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Escola de Milão
PSICOLOGIA DE FAMILIA – IARA NANCY RIOS
PAULO SAPUCAIA & SHEILA NAJARA
Escola de Milão - Fundação
• Psicanalista infantil
• Nos anos 60, iniciou a escola de Milão (Modelo Estratégico) fortemente
influenciada pelo grupo de Palo Alto.
• O seu enorme interesse pelo estudo dos distúrbios 1916-1999 mentais
graves e a intervenção demorada do modelo psicanalítico contribuíram
bastante para que Palazzoli e a sua equipa se debruçassem sobre a
epistemologia cibernética.
Fundaram o “Centro per lo studio della famiglia” O contributo desta escola
foi fundamental e pioneiro no universo da terapia familiar.
Terapia Familiar
Psiquiatras e psicanalistas milaneses, afastaram-se da
psicanalise na déc. 70. Davam ênfase ao tratamento da familia
como um todo, priorizando observação do “jogo
intrafamiliar". Regras internas e implicitas que regem a familia
eque, normamente servem de apoio a sintomática.
A Terapia Familiar nasceu na década de 50 e não se trata
apenas de uma técnica terapêutica, ela foi ampliada e
mostrada como poderia ser aplicada no campo da psiquiatria
ao tratar da dinâmica das relações e ao entender os
fenômenos físicos, sociais, culturais, econômicos como
interdependentes e inter-relacionados.
Terapia Familiar
O interesse no sistema familiar desenvolveu se inevitavelmente a
partir das tendências de Norbert Wiener e de Bateson,
considerando assim que a família é um osganismo vivo, com um
ciclo vital e macanismos de reprodução tanto no nível físico
quanto no psicológico e social.
O surgimento da Escola de Milão, com novas idéias e hipóteses
sistêmicas tem uma influência cricial na forma de pensar e rever
concepções teóricas e técnicas, principalmente no que se refere
às idéias de objetividade e neutralidade do terapeuta. O mesmo
passa a ser visto como observador participante, sendo um co-
construtor do processo terapêutico, tornando-se parte do
sistema.
Conceitos Básicos
HIPÓTESES
Ponto inicial das investigações;
Aqui a equipa constrói palpites, suposições ou explicações para
a situação da família com base na informação que têm até ao
momento. (Esses palpites devem permitir que cada participante
sinta-se envolvido);
Quando se rejeita uma hipótese a mesma não é considerada
como um erro mas um aprofundamento da compreensão.
“A hipótese tem que ser circular e relacional, ligando todos os
elementos da família de um modo sistémico”.
Conceitos Básicos
CIRCULARIDADE
O terapeuta envolve-se através da retroalimentação que
recebe da família, voltando-se para todos do contexto;
A informação é obtida em termos de comportamentos
interativos (processo) citados por vários membros da
família;
Modelo de questionamento triádico:
Perguntar à pessoa A qual a sua percepção sobre um aspecto
da relação entre o B e o C.
Conceitos Básicos
NEUTRALIDADE
O terapeuta deve procurar ser o mais neutro possível,
evitando estabelecer alianças com certos membros da
família e tecer juízos morais sobre o comportamento da
mesma;
Quanto mais interessado em provocar o feedback e coletar
informações, menos apto a fazer julgamentos morais;
Função Terapêutica
A ênfase está em encontrar o significado que o sistema
familiar atribui ao problema;
Na conversação, quando uma pessoa do sistema se
expressa gera possibilidades dos outros membros se auto
observarem;
As perguntas servem para desestruturar o sistema de
crenças, pois organiza-se no que ocorre na interação.
Função Terapêutica
Relacionamentos na família não são hierárquicos, são
sequências de comportamentos que emanam das regras do
jogo. O objetivo da terapia é mudar as regras do jogo para
permitir mudanças de comportamento sintomático.
Conhecer a História permite liberar mais informações no
sistemas para que os membros da família estabeleçam
conexões;
“Eles estão jogando o jogo deles. Eles estão
jogando de não jogar um jogo. Se eu lhes mostrar
que os vejo tal qual eles estão, quebrarei as regras
do seu jogo, e receberei a sua punição. O que eu
devo, pois, é jogar o jogo deles, o jogo de não ver o
jogo que eles estão jogando.”
Ronald Laing

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Escola de milão

  • 1. Escola de Milão PSICOLOGIA DE FAMILIA – IARA NANCY RIOS PAULO SAPUCAIA & SHEILA NAJARA
  • 2. Escola de Milão - Fundação • Psicanalista infantil • Nos anos 60, iniciou a escola de Milão (Modelo Estratégico) fortemente influenciada pelo grupo de Palo Alto. • O seu enorme interesse pelo estudo dos distúrbios 1916-1999 mentais graves e a intervenção demorada do modelo psicanalítico contribuíram bastante para que Palazzoli e a sua equipa se debruçassem sobre a epistemologia cibernética. Fundaram o “Centro per lo studio della famiglia” O contributo desta escola foi fundamental e pioneiro no universo da terapia familiar.
  • 3. Terapia Familiar Psiquiatras e psicanalistas milaneses, afastaram-se da psicanalise na déc. 70. Davam ênfase ao tratamento da familia como um todo, priorizando observação do “jogo intrafamiliar". Regras internas e implicitas que regem a familia eque, normamente servem de apoio a sintomática. A Terapia Familiar nasceu na década de 50 e não se trata apenas de uma técnica terapêutica, ela foi ampliada e mostrada como poderia ser aplicada no campo da psiquiatria ao tratar da dinâmica das relações e ao entender os fenômenos físicos, sociais, culturais, econômicos como interdependentes e inter-relacionados.
  • 4. Terapia Familiar O interesse no sistema familiar desenvolveu se inevitavelmente a partir das tendências de Norbert Wiener e de Bateson, considerando assim que a família é um osganismo vivo, com um ciclo vital e macanismos de reprodução tanto no nível físico quanto no psicológico e social. O surgimento da Escola de Milão, com novas idéias e hipóteses sistêmicas tem uma influência cricial na forma de pensar e rever concepções teóricas e técnicas, principalmente no que se refere às idéias de objetividade e neutralidade do terapeuta. O mesmo passa a ser visto como observador participante, sendo um co- construtor do processo terapêutico, tornando-se parte do sistema.
  • 5. Conceitos Básicos HIPÓTESES Ponto inicial das investigações; Aqui a equipa constrói palpites, suposições ou explicações para a situação da família com base na informação que têm até ao momento. (Esses palpites devem permitir que cada participante sinta-se envolvido); Quando se rejeita uma hipótese a mesma não é considerada como um erro mas um aprofundamento da compreensão. “A hipótese tem que ser circular e relacional, ligando todos os elementos da família de um modo sistémico”.
  • 6. Conceitos Básicos CIRCULARIDADE O terapeuta envolve-se através da retroalimentação que recebe da família, voltando-se para todos do contexto; A informação é obtida em termos de comportamentos interativos (processo) citados por vários membros da família; Modelo de questionamento triádico: Perguntar à pessoa A qual a sua percepção sobre um aspecto da relação entre o B e o C.
  • 7. Conceitos Básicos NEUTRALIDADE O terapeuta deve procurar ser o mais neutro possível, evitando estabelecer alianças com certos membros da família e tecer juízos morais sobre o comportamento da mesma; Quanto mais interessado em provocar o feedback e coletar informações, menos apto a fazer julgamentos morais;
  • 8. Função Terapêutica A ênfase está em encontrar o significado que o sistema familiar atribui ao problema; Na conversação, quando uma pessoa do sistema se expressa gera possibilidades dos outros membros se auto observarem; As perguntas servem para desestruturar o sistema de crenças, pois organiza-se no que ocorre na interação.
  • 9. Função Terapêutica Relacionamentos na família não são hierárquicos, são sequências de comportamentos que emanam das regras do jogo. O objetivo da terapia é mudar as regras do jogo para permitir mudanças de comportamento sintomático. Conhecer a História permite liberar mais informações no sistemas para que os membros da família estabeleçam conexões;
  • 10. “Eles estão jogando o jogo deles. Eles estão jogando de não jogar um jogo. Se eu lhes mostrar que os vejo tal qual eles estão, quebrarei as regras do seu jogo, e receberei a sua punição. O que eu devo, pois, é jogar o jogo deles, o jogo de não ver o jogo que eles estão jogando.” Ronald Laing