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O contributo da Companhia Nacional
de Canto e Dança de Moçambique na
cooperação e promoção cultural
externa – 1979/83-2012

Fernando António Fernando & Pedro Nhacota Jr

Jornadas Científicas 2013
1
Conteúdos
1.

Objectivo.

2.

Promoção Cultural.

3.

cooperação cultural.

3.1. Tipologias de cooperação cultural.
3.2. Declaração dos Princípios da cooperação cultural internacional da UNESCO.
3.3. Convenção sobre protecção e promoção da diversidade das expressões culturais.
4. Comparação entre os Objectivos e actividades de Promoção e Cooperação Cultural.
5. A Companhia Nacional de Canto e Dança.
5.1. CNCD e a Cultura no pós-independência
5.2. CNCD no plano internacional.
5.3. Impactos/Contributo da CNCD.
5.4. Organizações/instituições que cooperam com a CNCD.
5.5. Créditos na imprensa internacional e nacional.
6. Conclusões

2
1.Objectivo
Analisar a contribuição da primeira e mais antiga companhia nacional
de canto e dança moçambicana (CNCD) na cooperação e promoção
cultural externa.

Como?
actividades da CNCD e o seu impacto a nível internacional.
deslocações,
países visitados,
prémios,
créditos na imprensa internacional, etç,
3
2. promoção cultural
istema ou processo de actividades orientadas a estabelecer e a
impulsionar a relação entre a população e a cultura para o
enriquecimento mútuo.

rocesso comunicativo e participativo:
• para fazer conhecer a cultura de um país;
• provocar relações de proximidade, usufruto, aprendizagem e um
verdadeiro diálogo entre diferentes povos e culturas. (Deriche, Y, 2006)
Inclui actividades de animação, programação, criação, extensão,
investigação, comercialização, produção industrial de bens culturais,
conservação, preservação, resgate e revitalização de valores culturais,
ensino e capacitação.

4
3. cooperação cultural
onjunto de acções que definem a relação criativa e construtiva com
objectivos partilhados conjuntamente entre diferentes actores.
• Estados, pessoas, empresas, organizações não governamentais, nacionais, regionais ou
internacionais) visando a obtenção de benefícios comuns.

5
3.1.Tipologias de cooperação cultural
Relações culturais internacionais:
• focalizam as suas acções para a promoção e participação externa,
• Por meio de instituições, espaços e organismos internacionais,
• objectivo principal: a busca ou o reforço de relações institucionais e
prestígio.

•Cooperação horizontal:
• inclui projectos de intercâmbio cultural, técnico-científico ou actividades
conjuntas para a realização de exposições, eventos, investigações e
projectos de interesse científico e cultural, relações entre indústrias
culturais, co-produções, co-edições.
• entre instituições com objectivos comuns,
• Objectivo principal: reduzir custos, gerar recursos, alargar o mercado e
enriquecer a diversidade cultural mundial.
6
Tipologias de cooperação cultural
ooperação cultural para o desenvolvimento,
• cultura como uma via para o desenvolvimento económico e social, para além de fortalecer
as instituições envolvidas.
• orientada ao combate a pobreza e a exclusão social,
• A relação cultural vai-se concentrar nas contrapartes desiguais,
• prossecução dos objectivos de desenvolvimento e melhoria sociocultural de umas das
contrapartes.

ormas de cooperação:
• bilateral ou multilateral, regional ou universal;

7
3.2. Declaração dos Princípios da cooperação cultural
internacional da UNESCO
14.ª sessão, a 4 de Novembro de 1966, em Paris (França)

1.

Difundir o conhecimento, estimular o talento e enriquecer as culturas;

2. Desenvolver as relações pacíficas e a amizade entre os povos e permitir uma
melhor compreensão do modo de vida de cada um;
3. Possibilitar que todas pessoas tenham acesso ao conhecimento, usufruam das
artes e da literatura de todos os povos, partilhem os progressos da ciência
alcançados em todas as partes do mundo e os benefícios daí resultantes, e
contribuam para o enriquecimento da vida cultural;
5. Melhorar as condições de vida da pessoa humana, na sua dimensão espiritual e
material, em todas as partes do mundo.
8
3.3. Convenção sobre protecção e promoção da diversidade
das expressões culturais
UNESCO, 33ª reunião, em 20 de Outubro de 2005, em Paris

roteger e promover as diversas expressões culturais;
incentivar o diálogo e a interação livre cultural com ganhos mútuos;
garantir a ligação entre a cultura e o desenvolvimento, especialmente
para os países menos desenvolvidos e;
ortalecer a cooperação e solidariedade internacionais para reforçar a
capacidade dos países em proteger e promover a diversidade das
expressões culturais.

9
4. Tabela Comparativa dos Objectivos de Promoção e Cooperação Cultural

10
11
5. A Companhia Nacional de Canto e Dança
979 – criação como Grupo Nacional de Canto e Dança.
• Resultado do1ª Festival de Canto e Dança que teve lugar em Maputo em 1978.

983 profissionalização e passa a CNCD.

objectivo da CNCD:
• a investigação,
• preservação e
• difusão das manifestações artísticas e culturais (especialmente a dança mas
também o canto, poesia e contos)
• dos vários grupos étnicos que compõem Moçambique.
12
5.1. CNCD e a Cultura no pós-independência
necessidade de afirmação da moçambicanidade no pósindependência, tornou a cultura como factor determinante de
construção da identidade nacional mas também para a imagem de
Moçambique no plano internacional . Plano Estratégico da Cultura, 2012-2022, p3.
NCD serviria de embaixador artístico do nosso país, de suprema
expressão cultural de todo o povo moçambicano;

ontra cultural de Moçambique, capaz de espelhar a grande
diversidade e mosaico cultural do país, mostrando a vasta riqueza
cultural que possui
• os membros da CNCD, representam todas as províncias de Moçambique,
• os seus bailados eram resultado das pesquisas que cada membro tinha que fazer
• nas temporadas anuais de pesquisa de arte e cultura por todo o Moçambique,

13
5.2. CNCD no plano internacional
CNCD chegou a ser considerado
• o terceiro produto moçambicano que contribuía na promoção da nossa
cultura e visibilidade de boa imagem do país no exterior,
• contribuindo em grande medida para a cooperação e entendimento dos
povos,
• depois de Lurdes Mutola (trabalho dela no atletismo, no âmbito mundial,
com a nossa bandeira nas costas, tomava-se conhecimento que ela é
moçambicana), e
• do nosso Camarão (devido a qualidade que tem, é apreciado no mundo
inteiro).
14
CNCD no plano internacional (cont.)
ara a promoção de paz e

ara o fortalecimento de laços de cooperação com outros Estados
• Exemplos de Malawi (desentendimento)
• 1ª viagem de Samora Machel a Portugal depois da independência
• Italia (depois da expulsão de missionários

15
16
17
5.3. Impactos/Contributo da CNCD
romoção de Moçambique em pelo menos 37 países novos, 17 prémios;

ooperação artística-cultural com EUA, Noruega, Senegal;

ontribuiu na promoção da paz;

romoção de laços de amizade entre Moçambique e outros Estados;

ntendimento mútuo entre povos;
18
Impactos
elhores condições de trabalho
• reabilitando do Cine África (declarado a Catedral nacional das artes).

mpacto na comunicação social nos países onde actuou, também
contribui de certa maneira na promoção da CNCD e do lado positivo
do país.

elhoria de vida dos próprios artistas;

e forma indirecta
• Atracção dos investidores e financiadores devido a riqueza cultural e mineral que o
nosso país possui;
19
5.4. Organizações/instituições que cooperam
com a CNCD
nternacionais:
•
•
•
•
•
•

Fundação Ford;
IBIS Dinamarca;
MS – Associação Dinamarquesa de Cooperação Internacional;
União Europeia;
UNESCO Moçambique;
Lincon center (ofereceu um sistema de som e luz a CNCD).

acionais:
•
•
•
•
•
•
•
•

Mozal;
Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB)
Fundo para o desenvolvimento artístico e cultural (FUNDAC);
Embaixada do Reino da Noruega;
Embaixada dos Países Baixos;
Ministério da Saúde;
Ministério dos Negócios Estrangeiro e Cooperação;
Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental;

20
5.5. Créditos na imprensa internacional e
nacional
s créditos internacionais, mostram o quanto a CNCD terá contribuído
para
• melhorar a imagem do país a nível internacional,
• para aproximar povos,
• para a promoção cultural e também
• para facilitar cooperação em outras áreas.

s créditos nacionais mostram a contribuição da CNCD
• para responder aos desafios temáticos de desenvolvimento do pais,
• a cooperação cultural pode ter orientação ao desenvolvimento, com enfoque para os
mais desfavorecidos.

21
6. Em jeito de conclusão
a actualidade, sem uma orientação clara por parte do Estado, a CNCD
• pode constituir uma alternativa válida para os desafios internos,
• para o diálogo internacional,
• para a consolidação da moçambicanidade e
• para estabelecer relações internacionais não só culturais, mas também ganhos
comerciais, económicos e sociais a longo prazo.

CNCD, possui os alicerces para configurar uma diplomacia cultural
moçambicana,
• através da cooperação e promoção cultural a nível internacional, e
• Uma revalorização dos factores culturais nas relações internacionais do país.
22
23
24
Obrigado pela atenção

25

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  • 1. O contributo da Companhia Nacional de Canto e Dança de Moçambique na cooperação e promoção cultural externa – 1979/83-2012 Fernando António Fernando & Pedro Nhacota Jr Jornadas Científicas 2013 1
  • 2. Conteúdos 1. Objectivo. 2. Promoção Cultural. 3. cooperação cultural. 3.1. Tipologias de cooperação cultural. 3.2. Declaração dos Princípios da cooperação cultural internacional da UNESCO. 3.3. Convenção sobre protecção e promoção da diversidade das expressões culturais. 4. Comparação entre os Objectivos e actividades de Promoção e Cooperação Cultural. 5. A Companhia Nacional de Canto e Dança. 5.1. CNCD e a Cultura no pós-independência 5.2. CNCD no plano internacional. 5.3. Impactos/Contributo da CNCD. 5.4. Organizações/instituições que cooperam com a CNCD. 5.5. Créditos na imprensa internacional e nacional. 6. Conclusões 2
  • 3. 1.Objectivo Analisar a contribuição da primeira e mais antiga companhia nacional de canto e dança moçambicana (CNCD) na cooperação e promoção cultural externa. Como? actividades da CNCD e o seu impacto a nível internacional. deslocações, países visitados, prémios, créditos na imprensa internacional, etç, 3
  • 4. 2. promoção cultural istema ou processo de actividades orientadas a estabelecer e a impulsionar a relação entre a população e a cultura para o enriquecimento mútuo. rocesso comunicativo e participativo: • para fazer conhecer a cultura de um país; • provocar relações de proximidade, usufruto, aprendizagem e um verdadeiro diálogo entre diferentes povos e culturas. (Deriche, Y, 2006) Inclui actividades de animação, programação, criação, extensão, investigação, comercialização, produção industrial de bens culturais, conservação, preservação, resgate e revitalização de valores culturais, ensino e capacitação. 4
  • 5. 3. cooperação cultural onjunto de acções que definem a relação criativa e construtiva com objectivos partilhados conjuntamente entre diferentes actores. • Estados, pessoas, empresas, organizações não governamentais, nacionais, regionais ou internacionais) visando a obtenção de benefícios comuns. 5
  • 6. 3.1.Tipologias de cooperação cultural Relações culturais internacionais: • focalizam as suas acções para a promoção e participação externa, • Por meio de instituições, espaços e organismos internacionais, • objectivo principal: a busca ou o reforço de relações institucionais e prestígio. •Cooperação horizontal: • inclui projectos de intercâmbio cultural, técnico-científico ou actividades conjuntas para a realização de exposições, eventos, investigações e projectos de interesse científico e cultural, relações entre indústrias culturais, co-produções, co-edições. • entre instituições com objectivos comuns, • Objectivo principal: reduzir custos, gerar recursos, alargar o mercado e enriquecer a diversidade cultural mundial. 6
  • 7. Tipologias de cooperação cultural ooperação cultural para o desenvolvimento, • cultura como uma via para o desenvolvimento económico e social, para além de fortalecer as instituições envolvidas. • orientada ao combate a pobreza e a exclusão social, • A relação cultural vai-se concentrar nas contrapartes desiguais, • prossecução dos objectivos de desenvolvimento e melhoria sociocultural de umas das contrapartes. ormas de cooperação: • bilateral ou multilateral, regional ou universal; 7
  • 8. 3.2. Declaração dos Princípios da cooperação cultural internacional da UNESCO 14.ª sessão, a 4 de Novembro de 1966, em Paris (França) 1. Difundir o conhecimento, estimular o talento e enriquecer as culturas; 2. Desenvolver as relações pacíficas e a amizade entre os povos e permitir uma melhor compreensão do modo de vida de cada um; 3. Possibilitar que todas pessoas tenham acesso ao conhecimento, usufruam das artes e da literatura de todos os povos, partilhem os progressos da ciência alcançados em todas as partes do mundo e os benefícios daí resultantes, e contribuam para o enriquecimento da vida cultural; 5. Melhorar as condições de vida da pessoa humana, na sua dimensão espiritual e material, em todas as partes do mundo. 8
  • 9. 3.3. Convenção sobre protecção e promoção da diversidade das expressões culturais UNESCO, 33ª reunião, em 20 de Outubro de 2005, em Paris roteger e promover as diversas expressões culturais; incentivar o diálogo e a interação livre cultural com ganhos mútuos; garantir a ligação entre a cultura e o desenvolvimento, especialmente para os países menos desenvolvidos e; ortalecer a cooperação e solidariedade internacionais para reforçar a capacidade dos países em proteger e promover a diversidade das expressões culturais. 9
  • 10. 4. Tabela Comparativa dos Objectivos de Promoção e Cooperação Cultural 10
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  • 12. 5. A Companhia Nacional de Canto e Dança 979 – criação como Grupo Nacional de Canto e Dança. • Resultado do1ª Festival de Canto e Dança que teve lugar em Maputo em 1978. 983 profissionalização e passa a CNCD. objectivo da CNCD: • a investigação, • preservação e • difusão das manifestações artísticas e culturais (especialmente a dança mas também o canto, poesia e contos) • dos vários grupos étnicos que compõem Moçambique. 12
  • 13. 5.1. CNCD e a Cultura no pós-independência necessidade de afirmação da moçambicanidade no pósindependência, tornou a cultura como factor determinante de construção da identidade nacional mas também para a imagem de Moçambique no plano internacional . Plano Estratégico da Cultura, 2012-2022, p3. NCD serviria de embaixador artístico do nosso país, de suprema expressão cultural de todo o povo moçambicano; ontra cultural de Moçambique, capaz de espelhar a grande diversidade e mosaico cultural do país, mostrando a vasta riqueza cultural que possui • os membros da CNCD, representam todas as províncias de Moçambique, • os seus bailados eram resultado das pesquisas que cada membro tinha que fazer • nas temporadas anuais de pesquisa de arte e cultura por todo o Moçambique, 13
  • 14. 5.2. CNCD no plano internacional CNCD chegou a ser considerado • o terceiro produto moçambicano que contribuía na promoção da nossa cultura e visibilidade de boa imagem do país no exterior, • contribuindo em grande medida para a cooperação e entendimento dos povos, • depois de Lurdes Mutola (trabalho dela no atletismo, no âmbito mundial, com a nossa bandeira nas costas, tomava-se conhecimento que ela é moçambicana), e • do nosso Camarão (devido a qualidade que tem, é apreciado no mundo inteiro). 14
  • 15. CNCD no plano internacional (cont.) ara a promoção de paz e ara o fortalecimento de laços de cooperação com outros Estados • Exemplos de Malawi (desentendimento) • 1ª viagem de Samora Machel a Portugal depois da independência • Italia (depois da expulsão de missionários 15
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  • 18. 5.3. Impactos/Contributo da CNCD romoção de Moçambique em pelo menos 37 países novos, 17 prémios; ooperação artística-cultural com EUA, Noruega, Senegal; ontribuiu na promoção da paz; romoção de laços de amizade entre Moçambique e outros Estados; ntendimento mútuo entre povos; 18
  • 19. Impactos elhores condições de trabalho • reabilitando do Cine África (declarado a Catedral nacional das artes). mpacto na comunicação social nos países onde actuou, também contribui de certa maneira na promoção da CNCD e do lado positivo do país. elhoria de vida dos próprios artistas; e forma indirecta • Atracção dos investidores e financiadores devido a riqueza cultural e mineral que o nosso país possui; 19
  • 20. 5.4. Organizações/instituições que cooperam com a CNCD nternacionais: • • • • • • Fundação Ford; IBIS Dinamarca; MS – Associação Dinamarquesa de Cooperação Internacional; União Europeia; UNESCO Moçambique; Lincon center (ofereceu um sistema de som e luz a CNCD). acionais: • • • • • • • • Mozal; Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) Fundo para o desenvolvimento artístico e cultural (FUNDAC); Embaixada do Reino da Noruega; Embaixada dos Países Baixos; Ministério da Saúde; Ministério dos Negócios Estrangeiro e Cooperação; Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental; 20
  • 21. 5.5. Créditos na imprensa internacional e nacional s créditos internacionais, mostram o quanto a CNCD terá contribuído para • melhorar a imagem do país a nível internacional, • para aproximar povos, • para a promoção cultural e também • para facilitar cooperação em outras áreas. s créditos nacionais mostram a contribuição da CNCD • para responder aos desafios temáticos de desenvolvimento do pais, • a cooperação cultural pode ter orientação ao desenvolvimento, com enfoque para os mais desfavorecidos. 21
  • 22. 6. Em jeito de conclusão a actualidade, sem uma orientação clara por parte do Estado, a CNCD • pode constituir uma alternativa válida para os desafios internos, • para o diálogo internacional, • para a consolidação da moçambicanidade e • para estabelecer relações internacionais não só culturais, mas também ganhos comerciais, económicos e sociais a longo prazo. CNCD, possui os alicerces para configurar uma diplomacia cultural moçambicana, • através da cooperação e promoção cultural a nível internacional, e • Uma revalorização dos factores culturais nas relações internacionais do país. 22
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