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Sistema
Digestório
Anatomia Sistêmica
Aluno: Pedro Nogueira Clementoni
Professor: Roberto Yamada
UNIOESTE – CAMPUS FRANCISCO BELTRÃO
Conceito
Para que o organismo se mantenha vivo e funcional,
é necessário que ele receba um suprimento
constante de material nutritivo.
Muitos dos alimentos ingeridos pelo animal precisam
ser tornados solúveis e sofrer modificações químicas
para que sejam absorvidos e assimilados, nisto
consistindo a digestão.
Assim, suas funções são de preensão, mastigação,
deglutição, ingestão, digestão e absorção dos
alimentos e a defecação, eliminados sob a forma de
fezes.
Divisão
 Trato Gastrointestinal Superior
-Cavidade Oral, Língua, Faringe,
Esôfago e Estômago
 Trato Gastrointestinal Inferior
- Intestino Delgado, Intestino Grosso,
Reto e Canal Anal
 Glândulas Acessórias
- Glândulas gástricas, intestinais e
salivares (são em 4: parótidas,
submandibulares, sublinguais, salivares
menores).
- Fígado
- Vesícula Biliar
- Pâncreas
 Cavidade Oral
 Faringe
 Esôfago
 Estômago
Trato Gastrointestinal
Superior
Cavidade Oral
 Cavidade Oral (Boca)
 Palato Duro
 Palato Mole
 Úvula
 Istmo das Fauces
 Língua
 Dentes
 Glândulas Salivares
 Ossos e Músculos da Mastigação
Palatos
Palato Duro (anterior e ósseo)
Palato Mole (posterior e muscular)
Palato Duro
Também chamada de “Abóbada” Palatina
2/3 Anterior
Junção: Maxilar (porção superior) + Palatino
Separa Nasal da Bucal
Sem glândulas
Arco palatofaríngeo e palatoglosso
Palato Duro
Papila Incisiva
Local de Anestesia
Fossa Incisiva
Nervos Nasopalatinos
Forames:
Palatino Maior (anterior) - nervos e vasos palatinos maiores
Palatino Menor (posterior) - nervos e vasos palatinos menores
Esfenopalatino - artéria Esfenopalatina
Palato Mole
Também chamado de “Véu” Palatino
1/3 Posterior
Impede que alimentos subam para as fossas nasais
Glândulas Palatinas:
Semelhantes às sublinguais secretam saliva
Musculatura do palato (ver figura)
Tonsila Palatina (Tecido Linfoide)
Língua
Mastigação e Deglutição
Fonação
Sulco Terminal:
Separa 2/3 anterior do terço posterior (Corpo
e Raiz)
Papilas linguais (gustativas)
Forame Cego (“nascimento” da tireoide)
Língua
Se fixa no Hioide
Principais Músculos:
Genioglosso (queixo)
Hioglosso (hioide)
Estiloglosso (processo estiloide)
Palatoglosso (palato)
Dentes
 Juntamente com a língua: Preensão e Mastigação
 Crianças normalmente possuem 20 Dentes Decíduos (Primários ou de
Leite)
 Adultos normalmente possuem 32 Dentes permanentes
 Divididos em:
8 Incisivos
4 Caninos
8 Pré-molares
12 Molares
Anatomia Dental
 Coroa: única parte visível. O formato da coroa determina a função do dente.
- Esmalte: a camada mais externa da superfície do dente. É o tecido mais duro e
mineralizado de todo o corpo humano.
- Dentina: abaixo do esmalte. Se a cárie conseguir atravessar o esmalte, ela passa a
atacar a dentina, onde há milhões de pequenos túbulos que vão diretamente à
polpa do dente.
- Polpa: tecido mole situado no centro do dente, onde se encontram os nervos e os
vasos sanguíneos.
 Colo: podem se formar a placa e o tártaro, causando gengivite e outros males.
- Gengiva: firmemente presa aos processos alveolares da maxila e mandíbula e aos
colos dos dentes.
 Raiz: parte do dente que está dentro do osso.
- Cemento: tecido mineralizado especializado que recobre a superfície da raiz.
Câncer da Cavidade Bucal
(Carcinomas)
 Devido à detecção tardia, 25% dos cânceres
bucais são fatais
 Juntamente com os cânceres do pulmão e da
pele, os cânceres da boca são mais preveníveis
que a maioria
 O risco de câncer bucal é maior para os
indivíduos tabagistas e alcoolistas.
 Sol em excesso e feridas constantes na boca são
fatores de risco
 Pode aparecer em forma de aftas ou feridas que
não cicatrizam, podem também aparecer na
forma de manchas ou caroços.
 *Os cânceres que se originam no revestimento da
boca ou em tecidos superficiais são denominados
carcinomas
Carcinoma do Palato Duro (raro)
Glândulas Salivares
Responsáveis pela secreção de saliva e da Amilase
Salivar (Ptialina) pH entre 6,4 e 7,5.
Parótida e Parótida Acessória
Submandibulares
Sublinguais
Salivares Menores
*Insalivação: Trata-se da ação da saliva sobre os
alimentos
Xerostomia: Falta de produção de saliva
Parótidas
Lateralmente a face e
anterior a orelha
externa
25% da saliva
Ducto Parotídeo abre-
se
ao nível do 2º molar,
atravessa o
m.masseter e depois o
m.bucinador
Submandibulares
Anteriormente a parte inferior da Parótida
O ducto submandibular abre-se no assoalho da
boca, abaixo da língua através de um pequeno orifício
lateral ao frênulo da língua
Sublinguais
Menor das três, lateral e inferior à língua, sob a mucosa que
reveste a boca
Sua secreção é lançada na cavidade bucal, sob a porção
mais anterior da língua, por uma série de orifícios no assoalho
da boca
Salivares Menores
São pequenas glândulas
mucosas que apresentam
ductos curtos
São em grande número
(estima-se entre 600 a
1000)
Acúmulo de linfócitos em
torno das paredes dos
ductos
Caxumba
 Doença infecciosa causada por um vírus da família
dos paramyxovirus, que provoca não só inflamação nas parótidas
(parotidite), mas também nas glândulas submaxilares e sublinguais.
Se a infecção se manifestou apenas de um lado, o outro pode ser
afetado em outra ocasião
 Transmissão: se dá pelo contato direto com as secreções das vias
aéreas superiores da pessoa infectada
 Diagnóstico: é basicamente clínico. Entretanto, há exames de
sangue que ajudam identificar a presença de anticorpos contra o
vírus da caxumba
 Prevenção: Vacina pode ser aplicada isoladamente. No entanto,
em geral, está associada às vacinas contra sarampo e rubéola. As
três juntas compõem a vacina tríplice viral
 Sintomas: Inchaço e dor na parótida e nas outras glândulas salivares
infectadas, dor muscular e ao engolir, febre, mal-estar, inapetência
são sintomas da infecção, menos intensos nas crianças do que nos
adultos
 Complicações: inflamação dos testículos e dos ovários, meningite
asséptica, pancreatite, neurite e surdez
Musculatura da Mastigação
 Masseter (mandíbula)
 Bucinador (bochecha)
 Temporal
 Pterigóideo Medial e Lateral (Processo Pterigoideo do Esfenóide)
 *Orbicular da boca
Pterigóideo Medial
Pterigóideo Lateral
Musculatura da Mastigação
Faringe
 É um tubo musculomembranoso que se estende da boca
até o esôfago
 Deglutição: Condução do alimento através da faringe
para o esôfago
Faringe
Dividida em:
Nasofaringe: posterior à cavidade nasal, acima do palato
mole
Orofaringe: entre a raiz da língua, o palato mole e a
epiglote
Laringofaringe: estende-se do osso Hióide à cartilagem
cricóide
Músculos: aritenóideo transverso e constritores superior,
médio e inferior da faringe
Faringe
 Faringe é a região de confluência do sistema digestório e respiratório,
portanto cabe a ela a atividade de direcionamento do circuito, ou
seja, ela que direcionará o alimento para o esôfago e o ar para a
traqueia.
 Essa atividade é decorrente de uma estrutura presente nessa região, a
epiglote
Faringe: Epiglote
 Espécie de lâmina que se encontra por detrás da língua e que
serve para fechar a ligação da faringe com a glote durante a
deglutição
Faringe
Limites da Faringe:
Superior - corpo do esfenóide e porção basilar do osso
occipital
Inferior - esôfago
Posterior - coluna vertebral
Anterior - processo Pterigóideo, mandíbula, língua, osso Hióide
e cartilagens tireoide e cricóide
Lateral - processo estiloide e seus músculos
Deglutição:http://www.youtube.com/watch?v=3So8z-Xk4B4
Epiglote:http://www.youtube.com/watch?v=yipk_CNTh7U
Esôfago
 Limites:
Superior: Faringe
Inferior: Estômago
(Esfíncter esofágico Inferior - Cárdia)
 Dividido em:
Cervical (inicia-se na altura da vértebra C6), torácica (maior), abdominal.
 No tórax:
Ventralmente à coluna vertebral e dorsalmente a traqueia. Próximo a Aorta.
 No abdome:
Atravessa o diafragma e desemboca no estômago
 Aqui os Movimentos Peristálticos são mais nítidos que na Faringe.
Esôfago
 Na transição faringoesofágica, há um estreitamento = Constrição
faringoesofágica
 Porção torácica é a maior, está no mediastino posterior
 À partir da abertura Hiato Esofágica (abertura no diafragma),
constitui-se a porção abdominal. Atinge o estômago na altura da
Cárdia
 Musculatura:
1/3 Superior = M.E.E., porém, involuntária.
2/3 Restantes = M.L., involuntária.
Esôfago
 Ingestão: Introdução do
alimento no estômago
 Refluxo do conteúdo do
estômago para o interior do
esôfago causa azia (ou pirose).
A sensação de queimação é
um resultado da alta acidez do
conteúdo estomacal
 A cirurgia laparoscópica mais
conhecida para evitar o refluxo
gastroesofágico é a
fundoplicatura de Nissen, ou as
modificações desta técnica.
Inclui a mobilização e a
fundoplicatura do fundo do
estômago ao redor do esfíncter
esofágico inferior (EEI). À medida
que se exerce a pressão no
estômago, cria-se um aumento
de tensão da fundoplicatura que
fecha o EEI, impedindo o refluxo.
Cirurgia Laparoscópica
Diafragma
 O abdome está separado do tórax, internamente, por um septo
muscular, o diafragma, disposto em cúpula de concavidade
inferior
 A aorta, a veia cava inferior e o esôfago atravessam o
diafragma passando pelo hiato aórtico, forame da veia cava e
hiato esofágico, respectivamente
 O diafragma apresenta uma parte tendínea, o centro tendíneo,
e outra carnosa, periférica, que se prende às 6 últimas costelas,
extremidade caudal do esterno (processo xifoide) e à coluna
vertebral
Peritônio
 Lâmina serosa, transparente e delgada, com dois folhetos
 Além de conferir maior mobilidade às vísceras e facilitar o deslizamento entre elas,
o peritônio também promove resistência a infecções.
 O peritônio parietal é a folha que cobre internamente as paredes anteriores e
laterais do abdómen
 O peritônio visceral é a folha que cobre completamente a superfície externa da
maior parte das vísceras contidas no abdómen
 *Peritônio parietal é externo ao visceral
 O espaço que permanece entre o peritônio visceral e o parietal é denominado
cavidade peritoneal, a qual contém líquido (líquido peritoneal). Este líquido lubrifica
os folhetos, facilitando o deslizamento entre as vísceras.
Peritônio
Todo órgão que tiver sua parede revestida externamente por
peritônio é dito “peritonizado” ou intraperitoneal. Por exemplo:
estômago, fígado, baço, a maior parte do intestino delgado
Alguns órgãos situam-se junto da parede posterior do abdome
e, nestes casos, o peritônio parietal é anterior a eles: diz-se que
essas vísceras são retroperitoneais. Exemplo: Rins, Pâncreas,
parte proximal duodeno...
Pregas: reflexões do peritônio com margem livre; formam-se
onde o peritônio vai recobrir vasos sanguíneos, ductos...
Peritônio - Mesentério
 Embora o volume da cavidade abdominal corresponda a uma fração do
volume do corpo, os peritônios parietal e visceral têm uma área de superfície
muito maior que a externa do corpo, portanto tem muitas dobras (Apresenta:
reflexões, pregas, ligamentos, omentos, recessos e mesos)
 Mesentério: Lâmina dupla do peritônio formada pela Invaginação do peritônio
por um órgão, é a continuidade dos peritônios visceral e parietal
 O mesentério une um órgão intraperitoneal à parede posterior do corpo
 * O mesentério do intestino delgado costuma ser denominado simplesmente
de mesentério, entretanto, mesentérios relacionados a outras partes
específicas recebem denominações de acordo (ex: mesocolos transverso,
sigmoide, mesoesôfago, mesogástrio e mesoapêndice)
 Os mesentérios têm um centro de tecido conjuntivo que contém sangue,
vasos linfáticos, nervos, linfonodos e gordura.
Peritônio – Omento
 Omento é uma extensão ou prega do peritônio em duas
camadas que vai do estômago e da parte proximal do duodeno
até os órgãos adjacentes.
 Os omentos são impregnados de gordura
 O omento maior é uma prega peritoneal proeminente, tem quatro
camadas e pende como um avental da curvatura maior do
estômago e da parte proximal do duodeno. Após descer, dobra-
se de volta e se fixa à superfície anterior do colo transverso e seu
mesentério.
 O omento menor é uma prega peritoneal muito menor, dupla,
que une a curvatura menor do estômago e a parte proximal do
duodeno ao fígado.
Peritônio
 Ligamentos: reflexões peritoneais que ligam um órgão a outro ou a parede
abdominal. Exemplos: ligamento gastrocólico (estômago e colo transverso),
ligamento falciforme (fígado ao abdome), ligamento hepatogástrico e
hepatoduodenal (partes contínuas do omento menor)
 O estômago está unido (todas fazem parte do omento maior):
-À superfície inferior do Diafragma pelo ligamento gastrofrênico
-Ao baço pelo ligamento gastroesplênico
-Ao colo transverso pelo ligamento gastrocólico
 Recessos ou fossa peritoneal: bolsas ou compartimentos formado por pregas.
Exemplo: Bolsa omental (posterior ao estômago e ao omento menor)
Peritônio
Embora os órgãos intraperitoneais possam ser quase
totalmente cobertos por peritônio visceral, todo órgão
deve ter uma área que não é coberta para permitir a
entrada ou saída de estruturas nervovasculares (áreas
nuas).
Estômago
 O estômago está situado no abdome, logo
abaixo do diafragma, anteriormente ao
pâncreas, superiormente ao duodeno e a
esquerda do fígado
 Dividido em:
Cárdia (junção com esôfago)
Fundo (porção superior)
Corpo (maior parte do órgão)
Parte pilórica (subdividida em antro e canal
pilórico, se comunica com Duodeno)
 Tem duas curvaturas: Maior (esquerda) Menor
(direita)
 Tem duas aberturas: Óstio Cárdico e Óstio
Pilórico
 Tem duas paredes: Anterior e Posterior
Estômago
Digestão pH em torno de 2
Cárdia ou Esfíncter/Válvula Cárdia: impedir o refluxo de
alimento para o esôfago
Piloro ou Esfíncter/Válvula Pilórico(a): impedir que o
bolo alimentar passe ao intestino delgado
prematuramente
Revestido internamente por mucosa, que apresenta
pregas
Histologia Estômago
A célula parietal, ou oxíntica, tem como principal função
secretar ácido clorídrico. Secretam o fator intrínseco que
permite a captação da vitamina B da dieta.
A célula principal é a responsável pela secreção de
Pepsinogênio que, em contato com o meio ácido do
estômago, transforma-se em pepsina.
As células mucosas são responsáveis pela produção de dois
dos mecanismos protetores da mucosa, a camada de muco e
a excreção de bicarbonato, fatores que ajudam a manter a
mucosa gástrica e a evitar sua inflamação e/ou ulceração.
Estômago
Composição da secreção
gástrica Função
Mucinas (constituinte do muco) Proteção da mucosa gástrica e
anti-inflamatória natural
Pepsinogênio (precursor da
pepsina) e Renina
Digestão de proteínas e do Leite,
respectivamente
 Grelina
 Conhecida como o hormônio da fome, a Grelina foi descoberta por pesquisadores
japoneses em 1999, mas foram os cientistas britânicos que associaram esse hormônio a
sensação da fome e por consequência um estimulante de apetite. Quando nos
alimentamos a secreção da Grelina diminui e a sensação da fome passa
 Também é secretada pelas células epsilon do pâncreas e pelo hipotálamo
 Ela também tem um papel importante no aprendizado, na memória e na adaptação a
novos ambientes
 Gastrina
 É um hormônio que estimula a secreção de suco gástrico no estômago produzido pelas
células produtoras de gastrina, situadas nas glândulas pilóricas (parede do estômago),
é também, fundamental para o crescimento da mucosa gástrica e intestinal
Hormônios do Estômago
 A demora do esvaziamento do
conteúdo gástrico expõe a
mucosa deste órgão a um maior
tempo de contato com o meio
ácido.
 Desta maneira, fica predisposto ao
aparecimento de gastrite, úlceras
e de erosões na mucosa. O
estresse, chicletes, o álcool, alguns
medicamentos e o cigarro são
reconhecidos fatores causadores
deste transtorno.
Retardamento do esvaziamento
gástrico
Vômito
O vômito consiste na expulsão violenta do conteúdo
gástrico, duodenal ou jejunal através da cavidade oral. Este
ato é um reflexo que pode ser desencadeado por múltiplos
estímulos, principalmente todos os que levam à irritação
gástrica. Estes estímulos ativam o centro do vômito no Bulbo
da formação reticular e culminam com uma sucessão de
eventos.
Estímulos:
Olfatórios, Visuais, Vestibulares, Gustativos, Tóxicos
quimioterápicos, Estímulos Emocionais....
Gastrite
 Gastrite é a inflamação aguda ou crônica da mucosa que reveste as
paredes internas do estômago. Ela pode ser aguda ou crônica e é
provocada por diferentes fatores:
 Bactéria Helicobacter pylorii;
 Uso prolongado de ácido acetilsalicílico e de antiinflamatórios;
 Consumo de bebidas alcoólicas;
 Gastrite autoimune, quando o sistema imune produz anticorpos que agridem
o próprio organismo;
 *Como o fator intrínseco é indispensável para que se faça a absorção da
Vitamina B12 no intestino delgado, é necessário, injetar Vitamina B12 às
pessoas com gastrite autoimune, cujo estômago não produz fator intrínseco e,
às pessoas, às quais, cirurgicamente foi retirado o estômago
Úlcera Gástrica
 A úlcera gástrica consiste em uma perda de
substância circunscrita que afeta toda a
espessura da mucosa que recobre o
estômago e surge quando os fatores
agressivos superam as defesas das mucosas.
 Pode medir menos de 2 cm e frequentemente
encontra-se no antro, no nível da curvatura
menor. De forma característica apresenta
fundo limpo, bordas nítidas e pregas gástricas
normais que confluem ao nicho ulceroso.
OBS: Úlcera é o nome genérico dado
a quaisquer lesões superficiais em
tecido cutâneo ou mucoso,
popularmente denominadas feridas.
Nessas lesões ocorre a ruptura do
epitélio, de modo a haver exposição
de tecidos mais profundos. Uma afta
é, por exemplo, uma úlcera na boca.
Intestino Delgado:
Duodeno, Jejuno e Íleo
Intestino Grosso:
Ceco
Cólons:
Ascendente, Transverso,
Descendente, Sigmoide.
Reto
Canal Anal
Trato Gastrointestinal
Inferior
Intestino Delgado
Tem cerca de 6m de comprimento no adulto.
Divide-se em: Duodeno, Jejuno e Íleo
O intestino delgado é a parte do tubo digestivo que vai
do estômago (junção gastroduodenal) até o ceco do
intestino grosso (do qual está separado pelo esfíncter
ileocecal)
O Quimo formado pelo bolo alimentar + HCl + suco
gástrico (bile) + enzimas (pepsina) desemboca no
duodeno
Intestino Delgado
 O intestino delgado é responsável, principalmente, pelo término da
digestão e absorção dos nutrientes
 Além disso, para o bom funcionamento do intestino, é necessário o
aumento de pH, de 2,0 – presente no estômago - para 8,0
 O término da digestão e a extensa absorção de nutrientes ocorrem,
praticamente, na segunda e terceira parte do intestino delgado –
jejuno e íleo
 Ao termino dessa maciça absorção e digestão, a composição do
quimo se altera, isto é, há uma redução no numero de nutrientes e
uma grande quantidade de água e sais. Diante desse fato,
convencionou-se titular a massa alimentar que passa pelos processos
do intestino delgado de quilo
Composição bioquímica no intestino
delgado Função
Muco (intestino delgado) Proteção da mucosa intestinal
Peptidases (intestino delgado) Digestão de peptídeos
Sucrase (intestino delgado) Digestão de açúcar
Maltase (intestino delgado) Digestão de açúcar
Isomaltase (intestino delgado) Digestão de açúcar
Lactase (intestino delgado) Digestão de açúcar
Lipase intestinal (intestino delgado) Digestão de lipídeos
Tripsina (pâncreas) Digestão de proteínas
Quimiotripsina (pâncreas) Digestão de proteínas
Carboxipolipeptidase (pâncreas) Digestão de proteínas
Amilase pancreática (pâncreas) Digestão de carboidratos
Lipase pancreática (pâncreas) Hidrolisa gorduras neutras
Colesterol esterase (pâncreas) Hidrolisa ésteres de colesterol
Fosfolipídeos (pâncreas) Digestão de fosfolipídios
Bile (fígado) Emulsificação de gorduras
Enzimas
Duodeno
Possui aspecto de “C”, são os primeiros 25cm (aprox. 12
polegadas) do Intestino Delgado
É retroperitoneal (quase totalmente), única parte fixa do Intestino
Delgado.
Ducto Colédoco(traz a bile) e Ducto Pancreático(traz o
suco/secreção pancreática)
Papila Duodenal Maior e Menor (Santorini)
Dividido em 4 partes: Superior (bulbo), Descendente (desemboca
os 2 Ductos na Papila maior), Horizontal e Ascendente.
Duodeno
 Pela mudança de pH entre o estômago e o duodeno, diversas enzimas e
hormônios digestivos são ativados (exemplo: Secretina)
 A secretina é um hormônio produzido em resposta a um pH baixo. Estimula a
produção de bicarbonato no fígado, pâncreas e duodeno. Ajuda a neutralizar o
ácido gástrico que entra no duodeno a partir do estômago.
 Duodeno é um tubo onde se tem espaço para a maior parte da Digestão (não
confundir com absorção). No duodeno os alimentos se misturam com a bile (uma
espécie de detergente) expulsada pela vesícula biliar e com os sucos digestivos
enviados pelo pâncreas.
 Todo o intestino possui membrana mucosa com entrâncias e reentrâncias,
chamadas vilosidades e microvilosidades, que aumentam a superfície de contato
com os nutrientes a serem absorvidos
 Endoscopia Superior: http://www.youtube.com/watch?v=-vSXINtEPpE
Jejuno
 É a parte do intestino delgado que faz continuação ao duodeno, recebe
este nome porque sempre que é aberto se apresenta vazio (do
latim jejune significa jejum). É mais largo (aproximadamente 4
centímetros), sua parede é mais espessa, mais vascular e de cor mais
forte que o íleo.
 2.5 metros em um humano adulto. É um órgão responsável pela
absorção de carboidratos e aminoácidos já parcialmente digeridos pelo
estômago e pelo duodeno.
 O pH no jejuno é, geralmente, entre 7 e 9 (neutro ou ligeiramente
alcalino).
Colecistocinina (CKK)
 É secretado pelas células endócrinas da mucosa do duodeno e jejuno
em reação ao conteúdo de proteína e gordura na dieta, na qual tem
efeito nos receptores do nervo vago, como resposta da ingestão
alimentar contribuindo para a sensação de saciedade pós-prandial
(relação com hipotálamo).
Além das funções citadas, duas outras são de grande relevância:
1) Estimula a vesícula biliar a contrair para liberar a bile e estimular o
pâncreas para liberar o suco pancreático, para dentro do intestino.
2) Ao mesmo tempo a CCK provoca fechamento do piloro (evitando
assim, o retorno do conteúdo intestinal para o estômago) e reduz o
esvaziamento gástrico para garantir uma melhor emulsificação dos
alimentos no intestino.
Íleo
Recebe esse nome pela relação com osso Ilíaco
3,5m finais do intestino delgado. Termina na porção inicial do
intestino grosso, o ceco. A valva/óstio ileocecal é um relevo
interno do ceco, no local em que o íleo desemboca neste
O Jejuno e o íleo apresentam grande mobilidade no interior da
cavidade abdominal (peritonizados)
Perceba que as 4 camadas se mantêm, assim como no esôfago
e no estômago
Síndrome da má absorção:
Doença Celíaca
 Má absorção é um termo geral utilizado para
descrever diversas entidades clínicas nas quais
existe uma absorção gastrintestinal inadequada
de uma ou mais substâncias nutritivas.
 Um papel fundamental na absorção de nutrientes
é o das vilosidades intestinais, as mesmas que se
encontram afetadas na enfermidade celíaca,
caracterizada pela atrofia das vilosidades
intestinais. Esta enfermidade é devida à ingestão
de glúten.
 As vilosidades encontram-se marcadamente
hipotróficas, produzindo nivelamento da superfície
mucosa do intestino delgado.
 1,5m de comprimento
 Mais calibroso e mais curto que o intestino delgado
 As funções do intestino grosso são as seguintes: absorção de água e de
certos eletrólitos; síntese de determinadas vitaminas pelas bactérias
intestinais
 O intestino grosso absorve a água com rapidez, em cerca de 14 horas, o
material alimentar toma a consistência típica do bolo fecal.
 Possui formações em fita, as tênias (musculatura longitudinal), apêndices
epiplóicos/omentais (gordura), e haustrações (bolsas/dilatações)
 Divide-se em:
Ceco, Colo ascendente, Colo transverso, Colo Descendente, Colo Sigmoide,
Reto, e Canal Anal.
Intestino Grosso
 No ceco, pende o apêndice vermiforme, estrutura alongada, oca e
muscular.
 No local em que o Colo Ascendente se aproxima do Fígado, curva-se para
esquerda e para trás, formando a flexura cólica direita (flexura hepática)
 Nas proximidades do Baço o Colo Transverso se curva inferiormente,
formando a flexura cólica esquerda (flexura esplênica)
 Inferiormente a esta flexura, encontra-se o Colo Descendente e sua
continuação, o Colo Sigmoide (Em forma de “S”) que tem aspecto sinuoso
e se dirige para o plano mediano da pelve
Intestino Grosso
 O Colo Sigmoide é seguido pelo Reto (posterior), o qual acompanha a
curvatura do sacro e cóccix e tem localização mediana
 Principal função do Reto é atuar como reservatório da matéria fecal até
que se desencadeie o reflexo de evacuação. Possui pregas em suas
paredes que fazem com que as válvulas impeçam o refluxo do conteúdo
aos sigmoides
 Inferiormente ao Reto, está a porção final do intestino grosso, denominada
canal anal. O reto e o canal anal atravessam os músculos do diafragma
pélvico, o qual serve como limite entre eles, ou seja, superiormente ao
diafragma pélvico, está o reto, e inferiormente, o canal anal.
 Diafragma Pélvico = m. levantador do ânus + m. coccígeo
Intestino Grosso
 Canal Anal são os 3 ou 4 cm finais do intestino grosso
 Apresenta pregas verticais, as colunas anais. São separadas entre si por
seios anais. Inferiormente, as colunas anais são unidas por pequenas
pregas (as válvulas anais)
 Na região das colunas e seios anais, há um plexo de veias retais que,
quando dilatadas, constituem as hemorroidas
 O Canal Anal se abre para o meio externo através do ânus
Canal Anal
Há mecanismos esfinctéricos que controlam a eliminação
de fezes (defecação)
Esfíncter anal interno (2/3 superiores), musculatura lisa,
involuntária
Esfíncter anal externo envolve todo o canal anal,
musculatura estriada esquelética, voluntário. Lesões
nessas estruturas ocasionam a “incontinência fecal”
Canal Anal
Parasitas Intestinais
 A seguir, são mostrados os elementos
infectantes dos parasitas intestinais mais
frequentes
 Imagem superior Ovos e larvas das
principais espécies de nematódeos,
causadores de comprometimento
intestinal
 Imagem intermediária Ovos das principais
espécies de cestódeos responsáveis pelas
parasitoses intestinais
 Imagem inferior Principais cistos de
protozoários intestinais habituais. Pode-se
encontrá-los em material fecal e também
são elementos diagnósticos
Apendicite Aguda
A apendicite aguda, é a patologia mais comum do
apêndice. Sua origem está vinculada com a obstrução do
orifício, com distensão luminal e invasão bacteriana da
parede apendicular, com fenômenos secundários. As
complicações da apendicite encontram-se
principalmente relacionadas com sua perfuração
Causas da obstrução:
Fecalitos, Parasitas, Corpos estreitos, restos de alimentos
não digeridos
Fígado
 Maior glândula do corpo (1.5kg) , imediatamente abaixo do Diafragma e
principalmente na porção direita do abdome, anterior ao rim e posterior às
costelas
 Desempenha importante papéis:
Metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas
Secreta Bile com pH entre 8,0 e 8,5
Defesa do organismo
Depuração de Toxinas
Armazena Ferro (coloração do Fígado)
 Dividido em duas faces:
Diafragmática e Visceral
 Pela face Diafragmática podem se observar dois lobos, separados entre si pelo
ligamento falciforme: Lobo Direito e Esquerdo.
Fígado
 Pela face visceral podemos observar 4 regiões:
Lobo Direito e Esquerdo, e, centrais a estes, Lobo Caudado (superior) e Lobo
Quadrado (inferior) sendo estes 2 últimos partes do Lobo Esquerdo.
 Entre o Esquerdo e o Quadrado há a fissura para o ligamento redondo.
 Entre o Direito e o Quadrado há a fossa para vesícula biliar
 Entre o Direito e o Caudado há o sulco da veia cava inferior
 Entre o Quadrado e o Caudado há o hilo ou porta hepática, onde passam:
artéria hepática própria, veia porta do fígado, ducto hepático comum,
ducto colédoco...
Fígado
Fígado recebe o sangue venoso contendo os nutrientes
absorvidos pela digestão através da veia porta do fígado.
Para sair do fígado, o sangue deve seguir por uma das veias
hepáticas, últimas tributárias da veia cava inferior.
O sangue arterial lhe chega através da artéria hepática própria,
que é ramo da artéria hepática comum, a qual provém do
tronco celíaco (ramo da Aorta abdominal)
No interior do fígado, ocorre uma mistura entre o sangue venoso
e o sangue arterial.
Vesícula Biliar
 A vesícula biliar é um saco (musculatura lisa com revestimento interno de
mucosa) que atua como reservatório para a bile (pode reabsorvê-la). Localiza-
se sobre a superfície inferior do lóbulo direito do fígado e armazena entre 30mL
a 50mL de líquido. É formada por diferentes regiões: fundo, corpo e colo.
 O ducto excretor (ducto cístico) origina-se no colo e se estende até alcançar o
ducto hepático comum para drenar finalmente o fluido através do colédoco,
na segunda porção do duodeno.
 A vesícula biliar drena a bile pelo ducto cístico e sua união com o ducto
hepático leva à formação do colédoco que desemboca no duodeno.
 O hepatócito (fígado) é a célula responsável pela secreção da bile. O processo
é complexo e baseia-se no transporte intracelular de bicarbonato, sódio e
outros ânions
Litíase Biliar
 A maioria das enfermidades da
vesícula consiste na formação de
cálculos biliares (colelitíase). Os
cálculos podem-se formar na vesícula,
mas também podem localizar-se no
colédoco
 Em 30% dos casos, os cálculos são
assintomáticos e são encontrados de
forma acidental no exame
radiológico
 Os cálculos biliares podem não
produzir sintomas durante muitos anos.
É pouco provável que a litíase resulte
na obstrução de condutos
Complicações da
Litíase Biliar
 Colecistite aguda: É a inflamação aguda da
parede da vesícula, geralmente devida à
obstrução do conduto cístico por um cálculo
 Coledocolitíase: migração dos cálculos da
vesícula ao colédoco
 Colangite aguda: é uma complicação
potencialmente mortal devida à infecção da
bile e do conduto biliar que ocorre quanto
este último encontra-se obstruído.
 Pancreatite aguda: é quando um cálculo
biliar obstrui a desembocadura do conduto
pancreático
Pâncreas
Depois do fígado é a glândula anexa mais volumosa do sistema
digestório. Situa-se posteriormente ao estômago, em posição
retroperitoneal, estando portanto fixada à parede abdominal
posterior
No órgão reconhecem-se quatro partes:
Cabeça: Maior volume, emoldurada pelo duodeno. Porção
inferior da cabeça tem forma de gancho (processo uncinado)
Corpo: porção central
Colo: porção posterior a junção gastroduodenal
Cauda: parte terminal, afilada, próxima ao baço
O pâncreas é uma glândula mista ou anfícrina
Pâncreas
 Secreção endócrina:
Os hormônios pancreáticos são a insulina (célula beta), o glucagon
(célula alfa), a somatostatina (célula delta) e o polipeptídeo pancreático
(células PP)
 Secreção exócrina:
Suco pancreático (diariamente 1200 – 1500ml de suco pancreático) =>
contém enzimas que digerem proteínas, carboidratos e lipídios.
Íons bicarbonato
Este suco sai do pâncreas através do ducto pancreático principal
(Wirsung). Que se abre na papila maior (de Vater) do Duodeno
 Quando há ducto pancreático acessório (de Santorini), este desemboca
na papila duodenal menor, situada superiormente a papila maior
Pâncreas
 Glucagon aumenta a glicemia (taxa de glicose no sangue), contrapondo-se aos
efeitos da insulina
 Somatostatina Intervém indiretamente na regulagem da glicemia, e modula a
secreção da insulina e glucagon
 Insulina redução da glicemia (taxa de glicose no sangue), ao promover o ingresso
de glicose nas células
 Polipeptídeo Pancreático suprime a secreção pancreática e estimula a secreção
gástrica
 A porção exócrina do pâncreas ocupa a maior parte da glândula e consiste em
lóbulos e ácinos separados por tecido conjuntivo. Os ácinos, compostos de células
de forma piramidal, sintetizam e armazenam o suco pancreático.
Pancreatite
 É definida como um distúrbio
inflamatório do pâncreas exócrino,
devido a lesões acinares.
 A origem desta alteração pode
estar no alojamento de cálculos
biliares no conduto comum, além
do ponto de união do conduto de
Wirsung, levando a um refluxo de
secreções até o pâncreas,
lesando o parênquima glandular.
Outra alternativa, menos
frequente, é o espasmo produzido
no esfíncter de Oddi, induzido pelo
álcool.
Diabetes
 Diabetes Mellitus é uma doença do metabolismo
da glicose causada pela falta ou má absorção de
insulina. A ausência total ou parcial desse
hormônio interfere não só na queima do açúcar
como na sua transformação em outras substâncias
(proteínas, músculos e gordura).
 Na verdade, não se trata de uma doença única,
mas de um conjunto de doenças com uma
característica em comum: aumento da
concentração de glicose no sangue provocado
por duas diferentes situações:
 a) Diabetes tipo I – o pâncreas produz pouca ou
nenhuma insulina. A instalação da doença ocorre
mais na infância e adolescência e é
insulinodependente, isto é, exige a aplicação de
injeções diárias de insulina;
 b) Diabetes tipo II – as células são
resistentes à ação da insulina e da
deficiência na secreção de insulina.
A incidência da doença que pode
não ser insulinodependente, em
geral, acomete as pessoas depois
dos 40 anos de idade;
 c) Diabetes gestacional – ocorre
durante a gravidez e, na maior parte
dos casos, é provocado pelo
aumento excessivo de peso da mãe;
 d) Diabetes associados a outras
patologias como as pancreatites
alcoólicas, uso de certos
medicamentos, etc.
Carcinomas
Pancreáticos
 Os carcinomas do pâncreas exócrino
originam-se nas células dos condutos e, com
menor frequência, nas células acinares.
 Existem fatores predisponentes como a
colecistopatia crônica, o diabetes mellitus e a
pancreatite crônica hereditária.
 O vício de fumar cigarros, as dietas com alta
proporção de carne e gorduras e a exposição
a agentes químicos no trabalho diário fecham
a lista de predisposições do meio ambiente.
 Os pacientes que apresentam carcinoma
pancreático apresentam anorexia,
emagrecimento e intensa dor no epigástrio,
que pode irradiar para as costas.
 *Epigástrio. Parte superior do abdome, entre o
umbigo e o esterno.
Questões
 1 – Quais os principais músculos da Mastigação?
M.Masseter, M.Bucinador, M.Temporal e MM.Pterigoideo Medial e Lateral.
 2 – Cite as 3 partes da faringe.
Orofaringe, Nasofaringe, Laringofaringe
 3 – Cite 3 estruturas que atravessam o Diafragma.
Aorta, Esôfago e Veia Cava Inferior.
 4 – O que quer dizer Intraperitoneal e Retroperitoneal?
Intraperitoneal – Estrutura envolvida completamente pelo peritônio.
Retroperitoneal – Estrutura revestida posteriormente pelo peritônio parietal.
 5 – Quais são as impressões visíveis no Fígado?
Impressões Costais, Gástrica, Cólica, Renal, Esofágica, suprarrenal, duodenal.
Roteiro de Aula Prática de Anatomia-
Sistema Digestório
 Peça Plana Sist. Digest.
 Esôfago - Parte Cervical
 - Parte Torácica
 Estômago - Corpo Gástrico
 - Incisura Cárdica
 - Curvatura Maior
 - Incisura angular
 Fígado - Face diafragmática
 - Ligamento falciforme
 - Lobo direito
 - Lobo Esquerdo
 - Lobo Quadrado
 - Lobo Caudado
 - Incisura do ligamento redondo
 - Vesícula Biliar
 - Impressão cólica
 - Impressão renal
 - Impressão duodenal
 - Artéria hepática própria
 - Veia porta do fígado
 - Ducto Colédoco
 - Veia Cava Inferior
 - Ducto Colédoco
 Intestino
 Delgado - Parte Superior
 - Pregas Circulares
 - Parte Descendente
 - Íleo
 Pâncreas – Corpo do Pâncreas
 - Ducto Pancreático
 - Corpo do Pâncreas
 Baço
 Intestino
 Grosso – Apêndice Vermiforme
 - Ceco
 - Colo Ascendente
 - Colo Transverso
 - Colo Descendente
 - Colo Sigmóide
 - Flexura cólica direita
 - Flexura cólica esquerda
 - Reto
 - Canal Anal
 Peça da Cabeça com a Tireoide
 - Lábio Superior e Inferior
 - Palato Duro
 - Palato Mole
 - Túnica Mucosa da Língua
 - Glândula Sublingual
Roteiro de Aula Prática de Anatomia-
Sistema Digestório
 Peça do Estômago
 - Camada Circular
 - Túnica Muscular Fibras Oblíquas
 - Camada Longitudinal
 - Veia porta do fígado
 - Ducto Colédoco Biliar
 - Cauda do Pâncreas
 - Ducto Pancreático
 - Cabeça do Pâncreas
 - Porção Horizontal do Duodeno
 - Porção Descendente do Duodeno
 - Porção Superior do Duodeno
 - Esôfago
 - Óstio cárdiaco
 - Artéria Coronária
 - Artéria Gástrica Direita
 - Piloro
 - Funda Estomacal
 - Capa Muscular
 - Capa Mucosa
 - Corpo Estomacal
 - Pregas Gástricas
 Peça da Cabeça
 - Rafe da Faringe
 - Palato Duro
 - Túnica Mucosa da Língua
 - Músculo Longitudinal Superior
 - Orofaringe
 - Nasofaringe
 - Epiglote
 - Hióide
 - Mandíbula
 - Músculo Geniglosso
 - Músculo Geni- Hióide
 - Músculo Milo- Hióide
 - Forame Cego
Referências Bibliográficas
 DANGELO, J.G.; FATTINI, C. A. Anatomia
humana básica. 2ed. São Paulo: Atheneu,
2002
 GABRIELLI, C.; Anatomia Sistêmica: uma
abordagem direta para o estudante.
Editora UFSC(2006)
 NETTER, Frank H . Netter Atlas de anatomia
humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier.
2008.
 DALLEY, Arthur F; MOORE, Keith L .
Anatomia orientada para a clínica. 5. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2007.
 DRAKE, Richard L.; WOGL, Wayne;
MITCHELL, Adam W. N. Gray’s
anatomia para estudantes. 2. ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2010.
 Centralx Atlas. Disponível em
<http://atlas.centralx.com.br/p/imag
em/sistema-estomatognatico/>
Acesso em 14/04/2013, 16:30:32.
 Tratado de Fisiologia Aplicado à
Saúde; C. R. Douglas.; 5 º
edição; Guanabara Koogan.
Referências Bibliográficas
 Histologia bucal, Desenvolvimento, Estrutura
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Guanabara Koogan; 1998.
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scientist.com/news/display/23132/. Retrieved
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after diet-induced weight loss or gastric
bypass surgery". N. Engl. J. Med. 346
(21): 1623–30.
doi:10.1056/NEJMoa012908. PMID
12023994. http://content.nejm.org/cgi/
content/abstract/346/21/1623
 Sherwood, Lauralee (2004) Human
Physiology - From Cells to
Systems (International Student Edition,
5th ed) p604 Books/Cole - Thomson
Learning ISBN 0-534-39536-8
Referências Bibliográficas
 FIGÚN, M. E.; GARINO, R. R. Anatomia
Odontológica Funcional e Aplicada. 3. ed.
São Paulo: Panamericana, 1994, 668p.
 MADEIRA, M. C. Anatomia da Face. Bases
Anátomo-funcionais para a prática
odontológica. 3. ed. São Paulo: Sarvier, 2001,
212p.
 MADEIRA, M. C. Anatomia do Dente. 2. ed.
São Paulo: Sarvier, 2000, 99p.
 FERRON, Myrian; Rancano, Jordi. Grande Atlas
do Corpo Humano (em português).
[S.l.]: Manole, 2007. 560 p. ISBN
9788520424995
 STARLING, Iriam Gomes; Zorzi, Rafael Luiz
de Andrade. Corpo humano: Órgãos,
sistemas e funcionamento (em
português). Rio de Janeiro: Senac,
2009. 232 p. ISBN 9788574582771
 Cruz, Daniel. Ciências e Educação
Ambiental. 16º ed. São Paulo. Editora
Ática . 1996.
 Dr. Drauzio,
http://drauziovarella.com.br/clinica-
geral/gastrite/ , 2013.
 Intestino Grosso, seção 9: perturbações
gastrointestinais, capítulo 99: Biologia
do aparelho digestivo. Manual Merck.
Página visitada em 5 abril 2013.

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Aula sistema digestório pedro

  • 1. Sistema Digestório Anatomia Sistêmica Aluno: Pedro Nogueira Clementoni Professor: Roberto Yamada UNIOESTE – CAMPUS FRANCISCO BELTRÃO
  • 2. Conceito Para que o organismo se mantenha vivo e funcional, é necessário que ele receba um suprimento constante de material nutritivo. Muitos dos alimentos ingeridos pelo animal precisam ser tornados solúveis e sofrer modificações químicas para que sejam absorvidos e assimilados, nisto consistindo a digestão. Assim, suas funções são de preensão, mastigação, deglutição, ingestão, digestão e absorção dos alimentos e a defecação, eliminados sob a forma de fezes.
  • 3.
  • 4. Divisão  Trato Gastrointestinal Superior -Cavidade Oral, Língua, Faringe, Esôfago e Estômago  Trato Gastrointestinal Inferior - Intestino Delgado, Intestino Grosso, Reto e Canal Anal  Glândulas Acessórias - Glândulas gástricas, intestinais e salivares (são em 4: parótidas, submandibulares, sublinguais, salivares menores). - Fígado - Vesícula Biliar - Pâncreas
  • 5.  Cavidade Oral  Faringe  Esôfago  Estômago Trato Gastrointestinal Superior
  • 6. Cavidade Oral  Cavidade Oral (Boca)  Palato Duro  Palato Mole  Úvula  Istmo das Fauces  Língua  Dentes  Glândulas Salivares  Ossos e Músculos da Mastigação
  • 7. Palatos Palato Duro (anterior e ósseo) Palato Mole (posterior e muscular)
  • 8.
  • 9. Palato Duro Também chamada de “Abóbada” Palatina 2/3 Anterior Junção: Maxilar (porção superior) + Palatino Separa Nasal da Bucal Sem glândulas Arco palatofaríngeo e palatoglosso
  • 10.
  • 11. Palato Duro Papila Incisiva Local de Anestesia Fossa Incisiva Nervos Nasopalatinos Forames: Palatino Maior (anterior) - nervos e vasos palatinos maiores Palatino Menor (posterior) - nervos e vasos palatinos menores Esfenopalatino - artéria Esfenopalatina
  • 12.
  • 13. Palato Mole Também chamado de “Véu” Palatino 1/3 Posterior Impede que alimentos subam para as fossas nasais Glândulas Palatinas: Semelhantes às sublinguais secretam saliva Musculatura do palato (ver figura) Tonsila Palatina (Tecido Linfoide)
  • 14.
  • 15. Língua Mastigação e Deglutição Fonação Sulco Terminal: Separa 2/3 anterior do terço posterior (Corpo e Raiz) Papilas linguais (gustativas) Forame Cego (“nascimento” da tireoide)
  • 16.
  • 17. Língua Se fixa no Hioide Principais Músculos: Genioglosso (queixo) Hioglosso (hioide) Estiloglosso (processo estiloide) Palatoglosso (palato)
  • 18.
  • 19. Dentes  Juntamente com a língua: Preensão e Mastigação  Crianças normalmente possuem 20 Dentes Decíduos (Primários ou de Leite)  Adultos normalmente possuem 32 Dentes permanentes  Divididos em: 8 Incisivos 4 Caninos 8 Pré-molares 12 Molares
  • 20.
  • 21. Anatomia Dental  Coroa: única parte visível. O formato da coroa determina a função do dente. - Esmalte: a camada mais externa da superfície do dente. É o tecido mais duro e mineralizado de todo o corpo humano. - Dentina: abaixo do esmalte. Se a cárie conseguir atravessar o esmalte, ela passa a atacar a dentina, onde há milhões de pequenos túbulos que vão diretamente à polpa do dente. - Polpa: tecido mole situado no centro do dente, onde se encontram os nervos e os vasos sanguíneos.  Colo: podem se formar a placa e o tártaro, causando gengivite e outros males. - Gengiva: firmemente presa aos processos alveolares da maxila e mandíbula e aos colos dos dentes.  Raiz: parte do dente que está dentro do osso. - Cemento: tecido mineralizado especializado que recobre a superfície da raiz.
  • 22.
  • 23. Câncer da Cavidade Bucal (Carcinomas)  Devido à detecção tardia, 25% dos cânceres bucais são fatais  Juntamente com os cânceres do pulmão e da pele, os cânceres da boca são mais preveníveis que a maioria  O risco de câncer bucal é maior para os indivíduos tabagistas e alcoolistas.  Sol em excesso e feridas constantes na boca são fatores de risco  Pode aparecer em forma de aftas ou feridas que não cicatrizam, podem também aparecer na forma de manchas ou caroços.  *Os cânceres que se originam no revestimento da boca ou em tecidos superficiais são denominados carcinomas Carcinoma do Palato Duro (raro)
  • 24. Glândulas Salivares Responsáveis pela secreção de saliva e da Amilase Salivar (Ptialina) pH entre 6,4 e 7,5. Parótida e Parótida Acessória Submandibulares Sublinguais Salivares Menores *Insalivação: Trata-se da ação da saliva sobre os alimentos Xerostomia: Falta de produção de saliva
  • 25.
  • 26. Parótidas Lateralmente a face e anterior a orelha externa 25% da saliva Ducto Parotídeo abre- se ao nível do 2º molar, atravessa o m.masseter e depois o m.bucinador
  • 27.
  • 28. Submandibulares Anteriormente a parte inferior da Parótida O ducto submandibular abre-se no assoalho da boca, abaixo da língua através de um pequeno orifício lateral ao frênulo da língua
  • 29.
  • 30. Sublinguais Menor das três, lateral e inferior à língua, sob a mucosa que reveste a boca Sua secreção é lançada na cavidade bucal, sob a porção mais anterior da língua, por uma série de orifícios no assoalho da boca
  • 31.
  • 32. Salivares Menores São pequenas glândulas mucosas que apresentam ductos curtos São em grande número (estima-se entre 600 a 1000) Acúmulo de linfócitos em torno das paredes dos ductos
  • 33. Caxumba  Doença infecciosa causada por um vírus da família dos paramyxovirus, que provoca não só inflamação nas parótidas (parotidite), mas também nas glândulas submaxilares e sublinguais. Se a infecção se manifestou apenas de um lado, o outro pode ser afetado em outra ocasião  Transmissão: se dá pelo contato direto com as secreções das vias aéreas superiores da pessoa infectada  Diagnóstico: é basicamente clínico. Entretanto, há exames de sangue que ajudam identificar a presença de anticorpos contra o vírus da caxumba  Prevenção: Vacina pode ser aplicada isoladamente. No entanto, em geral, está associada às vacinas contra sarampo e rubéola. As três juntas compõem a vacina tríplice viral  Sintomas: Inchaço e dor na parótida e nas outras glândulas salivares infectadas, dor muscular e ao engolir, febre, mal-estar, inapetência são sintomas da infecção, menos intensos nas crianças do que nos adultos  Complicações: inflamação dos testículos e dos ovários, meningite asséptica, pancreatite, neurite e surdez
  • 34. Musculatura da Mastigação  Masseter (mandíbula)  Bucinador (bochecha)  Temporal  Pterigóideo Medial e Lateral (Processo Pterigoideo do Esfenóide)  *Orbicular da boca
  • 35.
  • 37.
  • 38. Faringe  É um tubo musculomembranoso que se estende da boca até o esôfago  Deglutição: Condução do alimento através da faringe para o esôfago
  • 39. Faringe Dividida em: Nasofaringe: posterior à cavidade nasal, acima do palato mole Orofaringe: entre a raiz da língua, o palato mole e a epiglote Laringofaringe: estende-se do osso Hióide à cartilagem cricóide Músculos: aritenóideo transverso e constritores superior, médio e inferior da faringe
  • 40.
  • 41. Faringe  Faringe é a região de confluência do sistema digestório e respiratório, portanto cabe a ela a atividade de direcionamento do circuito, ou seja, ela que direcionará o alimento para o esôfago e o ar para a traqueia.  Essa atividade é decorrente de uma estrutura presente nessa região, a epiglote
  • 42.
  • 43. Faringe: Epiglote  Espécie de lâmina que se encontra por detrás da língua e que serve para fechar a ligação da faringe com a glote durante a deglutição
  • 44.
  • 45. Faringe Limites da Faringe: Superior - corpo do esfenóide e porção basilar do osso occipital Inferior - esôfago Posterior - coluna vertebral Anterior - processo Pterigóideo, mandíbula, língua, osso Hióide e cartilagens tireoide e cricóide Lateral - processo estiloide e seus músculos Deglutição:http://www.youtube.com/watch?v=3So8z-Xk4B4 Epiglote:http://www.youtube.com/watch?v=yipk_CNTh7U
  • 46.
  • 47. Esôfago  Limites: Superior: Faringe Inferior: Estômago (Esfíncter esofágico Inferior - Cárdia)  Dividido em: Cervical (inicia-se na altura da vértebra C6), torácica (maior), abdominal.  No tórax: Ventralmente à coluna vertebral e dorsalmente a traqueia. Próximo a Aorta.  No abdome: Atravessa o diafragma e desemboca no estômago  Aqui os Movimentos Peristálticos são mais nítidos que na Faringe.
  • 48.
  • 49. Esôfago  Na transição faringoesofágica, há um estreitamento = Constrição faringoesofágica  Porção torácica é a maior, está no mediastino posterior  À partir da abertura Hiato Esofágica (abertura no diafragma), constitui-se a porção abdominal. Atinge o estômago na altura da Cárdia  Musculatura: 1/3 Superior = M.E.E., porém, involuntária. 2/3 Restantes = M.L., involuntária.
  • 50.
  • 51. Esôfago  Ingestão: Introdução do alimento no estômago  Refluxo do conteúdo do estômago para o interior do esôfago causa azia (ou pirose). A sensação de queimação é um resultado da alta acidez do conteúdo estomacal
  • 52.
  • 53.  A cirurgia laparoscópica mais conhecida para evitar o refluxo gastroesofágico é a fundoplicatura de Nissen, ou as modificações desta técnica. Inclui a mobilização e a fundoplicatura do fundo do estômago ao redor do esfíncter esofágico inferior (EEI). À medida que se exerce a pressão no estômago, cria-se um aumento de tensão da fundoplicatura que fecha o EEI, impedindo o refluxo. Cirurgia Laparoscópica
  • 54.
  • 55.
  • 56. Diafragma  O abdome está separado do tórax, internamente, por um septo muscular, o diafragma, disposto em cúpula de concavidade inferior  A aorta, a veia cava inferior e o esôfago atravessam o diafragma passando pelo hiato aórtico, forame da veia cava e hiato esofágico, respectivamente  O diafragma apresenta uma parte tendínea, o centro tendíneo, e outra carnosa, periférica, que se prende às 6 últimas costelas, extremidade caudal do esterno (processo xifoide) e à coluna vertebral
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 60.
  • 61. Peritônio  Lâmina serosa, transparente e delgada, com dois folhetos  Além de conferir maior mobilidade às vísceras e facilitar o deslizamento entre elas, o peritônio também promove resistência a infecções.  O peritônio parietal é a folha que cobre internamente as paredes anteriores e laterais do abdómen  O peritônio visceral é a folha que cobre completamente a superfície externa da maior parte das vísceras contidas no abdómen  *Peritônio parietal é externo ao visceral  O espaço que permanece entre o peritônio visceral e o parietal é denominado cavidade peritoneal, a qual contém líquido (líquido peritoneal). Este líquido lubrifica os folhetos, facilitando o deslizamento entre as vísceras.
  • 62.
  • 63. Peritônio Todo órgão que tiver sua parede revestida externamente por peritônio é dito “peritonizado” ou intraperitoneal. Por exemplo: estômago, fígado, baço, a maior parte do intestino delgado Alguns órgãos situam-se junto da parede posterior do abdome e, nestes casos, o peritônio parietal é anterior a eles: diz-se que essas vísceras são retroperitoneais. Exemplo: Rins, Pâncreas, parte proximal duodeno... Pregas: reflexões do peritônio com margem livre; formam-se onde o peritônio vai recobrir vasos sanguíneos, ductos...
  • 64.
  • 65. Peritônio - Mesentério  Embora o volume da cavidade abdominal corresponda a uma fração do volume do corpo, os peritônios parietal e visceral têm uma área de superfície muito maior que a externa do corpo, portanto tem muitas dobras (Apresenta: reflexões, pregas, ligamentos, omentos, recessos e mesos)  Mesentério: Lâmina dupla do peritônio formada pela Invaginação do peritônio por um órgão, é a continuidade dos peritônios visceral e parietal  O mesentério une um órgão intraperitoneal à parede posterior do corpo  * O mesentério do intestino delgado costuma ser denominado simplesmente de mesentério, entretanto, mesentérios relacionados a outras partes específicas recebem denominações de acordo (ex: mesocolos transverso, sigmoide, mesoesôfago, mesogástrio e mesoapêndice)  Os mesentérios têm um centro de tecido conjuntivo que contém sangue, vasos linfáticos, nervos, linfonodos e gordura.
  • 66.
  • 67. Peritônio – Omento  Omento é uma extensão ou prega do peritônio em duas camadas que vai do estômago e da parte proximal do duodeno até os órgãos adjacentes.  Os omentos são impregnados de gordura  O omento maior é uma prega peritoneal proeminente, tem quatro camadas e pende como um avental da curvatura maior do estômago e da parte proximal do duodeno. Após descer, dobra- se de volta e se fixa à superfície anterior do colo transverso e seu mesentério.  O omento menor é uma prega peritoneal muito menor, dupla, que une a curvatura menor do estômago e a parte proximal do duodeno ao fígado.
  • 68.
  • 69.
  • 70.
  • 71. Peritônio  Ligamentos: reflexões peritoneais que ligam um órgão a outro ou a parede abdominal. Exemplos: ligamento gastrocólico (estômago e colo transverso), ligamento falciforme (fígado ao abdome), ligamento hepatogástrico e hepatoduodenal (partes contínuas do omento menor)  O estômago está unido (todas fazem parte do omento maior): -À superfície inferior do Diafragma pelo ligamento gastrofrênico -Ao baço pelo ligamento gastroesplênico -Ao colo transverso pelo ligamento gastrocólico  Recessos ou fossa peritoneal: bolsas ou compartimentos formado por pregas. Exemplo: Bolsa omental (posterior ao estômago e ao omento menor)
  • 72.
  • 73.
  • 74.
  • 75. Peritônio Embora os órgãos intraperitoneais possam ser quase totalmente cobertos por peritônio visceral, todo órgão deve ter uma área que não é coberta para permitir a entrada ou saída de estruturas nervovasculares (áreas nuas).
  • 76.
  • 77. Estômago  O estômago está situado no abdome, logo abaixo do diafragma, anteriormente ao pâncreas, superiormente ao duodeno e a esquerda do fígado  Dividido em: Cárdia (junção com esôfago) Fundo (porção superior) Corpo (maior parte do órgão) Parte pilórica (subdividida em antro e canal pilórico, se comunica com Duodeno)  Tem duas curvaturas: Maior (esquerda) Menor (direita)  Tem duas aberturas: Óstio Cárdico e Óstio Pilórico  Tem duas paredes: Anterior e Posterior
  • 78. Estômago Digestão pH em torno de 2 Cárdia ou Esfíncter/Válvula Cárdia: impedir o refluxo de alimento para o esôfago Piloro ou Esfíncter/Válvula Pilórico(a): impedir que o bolo alimentar passe ao intestino delgado prematuramente Revestido internamente por mucosa, que apresenta pregas
  • 79.
  • 80.
  • 81.
  • 82. Histologia Estômago A célula parietal, ou oxíntica, tem como principal função secretar ácido clorídrico. Secretam o fator intrínseco que permite a captação da vitamina B da dieta. A célula principal é a responsável pela secreção de Pepsinogênio que, em contato com o meio ácido do estômago, transforma-se em pepsina. As células mucosas são responsáveis pela produção de dois dos mecanismos protetores da mucosa, a camada de muco e a excreção de bicarbonato, fatores que ajudam a manter a mucosa gástrica e a evitar sua inflamação e/ou ulceração.
  • 83.
  • 84. Estômago Composição da secreção gástrica Função Mucinas (constituinte do muco) Proteção da mucosa gástrica e anti-inflamatória natural Pepsinogênio (precursor da pepsina) e Renina Digestão de proteínas e do Leite, respectivamente
  • 85.  Grelina  Conhecida como o hormônio da fome, a Grelina foi descoberta por pesquisadores japoneses em 1999, mas foram os cientistas britânicos que associaram esse hormônio a sensação da fome e por consequência um estimulante de apetite. Quando nos alimentamos a secreção da Grelina diminui e a sensação da fome passa  Também é secretada pelas células epsilon do pâncreas e pelo hipotálamo  Ela também tem um papel importante no aprendizado, na memória e na adaptação a novos ambientes  Gastrina  É um hormônio que estimula a secreção de suco gástrico no estômago produzido pelas células produtoras de gastrina, situadas nas glândulas pilóricas (parede do estômago), é também, fundamental para o crescimento da mucosa gástrica e intestinal Hormônios do Estômago
  • 86.  A demora do esvaziamento do conteúdo gástrico expõe a mucosa deste órgão a um maior tempo de contato com o meio ácido.  Desta maneira, fica predisposto ao aparecimento de gastrite, úlceras e de erosões na mucosa. O estresse, chicletes, o álcool, alguns medicamentos e o cigarro são reconhecidos fatores causadores deste transtorno. Retardamento do esvaziamento gástrico
  • 87. Vômito O vômito consiste na expulsão violenta do conteúdo gástrico, duodenal ou jejunal através da cavidade oral. Este ato é um reflexo que pode ser desencadeado por múltiplos estímulos, principalmente todos os que levam à irritação gástrica. Estes estímulos ativam o centro do vômito no Bulbo da formação reticular e culminam com uma sucessão de eventos. Estímulos: Olfatórios, Visuais, Vestibulares, Gustativos, Tóxicos quimioterápicos, Estímulos Emocionais....
  • 88.
  • 89. Gastrite  Gastrite é a inflamação aguda ou crônica da mucosa que reveste as paredes internas do estômago. Ela pode ser aguda ou crônica e é provocada por diferentes fatores:  Bactéria Helicobacter pylorii;  Uso prolongado de ácido acetilsalicílico e de antiinflamatórios;  Consumo de bebidas alcoólicas;  Gastrite autoimune, quando o sistema imune produz anticorpos que agridem o próprio organismo;  *Como o fator intrínseco é indispensável para que se faça a absorção da Vitamina B12 no intestino delgado, é necessário, injetar Vitamina B12 às pessoas com gastrite autoimune, cujo estômago não produz fator intrínseco e, às pessoas, às quais, cirurgicamente foi retirado o estômago
  • 90.
  • 91. Úlcera Gástrica  A úlcera gástrica consiste em uma perda de substância circunscrita que afeta toda a espessura da mucosa que recobre o estômago e surge quando os fatores agressivos superam as defesas das mucosas.  Pode medir menos de 2 cm e frequentemente encontra-se no antro, no nível da curvatura menor. De forma característica apresenta fundo limpo, bordas nítidas e pregas gástricas normais que confluem ao nicho ulceroso. OBS: Úlcera é o nome genérico dado a quaisquer lesões superficiais em tecido cutâneo ou mucoso, popularmente denominadas feridas. Nessas lesões ocorre a ruptura do epitélio, de modo a haver exposição de tecidos mais profundos. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca.
  • 92. Intestino Delgado: Duodeno, Jejuno e Íleo Intestino Grosso: Ceco Cólons: Ascendente, Transverso, Descendente, Sigmoide. Reto Canal Anal Trato Gastrointestinal Inferior
  • 93. Intestino Delgado Tem cerca de 6m de comprimento no adulto. Divide-se em: Duodeno, Jejuno e Íleo O intestino delgado é a parte do tubo digestivo que vai do estômago (junção gastroduodenal) até o ceco do intestino grosso (do qual está separado pelo esfíncter ileocecal) O Quimo formado pelo bolo alimentar + HCl + suco gástrico (bile) + enzimas (pepsina) desemboca no duodeno
  • 94.
  • 95.
  • 96. Intestino Delgado  O intestino delgado é responsável, principalmente, pelo término da digestão e absorção dos nutrientes  Além disso, para o bom funcionamento do intestino, é necessário o aumento de pH, de 2,0 – presente no estômago - para 8,0  O término da digestão e a extensa absorção de nutrientes ocorrem, praticamente, na segunda e terceira parte do intestino delgado – jejuno e íleo  Ao termino dessa maciça absorção e digestão, a composição do quimo se altera, isto é, há uma redução no numero de nutrientes e uma grande quantidade de água e sais. Diante desse fato, convencionou-se titular a massa alimentar que passa pelos processos do intestino delgado de quilo
  • 97. Composição bioquímica no intestino delgado Função Muco (intestino delgado) Proteção da mucosa intestinal Peptidases (intestino delgado) Digestão de peptídeos Sucrase (intestino delgado) Digestão de açúcar Maltase (intestino delgado) Digestão de açúcar Isomaltase (intestino delgado) Digestão de açúcar Lactase (intestino delgado) Digestão de açúcar Lipase intestinal (intestino delgado) Digestão de lipídeos Tripsina (pâncreas) Digestão de proteínas Quimiotripsina (pâncreas) Digestão de proteínas Carboxipolipeptidase (pâncreas) Digestão de proteínas Amilase pancreática (pâncreas) Digestão de carboidratos Lipase pancreática (pâncreas) Hidrolisa gorduras neutras Colesterol esterase (pâncreas) Hidrolisa ésteres de colesterol Fosfolipídeos (pâncreas) Digestão de fosfolipídios Bile (fígado) Emulsificação de gorduras Enzimas
  • 98. Duodeno Possui aspecto de “C”, são os primeiros 25cm (aprox. 12 polegadas) do Intestino Delgado É retroperitoneal (quase totalmente), única parte fixa do Intestino Delgado. Ducto Colédoco(traz a bile) e Ducto Pancreático(traz o suco/secreção pancreática) Papila Duodenal Maior e Menor (Santorini) Dividido em 4 partes: Superior (bulbo), Descendente (desemboca os 2 Ductos na Papila maior), Horizontal e Ascendente.
  • 99.
  • 100. Duodeno  Pela mudança de pH entre o estômago e o duodeno, diversas enzimas e hormônios digestivos são ativados (exemplo: Secretina)  A secretina é um hormônio produzido em resposta a um pH baixo. Estimula a produção de bicarbonato no fígado, pâncreas e duodeno. Ajuda a neutralizar o ácido gástrico que entra no duodeno a partir do estômago.  Duodeno é um tubo onde se tem espaço para a maior parte da Digestão (não confundir com absorção). No duodeno os alimentos se misturam com a bile (uma espécie de detergente) expulsada pela vesícula biliar e com os sucos digestivos enviados pelo pâncreas.  Todo o intestino possui membrana mucosa com entrâncias e reentrâncias, chamadas vilosidades e microvilosidades, que aumentam a superfície de contato com os nutrientes a serem absorvidos  Endoscopia Superior: http://www.youtube.com/watch?v=-vSXINtEPpE
  • 101.
  • 102. Jejuno  É a parte do intestino delgado que faz continuação ao duodeno, recebe este nome porque sempre que é aberto se apresenta vazio (do latim jejune significa jejum). É mais largo (aproximadamente 4 centímetros), sua parede é mais espessa, mais vascular e de cor mais forte que o íleo.  2.5 metros em um humano adulto. É um órgão responsável pela absorção de carboidratos e aminoácidos já parcialmente digeridos pelo estômago e pelo duodeno.  O pH no jejuno é, geralmente, entre 7 e 9 (neutro ou ligeiramente alcalino).
  • 103.
  • 104. Colecistocinina (CKK)  É secretado pelas células endócrinas da mucosa do duodeno e jejuno em reação ao conteúdo de proteína e gordura na dieta, na qual tem efeito nos receptores do nervo vago, como resposta da ingestão alimentar contribuindo para a sensação de saciedade pós-prandial (relação com hipotálamo). Além das funções citadas, duas outras são de grande relevância: 1) Estimula a vesícula biliar a contrair para liberar a bile e estimular o pâncreas para liberar o suco pancreático, para dentro do intestino. 2) Ao mesmo tempo a CCK provoca fechamento do piloro (evitando assim, o retorno do conteúdo intestinal para o estômago) e reduz o esvaziamento gástrico para garantir uma melhor emulsificação dos alimentos no intestino.
  • 105. Íleo Recebe esse nome pela relação com osso Ilíaco 3,5m finais do intestino delgado. Termina na porção inicial do intestino grosso, o ceco. A valva/óstio ileocecal é um relevo interno do ceco, no local em que o íleo desemboca neste O Jejuno e o íleo apresentam grande mobilidade no interior da cavidade abdominal (peritonizados) Perceba que as 4 camadas se mantêm, assim como no esôfago e no estômago
  • 106.
  • 107.
  • 108. Síndrome da má absorção: Doença Celíaca  Má absorção é um termo geral utilizado para descrever diversas entidades clínicas nas quais existe uma absorção gastrintestinal inadequada de uma ou mais substâncias nutritivas.  Um papel fundamental na absorção de nutrientes é o das vilosidades intestinais, as mesmas que se encontram afetadas na enfermidade celíaca, caracterizada pela atrofia das vilosidades intestinais. Esta enfermidade é devida à ingestão de glúten.  As vilosidades encontram-se marcadamente hipotróficas, produzindo nivelamento da superfície mucosa do intestino delgado.
  • 109.  1,5m de comprimento  Mais calibroso e mais curto que o intestino delgado  As funções do intestino grosso são as seguintes: absorção de água e de certos eletrólitos; síntese de determinadas vitaminas pelas bactérias intestinais  O intestino grosso absorve a água com rapidez, em cerca de 14 horas, o material alimentar toma a consistência típica do bolo fecal.  Possui formações em fita, as tênias (musculatura longitudinal), apêndices epiplóicos/omentais (gordura), e haustrações (bolsas/dilatações)  Divide-se em: Ceco, Colo ascendente, Colo transverso, Colo Descendente, Colo Sigmoide, Reto, e Canal Anal. Intestino Grosso
  • 110.
  • 111.  No ceco, pende o apêndice vermiforme, estrutura alongada, oca e muscular.  No local em que o Colo Ascendente se aproxima do Fígado, curva-se para esquerda e para trás, formando a flexura cólica direita (flexura hepática)  Nas proximidades do Baço o Colo Transverso se curva inferiormente, formando a flexura cólica esquerda (flexura esplênica)  Inferiormente a esta flexura, encontra-se o Colo Descendente e sua continuação, o Colo Sigmoide (Em forma de “S”) que tem aspecto sinuoso e se dirige para o plano mediano da pelve Intestino Grosso
  • 112.
  • 113.  O Colo Sigmoide é seguido pelo Reto (posterior), o qual acompanha a curvatura do sacro e cóccix e tem localização mediana  Principal função do Reto é atuar como reservatório da matéria fecal até que se desencadeie o reflexo de evacuação. Possui pregas em suas paredes que fazem com que as válvulas impeçam o refluxo do conteúdo aos sigmoides  Inferiormente ao Reto, está a porção final do intestino grosso, denominada canal anal. O reto e o canal anal atravessam os músculos do diafragma pélvico, o qual serve como limite entre eles, ou seja, superiormente ao diafragma pélvico, está o reto, e inferiormente, o canal anal.  Diafragma Pélvico = m. levantador do ânus + m. coccígeo Intestino Grosso
  • 114.
  • 115.
  • 116.  Canal Anal são os 3 ou 4 cm finais do intestino grosso  Apresenta pregas verticais, as colunas anais. São separadas entre si por seios anais. Inferiormente, as colunas anais são unidas por pequenas pregas (as válvulas anais)  Na região das colunas e seios anais, há um plexo de veias retais que, quando dilatadas, constituem as hemorroidas  O Canal Anal se abre para o meio externo através do ânus Canal Anal
  • 117.
  • 118. Há mecanismos esfinctéricos que controlam a eliminação de fezes (defecação) Esfíncter anal interno (2/3 superiores), musculatura lisa, involuntária Esfíncter anal externo envolve todo o canal anal, musculatura estriada esquelética, voluntário. Lesões nessas estruturas ocasionam a “incontinência fecal” Canal Anal
  • 119.
  • 120. Parasitas Intestinais  A seguir, são mostrados os elementos infectantes dos parasitas intestinais mais frequentes  Imagem superior Ovos e larvas das principais espécies de nematódeos, causadores de comprometimento intestinal  Imagem intermediária Ovos das principais espécies de cestódeos responsáveis pelas parasitoses intestinais  Imagem inferior Principais cistos de protozoários intestinais habituais. Pode-se encontrá-los em material fecal e também são elementos diagnósticos
  • 121. Apendicite Aguda A apendicite aguda, é a patologia mais comum do apêndice. Sua origem está vinculada com a obstrução do orifício, com distensão luminal e invasão bacteriana da parede apendicular, com fenômenos secundários. As complicações da apendicite encontram-se principalmente relacionadas com sua perfuração Causas da obstrução: Fecalitos, Parasitas, Corpos estreitos, restos de alimentos não digeridos
  • 122.
  • 123. Fígado  Maior glândula do corpo (1.5kg) , imediatamente abaixo do Diafragma e principalmente na porção direita do abdome, anterior ao rim e posterior às costelas  Desempenha importante papéis: Metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas Secreta Bile com pH entre 8,0 e 8,5 Defesa do organismo Depuração de Toxinas Armazena Ferro (coloração do Fígado)  Dividido em duas faces: Diafragmática e Visceral  Pela face Diafragmática podem se observar dois lobos, separados entre si pelo ligamento falciforme: Lobo Direito e Esquerdo.
  • 124.
  • 125. Fígado  Pela face visceral podemos observar 4 regiões: Lobo Direito e Esquerdo, e, centrais a estes, Lobo Caudado (superior) e Lobo Quadrado (inferior) sendo estes 2 últimos partes do Lobo Esquerdo.  Entre o Esquerdo e o Quadrado há a fissura para o ligamento redondo.  Entre o Direito e o Quadrado há a fossa para vesícula biliar  Entre o Direito e o Caudado há o sulco da veia cava inferior  Entre o Quadrado e o Caudado há o hilo ou porta hepática, onde passam: artéria hepática própria, veia porta do fígado, ducto hepático comum, ducto colédoco...
  • 126.
  • 127. Fígado Fígado recebe o sangue venoso contendo os nutrientes absorvidos pela digestão através da veia porta do fígado. Para sair do fígado, o sangue deve seguir por uma das veias hepáticas, últimas tributárias da veia cava inferior. O sangue arterial lhe chega através da artéria hepática própria, que é ramo da artéria hepática comum, a qual provém do tronco celíaco (ramo da Aorta abdominal) No interior do fígado, ocorre uma mistura entre o sangue venoso e o sangue arterial.
  • 128.
  • 129.
  • 130.
  • 131. Vesícula Biliar  A vesícula biliar é um saco (musculatura lisa com revestimento interno de mucosa) que atua como reservatório para a bile (pode reabsorvê-la). Localiza- se sobre a superfície inferior do lóbulo direito do fígado e armazena entre 30mL a 50mL de líquido. É formada por diferentes regiões: fundo, corpo e colo.  O ducto excretor (ducto cístico) origina-se no colo e se estende até alcançar o ducto hepático comum para drenar finalmente o fluido através do colédoco, na segunda porção do duodeno.  A vesícula biliar drena a bile pelo ducto cístico e sua união com o ducto hepático leva à formação do colédoco que desemboca no duodeno.  O hepatócito (fígado) é a célula responsável pela secreção da bile. O processo é complexo e baseia-se no transporte intracelular de bicarbonato, sódio e outros ânions
  • 132.
  • 133. Litíase Biliar  A maioria das enfermidades da vesícula consiste na formação de cálculos biliares (colelitíase). Os cálculos podem-se formar na vesícula, mas também podem localizar-se no colédoco  Em 30% dos casos, os cálculos são assintomáticos e são encontrados de forma acidental no exame radiológico  Os cálculos biliares podem não produzir sintomas durante muitos anos. É pouco provável que a litíase resulte na obstrução de condutos
  • 134. Complicações da Litíase Biliar  Colecistite aguda: É a inflamação aguda da parede da vesícula, geralmente devida à obstrução do conduto cístico por um cálculo  Coledocolitíase: migração dos cálculos da vesícula ao colédoco  Colangite aguda: é uma complicação potencialmente mortal devida à infecção da bile e do conduto biliar que ocorre quanto este último encontra-se obstruído.  Pancreatite aguda: é quando um cálculo biliar obstrui a desembocadura do conduto pancreático
  • 135. Pâncreas Depois do fígado é a glândula anexa mais volumosa do sistema digestório. Situa-se posteriormente ao estômago, em posição retroperitoneal, estando portanto fixada à parede abdominal posterior No órgão reconhecem-se quatro partes: Cabeça: Maior volume, emoldurada pelo duodeno. Porção inferior da cabeça tem forma de gancho (processo uncinado) Corpo: porção central Colo: porção posterior a junção gastroduodenal Cauda: parte terminal, afilada, próxima ao baço O pâncreas é uma glândula mista ou anfícrina
  • 136.
  • 137. Pâncreas  Secreção endócrina: Os hormônios pancreáticos são a insulina (célula beta), o glucagon (célula alfa), a somatostatina (célula delta) e o polipeptídeo pancreático (células PP)  Secreção exócrina: Suco pancreático (diariamente 1200 – 1500ml de suco pancreático) => contém enzimas que digerem proteínas, carboidratos e lipídios. Íons bicarbonato Este suco sai do pâncreas através do ducto pancreático principal (Wirsung). Que se abre na papila maior (de Vater) do Duodeno  Quando há ducto pancreático acessório (de Santorini), este desemboca na papila duodenal menor, situada superiormente a papila maior
  • 138.
  • 139. Pâncreas  Glucagon aumenta a glicemia (taxa de glicose no sangue), contrapondo-se aos efeitos da insulina  Somatostatina Intervém indiretamente na regulagem da glicemia, e modula a secreção da insulina e glucagon  Insulina redução da glicemia (taxa de glicose no sangue), ao promover o ingresso de glicose nas células  Polipeptídeo Pancreático suprime a secreção pancreática e estimula a secreção gástrica  A porção exócrina do pâncreas ocupa a maior parte da glândula e consiste em lóbulos e ácinos separados por tecido conjuntivo. Os ácinos, compostos de células de forma piramidal, sintetizam e armazenam o suco pancreático.
  • 140.
  • 141. Pancreatite  É definida como um distúrbio inflamatório do pâncreas exócrino, devido a lesões acinares.  A origem desta alteração pode estar no alojamento de cálculos biliares no conduto comum, além do ponto de união do conduto de Wirsung, levando a um refluxo de secreções até o pâncreas, lesando o parênquima glandular. Outra alternativa, menos frequente, é o espasmo produzido no esfíncter de Oddi, induzido pelo álcool.
  • 142. Diabetes  Diabetes Mellitus é uma doença do metabolismo da glicose causada pela falta ou má absorção de insulina. A ausência total ou parcial desse hormônio interfere não só na queima do açúcar como na sua transformação em outras substâncias (proteínas, músculos e gordura).  Na verdade, não se trata de uma doença única, mas de um conjunto de doenças com uma característica em comum: aumento da concentração de glicose no sangue provocado por duas diferentes situações:  a) Diabetes tipo I – o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina. A instalação da doença ocorre mais na infância e adolescência e é insulinodependente, isto é, exige a aplicação de injeções diárias de insulina;  b) Diabetes tipo II – as células são resistentes à ação da insulina e da deficiência na secreção de insulina. A incidência da doença que pode não ser insulinodependente, em geral, acomete as pessoas depois dos 40 anos de idade;  c) Diabetes gestacional – ocorre durante a gravidez e, na maior parte dos casos, é provocado pelo aumento excessivo de peso da mãe;  d) Diabetes associados a outras patologias como as pancreatites alcoólicas, uso de certos medicamentos, etc.
  • 143. Carcinomas Pancreáticos  Os carcinomas do pâncreas exócrino originam-se nas células dos condutos e, com menor frequência, nas células acinares.  Existem fatores predisponentes como a colecistopatia crônica, o diabetes mellitus e a pancreatite crônica hereditária.  O vício de fumar cigarros, as dietas com alta proporção de carne e gorduras e a exposição a agentes químicos no trabalho diário fecham a lista de predisposições do meio ambiente.  Os pacientes que apresentam carcinoma pancreático apresentam anorexia, emagrecimento e intensa dor no epigástrio, que pode irradiar para as costas.  *Epigástrio. Parte superior do abdome, entre o umbigo e o esterno.
  • 144.
  • 145.
  • 146.
  • 147. Questões  1 – Quais os principais músculos da Mastigação? M.Masseter, M.Bucinador, M.Temporal e MM.Pterigoideo Medial e Lateral.  2 – Cite as 3 partes da faringe. Orofaringe, Nasofaringe, Laringofaringe  3 – Cite 3 estruturas que atravessam o Diafragma. Aorta, Esôfago e Veia Cava Inferior.  4 – O que quer dizer Intraperitoneal e Retroperitoneal? Intraperitoneal – Estrutura envolvida completamente pelo peritônio. Retroperitoneal – Estrutura revestida posteriormente pelo peritônio parietal.  5 – Quais são as impressões visíveis no Fígado? Impressões Costais, Gástrica, Cólica, Renal, Esofágica, suprarrenal, duodenal.
  • 148.
  • 149. Roteiro de Aula Prática de Anatomia- Sistema Digestório  Peça Plana Sist. Digest.  Esôfago - Parte Cervical  - Parte Torácica  Estômago - Corpo Gástrico  - Incisura Cárdica  - Curvatura Maior  - Incisura angular  Fígado - Face diafragmática  - Ligamento falciforme  - Lobo direito  - Lobo Esquerdo  - Lobo Quadrado  - Lobo Caudado  - Incisura do ligamento redondo  - Vesícula Biliar  - Impressão cólica  - Impressão renal  - Impressão duodenal  - Artéria hepática própria  - Veia porta do fígado  - Ducto Colédoco  - Veia Cava Inferior  - Ducto Colédoco  Intestino  Delgado - Parte Superior  - Pregas Circulares  - Parte Descendente  - Íleo  Pâncreas – Corpo do Pâncreas  - Ducto Pancreático  - Corpo do Pâncreas  Baço  Intestino  Grosso – Apêndice Vermiforme  - Ceco  - Colo Ascendente  - Colo Transverso  - Colo Descendente  - Colo Sigmóide  - Flexura cólica direita  - Flexura cólica esquerda  - Reto  - Canal Anal  Peça da Cabeça com a Tireoide  - Lábio Superior e Inferior  - Palato Duro  - Palato Mole  - Túnica Mucosa da Língua  - Glândula Sublingual
  • 150. Roteiro de Aula Prática de Anatomia- Sistema Digestório  Peça do Estômago  - Camada Circular  - Túnica Muscular Fibras Oblíquas  - Camada Longitudinal  - Veia porta do fígado  - Ducto Colédoco Biliar  - Cauda do Pâncreas  - Ducto Pancreático  - Cabeça do Pâncreas  - Porção Horizontal do Duodeno  - Porção Descendente do Duodeno  - Porção Superior do Duodeno  - Esôfago  - Óstio cárdiaco  - Artéria Coronária  - Artéria Gástrica Direita  - Piloro  - Funda Estomacal  - Capa Muscular  - Capa Mucosa  - Corpo Estomacal  - Pregas Gástricas  Peça da Cabeça  - Rafe da Faringe  - Palato Duro  - Túnica Mucosa da Língua  - Músculo Longitudinal Superior  - Orofaringe  - Nasofaringe  - Epiglote  - Hióide  - Mandíbula  - Músculo Geniglosso  - Músculo Geni- Hióide  - Músculo Milo- Hióide  - Forame Cego
  • 151. Referências Bibliográficas  DANGELO, J.G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana básica. 2ed. São Paulo: Atheneu, 2002  GABRIELLI, C.; Anatomia Sistêmica: uma abordagem direta para o estudante. Editora UFSC(2006)  NETTER, Frank H . Netter Atlas de anatomia humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier. 2008.  DALLEY, Arthur F; MOORE, Keith L . Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2007.  DRAKE, Richard L.; WOGL, Wayne; MITCHELL, Adam W. N. Gray’s anatomia para estudantes. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.  Centralx Atlas. Disponível em <http://atlas.centralx.com.br/p/imag em/sistema-estomatognatico/> Acesso em 14/04/2013, 16:30:32.  Tratado de Fisiologia Aplicado à Saúde; C. R. Douglas.; 5 º edição; Guanabara Koogan.
  • 152. Referências Bibliográficas  Histologia bucal, Desenvolvimento, Estrutura e função; A. R. Ten Cate; Quinta edição; Guanabara Koogan; 1998.  Inui A, Asakawa A, Bowers CY, et al. (2004). "Ghrelin, appetite, and gastric motility: the emerging role of the stomach as an endocrine organ". FASEB J. 18 (3): 439–56. doi:10.1096/fj.03-0641rev. PMID 15003990. http://www.fasebj.org/cgi/content/full/18/3/ 439  Hunger hormone tied to learning". http://www.the- scientist.com/news/display/23132/. Retrieved 2007-06-01. at The Scientist  Cummings DE, Weigle DS, Frayo RS, et al. (May 2002). "Plasma ghrelin levels after diet-induced weight loss or gastric bypass surgery". N. Engl. J. Med. 346 (21): 1623–30. doi:10.1056/NEJMoa012908. PMID 12023994. http://content.nejm.org/cgi/ content/abstract/346/21/1623  Sherwood, Lauralee (2004) Human Physiology - From Cells to Systems (International Student Edition, 5th ed) p604 Books/Cole - Thomson Learning ISBN 0-534-39536-8
  • 153. Referências Bibliográficas  FIGÚN, M. E.; GARINO, R. R. Anatomia Odontológica Funcional e Aplicada. 3. ed. São Paulo: Panamericana, 1994, 668p.  MADEIRA, M. C. Anatomia da Face. Bases Anátomo-funcionais para a prática odontológica. 3. ed. São Paulo: Sarvier, 2001, 212p.  MADEIRA, M. C. Anatomia do Dente. 2. ed. São Paulo: Sarvier, 2000, 99p.  FERRON, Myrian; Rancano, Jordi. Grande Atlas do Corpo Humano (em português). [S.l.]: Manole, 2007. 560 p. ISBN 9788520424995  STARLING, Iriam Gomes; Zorzi, Rafael Luiz de Andrade. Corpo humano: Órgãos, sistemas e funcionamento (em português). Rio de Janeiro: Senac, 2009. 232 p. ISBN 9788574582771  Cruz, Daniel. Ciências e Educação Ambiental. 16º ed. São Paulo. Editora Ática . 1996.  Dr. Drauzio, http://drauziovarella.com.br/clinica- geral/gastrite/ , 2013.  Intestino Grosso, seção 9: perturbações gastrointestinais, capítulo 99: Biologia do aparelho digestivo. Manual Merck. Página visitada em 5 abril 2013.