O documento fornece uma visão geral do Oracle Database 11g e seus principais conceitos e componentes. Em três frases:
1) O Oracle Database 11g introduz o conceito de "grid" para permitir que os recursos de hardware sejam aproveitados de forma mais eficiente através de tecnologias como Real Application Clusters, Automatic Storage Management e arquivos de dados ultralargos.
2) O 11g também oferece recursos de balanceamento de carga, compartilhamento de informações e agendamento de recursos em toda a empresa/rede através do grid.
2. O que é GRID ?
• Oracle Database 11g - g é uma abreviação do
conceito de Grid.
• Grid representa sinergias que podem ser
alcançadas alinhando as tecnologias Oracle às
capacidades de Hardware existentes e futuras.
• Beneficiar-se dos componentes disponíveis para
o Grid - por meio do Oracle Real Application
Clusters, Automatic Storage Management (ASM)
e Ultra-Large Data Files.
3. O que é GRID?
• Balanceamento de carga por toda a empresa –
Tecnologia do Oracle Real Application Clusters,
Oracle Streams e dos bancos de dados
distribuídos da Oracle suportam esses conceitos.
• Compartilhar informações independentemente
da localização - Esse conceito é suportado por
meio dos novos recursos de espaço de tabelas
transportáveis, Oracle Streams (Ex:
Replication), tabelas externas e consultas SQL
distribuídas.
4. O que é GRID ?
• Agendar recursos no Grid – Os novos recursos
do Oracle Sheduler e do Oracle Database
Resource Manager ajudam o DBA a
efetivamente aproveitar melhor o GRID.
• O GRID está cheio de novos recursos que o
alinha mais completamente aos conceitos de
GRID.
5. Introdução ao Oracle
• Estruturas de memória e processos executados
em background.
• Todas as vezes que o banco é inicializado , uma
SGA (Área Global do Sistema) é alocada e os
processos são inicializados.
• A combinação das estruturas de memória na
SGA e dos processos em background é chamada
de instância ORACLE.
6. Introdução ao Oracle
• Algumas arquiteturas de hardware permitem
múltiplos computadores compartilharem os
mesmos dados, software ou periféricos.
• Parallel Server do Oracle, podemos tirar proveito
dessa característica através da execução de
múltiplas instâncias que compartilham um
único banco de dados.
• A SGA é um grupo de buffers de memória
compartilhados que são destinados pelo
ORACLE para uma instância.
7. Introdução ao Oracle
• Os processos em background executam tarefas
distintas assincronicamente em benefício a
todos os usuários de banco de dados.
• A base é a linguagem SQL.
• SQL*PLUS: É o ambiente que permite tornar
procedural os comandos individuais do SQL.
Este ambiente é composto de um editor de
textos, que permite reunir grupos de frases SQL,
que podem ser gravadas sob a forma de arquivo
e então executadas.
8. Introdução ao Oracle
• Oracle Navigator: Conjuntos de recursos por
intermédio de telas (forms) , onde o
desenvolvedor do Banco de Dados, cria, altera e
exclui objetos.
• PL/SQL: É a linguagem procedural do SQL do
ORACLE, composta essencialmente de todos os
comandos SQL padrão e mais um grupo
adicional que permite utilizar o SQL de forma
procedural.
9. Introdução ao Oracle
• Um banco de dados é uma coleção de dados em
disco. No Oracle, esses dados podem estar em um ou
mais arquivos de dados no servidor de banco de
dados.
• O banco de dados é composto de outros dois tipos de
arquivos: arquivo de controle e e arquivo de redo
log.
• O arquivo de controle é essencial para o
funcionamento da base de dados, ele é
continuamente escrito e contém metadados sobre a
base e seu status atual.
10. Introdução ao Oracle
• Os arquivos de redo log são indispensáveis para
a recuperação da base em caso de falha.
• Os arquivos de banco de dados são agrupados
em uma ou mais estruturas lógicas chamadas
Tablespace (espaço de tabela).
11. Oracle 11g
• Na versão 10g do banco de dados, a Oracle ofereceu
um banco de dados de autogerenciamento com
capacidade inovadora, reduzindo drasticamente os
custos de gerenciamento.
• A Oracle oferece uma alternativa para os bancos de
dados das empresas baseada em infra-estrutura de
hardware mais econômica.
• Se um servidor sai do ar, as tarefas que lhe cabiam
são imediatamente assumidas por outro, sem
nenhuma interrupção.
12. Oracle 11g
• A Oracle está pronta para elevar o nível mais uma
vez com o lançamento do Banco de Dados Oracle
11g. Projetado para ambientes de data center em
rápida evolução e transformação para acompanhar
as demandas dos negócios, o Banco de Dados Oracle
11g permite às empresas adotar novas tecnologias
rapidamente, ao mesmo tempo minimizando o risco.
Além disso, fundamentado em seus recursos de
autogerenciamento, o Banco de Dados Oracle 11g fez
avanços significativos nas áreas de capacidade de
gerenciamento e diagnóstico de falhas.
13. Oracle 11g
• Com os micros formando um cluster — rede de
máquinas que funcionam como uma única CPU
—, o 11g é que assume a tarefa de criar uma
infra-estrutura robusta.
• Com os servidores colaborando em cluster, a
carga entre eles se distribui, eliminando a
situação em que, por exemplo, o servidor da área
de vendas fica sobrecarregado enquanto o de
finanças está ocioso.
14. Oracle 11g
• A empresa define um modelo de infra-estrutura
sobre o qual o 11g deve rodar. As máquinas do
cluster (servidores) devem formar uma rede
privada, a chamada rede de armazenamento.
Elas se ligam entre si e ao banco de dados por
um dispositivo de alta velocidade, como um
switch Gigabit Ethernet ou via fibras ópticas.
15. Oracle 11g
• O sistema operacional, em cada um dos
servidores, deve ser o mesmo — o que é também
uma exigência dos clusters. Pode ser Unix, Linux
ou Windows. Há versões do 11g para todas as
principais plataformas.
• As consultas feitas pelos micros da rede pública
passam pelas máquinas do cluster, são
processadas no banco de dados e fazem o
caminho de volta, levando os resultados até a
origem.
16. Oracle 11g
• Na rede privada, a coisa é um pouco mais
complexa. Todos os componentes do cluster
enxergam as mesmas informações no banco de
dados. Portanto, qualquer um deles pode
executar solicitações. Ao mesmo tempo, as
várias CPUs trocam informações de memória,
mediante uma tecnologia chamada cache fusion
— fusão de cache. Cada máquina ―sabe‖ o que as
outras estão fazendo.
17. Oracle 11g
• Com isso, se um processador sai do ar, os outros
assumem as tarefas que lhe cabiam. Na ponta do
processo, o usuário continua a trabalhar
normalmente e nem suspeita que algo sério pode ter
acontecido nos bastidores.
• O recurso é provido por um componente chamado
Oracle Real Application Clusters (RAC). Assegura o
compartilhamento dos dados temporários na
memória das máquinas. Se uma delas falha, os
outros nós não precisam ir buscar todas as
informações no banco de dados.
18. Oracle 11g
• A recuperação de dados no buffer proporciona a
continuidade das tarefas sem degradar a
performance.
• Outra característica importante é a facilidade de
expansão. Se o volume de processamento cresce,
pode-se agregar mais nós ao cluster sempre que
necessário.
19. GRID ou Cluster?
• O Oracle 11g é próprio para cluster ou grid?
Teoricamente, tem-se um cluster com máquinas
ligadas em rede, todas com o mesmo sistema
operacional e funcionando como se fossem uma
única CPU. Grid, por sua vez, acontece com
máquinas em rede, rodando sistemas
heterogêneos, e executando uma tarefa
distribuída. Estrito senso, o Oracle 11g é próprio
para cluster.
20. Componentes Arquitetura
• Um servidor Oracle é um sistema que
administra os banco de dados e que propõe uma
gestão de informações aberta, completa e
integrada.
• O servidor é composto de uma instância e de um
banco de dados.
22. Componentes Arquitetura
• Instância Oracle: permite o acesso ao banco de
dados Oracle e só permite a abertura de um
único banco de dados.
• Composta de: processos de segundo plano
(relação entre as estruturas físicas e de
memória)
• Processos de segundo plano obrigatórios:
DBWN, PMON, CKPT, LGWR, SMON.
24. Processos Oracle
• Processo Servidor
• O servidor Oracle cria um processo servidor
por usuário quando configurado em modo
dedicado.
• Cada Processo Servidor atende um único usuário
e tem sua própria PGA, área que contém a
memória da sessão, este processo ainda executa
certas atividades como classificação, mesclagem
ou junção.
25. Processos Oracle
• No modo compartilhado não há processo
servidor dedicado, o cliente se conecta com o
processo dispatcher (despachante = aceita
múltiplas conexões concorrentes) que faz a
conexão com o BD através de processos
servidores compartilhados que mantém as
informações da sessão na SGA.
26. Processos Oracle
• Processos Background
• Uma instância precisa de cinco processos
obrigatórios para funcionar, e pode usar vários
processos opcionais, como o ARC0.
• O Oracle cria esse conjunto de processos de
background para uma instância que interagem entre
si e com o sistema operacional para gerenciar as
estruturas da memória, executar operações de
entrada/saída de forma assíncrona para gravar
dados no disco e fazer a manutenção geral.
27. Processos Oracle
• Os processos de background existentes
dependerão dos recursos usados no banco de
dados.
• Estes são os processos de background mais
comuns:
28. Processos Oracle
• SMON (System monitor): Executa uma recuperação
de falha quando a instância é iniciada após uma
falha
• PMON (Process monitor): Executa um processo de
cleanup em caso de falha de um processo de usuário.
• DBWn (Database writer): Grava os blocos
modificados do cache de buffer do banco de dados
nos arquivos no disco
29. Processos Oracle
• CKPT (Checkpoint): Sinaliza o DBWn em
checkpoints e atualiza todos os arquivos de dados e
arquivos de controle do banco de dados para indicar
o checkpoint mais recente
• LGWR (Log Writer): Grava entradas de redo log no
disco
• ARCn (Archiver): Copia os arquivos de redo log no
armazenamentode arquivamento quando os
arquivos de log estão cheios ou ocorre uma
alternância de log.
30. Componentes Arquitetura
• Estruturas de memória : se compõe,
basicamente, de duas áreas de memória.
• Área de memória alocada ao SGA – é alocada no
início da instância e representa um componente
fundamental de uma instância Oracle. É
constituída de várias áreas da memória:
• A área de memória compartilhada; o cache de
buffers do banco de dados; o buffer de log;
gestão de lock, latch, dados estatísticos, etc.
31. Componentes Arquitetura
• A área de memória alocada no PGA : ela é
alocada no início do processo do servidor. Ela é
reservada a cada processo do usuário que se
conecte ao banco de dados Oracle e liberada , no
fim do processo.
• O processo do usuário: Este é o programa que
requer uma interação com o banco de dados,
iniciando uma conexão. Ele só se comunica com
o processo do servidor correspondente.
32. Componentes Arquitetura
• O processo do servidor : Representa o programa
que entra em interação direta com o servidor
Oracle. Responde a todas as consultas e retorna
os resultados. Ele pode ser dedicado a um
servidor cliente ou compartilhado com vários.
• Banco de dados Oracle: É um conjunto de dados
processados como uma única entidade e é
constituído de 3 tipos de arquivos – controle;
dados e logs.
33. Oracle Application Server
• Solução mais completa do mercado para
desenvolver, integrar e implantar aplicativos,
portais e web services das organizações.
• Baseado em um servidor J2EE poderoso e escalável,
oferece implantação de aplicativos, integração de
negócios e o melhor software de portal da categoria.
• Única plataforma desenvolvida para grid computing,
além de oferecer suporte para todo o ciclo de vida da
Arquitetura Orientada a Serviços (SOA).
35. Oracle E-Business Suite
• Pacote de aplicativos que permite a uma
organização gerenciar os processos chaves do
seu negócio.
• Cobre grande parte de todo o fluxo de negócio
amplamente usados na maioria das
organizações.
• Informações integradas e disponíveis.
36. Oracle E-Business Suite
• Os produtos são:
• Financials
• Procurement
• Customer Relationship Management (CRM)
• Project Management
• Supply Chain Planning and Management
• Discrete Manufacturing
• Process Manufacturing
• Order Management
38. Oracle E-Business Suite
• Cada produto consiste de aplicativos.
• Por exemplo, alguns aplicativos do produto
Oracle Financials:
• General Ledger (GL)
• Paybles (AP)
• Receivables (AR)
• Cahs Management
• iReceivables
• iExpenses
39. Oracle Collaboration Suite
• Primeiro produto de colaboração empresarial
desenvolvido sobre a arquitetura que reúne o
Oracle Database 10g e o Oracle Application
Server 10g.
• Desenvolvido sobre uma arquitetura orienteada
por serviços que permite que a colaboração se
torne um componente integrado à sua infra-
estrutura de aplicativos, contribuindo para gerar
um nível superior de eficiência e produtividade.
41. Oracle Developer Suite
• Conjunto de ferramentas para BI, banco de
dados, data whare house design e
desenvolvimento de aplicações.
• BI (business intelligence) – Conjunto de padrões
JavaBeans para desenvolver aplicações de BI.
• Database and Data Whare House Design –
Ferramenta de design para integração de BI que
administra todo o ciclo de vida de dados para o
banco de dados Oracle 10g.
42. Oracle Developer Suite
• Application Development:
• * Oracle Jdeveloper – Padrão baseado em tela de
trabalho para desenvolvimento para aplicações.
• * Oracle Designer – Completo conjunto de
ferramentas para modelar, gerar e desenhar
aplicações de negócio.
• * Oracle Forms Developer – Baseado em
PL/SQL para desenvolvimento em ambientes
para construção de banco de dados centralizado
em aplicações para internet.
43. Oracle Developer Suite
• Oracle Software Configuration Manager –
Ferramenta para administração de todos os tipo
de arquivos através de software para
desenvolvimento do ciclo de vida da informação.
44. Ambiente do Banco de Dados
• Oracle Universal Installer (OUI) – software para
gerenciar a instalação dos produtos Oracle. Seu
componente central é o inventory (inventário). O
inventory deve ficar fora de qualquer Oracle
Home. Ele armazena detalhes de todos os
produtos Oracle instalados na máquina,
incluindo a versão exata, o local, patches
instalados, etc. Também faz testes de pré-
requisitos antes de iniciar instalações;
45. Ambiente do Banco de Dados
• Database Configuration Assistant (DBCA) –
ferramenta gráfica para criação de banco de
dados;
• Database Upgrade Assistant (DBUA) –
ferramenta gráfica para atualização de banco de
dados;
• Tanto o DBCA quanto o DBUA são escritos em
Java e exigem um terminal gráfico para exibição;
46. Ambiente do Banco de Dados
• SQL*Plus – ferramenta para se conectar a um
banco de dados e executar comandos SQL.
Trabalha em modo ―line command‖, e por isso
não exige um terminal gráfico;
• SQL Developer – mesma função do SQL*Plus.
Oferece mais funções e também interface gráfica
muito mais amigável, porém é mais exigente em
relação à necessidade de um terminal gráfico: ele
é desenvolvido em Java;
47. Ambiente do Banco de Dados
• Oracle Enterprise Manager (OEM)- duas
versões, descritas abaixo:
• OEM Database Control – ferramenta para
gerenciar um banco de dados (podendo ser
inclusive um banco de dados RAC). É instalado
no Oracle Home. Oferece muitos recursos e deve
ser estudada com atenção especial para quem
pretende certificações OCA e OCP;
• OEM Grid Control – pode gerenciar muitos
bancos de dados (além de outras funções);
48. Ambiente do Banco de Dados
• Oracle Net Manager e Oracle Net Configuration
Assistant – ferramentas gráficas para
configuração do ambiente de rede do Oracle.;
• Export, Import, Data Pump e SQL*Loader –
utilitários de extração e carga de dados;
• Recovery Manager (RMAN) – utilitário para
backup e recovery de banco de dados;