SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 108
Roma Antiga
Da república para o Império:
A Crise na República Romana:
• A República romana entre em crise nos
séculos II e I a.C. Muitos camponeses
entravam no Exército para ter direito a terras
quando saíssem das legiões. Ao retornar das
guerras, não tinham como manter suas
propriedades, e acabam vendendos por
preços baixos. Os plebeus, por causa do uso
de mão-de-obra escrava nas fazendas,
ficavam desempregados.
• Os ex-proprietários e os ex-trabalhadores das
fazendas acabavam saindo das áreas rurais e
migravam para os centros urbanos: êxodo
rural. Nas cidades, especialmente em Roma,
eles passaram a competir com os escravos por
trabalho.
• - Plebeus que participaram de guerras e
conseguiram enriquecer, conseguindo
recursos para manter suas terras surgiam
como uma nova classe social: os cavaleiros.
Apesar da riqueza, não tinham, participação
política.
Os Irmãos Graco:
• Os Irmãos Tibério e Caio Graco, eleitos
Tribunos da Plebe, defendiam reformas para
atender aos desempregados e diminuir
problemas sociais causados pelo
expansionismo romano.
• Em 133 a.C.: Tibério criou projeto de reforma
agrária, para distribuir parte das terras para os
necessitados. Tibério e 500 de seus partidários
foram assassinados pela nobreza.
O Primeiro Triunvirato
• No ano de 59 a.C , Roma era por Caio Júlio
César, Pompeu e Marco Lucínio Crasso, que se
juntaram para formar uma aliança forte. Julio
César era um cônsul que fora eleito por volta
de 50 a.C, Pompeu foi um grande general,
aclamado por suas conquistas e Crasso era
reconhecido como o homem mais rico de
Roma.
• - Dez anos mais tarde, Caio Graco, perseguido
pela nobreza, foi assassinado por seu escravo.
Mario e Sila:
• Militares, com popularidade alta devido às
conquistas territoriais, ocuparam cargos
políticos no Senado.
• Mario: apoiado pelas camadas populares,
profissionalizou o exército e tornou suas
legiões fiéis ao seu comando e não a Roma.
Sila:
• - Sila: representante dos patrícios, defendia os
interesses dessa classe social. Venceu Mario e
submeteu o Senado a seu controle, se
tornando ditador até 79 a.C.
• Todos esses problemas geraram um clima de
insatisfação geral e conflitos.
• Para resolver estes problemas, foi formado o
Primeiro Triunvirato.
• Os motivos dessa união eram puro interesse:
Pompeu precisava de terras para distribuir à
suas Legiões veteranas de combate, Crasso
queria apoio para uma guerra contra os
Persas e Julio César queria apoio para
combater os Gauleses ao norte.
• Julio César conseguiu terras para as legiões
veteranas, Pompeu incentivou a batalha de
César contra os Gauleses e Crasso fora
beneficiado judicialmente a partir de tudo
isso. Júlio César parte para o combate contra
os Gauleses, Pompeu e Crasso são eleitos
Cônsules , dando maior apoio e aumentando o
comando de César no norte da Gália e
Júlio César:
• arrecadando fundos para a guerra de Crasso
contra os persas. Em 53 a.C , a filha de Julio
César que era esposa de Pompeu morre,
enfraquecendo a aliança entre os dois. Nessa
mesma época, Crasso é morto em uma
batalha contra os Persas, na Síria. A batalha de
Carrae, um total desastre militar para Roma e
• enfraqueceu ainda mais as relações entre os
líderes do Triunvirato, sendo que até hoje, o
termo “erro Crasso” se deve ao desastre
militar de Marco Lucinio Crasso. Na Gália,
César havia derrotado os Gauleses, vencido
Vercingetorix (o líder gaulês) e combatido nas
escuras florestas negras da região Germânica,
chegou até as ilhas Britânicas, aumentando
muito as fronteiras de Roma.
Vercingetorix se rende à Cesar:
• Pompeu , nesse tempo , aliou-se aos
conservadores que temiam a ambição de
César e, mesmo tendo sido-lhe proposto um
casamento com a sobrinha de César, Pompeu
recusou e casou-se com Cornélia Metélia (filha
de Scipião Metellus, inimigo de César), que
aumentou o mal estar entre.
• A guerra ente Júlio Cesar e Pompeu começa
quando Pompeu ordena César que volte à
Roma, acabe com suas legiões e aceite ser
julgado em Roma por querer se recandidatar a
Cônsul. Desobedecendo as ordens de
Pompeu, César que possuía apoio de suas fiéis
legiões (por diversos motivos, como por
exemplo, saber o nome de todos os
Centuriões que formavam seu exército)
• cruzou o rio Rubicão e disse a famosa frase :
Alea Jacta Est! (A sorte está lançada), em
direção à Roma. Scipião Metelus e Cato
fugiram para o sul da Itália, e após algumas
batalhas e reorganização de Roma, César vai
até a Grécia em busca de Pompeu que havia
fugido e, acompanhado de sua décima legião,
César derrota Pompeu.
• Após vários conflitos, Julio César tornou-se
ditador (com o apoio do Senado) e apoiado
pelo exército e pela plebe urbana, começou a
acumular títulos concedidos pelo Senado.
Tornou-se Pontífice Máximo e passou a ser:
Ditador Perpétuo (podia reformar a
Constituição), Censor vitalício (podia escolher
senadores)
• e Cônsul Vitalício, além de comandar o
exército em Roma e nas províncias. Tantos
poderes lhe davam vários privilégios: sua
estátua foi colocada nos templos e ele passou
a ser venerado como um deus (Júpiter Julius).
• Com tanto poder nas mãos, começou a realizar
várias reformas e conquistou enorme apoio
popular:
- Acabou com as guerras civis;
- Construiu obras publicas;
- Reorganizou as finanças;
- Obrigou proprietários a empregar homens
livres;
- Fundou colônias;
• - Reformou o calendário dando seu nome ao
sétimo mês;
- Introduziu o ano bissexto;
- Estendeu cidadania romana aos habitantes
das províncias;
- Nomeava os governadores e os fiscalizava
para evitar que roubassem as províncias;
• Por isso, os ricos (que se sentiram
prejudicados) começaram a conspirar contra
Júlio César. Em 44 a.C. foi assassinado por
uma conspiração organizada por membros do
Senado.
Marco Antônio no Funeral de
César:
• Em 43 a.C., estabeleceu-se o Segundo
Triunvirado, composto por Marco Antonio,
Otávio e Lépido. O poder foi dividido entre os
três: Lépido ficou com os territórios africanos,
mas depois foi forçado a retirar-se da política;
Otávio ficou responsável pelos territórios
ocidentais; e Marco Antonio assumiu o
controle dos territórios do Oriente.
• Surgiu intensa rivalidade entre Otavio e Marco
Antonio, que se apaixonara pela rainha
Cleópatra, do Egito. Declarando ao Senado
que Marco Antonio pretendia formar um
império no Oriente, Otavio conseguiu o apoio
dos romanos para derrotá-lo. Assim, tornou-
se o grande senhor de Roma.
Funeral de Augusto:
• Marco Antônio e Cleópatra se suicidaram e
Augusto tornou-se o único governante de
Roma. Augusto foi o primeiro imperador
romano em 27 a.C., recebendo do Senado os
títulos de Princeps (primeiro cidadão),
Augustus (divino) e Imperator (supremo).
Passou para a história com o nome de
Augusto,
Otávio Augusto:
• embora essa denominação acompanhasse
todos os imperadores que o sucederam. Roma
teve 16 imperadores entre os séculos 1 e 3
d.C. A partir daí, começou a desagregação do
Império e o descontrole por parte de Roma
dos povos dominados.
• Otávio Augusto tornou-se, na prática, rei
absoluto de Roma . Mas não assumiu
oficialmente o título de rei e permitiu que as
instituições republicanas (Senado, Comício
Centurial e Tribal etc.) continuasse existindo
na aparência.
Augusto:
Principais medidas tomadas por
Augusto:
• - Profissionalizou o exército;
- Criou o correio;
- Magistrados e senadores tiveram seus
poderes reduzidos;
- Criou o conselho do imperador (que se
tornou mais importante que o senado);
• - Criou novos cargos
• - Os cidadãos começaram a ter direitos
proporcionais aos seus bens. Surgiu assim três
ordens sociais: Senatorial (tinham privilégios
políticos), Eqüestre (podiam exercer alguns
cargos públicos) e Inferior (não tinham
nenhum direito).
• - Encorajou a formação de famílias numerosas
e a volta da população ao campo;
• - Mandou punir as mulheres adúlteras;
- Estimulou o culto aos deuses tradicionais
(Apolo, Vênus, César, etc);
- Combateu a introdução de práticas religiosas
estrangeiras;
- Passou a sustentar escritores e poetas sem
recursos (Virgílio autor de “Eneida”, Tito Lívio,
Horácio).
• Quando chegou a hora de deixar um sucessor,
Augusto nomeou Tibério (um de seus
principais colaboradores).
• A História Romana vivia o seu melhor período.
A cidade de Roma tornou-se o centro de um
império que crescia e se estendia pela Europa,
Ásia e África.
• O alto império foi a fase de maior esplendor
desse período.
• Durante o longo governo de Otávio Augusto ( 27
a.C.-14 d.C.), uma série de reformas sociais
administrativas foi realizada. Roma ganhou em
prosperidade econômica. O imenso império
passou a desfrutar um período de paz e
segurança, conhecido como Pax Romana.
• Após a morte de Otavio Augusto , o trono
romano foi ocupado por vários imperadores, que
pode ser agrupados em quatro dinastias:
• Dinastia Julio-Claudiana (14-68): Tibério
executou os planos deixados por Augusto.
Porém, foi acusado da morte do general
Germanicus e teve o povo e o Senado contra
ele. Sua morte (78 anos) foi comemorada nas
ruas de Roma. Seus sucessores foram Calígula
(filho de Germanicus), Cláudio (tio de Calígula)
e Nero. Essa dinastia caracterizou-se pelos
constantes conflitos entre o Senado e os
imperadores.
Tibério (14-37):
Calígula (37 a 41):
Cláudio (41 a 54):
Nero (54 a 68):
• Dinastia dos Flávios (69-96): neste período, os
romanos dominaram a Palestina e houve a
dispersão (diáspora) do povo judeu.
• Dinastia dos Antoninos (96-192): marcou o
apogeu do Império Romano. Dentre os
imperadores dessa dinastia, podemos citar:
Marco Aurélio (que cultivava os ideais de
justiça e bondade)
Marco Aurélio:
• e Cômodo (filho de Marco Aurélio)
• que por ser corrupto, acabou sendo
assassinado em uma das conspirações que
enfrentou.
Cômodo:
• Dinastia dos Severos (193-235): várias crises
internas e pressões externas exercidas pelos
bárbaros (os povos que ficavam além das
fronteiras) pronunciaram o fim do Império
Romano, a partir do século III da era cristã. A
partir do ano 235, o Império começou a ser
governado pelos imperadores-soldados (que
tinham como principal objetivo combater as
invasões).
Baixo Império (235-476):
• O baixo império corresponde à fase final do
período imperial. Costuma ser subdividido em:
• Baixo Império pagão (235-305) – período em que
dominava as religiões não-cristãs.Destacou-se o
reinado de Diocleciano, que dividiu o governo do
enorme império entre quatro imperadores
(tetrarquia) para facilitar a administração. Esse
sistema de governo, entretanto não se
consolidou.
Diocleciano:
• Baixo Império Cristão (306-476) – nesse
período, destacou-se o reinado de
Constantino, que através do Edito de Milão,
concedeu liberdade religiosa aos cristãos.
Consciente dos problemas de Roma,
Constantino decidiu mudar a capital do
império para a parte oriental. Para isso
remodelou a antiga Bizâncio ( cidade fundada
pelos gregos) e fundou Constantinopla, que
significava "cidade de Constantino"
Constantino:
O Batismo de Constantino:
Localização de Constantinopla:
Constantinopla:
Romanos:
• A palavra "patrício" (do latim pater, pai)
indicava o chefe da grande unidade familiar
ou clã. Esses chefes, os patrícios, seriam
descendentes dos fundadores lendários de
Roma e possuíam as principais e maiores
terras. Eles formavam a aristocracia, sendo
que somente esse grupo tinha direitos
políticos em Roma e formava, portanto, o
governo.
Traje Patrício:
• Já os plebeus eram descendentes de
populações imigrantes, vindas principalmente
de outras regiões da península Itálica, ou fruto
dos contatos e conquistas romanas.
Dedicavam-se ao comércio e ao artesanato.
Eram livres, mas não tinham direitos políticos:
não podiam participar do governo e estavam
proibidos de casar com patrícios.
Plebeus:
• Num outro patamar, vinham os clientes,
também forasteiros, que trabalhavam
diretamente para os patrícios, numa relação
de proteção e submissão econômica. Assim,
mantinham com os patrícios laços de
clientela, que eram considerados sagrados,
além de hereditários, ou seja, passados de pai
para filho.
Clientes:
• Por fim, os escravos, que inicialmente eram
aqueles que não podiam pagar suas dívidas e,
portanto, tinham que se sujeitar ao trabalho
forçado para sobreviver. Depois, com as
guerras de conquista, a prisão dos vencidos
gerou novos escravos, que acabaram se
tornando a maioria da população.
Escravos Romanos:
Escravos – Gladiadores:
O trabalho dos escravos:
• Por causa das guerras de expansão, os
escravos em Roma eram muito numerosos.
Não eram considerados seres humanos, mas
sim propriedades e, portanto, eram
explorados e vendidos como mercadorias. Seu
trabalho, no artesanato e na agricultura, era
decisivo para a produção de bens necessários
para a sociedade.
• Podiam comprar a sua liberdade ou então
serem libertados pelo proprietário. A partir do
século II a.C., sucederam-se diversas rebeliões
de escravos, como a comandada por
Espártaco.
Espártaco:
Causas da crise do Império
Romano:
• Enorme extensão territorial do império que
dificultava a administração e controle militar
(defesa);
• Com o fim das guerras de conquistas também
diminuíram a entrada de escravos. Com
menos mão-de-obra ocorreu uma forte crise
na produção de alimentos.
• A queda na produção de alimentos gerou a
diminuição na arrecadação de impostos. Com
menos recursos, o império passou a ter
dificuldades em manter o enorme exército;
• Aumento dos conflitos entre as classes de
patrícios e plebeus, gerando instabilidade
política;
• Crescimento do cristianismo que contestava
as bases políticas do império (guerra,
escravidão, domínio sobre os povos
conquistados) e religiosas (politeísmo e culto
divino do imperador);
• Aumento da corrupção no centro do império
(Roma) e nas províncias (regiões
conquistadas);
• Estes motivos enfraqueceram o Império
Romano, facilitando a invasão dos povos
bárbaros germânicos no século V.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

La actualidad más candente (20)

Roma Antiga
Roma AntigaRoma Antiga
Roma Antiga
 
Romanos monarquia e república
Romanos   monarquia e repúblicaRomanos   monarquia e república
Romanos monarquia e república
 
Roma Antiga
Roma AntigaRoma Antiga
Roma Antiga
 
Mito da fundação romana e Monarquia
Mito da fundação romana e MonarquiaMito da fundação romana e Monarquia
Mito da fundação romana e Monarquia
 
Roma antiga resumo
Roma antiga resumoRoma antiga resumo
Roma antiga resumo
 
Roma - República e início do Império
Roma - República e início do ImpérioRoma - República e início do Império
Roma - República e início do Império
 
Roma
RomaRoma
Roma
 
O império romano
O império romanoO império romano
O império romano
 
Caderno Pedagógico de História - 6º Ano/4º Bimestre
Caderno Pedagógico de História - 6º Ano/4º BimestreCaderno Pedagógico de História - 6º Ano/4º Bimestre
Caderno Pedagógico de História - 6º Ano/4º Bimestre
 
O mundo romano
O mundo romanoO mundo romano
O mundo romano
 
Aula I Imperio Romano
Aula I Imperio RomanoAula I Imperio Romano
Aula I Imperio Romano
 
Roma Antiga
Roma AntigaRoma Antiga
Roma Antiga
 
O poder político em roma
O poder político em romaO poder político em roma
O poder político em roma
 
Roma: Monarquia/ República/ Império
Roma: Monarquia/ República/ ImpérioRoma: Monarquia/ República/ Império
Roma: Monarquia/ República/ Império
 
Apresentação 01
Apresentação 01Apresentação 01
Apresentação 01
 
Aula 2-roma-antiga-slides
Aula 2-roma-antiga-slidesAula 2-roma-antiga-slides
Aula 2-roma-antiga-slides
 
Roma Antiga - monarquia, república e império romano
Roma Antiga - monarquia, república e império romanoRoma Antiga - monarquia, república e império romano
Roma Antiga - monarquia, república e império romano
 
A roma antiga
A roma antigaA roma antiga
A roma antiga
 
R O M A A N T I G A
R O M A  A N T I G AR O M A  A N T I G A
R O M A A N T I G A
 
12 formação do império romano
12   formação do império romano12   formação do império romano
12 formação do império romano
 

Similar a Roma antiga da república ao império

Similar a Roma antiga da república ao império (20)

Roma antiga
Roma  antigaRoma  antiga
Roma antiga
 
Aula 02 roma
Aula 02   romaAula 02   roma
Aula 02 roma
 
Roma Antiga - 6ºAno
Roma Antiga - 6ºAno Roma Antiga - 6ºAno
Roma Antiga - 6ºAno
 
1° ano império romano - completo
1° ano    império romano - completo1° ano    império romano - completo
1° ano império romano - completo
 
Aula 4
Aula 4Aula 4
Aula 4
 
ROMA ANTIGA.pdf
ROMA ANTIGA.pdfROMA ANTIGA.pdf
ROMA ANTIGA.pdf
 
Unidade 6
Unidade 6Unidade 6
Unidade 6
 
Império Romano - Resumo.
Império Romano - Resumo.Império Romano - Resumo.
Império Romano - Resumo.
 
Roma antiga
Roma antigaRoma antiga
Roma antiga
 
A república romana
A república romanaA república romana
A república romana
 
Roma antiga
Roma antigaRoma antiga
Roma antiga
 
Roma antiga
Roma antigaRoma antiga
Roma antiga
 
Módulo 2 contextualização
Módulo 2   contextualizaçãoMódulo 2   contextualização
Módulo 2 contextualização
 
Roma antiga
Roma antigaRoma antiga
Roma antiga
 
C:\fakepath\aula i imperio_romano
C:\fakepath\aula i imperio_romanoC:\fakepath\aula i imperio_romano
C:\fakepath\aula i imperio_romano
 
Aula i imperio_romano
Aula i imperio_romanoAula i imperio_romano
Aula i imperio_romano
 
A república em crise
A república em criseA república em crise
A república em crise
 
A Crise da República Romana.pptx
A Crise da República Romana.pptxA Crise da República Romana.pptx
A Crise da República Romana.pptx
 
Roma prof. andre teixeira
Roma prof. andre teixeiraRoma prof. andre teixeira
Roma prof. andre teixeira
 
1ano-imprioromano-completo-120528142621-phpapp01.pptx
1ano-imprioromano-completo-120528142621-phpapp01.pptx1ano-imprioromano-completo-120528142621-phpapp01.pptx
1ano-imprioromano-completo-120528142621-phpapp01.pptx
 

Más de Nelia Salles Nantes

A ditadura militar no brasil 2017
A ditadura militar no brasil   2017A ditadura militar no brasil   2017
A ditadura militar no brasil 2017Nelia Salles Nantes
 
A vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilA vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilNelia Salles Nantes
 
2 guerra japão e estados unidos - 2017
2 guerra   japão e estados unidos - 20172 guerra   japão e estados unidos - 2017
2 guerra japão e estados unidos - 2017Nelia Salles Nantes
 
2ª guerra em imagens do dia d ao fim da guerra na europa -2017
2ª guerra em imagens   do dia d ao fim da guerra na europa -20172ª guerra em imagens   do dia d ao fim da guerra na europa -2017
2ª guerra em imagens do dia d ao fim da guerra na europa -2017Nelia Salles Nantes
 
2ª guerra áfrica italia e alemanha
2ª guerra    áfrica italia e alemanha2ª guerra    áfrica italia e alemanha
2ª guerra áfrica italia e alemanhaNelia Salles Nantes
 
A vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilA vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilNelia Salles Nantes
 
Os regimes totalitários na europa
Os regimes totalitários na europaOs regimes totalitários na europa
Os regimes totalitários na europaNelia Salles Nantes
 
A crise de 1929 e o new deal 2017
A crise de 1929 e o new deal   2017A crise de 1929 e o new deal   2017
A crise de 1929 e o new deal 2017Nelia Salles Nantes
 

Más de Nelia Salles Nantes (20)

A ditadura militar no brasil 2017
A ditadura militar no brasil   2017A ditadura militar no brasil   2017
A ditadura militar no brasil 2017
 
O período regencial 2017
O período regencial   2017O período regencial   2017
O período regencial 2017
 
Brasil 1945 1964 -
Brasil 1945   1964 -Brasil 1945   1964 -
Brasil 1945 1964 -
 
O 1º reinado
O 1º reinadoO 1º reinado
O 1º reinado
 
A independência do brasil
A independência do brasilA independência do brasil
A independência do brasil
 
A vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilA vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasil
 
2 guerra japão e estados unidos - 2017
2 guerra   japão e estados unidos - 20172 guerra   japão e estados unidos - 2017
2 guerra japão e estados unidos - 2017
 
2ª guerra em imagens do dia d ao fim da guerra na europa -2017
2ª guerra em imagens   do dia d ao fim da guerra na europa -20172ª guerra em imagens   do dia d ao fim da guerra na europa -2017
2ª guerra em imagens do dia d ao fim da guerra na europa -2017
 
2ª guerra 1942 a 1945 imagens
2ª guerra 1942 a 1945   imagens2ª guerra 1942 a 1945   imagens
2ª guerra 1942 a 1945 imagens
 
2ª guerra áfrica italia e alemanha
2ª guerra    áfrica italia e alemanha2ª guerra    áfrica italia e alemanha
2ª guerra áfrica italia e alemanha
 
A vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilA vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasil
 
A 2ª guerra mundial 2017
A 2ª guerra mundial   2017A 2ª guerra mundial   2017
A 2ª guerra mundial 2017
 
A era napoleônica 2017
A era napoleônica   2017A era napoleônica   2017
A era napoleônica 2017
 
A era napoleônica 2017
A era napoleônica   2017A era napoleônica   2017
A era napoleônica 2017
 
A revolução francesa
A revolução francesaA revolução francesa
A revolução francesa
 
Os regimes totalitários na europa
Os regimes totalitários na europaOs regimes totalitários na europa
Os regimes totalitários na europa
 
A crise de 1929 e o new deal 2017
A crise de 1929 e o new deal   2017A crise de 1929 e o new deal   2017
A crise de 1929 e o new deal 2017
 
O despotismo esclarecido 2017
O despotismo esclarecido   2017O despotismo esclarecido   2017
O despotismo esclarecido 2017
 
O iluminismo 2017
O iluminismo   2017O iluminismo   2017
O iluminismo 2017
 
A república velha 2017
A república velha   2017A república velha   2017
A república velha 2017
 

Roma antiga da república ao império

  • 1. Roma Antiga Da república para o Império:
  • 2.
  • 3.
  • 4. A Crise na República Romana: • A República romana entre em crise nos séculos II e I a.C. Muitos camponeses entravam no Exército para ter direito a terras quando saíssem das legiões. Ao retornar das guerras, não tinham como manter suas propriedades, e acabam vendendos por preços baixos. Os plebeus, por causa do uso de mão-de-obra escrava nas fazendas, ficavam desempregados.
  • 5.
  • 6. • Os ex-proprietários e os ex-trabalhadores das fazendas acabavam saindo das áreas rurais e migravam para os centros urbanos: êxodo rural. Nas cidades, especialmente em Roma, eles passaram a competir com os escravos por trabalho.
  • 7. • - Plebeus que participaram de guerras e conseguiram enriquecer, conseguindo recursos para manter suas terras surgiam como uma nova classe social: os cavaleiros. Apesar da riqueza, não tinham, participação política.
  • 9. • Os Irmãos Tibério e Caio Graco, eleitos Tribunos da Plebe, defendiam reformas para atender aos desempregados e diminuir problemas sociais causados pelo expansionismo romano. • Em 133 a.C.: Tibério criou projeto de reforma agrária, para distribuir parte das terras para os necessitados. Tibério e 500 de seus partidários foram assassinados pela nobreza.
  • 10. O Primeiro Triunvirato • No ano de 59 a.C , Roma era por Caio Júlio César, Pompeu e Marco Lucínio Crasso, que se juntaram para formar uma aliança forte. Julio César era um cônsul que fora eleito por volta de 50 a.C, Pompeu foi um grande general, aclamado por suas conquistas e Crasso era reconhecido como o homem mais rico de Roma.
  • 11.
  • 12. • - Dez anos mais tarde, Caio Graco, perseguido pela nobreza, foi assassinado por seu escravo.
  • 13.
  • 15. • Militares, com popularidade alta devido às conquistas territoriais, ocuparam cargos políticos no Senado. • Mario: apoiado pelas camadas populares, profissionalizou o exército e tornou suas legiões fiéis ao seu comando e não a Roma.
  • 16. Sila:
  • 17. • - Sila: representante dos patrícios, defendia os interesses dessa classe social. Venceu Mario e submeteu o Senado a seu controle, se tornando ditador até 79 a.C. • Todos esses problemas geraram um clima de insatisfação geral e conflitos. • Para resolver estes problemas, foi formado o Primeiro Triunvirato.
  • 18.
  • 19. • Os motivos dessa união eram puro interesse: Pompeu precisava de terras para distribuir à suas Legiões veteranas de combate, Crasso queria apoio para uma guerra contra os Persas e Julio César queria apoio para combater os Gauleses ao norte.
  • 20.
  • 21. • Julio César conseguiu terras para as legiões veteranas, Pompeu incentivou a batalha de César contra os Gauleses e Crasso fora beneficiado judicialmente a partir de tudo isso. Júlio César parte para o combate contra os Gauleses, Pompeu e Crasso são eleitos Cônsules , dando maior apoio e aumentando o comando de César no norte da Gália e
  • 23. • arrecadando fundos para a guerra de Crasso contra os persas. Em 53 a.C , a filha de Julio César que era esposa de Pompeu morre, enfraquecendo a aliança entre os dois. Nessa mesma época, Crasso é morto em uma batalha contra os Persas, na Síria. A batalha de Carrae, um total desastre militar para Roma e
  • 24. • enfraqueceu ainda mais as relações entre os líderes do Triunvirato, sendo que até hoje, o termo “erro Crasso” se deve ao desastre militar de Marco Lucinio Crasso. Na Gália, César havia derrotado os Gauleses, vencido Vercingetorix (o líder gaulês) e combatido nas escuras florestas negras da região Germânica, chegou até as ilhas Britânicas, aumentando muito as fronteiras de Roma.
  • 25.
  • 27. • Pompeu , nesse tempo , aliou-se aos conservadores que temiam a ambição de César e, mesmo tendo sido-lhe proposto um casamento com a sobrinha de César, Pompeu recusou e casou-se com Cornélia Metélia (filha de Scipião Metellus, inimigo de César), que aumentou o mal estar entre.
  • 28. • A guerra ente Júlio Cesar e Pompeu começa quando Pompeu ordena César que volte à Roma, acabe com suas legiões e aceite ser julgado em Roma por querer se recandidatar a Cônsul. Desobedecendo as ordens de Pompeu, César que possuía apoio de suas fiéis legiões (por diversos motivos, como por exemplo, saber o nome de todos os Centuriões que formavam seu exército)
  • 29.
  • 30.
  • 31. • cruzou o rio Rubicão e disse a famosa frase : Alea Jacta Est! (A sorte está lançada), em direção à Roma. Scipião Metelus e Cato fugiram para o sul da Itália, e após algumas batalhas e reorganização de Roma, César vai até a Grécia em busca de Pompeu que havia fugido e, acompanhado de sua décima legião, César derrota Pompeu.
  • 32.
  • 33. • Após vários conflitos, Julio César tornou-se ditador (com o apoio do Senado) e apoiado pelo exército e pela plebe urbana, começou a acumular títulos concedidos pelo Senado. Tornou-se Pontífice Máximo e passou a ser: Ditador Perpétuo (podia reformar a Constituição), Censor vitalício (podia escolher senadores)
  • 34. • e Cônsul Vitalício, além de comandar o exército em Roma e nas províncias. Tantos poderes lhe davam vários privilégios: sua estátua foi colocada nos templos e ele passou a ser venerado como um deus (Júpiter Julius).
  • 35. • Com tanto poder nas mãos, começou a realizar várias reformas e conquistou enorme apoio popular: - Acabou com as guerras civis; - Construiu obras publicas; - Reorganizou as finanças; - Obrigou proprietários a empregar homens livres; - Fundou colônias;
  • 36. • - Reformou o calendário dando seu nome ao sétimo mês; - Introduziu o ano bissexto; - Estendeu cidadania romana aos habitantes das províncias; - Nomeava os governadores e os fiscalizava para evitar que roubassem as províncias;
  • 37. • Por isso, os ricos (que se sentiram prejudicados) começaram a conspirar contra Júlio César. Em 44 a.C. foi assassinado por uma conspiração organizada por membros do Senado.
  • 38.
  • 39.
  • 40. Marco Antônio no Funeral de César:
  • 41.
  • 42. • Em 43 a.C., estabeleceu-se o Segundo Triunvirado, composto por Marco Antonio, Otávio e Lépido. O poder foi dividido entre os três: Lépido ficou com os territórios africanos, mas depois foi forçado a retirar-se da política; Otávio ficou responsável pelos territórios ocidentais; e Marco Antonio assumiu o controle dos territórios do Oriente.
  • 43.
  • 44.
  • 45. • Surgiu intensa rivalidade entre Otavio e Marco Antonio, que se apaixonara pela rainha Cleópatra, do Egito. Declarando ao Senado que Marco Antonio pretendia formar um império no Oriente, Otavio conseguiu o apoio dos romanos para derrotá-lo. Assim, tornou- se o grande senhor de Roma.
  • 46.
  • 47.
  • 49.
  • 50. • Marco Antônio e Cleópatra se suicidaram e Augusto tornou-se o único governante de Roma. Augusto foi o primeiro imperador romano em 27 a.C., recebendo do Senado os títulos de Princeps (primeiro cidadão), Augustus (divino) e Imperator (supremo). Passou para a história com o nome de Augusto,
  • 52. • embora essa denominação acompanhasse todos os imperadores que o sucederam. Roma teve 16 imperadores entre os séculos 1 e 3 d.C. A partir daí, começou a desagregação do Império e o descontrole por parte de Roma dos povos dominados.
  • 53. • Otávio Augusto tornou-se, na prática, rei absoluto de Roma . Mas não assumiu oficialmente o título de rei e permitiu que as instituições republicanas (Senado, Comício Centurial e Tribal etc.) continuasse existindo na aparência.
  • 55. Principais medidas tomadas por Augusto: • - Profissionalizou o exército; - Criou o correio; - Magistrados e senadores tiveram seus poderes reduzidos; - Criou o conselho do imperador (que se tornou mais importante que o senado); • - Criou novos cargos
  • 56. • - Os cidadãos começaram a ter direitos proporcionais aos seus bens. Surgiu assim três ordens sociais: Senatorial (tinham privilégios políticos), Eqüestre (podiam exercer alguns cargos públicos) e Inferior (não tinham nenhum direito). • - Encorajou a formação de famílias numerosas e a volta da população ao campo;
  • 57. • - Mandou punir as mulheres adúlteras; - Estimulou o culto aos deuses tradicionais (Apolo, Vênus, César, etc); - Combateu a introdução de práticas religiosas estrangeiras; - Passou a sustentar escritores e poetas sem recursos (Virgílio autor de “Eneida”, Tito Lívio, Horácio).
  • 58. • Quando chegou a hora de deixar um sucessor, Augusto nomeou Tibério (um de seus principais colaboradores). • A História Romana vivia o seu melhor período. A cidade de Roma tornou-se o centro de um império que crescia e se estendia pela Europa, Ásia e África.
  • 59.
  • 60. • O alto império foi a fase de maior esplendor desse período. • Durante o longo governo de Otávio Augusto ( 27 a.C.-14 d.C.), uma série de reformas sociais administrativas foi realizada. Roma ganhou em prosperidade econômica. O imenso império passou a desfrutar um período de paz e segurança, conhecido como Pax Romana. • Após a morte de Otavio Augusto , o trono romano foi ocupado por vários imperadores, que pode ser agrupados em quatro dinastias:
  • 61. • Dinastia Julio-Claudiana (14-68): Tibério executou os planos deixados por Augusto. Porém, foi acusado da morte do general Germanicus e teve o povo e o Senado contra ele. Sua morte (78 anos) foi comemorada nas ruas de Roma. Seus sucessores foram Calígula (filho de Germanicus), Cláudio (tio de Calígula) e Nero. Essa dinastia caracterizou-se pelos constantes conflitos entre o Senado e os imperadores.
  • 65. Nero (54 a 68):
  • 66. • Dinastia dos Flávios (69-96): neste período, os romanos dominaram a Palestina e houve a dispersão (diáspora) do povo judeu. • Dinastia dos Antoninos (96-192): marcou o apogeu do Império Romano. Dentre os imperadores dessa dinastia, podemos citar: Marco Aurélio (que cultivava os ideais de justiça e bondade)
  • 68. • e Cômodo (filho de Marco Aurélio) • que por ser corrupto, acabou sendo assassinado em uma das conspirações que enfrentou.
  • 70. • Dinastia dos Severos (193-235): várias crises internas e pressões externas exercidas pelos bárbaros (os povos que ficavam além das fronteiras) pronunciaram o fim do Império Romano, a partir do século III da era cristã. A partir do ano 235, o Império começou a ser governado pelos imperadores-soldados (que tinham como principal objetivo combater as invasões).
  • 71. Baixo Império (235-476): • O baixo império corresponde à fase final do período imperial. Costuma ser subdividido em: • Baixo Império pagão (235-305) – período em que dominava as religiões não-cristãs.Destacou-se o reinado de Diocleciano, que dividiu o governo do enorme império entre quatro imperadores (tetrarquia) para facilitar a administração. Esse sistema de governo, entretanto não se consolidou.
  • 73.
  • 74. • Baixo Império Cristão (306-476) – nesse período, destacou-se o reinado de Constantino, que através do Edito de Milão, concedeu liberdade religiosa aos cristãos. Consciente dos problemas de Roma, Constantino decidiu mudar a capital do império para a parte oriental. Para isso remodelou a antiga Bizâncio ( cidade fundada pelos gregos) e fundou Constantinopla, que significava "cidade de Constantino"
  • 76. O Batismo de Constantino:
  • 78.
  • 80.
  • 81.
  • 83.
  • 84. • A palavra "patrício" (do latim pater, pai) indicava o chefe da grande unidade familiar ou clã. Esses chefes, os patrícios, seriam descendentes dos fundadores lendários de Roma e possuíam as principais e maiores terras. Eles formavam a aristocracia, sendo que somente esse grupo tinha direitos políticos em Roma e formava, portanto, o governo.
  • 86.
  • 87.
  • 88. • Já os plebeus eram descendentes de populações imigrantes, vindas principalmente de outras regiões da península Itálica, ou fruto dos contatos e conquistas romanas. Dedicavam-se ao comércio e ao artesanato. Eram livres, mas não tinham direitos políticos: não podiam participar do governo e estavam proibidos de casar com patrícios.
  • 90. • Num outro patamar, vinham os clientes, também forasteiros, que trabalhavam diretamente para os patrícios, numa relação de proteção e submissão econômica. Assim, mantinham com os patrícios laços de clientela, que eram considerados sagrados, além de hereditários, ou seja, passados de pai para filho.
  • 92. • Por fim, os escravos, que inicialmente eram aqueles que não podiam pagar suas dívidas e, portanto, tinham que se sujeitar ao trabalho forçado para sobreviver. Depois, com as guerras de conquista, a prisão dos vencidos gerou novos escravos, que acabaram se tornando a maioria da população.
  • 94.
  • 96. O trabalho dos escravos: • Por causa das guerras de expansão, os escravos em Roma eram muito numerosos. Não eram considerados seres humanos, mas sim propriedades e, portanto, eram explorados e vendidos como mercadorias. Seu trabalho, no artesanato e na agricultura, era decisivo para a produção de bens necessários para a sociedade.
  • 97. • Podiam comprar a sua liberdade ou então serem libertados pelo proprietário. A partir do século II a.C., sucederam-se diversas rebeliões de escravos, como a comandada por Espártaco.
  • 99.
  • 100.
  • 101.
  • 102.
  • 103. Causas da crise do Império Romano: • Enorme extensão territorial do império que dificultava a administração e controle militar (defesa); • Com o fim das guerras de conquistas também diminuíram a entrada de escravos. Com menos mão-de-obra ocorreu uma forte crise na produção de alimentos.
  • 104.
  • 105.
  • 106. • A queda na produção de alimentos gerou a diminuição na arrecadação de impostos. Com menos recursos, o império passou a ter dificuldades em manter o enorme exército; • Aumento dos conflitos entre as classes de patrícios e plebeus, gerando instabilidade política;
  • 107. • Crescimento do cristianismo que contestava as bases políticas do império (guerra, escravidão, domínio sobre os povos conquistados) e religiosas (politeísmo e culto divino do imperador); • Aumento da corrupção no centro do império (Roma) e nas províncias (regiões conquistadas);
  • 108. • Estes motivos enfraqueceram o Império Romano, facilitando a invasão dos povos bárbaros germânicos no século V.