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Atividade final da Semana 4


Repensando o Ensino e a Aprendizagem



 Curso de Capacitação de Professores
             SME/SP

             FAFE-USP


                2012
Como avaliar um experimento investigativo?


                 Grupo 2

                  Eloíza
                 Fernanda
                   Keli
                  Paulo
                  Sandra


                  Tutor
                Pedro Júnior
O que os teóricos dizem sobre a
avaliação?
 Nos    dias de hoje, a avaliação da aprendizagem
    não é algo meramente técnico. Envolve
    autoestima, respeito à vivência e cultura própria
    do indivíduo, filosofia de vida, sentimentos e
    posicionamento      político.  Embora      essas
    dimensões não sejam perceptíveis a todos os
    professores.

     O educador que faz uso de instrumentos de
    avaliação diversos para, ao longo de um período,
    acompanhar o ensino-aprendizagem, é diferente
    daquele que se restringe a dar uma prova ao
    final do período.
Segundo Canen (2001), Gandin (1995) e Luckesi (1996), a
avaliação é um julgamento sobre uma realidade concreta ou
sobre uma prática, à luz de critérios claros, estabelecidos prévia
ou concomitantemente, para tomada de decisão. Desse modo,
três elementos se fazem presentes no ato de avaliar: a
realidade ou prática julgada, os padrões de referência, que dão
origem aos critérios de julgamento, e o juízo de valor.

A avaliação do aproveitamento de alunos, por exemplo, pode
basear-se em critérios reduzidos, apenas à memorização de
conteúdos, ou pode basear-se em critérios que visem ao
crescimento pessoal dos alunos, no que diz respeito as suas
atitudes, liderança, conscientização crítica e cidadã. Esses
critérios se originam de opiniões acerca do que se entende por
educação, e vão direcionar o julgamento de valor acerca do
desempenho daqueles alunos.
É possível avaliar os alunos numa atividade
investigativa?

A resposta é sim.

Numa proposta de atividade experimental investigativa
a avaliação deve possibilitar, ao professor e aos
estudantes, uma reflexão acerca do alcance dos
objetivos definidos para a mesma, bem como, do
desenvolvimento das habilidades trabalhadas.

Mas quais objetivos?

Objetivos conceituais, objetivos procedimentais e objetivos
atitudinais.
Avaliação do experimento investigativo
do Densímetro
Escola: EMEF PROFESSOR CARLOS
PASQUALE

Professora: Eloiza Hitomi Wakate Hieda

Escolaridade: 7ª série (8º ano) do Ensino Fund. II

Número de alunos: 35

Tempo de aplicação: 2 aulas.
A Avaliação ocorreu de forma Contínua

Foi feita uma abordagem diagnóstica, construtivista,
formativa e processual.

A Avaliação considerou vários aspectos:

• Participação efetiva dos integrantes em cada grupo
• Organização.
• Estratégias usadas pelos alunos
• Criatividade e habilidades técnicas.
• Habilidades cognitivas gerais, como elaboração de
hipóteses.
• integração entre os componentes
• Sociabilização e compartilhamento de ideias e
opiniões. Entre outros...
Além da observação a professora
(mediadora/orientadora) analisou outros aspectos
dos alunos durante o desenvolvimento da atividade.

Cada grupo recebeu uma ficha/roteiro com questões
a serem respondidas.

Cada grupo discutiu as questões ao longo do
experimento e das anotações também surgem
importantes informações que puderam ser usadas
na avaliação dos grupos.
Critérios de Avaliação dos alunos
nesse experimento do Densímetro.
Questões a considerar:


Usaram de boas estratégias?
Sim, estes alunos já possuem o hábito de realizar experimentos
práticos, mas não como atividade investigativa.

Construíram o densímetro corretamente?
Alguns grupos utilizaram técnicas inesperadas e bem criativas.

Houve coerência das falas e explicações pós-experimento?
Sim, alguns grupos confundiram o conceito entre a densidade da
substância e o processo de boiar ou afundar do densímetro, mas de
modo geral atingiram os objetivos propostos.

Os relatos demonstraram aprendizado efetivo?
Acredito que sim, após discussões entre os membros do grupo e entre
os grupos.
 
Houve discussões entre o grupo?
Sim, os grupos trocaram ideias e fizeram comparações
entre os seus resultados.

Geraram hipóteses?
Sim, um dos grupos tentou afundar os densímetros
(todos ao mesmo tempo) em cada tubo de ensaio e comparar
a flutuabilidade entre os mesmos.

Ocorreu participação efetiva de todos?
Sim, porém há sempre aqueles que são líderes e outros
que são acomodados em um trabalho que envolve várias pessoas.

Chegaram a conclusões desejadas?
Acredito que a maioria apresentou em seu relato final por escrito.

Extrapolaram o plano do experimento?
Dentro do possível, sim. Demonstraram associar a densidade a
outros exemplos de aplicações.
 
Todos fizeram os relatórios e preencheram de forma adequada?
Acredito que a maioria realizou, apesar desta atividade em específico,
ter sido apresentada e realizada um pouco fora da sequência de
conteúdo da 7a série.

De forma geral, suas anotações demonstraram coerência?
Sim. Mesmo usando um ou outro termo inadequado.
Pudemos notar adequação às respostas e entendimento
do assunto e da atividade.

Foram organizados?
A maioria dos grupos trabalhou de forma organizada e planejada.

Obs:

Os alunos gostaram de participar do experimento e a maioria
demonstrou interesse e motivação na participação.
Conclusão da Avaliação

Foram alcançados quase na totalidade os objetivos
conceituais, procedimentais e atitudinais.

• Assimilaram de maneira satisfatória e demonstraram em
suas falas e registros os conteúdos referentes ao assunto
tratado: Densidade

•Podemos afirmar com toda certeza, que a atividade em
questão, favoreceu o aprendizado e o desenvolvimento de
várias habilidades do fazer científico, como o levantamento de
hipóteses o refletir nas estratégias e o repensar nas questões
inerentes ao experimento.
• Os alunos tiveram compromisso com a atividade, aceitaram as
condições orientadas pela aplicadora. Todo o desenvolvimento da
atividade foi garantido por ambiente de respeito, atuação positiva entre os
alunos participantes que souberam dividir as tarefas, ouviram as
orientações prévias e assumiram uma postura receptiva e parceira.
A maioria dos participantes ficou concentrados na atividade, num clima de
camaradagem, e motivados pela situação problema, não tentaram em
momento algum burlar a atividade, nem tão pouco trapaceando ou tirando
vantagem de outro grupo mais adiantado.
Respeitaram o ambiente, manusearam os materiais de forma cuidadosa e
adequada.
Houve sim, comportamento ético da maioria e acreditamos que essa
atividade só favorecer o trabalho em equipe e o respeito à diversidade de
opinião e de pensamento.
Nesse quesito, destacamos a boa conduta da classe em questão. Não
tivemos nenhum caso de atitude discrepante ou que merecesse algum
tipo de anotação negativa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


Fonte:
http://www.sistti.com.br/raquel/m5_avaliacaoaprendiz.htm Acesso em 06/12/12

http://sitededicas.ne10.uol.com.br/art_avaliacao.htm Acesso em 06/12/12

São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de
Orientação Técnica.

Orientações curriculares e proposição de expectativas de aprendizagem
para o Ensino Fundamental: ciclo II : Ciências Naturais / Secretaria
Municipal de Educação – São Paulo : SME / DOT, 2007, pag. 76 a 147.

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Apresentação g2 final

  • 1. Atividade final da Semana 4 Repensando o Ensino e a Aprendizagem Curso de Capacitação de Professores SME/SP FAFE-USP 2012
  • 2. Como avaliar um experimento investigativo? Grupo 2 Eloíza Fernanda Keli Paulo Sandra Tutor Pedro Júnior
  • 3. O que os teóricos dizem sobre a avaliação?  Nos dias de hoje, a avaliação da aprendizagem não é algo meramente técnico. Envolve autoestima, respeito à vivência e cultura própria do indivíduo, filosofia de vida, sentimentos e posicionamento político. Embora essas dimensões não sejam perceptíveis a todos os professores.  O educador que faz uso de instrumentos de avaliação diversos para, ao longo de um período, acompanhar o ensino-aprendizagem, é diferente daquele que se restringe a dar uma prova ao final do período.
  • 4. Segundo Canen (2001), Gandin (1995) e Luckesi (1996), a avaliação é um julgamento sobre uma realidade concreta ou sobre uma prática, à luz de critérios claros, estabelecidos prévia ou concomitantemente, para tomada de decisão. Desse modo, três elementos se fazem presentes no ato de avaliar: a realidade ou prática julgada, os padrões de referência, que dão origem aos critérios de julgamento, e o juízo de valor. A avaliação do aproveitamento de alunos, por exemplo, pode basear-se em critérios reduzidos, apenas à memorização de conteúdos, ou pode basear-se em critérios que visem ao crescimento pessoal dos alunos, no que diz respeito as suas atitudes, liderança, conscientização crítica e cidadã. Esses critérios se originam de opiniões acerca do que se entende por educação, e vão direcionar o julgamento de valor acerca do desempenho daqueles alunos.
  • 5. É possível avaliar os alunos numa atividade investigativa? A resposta é sim. Numa proposta de atividade experimental investigativa a avaliação deve possibilitar, ao professor e aos estudantes, uma reflexão acerca do alcance dos objetivos definidos para a mesma, bem como, do desenvolvimento das habilidades trabalhadas. Mas quais objetivos? Objetivos conceituais, objetivos procedimentais e objetivos atitudinais.
  • 6. Avaliação do experimento investigativo do Densímetro Escola: EMEF PROFESSOR CARLOS PASQUALE Professora: Eloiza Hitomi Wakate Hieda Escolaridade: 7ª série (8º ano) do Ensino Fund. II Número de alunos: 35 Tempo de aplicação: 2 aulas.
  • 7. A Avaliação ocorreu de forma Contínua Foi feita uma abordagem diagnóstica, construtivista, formativa e processual. A Avaliação considerou vários aspectos: • Participação efetiva dos integrantes em cada grupo • Organização. • Estratégias usadas pelos alunos • Criatividade e habilidades técnicas. • Habilidades cognitivas gerais, como elaboração de hipóteses. • integração entre os componentes • Sociabilização e compartilhamento de ideias e opiniões. Entre outros...
  • 8. Além da observação a professora (mediadora/orientadora) analisou outros aspectos dos alunos durante o desenvolvimento da atividade. Cada grupo recebeu uma ficha/roteiro com questões a serem respondidas. Cada grupo discutiu as questões ao longo do experimento e das anotações também surgem importantes informações que puderam ser usadas na avaliação dos grupos.
  • 9. Critérios de Avaliação dos alunos nesse experimento do Densímetro.
  • 10. Questões a considerar: Usaram de boas estratégias? Sim, estes alunos já possuem o hábito de realizar experimentos práticos, mas não como atividade investigativa. Construíram o densímetro corretamente? Alguns grupos utilizaram técnicas inesperadas e bem criativas. Houve coerência das falas e explicações pós-experimento? Sim, alguns grupos confundiram o conceito entre a densidade da substância e o processo de boiar ou afundar do densímetro, mas de modo geral atingiram os objetivos propostos. Os relatos demonstraram aprendizado efetivo? Acredito que sim, após discussões entre os membros do grupo e entre os grupos.  
  • 11. Houve discussões entre o grupo? Sim, os grupos trocaram ideias e fizeram comparações entre os seus resultados. Geraram hipóteses? Sim, um dos grupos tentou afundar os densímetros (todos ao mesmo tempo) em cada tubo de ensaio e comparar a flutuabilidade entre os mesmos. Ocorreu participação efetiva de todos? Sim, porém há sempre aqueles que são líderes e outros que são acomodados em um trabalho que envolve várias pessoas. Chegaram a conclusões desejadas? Acredito que a maioria apresentou em seu relato final por escrito. Extrapolaram o plano do experimento? Dentro do possível, sim. Demonstraram associar a densidade a outros exemplos de aplicações.  
  • 12. Todos fizeram os relatórios e preencheram de forma adequada? Acredito que a maioria realizou, apesar desta atividade em específico, ter sido apresentada e realizada um pouco fora da sequência de conteúdo da 7a série. De forma geral, suas anotações demonstraram coerência? Sim. Mesmo usando um ou outro termo inadequado. Pudemos notar adequação às respostas e entendimento do assunto e da atividade. Foram organizados? A maioria dos grupos trabalhou de forma organizada e planejada. Obs: Os alunos gostaram de participar do experimento e a maioria demonstrou interesse e motivação na participação.
  • 13. Conclusão da Avaliação Foram alcançados quase na totalidade os objetivos conceituais, procedimentais e atitudinais. • Assimilaram de maneira satisfatória e demonstraram em suas falas e registros os conteúdos referentes ao assunto tratado: Densidade •Podemos afirmar com toda certeza, que a atividade em questão, favoreceu o aprendizado e o desenvolvimento de várias habilidades do fazer científico, como o levantamento de hipóteses o refletir nas estratégias e o repensar nas questões inerentes ao experimento.
  • 14. • Os alunos tiveram compromisso com a atividade, aceitaram as condições orientadas pela aplicadora. Todo o desenvolvimento da atividade foi garantido por ambiente de respeito, atuação positiva entre os alunos participantes que souberam dividir as tarefas, ouviram as orientações prévias e assumiram uma postura receptiva e parceira. A maioria dos participantes ficou concentrados na atividade, num clima de camaradagem, e motivados pela situação problema, não tentaram em momento algum burlar a atividade, nem tão pouco trapaceando ou tirando vantagem de outro grupo mais adiantado. Respeitaram o ambiente, manusearam os materiais de forma cuidadosa e adequada. Houve sim, comportamento ético da maioria e acreditamos que essa atividade só favorecer o trabalho em equipe e o respeito à diversidade de opinião e de pensamento. Nesse quesito, destacamos a boa conduta da classe em questão. Não tivemos nenhum caso de atitude discrepante ou que merecesse algum tipo de anotação negativa.
  • 15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Fonte: http://www.sistti.com.br/raquel/m5_avaliacaoaprendiz.htm Acesso em 06/12/12 http://sitededicas.ne10.uol.com.br/art_avaliacao.htm Acesso em 06/12/12 São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Orientações curriculares e proposição de expectativas de aprendizagem para o Ensino Fundamental: ciclo II : Ciências Naturais / Secretaria Municipal de Educação – São Paulo : SME / DOT, 2007, pag. 76 a 147.