O documento discute a relação entre terrorismo e globalização. A globalização facilitou a disseminação do terrorismo através da tecnologia e da mídia. Grupos terroristas usam a violência para causar medo e forçar mudanças políticas, apesar de raramente terem apoio popular. A tecnologia melhorou a capacidade de coordenação e mobilidade desses grupos.
10. Grupos terroristas raramente tem o apoio abrangente da população e não tem apoio exterior pois suas idéias são radicais e não interessam à muitos.
11. Para influenciar mudanças, terroristas devem provocar respostas drásticas que se comporta como um catalisador para mudanças ou enfraquecer a moral do oponente.
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13. Apesar das várias definições para a globalização, pelo menos um aspecto é geral: tecnologias permitem a transferência de mercadorias, serviços e informação para quase qualquer lugar rapidamente e eficaz.
28. A globalização, em sentido mais que econômico, não é algo que acontece “lá fora”, mas também “aqui dentro”; É um processo múltiplo; Não está submetida ao controle de nenhuma nação, grupo de nações ou de grandes empresas; À medida, este processo cria cooperações e conflitos, integração e fragmentação, exclusão e inclusão, ordem e desordem, etc. O terrorismo caracteriza-se pela exacerbação da violência física e pela negação da política; Suscitar o terror é negar as regras e as instituições que instauram a política.
29. Ao mesmo tempo em que se desenvolviam novas condições de insegurança e incerteza, se desenvolvia também a Globalização. Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, o mundo vem presenciando uma mudança significativa no alcance espacial da ação e das organizações socais, à medida que estas deixam de refletir somente em escala local para repercutir numa escala inter-regional ou intercontinental (Held e Mcgrew, 2001).
30. Pode-se dizer que a revolução tecnológica, baseada nas tecnologias da informação, está transformando irreversivelmente as bases materiais da sociedade, o que permite o estabelecimento de uma nova forma de relação entre a economia, o Estado e a sociedade (Castells, 1999).
31. O terrorismo globalizado pode deixar a sociedade civil mundial sob constante ameaça, sob estado de sítio permanente, sobretudo em face da apreensão dos terrorismos químico, biológico ou nuclear; No contraponto barbárie x civilização, seguramente o terrorismo alimenta a barbárie. “A finalidade dos atentados é instilar o medo interno e assim intimidar ou afetar o comportamento de um público-alvo” (Hoffman, 2006). Atualmente, o neoterrorismo não possui exércitos, território e um Estado que o represente Adotou uma estratégia própria que não está vinculada a nenhuma norma ou conduta de guerra nem a nenhuma outra operação estritamente de guerra.
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34. Albert Camus: “A política não é a religião, ou então ela é inquisição (O Homem Revoltado, 1951)”. Risco de resposta militar à ataques terroristas Um terrorista sem uma causa não é um terrorista. Com o término da Guerra Fria e o colapso da URSS uma parte dos analistas dedicados ao estudo das relações internacionais passou a acreditar que estavam lançadas as bases para uma Nova Ordem Mundial pautada no triunfo do liberalismo e, conseqüentemente, na paz.
35. Eric Hobsbawm um historiador marxista reconhecido internacionalmente.Um de seus interesses é o desenvolvimento das tradições. Seu trabalho é um estudo da construção destas no contexto do Estado-nação. Ele argumenta que muitas vezes as tradições são inventadas por elites nacionais para justificar a existência e importância de suas respectivas nações. Nascido em Alexandria, 9 de Junho de 1917; Estudou história em Cambridge
36. Acredita que o imperialismo contribui para o aumento da disseminação do terror no mundo; O povo dominado pelo Estado: Falsa democracia participativa; Leis e regras; Diminuição da soberania com o aumento do comércio internacional Empresas transnacionais – fuga Dualismo: nacionalismo X globalização Democracia como “desculpa” para o imperialismo;
37. Globalização de mercadorias justificaria a globalização da democracia; Todos os impérios tem um Inimigo nacional; Distribuição desigual nas relações de intercâmbio; Televisão; Grupos terroristas com características em comum: Minorias com simpatia das massas; Conseguem fazer grandes mobilizações governamentais para combatê-los; Perigo real é desprezível. Clima de terror sem fundamentos: Minimização da publicidade.
38. Referências bibliográficas Globalização e Terrorismo: http://www.globalenvision.org/library/8/703 Terrorismo e Globalização: http://www.glocaleye.org/terglo.htm HOBSBAWN, Eric. Globalização, democracia e Terrorismo. Cia. Das Letras, São Paulo. 2007. CARRION, Eduardo. Terrorismo Globalizado. Graduandos em Ciências Sociais.Neoterrorismo na pós-modernidade: Uma análise sociológica. UFRJ. HELD, David e MCGREW, Anthony. Prós e contras da Gloalização. BAUMAN, Zygmund. Globalização: as conseqüências humanas.