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Antecipação da restituição do imposto de renda
Administração de crise financeira
Orçamento pessoal: Gastar bem é uma poderosa ajuda no controle
Como aplicar seu dinheiro: fatores,  princípios e informações a considerar
1. Planejamento Financeiro Pessoal
O orçamento familiar ou pessoal é uma previsão de receitas (renda, juros, aluguéis, etc.) e despesas num determinado período de
tempo (mês, trimestre, ano, etc.).
Esta previsão   permite que a pessoa visualize de forma organizada como estão suas contas hoje e como elas ficarão num
determinado período de tempo à frente. 
As pessoas costumam ter um orçamento que pode ser escrito ou não. Um orçamento escrito indica a existência de um maior
interesse pela sua utilização e fornece informações de melhor qualidade. Se o orçamento não está escrito (apenas na memória da
pessoa), fornecendo­lhe informações sem uma maior precisão, sua efetiva utilidade será bem menor.
Ter um orçamento escrito e formalmente organizado é apenas uma condição necessária para se ter um planejamento financeiro
satisfatório. Muitas pessoas chegam a elaborar um orçamento mas desistem ao verificar que ele não funciona a contento.
Um bom planejamento financeiro pessoal começa pela criação de um orçamento pessoal confiável, o que significa previsões com
um satisfatório grau de precisão.
Para algumas pessoas,  as previsões mais incertas são as de renda. Entre essas se destacam aquelas cuja renda é formada
principalmente por comissões ou bônus.  Nesses casos, o melhor a fazer é trabalhar com três hipóteses de renda anual: a provável,
a otimista e a pessimista. Assim, as despesas obrigatórias ficariam atreladas à previsão pessimista.  Um valor mais elevado de
gastos seria realizado caso se confirmassem as previsões provável ou otimista.
Quanto às despesas, se há um orçamento detalhado e disciplina na sua execução, não haveria, na maioria dos casos, porque haver
surpresas nos valores realizados.
A falta de disciplina na execução do orçamento ocorre principalmente com as compras por impulso. Algumas pessoas adotam
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soluções especiais  para este problema, como por exemplo sair de casa sem talões de cheque ou cartões de débito ou crédito, não
passar em determinados lugares etc. Outras  a evitam levar crianças para as compras.
A observação de um princípio simples pode dar bons resultados: os dissabores das compras feitas por impulso costumam ser bem
mais fortes e duradouros do que a satisfação por elas proporcionadas.
Muitas pessoas se deparam com o fato de  que as despesas projetadas são sempre superadas. Isto acontece, geralmente, porque
o orçamento de despesas foi elaborado de modo incompleto. Convém lembrar um princípio  básico: sem planejamento cuidadoso,
nossos gastos serão sempre maiores do que imaginamos.
Uma pessoa pode ter um orçamento bem elaborado, sem maiores dificuldades com as projeções de renda e despesas e ainda
assim enfrentar sérios problemas na administração de suas contas. Isto acontece quando existe um descasamento temporário entre
renda e despesa. 
A pessoa pode ter uma renda anual compatível com sua despesa. Entretanto, em determinados meses, a renda é menor do que a
despesa e em outros acontece o contrário. Neste caso, é preciso que a pessoa tenha, além do orçamento, uma projeção de
entradas e saídas de dinheiro, mês a mês ao longo do ano. Seria o seu orçamento de caixa.
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2. Cálculo de taxas de juros
Mesmo sem dispor de uma calculadora financeira é possível calcular os juros de uma compra financiada, utilizando os seguintes
procedimentos:
1. Anote o valor para pagamento à vista da compra.
2. Subtraia o valor da entrada (mesmo que seja a primeira prestação paga no ato da compra) do valor para pagamento à vista.
3. Divida o valor encontrado no passo 2 pelo valor da prestação e anote o resultado.
4. Localize o número de prestações (sem contar a entrada) na primeira coluna da tabela abaixo (Essa tabela permite calcular taxas
de juros de 0,5 a 10%, com intervalos de meio ponto percentual e abrange até 12 prestações).
5. Verifique na linha correspondente ao número de prestações o valor que mais se aproxima do resultado encontrado no passo 3.
6. No topo da coluna que contém o valor encontrado no passo 5, estará a taxa de juros da compra financiada.
Exemplo 1:
Preço à vista de um produto: R$ 420,00 ou em 8 prestações de R$ 59,83, a primeira 30 dias após a compra.
Cálculo:
420,00 ­ 0 = 420,00
420,00 ÷ 59,83 = 7,02
Na linha referente a 8 prestações, encontramos o valor 7,02. No topo da coluna que contém esse valor encontramos 3%. Esta é a
taxa de juros.
Exemplo 2:
Preço à vista de um produto: R$ 900,00 ou em 5 prestações de R$ 201,66, a primeira no ato da compra.
Cálculo:
900,00 ­ 201,56 = 698,44
698,44 ÷ 201,56 = 3,47
Na tabela, na linha referente a 4 prestações (4 vem de cinco prestações originais menos uma prestação de entrada), encontramos o
número 3,47 na coluna de 6%. Esta é a taxa de juros. 
Tabela auxiliar para cálculo de taxas de juros de compra financiada 
PARTE 1 ­ TAXA DE JUROS ­ (0,5 A 5%)
PRESTAÇÕES 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5
1 1,00 0,99 0,99 0,98 0,98 0,97 0,97 0,96 0,96 0,95
2 1,99 1,97 1,96 1,94 1,93 1,91 1,90 1,89 1,87 1,86
3 2,97 2,94 2,91 2,88 2,86 2,83 2,80 2,78 2,75 2,72
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4 3,95 3,90 3,85 3,81 3,76 3,72 3,67 3,63 3,59 3,55
5 4,93 4,85 4,78 4,71 4,65 4,58 4,52 4,45 4,39 4,33
6 5,90 5,80 5,70 5,60 5,51 5,42 5,33 5,24 5,16 5,08
7 6,86 6,73 6,60 6,47 6,35 6,23 6,11 6,00 5,89 5,79
8 7,82 7,65 7,49 7,33 7,17 7,02 6,87 6,73 6,60 6,46
9 8,78 8,57 8,36 8,16 7,97 7,79 7,61 7,44 7,27 7,11
10 9,73 9,47 9,22 8,98 8,75 8,53 8,32 8,11 7,91 7,72
11 10,68 10,37 10,07 9,79 9,51 9,25 9,00 8,76 8,53 8,31
12 11,62 11,26 10,91 10,58 10,26 9,95 9,66 9,39 9,12 8,86
PARTE 2 ­ TAXA DE JUROS ­ (5,5 A 10%)
PRESTAÇÕES 5,5 6 6,5 7 7,5 8 8,5 9 9,5 10
1 0,95 0,94 0,94 0,93 0,93 0,93 0,92 0,92 0,91 0,91
2 1,85 1,83 1,82 1,81 1,80 1,78 1,77 1,76 1,75 1,74
3 2,70 2,67 2,65 2,62 2,60 2,58 2,55 2,53 2,51 2,49
4 3,51 3,47 3,43 3,39 3,35 3,31 3,28 3,24 3,20 3,17
5 4,27 4,21 4,16 4,10 4,05 3,99 3,94 3,89 3,84 3,79
6 5,00 4,92 4,84 4,77 4,69 4,62 4,55 4,49 4,42 4,36
7 5,68 5,58 5,48 5,39 5,30 5,21 5,12 5,03 4,95 4,87
8 6,33 6,21 6,09 5,97 5,86 5,75 5,64 5,53 5,43 5,33
9 6,95 6,80 6,66 6,52 6,38 6,25 6,12 6,00 5,88 5,76
10 7,54 7,36 7,19 7,02 6,86 6,71 6,56 6,42 6,28 6,14
11 8,09 7,89 7,69 7,50 7,32 7,14 6,97 6,81 6,65 6,50
12 8,62 8,38 8,16 7,94 7,74 7,54 7,34 7,16 6,98 6,81
 
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3. Perguntas e respostas
3.1 Crescimento de saldo devedor ­ Porque  o saldo devedor de financiamento imobiliário, três anos depois de ser contratado,
está maior do que o valor do principal?
Resposta: A principal razão é o descasamento entre a correção da prestação e do saldo devedor. Isso acontece quando a 
prestação é atualizada anualmente e o saldo devedor é   corrigido mensalmente. Isto faz com o tomador do financiamento  venha
pagando uma prestação menor do que a efetivamente devida. Por este motivo, o saldo devedor pode  ficar  maior do que o principal
financiado.
3.2 Aluguel é dinheiro jogado fora ? ­ Desde que se casou, há oito anos, Elvira tem morado em imóvel alugado. Ela tem a
impressão de que é um dinheiro jogado fora pois o imóvel nunca será seu. Está correto o raciocínio dela?
Resposta: Aluguel não é dinheiro jogado fora. O valor de um aluguel é menor do que o valor de uma prestação do financiamento
necessário para comprar o mesmo imóvel, supondo que ele seja financiado sem entrada. A prestação de um financiamento se
compõe de duas parcelas: amortização do valor financiado; juros (em geral de 0,5 a 1% ao mês) sobre o saldo devedor em cada
mês. O valor do aluguel (em média, de 0,2 a 0,5% ao mês sobre o valor do imóvel) é menor do que o valor pago a título de juros
num financiamento imobiliário. Assim, o valor do aluguel é menor do que o valor de uma das parcelas (juros) que formariam a
prestação do financiamento do imóvel. O aluguel pode ser entendido como um empréstimo perpétuo (valor do imóvel) que o locador
faz a seu inquilino. No empréstimo perpétuo, o devedor como só paga os juros, sempre deverá o principal. A qualquer momento, o
tomador do empréstimo devolve o principal (imóvel) e para de pagar os juros (aluguel). Do ponto de vista estritamente financeiro,
não há desvantagem em tomar esse tipo de empréstimo, o que é feito por grandes empresas e governos.
3.3 Onde aplicar o dinheiro ? ­ Há algum tempo Josélia vem  economizando entre R$ 400,00 e R$ 500,00 por mês. No começo
investia esse dinheiro em consórcio de carros e os vendia quando era contemplada (duas vezes). Fez as contas e achou que o
rendimento era menor do que na poupança, onde passou a aplicar suas economias. Porém, tem verificado que outras aplicações,
principalmente fundos de ações, têm sido bem mais rentáveis. Deveria aplicar seu dinheiro nesses fundos ?
Resposta: A decisão de transferir uma aplicação da poupança para um fundo de ações significa trocar uma rentabilidade menor,
porém sem risco, por outra com maior potencial de rentabilidade, porém com risco mais elevado. É uma escolha pessoal. Uma
alternativa seria diversificar o dinheiro nas duas aplicações.  Mesmo nessa última opção, será necessário escolher o percentual do
total aplicado a ser dirigido a cada investimento (poupança e fundo de ações), em função da combinação de risco e rentabilidade 
desejada pela  pessoa.
3.4 Quitação de financiamento imobiliário com desconto ­ Um financiamento imobiliário antigo, paga  uma prestação muito
baixa e ainda faltam 83 prestações para o término. Frequentemente a instituição financeira tenta reajustar a prestação em
percentuais superiores aos de aumento da minha renda. O titular do financiamento foi  informado de que pode quitá­lo antecipando o
pagamento das prestações restantes com um desconto. É vantajosa essa proposta?
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Resposta: Sob o ponto de vista estritamente financeiro, a antecipação do pagamento das prestações mesmo com desconto não é,
em geral, um bom negócio. O valor proposto para ser pago com desconto costuma ser maior do que o valor presente das
prestações a vencer. Porém, pode valer a pena fazer a quitação antecipada se o valor a pagar não for significativo. Com isto evita­
se o trabalho de negociações frequentes com o agente financeiro sobre o índice de reajuste e elimina­se o risco, ainda que remoto,
de que alguma medida  do governo venha a elevar o valor dessas prestações.
3.5 O que fazer com o FGTS ­ Uma pessoa  está  planejando a compra de um apartamento. Vai pagar 40% à vista e financiar os
60% restantes. Ela tem  R$ 27.000,00 no FGTS que poderia utilizar para custear parte do pagamento à vista. Outra opção seria não
usar o FGTS e usar um dinheiro que tem aplicado em caderneta de poupança. Qual a melhor decisão?
Resposta: O  FGTS rende  3% ao ano contra 6,17% ao ano da poupança. Assim, seria melhor utilizar o FGTS e deixar o dinheiro na
poupança pois rende mais. 
3.6 Redução de cotas de Fundo de Investimento ­ Um investidor aplica  num Fundo de Renda Fixa. Nos extratos que recebe do
banco, verifica que o saldo vem crescendo.  Ao mesmo tempo o número de cotas vem diminuindo. Estaria havendo algum erro nos
extratos do banco?
Resposta: Não. A redução das cotas se faz necessária para pagar o imposto de renda na fonte que é cobrado semestralmente.  A
quantidade de cotas que é reduzida multiplicada pelo valor da cota corresponde ao valor do imposto de renda a ser recolhido. Em
última análise, o que importa é o valor do saldo existente no fundo e não a quantidade de cotas.
3.7 Financiamento de pagamento à vista com cheque especial ­ Num carnê de IPTU consta que o pagamento à vista  dá direito
a um desconto. Um contribuinte não tem  dinheiro para pagar à vista e pretende usar o cheque especial e aproveitar o desconto do
IPTU. Esta decisão seria recomendável?
Resposta: Suponhamos que o cheque especial custe  8% ao mês. O desconto dado para o pagamento do IPTU à vista é melhor
entendido quando consideramos que sua aceitação equivale a renunciar a um financiamento. Digamos que a taxa de juros implícita  
no pagamento parcelado do IPTU seja de  3% ao mês. Desse modo, usar o cheque especial para pagar o IPTU à vista significa
trocar um financiamento que custa 3% ao mês por outro que custa mais de 8% ao mês. Nestas condições, não seria  uma boa
decisão usar dinheiro do cheque especial para pagar o IPTU à vista.
3.8 Utilização do décimo terceiro ­ Um carro foi comprado financiado com juros de 2,8% ao mês e ainda faltam cinco prestações.
É vantajoso usar o décimo terceiro salário  para quitar essas prestações de uma vez? Ou seria melhor aplicar o décimo terceiro num
fundo de renda fixa ?
Resposta: Supondo que ao antecipar o pagamento das prestações, o comprador do carro consiga junto ao financiador o desconto
correto dos juros embutidos nessas prestações, esta seria a melhor decisão. Isto porque a aplicação num fundo de renda fixa (fundo
conservador, sem risco) não renderia 2,8% ao mês.
3.9 Consórcio versus financiamento ­ Uma pessoa  pretende trocar de carro e precisa escolher entre um financiamento e um
consórcio. O lance que precisa dar no consórcio para tirar o carro é igual à entrada que daria para comprar o carro financiado. Foi
informado de que o consórcio é mais vantajoso porque não  cobra juros. Está correta a orientação?
Resposta: Pode estar, dependendo de algumas considerações. Esta análise precisa levar em conta vários fatores. O principal
desses fatores é a taxa de administração cobrada pelo consórcio. Em todo caso, a comparação entre as duas decisões (consórcio
ou financiamento) só faz sentido quando se considera como certa a hipótese de retirada do carro num prazo relativamente curto, em
decorrência de lance.
3.10 Prazo ideal de permanência com um carro ­ Uma pessoa só compra carros novos e os troca de quatro em quatro anos. Ela
tem  algum prejuízo fazendo a troca nesse prazo? Se trocasse o carro de dois em dois anos, a  perda com a desvalorização do
carro seria menor ?
Respostas: A escolha da época ótima de troca do carro deve levar em conta seu custo de manutenção e seu custo de propriedade
(desvalorização mais juros sobre o valor do carro, IPVA, seguro).   Com o passar do tempo, o custo de propriedade diminui e o
custo de manutenção aumenta. O ponto de troca recomendado é quando o custo de manutenção supera o custo de propriedade.  
Com o avanço tecnológico, o custo de manutenção dos automóveis deixou de ser fortemente influenciado pelo seu tempo de uso.
Assim quando se aumenta o tempo de permanência com um automóvel, o custo de manutenção não cresce significativamente. De
fato, quanto mais tempo a pessoa ficar com o carro, maior será a economia, mesmo considerando a desvalorização do carro. O que
pode motivar a decisão de substituição do carro não é o fator econômico e sim o psicológico, representado pela satisfação  de ter
um carro mais novo.
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4. Informações Financeiras
4.1 Financiamentos imobiliários: causa do resíduo.
Num financiamento imobiliário, haverá resíduo (saldo a pagar) após o término do prazo contratado, sempre que a prestação for
corrigida em periodicidade superior  a um mês. Isto acontece porque o saldo devedor é corrigido mensalmente, mesmo que a
prestação não o seja.
Quanto maiores forem  a taxa de inflação e o prazo de financiamento, maior será o resíduo. Para um mesmo valor de
financiamento, prazo de pagamento e taxa de juros, o sistema de amortização pela Tabela Price produz um resíduo maior do que o
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sistema de amortização constante (SAC) tradicional.
4.2 O poder do investimento a longo prazo.
Um plano de investimento de R$ 100,00 por mês  em uma caderneta de poupança (0,5% ao mês), permitirá que se obtenha   30
anos depois um montante de R$ 100.451,50. Este montante, permanecendo aplicado na poupança, poderá ser transformado numa
renda mensal, cujo valor dependerá do prazo em que venha a ser usufruída. A seguir são mostrados alguns valores de renda
mensal  e respectivos prazos, obtida a partir do montante de R$ 100.451,50 e 0,5% ao mês:
30 anos ­  R$ 602,25
40 anos ­ R$ 552,69
50 anos ­ R$ 528,78
4.3 Comparação correta de financiamentos
Nas compras financiadas, a comparação deve ser feita com base na taxa de juros cobrada. Um critério de comparação de
financiamentos  muito utilizado devido à sua simplicidade ­  o  valor dos juros pagos ­ pode levar a conclusões erradas. O exemplo
seguinte ilustra esse fato. 
Valor da compra: R$ 1.000,00
Financiamento da loja A: 8 parcelas de R$ 174,01
Juros a pagar: 8 X R$ 174,01 menos R$1.000,00 = R$ 392,08
Financiamento da loja B: 12 parcelas de R$ 119,27
Juros a pagar: 12 X R$ 119,27  menos R$ 1.000,00 = R$ 431,24
Segundo este critério de comparação,  o financiamento da loja A seria mais vantajoso por gerar 392,08 de juros contra 431,24 da
loja B. Entretanto ,  o melhor financiamento é o da loja B que custa 6% ao mês contra 8% ao mês da loja  A.  Os valores de juros
não são comparáveis neste caso  porque se referem a prazos de pagamento diferentes.
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5. IPTU e  IPVA: à vista ou parcelado?
Quando o  contribuinte pode escolher entre pagar o  IPVA ou o IPTU à vista ou em parcelas, surge a questão: qual a melhor
decisão?
Frequentemente esta análise é feita de forma distorcida. Isto acontece quando se toma como elemento de comparação apenas o
percentual de desconto que é dado ao contribuinte para pagamento à vista.
Por exemplo, o raciocínio de que é melhor pagar à vista o tributo porque se “ganha” o percentual de desconto pode fazer com que o
 contribuinte deixe de fazer a melhor escolha.
A análise deve ser conduzida em termos de aceitar o parcelamento do imposto (uma decisão de financiamento) que tem uma taxa
de juros embutida, ou a fazer o pagamento à vista para  economizar o parcelamento (uma decisão de investimento).
Nos dois casos,  o que conta é taxa de juros que está sendo paga no parcelamento (custo)  ou economizada (ganho) no pagamento
à vista.   Essa taxa de juros depende do percentual de desconto e do prazo para parcelamento do valor integral do tributo sem o
desconto.
 Uma vez calculada a taxa de juros embutida no parcelamento do tributo, o contribuinte irá compará­la com as outras alternativas
que dispõe para usar seu dinheiro, além do pagamento à vista do tributo  com desconto.
 Assim,  se o contribuinte tem uma dívida que está custando mais do que a taxa de juros embutida no parcelamento do tributo, é
preferível usar o dinheiro para quitar ou reduzir essa dívida e pagar o IPVA ou IPTU em parcelas. Esse raciocínio também é
aplicável ao caso em que o contribuinte pode fazer um empréstimo para pagar o tributo à vista. Por outro lado, se ele tem uma
aplicação financeira, deverá comparar a taxa de rendimento esperada com a taxa de juros embutida no parcelamento do IPTU ou
IPVA. Se essa taxa de rendimento for menor do que os juros do parcelamento do IPTU ou IPVA (esta é a situação mais freqüente),
será preferível usar o dinheiro da aplicação para pagar o tributo à vista com desconto.
 A tabela seguinte permite calcular os  juros embutidos no parcelamento do tributo, quando a data para pagamento à vista e a data
para pagamento da primeira parcela  são iguais ou bem próximas (diferença não maior do que uma semana).
                   
% DE DESCONTO    .................. TAXA DE JUROS  EM FUNÇÃO DO NÚMERO DE PARCELAS ................. 
NO PAGAMENTO                    
À VISTA   2 3 4 5 6 7 8 9 10
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↓                    
2   4,17% 2,05% 1,36% 1,02% 0,82% 0,68% 0,58% 0,51% 0,45%
3   6,38% 3,13% 2,07% 1,55% 1,23% 1,03% 0,88% 0,77% 0,68%
4   8,70% 4,23% 2,79% 2,08% 1,66% 1,38% 1,18% 1,03% 0,92%
5   11,11% 5,36% 3,53% 2,63% 2,10% 1,74% 1,49% 1,30% 1,16%
6   13,64% 6,52% 4,29% 3,19% 2,54% 2,11% 1,81% 1,58% 1,40%
7   16,28% 7,73% 5,06% 3,77% 3,00% 2,49% 2,13% 1,86% 1,65%
8   19,05% 8,96% 5,86% 4,35% 3,46% 2,87% 2,46% 2,14% 1,90%
9   21,95% 10,24% 6,67% 4,95% 3,93% 3,26% 2,79% 2,44% 2,16%
10   25,00% 11,55% 7,51% 5,56% 4,42% 3,66% 3,13% 2,73% 2,42%
Por exemplo, se o IPVA pode ser pago à vista com 10% de desconto ou ter o valor integral pago em três parcelas iguais, sendo a
primeira na mesma data para pagamento do valor com desconto, a taxa de juros embutida no financiamento é 11,55% ao mês
(célula marrom).  Já um IPTU que pode ser pago à vista com 8% de desconto ou ter o valor integral pago em  seis parcelas iguais,
sendo a primeira na mesma data para pagamento do valor com desconto, tem uma taxa de juros embutida de 3,46% ao mês (célula
verde).
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6. Custo fixo de um automóvel
As planilhas seguintes permitem estimar o custo fixo de um automóvel.
 O custo fixo representa apenas o gasto para ter o carro, sem considerar os gastos  operacionais (combustível, manutenção, etc.).
 Os custos foram apurados segundo o conceito de custo de oportunidade. Assim, ainda que a garagem seja do dono do carro, o
valor do aluguel que poderia ser obtido com ela deve ser lançado como custo. os juros perdidos também seguem esse raciocínio:
representam o valor dos rendimentos que poderiam ser obtidos com a aplicação financeira do valor do carro.
 Na planilha do carro financiado, os juros são menores do que o valor da prestação. Isso acontece porque no valor da prestação
também está incluída a amortização do financiamento, que nesse caso não é custo.
 6.1 CUSTO FIXO DE CARRO COMPRADO À VISTA
DADOS:    
   
VALOR DO CARRO   30.000,00    
DEPRECIAÇÃO ANUAL (% SOBRE O VALOR INICIAL) 15%    
RENDIMENTO  DAS APLIC. FINANCEIRAS DO COMPRADOR 0,70%    
SEGURO (%) 5%    
IPVA(%) 4%    
GARAGEM 150,00    
             
CUSTOS CALULADOS:          
             
    R$ 1,00/MÊS
ANO VALOR  DEPRECIAÇÃO JUROS  SEGURO IPVA GARAGEM TOTAL
INICIAL   PERDIDOS        
1 30.000,00 375,00 210,00    125,00        100,00      150,00 960,00
2 25.500,00 318,75 178,50    106,25         85,00      150,00 838,50
3 21.675,00 270,94 151,73      90,31         72,25      150,00 735,23
4 18.423,75 230,30 128,97      76,77         61,41      150,00 647,44
5 15.660,19 195,75 109,62      65,25         52,20      150,00 572,83
MÉDIA
MENSAL
  750,80
6.2 CUSTO FIXO DE CARRO  FINANCIADO
DADOS:    
             
VALOR DO CARRO   30.000,00    
DEPRECIAÇÃO ANUAL (% SOBRE O VALOR INICIAL) 15%    
TAXA MENSAL DE JUROS DO FINANCIAMENTO 1,50%    
SEGURO (%) 5%    
IPVA(%) 4%    
GARAGEM 150,00    
             
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CUSTOS CALULADOS:          
             
    R$ 1,00/MÊS
ANO VALOR   DEPRECIAÇÃO JUROS  SEGURO IPVA GARAGEM TOTAL
INICIAL   PAGOS        
1 30.000,00 375,00           450,00       125,00           100,00          150,00 1.200,00
2 25.500,00 318,75           382,50       106,25             85,00          150,00 1.042,50
3 21.675,00 270,94           325,13         90,31             72,25          150,00 908,63
4 18.423,75 230,30           276,36         76,77             61,41          150,00 794,83
5 15.660,19 195,75           234,90         65,25             52,20          150,00 698,11
MÉDIA
MENSAL
  928,81
 
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7. Antecipação da restituição do imposto de renda
Os bancos oferecem crédito às pessoas que têm  restituição do imposto de renda a receber, cobrando taxas de juros que podem
ser maiores ou menores do que outras linhas de crédito por ele concedidas.
Para as pessoas que têm restituição de imposto de renda a receber, aceitar ou não  esse tipo de oferta é  uma decisão de
financiamento e requer uma análise específica. Para isso, é preciso levar em conta o seguinte:
1. Considerar  o custo efetivo total (CET) do crédito vinculado à restituição do imposto de renda. Esse custo considera todos os
gastos decorrentes da contratação do crédito (juros e taxas diversas).
 2. Comparar o custo do crédito referente à restituição com o custo de outras linhas de crédito que estejam à sua disposição. Optar
pelo crédito da restituição quando seu custo for menor do que o custo das linhas  de crédito concorrentes.  No caso de linhas  de
crédito que a pessoa já tenha, é importante verificar se existem penalidades financeiras para a quitação antecipada. Dívidas de
cheque especial e cartão de crédito, além de parcelamento do IPVA, têm, geralmente, taxa de juros bem maiores do que aquelas
cobradas pela antecipação do imposto de renda.
 3. Quando a antecipação da restituição for para fins de compra de produtos ou serviços, é necessário conhecer a taxa de juros
cobrada pelo vendedor para parcelar essa compra. Em muitos casos, a loja só informa o preço para pagamento em um  certo
número de parcelas, mas não dá qualquer desconto caso o pagamento seja à vista. Nesse caso será preferível usar o parcelamento
da loja. Quando for informado o desconto para pagamento à vista, a tabela seguinte mostra como encontrar a taxa de juros da
compra parcelada (supondo que a primeira parcela seja paga um mês após a compra). Essa taxa deve então ser comparada com a
taxa de juros do crédito vinculado à antecipação da restituição do imposto de renda.
% DE DESCONTO  NÚMERO DE PARCELAS IGUAIS PARA PAGAMENTO DO PREÇO SEM DESCONTO
NO PAGAMENTO                     
À VISTA   2 3 4 5 6 7 8 9 10  
↓                      
    TAXA DE JUROS EMBUTIDA NO PARCELAMENTO      
                     
2   1,36% 2,05% 1,36% 1,02% 0,82% 0,68% 0,58% 0,51% 0,45%  
3   2,05% 1,54% 1,23% 1,02% 0,88% 0,77% 0,68% 0,61% 0,56%  
4   2,77% 2,07% 1,65% 1,38% 1,18% 1,03% 0,92% 0,82% 0,75%  
5   3,49% 2,61% 2,08% 1,73% 1,49% 1,30% 1,15% 1,04% 0,94%  
6   4,23% 3,16% 2,52% 2,10% 1,80% 1,57% 1,40% 1,26% 1,14%  
7   4,98% 3,72% 2,97% 2,47% 2,11% 1,85% 1,64% 1,48% 1,34%  
8   5,74% 4,29% 3,42% 2,85% 2,44% 2,13% 1,89% 1,70% 1,55%  
9   6,52% 4,87% 3,88% 3,23% 2,76% 2,41% 2,14% 1,93% 1,75%  
10   7,32% 5,46% 4,35% 3,62% 3,10% 2,71% 2,40% 2,16% 1,96%  
 
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 8. Administração de crise financeira 
Uma crise financeira pessoal é um sério problema para qualquer pessoa. Depressão, ansiedade, baixa auto­estima, enfraquecimento
da saúde são alguns dos efeitos de uma crise financeira pessoal. 
O quadro fica agravado porque a pessoa se defronta com uma situação onde precisa dar o máximo de si para resolver o problema
justamente no momento em que seu estado psicológico está debilitado.
Também nesse momento a pessoa freqüentemente precisa tomar decisões difíceis e fazer sacrifícios dolorosos que podem
acarretar mudanças importantes em sua vida.
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Por tudo isso, é relevante lembrar dois aspectos importantes:
­ A prevenção ainda é a melhor arma contra a crise financeira pessoal. 
­ Uma vez instalada a crise financeira ou aos seus primeiros sinais, deve­se buscar uma solução o mais rapidamente possível. 
8.1 Prevenção de crise financeira
A adoção de medidas preventivas para lidar com as crises financeiras tem dois objetivos básicos:
Evitar  que a pessoa seja surpreendida por fatos apenas aparentemente imprevisíveis.
Criar um plano de contingência para lidar com situações realmente imprevisíveis.
As recomendações seguintes ajudarão a prevenir as crises financeiras pessoais:
Ter e respeitar um orçamento de renda e gastos.
Não se endividar até o limite do orçamento (caso típico da "prestação que cabe no bolso").
Cortar o endividamento crescente.
Manter um fundo de reserva para cobrir despesas extraordinárias.
Ter um plano de contingência para a lidar com imprevistos.
8.2 Enfrentando a crise financeira
Os caminhos para solucionar uma crise financeira pessoal não são muito diferentes daqueles utilizados pelos governos e pelas
empresas. Eles se fundamentam em duas medidas básicas: aumento da renda e redução dos gastos. Apesar de simples em seu
enunciado, a implantação dessas medidas requer firmeza de decisão, ação e criatividade.
O aumento da renda geralmente significa trabalho extra. Pode não ser fácil conseguir esse trabalho e, quando obtido, exige
sacrifício do tempo dedicado à família ou ao lazer. 
A redução dos gastos também é um desafio por dois motivos principais. Em primeiro lugar exige algum trabalho de análise e
controle. Segundo, reduzir gastos significa fazer sacrifícios, o que é difícil de ser aceito por algumas pessoas.  
Como as medidas para aumento de renda ou redução de gastos exigem sacrifícios, às vezes as soluções são proteladas e a crise
tende a se agravar.
O ponto fundamental para se obter o saneamento financeiro das contas pessoais é tomar as decisões certas e sem demora. Quanto
mais demoradas  as soluções, menores serão as chances de sucesso.
Um programa de saneamento financeiro pessoal começa com a análise da situação financeira atual da pessoa e suas perspectivas 
num futuro próximo. Esta análise tem como objetivo fazer um diagnóstico preciso do problema, identificando suas causas principais
e secundárias. A partir daí serão buscadas as soluções.
Portanto, não basta examinar como as contas pessoais estão hoje. Também é preciso saber como elas ficarão mais à frente. O
ideal é que a análise projete a situação financeira para um período de doze meses.
8.3 Analisando a crise financeira
Um roteiro sugerido para analisar a crise financeira é o seguinte:
­ Qual é o problema financeiro e quais serão seus desdobramentos?
­ Se tudo correr bem como ficarão as finanças pessoais?
­ Se acontecer o pior como ficarão as finanças pessoais?
­ Qual é a renda efetiva?
­ Como deverá se comportar a renda num futuro próximo, desconsiderando­se ocorrências imprevisíveis?
­ Qual é o orçamento de gastos?
­ Como deverão se comportar os gastos num futuro próximo, desconsiderando­se ocorrências imprevisíveis?
­ Existem gastos exagerados, desproporcionais?
­ Qual o peso dos juros no total dos gastos? 
A resposta a estas perguntas facilitará a busca de solução para o problema.
Uma vez obtida as respostas para as questões mencionadas, além de outras que a situação possa exigir, a pessoa deverá fazer
uma projeção de entrada e saída de dinheiro ­ seu orçamento pessoal de caixa . 
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Essa projeção é necessária porque o orçamento pode estar equilibrado em termos anuais, mas pode apresentar algum déficit ou
sobra de caixa durante determinados períodos. 
Para o mês em curso, essa projeção deverá ser efetuada em base semanal (talvez diária se a situação financeira estiver muito
difícil), dando assim um maior detalhamento para as informações sobre a situação financeira imediata. Para os onze meses
seguintes,  as projeções serão efetuadas em base mensal.
8.4 Encontrando as soluções 
Depois que os dados e informações forem coletados na etapa de análise, será necessário encontrar as soluções. Para isso, é
preciso responder às seguintes questões:
1. As premissas usadas na análise do problema são realmente confiáveis?
2. Qual a solução ideal para a crise financeira pessoal?
3. Qual é a solução possível?
4. Existiria um meio termo entre solução ideal e solução possível?
5. A solução a ser adotada é arriscada? É flexível?
6. Se existe mais de uma solução, qual delas deve ser escolhida?
Como já foi mostrado, as soluções implicam basicamente em um aumento de renda, redução de gastos ou uma combinação dessas
duas  alternativas. 
8.4.1 Aumento da renda 
A solução ideal para os problemas financeiros seria um aumento de renda. Assim, não seriam necessários os sacrifícios impostos
pelo corte dos gastos.
No passado, a saída clássica para os problemas financeiros era pedir um aumento de salário. Entretanto, esta é uma situação
passada. A realidade da economia nos dias de hoje obriga as pessoas a lutarem pelo seu emprego, não havendo espaço para
reivindicações adicionais.
Em face desse quadro, o aumento de renda só poderá obtido com trabalho  adicional à noite ou nos fins de semana.
A experiência tem demonstrado que a melhor alternativa de trabalho extra é aquele que pode ser efetuado em casa. Isto poupa
tempo e custo com deslocamento e também reduz a despesa com  alimentação.
A opção deve ser por soluções que propiciem entrada rápida de dinheiro e que combinem com as características da pessoa.
Além disso, é preciso ter o cuidado para que a atividade extra não prejudique o desempenho da pessoa em seu trabalho. Caso
contrário a solução poderia se converter em um novo problema com a perda do emprego.
8.4.2 Redução de gastos
A redução dos gastos é uma das soluções mais utilizadas no processo de saneamento financeiro. Diferentemente de geração de
renda extra que pode depender de fatores externos, a redução de gastos é uma decisão pessoal. Para a maioria das  pessoas 
existe algum espaço para redução de seus gastos. 
O primeiro passo consiste em cortar os gastos supérfluos ou combater os desperdícios. Se ainda assim, as reduções se mostrarem
insuficientes, será preciso tentar reduzir os gastos com mudanças estruturais no padrão de vida.
As medidas estruturais para redução de gastos implicam em dois tipos de mudanças nas despesas: adjetivas e substantivas.
Quando uma pessoa troca um carro caro por outro mais barato, para reduzir seu custo de transporte está fazendo uma mudança
adjetiva. Por outro lado, se troca o carro por ônibus está implementando uma mudança substantiva.
Reduções de custos não lineares geralmente dão os melhores resultados. Quando alguém estabelece uma meta de cortar 10% em
todos os gastos, isto pode ser muito para alguns itens e pouco para outros. O resultado pode não ser satisfatório.
Uma atenção especial deve ser dada aos gastos de pequeno valor, pois tendem a passar despercebidos.
8.4.3 Redução do pagamento de juros 
As altas taxas de juros vigentes na economia brasileira estimula a oferta de crédito. Para muitas lojas, a maior parte do lucro é
gerada pelas vendas financiadas. Este fato estimula a expansão das vendas a crédito nas diversas modalidades.
As instituições financeiras já adotam um sistema de custos financeiros diferenciados, cobrando taxas menores para os clientes
preferenciais ou bons pagadores ou naquelas operações de crédito onde exista maior nível de garantia. Nas  empresas comerciais 
a taxa de juros cobrada normalmente é única. Esse fato significa que o crédito bancário, por ter custos mais elásticos, oferece mais
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possibilidades de redução do pagamento de juros.
O crescimento  do crédito caro tem contribuído para que o pagamento de juros ocupe um lugar de destaque nas crises financeiras
que atingem a maioria das pessoas.
Deve ser  lembrado que uma dívida de R$ 1.000,00 (um mil reais) sujeita a uma taxa de juros de 10% ao mês, depois de três anos
se transforma em quase R$ 31.000,00 (trinta e um mil reais), sem incluir nesse valor eventuais multas.
Quando o devedor ainda não teve seu nome incluído em cadastro negativo, deve buscar alongar o prazo de pagamento, reduzindo o
valor do desembolso com juros de modo a manter seu crédito.
Se já teve seu nome incluído em um cadastro negativo, deve buscar por meio de negociação  a redução do valor do débito e a
adoção de um cronograma de pagamento que possa ser cumprido.
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9. Orçamento pessoal: Gastar bem é uma  poderosa ajuda  no controle
 
 Uma parcela significativa da educação financeira é dirigida a pessoas endividadas e mergulhadas em crise financeira.  Boa parte
das  orientações  dadas a esse grupo mostra  o que não fazer para evitar o aperto financeiro e o que fazer para sair dele. 
 
Além dos  endividados, existe um grupo significativo de pessoas que não  vivenciam habitualmente crises de endividamento, mas
apresentam   fraco desempenho financeiro e, por isso, também precisam de orientação. 
 
Muitas vezes,  mesmo possuindo boa renda, essas  pessoas  não conseguem poupar uma parcela dessa renda e  possuem um
patrimônio bem abaixo de seu real potencial. Por outro lado,  existem   pessoas que mesmo sem ter renda alta,  conseguem formar
 algum patrimônio.
 
Na maioria das vezes, o fraco desempenho financeiro das pessoas com renda alta ou o sucesso daquelas com renda menor se
explica pela forma com a renda é gasta entre os vários itens de despesa. 
 
Para conseguir um bom desempenho financeiro, além de outras condições,  a pessoa precisa gastar bem a sua renda. As pessoas
mais afeitas a controle financeiro, tomam todas as  suas decisões de compra com base na filosofia  de gastar bem.
 
Para quem não está disposto a fazer um controle rigoroso do orçamento, existe  a possibilidade  de aplicar o conceito de gastar
bem aos itens maior peso no orçamento como carro e  moradia.
 
Os tópicos seguintes mostram como  esses dois itens podem comprometer uma parcela significativa do orçamento pessoal e
dificultar a realização  de metas financeiras de longo prazo.
 
1. Custo de  automóvel
 
Quando uma pessoa tem um carro, incorre em dois tipos de custos: os custos de propriedade e os custos de utilização.
 
Os custos de propriedade são de valor fixo e independem da utilização do carro.  São formados pela desvalorização,  juros
sacrificados com o dinheiro gasto na compra, IPVA, seguro e valor do aluguel da garagem, ainda que seja própria (é o custo de
oportunidade, supondo que  a vaga possa  ser alugada a terceiros). Ainda que o carro fique parado todo o tempo, esse custo
existirá.
 
Os custos de utilização são gastos variáveis  vinculados  à quilometragem rodada, principalmente combustível.
 
De modo aproximado, para um carro adquirido à vista, seu custo mensal de propriedade no primeiro ano é 3% do valor da compra.
Nos anos seguintes esse custo se reduz um pouco, acarretando um custo médio mensal de 2,5%, caso o proprietário permaneça
com o carro pelo prazo de cinco anos.  Caso o carro seja adquirido com financiamento, o custo de propriedade é 20% maior do que
o custo decorrente da compra  à vista. Assim, um carro comprado por  R$ 40.000,00 dará um custo de propriedade  de R$ 1.000,00
por mês se for comprado à vista ou de R$ 1.200,00 se for totalmente financiado. O mencionado aumento de custo de 20%  decorre
dos valor dos juros contidos nas prestações. A outra parcela contida nas prestações do carro corresponde à amortização da dívida
e não representa um custo e sim um investimento já que é ela que permite ao financiado tornar­se dono do carro. 
 
Se considerarmos  uma  pessoa que roda mil quilômetros por mês com o carro, o custo de utilização será de R$ 600,00. (R$ 0,60
por quilômetro rodado), totalizando um custo mensal de transporte – custo de propriedade mais custo de utilização – de R$ 1.600,00
ou R$ 1.800,00, dependendo da forma de aquisição  Supondo que essa pessoa tenha um renda  mensal de R$ 6.000,00, seu custo
mensal de transporte representará 26,6% ou 30% de seu renda, o que é um percentual bastante significativo.
 
Dessa análise conclui­se que a posse de   um carro pode representar um encargo muito expressivo  sobre o orçamento pessoal e,
sob a ótica de longo prazo,  pode ser um entrave à obtenção de um desempenho financeiro satisfatório.
 
O custo de propriedade pode ser reduzido com a opção por carros de menor valor e esticando­se o prazo de permanência com o
automóvel.
 
2. Custo de propriedade de imóvel
 
Se uma pessoa mora num imóvel próprio, obviamente não paga  aluguel, mas incorre no custo de oportunidade desse imóvel e que
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é representado pelo valor do aluguel que obteria caso alugasse o imóvel a terceiros ou ainda pelo rendimento que obteria  no
mercado financeiro sem risco com o dinheiro gasto na  compra do imóvel. O real custo de oportunidade será sempre representado
pelo maior valor sacrificado – aluguel ou rendimento da aplicação financeira. 
 
Suponha uma pessoa que mora num imóvel que recebeu de herança e que tem um valor de R$ 700.000,00.  Se considerarmos que
esse valor poderia obter no mercado financeiro sem risco uma taxa líquida de 0,65% ao mês (o aluguel daria um percentual menor),
morar nesse imóvel acarreta um custo de oportunidade de R$ 4.550,00 por mês. Esse valor deve ser comprado com a renda dessa
pessoa. Se sua renda mensal é de R$ 8.000,00, seu custo de moradia representará 56,8% da renda disponível (R$ 8.000,00)  ou
36,2% da renda potencial (R$ 8.000,00 mais R$ 4.550,000). 
 
O que importa nesse caso é pessoa ter conhecimento desses percentuais e avaliar se eles são compatíveis com seus objetivos
financeiros de longo prazo.
 
Conclusão:
 
Os dois exemplos mostram que além da forma mais conhecida de gastar a renda que é consumo de produtos  e serviços, atrelados
ou não ao endividamento, o uso de bens de valor expressivo – mesmo quando adquiridos sem dívida – pode representar um parcela
significativa da renda pessoal e, por isso, dificultar a formação de patrimônio.
 
Deve ser notado que nas duas situações descritas, os custos dos bens (carro e imóvel) nem sempre são tão claros  como no caso
do consumo de bens e serviços. Para algumas pessoas, esses custos ficam um tanto ocultos. E como  são custos incorridos o
tempo todo, o efeito negativo sobre o orçamento pessoal será permanente.
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Como aplicar seu dinheiro: fatores,  princípios e informações a considerar
 
Antes de fazer qualquer investimento, a pessoa  precisa levar em conta alguns fatores.  Depois que as opções de investimento
forem filtradas em função desses fatores, elas poderão ser comparadas em termos de rentabilidade esperada.
 
1. Fatores a considerar para aplicar o dinheiro
 
1.1 Risco  – Embora existam diversos tipos de risco, vamos considerar aqui o risco de mercado. Ele está relacionado com a
variação esperada  para a  rentabilidade do investimento e é o fator de maior influência na escolha do mesmo.  O risco de algumas
opções de investimento depende do prazo de aplicação. Uma classificação muito usada para  o perfil do investidor em relação ao
risco é conservador, moderado e arrojado.
 
1.2 Prazo de aplicação – define o intervalo de tempo em que o aplicador pode ficar com o dinheiro investido.  Um prazo curto de
aplicação restringe as opções de escolha. Além disso, para algumas aplicações financeiras de renda fixa, quanto menor o prazo,
menor será a rentabilidade. Alguns investimentos têm um prazo inicial de carência que é um período mínimo de permanência com o
dinheiro aplicado.
 
1.3 Objetivo do investimento – pode ser  renda, valorização ou ambos.  Algumas opções de investimento só permitem  valorização. 
Considera­se que um investimento pode ser usado com o objetivo de renda quando ela paga um rendimento periódico (juros,
aluguel, dividendos, etc.). Alguns investimentos, mesmos sem distribuir rendimentos, podem ser usados com o objetivo de renda
porque podem ser resgatados parcialmente sem restrição alguma.
 
1.4 Valor da aplicação – o valor disponível para aplicação restringe as possibilidades de investimento para a maioria das aplicações
financeiras. As  opções de maior risco e maior complexidade são legalmente restritas ao denominados investidores qualificados que
são aqueles que possuem investimentos financeiros superiores a  R$ 300.000,00. Em alguns casos, o valor mínimo da aplicação é
de R$ 1.000.000,00. O valor da aplicação também influi sobre as taxas de administração cobradas em alguns investimentos e,
desse modo, acaba afetando a rentabilidade final.
 
 1.5 Complexidade de administração – as opções de investimento apresentam diferentes graus de complexidade para sua
administração que influem  principalmente sobre o  grau de informação que investidor precisa ter. Uma opção de investimento com
grande complexidade de administração geralmente tem maior grau de risco.
 
Depois de passar pelo crivo dos fatores acima, caso haja mais de uma opção de investimento, a escolha recairá sobre a de maior
 de rentabilidade esperada, no caso de uma única escolha. Os princípios e informações listados a seguir ajudam no processo de
estimação ou avaliação da rentabilidade dos investimentos.
  
2. Princípios e informações para a seleção de investimentos
 
2.1  Rentabilidade e risco –    estão diretamente correlacionados pois  quando menor for o risco, menor será o potencial de
rentabilidade e vice­versa.  Se o risco é baixo, inevitavelmente a rentabilidade será baixa.  O risco alto é uma condição necessária
para que a rentabilidade possa ser alta, mas não é  condição suficiente.
 
2.2 Rentabilidade  líquida real  –  é o parâmetro correto para avaliar um investimento. Trata­se da rentabilidade do investimento 
depois de  descontados o imposto de renda e a inflação. Quando comparamos várias opções de investimento, num mesmo período
de tempo, podemos desconsiderar a inflação já que ela afeta igualmente todas as opções analisadas. O mesmo raciocínio se aplica
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ao imposto renda quando as opções estão sujeitas às mesmas alíquotas, no mesmo prazo de aplicação. Nas outras análises será
necessário descontar o imposto de renda e a inflação  da rentabilidade total esperada. Por exemplo, para saber  quanto é necessário
investir para atingir depois de determinado número de anos, um certo valor com o poder de compra de hoje, é necessário considerar
a taxa líquida real esperada para o investimento.
 
2.3 Investimento em dólar – no longo prazo não  existe possibilidade para o investimento em dólar proporcionar  rentabilidade real
elevada.   Embora oscile dentro de determinadas faixas, a taxa de câmbio nunca proporcionou apresentou nem poderá  proporcionar
valorização  real significativa no longo prazo. Se isso acontecesse, afetaria fortemente as importações do país e a inflação. Por
esse motivo,  a cotação do dólar normalmente sofre intervenção do governo, mesmo no chamado regime de câmbio flutuante.
 
2.4 Investimento imobiliário – a rentabilidade histórica divulgada para os imóveis tende a estar superavaliada. Isso acontece porque
no  cálculo da valorização geralmente são considerados os valores de compra, venda e aluguel, mas não são incluídos os
inevitáveis  gastos com manutenção. Como acontece com o dólar,  a rentabilidade real no longo prazo não poderá ser elevada.
Nesse caso, porque  os preços dos imóveis se tornariam astronômicos.  Apesar disso, a rentabilidade do investimento imobiliário 
no longo prazo tem sido  superior  à da poupança e de várias opções de investimento financeiro.
 
2.5 Investimento em poupança – Quando foi criada, a poupança  se propunha a dar uma rentabilidade real líquida de 0,5% ao mês, 
pois pagava além dos juros, a correção monetária. No histórico acumulado, a correção monetária  ficou abaixo da inflação, mesmo
desconsiderando o efeito dos planos econômicos. Depois que a correção monetária foi substituída pela variação da TR, a
defasagem dessa taxa em relação à inflação se manteve, com exceção do período de 1994 a 1998, quando foi superior à inflação. 
Como base em dados do site do Banco Central, entre fevereiro de 1991 (mês de criação da TR) e junho de 2014 (8.550 dias),
calcula­se uma rentabilidade real da poupança pelo sistema antigo da ordem  de 3,7% ao ano, usando o IPCA como indexador.
Porém, essa rentabilidade tem se reduzido, principalmente a partir de 2012 e não mais se repetirá. Assim, a poupança será cada
vez mais um investimento  defensivo. Pode ser usada como uma forma de acumulação de dinheiro, mas sem potencial  para fazê­
lo crescer significativamente.
 
2.6 Investimento em renda fixa  –  as taxas variam em função do tipo de aplicação, valor e prazo de aplicação.
 
O histórico de elevadas taxas SELIC e CDI verificado entre meados 1996  e meados de 2011 não mais se repetirá.  Assim, a taxa
média verificada naquele período não deverá servir de guia para se escolher onde o dinheiro deve ser aplicado.
 
Algumas  aplicações financeiras de renda fixa podem apresentar um rendimento diferente daquele pré­estabelecido, caso sejam
resgatadas antes do vencimento.  Por exemplo, NTN­B com vencimento em 2035  com  uma taxa de  6,12% ao ano mais IPCA no
momento da compra , pode apresentar um rendimento diferente – maior ou menor –  caso seja resgatada antes do vencimento, pois
o resgate é feito a preços de mercado.  O  rendimento previsto no momento da compra é garantido caso o título seja carregado  até
o vencimento. Essa é uma característica típica dos investimentos de renda fixa que podem ser negociados no mercado antes do
vencimento.
 
 2.7  Investimento em ações – são as opções de investimento com maior potencial de rentabilidade, mas com um grau de risco bem
maior do que o investimento em renda fixa e  imóveis. As estatísticas de rentabilidade são muito variadas, pois podem se referir a
uma ação, um setor empresarial ou ao mercado como um todo (IBOVESPA). Com relação a este, a rentabilidade real bruta do
IBOVESPA desde sua criação em 1968 até o mês de junho de 2014 foi de 10,3% ao ano,  usando­se com indexador o IPC  FIPE. A
rentabilidade medida  até dezembro de 2007, antes da crise financeira mundial atingiu 13,6% ao ano.
 Nenhum tipo  de  investimento financeiro no período considerado proporcionou essa rentabilidade. Esses dados atestam que o
maior risco do investimento em ações é compensado pelo maior retorno obtido.
 2.8  Em prazo longos, variações na taxas de juros alavancam fortemente o valor acumulado do investimento. 
 Esse fato é causado pelo poder  de acumulação dos juros compostos. O quadro abaixo ilustra esse fenômeno. Ele informa o valor
acumulado por cada real aplicado mensalmente, em função da taxa de rentabilidade líquida real anual e do prazo de aplicação.
 Verificamos, que para cada real aplicado mensalmente a uma taxa equivalente a 5% ao ano, os R$ 420,00 aplicados (R$ 1,00 x 12
x 35) se transformam  depois de trinta e cinco anos em R$ 1.108,00. Caso a taxa fosse 15% ao ano os mesmos  R$ 420,00
aplicados se transformariam depois do trinta e cinco anos  em R$ 11.283,00 (aproximadamente 10 vezes o valor acumulado com a
taxa de 5% ano. 
Valor resgatado em função da rentabilidade e do prazo de aplicação
 
  Prazo do investimento em anos
  5 10 15 20 25 30 35
Rentabilidade
anual              
1% R$     61 R$   126 R$   194 R$      265 R$      340 R$      419 R$      502
5% R$     68 R$   154 R$   265 R$      406 R$      586 R$      815 R$   1.108
10% R$     77 R$   200 R$   398 R$      718 R$   1.233 R$   2.063 R$   3.399
15% R$     86 R$   260 R$   609 R$   1.312 R$   2.725 R$   5.567 R$ 11.283
 
18/12/2014 bolso
http://www.ief.com.br/bolso.htm 13/13
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