2. André Breton (19 de Fevereiro de 1896 –
Paris, 28 de Setembro de 1966) foi
um escritor francês, poeta e teórico do
surrealismo.
De origem modesta, estudos em Medicina.
Mobilizado para o exército, na qualidade
de enfermeiro, para Nantes em 1916, ali
trava conhecimento com Jacques Vaché,
filho espiritual de Alfred Jarry, um jovem
sarcástico e niilista que viveu a vida como
se de uma obra de arte se tratasse e que
morreu aos 24 anos em circunstâncias
bastante suspeitas.
3. Em 1919, Breton funda a revista ”Littérature” e entra, em
contato com Tristan Tzara (fundador do Dadaísmo).
Breton publica o ”Primeiro Manifesto Surrealista”, em 1924.
4.
5. Os adversários de Breton chamaram-no,
ironicamente, o "papa do surrealismo". Ora, se o
autor dos manifestos teve uma influência decisiva
sobre este movimento, jamais ele se achava
isolado, jamais ele foi o "chefe": toda ideia de
constrangimento, seja militar, clerical ou social,
suscitava nele uma revolta profunda.
Apresentando aqueles que foram seus objetivos
André Breton escreveu:
«A vida verdadeira está ausente, já dizia Rimbaud.
Este será o instante a não deixar passar para a
reconquistar. Em todos os domínios, eu penso que
será necessário aportar a esta busca toda audácia
de que o homem seja capaz.»
6. O humor negro é um recurso essencial do
surrealismo. A negação que ele comporta do
princípio de realidade é o fundamento mesmo. O
humor negro, como mostra as obras de
Lautréamont e Jarry.
7. Mont de piété (1919)
Clair de terre (1923)
Nadja (1928-1963)
Os vasos comunicantes (1932)
Point du jour (1934)
Perfume no ar (1936)
O amor louco (1937)
Martinica, Encantadora de Serpentes (1941-1943)
Arcano 17 (1944)
A chave dos campos (1953)