, nas chamadas, Cianobactérias, de certa forma, um "semente" para a nossa existência. Segundo o Taiji, dos taoistas, toda a sequência da criação,é baseada em elementos constantes, e que por sua vez, gera uma sequência de várias trans- formações, que por sua vez, todas elas controladas. Noutro ponto de vista, um elemento para existir têm que ter uma conexão com outro elemento dis- tinto, e que este elemento distinto, só poderá existir com a conexão do outro elemento. 77 Símbolo Yin Yang. Voltando ao trecho, "todo o fruto contenha a sua semente", essa "semente" irá produzir um “fruto”, que por sua vez esse fruto, será uma semente, para a existência vital, de quem o consome, por exemplo, a erva para uma Vaca, essa mesma Vaca, será uma semente, para outro ser vivo, por exemplo o ser humano. E assim sempre será um ciclo inacabável, em que todo o ser, é uma semente vital para outro ser.
  • 77. Estudada a terceira fase da criação, segundo Genêsis, que retracta, a trans- formação dos Elementos Ar e Água, que com a interacção do Elemento Fogo (temperaturas elevadas da formação do universo), foi possível haver a existência do Elemento Terra, ou seja, a matéria física que permite a existência de vida. Estima-se que o nosso planeta, tem mais de 4 mil milhões de anos, com isto, poderemos adicionar, à estimativa da idade até aqui retractada em Genêsis, como entre 12 a 13 mil milhões de anos desde o início do Big Bang. 14. YHWH disse: "Façam-se luzeiros no firmamento dos céus para separar o dia da noite; sirvam eles de sinais e marquem o tempo, os dias e os anos, 15. e resplandeçam no firmamento dos céus para iluminar a terra". E assim se fez. 16. YHWH fez os dois grandes luzeiros: o maior para presidir ao dia, e o menor para presidir à noite; e fez também as estrelas. 17. YHWH colocou-os no firmamento dos céus para que ilumi- 78 nassem a terra, 18. presidissem ao dia e à noite, e separassem a luz das trevas. E YHWH viu que isso era bom. 19. Sobreveio à tarde e depois a manhã: foi o quarto dia. "Façam-se luzeiros no firmamento dos céus para separar o dia da noite; sir- vam eles de sinais e marquem o tempo, os dias e os anos, e resplandeçam no firmamento dos céus para iluminar a terra" Nestes trechos, é nos dado a percepção, da existência de estrelas, segundo a cosmologia, uma estrela é um corpo celeste luminoso formado de plasma. Por causa da sua pressão interna, produz energia por fusão nuclear, transfor- mando átomos de hidrogênio em hélio. A energia gerada é emitida por meio do espaço sob a forma de radiação electromagnética (luz), neutrinos e vento estelar. Os elementos mais pesados que o hidrogênio ou hélio, como o ferro e níquel foram gerados a partir da fusão termonuclear no núcleo das estrelas.
  • 78. Imagem de um céu nocturno, com uma boa nitidez, exibindo a quantidade existente de estrelas do universo, neste caso aqui, tendo a constelação de Orion. Separar a noite do dia, revela, o efeito luminoso causado pela existência de fotões, que têm como fonte, as estrelas. 79 Exemplo gráfico, da "chegada" de novas estrelas. Marcar o tempo, os dias e os anos, é perfeitamente compreensível, tendo conhecimento da teoria da relatividade geral, que a luz tem uma velocidade constante de 300 000Km/s, permitindo, em qualquer ponto do universo, observar uma fonte de luz, ou seja, uma estrela, independentemente da dis- tancia em que se encontra o observador, a luz “chegará” a ele. Imaginando, quando se diz: A Estrela Y encontra-se a 500 mil milhões de Anos/Luz, significa, que no nosso ponto de observação, estamos a ver o que se passou à 500 mil milhões de anos.
  • 79. Posto isto, pode-se dizer, que quando olhamos para as estrelas, estamos a olhar para um passado muito longínquo. "resplandeçam no firmamento dos céus para iluminar a terra" Esta argumento, é comparável à existência do nosso Sol, que é a nossa fonte de energia vital para a vida na Terra, e o nosso sustentador no universo, por meio da força da gravidade. 80 Imagem "filtrada" do nosso Sol. Exemplo gráfico da ocupação de espaço por parte de uma “Massa” no universo, gerando o que chamamos de “Gravidade”. Esta é a quarta fase da criação em Genêsis.