Este documento discute o alcoolismo em Portugal, incluindo estatísticas sobre o consumo de álcool, os riscos do álcoolismo, tratamentos e consequências. Resume os altos níveis de consumo de álcool em Portugal, os fatores de risco para o alcoolismo, e enfatiza a necessidade de prevenção dado o impacto do alcoolismo na saúde pública.
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Alcoolismo: Uma dependência e seus efeitos
1. Escola: EB 2,3 Paços de Ferreira
Alcoolismo
UMA DEPENDÊNCIA
ANO LETIVO: 2014/2015
2. Índice
Introdução………………………………………………….....................3
Portugal e o consumo de álcool……………………………….....4, 5
Estatísticas do consumo de álcool em Portugal……………….6, 7
Diferenças entre o consumo e a dependência de álcool……..8
Proibido beber álcool se……………………………………………….9
Tratamento………………………………………………………….10, 11
Consequências…………………………………………………….12, 13
Fatores de risco…………………………………………………………14
Quem é alcoólatra?.......................................................................15
As mentiras sobre o álcool.............................................................16
Conclusão………………………………………………………......17, 18
Curiosidades….…………………………………………………………19
Bibliografia………………………………………………………………20
3. A origem das bebidas alcoólicas, está
inteiramente ligada à origem das
civilizações.
A bebida mais antiga é o vinho.
O álcool possui valores culturais e
religiosos que variam entre os povos.
4. Portugal e o consumo de
álcool
Em Portugal, o alcoolismo é a maior das
toxicodependências, estimando-se que um milhão e
800 mil pessoas bebam excessivamente (dos quais
cerca de mil serão bebedores dependentes, logo
possíveis doentes alcoólicos crónicos).
Este é dos mais graves problemas de Saúde Pública a
nível nacional e da União Europeia.
A OMS, desde 1967, reconhece que o uso contínuo de
álcool provoca dependência, sendo considerada
uma doença.
5. Portugal continua a ser um dos maiores
consumidores mundiais de bebidas alcoólicas .
Ao longo dos anos as quantidades ingeridas têm
diminuído, mas os excessos continuam
preocupantes, principalmente nos consumidores
mais jovens;
O que é necessário é ter sempre presente a
MODERAÇÃO que é a palavra de ordem…..
6. Estatísticas do consumo de álcool
em Portugal
Os hábitos do consumo diferem dos homens para as
mulheres, no entanto os homens consomem mais.
A idade de início do consumo é cada vez mais precoce
havendo um aumento nos jovens e mulheres.
Em Portugal o consumo de álcool per-capita é dos mais
elevados do mundo encontrando-se no 8º lugar do
ranking mundial.
7. Alguns dados estatísticos:
-4ª causa de morte (33% de mortes por acidentes de viação
34% de mortes por acidentes de trabalho);
-10,3% da população (>15 anos) é doente alcoólica;
-13,7% bebem em excesso;
-60% dos jovens (12 aos 16 anos);
70% (> 16 anos) consomem regularmente bebidas alcoólicas ;
-30% dos internamentos são em Hospitais Psiquiátricos;
-40% dos homens e 10% das mulheres são internados em hospitais gerais;
-98% de alcoólicos apresentam conflitos familiares
76% têm perturbações laborais e
69% têm complicações sociais.
8. Diferenças entre o consumo e a
dependência do álcool
Consumo de risco- é um padrão de consumo que pode vir a implicar dano
físico ou mental se esse consumo persistir;
Consumo nocivo- é um padrão de consumo que causa danos à saúde, quer
físicos quer mentais, no entanto não satisfaz os critérios de dependência;
Dependência – é um padrão de consumo constituído por um conjunto de
aspectos clínicos e comportamentais que podem desenvolver – se após
repetido uso de álcool;
- é o desejo intenso de consumir bebidas alcoólicas;
- é o descontrolo sobre o seu uso;
- é a continuidade dos consumos apesar das consequências;
- é dar uma maior importância aos consumos em desfavor de
outras atividades e obrigações;
- é o aumento da tolerância ao álcool;
- sintomas da privação quando, o consumo descontinuado.
9. Proibido beber álcool
Se estiver grávida ou a amamentar;
Se conduzir ou trabalhar com máquinas;
Se tomar medicamentos;
Em situação de doença;
Em situação de dependência alcoólica;
Se tiver menos de 18 anos de idade.
10. Tratamento do alcoolismo
Uma das características mais importantes do alcoolismo é a
negação da sua existência por parte do indivíduo, poucos são
aqueles que reconhecem o uso abusivo de bebidas.
O tratamento envolve duas etapas :
• Desintoxicação – Geralmente realizada por alguns dias sob
supervisão médica, permite combater os efeitos agudos da
retirada do álcool.
• Reabilitação – Alcoólicos Anónimos – depois de controlados
os sintomas agudos da crise de abstinência, os pacientes devem
ser encaminhados para programas de reabilitação, cujo
objectivo é ajudá-los a viver sem álcool.
11. Para haver sucesso no tratamento é muito importante a
participação dos familiares e amigos próximos.
O alcoolismo é uma doença crónica que não tem cura, a
única forma de estar controlada é a manutenção da
abstinência.
Um alcoólico pode manter-se sóbrio por um longo período de
tempo, mas isso não significa que esteja curado.
O risco de recaída mantem-se….
12. Consequências da dependência
do álcoolÀ medida que o alcoolismo avança as consequências podem ser físicas e mentais depende
também da duração da depedência e das quantidades de álcool ingeridas.
Os orgãos mais atingidos são : o cérebro, coração, glândulas hormonais, músculos, trato digestivo e
sangue; sendo assim pode surgir entre muitas doenças:
Desnutrição;
Alterações sanguíneas – ao nível dos glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas;
Gastrites;
Úlcera péptica;
Pancreatite crónica ou crises de pancreatite aguda
Hepatite alcoólica;
Cirrose hepática
Hipertensão arterial
Acidentes vasculares cerebrais
Osteoporose
Alterações dermatológicas
Tuberculose e infecções bacterianas
Cancros a nível de todos os orgãos
Síndrome de abstinência
13. Outras consequências:
• Acidentes de automóvel
Violência
Acidentes domésticos
Conflitos familiares
Problemas na vida profissional
No caso dos jovens :
Dificuldade na aprendizagem
Problemas familiares
O álcool pode levar o jovem para outros vícios
como por exemplo a droga.
14. Fatores de risco
Muitos fatores contríbuem para o desenvolvimento dos problemas
relacionados com o álcool quer sejam pelo desconhecimento dos limites
aceitáveis quando se consome, quer pelos riscos associados ao consumo
excessivo, assim podem ser:
História familiar relacionada com o alcoolismo
Ambiente sociocultural. A intergração em famílias ou em meios socias
propensos ao consumo de álcool ( ter de frequentar festas, reuniões
sociais…)
Situações de rotura na vida quotidiana
Distúrbios emocionais ( pessoas deprimidas ou anciosas)
Conflitos entre os pais, divórcio, separação ou abandono, de um ou de
ambos progenitores
Dificuldades de adaptação à escola
Dificuldades de aprendizagem.
15. Quem é alcoólatra?
O alcoolismo ataca indiscriminadamente e
qualquer pessoa poderá vir a ser alcoólatra:
Homens e mulheres; ricos e pobres; analfabetos
e intelectuais; brancos e negros; descrentes e
religiosos; jovens e velhos…
Muitos baseiam-se na ideia errada de que o
alcoólatra é aquele que está caído na sarjeta
(mendigos) e que ali não estariam se tivessem
“força de vontade”…..
O facto é que a doença ataca os Seres
Humanos e não certos grupos ou classes
sociais…
16. As mentiras sobre o álcool
• O álcool não aquece – o álcool faz com que o sangue se
desloque do interior do organismo para a superfície da pele,
provocando sensação de calor.
• O álcool não mata a sede – a sensação de sede significa
necessidade de água no organismo. As bebidas alcoólicas
não satisfazem esta falta, provocando, ainda, a perda através
da urina, da água que existe no organismo.
• O álcool não dá força – o álcool tem um efeito estimulante e
anestesiante, que disfarça o cansaço provocado pelo
trabalho físico ou intelectual intenso, dando a ilusão de
voltarem as forças.
• O álcool não ajuda a digestão e não abre o apetite – o álcool
faz com que os movimentos do estômago sejam muito mais
rápidos e os alimentos passem precocemente para o intestino
sem estarem devidamente digeridos, dando a sensação de
estômago vazio.
• O álcool não é um alimento – o álcool não tem valor nutritivo
porque produz calorias inúteis para os músculos e não serve
para o funcionamento das células.
• O álcool não é um medicamento – é exactamente o contrário
porque provoca apenas excitação e anestesia passageiras .
• O álcool não facilita as relações sociais – o álcool em
quantidades moderadas tem um efeito desinibidor que
parece facilitar a convivência.
17. Conclusão
O alcoolismo é uma doença
frequentemente crónica e
progressiva, com aspetos
comportamentais e
socioeconómicos.
Como é um dos mais graves
problemas de saúde pública, implica
haver uma maior necessidade de
insistência na prevenção…
18. … Bebe-se para festejar
Bebe-se para esquecer
Bebe-se à refeição e fora dela
Bebe-se sozinho ou com os amigos…..
Há sempre um motivo para BEBER ….
Até aqui nada de errado,
O ERRO começa quando se bebe em EXCESSO
E paga-se caro com doenças
com uma lesão ou mesmo
com a MORTE , quando o álcool é que leva o
carro para casa .
….. este é o lado negro das bebidas….
19. Curiosidades:
Os maiores consumidores de álcool são os europeus e
cidadãos de países que faziam parte da antiga URSS.
O álcool foi classificado como a droga mais perigosa de
todas, acima da heroína e do crack.
A exposição ao álcool (ex: ambientes com a presença
de bebidas) é o suficiente para que haja um aumento
automático da agressividade.
Quando o volume da música ambiente aumenta, cresce
também o consumo de álcool e diminui o tempo que as
pessoas levam para beberem um copo.
O consumo de álcool reduz muito o desempenho
académico, particularmente nos estudantes com
melhores notas.