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Técnicas
de
Avaliação
adequadas
ao
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Superior ©
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Data : Mayo 6, 2009 | Enviado por : Investigalog | 0 19tweetsretweet
Comentario/s
Categoria : Ciências Humanas e Sociais | Linguagem
: Português
Autor/es : Guilherme Pereira Correa Samy
O artigo analisa as técnicas de avaliação adequadas ao ensino superior.

Guilherme Pereira Correa Samy
Universidad Autónoma de Asunción (Paraguay)
Resumo
O artigo analisa as técnicas de avaliação adequadas ao ensino superior,
através de uma revisão de bibliografia e artigos, e, se justifica pela ausência de
modelos ou discussões profundas acerca do assunto. A autonomia dos
professores universitários faz com que cada professor utilize uma avaliação
qualquer, e, muitas vezes esta avaliação não esta adequada em relação a sua
disciplina, instituição e muitas vezes aos fins do ensino superior. A necessidade
atual de formação acadêmica e profissional requer uma reflexão sobre o papel
da avaliação e das técnicas de avaliação. A participação do aluno é peça
fundamental na busca de uma avaliação qualitativa, que deve ser formativa,
não deve ser quantificada com o objetivo de emitir notas sobre o que o aluno
acerta, mas sim com o objetivo de observar se o aluno adquiriu competências e
habilidades necessárias para sua formação, ou seja, o encontro da avaliação
qualitativa com a quantitativa, que o objetivo é observar cada aluno e a sua
evolução, e, se esta está sendo positivo e relevante. Para isso as principais
técnicas de avaliação que devem ser utilizadas no ensino superior são as
observações, entrevistas, triangulações de avaliação ou avaliadores e lista de
controle, que permitem a utilização de diversos instrumentos de avaliação.
Introdução
A ausência de modelos sistemáticos de técnicas de avaliação do ensino
superior é uma característica que permeia o sistema educacional brasileiro por
diversas décadas.
A polemica existente articula argumentação teórica, metodológica e política
para apoiar a validade de se estabelecer modelos sistemáticos de técnicas de
avaliação como um mecanismo de qualidade.
A sociedade brasileira encontra-se em um momento impar, aonde começa a se
posicionar de maneira mais exigente frente às instituições, ao governo, ao
mercado e a ela própria, pressionada principalmente por movimentos de
necessidade crescente de qualificação profissional, e, também pelo aumento
exagerado da demanda em relação às ofertas de emprego.
Abri-se assim, um espaço para a discussão da importância da avaliação na
formação acadêmica e na preparação dos alunos universitários para o mercado
de trabalho.
Evidente que esta analise servirá de ponto de partida ou um ponto inicial, cujo,
objetivo é servir de ferramenta para iniciar uma discussão a favor da busca de
uma avaliação moderna e funcional.
Avaliação
Atualmente, um dos temas muito debatido na área educacional é a avaliação.
Percebe-se a necessidade de formular novas propostas de avaliação em novas
perspectivas.
Uma reflexão sobre a avaliação do ensino na universidade, seus
condicionantes e impasses, passa por um resgate de questões pedagógicas,
epistemológicas e referentes à estrutura de poder presentes na sociedade e no
ensino superior. A avaliação deve ser parte de um processo que exigi rupturas
com as formas tradicionais das técnicas de avaliação. Estabelecem relações
entre possibilidade de uma avaliação de ensino na perspectiva emancipatória e
preparatória que caminha na direção da lógica, do controle e da produtividade.
Conforme Berbel (2001), numa época em que o discurso da competência e da
formação profissional predomina, e, tudo está sujeito a processos avaliativos,
discutir a avaliação no ensino superior pode até parecer modismo. Afinal, a
literatura especializada debate insistentemente quais os melhores métodos de
avaliação da aprendizagem, discute-se os méritos e deméritos da avaliação
contínua, dos diversos mecanismos de avaliação, do ENEM e do provão, da
formação profissional, entre outros. Muitas vezes os professores preocupam-se
em demasia com esses fatores, e, assim, acabam por ignorar a função e
importância da avaliação.
Porem, conforme Bautista (2005), os dirigentes universitário dos paises
ocidentais, parecem que quando precisam tomar decisões, não utilizam à ótica
da qualidade, mas sim da quantidade, o que faz com que as classes no ensino
superior privado fiquem sempre cheias de alunos, diminuindo assim a
possibilidade de ter sucesso na qualidade e a busca de uma avaliação
adequada.
Para pensar em fazer uma avaliação moderna que siga os princípios da teoria
sócia construtivista tem de pensar que o ensino tem de buscar uma qualidade,
pequenos grupos de alunos, que permitam ao professor uma melhor qualidade
de trabalho, melhorando o processo de ensino aprendizagem, pois o professor
poderá realizar uma avaliação qualitativa e não uma avaliação baseada em
valores e estanderes comuns a todos os alunos.
O paradigma que se encontra entre os planos de curso das universidades, que
muitas vezes buscam uma visão moderna entre o construtivismo e o sócio
construtivismo, e, as decisões dos diretores, que visam somente o lucro, é que
todos falam em busca de qualidade.
A avaliação deve ir de encontro com a necessidade dos alunos, deve ser um
instrumento que auxiliasse a formação acadêmica e profissional.
Bloom et al. (1983), considera a educação um processo incessante que não se
restringe ao ambiente escolar, podendo ocorrer por qualquer outro meio, quer
seja formal ou informal. A escola, enquanto instituição responsável pela
educação formal, deve se colocar a serviço da sociedade, sendo preciso que a
comunidade escolar aprenda a trabalhar sob novas formas, com novas
concepções de educação e avaliação.
Segundo Bloom et al. (1983), a avaliação não deve se restringir em atribuir
notas para classificar os discentes, ela tem o papel de auxiliar tanto o docente
quanto o discente no processo ensino-aprendizagem. Através da avaliação
coleta-se e se processam dados necessários à melhoria da aprendizagem e do
ensino.
Para Bloom, Hasting e Madaus (1983), existem três tipos de avaliação: a
avaliação somativa, a avaliação formativa e a avaliação diagnóstica. A
avaliação somativa tem como meta atribuir notas ou certificados. A avaliação
formativa proposta por estes autores tem como objetivo determinar o grau que
o discente consegue atingir frente a uma determinada matéria ou tarefa. E, por
fim, A avaliação diagnóstica pode ser semelhante ou diferente à avaliação
formativa, depende dos objetivos que se pretende alcançar e das funções que
delas se espera. Ambas podem tomar decisões a respeito da colocação que o
aluno deve ter. A avaliação diagnóstica pode tentar colocar o discente no ponto
de partida mais adequado, sendo que este diagnóstico acontece anteriormente
à instrução, tomando como referência os pré-requisitos para aquele
determinado tipo de instrução. A avaliação formativa difere neste ponto porque
pretende fornecer ao discente e ao docente uma realimentação informativa à
medida que o discente evolui. A avaliação diagnóstica pode ser um processo
constante quando é levada em conjunto com a avaliação formativa.
Para Bloom, Hasting e Madaus (1983), entre as avaliações por eles descritas, a
avaliação formativa é a que traz melhores resultados no processo ensinoaprendizagem.
Ao entender estas três formas de avaliar, pode-se determinar que estas
avaliações não podem estar separadas, devem estar inter-relacionadas na
busca de uma avaliação coerente , e, que colabore com a formação acadêmica
e profissional do aluno.
Demo (2002) é um autor que trata da avaliação num âmbito mais amplo, não
enfatizando a avaliação ocorrida no processo de ensino-aprendizagem em sala
de aula. Entretanto apresentam características indispensáveis na avaliação,
como a participação e a qualidade no que está sendo avaliado.
Demo (2002) relaciona avaliação com participação, considerando que é
impossível medir a participação utilizando-se de moldes tradicionais. A
avaliação qualitativa só acontece se houver participação: “Se qualidade é
participação, a avaliação qualitativa equivale à avaliação participante”.
Também esse autor deixa claro que para ter qualidade não é preciso desprezar
a quantidade, porque são faces interligadas do mesmo fenômeno. “Só tem a
ganhar a avaliação qualitativa que souber se cercar inteligentemente de base
empírica, mesmo porque qualidade não é a contradição lógica da quantidade,
mas a face contrária da mesma moeda”.
Para a elaboração de uma avaliação qualitativa decorrente de uma educação
transformadora devem ter em vista a dimensão prática, além da teórica. E, ao
utilizar esta visão prática, a avaliação passa a preocupar-se não só com a
formação acadêmica, mas também com a profissional.
Observa-se que não se deve fragmentar o processo educativo, mas ser uma
proposta evolutiva permanente, na qual o foco de interesse é a garantia da
evolução sustentada, e não os erros e os maus desempenhos cometidos. A
função da avaliação é funcionar e evoluir. Assim, formar e preparar o aluno
adequadamente.
Em sua obra, Demo (2002) valoriza os critérios de participação, consciência
política, crítica, autocrítica, autogestão, representatividade, legitimidade e
planejamento participativo, a fim de que a avaliação qualitativa, juntamente
com esses aspectos, promova a cidadania plenamente.
Técnicas de Avaliação
Existem diversas técnicas de avaliação, porém, para o professor escolher a
melhor técnica de avaliar, deve reconhecer a importância da avaliação no
processo ensino-aprendidazem.
Segundo Gil (2003), muitas vezes o professor utiliza uma técnica de avaliação
somente por ela ser tradicional ou imposta pela instituição. Porém, caso
verifique que as estratégias não são perfeitamente adequadas para atingir seus
propósitos, nesse caso, ele poderá adaptar algumas das disponíveis, ou
mesmo criar novas estratégias.
Observa-se que, embora no ensino superior existam diversas técnicas de
avaliação, os professores universitários fazem a avaliação quase sempre da
mesma forma.
Os professores devem escolher a sua técnica de avaliação de acordo com os
objetivos de aprendizagem de cada matéria ou conteúdo.
Segundo Gil (2003), Bautista (2005) e Berbel (2001), existem diversas técnicas
de avaliação, dentre elas: provas discursivas, provas objetivas, provas práticas,
provas orais, observação, entrevistas, questionários, trabalhos, monografias,
diário de classes.
As provas discursivas constituem a mais tradicional estratégia, pode ser
divididas em diversas: discussão, perguntas, consulta e feita em casa.
As provas objetivas são compostas de questões elaboradas de tal forma que
só admitam uma resposta correta, se divide em escolha múltipla, associação,
ordenação, certa ou errada e completamento.
Provas práticas são adequadas para a avaliação de aprendizagem no domínio
psicomotor ou conhecimentos na área de saúde.
Provas orais podem ser utilizadas para avaliar: profundidade e extensão dos
conhecimentos, opiniões, atitudes e habilidade de se expressar oralmente.
A observação è uma estratégia privilegiada para avaliação de desempenho de
alunos, para tanto, precisa se realizada de forma sistemática em intervalos
regulares e com listas de verificação.
Segundo Bautista (2005), a observação é um técnica de coleta de dados que
um sujeito realiza sobre outro ou sobre determinados objetos, e resulta em uma
técnica fundamental para obter informação necessária em relação ao
desenvolvimento e adoção de atitudes por parte dos alunos.
A entrevista pretende identificar crenças, opiniões, sentimentos, preferências,
valores, padrões, trata-se de um instrumento adequado para avaliação da
aprendizagem no domínio afetivo. Pode-ser individual ou coletiva.
Bautista (2005), alerta que a entrevista deve ser realizada de tal forma que seja
útil para os objetivos de avaliar. Há de ter cuidado para não coibir o
entrevistado, assim como deixar claro que os dados são confidenciais.
Os questionários apresentam semelhança com a prova escrita, entretanto não
existem questões verdadeiras ou falsas. Pode ser aplicado individualmente,
coletivamente, pode ser executado em sala, em casa, entre outros.
Trabalhos e monografias são trabalhos de iniciação científica, permitindo ao
aluno realizar pesquisas.
O diário de curso é constituído pelo registro diário e conciso das atividades
realizadas, podendo assim o professor acompanhar a evolução e o rendimento
do aluno.
Autores como Elliot (1990, apud Bautista, 2005) define a triangulação como um
método para relacionar evidencias entre si, com o objetivo de compará-las ou
contrastá-las.
A triangulação de avaliadores é uma forma que poderia ser mais utilizada na
avaliação, pois os contrastes entre diversos avaliadores é um rico instrumento
no processo de ensino-aprendizagem que contribui em demasia com a
evolução do aluno.
A lista de controle é um instrumento de avaliação que consiste em um gráfico
ou tabela de dupla entrada, que se situam os nomes dos alunos em uma parte
e os objetivos de aprendizagem em outro, se desenvolvem atividades por um
período de tempo e quando o aluno consegue alcançar o objetivo marca no
quadro correspondente.
Para a lista de controle pode-se usar diversas outras técnicas, como:
entrevista, provas, trabalhos, observação, triangulação, entre outros.
Outro instrumento utilizado é a escala de valores, que serve copilar dados
relativos aos objetivos. A escala de valores não se trata de observar e
comprovar se o aluno é capaz de realizar determinados trabalhos, mas sim
para codificar o quanto o aluno interpreta do objetivo.
O mapa conceitual pode ser utilizado para uma avaliação formativa, ele
determina se o aluno tomo consciência de sua evolução a partir da realização
de diversas tarefas. O mapa conceitual também é um gráfico ou tabela, que
possui idéias que aos poucos vão sendo ligadas ou marcadas.
A avaliação deve ser informada e analisada. A avaliação deve possuir um
informe que pretenda oferecer ao aluno informação com relação ao processo
de aprendizagem sobre o que foi alcançado e as recomendações necessárias.
Para isto se faz necessário ocorrer uma análise das tarefas e instrumentos e
procedimentos de avaliação. Segundo Bautista (2005), este informe e esta
análise também são considerados instrumentos de avaliação.
Importância da avaliação
Poucas coisas costumar ser tão desagradáveis para o professor universitário
quanto a necessidade de avaliar o aprendizado do aluno.
Conforme Gil (2003), a avaliação apresenta muitos aspectos críticos. As provas
e os exames, que constituem os procedimentos mais adotados para a
avaliação de alunos nos cursos superiores, vem sendo objeto de algumas
acusações, como: conduzir injustiças, provocar situações de stress,
apresentar-se desvinculados dos objetivos do curso, serem influenciados pelos
estereótipos, enfatizar mais forma que conteúdo, desestimular a expressão dos
juízos pessoais do aluno, incentivar a fraude, entre outros.
Porém os instrumentos de avaliação são importantes, pois são úteis para que
os alunos possam situar-se em relação ao conteúdo, constituem uma forma de
controle do trabalho dos professores, e, representa uma forma de
realimentação para o processo ensino-aprendizagem.
Mas, o principal, é permitir ao aluno acompanhar a sua evolução, formação
acadêmica e profissional.
Segundo Gil (2003), existe seis fundamentos para que uma avaliação seja
adequada ao ensino superior nos tempos atuais:







A avaliação é parte integrante do processo de aprendizagem;
A avaliação vincula-se diretamente aos objetivos de aprendizagem;
A avaliação deve ser contínua;
A avaliação deve ser objetiva;
A avaliação deve abranger domínios de aprendizagem;
A avaliação deve envolver também o julgamento dos alunos

Analise dos fins do ensino superior
Bautista (2005) observa uma tensão entre os fins da universidade. Pois as
universidades devem: permitir uma formação cultural e humana, dedicação a
investigação cientifica e, por fim, ensinar uma profissão.
Porém na realidade o ensino superior se desviou um pouco destes fins, muitas
vezes acabam se preocupando basicamente na formação profissional, e
esquece a necessidade de uma visão humanista e cultural e da pesquisa
acadêmica.
E, claro, que isso influi diretamente nos egressos do curso superior, deixam de
sair da universidade preparados com qualidade, e sim meros técnicos de
profissões.
Mas a sociedade começa a questionar sobre que tipo de ensino esta ocorrendo
nas universidades, a preocupação com uma melhor formação acadêmica
começa a suprir a simples necessidade de concluir o ensino superior.
A universidade deve estar focada em ensinar competências, que esta dividida
em três vertentes: a primeira é aumentar o conhecimento do aluno, a segunda
é que o aluno adquira valores, atitudes, princípios e respeite normas, e,
finalmente, a terceira vertente é aprender novas habilidades e destrezas.
No momento que o ensino superior particular brasileiro se encontrar novamente
com os seus fins pode-se pensar em uma avaliação moderna e eficaz, que
permita uma analise qualitativa e quantitativa, cujo objetivo é fornecer um
feedback ao aluno.
A avaliação deve permitir que o aluno observe o que ele aprendeu, quanto
melhorou sua competência, e, afinal se está pronto para o mercado de
trabalho, porém, infelizmente a avaliação ainda mensura quantidade.
Metodologia
A metodologia utilizada pelo presente trabalho é qualitativa, pois ocorre uma
revisão bibliográfica acerca do assunto, e, uma emissão de juízo.
Por se tratar de uma pesquisa em Ciências Sociais, e, especialmente em
educação, Robert Bogdan e Sari Biklen (1994) determinam que pesquisas
nesta área são qualitativas sempre, pois os investigadores interessam-se mais
pelo processo do que pelos resultados estatísticos, examinam os dados de
maneira indutiva e privilegiam o significado.
A pesquisa também pode ser definida como uma pesquisa explicativa e
exploratória. Explicativa, pois objetiva identificar fatores que interferem ou
condicionam a ocorrência de fenômenos. E, exploratória, “pois visa
proporcionar mais familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais
explícito ou a constituir hipóteses” (SELLTIZ et al. 1967, apud Gil, 2002).
Conclusão
Para escolher as técnicas de avaliação a ser utilizada no ensino superior, devese compreender os fins deste ensino: permitir uma formação cultural e humana,
dedicação a investigação cientifica e, por fim, ensinar uma profissão, ou seja
permitir que o aluno adquira competências.
Ao observar estes fins, pode-se entender o motivo de tal discussão, pois as
reclamações acerca da necessidade de mudança na forma de avaliar os alunos
por parte dos professores universitários precisa mudar, a avaliação não pode
ser somente quantitativa e tradicionalista.
Claro que a avaliação quantitativa possui aspectos positivos que devem ser
levados em conta, como por exemplo, a qualificação de aprovado e reprovado,
os estanderes mínimos para aprovação. Mas a utilização somente da
quantitativa não contribui com a qualidade de uma avaliação, e muito menos
com a formação profissional adequada ao século 21.
A busca de uma avaliação qualitativa, não passa pela negação absoluta da
quantitativa, ao contrário ambas devem estar juntas, pois assim pode-se
realmente chegar a uma avaliação justa, coerente e atual, porque são faces
interligadas do mesmo fenômeno.
A avaliação deve ser formativa, cujo objetivo é determinar o grau que o
discente consegue atingir frente a uma determinada tarefa ou matéria. A
avaliação formativa apresenta os melhores resultados para o processo ensinoaprendizagem.
Muitos podem achar que medir o grau é um retrocesso, pois esta se
quantificando o saber, porém, é justamente ai que se encontra o erro, quando
se mede um grau, o professor pode simplesmente observar a melhora do aluno
e se ele adquire competências básicas para ser considerado apto, e não
comparar com outros alunos ou fazer uma escala de nota com o objetivo puro
de quantificar.
Por isso, percebe-se que a avaliação qualitativa requer a participação da
quantitativa.
Para a elaboração de uma avaliação qualitativa decorrente de uma educação
transformadora devem ter em vista a dimensão prática, além da teórica. E, ao
utilizar esta visão prática, a avaliação passa a preocupar-se não só com a
formação acadêmica, mas também com a profissional.
Para ocorrer uma avaliação qualitativa a participação deve ser priorizada,
valorizar os critérios de participação, consciência política, crítica, autocrítica,
autogestão, representatividade, legitimidade e planejamento participativo, a fim
de que a avaliação promova a cidadania plenamente.
A função da avaliação é funcionar e evoluir, ser uma proposta evolutiva
permanente, na qual o foco de interesse é a garantia da evolução sustentada, e
não os erros e os maus desempenhos cometidos.
Logo as técnicas de avaliação que podem ser consideradas aptas para serem
utilizadas no ensino superior devem estar relacionadas com a qualidade, deve
buscar a participação dos alunos, para assim poder observar se os mesmos
estão adquirindo competências e habilidades básicas, de acordo com o
curriculo, necessárias para atuarem participativamente, conscientemente e
criticamente na sociedade e principalmente em seus locais de trabalhos.
Logo observando diversos aspectos da avaliação e levando em conta os fins
do ensino superior, as técnicas de avaliação que o autor considera mais
adequadas para serem utilizadas no ensino superior cujo compromisso seja a
formação academia e profissional de qualidade, são: observação, entrevista,
triangulação de avaliação ou avaliadores e lista de controle.
Não se pode esquecer que mesmo utilizando esses instrumentos, se faz
necessário se estabelecer, identificar e divulgar os parâmetros mínimos que
serão utilizados para inferir se o aluno está apto ou não para ser considerado
aprovado.
As técnicas de observação, entrevista, triangulação de avaliações ou
avaliadores e lista de controle podem ser aplicados por diversos tipos de
instrumentos, inclusive alguns quantitativos. A diferença repousa sobre o
perceber o quanto o aluno adquiriu de uma competência ou habilidade, e não
na quantidade de erro e acerto simplesmente.
Referencias
BAUTISTA VALLEJO, José Manuel. Didáctica y Organización Escolar.
Assunção: CEDOC, 2001.
BAUTISTA VALLEJO, José Manuel. Universidad y Espacio Europeu em la
Encrucijada de la Calidad. Huelva, Hergué Editorial, 2005.
BERBEL, Neusi Aparecida Navas et al. Avaliação da Aprendizagem no
Ensino Superior. Londrina: EDUEL/INEP-COMPED, 2001.
BLOOM, Benjamim S; HASTING, Thomas; MADAUS, George. Manual de
avaliação formativa e somativa do aprendizado escolar. São Paulo:
Pioneira,1983.
BOAVENTURA,
Edivaldo. Metodologia
da
dissertação e tese. São Paulo: Atlas, 2003.

pesquisa:

monografia,
BOGDAN, Robert; BIKLEN, Sari. Investigação qualitativa em educação.
Tradução Maria Alvarez, Sara Santos e Teimo Baptista. Porto: Porto
Editora,1994.
DEMO, Pedro. Avaliação qualitativa. 7a ed. São Paulo: Autores Associados,
2002.
GIL. Antonio. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2002.
GIL, Antonio. Metodologia do Ensino Superior. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2005.
RICHARDISON, Roberto. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo:
Atlas, 1985.
SCHERER, Suely. Estatística aplicada à educação. Jaraguá do Sul: UNIERJ,
2004.
__________. Prefácio. In: PIAGET, I. A Construção do real na criança. São
Paulo: Ática, 1996.

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  • 1. Técnicas de Avaliação adequadas ao Ensino Login para votar Superior © 720 leituras Data : Mayo 6, 2009 | Enviado por : Investigalog | 0 19tweetsretweet Comentario/s Categoria : Ciências Humanas e Sociais | Linguagem : Português Autor/es : Guilherme Pereira Correa Samy O artigo analisa as técnicas de avaliação adequadas ao ensino superior. Guilherme Pereira Correa Samy Universidad Autónoma de Asunción (Paraguay) Resumo O artigo analisa as técnicas de avaliação adequadas ao ensino superior, através de uma revisão de bibliografia e artigos, e, se justifica pela ausência de modelos ou discussões profundas acerca do assunto. A autonomia dos professores universitários faz com que cada professor utilize uma avaliação qualquer, e, muitas vezes esta avaliação não esta adequada em relação a sua disciplina, instituição e muitas vezes aos fins do ensino superior. A necessidade atual de formação acadêmica e profissional requer uma reflexão sobre o papel da avaliação e das técnicas de avaliação. A participação do aluno é peça fundamental na busca de uma avaliação qualitativa, que deve ser formativa, não deve ser quantificada com o objetivo de emitir notas sobre o que o aluno acerta, mas sim com o objetivo de observar se o aluno adquiriu competências e habilidades necessárias para sua formação, ou seja, o encontro da avaliação qualitativa com a quantitativa, que o objetivo é observar cada aluno e a sua evolução, e, se esta está sendo positivo e relevante. Para isso as principais técnicas de avaliação que devem ser utilizadas no ensino superior são as observações, entrevistas, triangulações de avaliação ou avaliadores e lista de controle, que permitem a utilização de diversos instrumentos de avaliação. Introdução A ausência de modelos sistemáticos de técnicas de avaliação do ensino superior é uma característica que permeia o sistema educacional brasileiro por diversas décadas. A polemica existente articula argumentação teórica, metodológica e política para apoiar a validade de se estabelecer modelos sistemáticos de técnicas de avaliação como um mecanismo de qualidade. A sociedade brasileira encontra-se em um momento impar, aonde começa a se posicionar de maneira mais exigente frente às instituições, ao governo, ao mercado e a ela própria, pressionada principalmente por movimentos de
  • 2. necessidade crescente de qualificação profissional, e, também pelo aumento exagerado da demanda em relação às ofertas de emprego. Abri-se assim, um espaço para a discussão da importância da avaliação na formação acadêmica e na preparação dos alunos universitários para o mercado de trabalho. Evidente que esta analise servirá de ponto de partida ou um ponto inicial, cujo, objetivo é servir de ferramenta para iniciar uma discussão a favor da busca de uma avaliação moderna e funcional. Avaliação Atualmente, um dos temas muito debatido na área educacional é a avaliação. Percebe-se a necessidade de formular novas propostas de avaliação em novas perspectivas. Uma reflexão sobre a avaliação do ensino na universidade, seus condicionantes e impasses, passa por um resgate de questões pedagógicas, epistemológicas e referentes à estrutura de poder presentes na sociedade e no ensino superior. A avaliação deve ser parte de um processo que exigi rupturas com as formas tradicionais das técnicas de avaliação. Estabelecem relações entre possibilidade de uma avaliação de ensino na perspectiva emancipatória e preparatória que caminha na direção da lógica, do controle e da produtividade. Conforme Berbel (2001), numa época em que o discurso da competência e da formação profissional predomina, e, tudo está sujeito a processos avaliativos, discutir a avaliação no ensino superior pode até parecer modismo. Afinal, a literatura especializada debate insistentemente quais os melhores métodos de avaliação da aprendizagem, discute-se os méritos e deméritos da avaliação contínua, dos diversos mecanismos de avaliação, do ENEM e do provão, da formação profissional, entre outros. Muitas vezes os professores preocupam-se em demasia com esses fatores, e, assim, acabam por ignorar a função e importância da avaliação. Porem, conforme Bautista (2005), os dirigentes universitário dos paises ocidentais, parecem que quando precisam tomar decisões, não utilizam à ótica da qualidade, mas sim da quantidade, o que faz com que as classes no ensino superior privado fiquem sempre cheias de alunos, diminuindo assim a possibilidade de ter sucesso na qualidade e a busca de uma avaliação adequada. Para pensar em fazer uma avaliação moderna que siga os princípios da teoria sócia construtivista tem de pensar que o ensino tem de buscar uma qualidade, pequenos grupos de alunos, que permitam ao professor uma melhor qualidade de trabalho, melhorando o processo de ensino aprendizagem, pois o professor poderá realizar uma avaliação qualitativa e não uma avaliação baseada em valores e estanderes comuns a todos os alunos.
  • 3. O paradigma que se encontra entre os planos de curso das universidades, que muitas vezes buscam uma visão moderna entre o construtivismo e o sócio construtivismo, e, as decisões dos diretores, que visam somente o lucro, é que todos falam em busca de qualidade. A avaliação deve ir de encontro com a necessidade dos alunos, deve ser um instrumento que auxiliasse a formação acadêmica e profissional. Bloom et al. (1983), considera a educação um processo incessante que não se restringe ao ambiente escolar, podendo ocorrer por qualquer outro meio, quer seja formal ou informal. A escola, enquanto instituição responsável pela educação formal, deve se colocar a serviço da sociedade, sendo preciso que a comunidade escolar aprenda a trabalhar sob novas formas, com novas concepções de educação e avaliação. Segundo Bloom et al. (1983), a avaliação não deve se restringir em atribuir notas para classificar os discentes, ela tem o papel de auxiliar tanto o docente quanto o discente no processo ensino-aprendizagem. Através da avaliação coleta-se e se processam dados necessários à melhoria da aprendizagem e do ensino. Para Bloom, Hasting e Madaus (1983), existem três tipos de avaliação: a avaliação somativa, a avaliação formativa e a avaliação diagnóstica. A avaliação somativa tem como meta atribuir notas ou certificados. A avaliação formativa proposta por estes autores tem como objetivo determinar o grau que o discente consegue atingir frente a uma determinada matéria ou tarefa. E, por fim, A avaliação diagnóstica pode ser semelhante ou diferente à avaliação formativa, depende dos objetivos que se pretende alcançar e das funções que delas se espera. Ambas podem tomar decisões a respeito da colocação que o aluno deve ter. A avaliação diagnóstica pode tentar colocar o discente no ponto de partida mais adequado, sendo que este diagnóstico acontece anteriormente à instrução, tomando como referência os pré-requisitos para aquele determinado tipo de instrução. A avaliação formativa difere neste ponto porque pretende fornecer ao discente e ao docente uma realimentação informativa à medida que o discente evolui. A avaliação diagnóstica pode ser um processo constante quando é levada em conjunto com a avaliação formativa. Para Bloom, Hasting e Madaus (1983), entre as avaliações por eles descritas, a avaliação formativa é a que traz melhores resultados no processo ensinoaprendizagem. Ao entender estas três formas de avaliar, pode-se determinar que estas avaliações não podem estar separadas, devem estar inter-relacionadas na busca de uma avaliação coerente , e, que colabore com a formação acadêmica e profissional do aluno. Demo (2002) é um autor que trata da avaliação num âmbito mais amplo, não enfatizando a avaliação ocorrida no processo de ensino-aprendizagem em sala de aula. Entretanto apresentam características indispensáveis na avaliação, como a participação e a qualidade no que está sendo avaliado.
  • 4. Demo (2002) relaciona avaliação com participação, considerando que é impossível medir a participação utilizando-se de moldes tradicionais. A avaliação qualitativa só acontece se houver participação: “Se qualidade é participação, a avaliação qualitativa equivale à avaliação participante”. Também esse autor deixa claro que para ter qualidade não é preciso desprezar a quantidade, porque são faces interligadas do mesmo fenômeno. “Só tem a ganhar a avaliação qualitativa que souber se cercar inteligentemente de base empírica, mesmo porque qualidade não é a contradição lógica da quantidade, mas a face contrária da mesma moeda”. Para a elaboração de uma avaliação qualitativa decorrente de uma educação transformadora devem ter em vista a dimensão prática, além da teórica. E, ao utilizar esta visão prática, a avaliação passa a preocupar-se não só com a formação acadêmica, mas também com a profissional. Observa-se que não se deve fragmentar o processo educativo, mas ser uma proposta evolutiva permanente, na qual o foco de interesse é a garantia da evolução sustentada, e não os erros e os maus desempenhos cometidos. A função da avaliação é funcionar e evoluir. Assim, formar e preparar o aluno adequadamente. Em sua obra, Demo (2002) valoriza os critérios de participação, consciência política, crítica, autocrítica, autogestão, representatividade, legitimidade e planejamento participativo, a fim de que a avaliação qualitativa, juntamente com esses aspectos, promova a cidadania plenamente. Técnicas de Avaliação Existem diversas técnicas de avaliação, porém, para o professor escolher a melhor técnica de avaliar, deve reconhecer a importância da avaliação no processo ensino-aprendidazem. Segundo Gil (2003), muitas vezes o professor utiliza uma técnica de avaliação somente por ela ser tradicional ou imposta pela instituição. Porém, caso verifique que as estratégias não são perfeitamente adequadas para atingir seus propósitos, nesse caso, ele poderá adaptar algumas das disponíveis, ou mesmo criar novas estratégias. Observa-se que, embora no ensino superior existam diversas técnicas de avaliação, os professores universitários fazem a avaliação quase sempre da mesma forma. Os professores devem escolher a sua técnica de avaliação de acordo com os objetivos de aprendizagem de cada matéria ou conteúdo. Segundo Gil (2003), Bautista (2005) e Berbel (2001), existem diversas técnicas de avaliação, dentre elas: provas discursivas, provas objetivas, provas práticas, provas orais, observação, entrevistas, questionários, trabalhos, monografias, diário de classes.
  • 5. As provas discursivas constituem a mais tradicional estratégia, pode ser divididas em diversas: discussão, perguntas, consulta e feita em casa. As provas objetivas são compostas de questões elaboradas de tal forma que só admitam uma resposta correta, se divide em escolha múltipla, associação, ordenação, certa ou errada e completamento. Provas práticas são adequadas para a avaliação de aprendizagem no domínio psicomotor ou conhecimentos na área de saúde. Provas orais podem ser utilizadas para avaliar: profundidade e extensão dos conhecimentos, opiniões, atitudes e habilidade de se expressar oralmente. A observação è uma estratégia privilegiada para avaliação de desempenho de alunos, para tanto, precisa se realizada de forma sistemática em intervalos regulares e com listas de verificação. Segundo Bautista (2005), a observação é um técnica de coleta de dados que um sujeito realiza sobre outro ou sobre determinados objetos, e resulta em uma técnica fundamental para obter informação necessária em relação ao desenvolvimento e adoção de atitudes por parte dos alunos. A entrevista pretende identificar crenças, opiniões, sentimentos, preferências, valores, padrões, trata-se de um instrumento adequado para avaliação da aprendizagem no domínio afetivo. Pode-ser individual ou coletiva. Bautista (2005), alerta que a entrevista deve ser realizada de tal forma que seja útil para os objetivos de avaliar. Há de ter cuidado para não coibir o entrevistado, assim como deixar claro que os dados são confidenciais. Os questionários apresentam semelhança com a prova escrita, entretanto não existem questões verdadeiras ou falsas. Pode ser aplicado individualmente, coletivamente, pode ser executado em sala, em casa, entre outros. Trabalhos e monografias são trabalhos de iniciação científica, permitindo ao aluno realizar pesquisas. O diário de curso é constituído pelo registro diário e conciso das atividades realizadas, podendo assim o professor acompanhar a evolução e o rendimento do aluno. Autores como Elliot (1990, apud Bautista, 2005) define a triangulação como um método para relacionar evidencias entre si, com o objetivo de compará-las ou contrastá-las. A triangulação de avaliadores é uma forma que poderia ser mais utilizada na avaliação, pois os contrastes entre diversos avaliadores é um rico instrumento no processo de ensino-aprendizagem que contribui em demasia com a evolução do aluno.
  • 6. A lista de controle é um instrumento de avaliação que consiste em um gráfico ou tabela de dupla entrada, que se situam os nomes dos alunos em uma parte e os objetivos de aprendizagem em outro, se desenvolvem atividades por um período de tempo e quando o aluno consegue alcançar o objetivo marca no quadro correspondente. Para a lista de controle pode-se usar diversas outras técnicas, como: entrevista, provas, trabalhos, observação, triangulação, entre outros. Outro instrumento utilizado é a escala de valores, que serve copilar dados relativos aos objetivos. A escala de valores não se trata de observar e comprovar se o aluno é capaz de realizar determinados trabalhos, mas sim para codificar o quanto o aluno interpreta do objetivo. O mapa conceitual pode ser utilizado para uma avaliação formativa, ele determina se o aluno tomo consciência de sua evolução a partir da realização de diversas tarefas. O mapa conceitual também é um gráfico ou tabela, que possui idéias que aos poucos vão sendo ligadas ou marcadas. A avaliação deve ser informada e analisada. A avaliação deve possuir um informe que pretenda oferecer ao aluno informação com relação ao processo de aprendizagem sobre o que foi alcançado e as recomendações necessárias. Para isto se faz necessário ocorrer uma análise das tarefas e instrumentos e procedimentos de avaliação. Segundo Bautista (2005), este informe e esta análise também são considerados instrumentos de avaliação. Importância da avaliação Poucas coisas costumar ser tão desagradáveis para o professor universitário quanto a necessidade de avaliar o aprendizado do aluno. Conforme Gil (2003), a avaliação apresenta muitos aspectos críticos. As provas e os exames, que constituem os procedimentos mais adotados para a avaliação de alunos nos cursos superiores, vem sendo objeto de algumas acusações, como: conduzir injustiças, provocar situações de stress, apresentar-se desvinculados dos objetivos do curso, serem influenciados pelos estereótipos, enfatizar mais forma que conteúdo, desestimular a expressão dos juízos pessoais do aluno, incentivar a fraude, entre outros. Porém os instrumentos de avaliação são importantes, pois são úteis para que os alunos possam situar-se em relação ao conteúdo, constituem uma forma de controle do trabalho dos professores, e, representa uma forma de realimentação para o processo ensino-aprendizagem. Mas, o principal, é permitir ao aluno acompanhar a sua evolução, formação acadêmica e profissional. Segundo Gil (2003), existe seis fundamentos para que uma avaliação seja adequada ao ensino superior nos tempos atuais:
  • 7.       A avaliação é parte integrante do processo de aprendizagem; A avaliação vincula-se diretamente aos objetivos de aprendizagem; A avaliação deve ser contínua; A avaliação deve ser objetiva; A avaliação deve abranger domínios de aprendizagem; A avaliação deve envolver também o julgamento dos alunos Analise dos fins do ensino superior Bautista (2005) observa uma tensão entre os fins da universidade. Pois as universidades devem: permitir uma formação cultural e humana, dedicação a investigação cientifica e, por fim, ensinar uma profissão. Porém na realidade o ensino superior se desviou um pouco destes fins, muitas vezes acabam se preocupando basicamente na formação profissional, e esquece a necessidade de uma visão humanista e cultural e da pesquisa acadêmica. E, claro, que isso influi diretamente nos egressos do curso superior, deixam de sair da universidade preparados com qualidade, e sim meros técnicos de profissões. Mas a sociedade começa a questionar sobre que tipo de ensino esta ocorrendo nas universidades, a preocupação com uma melhor formação acadêmica começa a suprir a simples necessidade de concluir o ensino superior. A universidade deve estar focada em ensinar competências, que esta dividida em três vertentes: a primeira é aumentar o conhecimento do aluno, a segunda é que o aluno adquira valores, atitudes, princípios e respeite normas, e, finalmente, a terceira vertente é aprender novas habilidades e destrezas. No momento que o ensino superior particular brasileiro se encontrar novamente com os seus fins pode-se pensar em uma avaliação moderna e eficaz, que permita uma analise qualitativa e quantitativa, cujo objetivo é fornecer um feedback ao aluno. A avaliação deve permitir que o aluno observe o que ele aprendeu, quanto melhorou sua competência, e, afinal se está pronto para o mercado de trabalho, porém, infelizmente a avaliação ainda mensura quantidade. Metodologia A metodologia utilizada pelo presente trabalho é qualitativa, pois ocorre uma revisão bibliográfica acerca do assunto, e, uma emissão de juízo. Por se tratar de uma pesquisa em Ciências Sociais, e, especialmente em educação, Robert Bogdan e Sari Biklen (1994) determinam que pesquisas nesta área são qualitativas sempre, pois os investigadores interessam-se mais pelo processo do que pelos resultados estatísticos, examinam os dados de maneira indutiva e privilegiam o significado.
  • 8. A pesquisa também pode ser definida como uma pesquisa explicativa e exploratória. Explicativa, pois objetiva identificar fatores que interferem ou condicionam a ocorrência de fenômenos. E, exploratória, “pois visa proporcionar mais familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a constituir hipóteses” (SELLTIZ et al. 1967, apud Gil, 2002). Conclusão Para escolher as técnicas de avaliação a ser utilizada no ensino superior, devese compreender os fins deste ensino: permitir uma formação cultural e humana, dedicação a investigação cientifica e, por fim, ensinar uma profissão, ou seja permitir que o aluno adquira competências. Ao observar estes fins, pode-se entender o motivo de tal discussão, pois as reclamações acerca da necessidade de mudança na forma de avaliar os alunos por parte dos professores universitários precisa mudar, a avaliação não pode ser somente quantitativa e tradicionalista. Claro que a avaliação quantitativa possui aspectos positivos que devem ser levados em conta, como por exemplo, a qualificação de aprovado e reprovado, os estanderes mínimos para aprovação. Mas a utilização somente da quantitativa não contribui com a qualidade de uma avaliação, e muito menos com a formação profissional adequada ao século 21. A busca de uma avaliação qualitativa, não passa pela negação absoluta da quantitativa, ao contrário ambas devem estar juntas, pois assim pode-se realmente chegar a uma avaliação justa, coerente e atual, porque são faces interligadas do mesmo fenômeno. A avaliação deve ser formativa, cujo objetivo é determinar o grau que o discente consegue atingir frente a uma determinada tarefa ou matéria. A avaliação formativa apresenta os melhores resultados para o processo ensinoaprendizagem. Muitos podem achar que medir o grau é um retrocesso, pois esta se quantificando o saber, porém, é justamente ai que se encontra o erro, quando se mede um grau, o professor pode simplesmente observar a melhora do aluno e se ele adquire competências básicas para ser considerado apto, e não comparar com outros alunos ou fazer uma escala de nota com o objetivo puro de quantificar. Por isso, percebe-se que a avaliação qualitativa requer a participação da quantitativa. Para a elaboração de uma avaliação qualitativa decorrente de uma educação transformadora devem ter em vista a dimensão prática, além da teórica. E, ao utilizar esta visão prática, a avaliação passa a preocupar-se não só com a formação acadêmica, mas também com a profissional.
  • 9. Para ocorrer uma avaliação qualitativa a participação deve ser priorizada, valorizar os critérios de participação, consciência política, crítica, autocrítica, autogestão, representatividade, legitimidade e planejamento participativo, a fim de que a avaliação promova a cidadania plenamente. A função da avaliação é funcionar e evoluir, ser uma proposta evolutiva permanente, na qual o foco de interesse é a garantia da evolução sustentada, e não os erros e os maus desempenhos cometidos. Logo as técnicas de avaliação que podem ser consideradas aptas para serem utilizadas no ensino superior devem estar relacionadas com a qualidade, deve buscar a participação dos alunos, para assim poder observar se os mesmos estão adquirindo competências e habilidades básicas, de acordo com o curriculo, necessárias para atuarem participativamente, conscientemente e criticamente na sociedade e principalmente em seus locais de trabalhos. Logo observando diversos aspectos da avaliação e levando em conta os fins do ensino superior, as técnicas de avaliação que o autor considera mais adequadas para serem utilizadas no ensino superior cujo compromisso seja a formação academia e profissional de qualidade, são: observação, entrevista, triangulação de avaliação ou avaliadores e lista de controle. Não se pode esquecer que mesmo utilizando esses instrumentos, se faz necessário se estabelecer, identificar e divulgar os parâmetros mínimos que serão utilizados para inferir se o aluno está apto ou não para ser considerado aprovado. As técnicas de observação, entrevista, triangulação de avaliações ou avaliadores e lista de controle podem ser aplicados por diversos tipos de instrumentos, inclusive alguns quantitativos. A diferença repousa sobre o perceber o quanto o aluno adquiriu de uma competência ou habilidade, e não na quantidade de erro e acerto simplesmente. Referencias BAUTISTA VALLEJO, José Manuel. Didáctica y Organización Escolar. Assunção: CEDOC, 2001. BAUTISTA VALLEJO, José Manuel. Universidad y Espacio Europeu em la Encrucijada de la Calidad. Huelva, Hergué Editorial, 2005. BERBEL, Neusi Aparecida Navas et al. Avaliação da Aprendizagem no Ensino Superior. Londrina: EDUEL/INEP-COMPED, 2001. BLOOM, Benjamim S; HASTING, Thomas; MADAUS, George. Manual de avaliação formativa e somativa do aprendizado escolar. São Paulo: Pioneira,1983. BOAVENTURA, Edivaldo. Metodologia da dissertação e tese. São Paulo: Atlas, 2003. pesquisa: monografia,
  • 10. BOGDAN, Robert; BIKLEN, Sari. Investigação qualitativa em educação. Tradução Maria Alvarez, Sara Santos e Teimo Baptista. Porto: Porto Editora,1994. DEMO, Pedro. Avaliação qualitativa. 7a ed. São Paulo: Autores Associados, 2002. GIL. Antonio. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. GIL, Antonio. Metodologia do Ensino Superior. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2005. RICHARDISON, Roberto. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 1985. SCHERER, Suely. Estatística aplicada à educação. Jaraguá do Sul: UNIERJ, 2004. __________. Prefácio. In: PIAGET, I. A Construção do real na criança. São Paulo: Ática, 1996.