O documento critica a submissão das nações soberanas à "tirania do governo mundial" representado pela ONU. Ele transcreve uma matéria do jornal Folha de S. Paulo sobre o Brasil ter sido questionado pela ONU sobre grandes obras de infraestrutura e seus impactos sociais e ambientais. O autor vê isso como mais um passo na perda da soberania nacional em favor de um governo global controlado por burocratas.
1. Sábado, Maio 26, 2012
O FIM DA SOBERANIA DAS NAÇÕES É MAIS UM PASSO DE
SUBMISSÃO À TIRANIA DO GOVERNO MUNDIAL
Há uma matéria na Folha de S. Paulo desta sábado que é
emblemática e que transcreverei após este prólogo. O pensamento
politicamente correto, o maior flagelo deste século, vai aos poucos se
impondo e dando forma concreta ao Governo Mundial que faz tábula
rasa do conceito de soberania nacional.
Daqui a pouco todas as nações - com exceção das ditaduras como as
de Cuba e dos países islâmicos - terão que pedir licença para a ONU
quando desejarem construir uma hidroelétrica, uma rodovia, ou
qualquer obra pública ou privada necessária ou, ainda, oferecer à
análise dos vagabundos da ONU, qualquer projeto de lei. Restarão
independentes, pasmem, as ditaduras. As democracia serão
sabatinadas e fustigadas pelos chefetes da ONU.
O mais incrível de tudo isto é que um jornal como a Folha de S. Paulo
destaca um enviado especial para acompanhar uma reunião do
Conselho de Defesa dos Direitos Humanos da ONU em Genebra, em
que o Brasil - pasmem novamente - é sabatinado pelos picaretas
2. politicamente corretos com a anuência servil da gaúcha Maria do
Rosário.
O jornalista enviado "especial", produz uma matéria que mais parece
um press-release da ONU. O jornal é incapaz de questionar essa
absurda situação em que um país independente tem de prestar
vassalagem e anuir calado à intromissão indevida nos seus assuntos
internos por meia dúzia de burocratas regiamente pagos para viver
em eterna vadiagem.
Não há nenhuma dúvida. O Governo Mundial já é uma realidade. Pelo
menos para os países do mundo ocidental. As ditaduras islâmicas
continuarão açoitando mulheres, enforcando gays e condenando à
morte os dissidentes. Quanto a essas iniquidades a ONU não emitirá
um pio, porque a ordem é destruir todos os valores da civilização
ocidental. Esse ataque ao Ocidente se verifica em vários flancos
simultaneamente: a estigmatização de Israel e do povo judeu, a
perseguição e o assassinato de cristãos e, por fim, a destruição de
todos os valores da civilização ocidental.
A ONU transformou-se no gabinente executivo do Governo Mundial ao
qual os países ocidentais democráticos terão que pedir licença todas
as vezes em que necessitem construir obras públicas, privadas ou
derrubar uma prosaica goiabeira ou plantar um pé de couve.
O epílogo dessa novela de horror será o fim da privacidade e da
liberdade individual. Estaremos todos sujeitos ao Governo Mundial e
nem sequer fará mais sentido cantar o Hino Nacional e comemorar o
Dia da Independência.
E não há um miserável político que se insurja contra essa sacanagem
global. Não há um um empresário, uma entidade de classe, um
sindicato, nada. Ninguém emite sequer um grunhido. Ao contrário,
usam em seus discursos os jargões e conceitos que convalidam essa
tirania globalista. Já nem falo da grande midia, toda ela dominada
pela patrulha politicamente correta.
Transcrevo a matéria que está na Folha de S. Paulo deste sábado,
intitulada: "ONU questiona Brasil sobre grandes obras", é um troço
incrível, parece piada. No entanto isso é disseminado pela grande
imprensa como natural, procedente e verdadeiro. Depois é ensinado
para as crianças e jovens nas escolas e nas universidades que há
alguns anos vêm sofrendo uma criminosa lavagem cerebral que os
transforma em cretinos acríticos e seguidores fanáticos da estupidez
politicamente correta. Leiam:
A política do Brasil para grandes obras de infraestrutura foi um dos
principais temas da sabatina a que o país foi submetido ontem pelo
Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra.
O país foi questionado pelas remoções forçadas de populações de
terrenos que darão lugar a obras da Copa de 2014 e da Olimpíada de
2016.
Para grandes obras de forma geral (como as do PAC, embora o
programa não tenha sido citado especificamente), houve cobrança
por diálogo com populações locais afetadas.
3. Foi a segunda participação do país na Revisão Periódica Universal da
ONU, que avalia questões de direitos humanos a cada quatro anos.
Após a sabatina, é feito um relatório com recomendações ao país,
que deve responder a elas. Nenhum caso concreto foi citado, porém.
No ano passado, o Brasil foi repreendido pela Comissão
Interamericana de Direitos Humanos pela construção da usina de
Belo Monte, no Pará, em razão do impacto em comunidades
indígenas.
Em uma de suas manifestações, a ministra Maria do Rosário (Direitos
Humanos), chefe da delegação do país, afirmou que o Brasil terá
"respeito aos direitos humanos nos grandes eventos" e que está
orgulhoso por recebê-los e por contar com a confiança internacional.
O Brasil ouviu comentários de 78 países. Entre os mais assertivos
estiveram Canadá, Holanda e Reino Unido.
COMISSÃO DA VERDADE
Questões específicas, como o número de mulheres no Congresso, não
tiveram resposta na sessão. Países com laços mais estreitos com o
Brasil, como os vizinhos da América do Sul e os parceiros do grupo
Brics (Rússia, China, Índia e África do Sul) fizeram recomendações
vagas.
A Argentina, por exemplo, pediu que seja assegurado um correto
funcionamento da recém-instaurada Comissão da Verdade.
Os temas mais abordados foram a situação do superlotado sistema
prisional, a violência contra a mulher e contra defensores de direitos
humanos, execuções extrajudiciais e direitos dos indígenas.
Sobre o tema dos índios, a ministra Maria do Rosário declarou que
"nenhuma terra indígena será alagada e nenhum índio será
removido" por conta das grandes obras de infraestrutura no país.
Ela afirmou que o Brasil vem promovendo desenvolvimento
econômico aliado à inclusão social e ao respeito aos direitos
humanos, exaltando a importância do plano Brasil sem Miséria, que
pretende erradicar a pobreza extrema até 2014, como instrumento de
promoção desses direitos.
Na questão de presídios, o país se comprometeu a eliminar a
superlotação de penitenciárias femininas até 2014.
Camila Asano, coordenadora do programa de direitos humanos e
política externa da ONG brasileira Conectas, disse à Folha que o
essencial a partir de agora é que o país crie um plano de ação e um
sistema de monitoramento de direitos humanos.
Na próxima quarta-feira, a ONU apresentará seu relatório contendo
as recomendações ao país. Da Folha de S. Paulo deste sábado